13.07.2015 Views

Coeducación Afectivo-Emocional e Sexual - Mulleres en Galicia

Coeducación Afectivo-Emocional e Sexual - Mulleres en Galicia

Coeducación Afectivo-Emocional e Sexual - Mulleres en Galicia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

fectivo-emocional e sexualcoeducación afectivolmocional e sexual


Un dos factores educativos que contribúe de xeito máis eficaz á formación dapersonalidade e da autonomía persoal, así como á construción das id<strong>en</strong>tidades sexuaisdesde o respecto, a autoestima e a liberdade, é a educación afectiva, emocionale sexual das crianzas. Esquecida moitas veces no currículo educativo, éfundam<strong>en</strong>tal na formación das persoas por influír positivam<strong>en</strong>te na calidade devida, na adquisición de hábitos básicos de saúde e b<strong>en</strong>estar, na viv<strong>en</strong>cia do pracersexual e na consecución da felicidade e, <strong>en</strong> último termo, na loita contra a viol<strong>en</strong>ciamachista. Coñecer e expresar as emocións e os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, verbalizalosmediante conceptos e criterios reflexionados e responsábeis, descubrir o propiocorpo, os desexos e as pulsións, des<strong>en</strong>volver a afectividade e a sexualidade desdea liberdade e a responsabilidade son factores da intelix<strong>en</strong>cia emocional que pod<strong>en</strong>e deb<strong>en</strong> ser traballados nas aulas.Porque a escola t<strong>en</strong> por obxecto inducir e estimular o proceso de nos convertermos<strong>en</strong> persoas a través da maduración integral de todas as capacidadespot<strong>en</strong>ciais, non só as cognitivas, s<strong>en</strong>ón tamén as afectivas e as condutuais. Desdea filosofía coeducativa resulta imprescindíbel tratar estes contidos transversais eactitudinais, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do que a escola é un importante ax<strong>en</strong>te socializador e deformación de persoas e, para iso, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os deb<strong>en</strong> ser protagonistas doproceso de apr<strong>en</strong>dizaxe mediante a participación activa, propiciando un contorno<strong>en</strong> que lles resulte doado falar das súas dúbidas, preocupacións e temores particulares,<strong>en</strong> relación a un tema que <strong>en</strong> xeral resulta difícil e delicado de abordarpor parte do profesorado e do propio alumnado.Desde o Servizo Galego de Igualdade edítase este libro co obxectivo de ofrecerunha guía-recurso estruturada <strong>en</strong> marco teórico, actividades, anexos e fichas(materiais para a aula), e un diario educativo, todo o que constitúe un métodocompletísimo para unha interv<strong>en</strong>ción coeducativa que contribúa a un des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toafectivo-sexual e emocional das crianzas como parte fundam<strong>en</strong>tal doseu proceso de maduración integral e da asunción da liberdade e da responsabilidadedesde o respecto ás difer<strong>en</strong>tes manifestacións emocionais e sexuais.Este libro está dirixido fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te ao profesorado de nivel infantil eprimaria, aínda que constitúe tamén unha ferram<strong>en</strong>ta útil para o profesorado demedias e universitario e para todas as persoas interesadas na materia, particularm<strong>en</strong>t<strong>en</strong>o contorno da educación afectivo-emocional e sexual, a saúde e os servizossociais, así como para persoas traballadoras e educadoras sociais, pedagogas,psicólogas, sociólogas, ori<strong>en</strong>tadoras e persoal sanitario.Ana Luísa Bouza SantiagoDirectora xeral do Servizo Galego de Igualdade


ÍndiceIntrodución ................................................................................................................................................................................... 013A situación de partida..................................................................................................................................................... 014A interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> educación afectivo-sexualé un garante do proceso de maduración integral ........................................................................................ 015A estrutura da guía e algunhas consideraciónssobre as posibilidades de uso… ................................................................................................................................ 0171. Primeira parte: o marco teórico (descrición e xeitos de utilizalo) ............................................ 0182. Segunda parte: as actividades (descrición e xeitos de utilizalas)............................................. 0203. Terceira parte: os anexos (descrición e xeito de utilizalos)........................................................... 0234. Cuarta parte: as fichas............................................................................................................................................ 0245. Quinta parte: o diario educativo (descrición e xeitos de utilizalo).......................................... 025Primeira parte: o marco teórico .............................................................................................................................. 0271. Fundam<strong>en</strong>tos psicolóxicos sobre o procesode des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das persoas ................................................................................................................ 029O que as persoas s<strong>en</strong>timos... E o que necesitamos s<strong>en</strong>tir... ....................................................... 029A sexualidade e as súas dim<strong>en</strong>sións... ........................................................................................................ 034A compoñ<strong>en</strong>te instintiva ............................................................................................................................ 035O desexo ............................................................................................................................................................ 036A conduta sexual............................................................................................................................................ 037A resposta sexual ........................................................................................................................................... 037A sexualidade infantil é difer<strong>en</strong>te da sexualidade adulta............................................................. 039Algunhas consideracións xerais sobre o procesode des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das persoas... ............................................................................................................. 040Daquela, que significan as etapas do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>topersoal?... e, cal é a interrelación <strong>en</strong>tre os distintos ámbitosde des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to?............................................................................................................................................. 044O proceso de maduración persoal globalm<strong>en</strong>te considerado ..................................................... 0451. Nunha primeira fase do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to............................................................................... 0472. Nunha segunda fase... .......................................................................................................................... 052E así comezan a súa escolarización... ................................................................................................ 0533. A partir dos tres anos............................................................................................................................ 0544. Superada a fase prelóxica... ............................................................................................................. 058


O modelo de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to cristalizana construción da personalidade... .............................................................................................................. 061A estrutura da personalidade e a súa construción... ......................................................................... 063O tipo de estrutura é o resultado dun proceso de maduración ............................................... 069Os sistemas de control produc<strong>en</strong> sufrim<strong>en</strong>to persoal... .................................................................. 071Os mecanismos de def<strong>en</strong>sa do eu son o noso sistemade protección psicolóxica fronte ao sufrim<strong>en</strong>to.................................................................................. 073Poderiamos dicir que estes mecanismos son algo asícoma o sistema inmunitario do ámbito psicolóxico ........................................................................... 078En resumo, a personalidade é un complexo sistema de elem<strong>en</strong>tos................................. 080O xénero como subsistema da personalidade... ................................................................................... 083A perspectiva de xénero implica ter <strong>en</strong> conta algunhasconsideracións de carácter xeral... ...................................................................................................... 084Os contidos dos roles de xénero e a súa repercusiónnas relacións interpersoais... .................................................................................................................. 085As chaves de desigualdade constrú<strong>en</strong>se e incrústans<strong>en</strong>a personalidade de xénero... ............................................................................................................... 087A personalidade de xénero marca case todos os ámbitos derelación <strong>en</strong>tre as persoas, e fica no subconsci<strong>en</strong>te colectivo.... .......................................... 092As actitudes son elem<strong>en</strong>tos da personalidadeque reflict<strong>en</strong> os subsistemas de control... ............................................................................................... 094E xunto coas actitudes, constrú<strong>en</strong>se as motivacións para actuar ...................................... 098Pero todo isto non sempre é posíbel... .............................................................................................. 1032. A estratexia de interv<strong>en</strong>ción............................................................................................................................ 107As actitudes e as motivacións pód<strong>en</strong>se construír <strong>en</strong> termos saudábeise, se non o fixeron así, pód<strong>en</strong>se cambiar coa axuda adecuada... ............................................ 107As catro frontes da estratexia de interv<strong>en</strong>ción..................................................................................... 109Para levar a cabo a estratexia cuádrupla, é conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>teter <strong>en</strong> conta algunhas cuestións de carácter xeral... ........................................................................ 114Id<strong>en</strong>tificar e instrum<strong>en</strong>talizar o que transmitimos ..................................................................... 114Situar o papel das destinatarias e destinatarios da interv<strong>en</strong>ción ...................................... 115Adaptar o papel do profesorado........................................................................................................... 116Ter <strong>en</strong> conta o valor da interacción grupal no proceso ............................................................ 116Adaptar as actividades á situación concreta.................................................................................. 117Id<strong>en</strong>tificar as nosas dificultades ............................................................................................................ 1173. Os obxectivos da interv<strong>en</strong>ción que propoñemos............................................................................. 119Os obxectivos educativos da interv<strong>en</strong>ción están <strong>en</strong> relacióncos obxectivos xerais das etapas a que vai dirixida... ....................................................................... 119


4. O marco metodolóxico xeral ............................................................................................................................ 1274.1. A dinámica de grupos como instrum<strong>en</strong>to metodolóxico para o cambio ................. 127O grupo como instrum<strong>en</strong>to para o cambio…............................................................................ 127O valor do grupo como instrum<strong>en</strong>to de cambiofoi un descubrim<strong>en</strong>to casual................................................................................................................. 128Algúns anos máis tarde constrú<strong>en</strong>se as principais teorías sobre grupos... ............ 129O grupo é un sistema dinámico... ...................................................................................................... 130Formar parte dun grupo repercute <strong>en</strong> cada un dos seus membros........................... 131E iso da presión de grupo... <strong>en</strong> que consiste?... ...................................................................... 132En suma, os grupos son valiosos intrum<strong>en</strong>tos de cambio... ............................................ 134Os grupos da escola... ................................................................................................................................ 136Axudar a un colectivo escolar a construírse como grupo .................................................. 140En primeiro lugar, os intereses dun colectivo escolarson conciliábeis coas finalidades educativas... ................................................................ 140Estimular e facilitar a comunicación intragrupal axudaa construír a dinámica… ......................................................................................................................... 141O protagosnismo do grupo na construción das súas propiasnormas é outro dos aspectos de fundam<strong>en</strong>tal interese............................................... 141A integración de todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os fai definitivam<strong>en</strong>ter<strong>en</strong>díbel o traballo... ........................................................................................................................ 142E para poder axudar a que o grupo se constrúa como tal,é fundam<strong>en</strong>tal o papel do profesorado... ..................................................................................... 144Para rematar... Un par de anotacións de orde xeral… ........................................................ 1474.2. Os campos simbólicos como recurso para a interv<strong>en</strong>ción................................................ 148As chaves do traballo cos campos simbólicos... ...................................................................... 150Concretando a estratexia metodolóxica nas actividades que propoñemos... ...... 152As características formais do personaxe ......................................................................... 153Traballando co personaxe .......................................................................................................... 154O personaxe <strong>en</strong>fróntase con situacións da vida común ............................................... 154Os personaxes forman grupo....................................................................................................... 155Os personaxes son distintos <strong>en</strong>tre si........................................................................................ 155Os personaxes compart<strong>en</strong> o contido das súas mochilas .............................................. 156Os personaxes dramatizan a súa experi<strong>en</strong>cia ................................................................... 1565. Consideracións xerais sobre a avaliación................................................................................................ 159A primeira avaliación fíxose nunha pilotaxe previa........................................................................... 159Pero queda outro proceso p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te.......................................................................................................... 1596. Bibliografía.................................................................................................................................................................... 161


IntroduciónCon estes materiais pret<strong>en</strong>demos ofrecervos un recurso para ainterv<strong>en</strong>ción coeducativa no ámbito afectivo-emocional e sexual, quevos poida resultar de utilidade na vosa práctica profesional.Antes de comezar a falar do asunto un poucomáis polo miúdo, gustaríanos indicar que o contidodesta guía responde a un modelo de interv<strong>en</strong>cióneducativa no ámbito das actitudes, fundam<strong>en</strong>tadonos principios da psicoloxía dinámica, adaptado aotema que nos ocupa e tamén ao colectivo a que vaidirixida: é dicir, n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os de <strong>en</strong>tre 3 e 11 anos,e profesorado de Educación Infantil e Primaria.Neste s<strong>en</strong>tido, tanto as actividades que seinclú<strong>en</strong>, coma a fundam<strong>en</strong>tación teórica que as precede,constitú<strong>en</strong> un modelo vertebrado <strong>en</strong> torno aun obxectivo xeral: a contribución a un des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toafectivo-sexual saudábel das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os,como parte fundam<strong>en</strong>tal da súa maduración.Este traballo vén precedido doutro anterior que,baixo o título Temas transversais e educación deactitudes. Proposta para unha interv<strong>en</strong>ción integral a propósitoda prev<strong>en</strong>ción da infección polo vih-sida, que se está a des<strong>en</strong>volverdesde hai varios anos <strong>en</strong> c<strong>en</strong>tros de Ensino Secundario de <strong>Galicia</strong>,e que xa demostrou a súa efectividade a través dos resultados dunhaavaliación realizada nos comezos da súa posta <strong>en</strong> funcionam<strong>en</strong>to.Esperamos, por todo isto, que a proposta resulte de utilidadepara o voso traballo e tamén, por suposto, que o seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toresulte divertido e produtivo...o contido destaguía responde a unmodelo de interv<strong>en</strong>cióneducativa no ámbitodas actitudesa contribución a undes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toafectivo-sexual saudábeldas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os,como parte fundam<strong>en</strong>talda súa maduración.


A situación de partida...Cando se nos propuxo abordar a construción dunha Guía para educaciónafectivo-sexual na escola, desde unha perspectiva de xénero e comezando polosprimeiros niveis do <strong>en</strong>sino, indicándos<strong>en</strong>os que isto formaba parte dunha seriede actuacións compr<strong>en</strong>didas d<strong>en</strong>tro do Programa de At<strong>en</strong>ción Socio-Sanitaria áMuller... gustounos a idea!... sobre todo polo seu <strong>en</strong>foque «afectivo-sexual» <strong>en</strong>on só «sexual», desde unha perspectiva de «xénero» e comezando polos «primeirosniveis» do <strong>en</strong>sino...De feito, é frecu<strong>en</strong>te escoitarmos múltiples argum<strong>en</strong>tos a prol do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todun proxecto deste tipo... «o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to afectivo-sexual é un dosaspectos fundam<strong>en</strong>tais da maduración das persoas»... «xoga un papel decisivona construción da saúde e da satisfacción»... «resulta imprescindíbel, ademais,para poder previr eficazm<strong>en</strong>te unha serie de riscos, hoxe <strong>en</strong> día asociados coasprácticas sexuais»... «a escola debe xogar un papel neste proceso madurativo,alén da instrución nas difer<strong>en</strong>tes disciplinas e áreas de coñecem<strong>en</strong>to»... «paraabordar con éxito esta interv<strong>en</strong>ción é preciso comezar desde a infancia»... etc.Ao mesmo tempo que compartimos estes principios na súa totalidade, taméncremos que exist<strong>en</strong> diversas circunstancias que dificultan a posta <strong>en</strong> marcha e odes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to de proxectos deste tipo.En primeiro lugar, a interv<strong>en</strong>ción para a educación do ámbito afectivo, e sobretodo do ámbito sexual, non sempre resulta doada... ou iso é o que comunica confrecu<strong>en</strong>cia boa parte do profesorado, que concreta as súas queixas ao respecto<strong>en</strong> problemas relacionados co contorno escolar: «é un tema moi delicado»... «ásnais e aos pais non lles gusta nada que se trat<strong>en</strong> estes temas e vanse opoñer»...«non nos s<strong>en</strong>timos apoiados pola administración educativa para esta interv<strong>en</strong>ción»...,ou b<strong>en</strong> <strong>en</strong> problemas relacionados co propio modelo ou co deseño:«como se pode abordar o tema con pícaras e pícaros tan cativos?»... «non serámellor esperar que chegu<strong>en</strong> á adolesc<strong>en</strong>cia?»... «se o profesorado de bioloxía nonse <strong>en</strong>carga, que imos facer as e os demais?»...Todo isto amosa que, efectivam<strong>en</strong>te, existe unha fonda preocupación <strong>en</strong>treo profesorado pola abordaxe de cuestións deste tipo, porque se non fose así ninsequera se falaría do tema. Ao mesmo tempo, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que todas estas emisiónsson consecu<strong>en</strong>cia dunha clara percepción de dificultade... pero cremos queinterese e percepción de dificultade son asuntos que se pod<strong>en</strong> e se deb<strong>en</strong> t<strong>en</strong>tarconciliar... aínda que esta conciliación resulte ás veces un pouco complexa...INTRODUCIÓN14


A interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> educación afectivo-sexual é ungarante do proceso de maduración integral...Desde que comezamos a traballar <strong>en</strong> temas de educación para a saúde, e xavan alá case dez anos, sempre foi a nosa teima elaborar os proxectos de interv<strong>en</strong>cióndesde a perspectiva de educación das actitudes,con especial fincapé na súa compoñ<strong>en</strong>te afectiva: isto é,o que s<strong>en</strong>timos as persoas, cara a nós mesmas e cara ásdemais... e esta teima deriva de que consideramos queas emocións e os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos son o que, <strong>en</strong> definitiva,nos predispón a actuar e mesmo condiciona o noso estilode p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to... pero, sobre todo, son as que determinano noso grao de satisfacción e de b<strong>en</strong>estar. Nestestermos, podemos <strong>en</strong>t<strong>en</strong>der que as persoas só coidamosda nosa saúde se nos queremos e nos respectamos... eapr<strong>en</strong>der a nos querer e a nos respectar é a es<strong>en</strong>cia mesmada educación afectiva...Por outra parte, o ámbito sexual está intimam<strong>en</strong>tevinculado co afectivo-emocional <strong>en</strong> moitos aspectos, atéo punto de que nin sequera resulta doado difer<strong>en</strong>ciarambos os dous durante determinados períodos da vida,<strong>en</strong> especial durante a infancia, na cal se produce o seuproceso de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to, que determinará <strong>en</strong> granmedida a calidade do mundo afectivo-sexual na etapaadulta e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a calidade de vida.Ao mesmo tempo, os termos <strong>en</strong> que se des<strong>en</strong>volvaa afectividade e a sexualidade inflú<strong>en</strong> decisivam<strong>en</strong>te naconstrución da personalidade e, polo tanto, condicionana vida mesma e o grao de felicidade... ou de infelicidadea que poidamos chegar.Por outra parte, debemos ter <strong>en</strong> conta que a calidadeda maduración afectiva e sexual dep<strong>en</strong>de, <strong>en</strong> granmedida, da educación... para maior precisión, do modeloeducativo, na medida <strong>en</strong> que este facilite (ou dificulte)a construción dos vínculos mediados polo amor, a liberdadepara decidir, a construción de emocións na liña daalegría... e este modelo educativo aplícase, <strong>en</strong> parte, naescola.15


En definitiva, o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to afectivo-emocional e sexual é fundam<strong>en</strong>talpara a nosa calidade de vida, porque nos ori<strong>en</strong>ta cara ao b<strong>en</strong>estar ou o malestar,cara á satisfacción ou a insatisfacción e cara á felicidade... ou a infelicidade.Ao mesmo tempo, sitúanos <strong>en</strong> posición de construír as nosas actitudes cara ásaúde <strong>en</strong> dirección de coidarnos, protexernos fronte os perigos e non expoñernosao risco... ou de nos descoidar e agredirnos a nós mesmas, fac<strong>en</strong>do cousasque nos pod<strong>en</strong> causar dano. Polo tanto, ou se lle presta especial at<strong>en</strong>ción á construciónadaptada deste ámbito, ou será pouco probábel que ao chegar á idadeadulta poidamos estabelecer as nosas relacións de amizade ou de parella con responsabilidade...e resultará moi complicado que se poidan previr eficazm<strong>en</strong>tesituacións coma a viol<strong>en</strong>cia de xénero, os embarazos non desexados e as infecciónsde transmisión sexual.Así as cousas, p<strong>en</strong>samos que a iniciativa de elaborar unha Guía de apoio paralevar a cabo a dita interv<strong>en</strong>ción, supoñía t<strong>en</strong>tar satisfacer a necesidade de recursosque se precisan na escola para un labor deste tipo, e isto era moi importantepara nós... Por outro lado, o campo de traballo axustábase perfectam<strong>en</strong>te á nosaestratexia global de interv<strong>en</strong>ción, e mesmo constituía un vehículo apropiado paraconcretala de novo na práctica escolar... e, por todo isto... e varias cousas máis(que non vos com<strong>en</strong>tamos porque forman parte da nosa intimidade)... aceptamoso reto!.Xa só nos quedaba p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te de resolver unha cuestión: a pilotaxe das actividades...sempre consideraramos imprescindíbel probar na aula o funcionam<strong>en</strong>tode cada unha delas, con grupos de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os das idades a que ían ir dirixidas...e nós non tiñamos acceso a este tipo de grupos, así que decidimos pediraxuda... e propuxémoslle a un grupo de profesores de Educación Infantil e Primariaque realizas<strong>en</strong> esta proba.Así, durante case dous anos, reunímonos periodicam<strong>en</strong>te con elas e con eles,fómoslles pasando a descrición das actividades e un protocolo de avaliación, cocal pret<strong>en</strong>diamos valorar até que punto se adaptaban ás idades a que ían dirixidas,o grao de complexidade para o seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to polo profesorado e asúa validez e efectividade para traballar os contidos propostos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,para atinxir os obxectivos.O resultado deste proceso, que foi laborioso para o profesorado, pero á vezam<strong>en</strong>o e <strong>en</strong>tretido, permitiunos introducir algunhas modificacións nos deseñosiniciais, conseguindo así un mellor axuste do programa á realidade das escolas.Por todo isto, queremos expresar O NOSO agradecem<strong>en</strong>to ás profesoras eprofesores que participaron porque, s<strong>en</strong> a súa axuda, non poderiamos ofrecervoseste material... moitas grazas a todas e a todos!!!...INTRODUCIÓN16


A estrutura da guíae algunhas consideraciónssobre as posibilidades de uso...O noso propósito é ofrecervos unha guía que sirva de soporte e axuda paraa interv<strong>en</strong>ción coeducativa nos ámbitos afectivo-emocional e sexual. Nestes<strong>en</strong>tido, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que debe ser un instrum<strong>en</strong>to claro <strong>en</strong> canto a contidos eútil para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das actividades que se propoñ<strong>en</strong>... e como, pola súavez, a utilidade está moi relacionada co xeito de organizar e pres<strong>en</strong>tar o instrum<strong>en</strong>to,deseñamos unha estrutura que cremos que facilitará o seu uso e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,a interv<strong>en</strong>ción que se pret<strong>en</strong>de.Antes de nada, ofrecémosvos un esquema sobre a dita organización, que sirvade refer<strong>en</strong>cia xeral, para logo des<strong>en</strong>volver, de xeito resumido, o contido de cadaun dos apartados.Así, a nosa proposta para oPrimeira parteestruturam<strong>en</strong>to da GUÍA respondeao seguinte esquema:Segunda parteMarco teóricoAs actividadesTerceira parteAnexos sobre algúns xogosque facilitan a dinámica de grupose sobre pautas xerais para aconstrución de actividadesCuarta parteQuinta parteModelos de ficha necesariosnas actividadesFichas para o rexistroe avaliación da interv<strong>en</strong>ción(Diario Educativo)


Primeira parteMarco teóricoContén un marco teórico xeral sobre os presupostos <strong>en</strong> que se <strong>en</strong>cadra omodelo de interv<strong>en</strong>ción que propoñemos. Esta introdución t<strong>en</strong> por obxecto ofrecerunha perspectiva de conxunto que facilite a compr<strong>en</strong>sión integral do programae mesmo a toma de decisións <strong>en</strong> canto ao seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to, aimportancia relativa de cada un dos seus aspectos e a selección de actividades.DescriciónEste marco teórico está configurado <strong>en</strong> torno aos seguintes aspectos:1. Fundam<strong>en</strong>tación psicolóxica sobre o proceso de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to daspersoas:❚❘ Consideracións xerais sobre a afectividade e a sexualidade❚❘ O proceso de maduración persoal globalm<strong>en</strong>te considerado❚❘ A estrutura da personalidade e a súa construción❚❘ O xénero como subsistema da personalidade❚❘ A influ<strong>en</strong>cia da personalidade no funcionam<strong>en</strong>to afectivo-emocional esexual❚❘ As actitudes❚❘ A estratexia de interv<strong>en</strong>ción educativa para o cambio e a súa concreciónneste proxecto.2. A estratexia de interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> coeducación afectivo-emocional e sexual3. Os obxectivos da interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> coeducación afectivo-emocional e sexual4. O marco metodolóxico xeral, que inclúe consideracións teóricas sobre:❚❘ O traballo con grupos❚❘ O uso de campos simbólicos5. Consideracións xerais sobre a avaliación6. Bibliografía: para maior comodidade da consulta deste apartado, as refer<strong>en</strong>ciasque se citan organízanse <strong>en</strong> dous apartados:❚❘ No primeiro, sinálanse as refer<strong>en</strong>cias dos textos que se utilizaron para aelaboración deste marco teórico.❚❘ No segundo, ofréc<strong>en</strong>se algunhas refer<strong>en</strong>cias que consideramos de interesepara o profesorado que queira ampliar a súa información sobre o temaque nos ocupa.A ESTRUTURA DA GUÍA18


Como utilizalo?Conforme vos com<strong>en</strong>tabamos anteriorm<strong>en</strong>te, este marco teórico aborda todose cada un dos aspectos <strong>en</strong> que se fundam<strong>en</strong>ta o programa, vertebrándoos <strong>en</strong>torno ao eixe da estratexia global de interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> temas de saúde (estratexiacuádrupla).Ao elaboralo, tivemos que ter <strong>en</strong> conta a diversidade do colectivo de profesorase profesores a que ía dirixido, <strong>en</strong> canto a experi<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> interv<strong>en</strong>cións destetipo, coñecem<strong>en</strong>tos sobre psicoloxía dinámica individual e grupal, interese polotema, etc. Polo tanto, o docum<strong>en</strong>to abrangue aspectos que probabelm<strong>en</strong>te vosresult<strong>en</strong> familiares, ou mesmo demasiado básicos a moitas e moitos de vós...Por outra parte, queriamos atinxir tamén a fondura necesaria na abordaxeteórica, para que cumprise a función de ori<strong>en</strong>tar os equipos doc<strong>en</strong>tes naquelesaspectos que se reflict<strong>en</strong> nas actividades, na medida <strong>en</strong> que estes o precis<strong>en</strong>.Por todo isto, querémosvos com<strong>en</strong>tar que o marco teórico pode ser utilizadode diversas maneiras, segundo cada circunstancia...❚❘ Para ser lido antes de planificar a interv<strong>en</strong>ción... o cal pode resultar interesante,pero non é imprescindíbel...❚❘ Para ser revisado parcialm<strong>en</strong>te, naqueles aspectos que se precis<strong>en</strong> porcadaquén...❚❘ Para ser utilizado como docum<strong>en</strong>to de consulta, para ir revisando o contextoque fundam<strong>en</strong>ta unha determinada actividade, ou para resolver algunhadificultade que se pres<strong>en</strong>te...En fin, como vedes, as posibilidades son moi diversas... polo tanto, queda ávosa elección o mellor xeito de manexalo.19


Segunda parteAs actividadesAs actividades que vos propoñemos para a interv<strong>en</strong>ción educativa están agrupadas<strong>en</strong> bloques, que se ori<strong>en</strong>tan para cada ciclo segundo o nivel de maduracióndo alumnado, para facilitar a planificación da antedita interv<strong>en</strong>ción.DescriciónContén catro bloques de actividades. Cada un dos bloques está deseñadopara abordar varios aspectos do programa, que se des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong> dun xeito gradualao longo da Educación Infantil, e o primeiro e segundo ciclos de Educación Primaria.No terceiro ciclo introdúc<strong>en</strong>se algúns contidos difer<strong>en</strong>tes, porque o graode maduración afectivo-emocional, sexual e cognitiva das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os aconsellaintervir sobre outros aspectos, máis relacionados coa preadolesc<strong>en</strong>cia.O criterio para o agrupam<strong>en</strong>to dos contidos <strong>en</strong> cada bloque é o da operatividade,no s<strong>en</strong>tido de que a relación que hai <strong>en</strong>tre eles permite a súa abordaxeconxunta, a través dunha mesma secu<strong>en</strong>cia de actividades. Debemos aclarar, porén,que non se trata de bloques estancos, s<strong>en</strong>ón que cada un se relaciona condeterminados obxectivos e contidos dos demais, complem<strong>en</strong>tándose para atinxiros obxectivos globais do programa de interv<strong>en</strong>ción. Os aspectos propostospara traballar d<strong>en</strong>tro de cada bloque son os seguintes:EDUCACIÓN INFANTIL1º CICLO DE EDUCACIÓN PRIMARIA2º CICLO DE EDUCACIÓN PRIMARIA 3º CICLO DE EDUCACIÓN PRIMARIABloque 1 O corpo, o sexo e o xénero O corpo, os trazos persoais, e as emociónsBloque 2 O desexo, a satisfacción e o pracer Os medos, as preocupacións, e a solidariedadeBloque 3Bloque 4A frustración, a agresividadee as solucións impunitivasO vínculo afectivoe as relacións coas outras persoasA frustración, a agresividadee as solucións impunitivasO vínculo afectivo e as relaciónscoas outras persoasA ESTRUTURA DA GUÍA20


Cada un dos bloques, que leva por título o conxunto dos aspectos que aborda,estrutúrase, pola súa vez, do seguinte xeito:ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSIndica as áreas curriculares coas cales t<strong>en</strong> relación. Isto quere dicir que o tratam<strong>en</strong>toexpreso do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to afectivo-sexual, a través das actividadesdeseñadas, pode (e cremos que debe) contribuír a atinxir algúns dos obxectivosdas ditas áreas.Cada bloque t<strong>en</strong> uns obxectivos, <strong>en</strong> torno aos cales están vertebradas asactividades que se propoñ<strong>en</strong>. Estes aparec<strong>en</strong> expresados <strong>en</strong> dous grupos:❚❘ Os específicos da interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> coeducación afectivo-emocional e sexual❚❘ Os das áreas implicadas a que se contribúe, que figuran baixo a epígrafe:obxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadasMETODOLOXÍAACTIVIDADESEste apartado indica a liña metodolóxica xeral para todas as actividades, asícoma as pautas necesarias sobre a organización do grupo, dos espazos e dostempos.No que se refire ás pautas metodolóxicas concretas para cada actividade oupara algúns aspectos desta, preferimos introducilas d<strong>en</strong>tro da súa descrición e nolugar concreto a que correspond<strong>en</strong>, porque <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que isto facilita a lectura.Hai dous tipos de actividades <strong>en</strong> cada bloque:❚❘ Por un lado, as que permit<strong>en</strong> traballar un ou varios contidos por si soas.Estas van precedidas dun título, que corresponde cos aspectos a abordar.❚❘ Por outro lado, as que deb<strong>en</strong> ser des<strong>en</strong>volvidas <strong>en</strong> conxunto para unmesmo aspecto, que van precedidas da epígrafe “Secu<strong>en</strong>cia de actividades”,indicando tamén cales son imprescindíbeis <strong>en</strong> cada caso.Cada unha das actividades ou secu<strong>en</strong>cias inclúe os seguintes apartados:Materiais: Expón unha lista dos materiais necesarios para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todas actividades, que inclúe as copias das fichas que se deb<strong>en</strong> utilizar,algún recurso audiovisual se é necesario, etc.Descrición: Neste apartado faise unha descrición detallada sobre o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toda actividade, paso por paso, para facilitar a súa planificacióne posta <strong>en</strong> práctica. Inclúe tamén as pautas metodolóxicas concretasque é necesario ter <strong>en</strong> conta, e as imaxes das fichas a utilizar <strong>en</strong> cadamom<strong>en</strong>to.21


Transversalidade: D<strong>en</strong>tro da epígrafe “Posibilidades de transversalidade”,inclú<strong>en</strong>se unha serie de posibilidades sobre as áreas desde as cales se poderealizar a interv<strong>en</strong>ción educativa, así coma algunhas pautas metodolóxicasconcretas para facelo.Como utilizalas?Como podedes apreciar, a cantidade de actividades que se propoñ<strong>en</strong> fai p<strong>en</strong>sarque levar a cabo a interv<strong>en</strong>ción completa nun só ciclo resultaría imposíbel...e isto é indudábel... Por iso, os aspectos a abordar <strong>en</strong> cada nivel deb<strong>en</strong> ser seleccionados,para conseguir que, ao remate da Educación Primaria, as n<strong>en</strong>as e osn<strong>en</strong>os teñan traballado algo de cada un deles.Por outra parte, para facer a selección, non resulta imprescindíbel respectara orde <strong>en</strong> que se propoñ<strong>en</strong> os bloques, s<strong>en</strong>ón que a orde pode ser decidida at<strong>en</strong>d<strong>en</strong>doa criterios coma a situación subxectiva do grupo, os intereses do alumnado,a experi<strong>en</strong>cia do profesorado...Para poder garantir unha selección flexíbel e adaptada ás necesidades, adaptamosas actividades dos bloques a cada ciclo e Etapa, de tal maneira que unhamesma actividade aparece adaptada nos seus obxectivos e contidos a distintosniveis de maduración. Polo tanto, podería ser utilizada no mom<strong>en</strong>to para o quese considerase máis oportuno.No que se refire ao terceiro ciclo de Primaria, a maior parte das actividadesson distintas ás do resto dos ciclos, o que permite repetir o traballo sobre os mesmoscontidos s<strong>en</strong> dar problema ningún.En suma, podedes comezar <strong>en</strong> Educación Infantil polo bloque ou actividadeque consideredes conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te, continuando logo no primeiro e segundo ciclospolos restantes, tamén na orde que queirades, e podedes, por último, repetir noterceiro ciclo determinados contidos, ou simplem<strong>en</strong>te traballar os que faltas<strong>en</strong>.Tamén pode ocorrer que non se deseñe a interv<strong>en</strong>ción dun xeito tan coordinadoe, nese caso, exista o “risco” de repetir algunha actividade... non importa,xa que, aínda que o deseño sexa semellante ao realizado no ciclo anterior, levaas variacións necesarias para que non lles resulte aburrida ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os...En calquera caso, aconsellamos non repetir, porque isto permite abranguera maior cantidade de obxectivos e contidos posíbel sobre o conxunto da interv<strong>en</strong>ción.Ademais, isto permitiría non reiterar un mesmo bloque <strong>en</strong> varios anosconsecutivos.A ESTRUTURA DA GUÍA22


Terceira parteOs anexosReúne un conxunto de contidos agrupados <strong>en</strong> dous anexos. Trátase de materiaiscomplem<strong>en</strong>tarios, que se ofrec<strong>en</strong> como reforzo ou apoio á interv<strong>en</strong>ción quepropoñemos. Debido a isto, decidimos separalos do resto dos apartados, paramaior comodidade na utilización.DescriciónNo primeiro dos anexos ofréc<strong>en</strong>se unha serie de xogos que facilitan a construciónda dinámica dun grupo. Cada un deles inclúe as utilidades, os obxectivos,o uso dos espazos, a descrición da actividade, os aspectos a observar duranteo des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to e, nalgún caso, unha serie de pautas metodolóxicas particularesa observar polo profesorado.No segundo propóñ<strong>en</strong>se unha serie de pautas que permit<strong>en</strong> a construcióndunha actividade para traballar na aula sobre temas de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to persoal<strong>en</strong> xeral, ou sobre algún dos seus aspectos <strong>en</strong> particular. Tamén posibilitan a adaptacióndalgunha actividade xa deseñada á perspectiva de abordaxe que se propónno noso programa.Como utilizalos?No que se refire ás actividades do primeiro anexo, val<strong>en</strong> para botar man delas<strong>en</strong> determinados mom<strong>en</strong>tos <strong>en</strong> que se considere importante diminuír a t<strong>en</strong>sióndo grupo, ou cambiar de sitio as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, ou formar grupos. Mesmo nadescrición dalgunhas das actividades dos bloques se fai refer<strong>en</strong>cia a algún destesxogos... o cal non quere dicir que non se poidan utilizar <strong>en</strong> máis ocasións.Respecto do segundo anexo, cremos que resultará de utilidade para adaptarcalquera das actividades a unha situación particular, ou para incorporar águía outras novas, deseñadas por vós ou incorporadas doutras experi<strong>en</strong>cias,vertebrándoas coas demais <strong>en</strong> torno á estratexia global de interv<strong>en</strong>ción quepropoñemos.23


Cuarta parteAs fichasAs fichasTodas as fichas necesarias para des<strong>en</strong>volver as actividades están á vosa disposiciónnun DVD, xunto con outros docum<strong>en</strong>tos que se com<strong>en</strong>tarán máisadiante. Tamén as podedes atopar na páxina web do SGI (http://sgi.xunta.es/),apartado de publicacións. Para maior comodidade aparec<strong>en</strong> separadas por bloquese actividades. Isto permitirá a preparación do traballo dun xeito máis doado,na medida <strong>en</strong> que bastará con imprimilas e fotocopialas despois no soporte adecuadopara cada caso (papel, acetato, cartolina, etc.).Este mesmo DVD (e tamén a páxina web do SGI) inclúe a selección das imaxesda película “Harry Potter y la Cámara Secreta”, que se propoñ<strong>en</strong> para abordaro bloque IV no terceiro ciclo de Educación Primaria (O vínculo afectivo e asrelacións coas demais persoas), na medida <strong>en</strong> que consideramos que facilita moitoo traballo do profesorado.Unha vez que se accede á carpeta correspond<strong>en</strong>te do dito DVD, aparece uníndice, coas esc<strong>en</strong>as numeradas e nominadas nos mesmos termos que se sinalannas fichas 4.10 a 4.20 (guía para o profesorado), ambas as dúas incluídas. Destamaneira, “pinchando” sobre cada unha delas, reprodúcese o contido da dita esc<strong>en</strong>a.Cando esta remata, volve a aparecer automaticam<strong>en</strong>te o índice, para podercontinuar reproducindo, ou b<strong>en</strong> interromper a proxección, segundo o caso.A ESTRUTURA DA GUÍA24


Quinta parteO Diario EducativoNo DVD ao que nos referiamos no apartado anterior aparec<strong>en</strong> as fichas doDiario Educativo. Trátase dunha ferram<strong>en</strong>ta de traballo para o profesorado: unhaespecie de caderno ou carpeta con fichas para o rexistro, seguim<strong>en</strong>to e avaliacióndo programa... Igual que <strong>en</strong> proxectos anteriores chamámoslle Diario Educativo...e, xa que noutras ocasións resultou de utilidade, segundo nos informaron as e osprofes que o utilizaron, decidimos elaborar un específico para esta ocasión...DescriciónO diario educativo está estruturado nunha serie de apartadosque, segundo o noso punto de vista, fan máis cómoda a súa utilización.Así, comeza “autopres<strong>en</strong>tándose” como compañeiro de andadura,continúa cun capítulo dedicado a pautas de funcionam<strong>en</strong>to,no cal se indican as súas posibilidades de uso e segue cun conxuntode fichas que permit<strong>en</strong> o rexistro da interv<strong>en</strong>ción ou, por mellor dicir,daqueles aspectos da interv<strong>en</strong>ción que resulta útil rexistrar.Conforme se pode observar ao revisalo, algunhas fichas soncomúns para todas as actividades, m<strong>en</strong>tres que outras son específicaspara determinados aspectos particulares dalgunhas delas... econforme tamén se pode observar, neste caso ao ler a pres<strong>en</strong>tación,o Diario está disposto a deixarse mellorar coas vosas achegas... asíque, non vos cortedes de facérnolas chegar.Como utilizalo?Basicam<strong>en</strong>te, coma un diario, no cal se rexistran as chaves do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toe as incid<strong>en</strong>cias de cada xornada <strong>en</strong> que se fai a interv<strong>en</strong>ción. Case semprepoderedes introducir as vosas observacións nas follas protocolizadas (fichas),que consideramos que facilitarán o antedito rexistro pero, <strong>en</strong> calquera caso, podedes<strong>en</strong>gadir todos os apartados que consideredes conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>tes... seguro que conisto se b<strong>en</strong>eficiará o proceso e o seu resultado!25


