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Narrativas sobre o processo de modernizar-se - capes

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Ronaldo <strong>de</strong> Oliveira CorrêaTe<strong>se</strong> <strong>de</strong> Doutorado PPGICH UFSC | outono 2008122Fragmento 07Fonte: EN: F01- R&ED – 02/2006. Turnos 448-452R. A gente vai criar uma ong ((organização não governamental)) também, a gente tá <strong>se</strong>movimentando para criar uma ong justamente para este objetivo, ((juntar a)) parte ambiental coma parte cultural.ED. A Resplendor vai conciliar com a biologia porque ela (...) ah! e também a biologia tem tudo aver com a cultura, porque a orquestra <strong>de</strong> sapos, dá pra explicar pela biologia. Antigamente tinhamuito, da cultura que era influenciado pela (...), pelo aspecto biológico também, né!E. Hum-hum.ED. Tem muita coisa assim, né!R. Tudo junto né! ((não é possível ouvir)) (...)Creio que a criação do ateliê/centro cultural ajudaria a Resplendor a aliviar a disjunçãoem que vive e proporcionaria outras experiências e vivências que mobilizariam uma açãobiográfica nova. Talvez um projeto <strong>de</strong> vida novo, como marcado no turno: a gente tá <strong>se</strong>movimentando para criar uma ong justamente para este objetivo, ((juntar a)) parte ambiental coma parte cultural. Esta ação biográfica po<strong>de</strong>ria reduzir o <strong>se</strong>ntimento <strong>de</strong> estagnação que, às vezes,toma a artesã e que é expresso ao respon<strong>de</strong>r a <strong>se</strong>guinte questão:Fragmento 08Fonte: EN: F01- R&ED – 02/2006. Turnos 459-460E. Mas você <strong>se</strong>nte essa falta <strong>de</strong> estar atuando na biologia?R. Às vezes eu sinto sim, às vezes eu sinto (...)O ateliê <strong>de</strong> Edwilson e Resplendor é uma casa pequena, herança da avó <strong>de</strong> Edwilson.Uma casa amarela à beira-mar, montada em um platô, resguardada por um muro <strong>de</strong> pedrasvermelhas, escurecidas pelo tempo e pela fuligem <strong>de</strong> asfalto. Neste muro, os artesãos aplicaramfiguras mo<strong>de</strong>ladas do boi-<strong>de</strong>-mamão, como num mural, numa forma <strong>de</strong> discretamente marcaruma territorialida<strong>de</strong> lúdica, ou enunciar visualmente (e mitologiamente): neste lugar habita genteextra-ordinária. Ou mesmo como um mostruário das coisas que <strong>se</strong> achará nesta oficina.A casa tem uma pequena sala com uma porta e uma janela que <strong>se</strong> abre para o mar,on<strong>de</strong> as peças <strong>de</strong> barro são armazenadas, e <strong>se</strong>rve como uma vitrina. Ao lado, um quartofechado, escuro, esquecido à sorte <strong>de</strong> alguma utilida<strong>de</strong>. Neste espaço frio, móveis <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iraencenam uma alcova <strong>de</strong> casal, romântica e branca. Edwilson me contou que este cenário foi

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