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Narrativas sobre o processo de modernizar-se - capes

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Ronaldo <strong>de</strong> Oliveira CorrêaTe<strong>se</strong> <strong>de</strong> Doutorado PPGICH UFSC | outono 200858A partir <strong>de</strong>sta conceituação <strong>de</strong> estética, na qual “o corpo prece<strong>de</strong> e constitui todo <strong>se</strong>ntidoe toda estesis” 79 , acredito <strong>se</strong>r possível encarar as narrativas a respeito do sistema <strong>de</strong> objetosartesanais e sua plástica, como constituidores <strong>de</strong> uma dimensão estética (estesis), através daqual posso acessar outras dimensões a respeito das estratégias <strong>de</strong> alterações biográficas, estaspor sua vez, marcadas na matéria dos objetos. Acredito, portanto, na potência <strong>de</strong>sta forma <strong>de</strong>interpretação, em função do que MANDOKI admite <strong>se</strong>r a co-subjetivida<strong>de</strong>, ou <strong>se</strong>ja, a corporealida<strong>de</strong><strong>de</strong> “(...) um sujeito constituído pela espessa objetivida<strong>de</strong> do social e, portanto, umsujeito objetivo ou intersubjetivo e a um objeto constituído pela percepção do sujeito, um objetopara o sujeito ou objeto subjetivado. Em outras palavras, parto da subjetivida<strong>de</strong> objetiva – a dosujeito constituído <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a objetivida<strong>de</strong> do social – e da objetivida<strong>de</strong> subjetiva – o objeto quesomente existe enquanto é subjetivado pelo sujeito” 80 .Ao reconstruir as narrativas <strong>sobre</strong> os objetos e sua plástica, aventuro-me no campo dos<strong>se</strong>ntidos/significados contidos nos objetos artesanais subjetivados na experiência <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnizar<strong>se</strong>.Com as narrativas <strong>sobre</strong> estas experiências construo uma interpretação possível a respeitodas plásticas artesanais e suas atualizações. Realizo, assim, um duplo movimento: por um lado,parto dos objetos para expor o trânsito e a transformação nos tempos e nos espaços dosvolumes, das texturas, das cores, dos movimentos, temas, personagens, entre outros elementosplásticos que os configuram. Por outro, sigo as narrativas <strong>sobre</strong> estes elementos plásticos e <strong>se</strong>ussignificados, suas gestualida<strong>de</strong>s, modificações e fraturas com as narrativas tradicionais e suasatualizações.pensamientos, las <strong>se</strong>nsaciones y las i<strong>de</strong>as, lo ligado a nustra vida productiva en oposición a aquello que lleva unaoscura existencia en las zonas recónditas <strong>de</strong> la mente. Es como si la filosifía <strong>de</strong>spertara súbitamente al hecho <strong>de</strong>que existe un território <strong>de</strong>nso y <strong>de</strong>sbordante más allá <strong>de</strong> su propio domínio. E<strong>se</strong> territorio es nada menos que elconjunto <strong>de</strong> nuestra vida <strong>se</strong>nsitiva: lo relacionado con los afectos y las aversiones, el modo en el cual el mundochoca con el cuerpo en sus superfícies <strong>se</strong>nsitivas, eso que salta a vista y alcanza hasta las entrañas, así como todolo que surge <strong>de</strong> nuestra in<strong>se</strong>rción biológica en el mundo más banal. Lo estético <strong>se</strong> ocupa <strong>de</strong> esta dimensión vasta ypalpable <strong>de</strong> lo humano que la filosofía poscartesiana, a causa <strong>de</strong> una sorpren<strong>de</strong>nte falta <strong>de</strong> atención, <strong>de</strong> algún modo<strong>se</strong> las arregló para passar por alto. EAGLETON, Terry (2006) La estética como i<strong>de</strong>ologia. Madrid: Editorial Trotta. p.65.79 A citação original, a saber: (...) el cuerpo prece<strong>de</strong> y constituye todo <strong>se</strong>ntido y toda estesis. MANDOKI, Katya(2003) op. cit. p. 85.80 A citação original, a saber: (…) un sujeto constituido por espesa objetividad <strong>de</strong> lo social y por tanto, un sujetoobjetivo o intersubjetivo y a un objeto constituido por la percepción <strong>de</strong>l sujeto, un objeto para un sujeto u objetosubjetivado. En otras palabas, parto <strong>de</strong> la subjetividad objetiva – la <strong>de</strong>l sujeto constituido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> la objetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> losocial – y <strong>de</strong> la objetividad subjetiva – el objeto que sólo existe en tanto que es subjetivado por el sujeto. I<strong>de</strong>m. p. 69.

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