1parteo marco teórico


1. Fundam<strong>en</strong>tos psicolóxicossobre o procesode des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todas persoasO que as persoas s<strong>en</strong>timos...E o que necesitamos s<strong>en</strong>tir...A capacidade para p<strong>en</strong>sar é a calidade difer<strong>en</strong>ciadora <strong>en</strong>tre as persoas e oresto das especies animais, e permít<strong>en</strong>os realizar operacións sumam<strong>en</strong>te complexas,como son investigar o noso ámbito inmediato, descubrir e <strong>en</strong>t<strong>en</strong>der algunhasdas súas chaves, definir as nosas metas e ir tomando e levando a cabo asdecisións necesarias para as atinxir...Estabelecido isto, xorde unha primeira pregunta: cales son as nosas metasreais?, ou b<strong>en</strong>, que buscamos <strong>en</strong> realidade as persoas?... Partimos do principio,amplam<strong>en</strong>te cons<strong>en</strong>suado <strong>en</strong>tre as difer<strong>en</strong>tes ori<strong>en</strong>tacións das ci<strong>en</strong>cias humanas,de que a meta última das persoas é a consecución do b<strong>en</strong>estar, no camiño dabusca da felicidade. Por outra parte, este b<strong>en</strong>estar está <strong>en</strong> función da satisfaccióndas nosas necesidades, o cal nos leva a formular unha segunda pregunta...cales son as nosas necesidades?... e exist<strong>en</strong> necesidades obxectivas, ou son subxectivam<strong>en</strong>tecreadas pola persoa, a maior parte das veces?...Volv<strong>en</strong>do a facer uso das chaves do cons<strong>en</strong>so teórico, está estabelecido queas persoas temos unha serie de necesidades obxectivas, que se pod<strong>en</strong> clasificar<strong>en</strong> varios grupos: as necesidades biofisiolóxicas ou, conforme indica Kalish, necesidadesde superviv<strong>en</strong>cia (de incorporar osíx<strong>en</strong>o e alim<strong>en</strong>tos, de eliminación, dedescanso, de alivio da dor, etc.); as biopsicolóxicas (de exploración e descubri-cales son as nosasmetas reais?,que buscamos <strong>en</strong>realidade as persoas?…


m<strong>en</strong>to, sexuais, etc.), e as necesidades afectivas (de estimación polas demais persoase de autoestima). A estas hai que lles <strong>en</strong>gadir, segundo a proposta de Maslow,as necesidades de autorrealización (aum<strong>en</strong>tar os coñecem<strong>en</strong>tos, razoar ecompr<strong>en</strong>der, des<strong>en</strong>volver os principios éticos e os criterios estéticos, etc.)Visto así, parece doado que cadaquén id<strong>en</strong>tifique <strong>en</strong>cada mom<strong>en</strong>to as súas necesidades e habilite os mediosnecesarios para as satisfacer, fac<strong>en</strong>do uso da súa capacidadepara p<strong>en</strong>sar... pero isto non sempre é así. De feito,a maior parte das veces, temos dificultade para saberrealm<strong>en</strong>te o que buscamos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, paratomar as medidas que nos lev<strong>en</strong> a conseguilo...Para des<strong>en</strong>volver esta cuestión utilizaremos comoexemplo a nosa necesidade de s<strong>en</strong>tirnos queridas...porque esta é fundam<strong>en</strong>tal para as persoas, até o puntode que a súa deprivación <strong>en</strong> idades temperás pode ocasionargraves trastornos... Así o describiron Spitz e B<strong>en</strong>der,que estudaron polo miúdo un cadro clínico gravísimo quepres<strong>en</strong>taban con frecu<strong>en</strong>cia n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os acollidos <strong>en</strong>orfanatos, practicam<strong>en</strong>te desde o seu necem<strong>en</strong>to. Estasn<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os tiñan cubertas as súas necesidades básicasde superviv<strong>en</strong>cia (alim<strong>en</strong>tación, hixi<strong>en</strong>e, temperatura, etc.)pero, <strong>en</strong> cambio, non dispuñan dun contorno afectivoaxeitado, na medida <strong>en</strong> que eran at<strong>en</strong>didos por persoaldo c<strong>en</strong>tro, que traballaba a qu<strong>en</strong>das, tiña moito traballoe non valoraba especialm<strong>en</strong>te a importancia do vínculoafectivo. Pois b<strong>en</strong>, estas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os pres<strong>en</strong>taban un cadro que se caracterizabapola incapacidade progresiva para responder aos estímulos externos, tristuraprofunda que remataba <strong>en</strong> mutismo total, e anorexia, que moitas veces mesmodesembocaba na morte. A este cadro, ao cal lle chamaron depresión anaclítica,era máis grave e máis difícil de resolver canto máis temperá fose a deprivaciónafectiva. Así, as criaturas que falecían con máis frecu<strong>en</strong>cia ou ás cales lles quedabansecuelas máis graves eran aquelas que foran abandonadas ao nacem<strong>en</strong>to.Pola súa vez, as que se incorporaban ao orfanato cando xa tiñan varios meses devida, ou b<strong>en</strong> aquelas que estaban parcialm<strong>en</strong>te at<strong>en</strong>didas polas súas nais (<strong>en</strong> xeral,mulleres traballadoras que se vían na necesidade de recorrer á acollida pero queas ían agarimar cada vez que podían), pres<strong>en</strong>taban cadros moito máis leves,que adoitaban recuperarse s<strong>en</strong> secuelas... e todo isto era debido á inexist<strong>en</strong>cia dovínculo de apego coa figura da nai, ou á deprivación temperá dese vínculo!...O MARCO TEÓRICO30


Por outra parte, sabemos que, tanto ao longo da infancia como máis adiante,na etapa adulta, a deterioración dalgún vínculo afectivo importante, a súa rupturaou a aus<strong>en</strong>cia de relacións de certa calidade afectiva, produc<strong>en</strong> con moitafrecu<strong>en</strong>cia toda unha serie de alteracións emocionais e mesmo de cadros psicopatolóxicosque se expresan de diversas maneiras...Entón, que significa para nós isto de s<strong>en</strong>tirnos queridas?... probabelm<strong>en</strong>te sepode resumir nunha secu<strong>en</strong>cia do estilo: «s<strong>en</strong>tímonos tidas <strong>en</strong> conta – respectadas– valoradas/admiradas – importantes ou, mellor aínda, fundam<strong>en</strong>tais oumesmo únicas para as demais»... porque todo isto fainos s<strong>en</strong>tir «alguén – respectábel– valorábel/admirábel – importante/fundam<strong>en</strong>tal/única»... e cando istosucede s<strong>en</strong>tímonos satisfeitas e felices, e motivadas para estabelecer novas relaciónscon outras persoas... e se isto é así a maior parte das veces, apr<strong>en</strong>demos anos querer a nós mesmas e acadamos un nivel de confianza e de seguridade quemesmo nos permit<strong>en</strong> superar con éxito as experi<strong>en</strong>cias negativas cando estas seproduc<strong>en</strong>.31


Pero, <strong>en</strong> ocasións, a historia persoal pode estar marcada polas experi<strong>en</strong>ciasnegativas neste s<strong>en</strong>tido... ás veces desde a propia infancia, se a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>opercibe con frecu<strong>en</strong>cia que non lle fan caso, ou que non o teñ<strong>en</strong> <strong>en</strong> conta... acabapor interiorizar que “non é ninguén – non é respectábel – nin valorábel – ninimportante...” e, como consecu<strong>en</strong>cia, non se quere nin se valora, e non des<strong>en</strong>volvea seguridade necesaria para relacionarse coas demais, xa que non sabe comoconseguir que lle fagan caso, aínda que a necesidade de que lle prest<strong>en</strong> at<strong>en</strong>cióné cada vez máis imperiosa, e a frustración de que non lla prest<strong>en</strong> é cada vez máisgrande...Nestes termos, case sempre busca e <strong>en</strong>saia distintas maneiras de procederpara alcanzar a súa meta... pero a súa meta está desdebuxada, xa que se reducea “que lle fagan caso, para s<strong>en</strong>tirse alguén”... esquec<strong>en</strong>do moitas veces que anecesidade real é “s<strong>en</strong>tirse alguén respectábel, valorábel, admirábel e importante”...Por outra parte, cando a frustración é grande, as maneiras de procederson frecu<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te agresivas, o cal acaba por “molestar” o sufici<strong>en</strong>te como paraque lle “fagan caso”... aínda que sexa para lle berrar, ou para lle facer algún reproche,ou para castigar... pero s<strong>en</strong>tiuse alguén... probabelm<strong>en</strong>te non valorado, ninquerido, nin respectado, porque está recibindo unha m<strong>en</strong>saxe de desamor... perosi o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te importante como para que lle prest<strong>en</strong> at<strong>en</strong>ción. E todo istopode propiciar que a persoa se instale nun sistema de relación mediado pola frustracióne a insatisfacción...En suma, o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to afectivo precisa dunha at<strong>en</strong>ción educativaexplícita e expresam<strong>en</strong>te planificada para conseguir o grao de autoestima, confianzae seguridade que permitan un crecem<strong>en</strong>to saudábel e feliz.Partindo desta base, parece que un dos principais obxectivos da educacióndebería ser o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to integral do ámbito afectivo-emocional, cun forteinvestim<strong>en</strong>to na promoción dos vínculos afectivos mediados polo amor e no des<strong>en</strong> -volvem<strong>en</strong>to dunha ampla gama de emocións. Pero aquí atopamos que, na práctica,se produce un gran paradoxo: boa parte do esforzo por educar diríxese caraá construción das compet<strong>en</strong>cias instrum<strong>en</strong>tais, clasicam<strong>en</strong>te asociadas coas áreasde coñecem<strong>en</strong>to, outra parte do traballo diríxese á construción de comportam<strong>en</strong>tos«adaptados» m<strong>en</strong>tres que, <strong>en</strong> suma, o amor, motor fundam<strong>en</strong>tal da vida daspersoas, fica desvalorizado na práctica, se comparamos o apoio que recibe o seudes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to co que se inviste no doutras capacidades humanas.Isto relega o amor a un claro segundo plano, que non nos convida precisam<strong>en</strong>tea «investigar» sobre el e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, dificulta saber cando e cara aqu<strong>en</strong> o s<strong>en</strong>timos, e tamén cómo o expresamos... perdéndonos a gratificación ea satisfacción que todo isto suporía para nós.O MARCO TEÓRICO32


As cousas complícanse aínda máis cando este amor t<strong>en</strong> un contido sexual,na medida <strong>en</strong> que, <strong>en</strong> culturas do tipo da nosa, as distorsións afectivas e emocionaisque com<strong>en</strong>tabamos están sobredim<strong>en</strong>sionadas polo medo a descifrar uncódigo, tan cheo de tabús, que resulta moitas veces inintelixíbel: o ámbito dasexualidade.Todo isto pode provocar un desdebuxam<strong>en</strong>to das nosas metas afectivas e sexuaise, <strong>en</strong> suma, a construción dunha experi<strong>en</strong>cia persoal máis nutrida de frustraciónque de satisfacción, que pode acabar por nos levar a investir boa parte dasnosas <strong>en</strong>erxías <strong>en</strong> resolver o malestarmáis que <strong>en</strong> acadar o b<strong>en</strong>estar, e <strong>en</strong> diminuír a insatisfacción máis que <strong>en</strong> acadara satisfacción... creando, polo tanto,un ámbito afectivo con grandes dosesde vínculos e emocións negativas, quereflict<strong>en</strong> un importante grao de sufrim<strong>en</strong>topersoal.Porén, ao noso <strong>en</strong>t<strong>en</strong>der, este non éun problema irresolúbel... e precisam<strong>en</strong>tepor iso pres<strong>en</strong>tamos esta proposta global,que consiste <strong>en</strong> darlle a volta ao sistema...é dicir, situar o amor, con todasas súas calidades, no lugar que lle corresponde...utilizar a capacidade de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>topara coñecelo e coñecérmonosmellor... dar curso ás comunicaciónssobre os propios afectos e emocións,porque todo isto axuda a resolver... es<strong>en</strong>tírmonos aceptadas e aceptadoscando o facemos aínda axuda moito máis.Por último, as dificultades que se vaianpres<strong>en</strong>tando no camiño deb<strong>en</strong> ser abordadascooperativam<strong>en</strong>te...En suma, pret<strong>en</strong>demos habilitarunha serie de estímulos, organizados <strong>en</strong> torno ás actividades que se ofrec<strong>en</strong>, queaxud<strong>en</strong> a liberar todo este material intrapersoal dun xeito adaptado para, a partirde aí, construír as solucións ás dificultades que levan canda si... e evid<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te,parece que este modelo debería ter máis éxito canto m<strong>en</strong>or sexa a idadedas n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os cos cales imos intervir...33


A sexualidade e as súas dim<strong>en</strong>sións...Se hai algo sobre o que nos resulta particularm<strong>en</strong>te difícil falar ás persoas ésobre os temas que <strong>en</strong>cerran un certo contido sexual... A pouco que o p<strong>en</strong>semosatopamos ducias de indicadores neste s<strong>en</strong>tido e, aínda que hoxe<strong>en</strong> día se dan distintos graos de aceptación sobre o asunto, os forosmáis abertos albergan certos tabús... Así, é frecu<strong>en</strong>te que se produzanrisas “nerviosas” cando se fala do tema <strong>en</strong> certos foros, ouque non se comunique sobre o particular nada máis que a travésde chistes “verdes”, ou mesmo que se negue calquera posibilidadede o m<strong>en</strong>cionar, nas situacións máis extremas.As dim<strong>en</strong>sións destas dificultades varían moito dunha culturaa outra, dun grupo social a outro, dunha persoa a outra...e isto é absolutam<strong>en</strong>te normal se temos <strong>en</strong> conta as represiónsa que estivo sometida secularm<strong>en</strong>te a sexualidade. De feito, nanosa cultura, foi considerada clasicam<strong>en</strong>te coma algo necesario,na súa dim<strong>en</strong>sión de permitir a procreación, e á vez como algo es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>teperverso, na súa dim<strong>en</strong>sión de obt<strong>en</strong>ción de pracer. Esta apreciación,promovida sobre todo polas autoridades morais e relixiosas, foiregulam<strong>en</strong>tada polas autoridades civís someténdoa a topo tipo de vetos, e lexitimadapolas autoridades ci<strong>en</strong>tíficas até o punto de atribuírlle capacidade de causartodo tipo de <strong>en</strong>fermidades do corpo e da psique... e, de feito, até a últimadécada do século XIX, <strong>en</strong> que Ellis publica os seus Estudos sobre a psicoloxíado sexo, non se produciu fisura ningunha nesta apreciación.Non hai dúbida de que un sistema deste tipo, sostido durante tantos séculos,acaba por construír e facer inzar fondam<strong>en</strong>te unha serie de valores culturaisque “cond<strong>en</strong>an” o pracer sexual e que se transmit<strong>en</strong> de xeración <strong>en</strong> xeración dunxeito non int<strong>en</strong>cionado... e tamén int<strong>en</strong>cionado algunhas veces...,e que hoxe <strong>en</strong> día, malia que se avanzou moito no camiño,aínda non está superado... e isto explica boa parte dasdificultades para falar da sexualidade, para vivir asexualidade e tamén para educar a sexualidade...Un dos indicadores máis expresivos das dificultadesde que estamos a falar, refírese á propiadefinición do termo “sexualidade”... <strong>en</strong> primeirolugar, a pregunta “que é a sexualidade?”, non seformula con moita frecu<strong>en</strong>cia, o cal t<strong>en</strong> xa o seupropio significado, se temos <strong>en</strong> conta que existeO MARCO TEÓRICO34


unha t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia bastante x<strong>en</strong>eralizada a buscar unha definición para as cousas...Ademais, cando se formula, resulta realm<strong>en</strong>te difícil de contestar... ou non?... Écerto que algunhas veces non nos “atrevemos” a dar a nosa definición, porqueesta pode incluír algún elem<strong>en</strong>to que resulte “politicam<strong>en</strong>te incorrecto”, o calnos volve a situar no tabú, se temos <strong>en</strong> conta que nos permitimos opinar sobreoutros moitos aspectos da vida s<strong>en</strong> este tipo de prev<strong>en</strong>ción... Pero tamén é certoque, maiorm<strong>en</strong>te, non é doado que poidamos construír unha definición espontáneapara este termo, pola contra do que podemos facer perfectam<strong>en</strong>te paraoutros moitos... Mesmo os estam<strong>en</strong>tos con autoridade na lingua ofrec<strong>en</strong> unhadefinición para a sexualidade moito máis reducida que para a afectividade, o p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>toou calquera outro dos ámbitos de compet<strong>en</strong>cia humanos.Porén, aínda que a definición non resulte doada, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que cómpreaproximar o significado do termo, na medida <strong>en</strong> que este inclúe unha serie deelem<strong>en</strong>tos que configuran un ámbito complexo, que non se debe reducir á súadim<strong>en</strong>sión de x<strong>en</strong>italidade... nin sequera á conduta sexual no seu conxunto... porquevai alén de todo isto.Considerando a sexualidade humana na súa forma adulta, máis próxima a nóse polo tanto máis compr<strong>en</strong>síbel inicialm<strong>en</strong>te, debemos ter <strong>en</strong> conta os seguintesaspectos:A COMPOÑENTE INSTINTIVA: Un instinto é unha especie de forza interiorque nos impulsa a actuar dunha determinada maneira para satisfacelo. O instintosexual está pres<strong>en</strong>te na especie humana, igual que no resto das especies animais,pero m<strong>en</strong>tres que nestas é o motor principal da súa conduta sexual, nas persoasestá modulado por outra serie de elem<strong>en</strong>tos.Así, <strong>en</strong>tre os animais, o instinto está pres<strong>en</strong>te como garante da procreacióne, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, da conservación da especie, e non parece ter outra finalidadecoñecida. A súa activación é biolóxica, mediada sobre todo polo aum<strong>en</strong>to dunhaserie de hormonas específicas, e cando esta se produce, con carácter cíclico, dálugar ao chamado “período de celo”, que se traduce na busca non deliberada deparella sexual e na cópula, que t<strong>en</strong> lugar <strong>en</strong> repetidas ocasións até que cesa aactivación.Entre as persoas, pola súa vez, a activación do instinto sexual tamén t<strong>en</strong> unhacompoñ<strong>en</strong>te biolóxica, mediada pola pres<strong>en</strong>za de hormonas específicas e taméndalgúns outros factores, pero esta non é a única nin a máis importante, e ninsequera t<strong>en</strong> un carácter cíclico, como no resto das especies animais, na medida<strong>en</strong> que a finalidade da sexualidade non é unicam<strong>en</strong>te a da procreación, s<strong>en</strong>óntamén a da obt<strong>en</strong>ción de pracer.35


O DESEXO: Os desexos, que <strong>en</strong>tre os animais están practicam<strong>en</strong>te indifer<strong>en</strong>ciadosdos instintos, teñ<strong>en</strong> nos seres humanos unha característica que os fai peculiarese difer<strong>en</strong>tes: son a expresión consci<strong>en</strong>te dunha necesidade... poderiamosdicir que as persoas “nos decatamos” de que temos unha necesidade, ou un puloinstintivo, porque se produce o desexo de satisfacela, o cal t<strong>en</strong>de a mover a nosavontade cara a este fin.O desexo sexual é, polo tanto, a consci<strong>en</strong>cia de querer satisfacer as nosasnecesidades sexuais a través dunha conduta determinada e deliberada; é dicir,s<strong>en</strong>timos unha especie de t<strong>en</strong>sión interna e sabemos que temos necesidade deliberala para nos satisfacer e tamén sabemos de qué clase de satisfacción se tratae como facer para conseguilo.O desexo sexual humano t<strong>en</strong> unha serie de características que cómpre sinalar:❚ En primeiro lugar, habitualm<strong>en</strong>te vai acompañado dunha atracción, que oori<strong>en</strong>ta e o dirixe cara a un obxecto. Isto quere dicir que cando se produceo desexo de relación sexual, este diríxese a unha persoa concreta (obxecto),dun sexo (ori<strong>en</strong>tación homosexual ou heterosexual). Se a ori<strong>en</strong>tación do de -sexo varía con frecu<strong>en</strong>cia, falamos de ori<strong>en</strong>tación bisexual.❚ En segundo lugar, a súa activación está mediada por múltiples factores,desde os biolóxicos até os psicolóxicos e sociais, que o modulan no s<strong>en</strong>tidode des<strong>en</strong>cadealo ou inhibilo. Así, o desexo pode ser estimulado, ademais depola interv<strong>en</strong>ción hormonal, por determinados olores, polo contacto coa peldo corpo, especialm<strong>en</strong>te de determinadas partes deste, ou a visión de determinadasimaxes... e mesmo pola súa evocación. Tamén pode resultar inhibidopor diversos factores (fatiga, t<strong>en</strong>sión, visión ou evocación de determinadasimaxes, etc.).❚ En terceiro lugar, o desexo non sempre se satisfai. Neste s<strong>en</strong>tido, o aparatoafectivo das persoas, especialm<strong>en</strong>te no que se refire ás súas actitudescara á sexualidade, pode propiciar que se pospoña ou mesmo se reprima aconduta sexual necesaria para satisfacelo, que o desexo se dirixa cara a outroámbito, ou mesmo que se inhiba, etc.❚ Por último, o desexo sexual mestúrase con frecu<strong>en</strong>cia con outro tipo dedesexos, de orde afectiva. De feito, a propia atracción que adoita acompañaloé un elem<strong>en</strong>to afectivo. Ademais, as expectativas da súa satisfaccióninclú<strong>en</strong> moitas veces trazos desta orde. Así, por exemplo, é frecu<strong>en</strong>te que opracer sexual estea asociado con elem<strong>en</strong>tos como a comunicación, a t<strong>en</strong>rura,etc., todos eles propios e peculiares da especie humana e situados no ámbitoafectivo-emocional.O MARCO TEÓRICO36


A CONDUTA SEXUAL: Enténdese por conduta sexual o conxunto de operaciónsnecesarias para satisfacer o desexo sexual e, na medida <strong>en</strong> que este revistemúltiples posibilidades, condiciona un amplo abano de prácticas, ori<strong>en</strong>tadas áantedita satisfacción. Así, a conduta sexual pode ir desde a simple fantasía, atéa masturbación ou o coito, pasando por toda unha serie de prácticas non coitaisque conduc<strong>en</strong> igualm<strong>en</strong>te á satisfacción do desexo.Pero a conduta sexual non sempre se adapta á satisfacción. De feito, ás veces,ocorre que non é efectiva neste s<strong>en</strong>tido: b<strong>en</strong> porque as persoas que estabelec<strong>en</strong>a relación non teñ<strong>en</strong> os mesmos desexos para satisfacer, ou b<strong>en</strong> porqueexist<strong>en</strong> vetos (persoais ou sociais) que dificultan ou impid<strong>en</strong> algún tipo de prácticas,ou a relación co obxecto real do desexo, ou b<strong>en</strong> porque se pret<strong>en</strong>de satisfacerde sexos doutro tipo a través das prácticas sexuais... Nestes casos, a satisfacciónnon se produce, a t<strong>en</strong>sión non se libera ou non o fai totalm<strong>en</strong>te, e todo isto acabapor construír unha sexualidade distorsionada, con claro m<strong>en</strong>oscabo de outros ámbitose, <strong>en</strong> definitiva, para a propia saúde e b<strong>en</strong>estar da persoa...A RESPOSTA SEXUAL: Enténdese por resposta sexual un conxunto de cambiosfisiolóxicos e psicolóxicos que se produc<strong>en</strong> como consecu<strong>en</strong>cia da activacióndo desexo e da habilitación da conduta necesaria para satisfacelo.37


A resposta sexual humana fora explicada por Wilhem Reich alá polo ano 1930.Máis adiante, <strong>en</strong> 1960, Masters e Johnson pres<strong>en</strong>taron os resultados de aproximadam<strong>en</strong>te10.000 situacións de resposta sexual. A súa análise permite incorporará teoría de Reich algúns elem<strong>en</strong>tos que a complem<strong>en</strong>tan; por exemplo, queo esquema da resposta non é exactam<strong>en</strong>te igual nos homes que nas mulleres,aínda que as fases <strong>en</strong> que se des<strong>en</strong>volve son as mesmas. Poucos anos máis adiante,Hel<strong>en</strong> Kaplan realiza tamén unha serie de investigacións nesta liña, complem<strong>en</strong>tandocoas súas achegas as teorías anteriores.En calquera caso, todas elas amosan as coincid<strong>en</strong>cias necesarias como paraque as poidamos refundir, resumindo que: cada vez que se produce a activacióndo instinto sexual, emerxe o desexo que promove unha serie de prácticas sexuais,a través das cales vai aum<strong>en</strong>tando progresivam<strong>en</strong>te a t<strong>en</strong>sión inicial (excitación),até que chega a unha cota (meseta), para a partir de aí ser liberada supetam<strong>en</strong>te(orgasmo), que na muller pode ser múltiple e hai qu<strong>en</strong> indica que no hometamén, deixando paso a unha diminución progresiva dos cambios producidos(resolución), que na muller adoita prolongarse máis que no home.Durante todas e cada unha destas fases prodúc<strong>en</strong>seunha serie de cambios fisiolóxicos que as caracterizan pero,sobre todo, hai unha experim<strong>en</strong>tación subxectiva de pracerque vai aum<strong>en</strong>tando conforme aum<strong>en</strong>ta a excitación, quet<strong>en</strong> a súa cota máis alta no mom<strong>en</strong>to do orgasmo, e queremata despois da resolución, deixando paso a unha s<strong>en</strong>sacióntamén prac<strong>en</strong>teira e derivada da liberación da t<strong>en</strong>siónacumulada e, <strong>en</strong> definitiva, da satisfacción do desexo...aínda que este modelo non sempre se produce <strong>en</strong> idénticostermos, e non por iso deixa de ser satisfactorio. Por exemplo,algunhas veces na excitación prodúc<strong>en</strong>se altos e baixos, ounon existe a meseta como tal, ou prodúc<strong>en</strong>se varios orgasmos...etc.Na figura seguinte represéntanse unha serie de gráficasque reflict<strong>en</strong> algunhas das moitas variacións que sepod<strong>en</strong> producir nas distintas fases da resposta sexualhumana.En calquera caso, o ciclo da resposta sexual non dep<strong>en</strong>dedun tipo de prácticas determinadas. Polo tanto, noné imprescindíbel unha relación coital para que se produza...e isto abre aínda máis o abano de posibilidades de exploracióne descubrim<strong>en</strong>to dos xeitos de obt<strong>en</strong>ción de pracer.Os modelos de resposta sexualpod<strong>en</strong> ser diversosO MARCO TEÓRICO38


A sexualidade infantil é difer<strong>en</strong>te da sexualidade adulta...Conforme se com<strong>en</strong>tou anteriorm<strong>en</strong>te, o ámbito sexual comeza o seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todesde o propio mom<strong>en</strong>to <strong>en</strong> que a persoa nace (e mesmo antes,segundo indican algunhas investigacións), exactam<strong>en</strong>te igual que ocorre comundo afectivo, coa capacidade para p<strong>en</strong>sar e falar, ou cos sistemas de coordinacións<strong>en</strong>siomotores e psicomotores.Durante o proceso de maduración, os trazos que configuran cada un destescampos van aparec<strong>en</strong>do e relacionándose <strong>en</strong>tre si até formar unha estrutura definitivae adulta. M<strong>en</strong>tres isto ocorre, a persoa vai s<strong>en</strong>do qu<strong>en</strong> de utilizar as súasnovas capacidades, pero non o fai da mesma maneira que cando xa as t<strong>en</strong> des<strong>en</strong> -volvidas. Así podemos ver, por exemplo, que unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o, aos dousanos, non fala igual que cando t<strong>en</strong> cinco ou seis, non é qu<strong>en</strong> de p<strong>en</strong>sar usandoa mesma lóxica, ou non é qu<strong>en</strong> de s<strong>en</strong>tir <strong>en</strong>vexa nin de construír un vínculo deamizade con outras n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os. Tampouco aos seis anos é qu<strong>en</strong> de p<strong>en</strong>sar, ninde s<strong>en</strong>tir nin de se expresar coma cando t<strong>en</strong> quince...Da mesma maneira, tampouco é qu<strong>en</strong> de s<strong>en</strong>tir e vivir a sexualidade aoestilo adulto, até chegar á puberdade:◆ En primeiro lugar, porque non están maduros os sistemas biolóxicosde activación do instinto, <strong>en</strong> especial os hormonais.Por isto, o desexo non se expresa como tal e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,non está ori<strong>en</strong>tado nin dirixido cara a un obxecto. Polotanto, tampouco existe a atracción sexual.◆ As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os non lle dan un significado sexualá súa conduta e, aínda que a estimulación de determinadaspartes do corpo a través do tacto produce cambiosfisiolóxicos que emulan os rudim<strong>en</strong>tos da resposta sexual,esta non está estruturada nin é cíclica, e o pracer experim<strong>en</strong>tadonon t<strong>en</strong> a estas idades un significado sexual.◆ Os estímulos externos de tipo visual, olfactivo ou auditivo,capaces de estimular o desexo na etapa adulta non teñ<strong>en</strong> especialsignificación a esta idade e as actividades sexuais durante a infancia estánpromovidas as máis das veces por explorar o seu propio corpo ou por imi -tación de determinados comportam<strong>en</strong>tos das persoas adultas, aínda quealgunhas veces teñ<strong>en</strong> unha motivación sexual propiam<strong>en</strong>te dita.◆ O pracer que produce o contacto coa súa nai t<strong>en</strong> unha compoñ<strong>en</strong>te afectivaintimam<strong>en</strong>te vinculada coa sexual, o que fai moi difícil de difer<strong>en</strong>ciarambos os dous ámbitos.39


En suma, durante a infancia, a experim<strong>en</strong>tación da sexualidade, intimam<strong>en</strong>tevinculada coa da afectividade, vívese dun xeito natural, como a de calquera outrodos aspectos que a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o van descubrindo sobre si mesmos... e isto éunha condición imprescindíbel para un des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to saudábel... pero, asícomo o resto das actividades para a exploración, descubrim<strong>en</strong>to e desfrute pod<strong>en</strong>ser estimuladas, facilitadas ou como mínimo cons<strong>en</strong>tidas pola persoas adultas, aactividade sexual é obxecto de prohibición con frecu<strong>en</strong>cia... Cremos que isto édebido, <strong>en</strong> parte, a que se lle atribúe un significado adulto e isto propicia quesexa sometida aos propios vetos que as persoas maiores fomos construíndo <strong>en</strong>torno a este ámbito... s<strong>en</strong> termos <strong>en</strong> conta que o que suceda nesta etapa é determinant<strong>en</strong>a construción das actitudes cara á sexualidade que, pola súa vez, influirándecisivam<strong>en</strong>te na sexualidade adulta, facilitando ou dificultando o procesode busca do b<strong>en</strong>estar e da satisfacción.Por todo isto, cremos necesario estabelecer que o papel da educación, tantono seo das familias como na escola, debe contribuír ao que Rogers d<strong>en</strong>omina “oproceso de se converter <strong>en</strong> persoa”, considerando este coma o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>tointegral de todos os ámbitos das capacidades humanas... e p<strong>en</strong>samosque, para comezar a ori<strong>en</strong>tar esta cuestión, é importante ofrecer unha panorámicasobre o dito proceso...Algunhas consideracións xerais sobre o procesode des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das persoas...A ninguén se lle escapa que as persoas pasamos por un proceso de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>tointegral que comeza xa no período de xestación e que se prolongaaté pasada a adolesc<strong>en</strong>cia...Un dos aspectos máis «visíbeis» e, polo tanto, máis evid<strong>en</strong>tes do dito proceso,é o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to físico: unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o, desde o seu nacem<strong>en</strong>to,experim<strong>en</strong>ta unha serie de cambios que, alén do aum<strong>en</strong>to de tamaño corporal,atinx<strong>en</strong> á maduración dos seus sistemas orgánicos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, das súascapacidades fisiolóxicas: desde as máis primarias, relacionadas, por exemplo, comantem<strong>en</strong>to da postura e máis adiante coa deambulación, coa coordinación visomotoraprimeiro e psicomotora máis adiante, até as máis complexas, relacionadasco p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to e a linguaxe...As capacidades máis complexas, es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te o p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to e a linguaxe,permít<strong>en</strong>nos, pola súa vez, estruturar outros ámbitos do proceso de maduraciónO MARCO TEÓRICO40


persoal <strong>en</strong> torno a unha serie de calidades propias e peculiares dos seres humanos...e un destes outros ámbitos é o afectivo-sexual...Así, a capacidade para p<strong>en</strong>sar posibilita, <strong>en</strong> primeiro lugar, que nos coñezamosmellor, na medida <strong>en</strong> que converte o instinto de exploración do medio nunhanecesidade de coñecem<strong>en</strong>to deste, indisp<strong>en</strong>sábel para des<strong>en</strong>volver unha condutaadaptativa eficaz. Isto quere dicir que a n<strong>en</strong>a e o n<strong>en</strong>o, na medida <strong>en</strong> que vanmedrando, se van descubrindo a si mesmos e a aqueles elem<strong>en</strong>tos do medio coscales teñ<strong>en</strong> contacto, comezando polas persoas con que inician a construción dosseus vínculos afectivos temperáns.Polo tanto, o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to humano é un proceso dinámico complexo,no cal interactúan os elem<strong>en</strong>tos fisiolóxicos (crecem<strong>en</strong>to físico e coordinacióndos sistemas motrices e perceptivos), afectivos (des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dos vínculoscoas demais persoas e consigo mesmo, e das emocións), sexuais (des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toda capacidade para liberar a <strong>en</strong>erxía sexual acumulada e obter satisfacción),e cognitivos (des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade para p<strong>en</strong>sar, investigar,tomar decisións e actuar)... todo isto <strong>en</strong>marcado polo proceso de construción dapersonalidade e da conseguinte difer<strong>en</strong>ciación da propia id<strong>en</strong>tidade.C<strong>en</strong>trarémonos, neste caso, <strong>en</strong> ofrecer unha panorámica sobre o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todas capacidades complexas (cognitivas, afectivo-emocionais e sexuais),que nos permita situar os eixes que vertebran o modelo de interv<strong>en</strong>ciónque propoñemos.41


Na táboa 1 ofrécese un esquema do proceso madurativo <strong>en</strong> todos estes ámbitos,segundo a idade, que nos permite ver como, <strong>en</strong> determinados mom<strong>en</strong>tos dainfancia e até a adolesc<strong>en</strong>cia, as persoas atinximos «as capacidades necesariaspara...».Táboa 1: Esquema das fases de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to humanoIdade Ámbito afectivo Ámbito sexual Ámbito cognitivoAo Pracer e dispracernacer Sorpresa1-2 meses Alegría3-4 meses Cólera Oral8-9 mesesTristezaMedo — Angustia1 ano Confianza e desconfianzaAutonomía1-2 anos VergoñaT<strong>en</strong>ruraAnal expulsora(destrutiva)Fase s<strong>en</strong>siomotora2-3 anos Orgullo Anal ret<strong>en</strong>tiva (dominio)IniciativaP<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>toConfianza <strong>en</strong> si mesmopreoperatorio ou fase3-4 anos Competitividade prelóxica: fasepreconceptualCelosCulpaFálica4-5 anos Inseguridade P<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to5-6 anos Humildade preoperatorio ou fase6-7 anosIntimidadeprelóxica: fase intuitivaEnvexa7-8 anos8-9 anos Actividade9-10 anos Inferioridade10-11 anos Percepción do risco11-12 anos Vínculos de amizade12-13 anos13-14 anos14-15 anos Id<strong>en</strong>tidade15-16 anos Difusión de rol16-17 anos Paixón romántica17-18 anos Cavilación filosóficaLat<strong>en</strong>ciaX<strong>en</strong>italOperacións concretasOperacións abstractasO MARCO TEÓRICO42


Por suposto, todo isto non quere dicir que se trate dunha lista de criterios aaplicar rixidam<strong>en</strong>te, nin sequera no que se refire ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to cognitivo,para o cal se estabelec<strong>en</strong> estes parámetros dun xeito máis “estrito”... e imos veralgúns dos motivos polos que isto é así:a. En primeiro lugar, debemos ter <strong>en</strong> conta que a idade <strong>en</strong> que comeza odes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to de cada capacidade varía segundo cada cultura, cada sociedade,cada xénero e cada caso. Polo tanto, non é posíbel aplicar este criterios<strong>en</strong> ter <strong>en</strong> conta todos estes factores.b. Tamén debemos considerar que, conforme diciamos anteriorm<strong>en</strong>te, o que“aparece” é a “capacidade necesaria para…”, mais se esta non se emprega,non se exercita e non se pon <strong>en</strong> relación con outras, probabelm<strong>en</strong>te non sedes<strong>en</strong>volva e non se consolide como tal. En consecu<strong>en</strong>cia, o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>tode capacidades posteriores non terá lugar nos termos desexábeis…e isto é así para a evolución madurativa de cada un dos ámbitos do crecem<strong>en</strong>topersoal. Así, por exemplo, do mesmo xeito que a capacidadepara andar non se pode des<strong>en</strong>volver se previam<strong>en</strong>te non se consolidoua de manter o corpo sobre os pés, a capacidadepara p<strong>en</strong>sar <strong>en</strong> abstracto non “aparece”,se previam<strong>en</strong>te non se des<strong>en</strong>volveua de p<strong>en</strong>sar <strong>en</strong> concreto, e a capacidadepara amar non é posíbel se exist<strong>en</strong> defici<strong>en</strong>ciasna consolidación de trazos afectivoscoma a confianza.c. Outra cuestión que ter <strong>en</strong> conta é que,para que as capacidades se des<strong>en</strong>volvan,son necesarios unha serie de estímulos,proporcionados polas persoas do contornoafectivo da n<strong>en</strong>a ou do n<strong>en</strong>o, comezandopolas figuras da nai e do pai, continuandopolas doutros familiares próximos eseguindo polas do profesorado e os “iguais”(compañeiras e compañeiros, amigas eamigos).d. Por outra parte, a maduración dun determinadoámbito non garante o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todos demais. Así, a maduracióncognitiva, especialm<strong>en</strong>te se está c<strong>en</strong>trada43


