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Narrativas sobre o processo de modernizar-se - capes

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Ronaldo <strong>de</strong> Oliveira CorrêaTe<strong>se</strong> <strong>de</strong> Doutorado PPGICH UFSC | outono 2008118E. Hum-hum.ED. E os açorianos vieram pra cá, pra essa cida<strong>de</strong>, por causa que existia essa baía, né! Por issoque (...) que tem a migração açoriana pra cá. Pra garantir a pos<strong>se</strong> da Ilha! ((uma colagem <strong>de</strong>narrativas oficiais, e a versão do entrevistado))E. Hum-hum.ED. E aqui tá porque vieram os açorianos pra cá, respostas aqui na frente <strong>de</strong> casa!E. Que bom então ((risos))ED. E as pessoas têm que (...) sabe, as pessoas não sabem porque tá faltando uma divulgação((<strong>se</strong> refere ao apoio da Prefeitura e do Estado para divulgação da produção <strong>de</strong> culturapopular))E. Hum-hum.ED. Uma das nossas (...) eu tenho, algumas das idéias que eu tenho é criar um ponto <strong>de</strong>produção aqui, um ponto pra fazer a (...) pra ensinar, pra quem qui<strong>se</strong>r, e também (...)E. Hum-hum.ED. Tentar ofececer pros colégios um guia <strong>de</strong> pas<strong>se</strong>io monitorado aqui (...)E. Hum-hum.ED. Mostrando a (...) a baía. Mostrando a região aqui, né!E. Hum-hum.ED. On<strong>de</strong> viviam e tal (...) ((refere-<strong>se</strong> aos migrantes e nativos da ilha))E. Hum-hum.ED. E criar um espaço, né! Daí já criaria um espaço pras próprias pessoas que vieram visitar (...)cobra uns, <strong>se</strong>i lá, cinco reais por aluno, dá a volta toda e no final faz uma oficina aqui (...)E. Hum-hum.ED. E <strong>se</strong> qui<strong>se</strong>r comprar uma argilinha também, tem que pensar em ven<strong>de</strong>r argila também, agente compraria e reven<strong>de</strong>ria pra es<strong>se</strong>s, pra essas pessoas (...)Este fragmento caracteriza-<strong>se</strong> como um padrão <strong>de</strong> ação biográfica 176 . Neste padrão o (a)narrador (a) expõe <strong>se</strong>u potencial para realizar <strong>de</strong>terminados planos <strong>de</strong> sua vida. No caso <strong>de</strong>Edwilson, a construção do ateliê, não um ateliê como lugar <strong>de</strong> produção ou exposição/vitrine,mas como um centro cultural que vá ao encontro das expectativas <strong>de</strong> experiências dos176 Este padrão <strong>de</strong> ação biográfica está <strong>de</strong> acordo com as categorias <strong>de</strong> SCHÜTZE <strong>sobre</strong> os padrões globai<strong>se</strong>ncontrados em entrevistas narrativas biográficas (ENB). Este autor chama estes esquemas <strong>de</strong> <strong>processo</strong>sbiográficos estruturados. São estes <strong>processo</strong>s que dão as margens das atitu<strong>de</strong>s e os conceitos básicos do (a)protagonista da narrativa e suas experiências vividas. Remeto a APPEL, Michael (2005) op. cit. e a HAMEL, ReinerEnrique. (2007) Notas <strong>sobre</strong> a Entrevista Autobiografica Narrativa. Fritz Schütze. México: MIMEO.

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