<strong>en</strong> aspectos instrum<strong>en</strong>tais, polo feito de producirse, non implica a maduraciónafectivo-sexual nin a emocional, porque cada un dos ámbitos atinxe osseus propios mecanismos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, require dos estímulos específicosnecesarios para se des<strong>en</strong>volver.En calquera caso, parece razoábel considerar que o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to simultáneodos tres ámbitos, coas interrelacións que estabelec<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre si, debe ser unproceso harmónico, que non sobreproporcione ningún deles e, polo tanto, s<strong>en</strong>m<strong>en</strong>oscabo para ningún… e o proceso educativo é o garante desta dinámica.Nestes termos, a escola, que cumpre unha función imprescindíbel no procesoantedito, debe contribuír a un des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to cognitivo integral, que lles posibiliteás persoas o seu uso para coñecer e construír os outros dous ámbitos, coam<strong>en</strong>or cantidade de vetos posíbeis, que o único que fan é «sufocar» os afectos eos desexos, <strong>en</strong>corsetando un proceso pot<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te saudábel e satisfactorio.Daquela, que significan as etapas do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to persoal...e cal é a interrelación <strong>en</strong>tre os distintos ámbitos de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to?Conforme diciamos anteriorm<strong>en</strong>te, os contidos que reflicte a táboa 1 teñ<strong>en</strong>un carácter ori<strong>en</strong>tativo e, desde logo, non se trata de compartim<strong>en</strong>tos estancoss<strong>en</strong> relación <strong>en</strong>tre eles. De feito, forman parte dun mesmo todo, o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todas persoas, que se parcializou para compr<strong>en</strong>delo mellor, como ocorre coestudo doutros aspectos da realidade. Así, desde as distintas ori<strong>en</strong>tacións dasci<strong>en</strong>cias humanas, fóronse ofrec<strong>en</strong>do teorías para explicar aspectos parciais domundo das persoas. Na súa orixe, a maior parte destas teorías non pret<strong>en</strong>deronglobalizar aspectos distintos dos que estudaron. De feito, parece difícil de asumirque calquera dos paradigmas vix<strong>en</strong>tes pret<strong>en</strong>da excluír os demais e explicarpor si só o que é unha persoa. Polo tanto, cremos que se debe <strong>en</strong>t<strong>en</strong>der que asachegas de Piaget sobre o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to cognitivo (orixe da perspectiva dapsicoloxía cognitiva), non exclú<strong>en</strong> as proporcionadas por Freud para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>tosexual e afectivo, e para a construción da personalidade (orixe, polasúa vez, da perspectiva da psicoloxía dinámica actual), nin estas exclú<strong>en</strong> as proporcionadaspor Jung, Reich, Adler e outros, que introduc<strong>en</strong> aspectos sobre aconstrución do ámbito subconsci<strong>en</strong>te, sobre as funcións da sexualidade nas persoas,sobre a construción do carácter e sobre a motivación, respectivam<strong>en</strong>te.Aínda así, a progresiva evolución das distintas perspectivas foi dando lugara ori<strong>en</strong>tacións que, <strong>en</strong> ocasións, pugnaron coas demais por unha certa suprema-O MARCO TEÓRICO44


cía, por ost<strong>en</strong>tar a “verdade” ou, mellor dito, a “única verdade posible”... <strong>en</strong> definitiva,fóronse illando das demais, na medida <strong>en</strong> que as foron excluíndo... Porén,parece que no mom<strong>en</strong>to actual se está a producir unha t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia á “conciliación”<strong>en</strong>tre as diversas corr<strong>en</strong>tes ou, cando m<strong>en</strong>os, un certo recoñecem<strong>en</strong>to de “verdade”<strong>en</strong>tre unhas e outras.Pola nosa parte, consideramos imprescindíbel unha análise global das difer<strong>en</strong>tesperspectivas, na medida <strong>en</strong> que cada unha delas constitúe unha parte do TODOe, polo tanto, non é posíbel unha compr<strong>en</strong>sión completa do asunto que nos ocupas<strong>en</strong> analizalas <strong>en</strong> conxunto, incluíndo as interrelacións <strong>en</strong>tre unhas e outras...O proceso de maduración persoal globalm<strong>en</strong>te consideradoPara ori<strong>en</strong>tar esta cuestión basearémonos nos tres principiosque, segundo propuxo Piaget, rex<strong>en</strong> os sistemas dep<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to e de coñecem<strong>en</strong>to:1. TotalidadeO p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to e o coñecem<strong>en</strong>to organízanse formandosistemas... e un sistema é un conxunto de elem<strong>en</strong>tos que seinterrelacionan dun xeito dinámico. Isto quere dicir que arelación de cada elem<strong>en</strong>to cos demais inflúe e modifica a estruturado sistema, na medida <strong>en</strong> que dá lugar á xeración d<strong>en</strong>ovos elem<strong>en</strong>tos que se incorporan e, pola súa vez, interrelacionancos anteriores, producindo modificacións nestes, easí sucesivam<strong>en</strong>te. Pola súa vez, os sistemas estabelec<strong>en</strong> <strong>en</strong>tresi unha relación igualm<strong>en</strong>te dinámica. En suma, nin o p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tonin o coñecem<strong>en</strong>to son simples agregados de datosou de elem<strong>en</strong>tos, s<strong>en</strong>ón o produto das interrelacións que estesestabelec<strong>en</strong>, dando lugar a cambios e ampliacións constantes.2. TransformaciónCalquera sistema experim<strong>en</strong>ta transformacións s<strong>en</strong> perdera súa id<strong>en</strong>tidade por este motivo. Así, estas modificaciónspod<strong>en</strong> ser producidas pola interactuación dos elem<strong>en</strong>tos <strong>en</strong>tresi, ou pola introdución de novos elem<strong>en</strong>tos desde o exterior.45


3. AutorregulaciónTodo sistema autorregula as súas transformacións, de maneira que non permitemodificacións nin introdución de novos elem<strong>en</strong>tos se isto puidese deterioraro sistema. Noutros termos, non se pod<strong>en</strong> incorporar elem<strong>en</strong>tos aos sistemasde coñecem<strong>en</strong>to ou de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to se o grao de maduración do sistema cognitivonon está preparado para os incorporar.Estes principios, aplicados aos sistemas de <strong>en</strong>sino e apr<strong>en</strong>dizaxe, están amplam<strong>en</strong>tecons<strong>en</strong>suados e configuran as liñas básicas da proposta curricular e metodolóxicada LOXSE. Así, os deseños curriculares respectan, por un lado, as fasesda maduración cognitiva e, polo outro, están construídas t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta asapr<strong>en</strong>dizaxes previas e significativam<strong>en</strong>te interiorizadas. Por outra parte, poñ<strong>en</strong>de manifesto a necesidade dunha liña metodolóxica que permita o descubrim<strong>en</strong>toe a construción do coñecem<strong>en</strong>to.Este paradigma, c<strong>en</strong>trado es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te na evolución do ámbito cognitivo,pódese facer ext<strong>en</strong>sivo igualm<strong>en</strong>te aos ámbitos afectivo-emocional, sexual e, <strong>en</strong>consecu<strong>en</strong>cia, condutual. De feito, o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to destes non deixa de sertamén a evolución dunha serie de sistemas que, como tales, están rexidos polosmesmos principios de totalidade, transformación e autorregulación. Poroutra parte, temos algunhas achegas expresivas desta posibilidade de integración.Así, por exemplo, o propio Freud sinala que a superación “con éxito” dasfases do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to sexual durante a infancia determina o que vai ser asexualidade adulta. O que suceda despois da adolesc<strong>en</strong>cia t<strong>en</strong> relativam<strong>en</strong>tepouca importancia neste s<strong>en</strong>tido. Da mesma maneira subscribe Reich estas teses,tanto na evolución da sexualidade coma na construción do carácter, e Rogersindica basicam<strong>en</strong>te o mesmo para a construción da personalidade <strong>en</strong> xeral e doámbito afectivo-emocional <strong>en</strong> particular. Podemos dicir, polo tanto, que todoseles concordan, dalgunha maneira, cos principios anteditos.Partindo destas bases, <strong>en</strong>traremos a falar un pouco máis polo miúdo do significadoconcreto que teñ<strong>en</strong> os estadios de evolución dos distintos ámbitos e dograo de interrelación que estabelec<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre si. Exporémolo, polo tanto, desdeunha perspectiva máis globalizadora.O MARCO TEÓRICO46


1. Nunha primeira fase do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to, constrú<strong>en</strong>se os esquemasdas cousas, inícianse as primeiras relacións afectivas, diferéncianseas primeiras emocións, experiméntase o pracer sexual primitivo...comeza, <strong>en</strong> suma, o proceso de individualizaciónDesde o Podemos aproximar a situación cronolóxica desta primeira fas<strong>en</strong>acem<strong>en</strong>to… d<strong>en</strong>tro dos dous primeiros anos de vida. Neste período aparec<strong>en</strong> progresivam<strong>en</strong>teunha serie de capacidades.Algunhas destas están pres<strong>en</strong>tes desde o propio mom<strong>en</strong>to <strong>en</strong> qu<strong>en</strong>ace. Entre elas, contamos:No ámbito cognitivo e condutual: o estruturam<strong>en</strong>to deste está precedido polaexist<strong>en</strong>cia dunha serie de reflexos, chamados de superviv<strong>en</strong>cia, que lle permit<strong>en</strong>á n<strong>en</strong>a ou ao n<strong>en</strong>o comezar a súa relación co mundo exterior. Un destes reflexosé o de succión: t<strong>en</strong>de a chupar calquera cousa que se lle achegue á boca eisto permítelle incorporar os alim<strong>en</strong>tos. Así, inicia o contacto coa súa nai e, conel, os xermolos do seu ámbito afectivo e sexual, coa construción do vínculo afectivomáis determinante para a maduración.No ámbito afectivo-emocional e sexual: están pres<strong>en</strong>tes unha serie de instintos,como expresión das necesidades básicas, desde as máis puram<strong>en</strong>te biolóxicas(alim<strong>en</strong>to, aire, eliminación, etc..), até as máis ligadas co mundo afectivo(coidado, seguridade, etc.).A capacidade para s<strong>en</strong>tir emocións redúcese neste período perinatal ádualidade primitiva do pracer e do dispracer, vinculados respectivam<strong>en</strong>tecoa satisfacción das necesidades e a súa frustración. En realidade, todoeste sistema está organizado arredor da experi<strong>en</strong>cia que a n<strong>en</strong>a ou on<strong>en</strong>o van adquirindo a partir da incorporación do alim<strong>en</strong>to. Así, vaiadvertindo que a nai é a provedora... cando ela se achega e lle dáo leite, a necesidade queda satisfeita e a t<strong>en</strong>sión que esta provocaradesaparece. Polo tanto, recoñece a nai como fonte de pracer epor iso é o seu primeiro obxecto de amor e de desexo.Pouco a pouco vai advertindo tamén que a nai é a provedora desatisfacción para todas as demais necesidades e, nesta medida, a súapres<strong>en</strong>za e o seu contacto dan seguridade e produc<strong>en</strong> b<strong>en</strong>estar, aum<strong>en</strong>tandoo pracer e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos cara a ela.Ademais, s<strong>en</strong>te pracer coa succión, probabelm<strong>en</strong>te asociado coa exist<strong>en</strong>ciado propio reflexo e distinto do que se produce ao satisfacer a fame... aínda que,na práctica, acaba por se relacionar intimam<strong>en</strong>te con este e tamén co que lle produceo contacto coa figura materna. Isto explica a t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia a chupar todo aquilo47


que pode levar á boca, e seguram<strong>en</strong>te tamén a s<strong>en</strong>sación prac<strong>en</strong>teira que experim<strong>en</strong>taa través do contacto coa pel da súa nai.En suma, desde o mom<strong>en</strong>to do nacem<strong>en</strong>to iníciase a construción dun sistemaprimitivo, como produto da relación dinámica <strong>en</strong>tre a autonomía, que vais<strong>en</strong>do posíbel polo des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das capacidades individuais para a satisfaccióndas necesidades básicas (exist<strong>en</strong>cia dos reflexos primitivos, especialm<strong>en</strong>teo de succión), e a dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia da figura materna como provedora externa imprescindíbelpara lograr a dita satisfacción. Esta interrelación inicia un procesode maduración afectiva (construción do vínculo coa nai), sexual (obt<strong>en</strong>ción depracer a través da boca), emocional (pracer asociado coa satisfaccióndas necesidades) e cognitivo (inicio da construción dos esquemasDurantes<strong>en</strong>siomotores)...o primeiroDurante o primeiro ano de vida vanse consolidando pouco aano depouco os trazos deste sistema primitivo, a través da interacción dosvida…elem<strong>en</strong>tos afectivos, sexuais e cognitivos que, pola súa vez, abr<strong>en</strong> ocamiño á incorporación de novas capacidades. Así, neste período, an<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o vai comezando a:No ámbito cognitivo e condutual: distinguir formas e cores a través davista, a controlar a postura e os movem<strong>en</strong>tos da cabeza e das mans, a poder,<strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, ver O que toca e tocar O que ve e, <strong>en</strong> definitiva, a estabelecerunha relación algo máis organizada co seu medio, comezando pola figura danai, á que distingue das demais persoas do seu contorno.No ámbito afectivo-emocional e sexual: da medida <strong>en</strong> que aum<strong>en</strong>ta a relacióne o coñecem<strong>en</strong>to sobre o seu medio, van aparec<strong>en</strong>do as primeiras emociónsdifer<strong>en</strong>ciadas do pracer e do dispracer. Así, aparece a alegría, ligada inicialm<strong>en</strong>teá experim<strong>en</strong>tación do pracer que lle produce a relación coa súa nai, que satisfaias súas necesidades a través da alim<strong>en</strong>tación, do agarimo que lle transmite polocontacto físico, dos sorrisos, dos coidados e da comunicación <strong>en</strong> xeral. Pouco máisadiante aparece a cólera, como resposta ante a frustración que se produce candose retardan un pouco os coidados (por exemplo, para t<strong>en</strong>tar articular un horariode comida), ou cando s<strong>en</strong>te algunha molestia ou dor. Algo despois comeza apoder s<strong>en</strong>tir tristura e, na medida <strong>en</strong> que a aus<strong>en</strong>cia da súa nai é experim<strong>en</strong>tadacoma a desaparición desta, a angustia e o medo..., ante a cal é qu<strong>en</strong> dehabilitar xa algún mecanismo de def<strong>en</strong>sa, coma o uso do chamado “obxecto transicional”.Trátase dun obxecto material (boneco de plástico, trapiño, etc.) co calestabelece un vínculo que lle emula ao que t<strong>en</strong> coa súa nai, e ao cal se “agarra”para paliar a súa perda.O MARCO TEÓRICO48


O pracer que lle provoca a succión vaise ampliandoe esténdese ao chupeteo, e isto, xunto coacapacidade para controlar os movem<strong>en</strong>tos das manse para distinguir os obxectos, propicia a procuradeste pracer levando á boca diversos obxectos, emesmo con frecu<strong>en</strong>cia os seus propios dedos.Nos últimos meses deste primeiro ano prodúceseun gran salto cualitativo no des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to,como consecu<strong>en</strong>cia da autonomía quepropicia a deambulación polo espazo, que nunprimeiro mom<strong>en</strong>to t<strong>en</strong> lugar a través do gateo, oque facilita a aparición de novas capacidades...No ámbito cognitivo e condutual: na medida <strong>en</strong> que a autonomía propiciadapola deambulación lle permite achegarse aos elem<strong>en</strong>tos do seu contorno,amplíanse as capacidades s<strong>en</strong>sitivas: <strong>en</strong> primeiro lugar as visuais e táctiles, perotamén as auditivas e olfactivas.Todo isto permítelle incorporar distintas s<strong>en</strong>sacións sobre un mesmo obxecto,que se interrelacionan propiciando que a percepción se faga máis complexa:comeza a relacionar a forma e a cor coa temperatura, o son, o olor, etc. Destexeito, comeza a construír o que se chama “s<strong>en</strong>tido dos obxectos”, unha especiede esquema que mesmo lle permite evocalos cando non os t<strong>en</strong> diante, o quepromove que leve a cabo unha serie de accións necesarias para conseguilos candoo desexa, comezando a des<strong>en</strong>volver a int<strong>en</strong>cionalidade (sábese qu<strong>en</strong> de conseguiro que desexa).No ámbito afectivo-emocional e sexual: O maior coñecem<strong>en</strong>to sobre osobxectos permítelle distinguir as persoas <strong>en</strong>tre propias e alleas, e isto propicia aaparición da confianza e da desconfianza.Por outra parte, o éxito das súas int<strong>en</strong>cións, facilitado polo apoio, o agarimoe a seguridade que lle proporciona a figura da nai, determinan a construción doque Erikson d<strong>en</strong>omina “confianza básica”, que, pola súa vez, determinará o graode seguridade <strong>en</strong> si mesmo e nas súas relacións coas demais persoas ao longo detoda a súa vida.Pola súa vez, a coordinación visomotora des<strong>en</strong>volvida, xunto co s<strong>en</strong>tido dosobxectos e da int<strong>en</strong>cionalidade, multiplican os recursos para a obt<strong>en</strong>ción do praceroral a través da succión e o chupeteo, e agora tamén da mastigación. Así,recolle o chupete cando lle escapa da boca ou lle cae, ou colle un obxecto quequere chupar.49


Duranteo segundoano…Ao longo do segundo ano de vida vanse consolidando as capacidadesanteriores e incorpóranse ao sistema novos elem<strong>en</strong>tos. Omáis significativo destes é a linguaxe, que comeza a des<strong>en</strong>volversedurante este período... Todo isto configura definitivam<strong>en</strong>te esta primeirafase de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to integral. Neste período acontece:No ámbito cognitivo e condutual: des<strong>en</strong>volve completam<strong>en</strong>te a capacidadepara a percepción complexa dos obxectos (combinación de forma, cor, tamaño,textura, olor, son, etc.) e consolida a construción do s<strong>en</strong>tido da súa perman<strong>en</strong>cia(sabe que exist<strong>en</strong> aínda que non os teña diante), o cal amplía a súa int<strong>en</strong>cionalidadee permítelle levar a cabo accións cada vez máis complexas e autónomaspara conseguir o que quere... Así, é qu<strong>en</strong> de tocar un obxecto para conseguir outro(destápalle a cara á súa nai se lla quere ver, cando esta a tapa cun trapo oucoas mans, abre a caixa <strong>en</strong> que está algo que quere), e mesmo comeza a ser qu<strong>en</strong>de provocar int<strong>en</strong>cionadam<strong>en</strong>te modificaciónsno seu contorno (agochaunha cousa e atópaa despois, porexemplo). Ademais, comeza a nomearas cousas.No ámbito afectivo-emocional esexual: todo isto amplía moito a súaautonomía persoal, que lle permíteir adquirindo s<strong>en</strong>tido de si mesmo,comezando un proceso de individualización(consci<strong>en</strong>cia de ser unsuxeito indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te)... Isto permitea ampliación do seu campo derelacións, na medida <strong>en</strong> que as podeestabelecer con maior autonomía.Todo isto, xunto coas capacidadesde linguaxe, permítelle, porexemplo, dicir “non”, cousa querepite con frecu<strong>en</strong>cia durante todoeste período, amosando, <strong>en</strong> apar<strong>en</strong>cia,un certo negativismo, que <strong>en</strong>realidade non é tal, s<strong>en</strong>ón máis b<strong>en</strong>un acto de afirmación persoal propiodo proceso de individualización.O MARCO TEÓRICO50


As relacións revist<strong>en</strong> tamén unha maior complexidade, na medida <strong>en</strong> queteñ<strong>en</strong> lugar os primeiros conflitos... Estes comezan a producirse inicialm<strong>en</strong>te coasfiguras da nai e do pai, que aproban ou reproban as súas condutas, e comezan aintroducir exix<strong>en</strong>cias e constricións...Como consecu<strong>en</strong>cia disto, comeza o chamado “proceso de interiorizacióndas normas”. Así, cada vez que a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o recibe unha m<strong>en</strong>saxe de aprobaciónpor algo que fixo, interioriza o amor da súa nai ou de seu pai... e cando am<strong>en</strong>saxe é de reprobación interioriza o desamor ou o rexeitam<strong>en</strong>to... e non s<strong>en</strong>tirsequerido ou s<strong>en</strong>tirse rexeitado prodúcelle medo a perder definitivam<strong>en</strong>te oamor do que se s<strong>en</strong>tía obxecto. Así, no proceso de interiorización, vai incorporandoque hai determinadas cousas que non se pod<strong>en</strong> facer, porque cando as fais<strong>en</strong>te a ameaza de perder a súa nai e isto prodúcelle angustia... e contribúe áaparición de novas emocións, como a vergoña, relacionada con s<strong>en</strong>tirse ao descuberto<strong>en</strong> situacións interiorizadas previam<strong>en</strong>te como malas e prohibidas... ou at<strong>en</strong>rura, <strong>en</strong> relación coas m<strong>en</strong>saxes de aprobación, a través das cales recibe os“sinais” de agarimo que lle axudan a construír esta emoción.Por outra parte, o maior des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das s<strong>en</strong>sacións táctiles e do s<strong>en</strong>tidodas cousas permít<strong>en</strong>lle “descubrir” unha nova s<strong>en</strong>sación de pracer, neste casorelacionada coa expulsión das feces, expulsión da que até ese mom<strong>en</strong>to non eraconsci<strong>en</strong>te. A partir deste descubrim<strong>en</strong>to, o ano pasa a ser unha zona eróx<strong>en</strong>a ea expulsión das feces, o estímulo necesario para obter a satisfacción, s<strong>en</strong> prexuí -zo de que as descubertas anteriorm<strong>en</strong>te (boca, lingua, pel, etc.), continú<strong>en</strong> t<strong>en</strong>dotamén este carácter.En suma, durante os dous primeiros anos de vida, des<strong>en</strong>vólv<strong>en</strong>se unha seriede capacidades, especialm<strong>en</strong>te nos ámbitos afectivo-emocionais e sexuais, defundam<strong>en</strong>tal importancia para a saúde e a satisfacción na vida adulta, porque énesta etapa cando as persoas construímos a confianza básica, xermolo da seguridade<strong>en</strong> nós mesmas... que nos vai facilitar o estabelecem<strong>en</strong>to de relaciónsbaseadas na confianza e no respecto, e nos vai axudar a superar as decepciónsafectivas se estas se producis<strong>en</strong>. É tamén nesta etapa cando apr<strong>en</strong>demos a percibira calor e o agarimo das caricias, e polo tanto apr<strong>en</strong>demos a acariciar... naque apr<strong>en</strong>demos a comunicarnos coas persoas na linguaxe afectiva e estabelecerpolo tanto relacións de calidade... que nos permitirán tamén estabelecerrelacións sexuais caracterizadas pola intimidade, a expresividade emocional ea capacidade para indicar as nosas demandas e escoitar as da nosa parella...Nesta etapa é tamén na que imos achegando os primeiros elem<strong>en</strong>tos para construírmostrazos persoais d<strong>en</strong>tro das escalas confianza-desconfianza, ou calidezfrialdade.51


Entreos 2 e os3 anos…2. Nunha segunda fase, des<strong>en</strong>vólvese a linguaxe, os xogos, ossoños, as emocións vinculadas co logro e o descubrim<strong>en</strong>to d<strong>en</strong>ovas fontes de pracer... a n<strong>en</strong>a e o n<strong>en</strong>o “son qu<strong>en</strong>”A x<strong>en</strong>eralización do uso da linguaxe, alén da pronuncia de palabrasilladas, t<strong>en</strong> lugar a partir dos dous anos, e <strong>en</strong> todo caso unha vezsuperada a etapa anterior, e marca o comezo de cambios importantes:No ámbito cognitivo e condutual: A linguaxe comeza a ser complexa, e a n<strong>en</strong>aou o n<strong>en</strong>o son qu<strong>en</strong> de construír frases, a través das cales expresan p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tossimples. Ademais, faino con certa regularidade gramatical e é qu<strong>en</strong> de inv<strong>en</strong>tarpalabras. Cara aos tres anos, sabe manter unhaconversa sinxela e comunicarse claram<strong>en</strong>te.Tamén des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong> a capacidade de imitación,que lles permite reproducir xestos, movem<strong>en</strong>tos, etc.,aínda s<strong>en</strong> estar diante o modelo. Comezan a aparecera fantasía e a capacidade para a simbolización, queincorporan aos xogos, onde a boneca repres<strong>en</strong>ta unhan<strong>en</strong>a, ou unha caixa repres<strong>en</strong>ta unha cama ou unsofá... e así dispoñ<strong>en</strong> dos elem<strong>en</strong>tos necesarios parapoder repres<strong>en</strong>tar algunhas experi<strong>en</strong>cias vividas a travésdo xogo ou contando historias.Por outra parte, avanza o proceso de individualizacióne de autonomía, ampliando a conci<strong>en</strong>cia de simesmos. Así, introduc<strong>en</strong> preconceptos como eu, meu,ou o propio nome, e acaban de estabelecer a id<strong>en</strong>tidadede xénero, que confund<strong>en</strong>, na práctica, coaid<strong>en</strong>tidade sexual. É dicir, considéranse n<strong>en</strong>as oun<strong>en</strong>os por certas peculiaridades formais de xénero(roupa, xoguetes, adornos, etc.), pero non polas difer<strong>en</strong>zasanatómicas.Pero todo isto aínda non lles permite ter <strong>en</strong> conta a relación <strong>en</strong>tre diversosaspectos da realidade. Por exemplo, se pasamos o líquido contido nun recipi<strong>en</strong>tebaixo e ancho a outro máis alto e estreito, aínda diante da súa vista, percib<strong>en</strong> quehai máis líquido no segundo recipi<strong>en</strong>te, porque o nivel é máis ancho.No ámbito afectivo-emocional e sexual: a consci<strong>en</strong>cia de si mesmo produces<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos importantes, que t<strong>en</strong>d<strong>en</strong> a dirixir cara a si, comezando desta maneirao proceso de construción da autoestima.O MARCO TEÓRICO52


Pola súa vez, o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das novas capacidades fai que as persoasadultas aum<strong>en</strong>t<strong>en</strong> o seu nivel de exix<strong>en</strong>cia, que se amplía ao control de esfínteres,ao control das perr<strong>en</strong>chas, ou a actividades relacionadas cos seus propios coidados(comer, vestirse ou espirse, etc.). Tamén é frecu<strong>en</strong>te que por esta épocacomec<strong>en</strong> a limitarlles a conduta de autoexploración, especialm<strong>en</strong>te dalgunhaspartes do corpo...Pero isto complica un pouco as relacións coas “figuras de autoridade”, xa queestas lle van dedicando cada vez m<strong>en</strong>os tempo, na medida <strong>en</strong> que aum<strong>en</strong>ta a autonomíapara as funcións básicas... e aínda lle exix<strong>en</strong> un maior grao de autosufici<strong>en</strong>cia...Nestes termos, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o percib<strong>en</strong> que “se lles fai m<strong>en</strong>os caso”...e que canto máis “sexan qu<strong>en</strong>” de ir fac<strong>en</strong>do cousas, aínda diminuirá máis a at<strong>en</strong>ciónque lles disp<strong>en</strong>san. De calquera maneira, se a interv<strong>en</strong>ción das persoas adultasé adecuada, non só acaba por superar este medo ao abandono, s<strong>en</strong>ón que o feitode “s<strong>en</strong>tirse e saberse qu<strong>en</strong> de...” xera unha nova emoción: o orgullo.Aparece tamén a necesidade de afirmación persoal, consecu<strong>en</strong>cia do procesode individualización, que se prolonga até varios anos máis adiante e que,pola súa vez, xa tivera os seus xermolos no negativismo da etapa anterior. Istopromove comportam<strong>en</strong>tos autónomos mesmo fronte á prohibición das persoasadultas.Por outra parte, no proceso de control de esfínteres, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o descobr<strong>en</strong>que a ret<strong>en</strong>ción das feces lles produce pracer (pola estimulación queexerce a masa fecal retida contra a mucosa do recto)... e que este pracer é superiorao que produce a eliminación, así que t<strong>en</strong>d<strong>en</strong> a substituír as ansias de expulsarpolas de reter. Deste xeito, o proceso de maduración sexual que comezou nafase oral coa succión e o chupeteo, e que continuou coa defecación, <strong>en</strong>tra agoranunha nova dim<strong>en</strong>sión, coa experim<strong>en</strong>tación do pracer que supón a ret<strong>en</strong>ciónvoluntaria das feces, o cal contribúe, pola súa vez, ao “éxito” do control de esfínteranal.E así comezan a súa escolarización... cunha bagaxe madurativaimportante... pero que probabelm<strong>en</strong>te non será igual <strong>en</strong> todos os casos...Efectivam<strong>en</strong>te, aos tres anos, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os comezan a súa escolarizacióncunha serie de compet<strong>en</strong>cias des<strong>en</strong>volvidas... pero non por igual... na medida<strong>en</strong> que, conforme fomos v<strong>en</strong>do até agora, a maduración non dep<strong>en</strong>de só dascapacidades innatas, s<strong>en</strong>ón da adecuada estimulación para cada un dos ámbitos.Así, cómpre ter <strong>en</strong> conta que o nivel de compet<strong>en</strong>cia pode ser moi diverso <strong>en</strong>canto a:53


O des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to afectivo-emocional e sexual, que pode estar caracterizadopola adquisición pl<strong>en</strong>a e equilibrada de todo o conxunto de emociónsprimarias, como resultado dun vínculo de apego b<strong>en</strong> construído... pero taménpode ocorrer que existan algunhas defici<strong>en</strong>cias <strong>en</strong> canto á pres<strong>en</strong>za dalgúndos elem<strong>en</strong>tos do sistema, ou da súa proporción con respecto aos demais.Así, por exemplo, tanto a sobreprotección coma a at<strong>en</strong>ción insufici<strong>en</strong>te,pod<strong>en</strong> dificultar a construción da confianza básica e o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to deemocións coma o orgullo... o grao de exix<strong>en</strong>cia desaxustado e a frustraciónexcesiva ou prematura pod<strong>en</strong> dificultar a construción da autoestima e odes<strong>en</strong> volvem<strong>en</strong>to de emocións coma a alegría e a t<strong>en</strong>rura, e sobreproporcionaroutras como a angustia, o medo e a vergoña...O des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to cognitivo e condutual tamén vai reflectir o nivel de estimulacióne, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a calidade do vínculo. Así, as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osque alcanzaron as compet<strong>en</strong>cias propias da súa idade adoitan proceder dunambi<strong>en</strong>te familiar mediado polo apoio, que facilita a exploración e o descubrim<strong>en</strong>to,polo contacto, que propicia a imitación e o simbolismo, e polacomunicación, que propicia a adquisición da linguaxe.Pola súa vez, as defici<strong>en</strong>cias na estimulación, que adoitan coincidir con situaciónsde sobreprotección, escasa at<strong>en</strong>ción, ou frustración excesiva, promov<strong>en</strong>unha maduración insufici<strong>en</strong>te do ámbito cognitivo e condutual, que secaracteriza con frecu<strong>en</strong>cia por dificultades de coordinación visomotora ouretardo na construción dalgúns esquemas psicomotores, aus<strong>en</strong>cia de preconceptose de s<strong>en</strong>tido de si mesmo, des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to inadecuado da linguaxe,ou falta de iniciativa para a exploración, conduta impulsiva con perr<strong>en</strong>chas edisrupcións frecu<strong>en</strong>tes... etc.En definitiva, a avaliación de todas estas capacidades ao comezo da escolarizaciónresulta fundam<strong>en</strong>tal, na medida <strong>en</strong> que permite tomar as medidas individualizadase oportunas para t<strong>en</strong>tar corrixir as defici<strong>en</strong>cias... porque a escola t<strong>en</strong>un papel que xogar neste s<strong>en</strong>tido...3. A partir dos tres anos, des<strong>en</strong>vólvese unha etapa caracterizadapola experim<strong>en</strong>tación de emocións máis complexas, pola construciónda id<strong>en</strong>tidade sexual e pola evolución da capacidade de construcióndo p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to complexo...Efectivam<strong>en</strong>te, exist<strong>en</strong> unha serie de coincid<strong>en</strong>cias evolutivas <strong>en</strong> todos osámbitos, que permit<strong>en</strong> delimitar unha etapa compr<strong>en</strong>dida <strong>en</strong>tre os tres e os seisou sete anos, á que se lle chama fase das emocións complexas desde a perspec-O MARCO TEÓRICO54


Entreos 3 e os tiva da maduración afectivo-emocional, fase fálica desde a perspectiva4 anos… do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to sexual e fase preoperatoria desde a perspectivado des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to cognitivo.Prodúc<strong>en</strong>se importantes cambios afectivos, probabelm<strong>en</strong>te como consecu<strong>en</strong>ciada relación que estabelec<strong>en</strong> cos iguais, tamén se incorporan novas fontesde pracer, e remata de se consolidar a forma de p<strong>en</strong>sar preconceptual. Así:No ámbito cognitivo e condutual: Continúase a des<strong>en</strong>volver e a consolidar alinguaxe, que se vai fac<strong>en</strong>do algo máis complexa, que lles permite, por exemplo,contar historias vertebradas e coher<strong>en</strong>tes... ao mesmo tempo, tamén lles facilitaexpresar a súa curiosidade a través de preguntas que formulan constante e repetidam<strong>en</strong>teás persoas adultas: iníciase a etapa dos “por que?”.Por outra parte, o esquema corporal vai tomando forma co descubrim<strong>en</strong>tode determinadas partes do corpo que non eran coñecidas aínda, <strong>en</strong>tre outras osx<strong>en</strong>itais externos, e isto facilita a construción e consolidación dos esquemas decoordinación psicomotora, que lles facilitan vestirse e espirse con maior soltura,e mesmo abotoar a roupa ou comezar a atar os cordóns do calzado. Tamén comezana compararse coas demais e cos demais, primeiro nos trazos externos, algúnsdeles descubertos hai pouco, e logo noutras calidades... e todo isto abre ocamiño para a construción da id<strong>en</strong>tidade sexual, na medida <strong>en</strong> que pod<strong>en</strong> comezara ter <strong>en</strong> conta as difer<strong>en</strong>zas anatómicas <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os aíndaque, de mom<strong>en</strong>to, continúan discriminando por trazos formais de xénero, e mesmocr<strong>en</strong> que a súa id<strong>en</strong>tidade non é perman<strong>en</strong>te neste s<strong>en</strong>tido (p<strong>en</strong>san, por exemplo,que as n<strong>en</strong>as pod<strong>en</strong> ser papás e os n<strong>en</strong>os mamás cando sexan maiores).No ámbito afectivo-emocional e sexual: o inicio da escolarización pode activara angustia de separación da figura materna, se o vínculo estabelecido coa nainon logrou resolver esta cuestión <strong>en</strong> termos adaptados. Desta maneira, é frecu<strong>en</strong>teque se produza unha especie de fobia á escola, con crises de pranto, especialm<strong>en</strong>tedurante os primeiros días, que deb<strong>en</strong> ser xestionados mediante a negociación e,<strong>en</strong> calquera caso, mediante a colaboración <strong>en</strong>tre o profesorado e a familia. Superadaesta dificultade, o vínculo coa nai t<strong>en</strong>de a relaxarse e a permitir a incorporaciónde novas figuras de autoridade e de novas relacións cos iguais e, <strong>en</strong>consecu<strong>en</strong>cia, a construción de novos vínculos afectivos e das súas calidades.Por outra parte, o dominio sobre o contorno que xa teñ<strong>en</strong> adquirido axudaa des<strong>en</strong>volver a iniciativa e, na medida <strong>en</strong> que esta resulta reforzada polas persoasexternas e se produce o logro, adquir<strong>en</strong> o s<strong>en</strong>tido da confianza <strong>en</strong> si mesmas,que xa tivera como xermolo a “confianza básica” construída na primeiraetapa, aínda que s<strong>en</strong> unha consci<strong>en</strong>cia sobre a mesma.55


Ademais, e na medida <strong>en</strong> que continúa recibindo m<strong>en</strong>saxes de reprobaciónpolos seus actos, incluíndo os que recibe na escola, aparece a culpa, que vai terunha importancia es<strong>en</strong>cial a partir deste mom<strong>en</strong>to, mesmo no que se refire aoproceso de construción da personalidade... pero nisto <strong>en</strong>traremos máis adiante...Todas estas emocións vanse incorporar aos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos globais cara ao simesmo, formando parte decisiva na construción da autoestima e das súas calidadespersoais.No que se refire ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to sexual, o descubrim<strong>en</strong>to dos x<strong>en</strong>itaisexternos leva a n<strong>en</strong>a e o n<strong>en</strong>o a id<strong>en</strong>tificar<strong>en</strong> unha nova fonte de pracer, mediantea súa estimulación que, por outra banda, adoita comezar como simple afán exploratoriodaquilo que se acaba de descubrir.Ademais, a apreciación sobre as difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre a exist<strong>en</strong>cia e a aus<strong>en</strong>cia dop<strong>en</strong>e, produce unha gran preocupación pola integridade, no s<strong>en</strong>tido de que osn<strong>en</strong>os des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong> o medo a perdelo (angustia de castración) e as n<strong>en</strong>as o complexode estar<strong>en</strong> mutiladas... e esta preocupación pola integridade x<strong>en</strong>ital esténdesecon frecu<strong>en</strong>cia até afectar a todo o esquema corporal, dando lugar a unmedo exaxerado ás feridas de calquera tipo, que lles fai acudir ás persoas maioresante calquera indicio dunha mínima rabuñadura (etapa das “curiñas”). Polasúa vez, este tipo de valoracións comparativas, xunto con outras que fan a teordas súas relacións coa profe, etc., promov<strong>en</strong> a aparición da competitividade.Esta competitividade, xunto coas dificultades para compartir, especialm<strong>en</strong>tecaracterísticas <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que se criaron s<strong>en</strong> a pres<strong>en</strong>za de iguais(outras n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os na familia ou na veciñanza próxima), pod<strong>en</strong> dificultar nunprimeiro mom<strong>en</strong>to a interv<strong>en</strong>ción educativa... pero tamén é certo que un dosobxectivos desta é a de facilitar a cooperación e a solidariedade, especialm<strong>en</strong>tedurante os primeiros anos.Entre os 4e os 6 ou7 anos…Coincidindo co remate do primeiro ano de escolarización, prodúceseun salto cualitativo no proceso de maduración cognitiva,que se prolonga até os seis ou sete anos, m<strong>en</strong>tres que nos ámbitosafectivo-emocional e sexual a evolución é máis continua <strong>en</strong>relación co período anterior. Así, durante esta parte do proceso,observamos as seguintes pautas evolutivas:No ámbito cognitivo e condutual: aínda que o estilo de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to continúaa ser prelóxico, comeza aquí a chamada fase preoperacional intuitiva, caracterizadapola aparición dalgunhas compet<strong>en</strong>cias que preced<strong>en</strong> a capacidade para orazoam<strong>en</strong>to lóxico. Por exemplo, pod<strong>en</strong> estabelecer categorías t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaaté dous criterios á vez e comparan cantidades e tamén tamaños, e comezan aO MARCO TEÓRICO56


ter s<strong>en</strong>tido da id<strong>en</strong>tidade dos obxectos, aos cales lles atribú<strong>en</strong> características e,nesta medida, tamén comeza a construción do autoconcepto (atribuíndose característicasa si mesmos). Son qu<strong>en</strong> de estabelecer relacións causais <strong>en</strong>tre acontecem<strong>en</strong>tospres<strong>en</strong>ciados (Eva chora porque non quere ir ao cole).Porén, a secu<strong>en</strong>cia de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to aínda continúa s<strong>en</strong>do irreversíbel. Así, porexemplo, segu<strong>en</strong> cr<strong>en</strong>do que hai máis líquido nun recipi<strong>en</strong>te alto e estreito qu<strong>en</strong>un recipi<strong>en</strong>te ancho e baixo, igual que na fase anterior. Tampouco pod<strong>en</strong> considerarmáis dun aspecto <strong>en</strong> cada situación, nin son qu<strong>en</strong> de estabelecer a relación<strong>en</strong>tre a parte e o todo: a profe, por exemplo, non pode ser á vez mamá deCarme... e non son qu<strong>en</strong> de admitir outra posibilidade, xa que non consideranmáis punto de vista que o seu propio.Por outra parte, o valor simbólico que t<strong>en</strong> o xogo ou o relato dunha historia,permítelles, moito mellor que na fase anterior, reproducir situacións que lles causaronalgún tipo de impacto, pero que non compr<strong>en</strong>deron, e mesmo “converter”unha experi<strong>en</strong>cia desagradábel <strong>en</strong> agradábel, ao introducir os seus desexos nosesquemas da acción (no caso do xogo) ou no relato (no caso da historia contada).Ao mesmo tempo, van aum<strong>en</strong>tando a capacidade de control sobre a súa propiaconduta, especialm<strong>en</strong>te a que deriva de pulos emocionais (perr<strong>en</strong>chas, agresividade,etc.)No ámbito afectivo-emocional e sexual: o maior des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidadepara p<strong>en</strong>sar aum<strong>en</strong>ta a súa percepción de autonomía... pero tamén de limitación,s<strong>en</strong>tíndose incapaz de controlar as forzas externas, o cal propicia aaparición da inseguridade.57


As relacións coas compañeiras e compañeiros e a construción dos novos vínculosafectivos propicia o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da intimidade pero, na medida <strong>en</strong> queestá pres<strong>en</strong>te a competitividade, tamén aparece a <strong>en</strong>vexa.Cara ao remate desta fase, o egoc<strong>en</strong>trismo intelectual vai diminuíndo, e an<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o van s<strong>en</strong>do qu<strong>en</strong> de ter <strong>en</strong> conta outros puntos de vista, o que propiciaa construción da humildade.No que se refire ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to sexual, continúa a evolución da chamada“fase fálica”, na cal a obt<strong>en</strong>ción do pracer está vinculada coa estimulación dosx<strong>en</strong>itais externos e se propician comparacións das características anatómicas <strong>en</strong>tr<strong>en</strong><strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os...Ademais, os n<strong>en</strong>os des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong> nesta fase unha relación amorosa coa nai(complexo de Edipo): quér<strong>en</strong>a posuír <strong>en</strong> exclusiva, cortéxana, quer<strong>en</strong> durmir conela, casar con ela, vela espida... e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, compit<strong>en</strong> co seu pai, cara aqu<strong>en</strong> s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cólera e desexos de o afastar... pero isto fainos s<strong>en</strong>tir culpábeis, cocal acaban por r<strong>en</strong>unciar a posuír a nai e mesmo a id<strong>en</strong>tificarse co pai.As n<strong>en</strong>as, pola súa vez, des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong> un esquema semellante co pai. Ademais,“descobr<strong>en</strong>” que o clítoris é inferior ao p<strong>en</strong>e, que o seu pai t<strong>en</strong> p<strong>en</strong>e e a súa nainon, polo que aum<strong>en</strong>ta o desprazam<strong>en</strong>to do interese cara ao pai.4. Superada a fase prelóxica, estabelecidos os vínculos cos iguais econsolidada a x<strong>en</strong>italidade, acádanse novas dim<strong>en</strong>sións de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to,prodúc<strong>en</strong>se as primeiras expresións de adscrición ao grupo de iguais,e prodúcese un certo repouso no ámbito sexual...A partirdos 6 ou 7anos…Aínda que con límites cronolóxicos algo máis imprecisos que nosestadios anteriores, podemos aproximar o comezo desta nova etapaa partir dos seis ou sete anos e até a puberdade. As compet<strong>en</strong>ciascognitivas, condutuais, afectivas e sexuais evolucionan dun xeito continuo,e exprésanse así:No ámbito cognitivo e condutual: a partir dos seis anos (aproximadam<strong>en</strong>te),considérase definitivam<strong>en</strong>te construído o esquema corporal e o sistema de coordinaciónpsicomotora, que permite controlar os movem<strong>en</strong>tos con precisión e, <strong>en</strong>consecu<strong>en</strong>cia, a manipulación fina e a diversificación da deambulación complexa.Comeza a chamada etapa das operacións de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to concretas. Istopermítelle razoar con certa lóxica. Así, é qu<strong>en</strong> de ter <strong>en</strong> conta varios aspectos dunmesmo caso, o que lle permite comezar a compr<strong>en</strong>der, por exemplo, que unhacousa continúa s<strong>en</strong>do a mesma aínda que cambi<strong>en</strong> algunhas das súas caracterís-O MARCO TEÓRICO58


ticas (agora xa <strong>en</strong>t<strong>en</strong>de que a cantidade de líquido extravasada dun recipi<strong>en</strong>teancho a un máis estreito, non variou, aínda que o nivel sexa máis alto no recipi<strong>en</strong>teestreito). Tamén comeza a ser qu<strong>en</strong> de relacionar unha parte co todo aocal pert<strong>en</strong>ce e a secu<strong>en</strong>cia do p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to vólvese reversíbel, o cal lle permitecompr<strong>en</strong>der, por exemplo, os distintos roles dunha persoa (por exemplo, a profepode ser á vez a mamá de Carme, amiga da súa propia mamá, e tía de Daniel),ou secu<strong>en</strong>cias de acontecem<strong>en</strong>tos <strong>en</strong> orde inversa (a resta é o oposto á suma).Isto permítelles ir tomando conci<strong>en</strong>cia de perman<strong>en</strong>cia da súa propia id<strong>en</strong>tidadesexual, difer<strong>en</strong>ciando <strong>en</strong>tre o carácter inmutábel do sexo (van ser n<strong>en</strong>as oun<strong>en</strong>os – mulleres ou homes para sempre), e o carácter cambiante do xénero, polom<strong>en</strong>os nos seus aspectos formais (unha n<strong>en</strong>a non deixa de ser n<strong>en</strong>a porque usetrazos formais do xénero masculino, como a roupa ou os xogos).Vai desaparec<strong>en</strong>do o egoc<strong>en</strong>trismo intelectual, o cal lle permite ter <strong>en</strong> contao punto de vista doutras persoas, coordinalo co seu propio e extraer consecu<strong>en</strong>cias,aínda que só é qu<strong>en</strong> de facelo referido a cousas moi concretas, que poidamanipular ou repres<strong>en</strong>tar con claridade.Estas capacidades permít<strong>en</strong>lle construír o conxunto de normas a cumprir, dascales até agora non era pl<strong>en</strong>am<strong>en</strong>te consci<strong>en</strong>te, aínda que, debido ao alto graode exix<strong>en</strong>cia rec<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te alcanzado, t<strong>en</strong>de a obsesionarse con estas, o cal sereflicte nunha excesiva preocupación pola orde, limpeza, realización das tarefasescolares, etc... e todo isto posibilita, pola súa vez, que aum<strong>en</strong>te progresivam<strong>en</strong>tea súa capacidade para a conc<strong>en</strong>tración e a perseverancia.No ámbito afectivo-emocional e sexual: a progresiva indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia quelles proporcionan as compet<strong>en</strong>cias adquiridas permít<strong>en</strong>lles un certo desapego danai e a busca doutro tipo de relacións, que propicia as primeiras adscricións aogrupo de iguais, dando lugar á construción dos primeiros vínculos de amizade,e ás primeiras pandas con organización estábel.Ao mesmo tempo, a capacidade para compr<strong>en</strong>der as normas fai que aum<strong>en</strong>teo control sobre os seus pulos instintivos, e permite que comec<strong>en</strong> a ponderar osperigos, iniciando o proceso de construción da percepción subxectiva do risco.Todo isto configura un sistema de autocontrol da conduta e, á vez, a aparición detrazos coma a actividade - pasividade.Os modelos de id<strong>en</strong>tificación, que até este período se reducían ás figurasda nai e do pai, amplíanse a outras figuras sociais, especialm<strong>en</strong>te a personaxesde ficción ofrecidos pola literatura, o cine ou a televisión... que atinx<strong>en</strong> á construcióndos roles de xénero, cuxo contido se reducía ao observado na súa casa eque agora se amplía aos modelos sociais dominantes... e isto confírelle á activi-59


dade escolar unha especial importancia na modulación das súas compoñ<strong>en</strong>tes dedesigualdade.No que se refire ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to sexual, superado o período fálico e edípico,prodúcese un certo bloqueo da actividade sexual, que se expresa nunhaperda do interese e da preocupación por estes temas. As <strong>en</strong>erxías sexual e agresivaoriéntanse cara a outras metas (traballo, limpeza e orde, etc.).As relacións afectivas cos iguais cobran fundam<strong>en</strong>tal importancia, especialm<strong>en</strong>tecara a persoas do mesmo sexo, coas cales se constrú<strong>en</strong> vínculos moi pot<strong>en</strong>tes,con ansias de posesión <strong>en</strong> exclusiva que emulan o namoram<strong>en</strong>to, aínda queeste non t<strong>en</strong> as calidades que o caracterizan a partir da adolesc<strong>en</strong>cia e, porsuposto, non é id<strong>en</strong>tificado como tal. Así, comézase a falar de “a miña melloramiga”, ou “o meu mellor amigo”, referíndose a persoas da mesma panda cara áscales se produc<strong>en</strong> estes s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos...Tamén é frecu<strong>en</strong>te que se produza un apar<strong>en</strong>te namoram<strong>en</strong>to cara a persoasdo outro sexo, que pode facer p<strong>en</strong>sar no amor adolesc<strong>en</strong>te, aínda que <strong>en</strong> realidad<strong>en</strong>on se asemella a este <strong>en</strong> ningunha das súas calidades fundam<strong>en</strong>tais. Así,non existe o desexo de iniciar unha relación, carece de contido sexual, non seproduce a idealización “do outro”... En realidade, podemos <strong>en</strong>t<strong>en</strong>der este f<strong>en</strong>óm<strong>en</strong>ocoma o resultado da conxunción dunha serie de factores: por unha parte,a observación de trazos persoais (calidades persoais, imaxe física, etc.) e experi<strong>en</strong>ciasamorosas que se lles ofrec<strong>en</strong> desde os modelos sociais (personaxes famosos)ou desde outros modelos de ind<strong>en</strong>tificación máis próximos (familiares ouveciños adolesc<strong>en</strong>tes ou mozos, etc.), e por outra parte, a crec<strong>en</strong>te consci<strong>en</strong>ciasobre a propia id<strong>en</strong>tidade sexual e de xénero, propician a imitación de patrónsafectivos, que desprazan cara a unha persoa concreta, na cal apreci<strong>en</strong> algún dostrazos dos ditos modelos.E deste xeito, chega a puberdade... e con ela a capacidade para p<strong>en</strong>sar <strong>en</strong>abstracto e razoar sobre o razoam<strong>en</strong>to, e para a cavilación filosófica... Constrú<strong>en</strong> -se os ideais e os vínculos afectivos ao estilo adulto... madura definitivam<strong>en</strong>te asexualidade, des<strong>en</strong>volvéndose todas as calidades que a caracterizan e, <strong>en</strong> definitiva,comeza outro modelo persoal... e consolídase a estrutura da personalidade,conforme veremos máis adiante.E para que todo isto poida estar presidido pola satisfacción e o b<strong>en</strong>estar, épreciso que o proceso previo teña lugar s<strong>en</strong> grandes atrancos nin represións,e mesmo coa estimulación necesaria...O MARCO TEÓRICO60


O modelo de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to cristalizana construción da personalidade...Ao longo do capítulo anterior puidemos observar que o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to daspersoas non é un proceso estándar. Polo tanto, os resultados non son idénticospara todos os individuos... polo m<strong>en</strong>os <strong>en</strong> todos os seus aspectos. Así, as expectativassobre n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os e o modelo educativo que as vehiculiza, propician aconstrución de diversos tipos de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to, segundo a importancia relativaque se lle outorgue a cada un dos ámbitos e mesmo a determinadas compet<strong>en</strong>ciasd<strong>en</strong>tro destes. Pola súa vez, o tipo de interacción coa figura materna, osmodelos de id<strong>en</strong>tificación, o clima familiar, as expectativas concretas sobre cadaindividuo, etc., inflú<strong>en</strong> no des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das peculiaridades que configuranestilos individuais e únicos, e que difer<strong>en</strong>cian mesmo ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da mesmafamilia... e todo isto está <strong>en</strong> íntima relación coa construción da personalidade que,pola súa vez, condiciona as actitudes das persoas (o seu xeito de s<strong>en</strong>tir, de p<strong>en</strong>sare de actuar), a construción dos seus vínculos coas demais e, <strong>en</strong>definitiva, o seu modelo de vida, directam<strong>en</strong>te ligado co seu b<strong>en</strong>estare coa súa satisfacción... e por todo isto consideramos importantea súa abordaxe.Debemos comezar sinalando que a personalidade é un dosconceptos fundam<strong>en</strong>tais da psicoloxía e, como tal, está suxeito atantas apreciacións como paradigmas teóricos d<strong>en</strong>tro deste ámbito,e isto atinxe á apreciación do termo, ao proceso da súa construción,á súa configuración definitiva, etc... No noso caso, optamospor ofrecer unha perspectiva dinámica, o máis integradora posíbel<strong>en</strong> canto ás distintas opcións.O termo personalidade deriva da voz latina persona, que seutilizaba para d<strong>en</strong>ominar as máscaras ou caretas que as actrices e osactores utilizaban nas repres<strong>en</strong>tacións teatrais. A súa apreciaciónactual t<strong>en</strong> que ver co seu significado etimolóxico na medida <strong>en</strong> quea “careta” repres<strong>en</strong>ta aquilo que mostramos aos ollos das demaispersoas e que, á mesma vez, protexe aquilo que non podemos ounon queremos amosar. En calquera caso, a personalidade refírese áes<strong>en</strong>cia mesma de cada persoa, e podemos definila coma o conxuntode trazos característicos de cada persoa, que a fan peculiare a distingu<strong>en</strong> de todas as demais... pero esta definición seguram<strong>en</strong>teé demasiado x<strong>en</strong>érica e, polo tanto, cómpre facer algunhasconsideracións que permitirán aclarar un pouco máis o concepto:61


❚❘ En primeiro lugar, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos por trazo persoal cada unha das calidadesposíbeis dunha persoa, nos aspectos biolóxicos e psicolóxicos, tanto na súadim<strong>en</strong>sión íntima como na social. Polo tanto, o conxunto de trazos vai aléndo “visíbel” ou da “careta”, e atinxe aspectos íntimos, coñecidos só pola persoa,e mesmo descoñecidos para ela (aloxados no subconsci<strong>en</strong>te), conformeveremos máis adiante. Así, son trazos persoais os difer<strong>en</strong>tes xeitos de s<strong>en</strong>tir,de p<strong>en</strong>sar, de relacionarse coas demais persoas, de reaccionar ante os estímulos,de adaptarse ao medio, de incorporar as súas experi<strong>en</strong>cias, etc.❚❘ En segundo lugar, ao falarmos de “conxunto”, non nos referimos a un simpleagregado, neste caso de trazos, s<strong>en</strong>ón á proporción <strong>en</strong> que está pres<strong>en</strong>tecada un deles e, sobre todo, á interacción que estabelec<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre si e taménco medio externo. Tomaremos como exemplo un trazo concreto do xeito des<strong>en</strong>tir, do cal xa falamos anteriorm<strong>en</strong>te: a confianza. Unha persoa posúe ungrao de confianza determinado, que pola súa vez está <strong>en</strong> relación coa súaexperi<strong>en</strong>cia na primeira infancia (cos primeiros logros, co apoio recibido porsúa nai, co vínculo de apego, etc.) e que condiciona a exist<strong>en</strong>cia e o grao <strong>en</strong>que están pres<strong>en</strong>tes outros trazos como a seguridade <strong>en</strong> si mesma, a autoestima,etc. Pola súa vez, estes inflú<strong>en</strong> no seu xeito de estabelecer as relaciónse os vínculos coas demais persoas, que retroalim<strong>en</strong>tan a seguridade ea confianza (t<strong>en</strong>d<strong>en</strong> a aum<strong>en</strong>tala ou a diminuíla segundo a súa calidade)...e todos estes trazos, pola súa vez, interactúan con outros, dándolle á personalidadea dim<strong>en</strong>sión dun sistema dinámico, formado pola interacción dediversos subsistemas <strong>en</strong>tre si e co medio externo.❚❘ En terceiro lugar, tanto os subsistemas anteditos coma a personalidade noseu conxunto están organizados nunha estrutura que se vai construíndodesde a primeira infancia e que se considera definitivam<strong>en</strong>te instaurada naadolesc<strong>en</strong>cia, etapa <strong>en</strong> que se incorporan os últimos elem<strong>en</strong>tos. A partir destaépoca, a dita estrutura permanece no tempo, s<strong>en</strong> prexuízo dos cambios quepoidan ter lugar <strong>en</strong> determinados elem<strong>en</strong>tos de cada subsistema.❚❘ Por último, na construción da personalidade interveñ<strong>en</strong> factores x<strong>en</strong>éticospredispoñ<strong>en</strong>tes e, sobre todo, factores ambi<strong>en</strong>tais de orde afectiva (vínculode apego, modelo de relación intrafamiliar, clima familiar, etc.), modelos deimitación, factores culturais, etc., que condicionan o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dossubsistemas, mediante a súa interacción co individuo... e o tipo de estruturaresultante é o criterio máis utilizado d<strong>en</strong>tro da psicoloxía dinámica para clasificaros tipos de personalidade.A personalidade éun todo indivisíbel edinámico, que reúneas calidades dunsistemaA personalidade t<strong>en</strong>unha estrutura que sevai construíndo desde aprimeira infancia, comoresultado da interacciónde diversos factoresO MARCO TEÓRICO62


A estrutura da personalidade e a súa construción...Cando unha persoa nace non posúe consci<strong>en</strong>cia e, conforme temos com<strong>en</strong>tadoanteriorm<strong>en</strong>te, isto significa que non é qu<strong>en</strong> de “se dar de conta”, de percibir,de p<strong>en</strong>sar... pero isto non quere dicir que o seu mundo biopsíquico esteabaleiro, s<strong>en</strong>ón que xa posúe elem<strong>en</strong>tos que lle permit<strong>en</strong> sobrevivir e comezar ase des<strong>en</strong>volver. Estes elem<strong>en</strong>tos son, por un lado, unha serie de necesidades innatasou preprogramadas e, polo outro, unha serie de pulsións ou actividades instintivas,necesarias para satisfacer as ditas necesidades... e a capacidade paras<strong>en</strong>tir o pracer asociado con esta satisfacción e a t<strong>en</strong>sión ou dispracer provocadopola expresión da necesidade.Entre as necesidades básicas cóntanse as biolóxicas (incorporación de alim<strong>en</strong>tos,eliminación, descanso, alivio da dor, etc.), as afectivas (agarimo, seguridade,etc.), as biopsicolóxicas (de exploración e descubrim<strong>en</strong>to, sexuais, etc.)...que pod<strong>en</strong> ser satisfeitas mediante as pulsións que se expresan a través dos reflexosde succión (que permite incorporar alim<strong>en</strong>tos e estabelecer o vínculocoa nai), de eliminación (que permit<strong>en</strong> evacuar as excretas),posturais (que permit<strong>en</strong> adoptar posturas de autoprotección),de expresión (o pranto, a través docal demandan a satisfacción), etc.Todos estes elem<strong>en</strong>tos organízanseformando un sistema rexido polo principiode busca do pracer, que sepode resumir así: cando a n<strong>en</strong>a ouo n<strong>en</strong>o s<strong>en</strong>te unha necesidade(de incorporar alim<strong>en</strong>to, porexemplo), que fai aum<strong>en</strong>tar asúa t<strong>en</strong>sión interna, o cal lleproduce dispracer... isto pon<strong>en</strong> marcha un sistema de “recursos”instintivos (choran,demandan a at<strong>en</strong>ción e a provisióndo necesario, chupan)para satisfacer a necesidade,facer desaparecer a t<strong>en</strong>sión e experim<strong>en</strong>taro pracer... e isto ocorrecon cada unha das necesidades ecada vez que esta se produce.Cando unha persoanace non t<strong>en</strong> consci<strong>en</strong>cia,e o seu mundo psíquicoé subconsci<strong>en</strong>tee está rexido poloprincipio do pracer63


Pero, algunhas veces, a dita busca do pracer resulta frustrada, por non selograr a satisfacción da necesidade. Nos primeiros meses de vida, isto ocorrecando non se sabe cal é o significado do pranto e, polo tanto, a demanda queestá fac<strong>en</strong>do... ou cando a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> algún tipo de dor (de barriga,debido aos gases, de ouvidos, de <strong>en</strong>xivas, cando comezan a asomar os primeirosd<strong>en</strong>tes...). Calquera que sexa o caso, o camiño cara á satisfacción interrómpese(temporal ou definitivam<strong>en</strong>te) e isto activa outro pulo instintivo: a agresividade,que t<strong>en</strong> por obxecto a “destrución” da barreira que se interpón <strong>en</strong>tre oindividuo e a obt<strong>en</strong>ción do pracer... e que a estas idades se expresa igualm<strong>en</strong>techorando (aínda que máis int<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>te), ao non dispor doutros recursos.A este mundo psíquico instintivo e inconsci<strong>en</strong>te chámaselle id 1 e permanececomo única instancia até que, pouco a pouco, a interacción <strong>en</strong>tre a n<strong>en</strong>a ou on<strong>en</strong>o e o mundo exterior posibilita o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dunha serie de capacidadesque van dando lugar a que se constrúa o ámbito consci<strong>en</strong>te: o eu, dandocomezo ao proceso de estruturam<strong>en</strong>to da personalidade propiam<strong>en</strong>te dita...A partir de aí, o id e o eu compart<strong>en</strong> o campo psíquico, pero nun principio,as actividades do eu están “ao servizo” das pulsións instintivas; é dicir, as primeirascompet<strong>en</strong>cias de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to e de conduta están dirixidas cara á consecucióndo pracer.CriaturaIdacabada de nacerinmediato do mundo exterior: figuraIdEuIdcontornomaternamundoexterior1 O termo Id exprésase <strong>en</strong> latín, ao non ter evolucionado no idioma galego. No idiomacastelán d<strong>en</strong>omínase “ello”O MARCO TEÓRICO64


Progresivam<strong>en</strong>te, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o van recibindo unha serie de exix<strong>en</strong>ciasdesde o mundo exterior... que supoñ<strong>en</strong> unha presión para o eu, na medida <strong>en</strong>que repres<strong>en</strong>tan a necesidade de “r<strong>en</strong>unciar” á obt<strong>en</strong>ción do pracer inmediato:estas exix<strong>en</strong>cias comezan polas demandas de control de esfínteres, de autonomíapara as funcións básicas de autocoidado (comer, vestirse, espirse...), e continúancoa introdución dunha serie de prohibicións sobre certo tipo de condutas:unhas porque pod<strong>en</strong> ser perigosas para a súa integridade (meter os dedos nun<strong>en</strong>chufe, achegarse ao forno ou á estufa...) e outras porque son consideradascomo pouco axeitadas pola sociedade ou a familia <strong>en</strong> que vive (comer coas mans,tocar determinadas partes do corpo, especialm<strong>en</strong>te os x<strong>en</strong>itais, etc.)... e taménse inicia a represión do pulo agresivo, que se produce como consecu<strong>en</strong>ciadeste tipo de frustracións, e que xa se expresa con perr<strong>en</strong>chas, golpes contraalgúns obxectos e mesmo contra as persoas, etc.Cada unha destas pautas de comportam<strong>en</strong>to comporta unha m<strong>en</strong>saxe: “sefas isto, a túa mamá non te vai querer...”, que se lle pode transmitir directam<strong>en</strong>te,a través dunha expresión verbal clara, ou indirectam<strong>en</strong>te, a través dun castigo,dun <strong>en</strong>fado, dunha ameaza... e sexa cal fose o xeito de transmitila, a m<strong>en</strong>saxeprovoca medo e angustia, porque o amor da nai é algo fundam<strong>en</strong>tal para a n<strong>en</strong>aou para o n<strong>en</strong>o, tan fundam<strong>en</strong>tal, que para non perdelo é qu<strong>en</strong> de r<strong>en</strong>unciar aoAs n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>oscomezan a cumprir asnormas por medo aperder o amor desúa nai...EuEuSupereuEurnoinmediato do mundo exterior: figura maternacontoIdIdIdmundoexteriorpracer inmediato, ou de frustrar os seus desexos: o eu bloquea as pulsións do ide comeza a estabelecer un control sobre el... e estes son os comezos do procesoeducativo, por outra parte imprescindíbel para a socialización.Neste primeiro período, as normas e a autoridade son externas, o que queredicir que a n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o vai “obedecer” na medida <strong>en</strong> que a figura de autoridade65


estea observando o seu comportam<strong>en</strong>to ou poida ser descuberto... Pero a presiónaum<strong>en</strong>ta, na medida <strong>en</strong> que o nivel de exix<strong>en</strong>cias é maior e, pouco a pouco,as normas vanse “internalizando”, é dicir, que se vai “almac<strong>en</strong>ando” d<strong>en</strong>tro doseu mundo psíquico <strong>en</strong> forma dun subsistema subconsci<strong>en</strong>te, localizado nun novoámbito da personalidade que se chama supereu.Así vanse incorporando ao supereu unha serie de sistemas de control da conduta,que funcionan respond<strong>en</strong>do sempre ao seguinte esquema: cando se producea transgresión dunha norma internalizada, actívase o medo á perda do amor quese almac<strong>en</strong>ara asociado co seu incumprim<strong>en</strong>to, e se nos primeiros tempos podepermanecer consci<strong>en</strong>te a evocación “a miña mamá non me vai querer polo quefix<strong>en</strong>”, isto desaparece pouco a pouco e, cada vez que se produce a transgresiónaparece a angustia e culpabilidade, que adoitan ir acompañadas de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tosdo estilo: “vou perder a miña mamá porque son mala ou malo”... que se podeconverter mesmo <strong>en</strong> “á miña mamá vaille pasar algo malo... e a culpa é miña”.Desta maneira quedan estabelecidas as tres instancias da personalidade: oid, o eu e o supereu, abríndose o proceso de organización dos seus contidos, aoscales se lles continúan incorporando novos elem<strong>en</strong>tos: por un lado, novas normasproced<strong>en</strong>tes do exterior e, polo outro, novas capacidades do eu, que amplíano nivel de compet<strong>en</strong>cia e de consci<strong>en</strong>cia... e tamén a capacidade para se def<strong>en</strong>derdos conflitos que lle causan os constrinxim<strong>en</strong>tos do supereu...Pouco a pouco, introdúc<strong>en</strong>se novos elem<strong>en</strong>tos no supereu... e ás prohibiciónse exix<strong>en</strong>cias de autonomía iniciais, case sempre explícitas, ún<strong>en</strong>selles agora asexpectativas que se depositan sobre a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o, case sempre implícitas eque comezan a ser percibidas cando se acadaron as compet<strong>en</strong>cias cognitivasnecesarias. Estas expectativas pod<strong>en</strong> ser de varios tipos:◆ De carácter máis xeral, que se depositan sobre todos nos individuos dunhamesma cultura, dunha mesma sociedade ou dun mesmo grupo social, e quereflict<strong>en</strong> os valores dominantes no ámbito referido. Entre estas podemosdestacar as que configuran os modelos xénero, no s<strong>en</strong>tido de que as actitudese comportam<strong>en</strong>tos que se esperan das n<strong>en</strong>as son distintas das que seesperan dos n<strong>en</strong>os. Tamén podemos ter <strong>en</strong> conta as de clase social, un poucomáis variábeis e no s<strong>en</strong>tido de proxecto de vida, e polo tanto estudos, afeccións,normas de comportam<strong>en</strong>to social, etc.◆ De carácter máis particular, no s<strong>en</strong>tido do que se espera de cada individuoconcreto, que pode variar mesmo <strong>en</strong>tre a prole dunha mesma familia. Estasafectan determinados trazos persoais (simpatía, sociabilidade, timidez,esforzo, etc.).Cando as normas seinternalizan, constrú<strong>en</strong>semecanismos de controlinterno que cohib<strong>en</strong>a conduta...O MARCO TEÓRICO66


En calquera caso, a partir dos 3 ou 4 anos, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o comeza a percibiras expectativas da súa familia e, da mesma maneira que antes interiorizou oesquema “se fago isto a miña mamá non me quere”, agora interioriza “se fagoisto, a miña mamá quéreme máis”... pero, na medida <strong>en</strong> que a súa mamá non lleimpón estas exix<strong>en</strong>cias dun xeito explícito, a n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o interioriza a expectativaa partir das m<strong>en</strong>saxes que recibe cando fai ou di determinadas cousas, quepod<strong>en</strong> ser verbais: “así me gusta”; “esta é a miña n<strong>en</strong>a ou o meu n<strong>en</strong>o”; “quesimpática!”, ou non verbais: un bico, unha aperta, unha caricia ou, simplem<strong>en</strong>te,un sorriso... e vai buscando as cousas que debe facer a partir da imitación docomportam<strong>en</strong>to que observa na casa... e, a partir dos 6 ou 7 anos, comeza a incorporaro que observa fóra da casa, principalm<strong>en</strong>te nas persoas con que estabeleceos seus vínculos afectivos (compañeiras e compañeiros do cole, profe, etc.) etamén nos modelos culturais e sociais que se lle ofrec<strong>en</strong> desde a literatura infantil,a televisión, o cine, etc.Nestes termos, t<strong>en</strong>derá a estabelecer os controis internos necesarios para nonfacer o que “non debe” e para “facer o que debe” e, con isto, implanta nosupereu o xermolo do que será o seu ideal de eu, é dicir, o conxunto de calidadesque aspirará a posuír... para s<strong>en</strong>tirse querida e, polo tanto, para s<strong>en</strong>tirse b<strong>en</strong>consigo mesma... que rematará de consolidar na adolesc<strong>en</strong>cia...Unha vez construída a personalidade, podemos difer<strong>en</strong>ciar diversos tipos deestrutura, segundo o grao de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to de cada unha das tres instanciase o tipo de relación que estabelec<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre elas... a seguinte figura repres<strong>en</strong>taestes tipos e algúns dos seus subtipos...Supereu1Eu267Id3


O MARCO TEÓRICO68O tipo 1 é o máis frecu<strong>en</strong>te de todos e desde a perspectiva dinámica clásicachámaselle “tipo neurótico”. Neste, as tres instancias da personalidade exist<strong>en</strong> eestán estruturadas. Os seus subtipos están <strong>en</strong> función da configuración dos subsistemasde control e do estilo def<strong>en</strong>sivo da persoa (mecanismos de def<strong>en</strong>sa máisutilizados), que, pola súa vez, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong> da fase de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to <strong>en</strong> quecomezou a exercerse maior grao de exix<strong>en</strong>cias sobre a persoa. Ademais, o graode des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to do supereu, e <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia do resto das instancias, podevariar d<strong>en</strong>tro de cada subtipo, o cal está condicionado pola cantidade de normasinteriorizadas. As personalidades de tipo neurótico caracterízanse pola capacidadede control sobre os seus pulos instintivos (sexuais, afectivos e agresivos),que se pod<strong>en</strong> dar <strong>en</strong> maior ou m<strong>en</strong>or grao.Os tipos 2 e 3, d<strong>en</strong>ominados respectivam<strong>en</strong>te perverso e psicótico, son moitom<strong>en</strong>os comúns. No tipo 2, o supereu case non existe e/ou está mal estruturado,os sistemas de control son escasos e os seus subtipos dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong> do grao dedes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to do eu e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, do “tamaño” do id. As personalidadesperversas caracterízanse pola escasa capacidade de control sobre os seuspulos instintivos e pola intolerancia á frustración, ante a cal respond<strong>en</strong> agresivam<strong>en</strong>te.Pola súa vez, o nivel de consci<strong>en</strong>cia sobre o si mesmo e os seus actosdep<strong>en</strong>de do nivel de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to do eu.No tipo 3, as instancias estabelec<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre elas unha relación máis “irregular”,no s<strong>en</strong>tido de que non se trata só da amplitude relativa de cada unha delas conres pecto ás demais (cousa que ocorre no tipo 1), s<strong>en</strong>ón que o supereu e o id, nasúa interacción, invad<strong>en</strong> certas “zonas” do eu, que chega a illar algunha das súasparcelas.Debemos aclarar que as d<strong>en</strong>ominacións que se utilizan para os tipos de estruturada personalidade “neurótico”, “perverso” e “psicótico”, pod<strong>en</strong> dar lugara p<strong>en</strong>sar <strong>en</strong> certos tipos de trastorno m<strong>en</strong>tal... pero esta id<strong>en</strong>tificación é un erroque debemos evitar. Así, por exemplo, é distinto falar de “estrutura neurótica”que de “trastorno neurótico”: a primeira das apreciacións fai refer<strong>en</strong>cia a unmodelo de disposición e relación das instancias <strong>en</strong>tre si, que case sempre estácomp<strong>en</strong>sada e permite un des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da vida e das relacións máis ou m<strong>en</strong>osaxustado. A segunda refírese a unha situación de descomp<strong>en</strong>sación <strong>en</strong> queo nivel de conflito <strong>en</strong>tre as instancias supera a capacidade da persoa para se def<strong>en</strong>derda angustia que lle produce, ocasionando limitacións da vida e das relaciónsde magnitude variábel. Porén, hai que ter <strong>en</strong> conta que os trastornos dapersonalidade, cando se produc<strong>en</strong>, están <strong>en</strong> relación co tipo de estrutura desta...así, por exemplo, é moi difícil que se produza un trastorno neurótico sobre unhaestrutura psicótica. Máis b<strong>en</strong> se dá un trastorno neurótico sobre unha estruturaneurótica, ou un trastorno psicótico sobre unha estrutura psicótica.


O tipo de estrutura é o resultado dun proceso de maduración...A estrutura da personalidade dep<strong>en</strong>de, como vimos, do “tamaño” das instancias,da organización dos elem<strong>en</strong>tos que as forman e das interrelacións queestablezan <strong>en</strong>tre eles. Todo isto é o resultado dun proceso de maduración, quet<strong>en</strong> lugar d<strong>en</strong>tro dos 14 ou 15 primeiros anos da vida da persoa e que consist<strong>en</strong>a construción dunha serie de subsistemas de control... e un subsistema é, polasúa vez, o resultado da interacción <strong>en</strong>tre un elem<strong>en</strong>to do id (unha pulsión instintiva),un control do supereu (unha norma moral que supoña unha “prohibición”,un “permiso”, ou mesmo un “estímulo”) e a repercusión que isto teña no eu (ostermos <strong>en</strong> que esta correlación de forzas se incorpore á consci<strong>en</strong>cia)... e estessubsistemas de control interno non só condicionan a conduta da persoa, s<strong>en</strong>ónque mesmo chegan a afectar o seu xeito de s<strong>en</strong>tir e de p<strong>en</strong>sar... até o puntode que, <strong>en</strong> modelos educativos moi ríxidos, o supereu acaba por vetar os propiosp<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a expresión consci<strong>en</strong>te de desexos, emocións,etc. Polo tanto, non é necesario que a persoa leve a cabo unha determinada condutapara s<strong>en</strong>tirse culpábel e angustiada... abonda con que sinta o desexo defacela ou p<strong>en</strong>se na posibilidade de levala a cabo!... <strong>en</strong>gadindo con isto novasrepresións, co consabido sufrim<strong>en</strong>to persoal que arrastran.Para explicar mellor a construción dos subsistemas, tomaremos como exemploun dos que controla a sexualidade: cando se activa o instinto ou pulsiónsexual do id (pola acción de estímulos internos e/ou externos), “emerxe” aoámbito consci<strong>en</strong>te e prodúcese o desexo sexual, que se expresa coma a apet<strong>en</strong>ciade ter unha relación sexual con alguén <strong>en</strong> concreto... e dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das normasque estean internalizadas no supereu <strong>en</strong> relación con este tema, pod<strong>en</strong>ocorrer varias cousas:❚❘ A sexualidade des<strong>en</strong>volveuse dun xeito saudábel, s<strong>en</strong> máis represións cásde respectar as outras persoas e telas <strong>en</strong> conta para estabelecer as relacións conelas. Neste caso, o desexo “pasa” a c<strong>en</strong>sura con éxito e a persoa int<strong>en</strong>tará mantera relación sexual desexada. Se a destinataria ou destinatario do seu desexoaccede, a relación terá lugar e probabelm<strong>en</strong>te será satisfactoria para ambas asdúas... e se non accede, a persoa que s<strong>en</strong>te o desexo t<strong>en</strong>tará superar a frustracióndun xeito adaptado e o m<strong>en</strong>os insatisfactorio posíbel... e seguram<strong>en</strong>te o conseguirá.❚❘ A sexualidade des<strong>en</strong>volveuse s<strong>en</strong> demasiadas represións, pero non se construíuningunha norma que lle indique ao suxeito do desexo que debe ser respectuosocoas demais persoas e ter <strong>en</strong> conta o que quer<strong>en</strong> estas. Neste caso, odesexo pasa a “c<strong>en</strong>sura” e a persoa int<strong>en</strong>tará manter a relación sexual desexada.Un subsistema decontrol é o resultadoda interacción <strong>en</strong>tre un instintodo Id, unha normado Supereu que o reprime,e a repercusión que esteconflito t<strong>en</strong> no Eu69


SUPEREUOrixe primaria:figura materna e familiaSubconsci<strong>en</strong>tecolectivoIdeal do EuNormas moraisEUDesexosconsci<strong>en</strong>tesEmociónsCondutaPuloAngustiaCulpaMecanismos de def<strong>en</strong>saEmocións Cr<strong>en</strong>zasP<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tosCondutaSexuais Agresivos <strong>Afectivo</strong>sPulos instintivosIDNecesidades


Se o consegue, pode resultar satisfactoria para ela, pero é improbábel que oresulte tamén para a outra, que seguram<strong>en</strong>te non se s<strong>en</strong>tirá tida <strong>en</strong> conta nassúas apet<strong>en</strong>cias concretas nin nas súas demandas... e se non o consegue, a frustraciónresultará intolerábel e o suxeito actuará agresivam<strong>en</strong>te, porque o respectopola vontade da outra persoa non forma parte das súas normas.❚❘ A sexualidade des<strong>en</strong>volveuse con moitas represións. Neste caso, produciraseun conflito <strong>en</strong>tre o desexo e a “c<strong>en</strong>sura”, que se pode “resolver” de variasmaneiras:❚❘ R<strong>en</strong>unciando á satisfacción do seu desexo, ao anticipar a culpabilidade e aangustia que lle sobrevirían se o t<strong>en</strong>tase satisfacer, resolv<strong>en</strong>do a frustraciónque se produce de diversas maneiras, que veremos máis adiante...❚❘ T<strong>en</strong>tando de satisfacer o desexo igualm<strong>en</strong>te. Neste caso, se conseguise arelación desexada, podería non obter a satisfacción que busca, dificultadapola culpabilidade e, aínda que non fose así, a angustia e a culpa restarían agratificación posterior e a persoa s<strong>en</strong>tiríase mal polo que fixo.❚❘ Por último, se a represión sexual foi moi forte e x<strong>en</strong>eralizada, podería mesmochegar a sufocar o instinto e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, impedir que o desexo “emerxa”ao ámbito consci<strong>en</strong>te... porque o propio feito de s<strong>en</strong>tilo lle provocaría unha“descarga” de angustia e de culpa que lle resultaría intolerábel.Os sistemas de control produc<strong>en</strong> sufrim<strong>en</strong>to persoal...Conforme tivemos a oportunidade de comprobar ao longo dos apartadosanteriores, o proceso de construción dos sistemas de control está presidido polosufrim<strong>en</strong>to persoal...En primeiro lugar, porque o principio da realidade a que se debe ir acomodandoa persoa, supón a frustración de moitos dos seus desexos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>ciao atraso na consecución do pracer, ou mesmo a r<strong>en</strong>uncia a este, namedida <strong>en</strong> que interioriza que a satisfacción dalgunhas das súas necesidadesimplica un dispracer moito maior, que é a perda do amor da súa nai... e <strong>en</strong>segundo lugar porque a agresividade que se expresa como resposta ante a frustracióntamén resulta reprimida, polo mesmo procedem<strong>en</strong>to...En suma, se a frustración dos desexos resulta p<strong>en</strong>osa, a súa consecución chegaa resultar intolerábel pola carga de angustia e culpa que leva consigo... o mesmoocorre coa liberación do pulo agresivo... e a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o chegan a s<strong>en</strong>tirse71


moi mal cando s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>, p<strong>en</strong>san ou fan aquilo que interiorizaron que non deb<strong>en</strong>(incluíndo a súa resposta agresiva ante a frustración)... e tamén cando non s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>,non p<strong>en</strong>san ou non fan aquilo que consideran que deb<strong>en</strong>...Pero todo este sufrim<strong>en</strong>to persoal que acompaña o proceso de maduraciónadoita estar comp<strong>en</strong>sado por outra serie de vantaxes, fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te polavaloración e aceptación que se recibe “a cambio” da r<strong>en</strong>uncia... sempre e candoas expectativas e as prohibicións que se van interiorizandonon sexan desproporcionadas, cousa que taménpode ocorrer...Neste s<strong>en</strong>tido, o proceso de socialización e de crecem<strong>en</strong>todas n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os pode responder a unes quema de protección e seguridade física, de situaros límites do comportam<strong>en</strong>to para non invadir ás e aosdemais, e mesmo de construír a colaboración e a solidariedade...se isto é así, as comp<strong>en</strong>sacións afectivasque se obteñ<strong>en</strong> a cambio son substancialm<strong>en</strong>te superioresao dispracer causado pola frustración e permit<strong>en</strong>un crecem<strong>en</strong>to saudábel e feliz...Porén, é frecu<strong>en</strong>te que o aparato normativo estealastrado por unha serie de contidos que non respond<strong>en</strong>a un obxectivo de maduración integral...❚❘ Porque os vetos que se poñ<strong>en</strong> para a protecciónfronte aos perigos non están axustados, ou mesmoestán substituídos por esquemas de sobreprotecciónque dificultan o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to daconfianza básica e da seguridade no si mesmo...❚❘ Porque as prohibicións respond<strong>en</strong> máis a normase tabús culturais que á propia necesidade deconstruír os límites adaptados á socialización, o caldificulta o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das capacidadesnecesarias para a autorrealización (curiosidade,exploración, descubrim<strong>en</strong>to, etc.)❚❘ Porque as expectativas son demasiado grandese interromp<strong>en</strong> a construción dos propiosdesexos, dando lugar a relacións de dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>ciaque dificultan a construción de proxectos de vidapropios...O MARCO TEÓRICO72


❚❘ Porque as normas non están claras e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, as exix<strong>en</strong>cias, assancións e as gratificacións están máis <strong>en</strong> relación co estado emocional daspersoas adultas que coa corrección ou incorrección do comportam<strong>en</strong>to, o calxera unha fonda inseguridade e abatem<strong>en</strong>to na n<strong>en</strong>a ou no n<strong>en</strong>o, que nonsab<strong>en</strong> o que han facer para compracer as persoas que son importantes nasúa vida e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, conseguir que os queiran...En suma, e sexa cal fose o caso, ao longo do proceso de se converter <strong>en</strong> persoa,os sistemas de control van dando lugar a que determinados desexos, emocións,p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e comportam<strong>en</strong>tos lle produzan ao suxeito unha dose deangustia e/ou de culpabilidade intolerábeis, fronte ao cal vai des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>do unhaserie de mecanismos de protección que lle permit<strong>en</strong> aliviar o sufrim<strong>en</strong>to...Os mecanismos de def<strong>en</strong>sa do eu son o noso sistemade protección psicolóxica fronte ao sufrim<strong>en</strong>to...Os mecanismos de protección a que nos referiamos no apartado anterior chámanse<strong>en</strong> psicoloxía “mecanismos de def<strong>en</strong>sa do eu” e, conforme diciamos anteriorm<strong>en</strong>te,son procedem<strong>en</strong>tos que utilizamos as persoas para nos protexerdaquilo que nos resulta intolerábel e nos produce angustia, culpa, etc.As persoas adultas temos un estilo def<strong>en</strong>sivo particular, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dido este comao uso dun conxunto de mecanismos característico <strong>en</strong> cada unha de nós. Este estiloé o resultado dunha construción inconsci<strong>en</strong>te, que comeza no mom<strong>en</strong>to dasprimeiras exix<strong>en</strong>cias e da ameaza de perda do amor que estas implican, e continúaao longo de toda a infancia, durante a cal se van incorporando novos recursosprotectores a medida <strong>en</strong> que o eu se vai des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>do e as súas capacidadesaum<strong>en</strong>tan.O primeiro dos mecanismos de def<strong>en</strong>sa é a represión, que consiste no“<strong>en</strong>vío” ao subconsci<strong>en</strong>te de todo aquilo que nos resulta intolerábel... Nestes termos,cada vez que unha frustración resulta eficaz, o cal sucede cando leva consigounha m<strong>en</strong>saxe de desamor, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o sofr<strong>en</strong>... e acaban porinteriorizar que o instinto ou o desexo que resultaron frustrados “son malos” erexéitanos, porque lles fan s<strong>en</strong>tir culpa e angustia... Para resolvela, logran sufocalosno subconsci<strong>en</strong>te e, na medida <strong>en</strong> que non os s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> ou non os sab<strong>en</strong>, evitano sufrim<strong>en</strong>to.73


A represión é, polo tanto, un proceso continuo, a través do cal mantemosfóra do p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to todo aquilo que nos produce angustia, pero que hai quemanter activo perman<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te para cada un dos elem<strong>en</strong>tos intolerábeis, xaque estes t<strong>en</strong>d<strong>en</strong> a “emerxer” espontaneam<strong>en</strong>te, até que resultan definitivam<strong>en</strong>tesufocados... cousa que non sucede con frecu<strong>en</strong>cia, ou porque non se logra arepresión definitiva, ou porque a t<strong>en</strong>sión interna que se acumula é tan importanteque atopa algunha vía para ser liberada...En calquera caso, cando a represión fracasa, habilítanse outros mecanismos dedef<strong>en</strong>sa coa mesma finalidade e destes, os máis frecu<strong>en</strong>tes durante a infancia son:A IDENTIFICACIÓN, baseada no desexo de ser globalm<strong>en</strong>te coma o modelo,que é a persoa coa que se id<strong>en</strong>tifica... T<strong>en</strong> a súa orixe na percepción doamor que se produce cando responde ás expectativas da súa familia. Así, é frecu<strong>en</strong>teque o n<strong>en</strong>o interiorice que o que se espera del é que sexa coma seu pai,e a n<strong>en</strong>a interioriza que se espera que sexa coma súa nai... e como responder aestas expectativas supón un certo garante de amor, des<strong>en</strong>volve o desexo de sercoma eles, que pola súa vez id<strong>en</strong>tifica con facer as mesmas cousas e, máisadiante, con p<strong>en</strong>sar nos mesmos termos ou s<strong>en</strong>tir as mesmas cousas...Este mecanismo permanece hábil durante toda a vida, aínda que vai adquirindocaracterísticas máis complexas a partir da adolesc<strong>en</strong>cia.O DESPRAZAMENTO, que consiste <strong>en</strong> “reori<strong>en</strong>tar” un instinto, un desexo ouun p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to inaceptábel sobre un obxecto cara a outro obxecto distinto, máisaceptábel. Habilítase con frecu<strong>en</strong>cia para aliviar a culpabilidade que suscita a respostaagresiva. Por exemplo, durante a infancia, o nacem<strong>en</strong>to dunha irmá ou dunirmán pod<strong>en</strong> facer percibir o desamor da nai, que ademais non se pon <strong>en</strong> relacióncoa transgresión da norma nin expectativa ningunhas... isto produce unha trem<strong>en</strong>dafrustración e a conseguinte agresividade cara á nai... pero isto resúltalleintolerábel, polo que esta se reori<strong>en</strong>ta cara á irmá ou o irmán, ou cara a outra persoado contorno, o cal lle permite aliviar a t<strong>en</strong>sión e a angustia, s<strong>en</strong> tanto s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tode culpa... Este desprazam<strong>en</strong>to pode ser aínda máis adaptado e ori<strong>en</strong>tarsecara a obxectos materiais do medio, o que dá lugar a FOBIAS (relativam<strong>en</strong>te frecu<strong>en</strong>tes<strong>en</strong> determinados mom<strong>en</strong>tos da infancia, aínda que tamén pod<strong>en</strong> existira calquera idade), e á maior parte dos MEDOS “irracionais” (non debidos á proximidadede perigos reais) que temos ao longo da nosa vida.Unha fobia é un desprazam<strong>en</strong>toda angustia caraa un obxecto e conseguealiviar o sufrim<strong>en</strong>to, quesó reaparece <strong>en</strong> pres<strong>en</strong>zado dito obxectoOutro procedem<strong>en</strong>to def<strong>en</strong>sivo bastante habitual é a REGRESIÓN, que seproduce ante algún tipo de separación traumática e que consiste <strong>en</strong> volver ou “re-O MARCO TEÓRICO74


gresar” a unha etapa de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to anterior, queemula a través de condutas propias da época <strong>en</strong> cuestión.Podemos facer uso do exemplo anterior (percepción dodesamor da nai ante o nacem<strong>en</strong>to dunha irmá ou irmán),ou doutras situacións con idéntica implicación emocional,como pod<strong>en</strong> ser un ingreso hospitalario, ou mesmo os comezosno xardín de infancia ou na escola. En todos estescasos, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o séntese desprotexido, s<strong>en</strong>te aangustia de separación e s<strong>en</strong>te, <strong>en</strong> definitiva, un fondomalestar, que os leva a “querer que todo volva a ser comaantes”... e a m<strong>en</strong>te infantil “logra” volver para atrás emulandocousas que facía <strong>en</strong> etapas anteriores... así, podevolver a facer pis na cama, chupar o dedo, usar unha linguaxemáis infantil... Con isto a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o sént<strong>en</strong>semáis seguros e alivian a angustia.Tamén existe a posibilidade de SOMATIZAR a angustia, que consiste <strong>en</strong> convertelanun síntoma físico, ante a imposibilidade de aliviala por outros procedem<strong>en</strong>tos...durante a infancia, son frecu<strong>en</strong>tes as dores de barriga, os vómitos, asalteracións respiratorias, etc., <strong>en</strong> resposta a situacións de sufrim<strong>en</strong>to psíquico dediverso tipo, todas elas relacionadas coa angustia ou a culpabilidade.Outro mecanismo bastante común durante a infancia é a EVITACIÓN, queadoita funcionar frecu<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te xunto coa NEGACIÓN. A evitación consiste <strong>en</strong>“escapar” da fonte de angustia, distra<strong>en</strong>do así a at<strong>en</strong>ción e mant<strong>en</strong>do fóra doalcance do p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to o estímulo que produce... e, cando isto non é posíbel,habilítase o recurso de negar a exist<strong>en</strong>cia do dito estímulo, ou a súa capacidadepara provocar o malestar. Volv<strong>en</strong>do ao exemplo do trauma que pode causar aviv<strong>en</strong>cia do desamor da nai, como consecu<strong>en</strong>cia do nacem<strong>en</strong>to dunha irmá ou unirmán, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o pode evitar falar da exist<strong>en</strong>cia do “intruso” ou da“intrusa”, desviando a conversa cando alguén lle pregunta, propoñ<strong>en</strong>do un xogocada vez que alguén se achega e fac<strong>en</strong>do, <strong>en</strong> definitiva, o necesario para que nonlle acorde que existe... e cando isto non é posíbel, cousa que ocorre con frecu<strong>en</strong>ciapola insist<strong>en</strong>cia das persoas do contorno, acaba por negar a exist<strong>en</strong>cia mesmaou o dispracer que esta lle provoca con expresións como “eu non teño irmás”, oub<strong>en</strong> “a min non me pasa nada por ter unha irmá”.Tamén adoita resultar eficaz a FORMACIÓN REACTIVA, que consiste na habilitaciónde comportam<strong>en</strong>tos (e máis adiante de actitudes) exactam<strong>en</strong>te opostos75


aos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos intolerábeis. As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os pod<strong>en</strong> facer uso deste mecanismoa partir do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da súa capacidade para a repres<strong>en</strong>tación simbólicaque, conforme se com<strong>en</strong>tou no capítulo correspond<strong>en</strong>te, se produceaproximadam<strong>en</strong>te a partir dos 3 anos. Isto permítelles utilizar o xogo para repres<strong>en</strong>tarexperi<strong>en</strong>cias vividas e mesmo mudar o impacto emocional que lles causaronconverténdoas <strong>en</strong> agradábeis. Así, por exemplo, se a súa mamá se <strong>en</strong>fadoucon ela porque non quixo comer, pode xogar cunha boneca, que repres<strong>en</strong>ta aunha n<strong>en</strong>a á que a súa mamá lle di que coma (a n<strong>en</strong>a fai o papel da súa mamá)e, como esta non quere comer, a súa mamá séntase ao seu lado e cóntalle unconto m<strong>en</strong>tres lle dá ela mesma a comida... e na medida <strong>en</strong> que esta repres<strong>en</strong>tacióné real para ela, logra aliviar a angustia.A COMPENSACIÓN, pola súa vez, permite aliviar a culpa e a inferioridade.Así, <strong>en</strong> ocasións, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os non se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> qu<strong>en</strong> de cumprir as normase, sobre todo, de satisfacer as expectativas depositadas sobre eles e, nestes casos,a angustia e a culpa sobreveñ<strong>en</strong> acompañadas de s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos de inferioridade,que “comp<strong>en</strong>san” des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>do ao máximo outros comportam<strong>en</strong>tos, que sonqu<strong>en</strong> de levar a cabo. Por exemplo, cando unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o interiorizan quea súa familia espera deles que destaqu<strong>en</strong> no deporte, e non se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> qu<strong>en</strong> derealizar con éxito as actividades deste ámbito, pód<strong>en</strong>se s<strong>en</strong>tir angustiados e culpábeispor torpes, ou por inútiles, e t<strong>en</strong>tar comp<strong>en</strong>sar este defecto co des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toda súa habilidade para o debuxo, para así ter “algo que ofrecer” e facersemerecedores do cariño e da aceptación.Noutras ocasións, o RITUAL, ao cal acompaña o PENSAMENTO MÁXICO,resultan eficaces para lograr o alivio. Isto sucede, por exemplo, cando hai s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tosde culpa e estes produc<strong>en</strong> p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos intrusivos que obsesionan a n<strong>en</strong>aou o n<strong>en</strong>o, con construcións coma “a miña mamá vaille pasar algo malo” ou “amiña mamá non vai volver máis” e “isto é porque eu son mala”, ou “porque nonlle fix<strong>en</strong> caso”... etc. Nestes casos, habilita a posibilidade de comp<strong>en</strong>sar o quefixo a través da repres<strong>en</strong>tación dunha acción que lle resulte difícil ou p<strong>en</strong>osa, conseguindoasí redimir a falta e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, que a súa nai volva e non lle pas<strong>en</strong>ada malo. Os tipos de ritual pod<strong>en</strong> ser moi diversos e con difer<strong>en</strong>tes graos deelaboración, por exemplo, contar até 20 s<strong>en</strong> respirar, meter e sacar a cabeza daauga catro veces seguidas s<strong>en</strong> interrupción, darlle un bico á súa mamá cada vezque <strong>en</strong>tre ou sae da casa... ou algo máis estruturados e complexos, que se empreganalgo máis adiante, como dar un saltiño cada catro pasos, non pisar as xuntasdas lousas do chan cando vai camiñando, etc.... En calquera caso, teñ<strong>en</strong> oO MARCO TEÓRICO76


valor de “neutralizar” o p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to intrusivo, igualm<strong>en</strong>te máxico e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,aliviar a dor. Na medida <strong>en</strong> que un ritual teña “éxito”, t<strong>en</strong>de a repetirse<strong>en</strong> idénticos termos cada vez que se produce a angustia ou a ameaza da mesma.Algo máis avanzada a etapa infantil, tamén comezan a habilitarse outros mecanismosde def<strong>en</strong>sa, que nesta fase están relativam<strong>en</strong>te pouco estruturados e quese van fac<strong>en</strong>do máis complexos co paso do tempo:A PROXECCIÓN, que consiste <strong>en</strong> atribuír a outras persoas aquilo que nos resultaintolerábel, t<strong>en</strong>tando así situalo fóra de nós. Nos seus comezos, realízase através do xogo simbólico, igual que o desprazam<strong>en</strong>to, e t<strong>en</strong> por obxecto aliviara culpabilidade polo incumprim<strong>en</strong>to das normas e das exix<strong>en</strong>cias. Pouco a poucovaise estruturando cara a xestionar a culpa e a angustia producida pola pres<strong>en</strong>zade desexos, emocións e trazos persoais non permitidos polo supereu, e permitedeixar de atribuílos á propia persoa e observalos con insist<strong>en</strong>cia noutras. Porexemplo, un n<strong>en</strong>o ao cal “non se lle permite chorar” pero chora con frecu<strong>en</strong>ciapor diversos motivos, pode repres<strong>en</strong>tar a través do xogo que qu<strong>en</strong> chora é uncompañeiro do cole... algo máis adiante, comeza a lle botar a culpa das pelexasaos demais, na medida <strong>en</strong> que constrúe que foron estes os que provocaron e/oucomezaron a pelexa... cando chega á adolesc<strong>en</strong>cia, este n<strong>en</strong>o non tolera un determinadotrazo seu, por exemplo a viol<strong>en</strong>cia. Isto levarao a id<strong>en</strong>tificar esta viol<strong>en</strong>ciacon determinados comportam<strong>en</strong>tos que el non leva a cabo, e isto permítelleobservalos con frecu<strong>en</strong>cia nos demais, aos cales dirixe a súa intolerancia... m<strong>en</strong>trestanto, el mesmo pode expresar a viol<strong>en</strong>cia a través doutro tipo de condutass<strong>en</strong> s<strong>en</strong>tir demasiada angustia por isto.A INTROXECCIÓN, que consiste xustam<strong>en</strong>te no oposto á proxección. Nestecaso, t<strong>en</strong>d<strong>en</strong> a interiorizarse trazos intolerábeis doutras persoas. T<strong>en</strong> un valor simbólicoou “máxico”, no s<strong>en</strong>tido de que a interiorización de trazos dunha persoaamada permite conservala (non perdela), e así evitar a angustia que isto produciría...e se a persoa é temida, permite “mantela baixo control” e evitar o perigoque supón. Tamén é un xeito de xestión da agresividade, cando esta resulta sistematicam<strong>en</strong>tereprimida e a t<strong>en</strong>sión acumulada se volve contra o si mesmo. Porexemplo, interiorízanse os trazos da nai, o cal permite, por un lado, tela sempreconsigo e, polo outro, anticipar a súa conduta represora, pod<strong>en</strong>do previla... ou<strong>en</strong>vorca cara ao si mesmo a agresividade, que se expresa inicialm<strong>en</strong>te a través decondutas autolesivas (dar golpes coa cabeza contra a parede ou golpeala cunxoguete no curso dunha perr<strong>en</strong>cha).77


Tanto a proxección como a introxección implican o uso doutro mecanismo,moi rudim<strong>en</strong>tario a esta idade: a RACIONALIZACIÓN, que consiste no uso do p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>topara diminuír a angustia. Isto non se dá até os 6 ou 7 anos, idade <strong>en</strong> quecomeza a des<strong>en</strong>volverse a capacidade para p<strong>en</strong>sar... e non adquire complexidadeaté os 12 ou 13 anos, cando comeza a des<strong>en</strong>volverse a capacidade para p<strong>en</strong>sar<strong>en</strong> abstracto, ao estilo adulto.Na mesma liña que o desprazam<strong>en</strong>to, visto anteriorm<strong>en</strong>te, está a SUBLIMA-CIÓN, que non se produce até pasados uns anos, mesmo preto da preadolesc<strong>en</strong>ciaou da adolesc<strong>en</strong>cia. Esta consiste na derivación das pulsións sexuais e taméndas agresivas cara a un fin difer<strong>en</strong>te da obt<strong>en</strong>ción dos praceres primarios. Estefin, “autorizado” ou mesmo “inc<strong>en</strong>tivado” polo supereu, converte un desexoinaceptábel <strong>en</strong> algo estimábel e, polo tanto, permite liberar a t<strong>en</strong>sión interna acumuladas<strong>en</strong> que isto des<strong>en</strong>cadee a angustia ou a culpa. Por exemplo, pódesesublimar o desexo sexual a través da actividade física ou filantrópica... ou pódesesublimar o pulo agresivo “combat<strong>en</strong>do o mal” (a inxustiza, a perversión, etc.)Poderiamos dicir que estes mecanismos son algo asícoma o sistema inmunitario do ámbito psicolóxico...Conforme puidemos ir comprobando ao longo da descrición dos mecanismosde def<strong>en</strong>sa, tanto a súa construción coma o seu activam<strong>en</strong>to son inconsci<strong>en</strong>tes.Isto quere dicir que se des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong> nun plano ao cal a persoa non t<strong>en</strong> acceso,sobre todo porque no mom<strong>en</strong>to <strong>en</strong> que comezan a habilitarse non o permite oseu grao de maduración cognitiva. Así, resulta doado comprobar que unha n<strong>en</strong>aou un n<strong>en</strong>o non é consci<strong>en</strong>te de que está evitando ou negando un conflito, ouque está volv<strong>en</strong>do ao seu contrario unha experi<strong>en</strong>cia desagradábel (formaciónreactiva), ou que está proxectando ou desprazando... e moito m<strong>en</strong>os que estáreprimindo.Conforme avanza o tempo e a idade, os mecanismos de def<strong>en</strong>sa “que danresultado”, é dicir, que permit<strong>en</strong> aliviar o sufrim<strong>en</strong>to, son incorporados ao mundopsíquico e vanse consolidando. Ao chegar á adolesc<strong>en</strong>cia, des<strong>en</strong>vólv<strong>en</strong>se os últimos,que de p<strong>en</strong>d<strong>en</strong> da capacidade para p<strong>en</strong>sar <strong>en</strong> abstracto, pero que son igualm<strong>en</strong>teinconsci<strong>en</strong>tes e todo isto acaba por configurar o estilo def<strong>en</strong>sivo doindividuo... Así, hai persoas <strong>en</strong> que é característica a evitación e a somatización,hai outras que utilizan maiorm<strong>en</strong>te a racionalización e a ritualización... etc.O MARCO TEÓRICO78


Os mecanismos de def<strong>en</strong>sa pód<strong>en</strong>se activar por un conflito interior, candoemerxe algún pulo instintivo prohibido polo supereu, ou por un estímulo exterior,que activa un pulo interno (por exemplo sexual ou agresivo), ou que trae aoconsci<strong>en</strong>te algo intolerábel (por exemplo, unha calidade oposta ao ideal do euque fora desprazada da consci<strong>en</strong>cia), ou que nos quere facer ver algo que nonestamos preparadas para descubrir.En suma, podemos dicir que, <strong>en</strong> moitos aspectos, os mecanismos de def<strong>en</strong>sado eu constitú<strong>en</strong> o noso “sistema inmunitario psicolóxico”... e da mesma maneiraque o sistema inmune biolóxico def<strong>en</strong>de o noso corpo fronte á<strong>en</strong>trada dalgún ax<strong>en</strong>te externo (un virus, unha bacteria ou unhasubstancia química), ou b<strong>en</strong> fronte ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to, igualm<strong>en</strong>teinvasivo, de calquera proceso interno (un tumor, por exemplo),o sistema def<strong>en</strong>sivo do eu protéx<strong>en</strong>os ante a angustia e aculpa que se produce por estímulos exteriores ou polos conflitosinternos... e que, se non puides<strong>en</strong> ser controladas, terían efectosdevastadores para a nosa m<strong>en</strong>te... e s<strong>en</strong>ón, non hai máis que veros cadros de <strong>en</strong>fermidade m<strong>en</strong>tal que se produc<strong>en</strong> cando fracasanno seu cometido...Outra similitude <strong>en</strong>tre ambos os dous sistemas é que produc<strong>en</strong>unha serie de “efectos secundarios”... que non son precisam<strong>en</strong>tedesexábeis. Así, da mesma maneira que o proceso dedef<strong>en</strong>sa biolóxico pode producir febre, malestar, dor e mesmo destrucióndalgúns elem<strong>en</strong>tos sans dos tecidos afectados, os mecanismosde def<strong>en</strong>sa pod<strong>en</strong> dar lugar, por exemplo, a perturbaciónsdo b<strong>en</strong>estar m<strong>en</strong>tal causado polas ideas obsesivas, a limitaciónsna calidade de vida causadas pola construción de fobias cara aobxectos ou situacións comúns no noso medio, a malestar físicocausado pola somatización... etc.Para rematarmos esta analoxía, da mesma maneira que algunhasveces o noso sistema inmune pode sufrir certas disfuncións,como a hipers<strong>en</strong>sibilidade cara a ax<strong>en</strong>tes non prexudiciais, que llefai reaccionar contra eles producindo efectos non desexábeis(alerxias), ou mesmo contra compoñ<strong>en</strong>tes do propio organismo,que lle fan reaccionar contra estes até o punto de destruílos(<strong>en</strong>fermidades autoinmunes), os mecanismos de def<strong>en</strong>sa taménse pod<strong>en</strong> activar inadecuadam<strong>en</strong>te: supoñamos, por exemplo, queunha persoa é moi susceptíbel aos estímulos externos e calqueracousa que lle digan ou que lle fagan lle resulta invasiva... pois79


neste caso activará os seus mecanismos de def<strong>en</strong>sa con demasiada frecu<strong>en</strong>cia, ocal lle suporá moitas limitacións na súa vida de relación, como consecu<strong>en</strong>cia docal terá dificultades para conseguir a satisfacción das súas necesidades afectivase sufrirá, <strong>en</strong> definitiva, as consecu<strong>en</strong>cias dos “efectos secundarios” dos ditosmecanismos, s<strong>en</strong> obter demasiados b<strong>en</strong>eficios...Polo tanto, podemos falar de dous sistemas de def<strong>en</strong>sa paralelos na súa orixee no seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to: O SISTEMA INMUNITARIO, que nos protexe no ámbitobiolóxico, e OS MECANISMOS DE DEFENSA DO EU, que nos protex<strong>en</strong> noámbito psicolóxico. Polo tanto, a súa exist<strong>en</strong>cia é imprescindíbel para a vida...aínda que non sempre se constrú<strong>en</strong> dun xeito adaptado... e a educación pode influírno seu modelo de construción: por un lado, t<strong>en</strong>tando propiciar que as n<strong>en</strong>ase os n<strong>en</strong>os se sintan culpábeis e angustiados con demasiada frecu<strong>en</strong>cia, o que diminuiráa frecu<strong>en</strong>cia con que se v<strong>en</strong> obrigados a def<strong>en</strong>derse e, por outro lado,axudando a construír un estilo def<strong>en</strong>sivo adaptado, coa maiores b<strong>en</strong>eficios e om<strong>en</strong>or custo subsidiario posíbel... pero de todo isto falaremos no capítulo correspond<strong>en</strong>teá estratexia de interv<strong>en</strong>ción...En resumo, a personalidade é un complexo sistema deelem<strong>en</strong>tos, que se relacionan <strong>en</strong>tre si e que se ubicand<strong>en</strong>tro do ámbito consci<strong>en</strong>te... ou do inconsci<strong>en</strong>te...En efecto, podemos resumir o dito até agora nos seguintes termos: no perío -do perinatal, o id é o único elem<strong>en</strong>to da personalidade. É totalm<strong>en</strong>te inconsci<strong>en</strong>te...e, pouco a pouco, na medida <strong>en</strong> que se des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong> as compet<strong>en</strong>ciascognitivas, comeza a configurarse o eu e, polo tanto, o nivel de consci<strong>en</strong>cia e,pola súa vez, no proceso de internalización das normas que constitú<strong>en</strong> o supereu,vanse almaceando novos elem<strong>en</strong>tos no subconsci<strong>en</strong>te... e da relación de forzas<strong>en</strong>tre os pulos instintivos do id e as prohibicións do supereu xorde o conflito, e osufrim<strong>en</strong>to que produce lévanos a habilitar os mecanismos de def<strong>en</strong>sa que, polasúa vez, tamén se ubican no subconsci<strong>en</strong>te, <strong>en</strong> gran medida... Todo isto lévanosa resolver a seguinte cuestión: que é consci<strong>en</strong>te e que é inconsci<strong>en</strong>te, d<strong>en</strong>troda personalidade?...Partimos da base de que os contidos do id (necesidades primitivas e pulosinstintivos de tipo sexual, agresivo e afectivo), continúan s<strong>en</strong>do subconsci<strong>en</strong>tesigual que o eran na súa orixe, aínda que parte deles pod<strong>en</strong> ter unha expresiónconsci<strong>en</strong>te <strong>en</strong> forma de desexos. Por outra parte, os contidos do eu son es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>teconsci<strong>en</strong>tes, aínda que posú<strong>en</strong> un substrato subconsci<strong>en</strong>te, na medidaO inconsci<strong>en</strong>te ousubconsci<strong>en</strong>teestá formado poloid, o supereu e osubstrato dalgúnselem<strong>en</strong>tos do euO MARCO TEÓRICO80


<strong>en</strong> que están vinculados con elem<strong>en</strong>tos do mundo instintivo (por exemplo, osdesexos e certas emocións), do mundo das normas de control interno (por exemplo,as cr<strong>en</strong>zas subxectivas e algunhas outras emocións), e dos mecanismos dedef<strong>en</strong>sa que habilita para protexerse ante isto. No que se refire ao supereu, amaior parte dos elem<strong>en</strong>tos que o forman non son consci<strong>en</strong>tes, aínda que moitosdeles o foron na súa orixe, conforme se viu nos apartados anteriores.Por outra parte, debemos considerar que as persoas, utilizando as nosascapacidades, podemos ter acceso a coñecer algúns elem<strong>en</strong>tos do subconsci<strong>en</strong>tee, a partir deste mom<strong>en</strong>to, pasan a ampliar o ámbito consci<strong>en</strong>te... e estes elem<strong>en</strong>tosconfiguran unha instancia funcional chamada O preconsci<strong>en</strong>te... poderiamosdicir que se trata dunha instancia “de transición”, no s<strong>en</strong>tido de que estáformado por contidos pot<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te consci<strong>en</strong>tes, pero que non o son m<strong>en</strong>tresnon se teña acceso a eles a través do coñecem<strong>en</strong>to... aínda que tamén pode ocorrerao revés, no s<strong>en</strong>tido de que, mediante a represión, podemos “<strong>en</strong>viar” a estainstancia unha serie de contidos que eran consci<strong>en</strong>tes na súa orixe... e isto ocorreao longo de toda a vida das persoas.Con carácter xeral podemos localizar no preconsci<strong>en</strong>te unha gran parte docontido do supereu: trátase das normas e trazos do ideal de eu que constitú<strong>en</strong> osubstrato da angustia, da culpabilidade e de moitos dos nosos medos... Tamén sesitúan no preconsci<strong>en</strong>te parte dos contidos do ID, concretam<strong>en</strong>te as necesidadesafectivas e sexuais, e as pulsións agresivas, estas últimas substrato de emociónscoma o <strong>en</strong>fado e a cólera. Por último, localízanse no preconsci<strong>en</strong>te os contidos ea estrutura dos mecanismos de def<strong>en</strong>sa do eu, substratos das cr<strong>en</strong>zas e de certasnormas de conduta.Consideramos importante estabelecer a exist<strong>en</strong>cia do preconsci<strong>en</strong>te edos seus contidos xa que, na medida <strong>en</strong> que teñamos acceso a coñecer a orixeda angustia, da culpa e dos medos, situados no preconsci<strong>en</strong>te do supereu,poderemos relativizar a súa importancia e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, diminuír a súaint<strong>en</strong>sidade, o que nos permitirá desbloquear algúns dos desexos sufocados nopreconsci<strong>en</strong>te do id, e ampliar e flexibilizar as nosas pautas de comportam<strong>en</strong>to<strong>en</strong> dirección de satisfacelos, aum<strong>en</strong>tando o noso grao de b<strong>en</strong>estar. Ademais,diminuirá a necesidade de utilizar certos mecanismos de def<strong>en</strong>sa e, <strong>en</strong> con -secu<strong>en</strong>cia, levar a cabo comportam<strong>en</strong>tos máis adaptados ao logro da satis -facción e do b<strong>en</strong>estar.Para aclarar un pouco esta cuestión, utilizaremos o mesmo exemplo que <strong>en</strong>apartados anteriores sobre o control da actividade sexual: unha persoa que estivosuxeita durante a infancia a unha excesiva represión da súa sexualidade, podeacabar por sufocar o seu instinto e inhibir o seu desexo (represión), construír aO preconsci<strong>en</strong>teé unha parte dosubconsci<strong>en</strong>te á quepodemos ter acceso...e isto axúdanos aconstruír o b<strong>en</strong>estar81


cr<strong>en</strong>za subxectiva de que “a sexualidade é mala <strong>en</strong> es<strong>en</strong>cia: sucia, perigosa, degradante...”(racionalización desadaptada) e como consecu<strong>en</strong>cia:❚❘ Non levar a cabo conduta sexual ningunha, o cal non lle permitirá liberara <strong>en</strong>erxía xerada pola activación do seu pulo instintivo, acumulando unhadose de t<strong>en</strong>sión interna que acabará por ocasionarlle unha serie de problemas,mesmo físicos (somatización).❚❘ Ter relacións sexuais igualm<strong>en</strong>te, porque construíu unha ideoloxía queindica que estas son b<strong>en</strong>eficiosas, ou ced<strong>en</strong>do á presión do seu grupo (nocal se valoran as relacións sexuais), ou para satisfacer os desexos da súa parella.Estas relacións dificilm<strong>en</strong>te serán satisfactorias, ao ter bloqueada a vía deobt<strong>en</strong>ción de pracer, así que acumulará a t<strong>en</strong>sión interna igual que no casoanterior e ademais probabelm<strong>en</strong>te se s<strong>en</strong>tirá culpábel e angustiada (nestecaso s<strong>en</strong> saber moi b<strong>en</strong> de que), e mesmo desvalorizada como persoa, aoestar fac<strong>en</strong>do algo que non desexa só para compracer os demais... con todasas repercusións para o seu b<strong>en</strong>estar que isto implica.Se esta persoa t<strong>en</strong> a oportunidade de coñecer os elem<strong>en</strong>tos e a estrutura dosubsistema que a cohibe, probabelm<strong>en</strong>te o poderá reconstruír noutros termos e,<strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, desbloquear a vía do desexo e desfrutar da súa sexualidade <strong>en</strong>termos máis saudábeis...SUPEREUEUMecanismosdedef<strong>en</strong>saConsci<strong>en</strong>tePreconsci<strong>en</strong>teSubconsci<strong>en</strong>teIDO MARCO TEÓRICO82


Todo isto indica que a ampliación do campo da consci<strong>en</strong>cia, incorporandoelem<strong>en</strong>tos do preconsci<strong>en</strong>te, axuda a resolver conflitos e a construír o b<strong>en</strong>estar...pero aínda resulta máis b<strong>en</strong>eficioso se estes subsistemas non se incorporana el nos termos anteditos durante o proceso de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to... e a educaciónt<strong>en</strong> un papel fundam<strong>en</strong>tal <strong>en</strong> calquera dos dous supostos... pero nisto <strong>en</strong>traremosmáis adiante.O xénero como subsistema da personalidade...Queremos dedicar un capítulo monográfico ao tema do xénero, á súa construción,ás chaves de desigualdade que implica e ás repercusións que estas teñ<strong>en</strong>para as persoas, porque é un dos eixes vertebradores da nosa proposta, conformese estabeleceu desde o comezo deste texto... Así, a ori<strong>en</strong>tación da interv<strong>en</strong>ción,desde a perspectiva de xénero, t<strong>en</strong> por obxecto diminuír as ditas chaves de desi -gualdade, que distorsionan as relacións <strong>en</strong>tre as persoas e provocan sufrim<strong>en</strong>to...e todo isto comporta a necesidade dunha mínima abordaxe teórica do asunto.Comezaremos int<strong>en</strong>tando estabelecer o significado de certas expresións utilizadascomunm<strong>en</strong>te, aínda que poucas veces homox<strong>en</strong>eizadas no seu contido<strong>en</strong>tre a x<strong>en</strong>te que as utilizamos. Estas son:“Xénero” e “rol de xénero”:A palabra “xénero” t<strong>en</strong> diversos significados, pero un dos máis est<strong>en</strong>didos nouso é o de “conxunto de seres de características comúns”. Polo tanto é un criteriode clasificación de múltiples aplicacións. No caso que nos ocupa, vale paraestabelecer dous modelos de funcionam<strong>en</strong>to persoal, que implican xeitos de s<strong>en</strong>tir,de p<strong>en</strong>sar e de actuar: o feminino e o masculino...Pola súa vez, a palabra “rol” utilízase para d<strong>en</strong>ominar un “papel a desempeñar”.Concretam<strong>en</strong>te, o “rol de xénero” implica o conxunto de peculiaridades queconfiguran cada un dos dous modelos (feminino e masculino), que implican xeitosde s<strong>en</strong>tir, de p<strong>en</strong>sar e de comportarse nas distintas situacións da vida.“Perspectiva de xénero”:O termo “perspectiva” refírese á “óptica con que se mira”. Neste caso, a“perspectiva de xénero” é un punto de vista para a análise das actitudes das persoassegundo o seu rol de xénero. Esta perspectiva é especialm<strong>en</strong>te importantecando a análise t<strong>en</strong> por obxecto averiguar as implicacións do xénero nas relacións83


interpersoais, xa que nos axuda a descubrir as chaves de desigualdade que estas<strong>en</strong>cerran... e polo tanto a corrixilas, aplicando as pautas educativas adecuadas.En consecu<strong>en</strong>cia, é a que utilizaremos aquí para ori<strong>en</strong>tar a compresión teóricoprácticada nosa proposta de interv<strong>en</strong>ción.A perspectiva de xénero implica ter <strong>en</strong> conta algunhasconsideracións de carácter xeral...Antes de <strong>en</strong>trar polo miúdo na construción dos roles de xénero e na análisedos trazos que os caracterizan, debemos ter <strong>en</strong> conta unha serie de consideraciónsde orde xeral:1. O xénero e o sexo son dous criterios de clasificación distintos, que nonse deb<strong>en</strong> confundir... pero que se confund<strong>en</strong> con frecu<strong>en</strong>cia...❚❘ O sexo é algo innato e permite clasificar seres da mesma especie at<strong>en</strong>d<strong>en</strong>doa un conxunto de cacterísticas biolóxicas, coma o aparato x<strong>en</strong>ital, algunhashormonas e certas peculiaridades anatómicas condicionadas por estas(anchura dos ombros, da pelve e do tórax, distribución do pelo corporal,etc.). Polo tanto, o sexo non t<strong>en</strong> implicacións psicolóxicas nin relacionaisningunhas.❚❘ O xénero, pola súa vez, é algo adquirido, como resultado da construción edes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dunha serie de trazos psicolóxicos “incrustados” na personalidade,que determina finalm<strong>en</strong>te a exist<strong>en</strong>cia de dous conxuntos difer<strong>en</strong>tesde compet<strong>en</strong>cias... e tamén de limitacións: os roles de xénero.O proceso de construción do rol de xénero comeza a partir do nacem<strong>en</strong>to, e aíse sitúa a orixe da súa confusión co sexo, na medida <strong>en</strong> que o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todas calidades específicas do rol feminino se lle induc<strong>en</strong> ás n<strong>en</strong>as e as do rol masculinoaos n<strong>en</strong>os. Así, tanto unhas coma os outros, acaban por interiorizar as exix<strong>en</strong>ciase as expectativas que se lles impoñ<strong>en</strong> fundidas coa súa realidade sexual. Así, aid<strong>en</strong>tidade sexual (saberse e s<strong>en</strong>tirse muller ou home) fica impregnada polos trazosde xénero (a id<strong>en</strong>tidade da muller implica feminidade e a do home masculinidade).Como consecu<strong>en</strong>cia, sexo e xénero acaban por ser apreciados coma un todocase indisolúbel, que dificulta a difer<strong>en</strong>ciación <strong>en</strong>tre as calidades biolóxicas innatase as psicosociais adquiridas e, polo tanto, o control e a corrección dos factoresde desigualdade.2. Aínda difer<strong>en</strong>ciando sexo e xénero, existe unha t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia á id<strong>en</strong>tificación<strong>en</strong>tre muller e feminino, e home e masculino... e isto non sempre é correcto. S<strong>en</strong>prexuízo de <strong>en</strong>trarmos nesta cuestión polo miúdo máis adiante, temos que sina-O MARCO TEÓRICO84


lar que hai determinadas circunstancias que condicionan un des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toes<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te masculino nalgunhas mulleres e es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te feminino nalgúnshomes... e tanto unhas coma outros t<strong>en</strong>d<strong>en</strong> a non ser consci<strong>en</strong>tes desta cuestión,xa que lles resulta intolerábel, ao non corresponder co seu ideal de eu e protéx<strong>en</strong>secontra isto habilitando diversos mecanismos de def<strong>en</strong>sa... e “non saber”cal é o seu rol impídelles o cambio...3. Por último, debemos difer<strong>en</strong>ciar un terceiro concepto: a ori<strong>en</strong>taciónsexual, es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te distinto do xénero... e por suposto do sexo. Conformevimos no capítulo “A sexualidade e as súas dim<strong>en</strong>sións”, a ori<strong>en</strong>tación sexual t<strong>en</strong>que ver co obxecto cara ao cal se dirixe o desexo sexual. Se o obxecto do desexoé do mesmo sexo có suxeito falamos de ori<strong>en</strong>tación homosexual e se é de distintosexo falamos de ori<strong>en</strong>tación heterosexual... e calquera das dúas ori<strong>en</strong>taciónsse pode dar <strong>en</strong>tre as mulleres e <strong>en</strong>tre os homes... e cada un dos membros da parelladesempeña un rol de xénero feminino ou masculino, sexa cal for o seu sexo ea ori<strong>en</strong>tación do seu desexo.Os contidos dos roles de xénero e a súa repercusiónnas relacións interpersoais...Estabelecido que os roles de xénero son o produto dunha construción quet<strong>en</strong> lugar durante a infancia, que está determinada polo modelo educativo e queeste, pola súa vez, está suxeito á influ<strong>en</strong>cia dos valores sociais e culturais, cómpreagora determinar cales son as características que os difer<strong>en</strong>cian <strong>en</strong>tre si... eisto é unha cuestión de contidos.Tradicionalm<strong>en</strong>te véñ<strong>en</strong>se estabelec<strong>en</strong>do unha serie de asociacións <strong>en</strong>tre osroles de xénero e diversas calidades afectivas, cognitivas e condutuais, que se lleatribú<strong>en</strong> a cada un dos modelos. Así, polo regular, considérase que as mulleres(e, polo tanto, o rol feminino co cal se adoitan id<strong>en</strong>tificar) teñ<strong>en</strong> pouco des<strong>en</strong>volvidasas capacidades instrum<strong>en</strong>tais, son emocionalm<strong>en</strong>te s<strong>en</strong>síbeis, submisas,discretas, abnegadas, inseguras, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>tes, moito máis vinculadas co ámbitodoméstico que co social, pouco ambiciosas no seu desempeño profesional ecunha serie de afeccións acordes con todos estes trazos. Pola contra, os homes(e, polo tanto, o rol masculino co cal se adoitan id<strong>en</strong>tificar), teñ<strong>en</strong> es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>tedes<strong>en</strong>volvidas as capacidades instrum<strong>en</strong>tais, son emocionalm<strong>en</strong>te pouco s<strong>en</strong>síbeis,autoritarios, egocéntricos, seguros, indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>tes, moito máis vinculadosco ámbito social que co doméstico, ambiciosos no seu desempeño profesional ecunha serie de afeccións acordes con todos estes trazos...85


Efectivam<strong>en</strong>te, moitas destas características correspond<strong>en</strong> coa realidade (aom<strong>en</strong>os até certo punto) e nesta medida marcan as difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre os xéneros...pero unha cousa é a difer<strong>en</strong>za e outra moi distinta a desigualdade...A difer<strong>en</strong>za (ou diversidade) marca dous estilos de s<strong>en</strong>tir, de p<strong>en</strong>sar e de facerdistintos, que non só carec<strong>en</strong> de connotacións negativas para as relacións interpersoais,s<strong>en</strong>ón que até pod<strong>en</strong> resultar b<strong>en</strong>eficiosas na medida <strong>en</strong> que supoñ<strong>en</strong>pluralidade e complem<strong>en</strong>tariedade...A desigualdade, pola súa vez, parte da consideración dun modelo superior...e outro inferior, e isto implica que, m<strong>en</strong>tres o superior se s<strong>en</strong>te e se sabe máisvalorado, t<strong>en</strong> máis recursos para satisfacer as necesidades de autorrealización egoza de diversos privilexios, o inferior se s<strong>en</strong>te desvalorado, t<strong>en</strong> serias dificultadespara autorrealizarse e ve m<strong>en</strong>oscabadosos seus dereitos.Traducindo todo isto á realidade cotiá,m<strong>en</strong>tres que un grupo goza de prestixioe recoñecem<strong>en</strong>to, t<strong>en</strong> acceso ao éxitosocial, pode escoller <strong>en</strong>tre un amplo abanode posibilidades profesionais... <strong>en</strong>tre outrascousas porque non se s<strong>en</strong>te obrigadoa facer fronte a responsabilidades domésticasnin familiares, ou a compromisosafectivos que limit<strong>en</strong> a súa “indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia”,o outro grupo débese facer cargodas responsabilidades domésticas e familiares,cargar coa maior parte do coidadodas relacións, “tirando por elas” para quese manteñan... e, nesta medida, ve limitadoo seu acceso ao ámbito social eprofesional... e escasas veces se s<strong>en</strong>te valoradopolo que fai...Así as cousas, parece que a grancuestión p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te é corrixir a desigualdade...e para isto é imprescindíbel id<strong>en</strong>tificar,por un lado, cales son as súaschaves e, polo outro, cómo e <strong>en</strong> virtudede qué se constrú<strong>en</strong>, xa que só así poderemosdeseñar as medidas correctorasoportunas...O MARCO TEÓRICO86


As chaves de desigualdade constrú<strong>en</strong>se e incrústans<strong>en</strong>a personalidade de xénero...Comezaremos por sinalar que a construción da desigualdade parte da exist<strong>en</strong>ciade dous modelos de xestión da frustración e da agresividade que se producecomo resposta ante ela...No modelo masculino, o pulo agresivo que se libera como resposta ante afrustración reprímese moito m<strong>en</strong>os (...ou conséntese moito máis) que no modelofeminino. Noutras palabras, aos n<strong>en</strong>os permíteselles ser moito máis agresivos queas n<strong>en</strong>as, xa desde a infancia, e mesmo se lles chega a inc<strong>en</strong>tivar a agresividade:❚❘ Os n<strong>en</strong>os recib<strong>en</strong> moi poucas veces m<strong>en</strong>saxes de reprobación cando romp<strong>en</strong>algo no curso dunha perr<strong>en</strong>cha ou cando se pelexan, o modelo de xoguetesque utilizan fom<strong>en</strong>tan as repres<strong>en</strong>tacións agresivas (guerra, asalto, destrución...)e os seus modelos de id<strong>en</strong>tificación (tanto familiares como sociais) son agresivos.Ademais, espérase deles que respondan ás provocacións, que se “def<strong>en</strong>dan”cando se met<strong>en</strong> con eles... e que def<strong>en</strong>dan ás n<strong>en</strong>as cando se met<strong>en</strong> con elas...❚❘ As n<strong>en</strong>as, pola súa vez, recib<strong>en</strong> constantes m<strong>en</strong>saxes de reprobación candoliberan a súa agresividade, teñ<strong>en</strong> “prohibidas” as pelexas, os xoguetes nonfacilitan a repres<strong>en</strong>tación agresiva, que mesmo é reprimida cando se produce nocurso do xogo, e os seus modelos de id<strong>en</strong>tificación, tanto familiares como sociais,caracterízanse pola cont<strong>en</strong>ción da agresividade. Ademais, espérase delas que nonse metan <strong>en</strong> líos, que “aguant<strong>en</strong>” cando se met<strong>en</strong> con elas (...ou que lle pidanaxuda a seu irmán)...A interiorización de todas estas normas e expectativas xera dous tipos de subsistemasde control interno b<strong>en</strong> distintos:❚❘ No modelo feminino, a agresividade resulta intolerábel, na medida <strong>en</strong> quea súa emisión se asocia coa ameaza da perda do amor da nai e coa angustia e aculpabilidade que isto implica... é máis, o propio feito de saberse ou s<strong>en</strong>tirse agresiva,xa lle produce á n<strong>en</strong>a un trem<strong>en</strong>do malestar, porque isto é oposto ao seuideal. En consecu<strong>en</strong>cia, desde a feminidade:❚ Cohíbese ou reprímese o pulo agresivo, o que provoca a cont<strong>en</strong>ción e a acumulaciónda t<strong>en</strong>sión interna. O dispracer que isto produce asúmese como “malm<strong>en</strong>or”, na medida <strong>en</strong> que se anticipa a angustia e a culpabilidade que apareceríase esta t<strong>en</strong>sión se liberase... e o dispracer sería moito máis grande.❚ Nestes termos, a frustración non se resolve case nunca, acumulándose taména t<strong>en</strong>sión que produce... ao mesmo tempo que se observa como as figurasmasculinas consegu<strong>en</strong> resolvela habitualm<strong>en</strong>te.87


❚ Pouco a pouco, a t<strong>en</strong>sión interna provocada pola cont<strong>en</strong>ción da agresividadee da frustración vaise fac<strong>en</strong>do insoportábel para a n<strong>en</strong>a, que habilita algúnsmecanismos de def<strong>en</strong>sa para aliviala: así, por un lado, sublima os seuspropios desexos, dándolle prioridade á satisfacción dos que teñ<strong>en</strong> os demais,que considera máis lexítimos e, polo outro, despraza a agresividade cara a simesma.❚ Este proceso termina por construír un subsistemade control que se expresa <strong>en</strong> trazos, actitudes e comportam<strong>en</strong>tostípicos do rol de xénero, e que se caracterizapola abnegación: os propios desexos resultaninhibidos e a at<strong>en</strong>ción aos dos demais considérase unhaobriga... rematando por confundirse uns cos outros.A satisfacción dos desexos dos demais fai diminuír apropia insatisfacción, até o punto de que se dirixe unhaboa dose de esforzo persoal a “adiviñalos”, cando estesnon son expresados. Isto, xunto co desprazam<strong>en</strong>to daagresividade cara a si mesma (autoagresividade), acabapor cristalizar no outro trazo característico do feminino:a submisión aos imperativos dos demais... aínda queestes non sexan expresados abertam<strong>en</strong>te.❚❘ No modelo masculino, pola súa vez, a agresividaderesulta liberada con frecu<strong>en</strong>cia. En primeiro lugar, porqu<strong>en</strong>on recibe ningunha m<strong>en</strong>saxe de reprobación cando o fai,e <strong>en</strong> segundo lugar, porque mesmo se inc<strong>en</strong>tiva, na medida<strong>en</strong> que se espera deles que sexan agresivos. Por último, oúnico límite que se lle impón consiste <strong>en</strong> que a liberaciónnon se ori<strong>en</strong>te cara ás figuras de autoridade... e este controlresulta doado de resolver a través dun desprazam<strong>en</strong>to,neste caso cara a outras persoas ou obxectos do contorno.Nestes termos, o que acaba por resultar intolerábel é a inhibiciónda agresividade, asociada coa ameaza da perda doamor da nai, na medida <strong>en</strong> que frustra as expectativasdepositadas sobre o n<strong>en</strong>o... até o punto de que s<strong>en</strong>tirse ousaberse pouco agresivo fai que a súa autoimaxe se desvíedo “ideal de eu”, promov<strong>en</strong>do que cada vez controlem<strong>en</strong>os a emisión heteroagresiva. En consecu<strong>en</strong>cia, desdea masculinidade:O MARCO TEÓRICO88


PERSONALIDADE DE XÉNEROFemininaMasculinaSubconsci<strong>en</strong>te colectivo:ARQUETIPOFEMINIDADESubconsci<strong>en</strong>te colectivo:ARQUETIPOMASCULINIDADEModelosdeId<strong>en</strong>tificaciónIdeal do Eu nonagresivo e tolerantecoa frustraciónSUPEREUIdeal do Euagresivo e intolerantecoa frustraciónModelosdeId<strong>en</strong>tificaciónNormasmoraisNormasmoraisNaiNaiPaiFrustraciónFrustraciónSatisfacciónDemandaDesexos eemociónsconsci<strong>en</strong>tesEUDemandaDesexos eemociónsconsci<strong>en</strong>tesSexuais <strong>Afectivo</strong>sAgresivosAgresivos<strong>Afectivo</strong>sSexuaisPulos instintivosPulos instintivosNecesidadesIDNecesidades


❚ O único límite para a agresividade é que esta se dirixa cara ás figuras de autoridade,o cal permite liberar a t<strong>en</strong>sión interna directam<strong>en</strong>te cara ao obxectofrustrante ou indirectam<strong>en</strong>te, desprazada cara a outros obxectos do contorno,s<strong>en</strong> que isto leve ningún dispracer asociado.❚ Nestes termos, a frustración, que xa se producía con m<strong>en</strong>os frecu<strong>en</strong>cia que<strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as, resólvese, con frecu<strong>en</strong>cia, logrando a satisfacción e o pracermoitas máis veces... ao mesmo tempo que se observa cómo ás figuras femininasnon se lles permite este tipo de logro.❚ Pouco a pouco, o n<strong>en</strong>o vai lexitimando os seus desexos, que prioriza confrecu<strong>en</strong>cia sobre os femininos, aos cales termina por desvalorizar.❚ Este proceso acaba por construír un subsistema de control que se expresa<strong>en</strong> trazos, actitudes e comportam<strong>en</strong>tos típicos do rol de xénero, e que se caracterizapolo egoc<strong>en</strong>trismo: os propios desexos son o máis importante e osdemais (sobre todo as demais) teñ<strong>en</strong> a obriga de satisfacelos... e mesmo deadiviñalos... e cando isto non sucede así, a intolerancia ante a frustración permiteutilizar a agresividade para resolvela... e todo isto acaba por cristalizarno outro trazo característico do masculino: o autoritarismo ante a insubmisióndas demais... sexa esta explícita (por non at<strong>en</strong>der as demandas expresadas)ou implícita (por non adiviñalas).Nestes termos, as relacións <strong>en</strong>tre o feminino e o masculino están mediadaspor un claro patrón de desigualdade e de dominación, que propicia a construciónde vínculos afectivos <strong>en</strong> que o amor se confunde, respectivam<strong>en</strong>te, coa exix<strong>en</strong>ciaou coa culpa por non satisfacela, o aprecio e o respecto co desprezo e comedo, e a lealdade coa fidelidade absoluta...Todo isto marca un ton emocional feminino caracterizado pola desvalorizacióndo si mesmo, <strong>en</strong> lugar da valoración, pola represión dos desexos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,a inhibición das aspiracións e ambicións, polo predominio da culpa, aamargura e o desgusto, e pola inhibición nas relacións sociais... o cal comprometea consecución da satisfacción, do disfrute e do pracer.Pola contra, o ton emocional masculino caracterízase pola idealización do simesmo e a ansia de hipervaloración, <strong>en</strong> lugar da valoración adaptada, polo predominiodos propios desexos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a construción das aspiraciónse ambicións, pola liberación da culpa, que proxecta cara ás demais, pola cólera ea euforia, e pola sobrecomp<strong>en</strong>sación a través da relacións sociais e a realizaciónprofesional.91


A personalidade de xénero marca case todos os ámbitos derelación <strong>en</strong>tre as persoas, e fica no subconsci<strong>en</strong>te colectivo...As persoas, na medida <strong>en</strong> que somos seres sociais, temos necesidade de estabelecerrelacións e de construír vínculos afectivos coas demais... pero tanto asrelacións coma os vínculos pod<strong>en</strong> ser de diversos tipos. Así, por exemplo, a relaciónmaterno-filial ou paterno-filial é distinta cá de parella e esta, pola súa vez,é difer<strong>en</strong>te dunha relación de compañeirismo ou de amizade. Neste s<strong>en</strong>tido,podemos dicir que cada persoa repres<strong>en</strong>ta un papel ou un rol distinto <strong>en</strong> cadatipo de relacións que estabelece. Todos estes roles, pola súa vez, están influídospolo estilo persoal, ou tipo de personalidade... e o subsistema de xénero configuraunha boa parte da personalidade.Así, o xeito de s<strong>en</strong>tir, de p<strong>en</strong>sar e de actuar está mediatizado polas chavesde xestión da frustración e da agresividade... Isto é: pola personalidade de xéneroe a súa proxección no rol de xénero. Desta maneira, o papel de nai ou pai, porexemplo, reflicte un modelo feminino ou masculino na súa relación coas fillas efillos, igual có das fillas e fillos <strong>en</strong>tre si e tamén coa nai ou co pai, ou o das amizadese, sobre todo, o de parella, no cal se poñ<strong>en</strong> de manifesto as connotaciónsde xénero <strong>en</strong> case todas as transacións afectivas, cognitivas e condutuais.Todo isto permite a transmisión e a t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia á perpetuación dos modelosde xénero, transmitidos pola nai e o pai durante os primeiros anos de vida, e poroutros modelos de id<strong>en</strong>tificación posteriorm<strong>en</strong>te, e des<strong>en</strong>volvidos e consolidadosa través das relacións que se van estabelec<strong>en</strong>do coas demais persoas... e detodo isto só é consci<strong>en</strong>te unha pequ<strong>en</strong>a parte... xa que a maioría dos elem<strong>en</strong>tosse sitúan no substrato preconsci<strong>en</strong>te e mesmo algúns no subconsci<strong>en</strong>te, aos calespert<strong>en</strong>ce o supereu, que é onde se sitúan os controis internos. Por outra parte, oxénero está pres<strong>en</strong>te <strong>en</strong> todas as persoas, alén da súa profesión, da súa clasesocial e mesmo da súa ideoloxía... e se o xénero está pres<strong>en</strong>te, tamén o están assúas chaves de desigualdade... aínda que <strong>en</strong> difer<strong>en</strong>te grao.Polo tanto, podemos situar o xénero no que Jung d<strong>en</strong>ominou o subconsci<strong>en</strong>tecolectivo, formado por un conxunto de valores e pautas de comportam<strong>en</strong>tocomúns a todos os individuos pert<strong>en</strong>c<strong>en</strong>tes a unha mesma cultura, que setransmit<strong>en</strong> de xeración <strong>en</strong> xeración a través da familia e dos vínculos sociais... e,nesta mesma medida, podemos consideralo un arquetipo, igualm<strong>en</strong>te definidopor Jung como un construto que fica no subconsci<strong>en</strong>te colectivo e que determinaun modelo apriorístico consci<strong>en</strong>te. Así, por exemplo, o arquetipo feminidade,localizado no subconsci<strong>en</strong>te colectivo (e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, individual),determina o conxunto de calidades que debe reunir unha persoa para ser feminina,incluíndo nestas o feito de ser muller.O MARCO TEÓRICO92


Outros roles sociaisRol profesional(profesorado)Rol de parellaPERSONALIDADEDE XÉNERORol de filla ou filloRol de nai ou paiÁMBITO AFECTIVOÁMBITO COGNITIVOÁMBITO CONDUTUALEsta apreciación do xénero, <strong>en</strong> toda a súa magnitude, pode parecer que complicamoito o deseño da interv<strong>en</strong>ción coeducadora, na medida <strong>en</strong> que as súaschaves resid<strong>en</strong> apar<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te fóra do noso alcance... pero isto non é exactam<strong>en</strong>teasí. De feito, un dos papeis da educación é precisam<strong>en</strong>te a ampliación docampo cognitivo; isto é, do nivel de consci<strong>en</strong>cia... e parte desta ampliación faisea exp<strong>en</strong>sas do preconsci<strong>en</strong>te. Isto quere dicir, <strong>en</strong> definitiva, que a coeducaciónafectivo-emocional e sexual pasa polo mellor coñecem<strong>en</strong>to do si mesmo, dospropios s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e das propias emocións, dos controis internos que cadaquént<strong>en</strong> construídos e que lle dificultan unha vida saudábel... e por suposto dos quemarcan as chaves de desigualdade <strong>en</strong>tre as persoas.93


As actitudes son elem<strong>en</strong>tos da personalidadeque reflict<strong>en</strong> os subsistemas de control...Unha actitude é a t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia ou predisposición a actuar dunha determinadamaneira cara a un obxecto... e o obxecto pode ser o si mesmo, outras persoas docontorno, unha idea, unha situación... etc.Pero... que é o que predispón a unha persoa aactuar dunha maneira determinada?... pois predisponao que s<strong>en</strong>te e o que p<strong>en</strong>sa sobre o dito obxecto... aíndaque debemos sinalar que estes s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tosinflú<strong>en</strong> no comportam<strong>en</strong>to <strong>en</strong> proporciónsvariábeis, ademais de que pod<strong>en</strong>, pola súa vez, estarcondicionados por outros factores máis internos...Cando falabamos da estrutura da personalidade edos sistemas de control que se van construíndo durantea súa maduración, indicabamos que a interiorizacióndas normas fai que a persoa sinta culpabilidade ouangustia cando fai algo “inadecuado” (prohibido polosupereu) e, pouco a pouco, esta culpabilidade vai aparec<strong>en</strong>dotamén cando p<strong>en</strong>sa ou cando s<strong>en</strong>te “o qu<strong>en</strong>on debe”, igualm<strong>en</strong>te prohibido polo supereu.Para evitar o sufrim<strong>en</strong>to que lle produc<strong>en</strong> estasemocións, pon <strong>en</strong> marcha os mecanismos de def<strong>en</strong>sa do eu, a través dos calespodería, por exemplo, reprimir o que s<strong>en</strong>te (os desexos, por exemplo), ou transformalosnoutros máis aceptábeis (sublimación), ou trasladar a outro obxecto osseus s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos (desprazam<strong>en</strong>to)... etc. Desta maneira, vai construíndounha nova forma de s<strong>en</strong>tir, de p<strong>en</strong>sar e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, de actuar, m<strong>en</strong>osdolorosa para ela... aínda que este novo sistema non sempre é o máis adaptado,na medida <strong>en</strong> que se chega a “prescindir” dos propios desexos (represión) paradedicar o esforzo a satisfacer os das demais persoas (sublimación), ou se acabapor id<strong>en</strong>tificar aqueles desexos reprimidos con outros, máis tolerábeis, pero m<strong>en</strong>osreais (desprazam<strong>en</strong>to cara a cousas materiais) e, polo tanto, m<strong>en</strong>os satisfactorios.Polo tanto, podemos dicir que cada ACTITUDE reflicte un subsistema de control dapersonalidade.Para aclarar un pouco mellor esta cuestión, utilizaremos un exemplo: unhan<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o t<strong>en</strong> necesidade de coñecer o seu contorno, descubrir os elem<strong>en</strong>tosque o forman, saber a súa orixe... e moitas cousas máis... <strong>en</strong> suma, apareceo desexo de descubrir, pescudar e coñecer... s<strong>en</strong>te CURIOSIDADE.O MARCO TEÓRICO94


Ante isto, explora, toca, ole, chupa, fai preguntas...e as persoas adultas do seu contorno, especialm<strong>en</strong>te asúa figura materna, darán unha resposta a todo isto...e dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do do tipo de resposta, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>oconstruirá o seu sistema de control da curiosidade eda conduta de exploración... e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a súaactitude ante isto.Analizaremos algunhas destas posibilidades deresposta e as súas repercusións no des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todos controis internos:Cada actitude éo resultado dun subsistemade control da personalidade,e reflicte a súa estrutura...1. A nai permítelle autonomía para explorar, limitándoasoam<strong>en</strong>te ante situacións de perigo, apoia estaexploración s<strong>en</strong> dirixir nin sobreprotexer, at<strong>en</strong>de e contestaas preguntas con naturalidade, ou axúdalle a atoparrespostas para elas, etc. Por outra parte, no seo dafamilia, fálase dos temas con naturalidade, exprésanseos afectos s<strong>en</strong> maiores represións e, <strong>en</strong> suma, existe unclima de valoración do descubrim<strong>en</strong>to, sexa este dotipo que for.Ante isto, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o s<strong>en</strong>tirá este apoio e avaloración de súa nai... s<strong>en</strong>tirase querida e respectada.En consecu<strong>en</strong>cia, interiorizará que a curiosidade é boa,s<strong>en</strong>tirá o desexo de descubrir s<strong>en</strong> maiores vetos, eexplorará o seu contorno s<strong>en</strong> máis limitacións cás dosperigos que lle sinalan ou que vai descubrindo... Destamaneira, construirá emocións do tipo da confianza eseguridade, orgullo de si mesma, alegría e satisfacción...p<strong>en</strong>sará que coñecer as cousas e saber sobreelas é interesante e levará a cabo os comportam<strong>en</strong>tosnecesarios para descubrir e apr<strong>en</strong>der. En definitiva, asúa actitude ante algo que lle resulte novidoso será acuriosidade libre e responsábel.2. A nai sobreprotexe a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o: non llepermite explorar por si mesma e rífalle cando o int<strong>en</strong>ta,desproporciona os perigos asociados coas súas prácticas...faille caso cando pregunta, pero as súas respos-95


tas non deixan lugar a dúbidas, son categóricas e non permit<strong>en</strong> o cuestionam<strong>en</strong>to.Ademais, no seo da familia non se dialoga demasiado, os temas que van xurdindonon teñ<strong>en</strong> máis ca unha resposta e cada vez que alguén t<strong>en</strong>ta cuestionala recibeunha m<strong>en</strong>saxe de desaceptación...Ante isto, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o interiorizará que a curiosidade é mala, e a exploracióne o cuestionam<strong>en</strong>to son perigosos. Desta maneira, irá deixando de explorare de cuestionar as cousas, porque a satisfacciónque obtén cando o fai é m<strong>en</strong>or ca culpabilidadeque s<strong>en</strong>te por facelo... máis adiante, a culpabilidadeproducirase tamén cando sinta o desexo de saber,que seguram<strong>en</strong>te acabará por reprimir (non desexarásaber), ou por volver ao seu contrario (desexará“non saber”), ou por desprazar cara ás cousas qu<strong>en</strong>on lle estean vetadas (só desexará saber sobreestas)... etc. Desta maneira, construirá emocións dotipo da desconfianza e da inseguridade, desvalorizaciónde si mesma por non ser qu<strong>en</strong>, medo e insatisfacción...p<strong>en</strong>sará que saber é unha parvada, ou queé perigoso, ou que está b<strong>en</strong> saber sobre algunhascousas, pero non sobre outras (segundo o mecanismode def<strong>en</strong>sa que habilitara no seu mom<strong>en</strong>to),e só t<strong>en</strong>tará descubrir algunhas cousas. En definitiva,a súa actitude ante algo que lle resulte novidosoestará cohibida polo medo, non se s<strong>en</strong>tirá libre deexplorar e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, non asumirá a responsabilidadede saber nin de coñecer.3. A nai non lle prohibe explorar nin descubrir,pero tampouco lle axuda a facelo; cando fai preguntasnon lle presta at<strong>en</strong>ción... e todo isto sucede confrecu<strong>en</strong>cia. Neste caso, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o probabelm<strong>en</strong>t<strong>en</strong>on se s<strong>en</strong>tirán queridos, o cal frustra a satisfaccióndunha necesidade moito máis pot<strong>en</strong>te cá dedescubrir: a necesidade de amor.Ante isto, probabelm<strong>en</strong>te esquecerá o seu afán exploratorio e responderáante esta frustración segundo o modelo de xestión da agresividade que teñaconstruído ou que estea construíndo: así, pode petar, dar patadas, berrar, insultarou romper algún obxecto (emisión heteroagresiva típica do rol masculino).O MARCO TEÓRICO96


Tamén pode chorar, golpearse a si mesma ou a si mesmo, rabuñarse, non comer,ou romper un xoguete que lle gusta moito (emisión autoagresiva típica do rolfeminino). En calquera caso, rexeitará a curiosidade, p<strong>en</strong>sará que non é boa... oumesmo que é mala, e non levará a cabo comportam<strong>en</strong>tos dirixidos a satisfacela...4. A nai non lle presta demasiada at<strong>en</strong>ción case nunca, pero amósase moiinteresada cando a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o lle fai preguntas, ou lle pide que o axude a“investigar” calquera cuestión relacionada co mundo intelectual... A n<strong>en</strong>a ou on<strong>en</strong>o probabelm<strong>en</strong>te se s<strong>en</strong>tirán queridos só nestes casos...Ante isto, probabelm<strong>en</strong>te des<strong>en</strong>volverá unha “pseudocuriosidade”, que t<strong>en</strong>moito máis que ver coa satisfacción das súas necesidades afectivas que coas dedescubrim<strong>en</strong>to, porque cada vez que formula unha pregunta ou pide axuda paraalgo relacionado co traballo, percibe o amor da súa nai... e isto é moito máisimportante para ela que calquera outra cousa... acabará por p<strong>en</strong>sar que a curiosidadeé boa, porque lle reporta o agarimo e o coidado da súa nai cando aexpresa... pero o seu interese non será real.5. A nai permítelle autonomía para explorar, faille caso, apóiaa e contesta assúas preguntas, ou axúdalle a descubrir as respostas, pero limita todo isto candose trata de determinados temas ou aspectos... por exemplo, cando lle atribúe ácuriosidade un contido sexual. Ademais, observa as reaccións de nerviosismo quese produc<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre os membros da familia cando se fala dalgún tema sexual, oucando na televisión pasan algunha película con esc<strong>en</strong>as eróticas...Neste caso, os controis internos des<strong>en</strong>volveranse segundo o exposto na primeiradas posibilidades (punto 1), agás no que se refire á sexualidade. Así, interiorizaráque a curiosidade sexual é mala e irá deixando de explorar o seu corpoe de facer preguntas sobre o particular, porque a satisfacción que obtén cando ofai é m<strong>en</strong>or cá culpabilidade que s<strong>en</strong>te por facelo... máis adiante, a culpabilidadeproducirase tamén cando sinta o desexo de explorar ou de saber, que seguram<strong>en</strong>teterminará por reprimir (non desexará explorarse nin saber), ou por volverao seu contrario (desexará “non explorarse ou non saber”). Así, ante a curiosidadesexual construirá emocións do tipo da desconfianza e da inseguridade, omedo, o noxo e a insatisfacción... p<strong>en</strong>sará que saber sobre isto é unha porcallada,ou é perigoso, ou non é interesante (segundo o mecanismo de def<strong>en</strong>sa que habilitarano seu mom<strong>en</strong>to), e cohibirá a súa conduta de exploración... e todo istoacabará por producirlle dificultades máis adiante, cando apareza... ou non, odesexo sexual propiam<strong>en</strong>te dito. En definitiva, a súa actitude ante a curiosidadesexual e ante a sexualidade <strong>en</strong> xeral estará cohibida polo medo, a inseguridade e97


a vergoña, o seu p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to bloqueado polo tabú e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, nonexplorará nin preguntará librem<strong>en</strong>te... e máis adiante, seguram<strong>en</strong>te terá problemaspara s<strong>en</strong>tir o desexo sexual e/ou para levar a cabo a súa actividade sexualdun xeito satisfactorio.E xunto coas actitudes, constrú<strong>en</strong>se as motivacións para actuar...A motivación foi definida por Adler como a “percepción subxectiva de proximidadeda meta”... e, segundo a súa teoría, a meta das persoas está sempre <strong>en</strong>función de resolver o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to de inferioridade que se produce cando hai necesidadess<strong>en</strong> satisfacer.Noutras palabras: cando xorde unha necesidade, prodúcese unha t<strong>en</strong>sión internaque provoca dispracer (inferioridade). Ante isto, a persoa busca a maneirade satisfacer esa necesidade e, se o consegue, a t<strong>en</strong>sión que se acumulara libérasee o dispracer deixa paso ao pracer (superioridade). Pouco a pouco, a persoavai apr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do o que debe facer para conseguir a satisfacción de cada unhadas súas necesidades cando estas se produc<strong>en</strong>... é dicir, vai construíndo as súasmotivacións.Porén, conforme levamos observado ao longo destas páxinas, no procesode des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to persoal non sempre se logra satisfacer as necesidades...algunhas veces estas resultan frustradas... especialm<strong>en</strong>te cando son afectivas ousexuais... e, nestes casos, a t<strong>en</strong>sión e o dispracer “resólv<strong>en</strong>se” mediante a liberaciónagresiva, mediante o desprazam<strong>en</strong>to cara á construción doutras metas máisviábeis... etc.Para unha mellor compr<strong>en</strong>sión deste asunto, utilizaremos o exemplo do apartadoanterior, concretam<strong>en</strong>te as posibilidades explicadas nos puntos 1, 4 e 5:Posibilidade 1: unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o recibe m<strong>en</strong>saxes de at<strong>en</strong>ción, apoio,seguridade, etc. de súa nai, que se expresan, <strong>en</strong>tre outras ocasións, cando s<strong>en</strong>tea necesidade de saber, descubrir ou coñecer (curiosidade). Nestes casos, mamáaxúdalle, contéstalle ás preguntas, etc... nestes termos, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o satisfarás<strong>en</strong> problemas a súa necesidade de descubrir, cada vez que esta se produza,e estará motivada para explorar, investigar e preguntar cada vez que sintacuriosidade.Podemos falar <strong>en</strong>tón dunha motivación axustada, xa que promove un comportam<strong>en</strong>toa través do cal logra a satisfacción e o pracer, s<strong>en</strong> máis límites cósque pouco a pouco vaia interiorizando <strong>en</strong> relación con non invadir a intimidadedos demais... se estes non quer<strong>en</strong>.A motivación paraactuar prodúcese cando apersoa percibe subxectivam<strong>en</strong>teque, a través doseu comportam<strong>en</strong>to, vaiconseguir satisfacerunha necesidade...As motivaciónsaxustadas promov<strong>en</strong>comportam<strong>en</strong>tosadaptados, a travésdos cales se lograa satisfacciónO MARCO TEÓRICO98


Posibilidade 2: unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o recibe m<strong>en</strong>saxes de prohibición e deperigo cada vez que int<strong>en</strong>ta explorar o seu ámbito inmediato, ou respostas categóricasque non permit<strong>en</strong> o cuestionam<strong>en</strong>to nin o diálogo cando fai algunha pregunta...Nestes casos, mamá, que non quere que lle pase nada malo, transmítelleque a exploración do medio é perigosa e mala, e a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o séntese insegurae vai construíndo unha serie de medos cara a aquilo que pode satisfacer asúa curiosidade... porque a súa mamá faille caso, pero <strong>en</strong>fádase cando preguntaou quere descubrir... e nestas ocasións non se s<strong>en</strong>te querida.Pouco a pouco, <strong>en</strong>tran <strong>en</strong> conflito dúas das necesidades fundam<strong>en</strong>tais dapersoa: a de s<strong>en</strong>tirse querida e valorada, e a de saber e descubrir... e ante esta dicotomía,adoita “escoller” o amor da súa mamá. Desta maneira, co paso do tempo:❚❘ Ficará desmotivada para explorar, descubrir e, <strong>en</strong> suma, para apr<strong>en</strong>der <strong>en</strong>termos adaptados, reducindo a súa apr<strong>en</strong>dizaxe a aqueles aspectos da vidaque están programados que apr<strong>en</strong>da, e que interiorizará dun xeito ineficaz,na medida <strong>en</strong> que t<strong>en</strong> m<strong>en</strong>oscabada a súa capacidade de crítica e de análise.❚❘ Terá medos asociados co descubrim<strong>en</strong>to e s<strong>en</strong>tirase insegura ante calqueracousa que supoña unha certa novidade e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, inhibirá o seucomportam<strong>en</strong>to de exploración e desfrute ante esta.❚❘ Probabelm<strong>en</strong>te terá dificultades para iniciar relacións con persoas novas,especialm<strong>en</strong>te se estas teñ<strong>en</strong> algunha peculiaridade (étnica, cultural, de costumes,etc.)Podemos falar, polo tanto, dunha motivación desaxustada, xa que os comportam<strong>en</strong>tosque promove cohib<strong>en</strong> a necesidade de apr<strong>en</strong>der e diríx<strong>en</strong>se es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>tea “resolver” os medos e a inseguridade e, polo tanto, non logran asatisfacción, s<strong>en</strong>ón a diminución da insatisfacción.Posibilidade 3: unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o recibe m<strong>en</strong>saxes de desat<strong>en</strong>ción desúa nai, que se expresan cando s<strong>en</strong>te a necesidade de saber, coñecer ou descubrir(curiosidade) e lle pide axuda para conseguilo. A nai non lle fai caso e, antea frustración que isto supón, a n<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o reacciona hetero ou autoagresivam<strong>en</strong>te...e de paso “esquece” a súa curiosidade, porque para ela é máis importanteconseguir a at<strong>en</strong>ción da súa mamá e s<strong>en</strong>tirse querida por ela... É doadosupoñer que cando peta ou se peta, ou berra, ou insulta, ou rompe algún obxecto,ou non come, consegue chamar a at<strong>en</strong>ción da súa nai... aínda que só sexa paralle rifar polo que fixo...Porén, isto non resolve a súa necesidade de amor, porque a súa mamá lleestá rifando e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, está recibindo unha m<strong>en</strong>saxe de rexeitam<strong>en</strong>to...pero polo m<strong>en</strong>os fanlle caso!... Co paso do tempo, os resultados serán:99


❚❘ Ficará desmotivada para apr<strong>en</strong>der, porque nunca logrou satisfacer a súacuriosidade <strong>en</strong> termos adaptados... s<strong>en</strong>ón máis b<strong>en</strong> todo o contrario... contodos os inconv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>tes que isto suporá para o seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to eautorrealización.❚❘ Estará motivada para facer aquilo con que logra que lle prest<strong>en</strong> at<strong>en</strong>ción elle fagan caso... cada vez que s<strong>en</strong>te a necesidade de que llo fagan... Pero,con isto, non logrará nunca a satisfacción total, xa que non se s<strong>en</strong>te queridapor si mesma, s<strong>en</strong>ón polo que fai... Nesta medida, a t<strong>en</strong>sión non se liberarátotalm<strong>en</strong>te e a necesidade afectiva estará sempre pres<strong>en</strong>te, polo que precisaráchamar a at<strong>en</strong>ción constantem<strong>en</strong>te, mesmo s<strong>en</strong> ter <strong>en</strong> conta os danosque lle pode causar (por exemplo, o non comer, autolesionarse ou perderos xoguetes que lle gustan).❚❘ Co paso do tempo, est<strong>en</strong>derá este xeito de comunicación e de relación aoutras persoas, coas cales probabelm<strong>en</strong>te estabelecerá vínculos mediadospola dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia e a ansia de posesión. Levará a cabo comportam<strong>en</strong>tos dirixidosa reclamar a at<strong>en</strong>ción das demais... e ficará insatisfeita na medida <strong>en</strong>que non terá a oportunidade de percibir o amor nada máis que polo que fai...e seguram<strong>en</strong>te recibirá con frecu<strong>en</strong>cia o rexeitam<strong>en</strong>to por isto mesmo.Podemos falar, polo tanto, dunha motivación desaxustada, xa que os comportam<strong>en</strong>tosque promove non satisfán as necesidades, e mesmo pod<strong>en</strong> causardanos para o b<strong>en</strong>estar <strong>en</strong> outros aspectos da vida.As motivaciónsdesaxustadas promov<strong>en</strong>comportam<strong>en</strong>tos qu<strong>en</strong>on logran satisfacer asnecesidades… e mesmopod<strong>en</strong> causar prexuízossubsidiarios…Posibilidade 4: unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o recibe m<strong>en</strong>saxes de desat<strong>en</strong>ción desúa nai, agás cando lle fai preguntas, ou lle pide que o axude a “investigar” calqueracuestión relacionada co mundo intelectual ou instrum<strong>en</strong>tal... A n<strong>en</strong>a ou on<strong>en</strong>o probabelm<strong>en</strong>te se s<strong>en</strong>tirán queridos só nestes casos. En consecu<strong>en</strong>cia, estaránmotivados para investigar, explorar e preguntar, cada vez que quer<strong>en</strong> que asúa mamá lles faga caso... o cal ocorre con moita frecu<strong>en</strong>cia, posto que, igual qu<strong>en</strong>o caso anterior, non se s<strong>en</strong>tirán realm<strong>en</strong>te queridos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a súanecesidade estará sempre pres<strong>en</strong>te... e isto, co paso do tempo, pode traer asseguintes consecu<strong>en</strong>cias:❚❘ Pode des<strong>en</strong>volver unha gran capacidade intelectual e de descubrim<strong>en</strong>to...iso si, ori<strong>en</strong>tada cara a aqueles aspectos que lle inc<strong>en</strong>tivaron durante a infancia,ou os que se deriv<strong>en</strong> destes, pero nunca cara aos que se lle restrinxironou vetaron, que estarán suxeitos aos correspond<strong>en</strong>tes tabús.◆ Pode non interiorizar o que descobre ou apr<strong>en</strong>de, na medida <strong>en</strong> que c<strong>en</strong>trao seu interese e a súa at<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> validar se o quer<strong>en</strong> cada vez que levaO MARCO TEÓRICO100


a cabo o seu comportam<strong>en</strong>to de exploración. Neste caso, probabelm<strong>en</strong>teinvestirá moito tempo no estudo, na lectura, etc... pero non logrará apr<strong>en</strong>dersignificativam<strong>en</strong>te nin r<strong>en</strong>dibilizar o que indaga.◆ Calquera das dúas saídas comporta un m<strong>en</strong>oscabo para a satisfacción dassúas necesidades afectivas, dado que t<strong>en</strong>derá a estabelecer as súas relaciónscoas demais persoas “ofrec<strong>en</strong>do” aquilo que posúe: o seu r<strong>en</strong>dem<strong>en</strong>to intelectual,ou a súa capacidade de traballo, etc... t<strong>en</strong>derá a id<strong>en</strong>tificar o amorcoa admiración... e non terá a oportunidade de s<strong>en</strong>tirse querida polo que é...s<strong>en</strong>ón polo que fai...◆ Por último, probabelm<strong>en</strong>te a súa satisfacción e o seu b<strong>en</strong>estar dep<strong>en</strong>deráncase exclusivam<strong>en</strong>te do seu éxito escolar (e máis adiante profesional), cocal non terá capacidade para afrontar os fracasos que se produzan a est<strong>en</strong>ivel, ao non ter con que comp<strong>en</strong>salos.De novo podemos falar dunha motivación desaxustada, xa que promove comportam<strong>en</strong>tosque non logran satisfacer a necesidade e eliminar a t<strong>en</strong>sión... emesmo pode m<strong>en</strong>oscabar as posibilidades de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to doutras compet<strong>en</strong>ciasque poderían resultar gratificantes.En suma, as motivacións axustadas promov<strong>en</strong> comportam<strong>en</strong>tos dirixidos ásatisfacción da necesidade cando esta se produce. Logran eliminar a t<strong>en</strong>sión internae consegu<strong>en</strong> a satisfacción e o b<strong>en</strong>estar. Pola contra, as motivacións de -saxustadas constrú<strong>en</strong>se a partir da perman<strong>en</strong>cia da t<strong>en</strong>sión acumulada pola frustraciónda satisfacción de certas necesidades (xeralm<strong>en</strong>te afectivas ou sexuais),e promov<strong>en</strong> comportam<strong>en</strong>tos non dirixidosa alcanzar as metas reais e, polotanto, non adaptados ao logro, privandoas persoas do b<strong>en</strong>estar e da felicidade...e mesmo m<strong>en</strong>oscabando outros aspectosda súa saúde e da súa vida.Para que unha motivación se constrúadun xeito axustado, é necesario quese cumpran as seguintes condicións:❚❘ Que se des<strong>en</strong>volva unha actitudede tolerancia cara a esta, o cal permitirácoñecela como tal, na medida<strong>en</strong> que se producirá un desexoconsci<strong>en</strong>te.T<strong>en</strong>siónedispracerCONDUTAMotivaciónaxustadaMotivacióndesaxustadaValidaciónNECESIDADEREALNECESIDADEAPARENTE¿Que lograsatisfacer?101


❚❘ Que se coñeza o comportam<strong>en</strong>to adaptado para satisfacela, o cal dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>ovam<strong>en</strong>te da actitude de tolerancia, neste caso para o comportam<strong>en</strong>to <strong>en</strong>cuestión.❚❘ Que se teña a oportunidade de comprobar a efectividade do comportam<strong>en</strong>to,no s<strong>en</strong>tido de lograr a satisfacción cando se leva a cabo.Pero todo isto non sempre é posíbel... porque, tanto asactitudes coma as motivacións, teñ<strong>en</strong> algúns elem<strong>en</strong>tosconsci<strong>en</strong>tes e outros que non o son...Os exemplos des<strong>en</strong>volvidos nos apartados anteriores amosan como un subsistemade control concreto (sobre a necesidade de descubrir e o instinto de explorar)cristaliza nas actitudes ante o descoñecido ou novidoso, que predispoñ<strong>en</strong>a actuar librem<strong>en</strong>te ou con medo, responsábel ou irresponsabelm<strong>en</strong>te... e na construciónde motivacións axustadas ou desaxustadas, que condicionan o comportam<strong>en</strong>todas persoas. Pero debemos ter <strong>en</strong> conta que cada subsistema de control,cada actitude e cada motivación, non son elem<strong>en</strong>tos estancos e indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>tesdos demais, s<strong>en</strong>ón que estabelec<strong>en</strong> relacións <strong>en</strong>tre eles...Para comezar, debemos dicir que unha boa parte dos elem<strong>en</strong>tos das actitudese das motivacións fica con frecu<strong>en</strong>cia fóra do ámbito consci<strong>en</strong>te. Así, unhaserie de contidos sitúanse no preconsci<strong>en</strong>te e algúns directam<strong>en</strong>te no subconsci<strong>en</strong>te...e a cantidade de elem<strong>en</strong>tos que están <strong>en</strong> cada ámbito dep<strong>en</strong>de, pola súavez, doutros subsistemas de control.Para explicar isto un pouco máis polo miúdo, continuaremos fac<strong>en</strong>do uso domesmo exemplo sobre a curiosidade: neste caso, faremos refer<strong>en</strong>cia ao explicadona posibilidade 5, con respecto á curiosidade sexual e á sexualidade:Posibilidade 5: unha persoa séntese culpábel cada vez que se activa o desexode coñecer o seu corpo ou calquera aspecto relacionado coa sexualidade... e anteisto des<strong>en</strong>volve emocións do tipo da desconfianza e da inseguridade, o medo, onoxo e a insatisfacción... p<strong>en</strong>sa que saber sobre isto é unha porcallada, ou é perigoso,ou non é interesante (segundo o mecanismo de def<strong>en</strong>sa que habilitara noseu mom<strong>en</strong>to), e cohibirá a súa conduta de exploración... Imos ver agora calesdestes elem<strong>en</strong>tos son consci<strong>en</strong>tes e cales non, e a que se debe que isto sexa así...En primeiro lugar, a persoa pode saber que se s<strong>en</strong>te culpábel ou non sabelo...e isto dep<strong>en</strong>de da súa tolerancia ante a culpa: se durante a súa infancia s<strong>en</strong>tiuunha gran cantidade de angustia (medo á perda do amor) asociada co seu com-103


CONSCIENTEPRECONSCIENTESUBCONSCIENTENormasNormasExix<strong>en</strong>ciasnormativasIdeal de EuIdeal de EuExpectativasAFECTIVOdiminú<strong>en</strong>CulpaAngustiaMedoVergoñaInseguridadeDesconfianzadiminú<strong>en</strong>CulpaAngustiaMecanismosde def<strong>en</strong>sa(racionalización)Angustia deSeparaciónCOGNITIVOCONDUTUALP<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tosIdeasActividadescondutuaisEn estilos persoaismáis flexíbeis emaduros, a toleranciacara ao “si mesmo”posibilita que a maiorparte dos elem<strong>en</strong>tosactitudinais sexanconsci<strong>en</strong>tes, o calpermite un maior graode adaptación e b<strong>en</strong>estar


portam<strong>en</strong>to, probabelm<strong>en</strong>te non a tolerará facilm<strong>en</strong>te; así, non será consci<strong>en</strong>tedesta emoción como tal e converteraa <strong>en</strong> medo, inseguridade, etc.Pero pode ocorrer que tamén des<strong>en</strong>volvese unha intolerancia ao medo e á inseguridade,porque no ideal de eu “figura” que non se debe ter medo nin serinsegura, como ocorre, por exemplo, co ideal masculino. Neste caso, tampoucoserá consci<strong>en</strong>te destas emocións e, cando se produc<strong>en</strong>, pódeas converter no seuoposto (seguridade e aus<strong>en</strong>cia de medo), desprazar (fobias diversas), proxectarsobre outras persoas, etc. Se isto ocorrese, tampouco sería consci<strong>en</strong>te da compoñ<strong>en</strong>teafectiva da súa actitude, s<strong>en</strong>ón das emocións habilitadas a partir dosseus mecanismos de def<strong>en</strong>sa, que “escond<strong>en</strong>” os verdadeiros s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos.En canto ao que p<strong>en</strong>sa sobre o obxecto (compoñ<strong>en</strong>te cognitiva), que deberíaser consci<strong>en</strong>te na medida <strong>en</strong> que “sabe” o que p<strong>en</strong>sa, pode ocorrer que setrate dunha cr<strong>en</strong>za subxectiva, construída para resolver o medo (por exemplo, terrelacións coitais s<strong>en</strong> utilizar preservativo só pode ter risco de infección polo VIHse a parella é drogodep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te). Neste caso, a persoa sería consci<strong>en</strong>te da súacr<strong>en</strong>za, pero non do que a provoca e, polo tanto, non sería qu<strong>en</strong> de razoala oude cuestionala.A propia conduta, que a maior parte das veces é consci<strong>en</strong>te, pode tamén nonselo, por exemplo, cando se leva a cabo impulsivam<strong>en</strong>te. Nestes casos, a persoafai algo s<strong>en</strong> p<strong>en</strong>salo e logo non é consci<strong>en</strong>te do que fixo, nin moito m<strong>en</strong>os doalcance que puido ter.Nos esquemas exprésanse, a modo de resumo, os elem<strong>en</strong>tos actitudinais quepod<strong>en</strong> ficar no ámbito consci<strong>en</strong>te, preconsci<strong>en</strong>te ou subconsci<strong>en</strong>te, segundo ascompet<strong>en</strong>cias des<strong>en</strong>volvidas pola persoa para os id<strong>en</strong>tificar..., que son distintos<strong>en</strong> cada persoa e, máis concretam<strong>en</strong>te, das características do modelo educativoque condicionou o seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to (vínculo de apego coa figura da nai,cantidade de vetos impostos, expectativas interiorizadas...) que condicionan o“tamaño” e a “forma” do supereu, e o seu estilo def<strong>en</strong>sivo particular.No que respecta á motivación, ocorre algo semellante... as necesidades subconsci<strong>en</strong>tespod<strong>en</strong> “emerxer” ao consci<strong>en</strong>te <strong>en</strong> forma de desexos, ou ficar reprimidas...neste caso, pod<strong>en</strong> aparecer “transformadas” noutras. Pode ocorrer taménque exista o desexo consci<strong>en</strong>te de satisfacer a necesidade real, pero que estea“vetada” ou “prohibida” a conduta necesaria para satisfacela e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,o comportam<strong>en</strong>to non sexa adaptado ao logro...Vexamos o que ocorre, <strong>en</strong> concreto, fac<strong>en</strong>do uso unha vez máis do exemploanterior: cando se activa o instinto sexual, a persoa que tivo un des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>tosaudábel neste ámbito é consci<strong>en</strong>te da súa necesidade, porque s<strong>en</strong>te o desexosexual... como sabemos, este desexo t<strong>en</strong> unha ori<strong>en</strong>tación e un obxecto, e a per-105


soa coñece todo isto, ademais de saber cal é o comportam<strong>en</strong>to adaptado á satisfacción...Neste caso, os elem<strong>en</strong>tos da súa motivación serán consci<strong>en</strong>tes e a súaconduta estará adaptada ao logro... s<strong>en</strong> máis vetos que o respecto polos desexosdos demais.Pola contra, a persoa que estivo suxeita a prohibicións, represións e tabúsdurante o seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to sexual, pode non ter acceso consci<strong>en</strong>te aos elem<strong>en</strong>tosda súa motivación... e segundo o grao e o tipo de represión á que estiverasuxeita, pode, desde reprimir o instinto e, polo tanto, non ser consci<strong>en</strong>te danecesidade, é dicir, non s<strong>en</strong>tir o desexo, até s<strong>en</strong>tir o desexo, pero reprimir a súaori<strong>en</strong>tación e/ou o seu obxecto, ou s<strong>en</strong>tir o desexo, saber cal é a súa ori<strong>en</strong>tacióne o seu obxecto, pero reprimir o comportam<strong>en</strong>to necesario para satisfacelo... tododep<strong>en</strong>de do que lle resulte intolerábel...Ante isto, o material reprimido é “xestionado” no preconsci<strong>en</strong>te polos mecanismosde def<strong>en</strong>sa, que lle permit<strong>en</strong>: sublimar ou desprazar o desexo sexual caraa outro tipo de desexo (afectivo, de autorrealización...), ou “converter” a súaori<strong>en</strong>tación na contraria a través dunha formación reactiva..., ou desprazar oobxecto cara a outro máis tolerábel... ou liberar a t<strong>en</strong>sión interna a través de comportam<strong>en</strong>tosque poida realizar s<strong>en</strong> s<strong>en</strong>tirse culpábel...En calquera caso, parte dos elem<strong>en</strong>tos da motivación non están axustadosao logro da satisfacción, o comportam<strong>en</strong>to non é adaptado... e a persoa fica insatisfeitas<strong>en</strong> saber o motivo desta insatisfacción!...En calquera caso, as construcións actitudinais e motivacionais, nas cales amaior parte dos elem<strong>en</strong>tos afectivos son preconsci<strong>en</strong>tes ou subconsci<strong>en</strong>tes, provocancon frecu<strong>en</strong>cia emocións desagradábeis, na medida <strong>en</strong> que convert<strong>en</strong> aculpa <strong>en</strong> medo, e este <strong>en</strong> noxo, odio, desprezo, etc. Nesta liña, distorsionan gravem<strong>en</strong>teo mundo das relacións co contorno e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a satisfacción eo b<strong>en</strong>estar persoal...O MARCO TEÓRICO106


2. A estratexiade interv<strong>en</strong>ciónAs actitudes e as motivacións pód<strong>en</strong>se construír <strong>en</strong> termos saudábeispero, se isto non foi así, tamén se pod<strong>en</strong> cambiar, coa axuda adecuada...Ao longo do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dos capítulos preced<strong>en</strong>tes, tivemos a oportunidadede comprobar <strong>en</strong> que consiste o proceso de se converter <strong>en</strong> persoa,des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>do e madurando todos os ámbitos de compet<strong>en</strong>cia, e tamén puidemosver cales son as condicións <strong>en</strong> que este proceso pode ter lugar s<strong>en</strong> atrancos...ou estar dificultado nalgúns dos seus aspectos.Cremos, <strong>en</strong>tón, que chegou o mom<strong>en</strong>to de estabelecer cales son as calidadesque debe reunir o modelo educativo para garantir un crecem<strong>en</strong>to saudábel,e mesmo para lograr o cambio se isto non foi así...Antes de <strong>en</strong>trarmos na cuestión, debemos indicar que o elem<strong>en</strong>to chavesobre o cal intervir son as actitudes, na medida <strong>en</strong> que teñ<strong>en</strong> elem<strong>en</strong>tos “visíbeis”(a conduta) e elem<strong>en</strong>tos cognitivos e afectivos id<strong>en</strong>tificábeis (o p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to,as emocións e os vínculos, e a motivacion). Isto permít<strong>en</strong>os coñecer a súaestrutura e os subsistemas de control que esta reflicte... e aplicar as estratexiasde cambio... e volvemos a repetir que todo isto constitúe a es<strong>en</strong>cia mesma dacoeducación afectivo-emocional e sexual.Estabelecido isto, <strong>en</strong>gadiremos tamén que a interv<strong>en</strong>ción educativa integralsupón o deseño de estratexias que permitan influír <strong>en</strong> todos e cada un dos elem<strong>en</strong>tosactitudinais e motivacionais, porque con isto quedaría axustado ao


esquema natural de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to humano que, conforme puidemos comprobar,é o resultado da interacción <strong>en</strong>tre o afectivo-emocional, o sexual, o cognitivoe o condutual...Por outra parte, debemos ter <strong>en</strong> conta quecando unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o se incorpora áescola xa t<strong>en</strong> 3 anos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, uncerto des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to... que pode ser máis oum<strong>en</strong>os adaptado e saudábel... e isto suxire queo modelo educativo se debe dirixir cara a dúasmetas: por un lado, a construír o seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toe, polo outro, a int<strong>en</strong>tar corrixir oumudar aqueles aspectos previos que revist<strong>en</strong>car<strong>en</strong>cias ou defici<strong>en</strong>cias importantes.Por último, xa comprobamos que os termos<strong>en</strong> que se constrú<strong>en</strong> os esquemas afectivoemocionais,cognitivos e condutuais, dep<strong>en</strong>deda experi<strong>en</strong>cia persoal <strong>en</strong> relación co vivido e,polo tanto, a efectividade do modelo educativoestá <strong>en</strong> función do marco experi<strong>en</strong>cial que estesexa qu<strong>en</strong> de construír... Polo tanto, para garantira antedita efectividade, déb<strong>en</strong>se ter <strong>en</strong>conta tres premisas:◆ A elección de todos e cada un dos aspectosa educar, pola súa vez adaptadosao nivel de maduración e des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>topersoal das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os.◆ Os estímulos adecuados para a abordaxede cada un dos aspectos seleccionados...◆ O que se lles transmita ás n<strong>en</strong>as e aosn<strong>en</strong>os ao longo da interv<strong>en</strong>ción, na medida<strong>en</strong> que, conforme vimos anteriorm<strong>en</strong>te,isto t<strong>en</strong> moita máis importancia para elas eeles que o que se lles diga...Como consecu<strong>en</strong>cia de todo isto, abordaremos a proposta expoñ<strong>en</strong>do, <strong>en</strong>primeiro lugar, a estratexia global para a interv<strong>en</strong>ción educativa e, <strong>en</strong> segundolugar, os estímulos elixidos para a abordaxe do tema, que concretan a dita estratexiana práctica doc<strong>en</strong>te.O MARCO TEÓRICO108


As catro frontes da estratexia de interv<strong>en</strong>ción...A estratexia global <strong>en</strong> que inscribimos a nosa proposta de interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong>coeducación afectivo-emocional e sexual leva o nome de Estratexia cuádrupla.O seu propio nome permite id<strong>en</strong>tificar que se compón de catro frontes, sobreas que actuar simultaneam<strong>en</strong>te, e que correspond<strong>en</strong> cos tres tipos de elem<strong>en</strong>tosque configuran as actitudes: afectivo, cognitivo e condutual, subdividindo esteúltimo a teor da necesidade de abordar a motivación.A súa fundam<strong>en</strong>tación deriva de toda a análise efectuada anteriorm<strong>en</strong>te, queresumimos agora nos seguintes puntos:1. Hai modelos educativos que promov<strong>en</strong> a interiorización de moitos vetos eprohibicións. Isto provoca a construción de multitude de sistemas de control quecondicionan un mundo afectivo-emocional presidido pola culpa, pola angustiae polos MEDOS. Ademais, na medida <strong>en</strong> que levan implícitas moitas m<strong>en</strong>saxes dedesamor, dan lugar a unha experi<strong>en</strong>cia persoal lastrada pola insatisfacción dasnecesidades afectivas, que <strong>en</strong>ch<strong>en</strong> á persoa de infelicidade, dificultan a construciónda autoestima e dan lugar á proliferación de emocións do tipo da AMAR-GURA, da rabia, do desgusto e da tristura.2. Neste contexto, a persoa necesita protexerse, habilitando mecanismos dedef<strong>en</strong>sa que a levan a reprimir as súas necesidades e fan que confunda os dese -xos coas obrigas, o cal promove a construción de actitudes de intolerancia emotivacións desaxustadas ao logro, xerando así cada vez máis insatisfacción...e, aínda que se id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> algúns dos desexos, os medos impid<strong>en</strong> elixir librem<strong>en</strong>teas propias opcións e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a persoa non é qu<strong>en</strong> de ter <strong>en</strong> contaas consecu<strong>en</strong>cias dos seus actos, promov<strong>en</strong>do comportam<strong>en</strong>tos irresponsábeis,que ás veces teñ<strong>en</strong> graves consecu<strong>en</strong>cias para si mesma ou para as demais.3. Pola súa vez, as motivacións desaxustadas propician condutas desadaptadas,que satisfán só parcialm<strong>en</strong>te e, nesta medida, continúanse realizando nosmesmos termos, porque están motivadas e tamén porque non se dispón de alternativasque permitan atinxir a satisfacción. A maior parte das veces, este tipo decomportam<strong>en</strong>tos busca a at<strong>en</strong>ción das persoas do contorno, chamando a súaat<strong>en</strong>ción e estabelec<strong>en</strong>do así relacións mediadas pola manipulación, altam<strong>en</strong>teinsatisfactoria para todas as partes.4. Por outra parte, a resposta agresiva ante a frustración, máis cons<strong>en</strong>tidanos n<strong>en</strong>os e máis reprimida nas n<strong>en</strong>as, provoca a configuración duns roles dexénero arredor da díada autoritarismo-submisión, que xeran desigualdade e propiciansituacións de dominación e de viol<strong>en</strong>cia, absolutam<strong>en</strong>te indesexábeis.109


5. Porén, frustrar resulta educativo, porque permite construír os límites persoaise o respecto cara ás demais persoas, e <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia é a es<strong>en</strong>cia mesma doproceso de socialización. Pero <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos a frustración excluíndo as represións parao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to, as m<strong>en</strong>saxes de desamor e a acumulación da agresividade.At<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do a todas estas premisas, configuramos e dámoslles contido ás frontesda estratexia cuádrupla, nos seguintes termos:1. Fronte afectiva:◆ Axudar a construír... ou a reconstruír o ámbito afectivo, partindo do marcoda autoestima, como vínculo es<strong>en</strong>cial da persoa consigo mesma, que determinaa maior parte das actitudes e motivacións. Como xa se com<strong>en</strong>tou ao longo doscapítulos preced<strong>en</strong>tes, as persoas apr<strong>en</strong>demos a nos querer se nos s<strong>en</strong>timosqueridas, valoradas e respectadas polas demais... e non polo que temos, ninpor facer ou p<strong>en</strong>sar o que as outras quer<strong>en</strong>, s<strong>en</strong>ón polo que somos... así que, paraque isto sexa posíbel, é imprescindíbel garantir un contexto <strong>en</strong> que cada n<strong>en</strong>a ecada n<strong>en</strong>o se sinta querido, valorado e respectado.◆ Excluír ou diminuír os medos, especialm<strong>en</strong>te o medo a perder o amor dasdemais persoas e a culpabilidadE que isto suscita... Todo isto está <strong>en</strong> íntima relacióncoa autoestima, na medida <strong>en</strong> que, canto máis se quere alguén a si mesmo,maior é a súa seguridade no amor das demais persoas, e m<strong>en</strong>os medo t<strong>en</strong>, <strong>en</strong>consecu<strong>en</strong>cia, de perder este amor. Pola súa vez, a diminución dos medos e dasculpas permite elixir máis librem<strong>en</strong>te, na medida <strong>en</strong> que non precisa reprimir osseus desexos e pode id<strong>en</strong>tificalos e, polo tanto, máis responsabelm<strong>en</strong>te, xa faráo que queira facer e terá <strong>en</strong> conta as consecu<strong>en</strong>cias... e todo isto aum<strong>en</strong>ta aautoestima, na medida <strong>en</strong> que a persoa satisfai os seus desexos e séntese qu<strong>en</strong>de facelo.Pola súa vez, a id<strong>en</strong>tificación dos desexos e a elección libre e responsábel faique a persoa se respecte a si mesma, o cal promove que tamén sexa respectuosacoas eleccións das demais e constrúa os seus límites t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta este respectomutuo.Para conseguir todo isto é imprescindíbel garantir un clima onde cadaquénse sinta o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te seguro e acollido como para poder expresar os seusmedos e así poida resolvelos coa axuda dos iguais... e tamén coa nosa.◆ Axudarlle a que poida elixir librem<strong>en</strong>te e tamén asumir a responsabilidadeque se deriva dos seus actos, d<strong>en</strong>tro dun ambi<strong>en</strong>te de aceptación, que exclúaa culpabilidade e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a xestión autoagresiva ou heteroagresiva damesma... e o malestar que isto comporta.O MARCO TEÓRICO110


2. Fronte condutual:2.1. A frustración e a desmotivación das condutas desadaptadas:◆ Non aceptar as demandas afectivas expresadas a través de condutas nonaxustadas (chamadas de at<strong>en</strong>ción ou provocacións de calquera tipo), implica nonlles dar resposta ningunha. Así, a persoa que as fai comprobará que non conseguea súa finalidade e isto acabará por desmotivala para as facer. Porén, é moiimportante coidar que este “non lle dar resposta ningunha” se faga nun contextode RESPECTO, s<strong>en</strong> emitir m<strong>en</strong>saxe de desaceptación ningunha, porque s<strong>en</strong>ón provocaremosque se sinta moi mal e mesmo que faga outras cousas do mesmo estilopara conseguir a nosa at<strong>en</strong>ción.◆ Non aceptar as responsabilidades que non nos correspond<strong>en</strong>, d<strong>en</strong>tro domesmo ambi<strong>en</strong>te de aceptación e apoio, é igualm<strong>en</strong>te moi importante. Se non“lle quitamos as castañas do lume”, terá que facelo a persoa interesada. Nestes<strong>en</strong>tido, debemos ter <strong>en</strong> conta que as consecu<strong>en</strong>cias dos actos de cadaquén osdebe asumir cadaquén porque, se as asumimos nós, non conseguimos que a persoainteresada as teña <strong>en</strong> conta antes de efectuar as súas eleccións. Ademais,propicia que lle emitamos m<strong>en</strong>saxes de desaprobación polo que fixo e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>ciaque se sinta culpábel e non responsábel...Para isto é fundam<strong>en</strong>tal garantir un clima <strong>en</strong> que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o vaiacomprobando que deberá asumir as consecu<strong>en</strong>cias do que faga, s<strong>en</strong> que isto arrastreunha m<strong>en</strong>saxe de desamor... e mesmo co noso apoio.◆ Por último, cambiar a culpa por responsabilidade elimina o malestar e afrustración asociadas coa antedita culpa e, polo tanto, diminúe as emisións agresivas(auto ou heteroagresivas) que se dan como resposta á antedita frustración.A diminución deste tipo de respostas, xunto coa construción do respecto polo simesmo e polas demais persoas, axudará a construír os roles de xénero s<strong>en</strong> as chavesde desigualdade que os contaminan, contribuíndo a xerar vínculos afectivos<strong>en</strong> pé de igualdade e mediados polo amor.2.2. A motivación e o adestram<strong>en</strong>to <strong>en</strong> habilidades alternativasDa mesma maneira que consideramos improbábel que a persoa elixa alternativasde comunicación adaptadas m<strong>en</strong>tres estea motivada para as que utilizahabitualm<strong>en</strong>te, tamén nos parece que non sería moi eficaz desmotivar unha condutamanipuladora ou agresiva, se a persoa carece de alternativas para emitilanoutros termos.◆ Por iso consideramos importante axudar ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os na busca demodelos de comuniación adaptados, que lles permitan formular as súas111


demandas dun xeito claro e impunitivo, e propiciar a experim<strong>en</strong>tación do seuuso e dos seus resultados, para que a persoa SE sinta segura para elixilas◆ Propiciar as alternativas impunitivas para a xestión da FRUSTRACIÓN, contribúea diminuír a insatisfacción que esta provoca e a evitar a emisión agresiva.◆ Neste s<strong>en</strong>tido, habilitar os espazos e os tempos para a expresión dosmedos e preocupacións, dos desexos, d<strong>en</strong>tro dun clima de tolerancia eaceptación, contribuirá dun xeito moi eficaz a resolvelos.3. Fronte cognitivaEvid<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te, consideramos que, na vida, é imprescindíbel dispor de informaciónsobre unha chea de aspectos e que a escola é un dos lugares onde estainformación se proporciona... aínda que, ás veces, o profesorado <strong>en</strong> particular ea institución <strong>en</strong> xeral se <strong>en</strong>frontan con dificultades para que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osapr<strong>en</strong>dan, debido a problemas de desmotivación, etc.No caso que nos ocupa xa vimos que a construción da curiosidade, motorfundam<strong>en</strong>tal dos procesos de apr<strong>en</strong>dizaxe, non sempre se fai <strong>en</strong> termos desexábeis(ver capítulo sobre a construción das actitudes e das motivacións)... e istot<strong>en</strong> particular importancia cando se refire a temas que, coma este, están suxeitosa toda unha serie de tabús culturais e sociais.Debemos, polo tanto, habilitar o contexto necesario para que esta informaciónse adquira, dun xeito significativo e eficaz e, para isto, debemos partir dabase de que ninguén apr<strong>en</strong>de unha cousa se non quere apr<strong>en</strong>dela. É dicir, s<strong>en</strong>on s<strong>en</strong>te a necesidade, ou non está motivado para apr<strong>en</strong>dela.◆ Polo tanto, propoñemos comezar por estimular esa curiosidade, moitasveces xa algo cohibida no mom<strong>en</strong>to <strong>en</strong> que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os se incorporaná escola. Neste s<strong>en</strong>tido, resulta fundam<strong>en</strong>tal propiciar que as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osexplor<strong>en</strong> o seu medio e tamén a si mesmas e a si mesmos, habilitando para istoas actividades necesarias. Isto propiciará que se coñezan mellor e que queiranseguir apr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do.◆ Ao mesmo tempo, cómpre termos <strong>en</strong> conta que a información que nós llesproporcionemos non peche ningunha posibilidade de busca, nin de experim<strong>en</strong>taciónnin de crítica e, sobre todo, que non transmita implicitam<strong>en</strong>t<strong>en</strong>ingún elem<strong>en</strong>to que cohiba o proceso de apr<strong>en</strong>dizaxe, sobre todo medos eculpabilidade, aspectos estes tan vinculados con frecu<strong>en</strong>cia ao ámbito afectivoe sexual.O MARCO TEÓRICO112


A ESTRATEXIA CUÁDRUPLA PARA A INTERVENCIÓN EN TEMAS DE SAÚDEFRONTEAFECTIVAFRONTE CONDUTUALDESMOTIVACIÓN MOTIVACIÓNFRONTECOGNITIVAAUTOESTIMAAfectoRespectoToleranciaVALORACIÓNDEMAIS PERSOASDASFRUSTRAR CONDUTASNON ADAPTADASManipuladorasAgresivasDESMOTIVACIÓNHABILIDADES PARACOMUNICARCOMUNICARMedosDesexosDemandasMOTIVACIÓNESTIMULARA exploraciónA experim<strong>en</strong>taciónA comparaciónA CURIOSIDADESEGURIDADEMEDOIDENTIFICADESEXOSLIBERDADERESPONSABILIDADEELIXE FORMAS DECOMUNICACIÓNADAPTADASRESPONSABILÍZASEDAS SÚAS RELACIÓNSCOAS DEMAIS PERSOASTENDE A DIMINUÍR ASDESIGUALDADES E AVIOLENCIA DE XÉNEROIDENTIFICAN ANECESIDADEDE DESCUBRIRACABAN PORAPRENDERO NECESARIOELIXEN MELLOR EFANO MÁISRESPONSABELMENTEPero, para atinxir todo isto, é fundam<strong>en</strong>tal que id<strong>en</strong>tifiquemos o que lles transmitimos ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os...Sént<strong>en</strong>se valoradas erespectadas?Permitimos que expres<strong>en</strong> os seus medos?Axudámoslles a quedescubran o que quer<strong>en</strong>?Permitímoslles queelixan librem<strong>en</strong>te?Deixamos que asumana súa responsabilidade?Respondemos áschamadas de at<strong>en</strong>ción,cando se fan <strong>en</strong> termosdesadaptados?Entramos “ao trapo”nas provocacións?Asumimos as súasresponsabilidades?Comunicámonos con elasdun xeito adaptado?Propiciamos que investigu<strong>en</strong> sobre si mesmase sobre o contorno?Dámoslles nós toda ainformación, s<strong>en</strong> esperarque a busqu<strong>en</strong>?Cando lles proporcionamos información...Canta, cal e como?...É a que lles interesa?...Transmite medos outabús?...


Para levar a cabo a estratexia cuádrupla, é conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>teter <strong>en</strong> conta algunhas cuestións de carácter xeral...Parece que a proposta de interv<strong>en</strong>ción que facemos pasa necesariam<strong>en</strong>te porincluír algunhas pautas facilitadoras do traballo. En liñas xerais, situariamos a liñaa seguir <strong>en</strong> torno aos seguintes EIXES:* Id<strong>en</strong>tificar e instrum<strong>en</strong>talizar o que transmitimosA maior parte das veces, a nosa comunicación coas demais persoas leva implícitosunha serie de elem<strong>en</strong>tos que inflú<strong>en</strong> na recepción da m<strong>en</strong>saxe. Estes elem<strong>en</strong>tos,polo regular non verbais, forman parte da m<strong>en</strong>saxe, que causa así unefecto conxunto.Desde as teorías sobre a comunicación, adoitan estabelecerse dúas categoríasde elem<strong>en</strong>tos nunha m<strong>en</strong>saxe:1. Os elem<strong>en</strong>tos verbais, que son os que correspond<strong>en</strong> ao contido da m<strong>en</strong>saxe,sexa esta transmitida verbalm<strong>en</strong>te ou por escrito. Polo regular, o discursoverbal é a expresión dun p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to, que se comunica a outra persoa ou persoasa través dun sistema estabelecido (linguaxe) e nun código coñecido polaspartes que se están comunicando (idioma)2. Os elem<strong>en</strong>tos non verbais, que son todos aqueles que se emit<strong>en</strong> xunto coam<strong>en</strong>saxe, e que, pola súa vez, se subcategorizan <strong>en</strong> dous tipos:a. Elem<strong>en</strong>tos paraverbais, tales coma o volume, a velocidade ou a <strong>en</strong>toacióndo discursob. Elem<strong>en</strong>tos non verbais propiam<strong>en</strong>te ditos, coma os xestos, a m<strong>en</strong>saxe corporal,etc.Todos eles inflú<strong>en</strong> no resultado final, é dicir, no que se recibe e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,na resposta que t<strong>en</strong> a m<strong>en</strong>saxe. Polo tanto, é conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te considerarque <strong>en</strong> toda m<strong>en</strong>saxe hai elem<strong>en</strong>tos explícitos e elem<strong>en</strong>tos implícitos ouocultos. A influ<strong>en</strong>cia relativa dun e dos outros está <strong>en</strong> función da súa proporcióne tamén da subxectividade de qu<strong>en</strong> recibe esta m<strong>en</strong>saxe (<strong>en</strong> apartados anteriores,propóñ<strong>en</strong>se algunhas ideas sobre a id<strong>en</strong>tificación dos elem<strong>en</strong>tos dasactitudes, que son aplicábeis a este caso, na medida <strong>en</strong> que falamos da condutade comunicación).A percepción dos elem<strong>en</strong>tos ocultos pode ser procesada consci<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te ounon selo, pero isto último non indica que non inflúan igual ou máis.O MARCO TEÓRICO114


◆ A m<strong>en</strong>saxe verbal, con ser a máis explícita, adoita levar elem<strong>en</strong>tos ocultos.Así, a través do discurso pód<strong>en</strong>se transmitir m<strong>en</strong>saxes segurizadoras... ou nontan segurizadoras, tamén adoita transmitirse a postura da persoa cara ao tema,aínda que apar<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te estea dando datos obxectivos. Todo isto exprésase através da construción da m<strong>en</strong>saxe, na orde dos construtos, na cantidade de datos,na persoa verbal que se empregue... etc.◆ A m<strong>en</strong>saxe paraverbal é quizais a máis coñecida <strong>en</strong> canto ás súas repercusións.Seguram<strong>en</strong>te todas e todos poderemos id<strong>en</strong>tificar o significado de determinadas<strong>en</strong>toacións, que pod<strong>en</strong> chegar a cambiar o significado explícito dunham<strong>en</strong>saxe, na medida <strong>en</strong> que nos indican compr<strong>en</strong>sión, valoración, apoio, oub<strong>en</strong>, pola contra, incompr<strong>en</strong>sión, descualificación, etc.Así, podemos difer<strong>en</strong>ciar as <strong>en</strong>toacións que nos indican cordialidade e proximidade,das que nos indican ironía, burla e, <strong>en</strong> xeral, desafecto◆ A m<strong>en</strong>saxe non verbal (corporal) volve a repres<strong>en</strong>tar algunhas complicaciónspara o seu descifram<strong>en</strong>to, na medida <strong>en</strong> que está m<strong>en</strong>os lexitimada que asoutras, como elem<strong>en</strong>to da comunicación. Pero podemos id<strong>en</strong>tificar facilm<strong>en</strong>te osseus efectos <strong>en</strong> situacións experim<strong>en</strong>tais, cando comprobamos que un mesmodiscurso (verbal e paraverbal) causa distintos efectos segundo o aparato xestualque o acompaña, a distancia física <strong>en</strong>tre o emisor e o receptor, e as barreirasmecánicas (mesas, respaldos das cadeiras, etc) ou funcionais (distintas alturas,distintas posicións físicas, etc.) que se interpoñan.Nestes termos, é importante int<strong>en</strong>tar id<strong>en</strong>tificar os elem<strong>en</strong>tos das m<strong>en</strong>saxesque se emit<strong>en</strong> d<strong>en</strong>tro da relación <strong>en</strong>tre o profesorado e o alumnado, quepod<strong>en</strong> facilitar ou dificultar o proceso educativo, xa que son o instrum<strong>en</strong>to fundam<strong>en</strong>talpara construír o clima necesario dun traballo eficazEn suma, propoñemos, con carácter xeral, id<strong>en</strong>tificar aqueles elem<strong>en</strong>tos quepod<strong>en</strong> contradicir o discurso explícito e que na táboa que repres<strong>en</strong>ta os elem<strong>en</strong>tosda estratexia cuádrupla (apartado anterior) se indican na parte inferiordo recadro para cada unha das frontes.* Situar o papel das destinatarias e destinatarios da interv<strong>en</strong>ciónSe partimos da base de que a educación das actitudes pasa por un eixecomún na tríade autoestima – liberdade – responsabilidade, resulta evid<strong>en</strong>teque debemos situar o papel das destinatarias e destinatarios nestes termos, desdeo comezo da interv<strong>en</strong>ción. Así, o protagonismo reside es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te nas desti-115


natarias e destinatarios da interv<strong>en</strong>ción e, polo tanto, debemos situalo aí. Noutrocaso, dificilm<strong>en</strong>te obteriamos resultados nos termos que pret<strong>en</strong>demos... porque:◆ E posíbel educar na liberdade nun contexto que non reúna as cotas necesarias?◆ E posíbel que a x<strong>en</strong>te asuma as súas responsabilidades, se non se lles atribú<strong>en</strong>,ou mesmo se se asum<strong>en</strong> por ela?◆ E sobre todo... É posíbel que a x<strong>en</strong>te medre <strong>en</strong> autoestima se non valorao que decide, o que fai e os resultados do que fixo?... para o cal tén quepoder decidir, facer e comprobar estes resultados* Adaptar o papel do profesoradoEn todo o proceso de construción da dinámica grupal é fundam<strong>en</strong>tal o papeldo profesorado. Pero este papel non se sitúa precisam<strong>en</strong>te na cantidade de interv<strong>en</strong>ción,s<strong>en</strong>ón nas características desta. Así, é moito máis importante ter <strong>en</strong>conta o ritmo do grupo (capacidade para o cambio, nivel de maduración, resist<strong>en</strong>cias,etc.), que o “interv<strong>en</strong>cionismo”, no s<strong>en</strong>tido de que as profesoras e profesoresremat<strong>en</strong> por facer o traballo que lle corresponde ao propio alumnado.Non imos abundar máis neste tipo de cuestións, posto que <strong>en</strong> cada unha dasactividades dos distintos bloques se propoñ<strong>en</strong> unha serie de pautas sobre o papeldo profesorado. Ademais, no capítulo sobre metodoloxía proporciónanse elem<strong>en</strong>tosxerais da interv<strong>en</strong>ción con grupos, partindo das características destes.* Ter <strong>en</strong> conta o valor da interacción grupal no procesoSituado o protagonismo da interv<strong>en</strong>ción nas súas destinatarias e destinatarios,é preciso ter <strong>en</strong> conta que estes constitú<strong>en</strong> un colectivo que funciona conxuntam<strong>en</strong>te,o cal non implica necesariam<strong>en</strong>te que se trate dun grupo, na súadim<strong>en</strong>sión psicodinámica. Para que este se constrúa, debe ter lugar un proceso,que levarán a cabo as alumnas e alumnos e que debe estar facilitado pola profesoraou profesor.As vantaxes que t<strong>en</strong> traballar con grupos son innumerábeis, <strong>en</strong> comparacióncoas do traballo con individuos ou colectivos de individuos. No capítulo correspond<strong>en</strong>teá metodoloxía reprodúc<strong>en</strong>se un pouco máis polo miúdo algúns aspectosilustrativos desta cuestión.O MARCO TEÓRICO116


* Adaptar as actividades á situación concretaAs actividades que se propoñ<strong>en</strong> para o traballo co alumnado teñ<strong>en</strong> unhaestrutura estándar, que permite a adaptación á situación concreta <strong>en</strong> que cadaequipo se propoña traballar. Como criterios xerais para a adaptación destes, propoñemoster <strong>en</strong> conta:◆ Os intereses do alumnado, que nos ori<strong>en</strong>tan a seleccionar e priorizar asactividades e a elixir os instrum<strong>en</strong>tos e os estímulos apropiados para o caso◆ O estilo do alumnado e a súa facilidade... ou dificultade, para determinadotipo de xogos ou traballos, que nos permite seleccionar os recursos e, de sero caso, adaptalos ou confeccionar outros distintos◆ O estilo do profesorado, que debe determinar a selección de actividades,porque, desde o noso punto de vista, non hai nada m<strong>en</strong>os r<strong>en</strong>díbel que facerunha interv<strong>en</strong>ción con incomodidade, desacougo ou inseguridade◆ A opción polo tipo de aplicación do modelo que propoñemos. Isto é, a apostapor unha interv<strong>en</strong>ción concreta e fechada no tempo, até unha interv<strong>en</strong>ciónglobal, impregnando os currículos das áreas e, polo tanto, globalizadora.◆ A cantidade de profesoras e profesores que se impliqu<strong>en</strong>◆ O tempo que se p<strong>en</strong>se investir no proxectoEn calquera caso, a adaptación á situación é moi importante, porque achegaa interv<strong>en</strong>ción ao grupo e ás súas necesidades e intereses. Por isto, no anexo,propoñemos unha serie de pautas que pod<strong>en</strong> facilitar a adaptación de calqueraactividade, ou a elaboración doutras novas, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta os elem<strong>en</strong>tos daestratexia cuádrupla e desde a perspectiva dinámica do grupo* Id<strong>en</strong>tificar as nosas dificultadesXa aludimos varias veces ás dificultades que pode repres<strong>en</strong>tar para o profesoradoacometer un proxecto destas características:◆ Obxectivam<strong>en</strong>te, polo tipo de salto cualitativo que se propón desde areforma con respecto ao modelo clásico, ao cal, neste caso, se lle sobre<strong>en</strong>gadea inmersión no campo subxectivo do grupo.Polo tanto, cómpre ter <strong>en</strong> conta que <strong>en</strong>caramos o comezo dun proceso complexo...pero que non t<strong>en</strong> por que significar ningún tipo de sufrim<strong>en</strong>to persoal.Así, a opción polo traballo <strong>en</strong> equipo, ou a solicitude de apoio externo sempreque se estime necesario, pod<strong>en</strong> ser dous factores facilitadores moi valiosos.117


◆ Subxectivam<strong>en</strong>te percibidas, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das características individuais,do costume previo de levar a cabo este tipo de traballos, do tipo de actividade, etc.Neste s<strong>en</strong>tido, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que a selección de actividades e material, e a súadistribución segundo as facilidades e dificultades de cadaquén, pod<strong>en</strong> contribuíra facilitar o proceso, pero non imos dicir que exclú<strong>en</strong> totalm<strong>en</strong>te as dificultades.O diario educativo, como instrum<strong>en</strong>to de rexistro da interv<strong>en</strong>ción, permiteanotar este tipo de problemas e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, abordalos despois a travésdunha reflexión individual ou colexiada. Se se fai uso deste tipo de recursos, seguram<strong>en</strong>tese poderá comprobar como os problemas van diminuíndo conformeavanza o proceso.O MARCO TEÓRICO118


3. Os obxectivos dainterv<strong>en</strong>ción que propoñemosOs obxectivos educativos da interv<strong>en</strong>ción están <strong>en</strong> relacióncos obxectivos xerais das etapas a que vai dirixida...Conforme fomos com<strong>en</strong>tando <strong>en</strong> apartados anteriores, o modelo que propoñemosestá vertebrado <strong>en</strong> torno ao eixe das actitudes e abrangue as súas trescompoñ<strong>en</strong>tes: AFECTIVA, COGNITIVA e CONDUTUAL. Ao mesmo tempo, os obxectivoseducativos xerais (para as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os destinatarios da interv<strong>en</strong>ción) están<strong>en</strong> relación directa con moitos dos obxectivos xerais de etapa, <strong>en</strong>unciados nosdeseños curriculares base da nosa comunidade autónoma.Estabeleceremos a dita relación extra<strong>en</strong>do de cada un dos obxectivos as súaschaves actitudinais, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do por “chaves actitudinais” unha serie de trazosdas actitudes que sería necesario abordar na interv<strong>en</strong>ción para atinxir os obxectivospropostos. Todo isto aparece repres<strong>en</strong>tado nas tres táboas seguintes.


Obxectivos xerais da educación infantil(dcb de <strong>Galicia</strong>)Chaves actitudinais:1 Descubrir, coñecer e controlar progresivam<strong>en</strong>te AUTOESTIMAo propio corpo, formándose unha imaxe positivade si mesmos, valorando a súa id<strong>en</strong>tidade sexual,CURIOSIDADEas súas capacidades e limitacións de acción eLIBERDADEexpresión, e adquirindo hábitos básicos de saúdee b<strong>en</strong>estarAUTORRESPECTORESPONSABILIDADE2 Actuar de forma cada vez máis autónoma nas súas AUTONOMÍAactividades habituais, adquirindo progresivam<strong>en</strong>teseguridade afectiva e emocional, e des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>doINICIATIVAas súas capacidades de iniciativa e confianza <strong>en</strong>CONFIANZAsi mesmosSEGURIDADE EN SI MESMOS3 Estabelecer relacións sociais nun ámbito cada vez AUTORRESPECTOmáis amplo, apr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do a artellar progresivam<strong>en</strong>teRESPECTOos propios intereses, puntos de vista e achegasEMPATÍAcos dos demaisHABILIDADES DE COMUNICACIÓN4 Estabelecer vínculos fluídos de relación cos adultos RESPECTOe cos seus iguais, respond<strong>en</strong>do aos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos deafecto respectando a diversidade e des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>doactitudes de axuda e colaboraciónVALORACIÓN DOS DEMAISXENEROSIDADESOLIDARIEDADE7 Repres<strong>en</strong>tar e evocar aspectos diversos da realidade SENSIBILIDADEvividos, coñecidos ou imaxinados, e expresalosFANTASÍAmediante as posibilidades simbólicas que ofrece oIMAXINACIÓNxogo e outras formas de repres<strong>en</strong>tación e expresiónCREATIVIDADE8 Utilizar a linguaxe verbal de forma axustada ás COOPERACIÓNdifer<strong>en</strong>tes situacións de comunicación habituaisEMPATÍApara compr<strong>en</strong>der e ser compr<strong>en</strong>dido polos outros,expresar as súas ideas, s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, experi<strong>en</strong>ciase desexos, avanzar na construción de significados,AUTOCONTROLregular a propia conduta e influír na dos demaisAUTOCOÑECEMENTOHABILIDADES DE COMUNICACIÓN9 Enriquecer e diversificar as súas posibilidades SENSIBILIDADEexpresivas mediante a utilización dos recursos eIMAXINACIÓNmedios ao seu alcance, así como apreciar asCREATIVIDADEdifer<strong>en</strong>tes manifestacións artísticas propias daINICIATIVAsúa idadeO MARCO TEÓRICO120


Obxectivos xerais da Educación Primaria(dcb de <strong>Galicia</strong>)Chaves actitudinais:1 Coñecer e apreciar o propio corpo, e contribuír ao AUTOESTIMAseu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to, adoptando hábitos de saúde eCURIOSIDADEb<strong>en</strong>estar, e valorando as repercusións de determinadascondutas sobre a saúde e a calidade de vidaAUTOCOÑECEMENTOLIBERDADE-RESPONSABILIDADE2 Actuar e des<strong>en</strong>volverse con autonomía nas súas AUTOESTIMAactividades habituais e nas relacións cos grupos aAUTONOMÍAque pert<strong>en</strong>ce (familia, escola, grupo de iguais, barrioou vila), recoñec<strong>en</strong>do as súas propias posibilidadese limitacións, e des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>do un axeitado nivelCONFIANZAde autoconfianza e autoestimaAUTORRESPECTOSEGURIDADE EN SI MESMOSHABILIDADES DE COMUNICACIÓN3 Colaborar na planificación e na realización de RESPONSABILIDADEactividades grupais, aceptando as normas e as regrasEMPATÍAque democraticam<strong>en</strong>te se estabelezan, articulando osseus obxectivos e intereses cos dos outros membrosRESPECTOdo grupo, respectando puntos de vista distintos doAUTOCONTROLpropio e asumindo as responsabilidades que llescorrespond<strong>en</strong>4 Estabelecer relacións equilibradas e construtivas coas RESPECTOpersoas con que interactúa <strong>en</strong> situacións sociaiscoñecidas, comportándose de maneira solidaria eXENEROSIDADErexeitando discriminacións baseadas <strong>en</strong> difer<strong>en</strong>zasSOLIDARIEDADEde sexo, clase social, cr<strong>en</strong>zas, raza e outras característicasindividuais e sociais5 Apreciar a importancia dos valores básicos que rex<strong>en</strong> RESPECTOa vida e a conviv<strong>en</strong>cia, e obrar de acordo con elesXENEROSIDADEXENEROSIDADE-SOLIDARIEDADEHABILIDADES DE COMUNICACIÓNVALORACIÓN DAS DEMAISHABILIDADES DE COMUNICACIÓN9 Comunicarse utilizando medios de expresión verbal, HABILIDADES DE COMUNICACIÓNmatemática, corporal, visual, plástica e musical,EMPATÍAdes<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>do a s<strong>en</strong>sibilidade estética, a creatividade FANTASÍA- IMAXINACIÓNe a capacidade para desfrutar das obras e manifesta- CREATIVIDADEcións artísticasSENSIBILIDADE10 Id<strong>en</strong>tificar e formular interrogantes e problemas a CURIOSIDADEpartir da súa experi<strong>en</strong>cia diaria, utilizando tanto osseus coñecem<strong>en</strong>tos e os recursos materiais ao seualcance como a colaboración e a axuda doutrasINICIATIVApersoas para resolvelos de forma creativa e autónomaCOOPERACIÓNCAPACIDADE DE ANÁLISEIMAXINACIÓN - CREATIVIDADE11 Levar a cabo tarefas e actividades t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do a evitar LIBERDADEa aceptación irreflexiva das informacións e opiniónsque se lle transmit<strong>en</strong> na escola ou fóra dela,aplicando criterios propios e razoados, e valorandoo esforzo e responsabilidade na súa realizaciónRESPONSABILIDADESEGURIDADE EN SI MESMO121


Obxectivos xerais da interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong>educación afectivo-sexualChaves actitudinais:1 Des<strong>en</strong>volver a capacidade para id<strong>en</strong>tificar e expresar CURIOSIDADEos afectos (emocións, s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos cara a outrasAUTOCOÑECEMENTOpersoas e cara ao si mesmo, desexos, frustracións CAPACIDADE DE ANÁLISEe medos) ao seu nivel e desde o seu estilo particular LIBERDADE-AUTOCONTROLe diversoHABILIDADES DE COMUNICACIÓNXENEROSIDADE2 Coñecer e id<strong>en</strong>tificar, ao seu nivel, os distintos tipos CAPACIDADE DE ANÁLISEde vínculos afectivos coas persoas do seu contorno,que lles permita lexitimar as calidades de todos elesRESPECTOe as relacións que estabelec<strong>en</strong> a partir destesSOLIDARIEDADELIBERDADE-AUTOCONTROL3 Pot<strong>en</strong>ciar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da autonomía persoal LIBERDADE-AUTONOMÍAd<strong>en</strong>tro do contexto responsabilidade–liberdade,RESPONSABILIDADEproporcionando o seu acceso a ambas as dúasSEGURIDADE EN SI MESMOSactitudes, d<strong>en</strong>tro dun ambi<strong>en</strong>te de seguridade <strong>en</strong> siINICIATIVAmesmas, como marco contextual ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toCONFIANZAda capacidade de decisión4 Propiciar o ambi<strong>en</strong>te necesario para unha comunica- AUTOESTIMA-AUTORRESPECTOción saudábel, presidida polo autorrespecto e oRESPECTOrespecto ás outras persoas para que, d<strong>en</strong>tro desteEMPATÍAcontexto, vivan a experi<strong>en</strong>cia de s<strong>en</strong>tirse aceptadas eAUTOCONTROLqueridas e constrúan os seus vínculos coas demais VALORACIÓN DAS DEMAISpersoas mediados tamén pola aceptación e avaloración destas5 Pot<strong>en</strong>ciar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da curiosidade natural CURIOSIDADEpolo coñecem<strong>en</strong>to do seu propio corpo e pola súaAUTOCOÑECEMENTOorixe, desvinculado dos tabús sociais e culturais queAUTORRESPECTOimpregnan o ámbito afectivo-sexual e, <strong>en</strong> conse-RESPONSABILIDADEcu<strong>en</strong>cia, o ámbito cognitivoCAPACIDADE DE ANÁLISEHABILIDADES DE COMUNICACIÓN6 Favorecer o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dunha actitude de LIBERDADErespecto e de valoración de cadaquén polo que é,RESPECTOsexan cales fos<strong>en</strong> as súas circunstancias de orixeEMPATÍA(etnia, sexo), culturais (cr<strong>en</strong>zas, valores e costumes)ou socioeconómicas7 Estimular a experi<strong>en</strong>cia de s<strong>en</strong>tirse membro dun AUTOESTIMAgrupo, id<strong>en</strong>tificando as calidades do vínculoRESPECTOde cohesión e as repercusións deste para o si mesmoVALORACIÓN DAS DEMAISSOLIDARIEDADECOOPERACIÓNVALORACIÓN DAS DEMAIS8 Favorecer o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da fantasía, como SENSIBILIDADEbase necesaria para construír a imaxinación e aFANTASÍAcreatividade, e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, a capacidadeIMAXINACIÓNde iniciativaCREATIVIDADEINICIATIVAO MARCO TEÓRICO122


A seguinte táboa permite observar como as chaves ou trazos actitudinais dostres grupos de obxectivos son coincid<strong>en</strong>tes, de tal xeito que podemos falar dunhaestrutura común. Isto quere dicir que a interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> educación afectivo-sexualque propoñemos constitúe un EIXE TRANSVERSAL, que permite a abordaxe dotema desde o resto das áreas curriculares de cada unha das dúas etapas educativas,xa que achega os elem<strong>en</strong>tos actitudinais necesarios para o logro dos obxectivosxerais dun xeito global, reforzando polo tanto os que atinx<strong>en</strong> a cada área<strong>en</strong> concreto.Comparación <strong>en</strong>tre as chaves actitudinais dos obxectivos xeraisEducación Infantil Educación Primaria Ed. <strong>Afectivo</strong>-<strong>Sexual</strong>AUTOCONTROL AUTOCONTROL AUTOCONTROLAUTOCOÑECEMENTO AUTOCOÑECEMENTO AUTOCOÑECEMENTOAUTOESTIMA AUTOESTIMA AUTOESTIMAAUTONOMÍA AUTONOMÍA AUTONOMÍAAUTORRESPECTO AUTORRESPECTO AUTORRESPECTO——— CAPACIDADE DE ANÁLISE CAPACIDADE DE ANÁLISECONFIANZA CONFIANZA CONFIANZACOOPERACIÓN COOPERACIÓN COOPERACIÓNCREATIVIDADE CREATIVIDADE CREATIVIDADECURIOSIDADE CURIOSIDADE CURIOSIDADEEMPATÍA EMPATÍA EMPATÍAFANTASÍA FANTASÍA FANTASÍAHABILIDADES DE COMUNICACIÓN HABILIDADES DE COMUNICACIÓN HABILIDADES DE COMUNICACIÓNIMAXINACIÓN IMAXINACIÓN IMAXINACIÓNINICIATIVA INICIATIVA INICIATIVALIBERDADE LIBERDADE LIBERDADERESPECTO RESPECTO RESPECTORESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADESEGURIDADE EN SI MESMOS SEGURIDADE EN SI MESMOS SEGURIDADE EN SI MESMOSSENSIBILIDADE SENSIBILIDADE SENSIBILIDADESOLIDARIEDADE SOLIDARIEDADE SOLIDARIEDADEVALORACIÓN DAS DEMAIS VALORACIÓN DAS DEMAIS VALORACIÓN DAS DEMAISXENEROSIDADE XENEROSIDADE XENEROSIDADE123


ESTRUTURA DO SISTEMA ACTITUDINALA ABORDAR NA INTERVENCIÓN EDUCATIVAÁMBITO AFECTIVO ÁMBITO COGNITIVO ÁMBITO CONDUCTUALAutoestimaValoración dasRespecto polasdemais persoas Autorrespectodemais persoasSOLIDARIEDADEConfianzaSeguridade<strong>en</strong> si mesmoAutocoñecem<strong>en</strong>toCapacidade de análiseCooperaciónLiberdadeResponsabilidadeAutonomíaCuriosidadeAutocontrolX<strong>en</strong>erosidadeEmpatíaFantasíaImaxinaciónHabilidades decomunicaciónCreatividadeIniciativaS<strong>en</strong>sibilidade


Pola súa vez, o conxunto de trazos actitudinais posúe a calidade dun sistema.É dicir, existe unha relación de pert<strong>en</strong>za de cada un dos trazos a un determinadoámbito das actitudes (afectivo, cognitivo ou condutual) e tamén unha serie derelacións e interrelacións <strong>en</strong>tre trazos, tanto d<strong>en</strong>tro dun mesmo ámbito coma<strong>en</strong>tre ámbitos difer<strong>en</strong>tes.Todo isto confírelle ao sistema actitudinal proposto unha estrutura internaque é conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te termos <strong>en</strong> conta:◆ En primeiro lugar, porque non se trata de abordar cada un dos trazos dexeito illado, o cal resultaría case imposíbel, ademais de levar canda si o riscode “descoidar” algún dos aspectos no afán de des<strong>en</strong>volver outros. Trátase,pola contra, de perfilar un eixe actitudinal común, que permita adaptar oscontidos, a metodoloxía e as actividades á consecución dun crecem<strong>en</strong>to persoalintegral.◆ En segundo lugar, porque a análise da dita estrutura permite cotexar se orecurso marco que se ofrece (a estratexia cuádrupla) se axusta á propostaque formulamos, nos termos que se describe no capítulo correspond<strong>en</strong>te.Na táboa seguinte exprésase a dita estrutura, que se repres<strong>en</strong>ta atribuíndocada un dos trazos anteditos á compoñ<strong>en</strong>te actitudinal a que correspond<strong>en</strong>(ámbito afectivo, ámbito cognitivo e ámbito condutual), para estabelecer logo asrelacións e interrelacións que hai <strong>en</strong>tre unhas e outras, tanto d<strong>en</strong>tro das que formanparte dun mesmo ámbito como das que forman parte de ámbitos distintos.Conforme podemos comprobar, o sistema actitudinal a abordar posúe unhaestrutura que permite e mesmo aconsella un modelo de interv<strong>en</strong>ción integraldo estilo da estratexia cuádrupla, na medida <strong>en</strong> que esta amosa unha panorámicade partida basicam<strong>en</strong>te igual á que resulta da análise anterior. Neste s<strong>en</strong>tido,non só se valida a dita estratexia como recurso marco para a educaciónafectivo-sexual, s<strong>en</strong>ón que esta validación atinxe tamén ao resto das accións doproceso educativo que se levan a cabo na escola... paréceche b<strong>en</strong> a posibilidadede int<strong>en</strong>talo?... pois adiante!... Nos capítulos seguintes dispós da guía necesariapara facelo.125


4. O marcometodolóxico xeral4.1. A dinámica de grupos como instrum<strong>en</strong>tometodolóxico para o cambioO grupo como instrum<strong>en</strong>to para o cambio…O termo Grupo, unido case indisolubelm<strong>en</strong>te ao de institución escolar, utilízasecase sempre para d<strong>en</strong>ominar un instrum<strong>en</strong>to que permite des<strong>en</strong>volver o traballocoas n<strong>en</strong>as e cos n<strong>en</strong>os dun xeito organizado, para atinxir os obxectivosdese ñados para as distintas etapas e niveis. Porén, a apreciación deste termo nonsempre coincide coa que nos propón a psicoloxía social ao respecto. Isto suxirea conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>cia de revisar un pouco máis polo miúdo o concepto, significado evalor do grupo como instrum<strong>en</strong>to metodolóxico do labor educativo e revisar asdifer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre esta apreciación e a utilizada habitualm<strong>en</strong>te no medio escolar,dado que no dito medio os grupos non sempre resultan tan r<strong>en</strong>díbeis como parecedesexábel.Neste capítulo abordaremos a cuestión da dinámica dos grupos, do seu valorcomo instrum<strong>en</strong>tos para o cambio, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dido este <strong>en</strong> termos de crecem<strong>en</strong>topersoal, e das circunstancias que condicionan a súa dinámica. Por último, proporemosunha análise comparativa das características do grupo, <strong>en</strong>tre as queeste posúe na súa apreciación dinámica e as que amosa habitualm<strong>en</strong>te no medioescolar.


O valor do grupo como instrum<strong>en</strong>to de cambiofoi un descubrim<strong>en</strong>to casual...A historia das teorías dinámicas sobre os grupos é relativam<strong>en</strong>te curta, peronon por isto m<strong>en</strong>os elocu<strong>en</strong>te. As primeiras experi<strong>en</strong>cias part<strong>en</strong> dun descubrim<strong>en</strong>torelativam<strong>en</strong>te casual, que dá lugar a toda unha serie de investigacións eteorizacións ao respecto.A historia comeza no ano 1905. Por aquela época, a tuberculose pulmonarera unha <strong>en</strong>fermidade moi grave. Por unha parte, o índice de mortalidade queprovocaba era moi elevado, ao non se coñecer a quimioterapia específica paratratala e, por outra parte, as epidemias eran sumam<strong>en</strong>te difíciles de controlar aonon estar<strong>en</strong> x<strong>en</strong>eralizadas as medidas hixiénicas necesarias e non existir a vacinapara protexer a poboación non infectada.Así as cousas, as persoas que padecían a do<strong>en</strong>za eran tratadas <strong>en</strong> c<strong>en</strong>trossanitarios especiais, chamados clínicas antituberculosas, posteriorm<strong>en</strong>te “rebautizadas”co nome de clínicas ou sanatorios de <strong>en</strong>fermidades do tórax, que aíndapersistiron como tales até non hai moitos anos. Pois b<strong>en</strong>, é na clínica antituberculosade Boston onde un médico especialista nesta <strong>en</strong>fermidade, o doutor Pratt,detecta que determinado número de persoas afectadas e usuarias da clínicacomezan a amosar unha melloría significativa na do<strong>en</strong>za, melloría que, por outraparte, non sabe a que atribuír...Despois de todo un proceso de observación e investigación, Pratt conclúe quea única difer<strong>en</strong>za <strong>en</strong>tre as persoas que melloran e todas as demais é que aquelaspermanec<strong>en</strong> nas salas de espera do c<strong>en</strong>tro durante períodos de tempo non inferioresa media hora e, por suposto, durante estes tempos falan unhas coas outras....Isto lévao a supoñer que as ditas conversas constitú<strong>en</strong> un estímulo para arecuperación e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, repercute positivam<strong>en</strong>te nela. Así, decide x<strong>en</strong>eralizaros <strong>en</strong>contros e organiza unha serie de grupos, dirixidos por el mesmo, noscales as persoas usuarias teñ<strong>en</strong> a oportunidade de com<strong>en</strong>tar<strong>en</strong> coas demais unhaserie de cuestións relativas á súa <strong>en</strong>fermidade e á súas vidas... e comprobou queas que acudían con regularidade a estes grupos experim<strong>en</strong>taban melloría dos seussíntomas moito antes que as que non ían... E este foi o xermolo das interv<strong>en</strong>ciónsposteriorm<strong>en</strong>te acuñadas como “psicoterapias de grupo”...Poucos anos máis adiante, outro médico, o doutor Chapel, at<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do á experi<strong>en</strong>ciade Boston, introduce esta mesma técnica terapéutica para persoas afectadasde úlcera gastroduod<strong>en</strong>al, observando resultados semellantes aos de Pratt.Podemos ver, polo tanto, que as primeiras experi<strong>en</strong>cias de grupos <strong>en</strong> temasde saúde non se refir<strong>en</strong> exactam<strong>en</strong>te ao tratam<strong>en</strong>to de trastornos m<strong>en</strong>tais pro-O MARCO TEÓRICO128


piam<strong>en</strong>te ditos, s<strong>en</strong>ón de <strong>en</strong>fermidades consideradas como puram<strong>en</strong>te físicas poraquel <strong>en</strong>tón, aínda que hoxe <strong>en</strong> día se recoñece e se asume unha compoñ<strong>en</strong>tepsicolóxica moi importante <strong>en</strong>tre os factores que interveñ<strong>en</strong> no seu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to.As primeiras interv<strong>en</strong>cións <strong>en</strong> temas de trastorno m<strong>en</strong>tal propiam<strong>en</strong>te ditoforon realizadas por Low, <strong>en</strong> 1912, con persoas psicóticas... utilizando a mesmatécnica que deseñara Pratt na clínica antituberculosa de Boston sete anos antes.Todas estas experi<strong>en</strong>cias, previas á construción das principais teorías sobredinámica de grupos, tiñan <strong>en</strong> común, <strong>en</strong>tre outras cousas, un certo autoritarismodos “terapeutas” cara ao grupo, ao cal se lle comezou a atribuír, algún tempo máisadiante, a falta de r<strong>en</strong>dibilidade dalgunhas interv<strong>en</strong>cións.Nesta liña, Lasell articula, <strong>en</strong> 1920, unha técnica m<strong>en</strong>os directiva para o traballocon grupos de esquizofrénicos, á vez que comeza a estudarse máis polomiúdo a psicoloxía dinámica do grupo, o seu pot<strong>en</strong>cial para o cambio e o papelda figura do terapeuta.Algúns anos máis tarde constrú<strong>en</strong>seas principais teorías sobre grupos...A partir de 1923, <strong>en</strong> que comeza a difundirse o psicodrama de Mor<strong>en</strong>o, <strong>en</strong> simesmo fundam<strong>en</strong>tado nunha interv<strong>en</strong>ción grupal, introdúcese o termo “psicoterapiade grupos” na linguaxe médica e psiquiátrica, e esténdese a utilizacióndesta técnica con persoas afectadas por cadros psicopatolóxicos.Cara a 1930 prodúcese o que constitúe o verdadeiro salto cualitativo nas interv<strong>en</strong>ciónsterapéuticas grupais, cando Adler e Schilder poñ<strong>en</strong> <strong>en</strong> práctica as primeirasterapias de inspiración dinámica para grupos, que abr<strong>en</strong> o proceso desistematización das achegas teórico-prácticas con vix<strong>en</strong>cia actual.Por esta mesma época (década dos anos 30), Kurt Lewin consegue demostrarempiricam<strong>en</strong>te as principais calidades da psicoloxía dinámica do grupo, propoñ<strong>en</strong>doas primeiras teorías ci<strong>en</strong>tíficas ao respecto da estrutura, dinámica e valorterapéutico dos grupos. Son as teorías de Lewin, de pl<strong>en</strong>a vix<strong>en</strong>cia na actualidade,as que sust<strong>en</strong>tan todas as investigacións e teorizacións posteriores e, polotanto, delas extraemos fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te a nosa perspectiva.Por último, queremos citar outro investigador do cal extraemos o que constitúe,desde o noso punto de vista, a achega fundam<strong>en</strong>tal <strong>en</strong> canto á liña de interv<strong>en</strong>ción.Trátase de Carl R. Rogers, autor da chamada “liña de interv<strong>en</strong>ción nondirectiva”, na cal se fundam<strong>en</strong>ta a nosa proposta sobre o papel a desempeñarpolo profesorado.129


O grupo é un sistema dinámico...Para comezar a falar da psicoloxía dinámica do grupo consideramos conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>teofrecer unha aproximación ao concepto, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dido por Kurt Lewin comaUN CONXUNTO DE PERSOAS ENTRE AS CALES MEDIAN UNHA SERIE DE INTERRELACIÓNS E QUESE ENCAMIÑA A CONSEGUIR UNS OBXECTIVOS COMÚNS.Polo tanto, para que un grupo se constitúa como tal, é imprescindíbel queexista unha finalidade asumida como tal polos seus membros. Isto dá lugar ácomunicación <strong>en</strong>tre eles, o que produce unha serie de interrelacións no seo grupal,a través das cales se constrú<strong>en</strong> unha serie de vínculos que cohesionan ogrupo. Un grupo cohesionado estabelece os seus valores e normas, a través dascales modula e mesmo mediatiza as actitudes e valores individuais de cada undos seus membros e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, as súas pautas de conduta.Imos ver o que significa todo isto un pouco máis polo miúdo: un conxuntode persoas interesadas no s<strong>en</strong>deirismo comezan a reunirse para realizar estetipo de actividades <strong>en</strong> común (finalidade). Nas reunións que celebran, algunhasdelas poñ<strong>en</strong> de manifesto as súas apet<strong>en</strong>cias e int<strong>en</strong>cións particulares sobre aori<strong>en</strong>tación do colectivo (intereses) e comezan a falar do asunto e a achegarpropostas (comunicación e linguaxe propia). Pouco a pouco, intercambian puntosde vista, negocian intereses e, <strong>en</strong> definitiva, van estabelec<strong>en</strong>do relaciónunhas coas outras (INTERRELACIÓNS), a través das cales se van poñ<strong>en</strong>do de manifestounha serie de s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos de cada unha delas coas demais (vínculos), através dos cales se mantén o grupo unido (cohesionado). Isto permite, porexemplo, que o grupo exista como tal aínda que diminúa a frecu<strong>en</strong>cia dos contactos.Ademais, propicia que cada unha das persoas que o forman se sintanafectivam<strong>en</strong>te unidas e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, se sintan comprometidas na súa dinámicae accións.Por outra parte, no seu proceso de construción, o grupo vai cons<strong>en</strong>suandoos intereses dos seus membros e elaborando as súas normas internas de funcionam<strong>en</strong>to.Isto faise moitas veces dun xeito explícito (normas explícitas), acordandodirectam<strong>en</strong>te as pautas que se propoñan. Estas adoitan ter que ver concuestións negociábeis e concretas. No exemplo que nos ocupa poderían ser frecu<strong>en</strong>ciados <strong>en</strong>contros, prioridades nas actividades a realizar, etc.. Outras veces,as normas estabeléc<strong>en</strong>se dun xeito máis implícito (normas implícitas), a travésda observación e experim<strong>en</strong>tación da resposta que provocan no grupo determinadascomunicacións ou comportam<strong>en</strong>tos individuais. Estas normas implícitasacaban por constituír os valores do grupo, que incorporan todas aquelas actitudesque fican no campo afectivo grupal (consci<strong>en</strong>te ou inconsci<strong>en</strong>te), cualifi-Os membros dungrupo teñ<strong>en</strong> <strong>en</strong> común:Finalidades e interesesComunicación e linguaxeInterrelacións e vínculosValores e normasO MARCO TEÓRICO130


cadas... ou descualificadas. Así, tanto no exemplo que nos ocupa coma <strong>en</strong> calqueraoutro tipo de situación grupal, as reaccións que suscita unha opinión (oua forma de emitila), ou un determinado comportam<strong>en</strong>to dun dos seus membros,sexa sobre o asunto que for, indica o grao de aceptación ou desaceptacióndo que esta é obxecto por parte do grupo, se esta t<strong>en</strong> que ver cunha norma implícitaou cun valor grupal.Formar parte dun grupo repercute<strong>en</strong> cada un dos seus membros...No proceso de socialización, as persoas imos formando parte de diversos grupos,alén da familia. Nalgúns casos, incorporámonos a grupos xa constituídoscomo tales, pero na maioría das ocasións, especialm<strong>en</strong>te durante a infancia e aadolesc<strong>en</strong>cia, participamos na construción dos grupos aos cales pert<strong>en</strong>cemos.Sexa cal for o caso, a integración nun grupo t<strong>en</strong> unha serie de repercusións importantespara a persoa, que están mediatizadas polo chamado s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to subxectivode pert<strong>en</strong>za, que quere dicir “s<strong>en</strong>tirse membro ou parte”… e isto éimportante, porque:◆ Se s<strong>en</strong>te aceptada, querida e valorada, o cal produce un aum<strong>en</strong>to dasúa autoestima. Isto aum<strong>en</strong>ta a súa receptividade afectiva, o que quere dicirque a persoa amplía a súa capacidade para percibir os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos das demaiscara a ela e tamén para experim<strong>en</strong>tar emocións e s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos “novos”,cara a si mesma e cara ás demais.◆ Tamén se s<strong>en</strong>te apoiada, o cal lle produce seguridade. Así, o grupo pasaa ser para a persoa “o terreo onde se sostén” e, canto máis grande sexa o seus<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to subxectivo de pert<strong>en</strong>za, maior será a súa seguridade. En consecu<strong>en</strong>cia,diminú<strong>en</strong> os seus medos.◆ Como consecu<strong>en</strong>cia de todo isto, cotexa con maior liberdade a súa formade p<strong>en</strong>sar coa dos demais membros do grupo. Polo tanto, <strong>en</strong>frontará o seusistema de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to con outros sistemas igualm<strong>en</strong>te lóxicos, pero difer<strong>en</strong>tes.Isto provoca a construción dun amplo campo cognitivo grupal que,pola súa vez, amplía cada un dos campos cognitivos individuais.Estas repercusións son o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te gratificantes para a persoa comopara que se sinta motivada a continuar s<strong>en</strong>do membro deste grupo, o que au -m<strong>en</strong>ta o seu nivel de compromiso para con el.131


En suma, a pert<strong>en</strong>za a un grupo supón un aum<strong>en</strong>to da autoestima, de seguridadee de satisfacción para a persoa, o cal inflúe decisivam<strong>en</strong>te no seu comportam<strong>en</strong>toe, canto maior sexa a seguridade que lle produce, maior será a súaestabilidade emocional e máis constante será a súa conduta.E iso da presión de grupo... <strong>en</strong> que consiste?...Esta é unha cuestión da cal se fala con frecu<strong>en</strong>cia, especialm<strong>en</strong>te se nos referimosás e aos adolesc<strong>en</strong>tes... e case sempre <strong>en</strong> termos negativos. Así, adoitamosescoitar ou ler que “un dos factores que inflúe no uso de drogas é a presión degrupo”, ou “a presión do grupo promove condutas de alto risco para a saúde”, etc.Efectivam<strong>en</strong>te, de acordo co exposto nos parágrafos anteriores, o grupo t<strong>en</strong>capacidade para inducir determinados comportam<strong>en</strong>tos nos seus membros, peroO MARCO TEÓRICO132


O VALOR DE SENTIRSE MEMBRO DUN GRUPOA PERSOAQUE PERTENCEA UN GRUPOConstrúe vínculoscoas demaisSéntese queridaAutoestimaMedosSéntese apoiadaSeguridade<strong>en</strong> si mesmaLiberdadeConstrución docampo afectivo grupalSENTE EMOCIÓNS NOVAS:Ampliación do campoafectivo individualConstrución dosvalores e normasdo grupoPresión do grupo+Medo ao rexeitam<strong>en</strong>toou á exclusiónAum<strong>en</strong>ta a receptividadecara ao grupoCotexa a súa forma de p<strong>en</strong>sarcoa dos demais membrosConfronta o seu sistema dep<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to con outrossistemas distintosConstrución dun amplocampo cognitivo grupalModulación docomportam<strong>en</strong>toAmpliacióndo campo cognitivo individual


tamén é certo que a chamada presión de grupo é un asunto de maior calado quecómpre analizar un pouco máis polo miúdo.En primeiro lugar, o grupo constitúe un sistema e, neste s<strong>en</strong>tido, a súa estruturaafectiva, cognitiva e condutual é complexa. Ademais, a súa dinámica estárexida polas mesmas leis que calquera sistema. Así:T<strong>en</strong> a súa propia CULTURA, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dida esta coma o conxunto de normas, valorese pautas de comportam<strong>en</strong>to, e esta cultura é, pola súa vez, o resultado dasinteraccións dos seus membros. É dicir, cada membro inflúe na cultura dogrupo e esta inflúe <strong>en</strong> cada un dos seus membros. Neste s<strong>en</strong>tido, calqueramodificación que se produza nun dos elem<strong>en</strong>tos do grupo provoca modificaciónsnos demais e viceversa.T<strong>en</strong> a súa propia personalidade. Neste s<strong>en</strong>tido, conforme indica Kurt Lewin:“A personalidade de cada membro do grupo fúndese no seo deste para construíra personalidade grupal, difer<strong>en</strong>te a cada unha das personalidades individuais,pero con capacidade para modificar estas”Por outra parte, a pert<strong>en</strong>za ao grupo seguriza os seus membros, que diminú<strong>en</strong>os seus medos e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, elix<strong>en</strong> máis librem<strong>en</strong>te, pero, ao mesmo tempo,cada membro dun grupo t<strong>en</strong>de a respectar as normas e os valores grupais porquepercibe subxectivam<strong>en</strong>te que, non facelo, pode implicar o rexeitam<strong>en</strong>to dosdemais ou mesmo a súa exclusión, co cal se s<strong>en</strong>te presionado, <strong>en</strong> certa medida.Podemos dicir, polo tanto, que a presión que o grupo exerce sobre cada undos seus membros t<strong>en</strong>de a modular o comportam<strong>en</strong>to destes, que pola súa vezinflú<strong>en</strong> no do grupo.En suma, os grupos son valiosos intrum<strong>en</strong>tos de cambio...Aínda que neste mom<strong>en</strong>to non imos <strong>en</strong>trar polo miúdo no que significa “OCAMBIO”, que xa foi conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te abordado <strong>en</strong> apartados anteriores, si quelembraremos o seu significado para podermos analizar a capacidade do grupopara propicialo.En termos dinámicos, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos por “cambio” o salto cualitativo no procesode crecem<strong>en</strong>to persoal integral. É dicir, a ampliación do campo afectivo e dacapacidade de análise, que se reflict<strong>en</strong> nunha maior calidade nas relacións co simesmo e coas demais persoas e de adaptabilidade da conduta <strong>en</strong> xeral. Todo isto,considerado como un proceso, retroaliméntase para continuar e é es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>tesatisfactorio para a persoa e para o seu contorno.O MARCO TEÓRICO134


Pois b<strong>en</strong>, na medida <strong>en</strong> que o grupo t<strong>en</strong> a capacidade de ampliar o campoafectivo e cognitivo dos seus membros, constitúe un instrum<strong>en</strong>to para o cambio,até o punto de que “a capacidade pot<strong>en</strong>cial dos grupos para o “cambio” de cadaun dos seus membros é tal, que os resultados dunha interv<strong>en</strong>ción grupal (sexado tipo que sexa) son infinitam<strong>en</strong>te superiores aos da suma da interv<strong>en</strong>ción sobrecada un dos seus membros individualm<strong>en</strong>te considerados”Estas calidades e capacidades dos grupos permit<strong>en</strong> que sexan utilizados comoinstrum<strong>en</strong>tos nos procesos de maduración persoal mesmo <strong>en</strong> contextos terapéuticose, desde logo, no contexto educativo. Neste s<strong>en</strong>tido, o seu valor é fundam<strong>en</strong>talpara o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to das actitudes, dos valores subxectivos e, <strong>en</strong>suma, para a construción da id<strong>en</strong>tidade persoal.135


Claro que, até agora, falamos de pot<strong>en</strong>cialidades e, neste s<strong>en</strong>tido, o grao dedes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to destas vai estar influído directam<strong>en</strong>te polos termos <strong>en</strong> que seconstrúa o grupo como tal, xa que, se b<strong>en</strong> é certo que a cohesión, polo feitode producirse, garante o espazo de seguridade para os seus membros, hai circunstanciasque contribú<strong>en</strong> decisivam<strong>en</strong>te á r<strong>en</strong>dibilidade da dinámica... e unhadestas circunstancias é a pres<strong>en</strong>za dunha figura coordinadora e, por suposto,a capacidade que esta posúa para facilitar o proceso de construción grupal...Hai determinados tipos de grupo nos cales sempre existe a figura coordinadora.Así, resulta moi difícil imaxinar unha psicoterapia de grupo s<strong>en</strong> terapeuta,ou unha clase s<strong>en</strong> profesora ou profesor, ou un equipo de traballo s<strong>en</strong> alguén quecoordine o labor... Polo tanto, cando falamos da interv<strong>en</strong>ción educativa, estafigura existe sempre, e qu<strong>en</strong> desempeña este papel é o profesorado. Máis adiante<strong>en</strong>traremos a analizar <strong>en</strong> que consiste a súa capacidade para facilitar a construciónda dinámica pero, antes diso, cremos que é importante sinalar que o termogrupo, no medio escolar, non sempre coincide na súa apreciación co conceptopsicosocial do mesmo, que estivemos des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>do nos apartados anteriores.Os grupos da escola...Na institución escolar, utilízanse os grupos como instrum<strong>en</strong>tos organizativos,de tal xeito que as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os dun mesmo nivel académicoforman un ou varios colectivos, que se articulan a comezosde cada curso con obxecto de posibilitar o funcionam<strong>en</strong>todo medio. A estes colectivos adóitaselles chamargrupos e, moitas veces, preséntanse dificultadespara que se constrúan como tales,t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta a perspectiva dinámica doconcepto.Isto non quere dicir,nin moito m<strong>en</strong>os, que ungrupo organizativo (desdea perspectiva escolar) non sepoida converter nun grupo operativo(desde a perspectiva dinámica).Cando isto se consegue, a valoraciónglobal do proceso e dos seusresultados indica que a experi<strong>en</strong>cia deO MARCO TEÓRICO136


apr<strong>en</strong>der se volve gratificante e a de axudar a apr<strong>en</strong>der tamén, na mesmamedida, e isto, por si só, MOTIVA tanto o alumnado coma o profesorado para continuarneste modelo de funcionam<strong>en</strong>to e mesmo para afondar nel. En suma, osresultados son o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te elocu<strong>en</strong>tes como para conv<strong>en</strong>cernos de quepaga a p<strong>en</strong>a <strong>en</strong>trar neste asunto.En calquera caso, debemos ter <strong>en</strong> conta que a conversión de que falamos pasapolo proceso de construción da dinámica grupal a partir dun colectivoque des<strong>en</strong>volve a súa actividade nun espazo propio (aula) e <strong>en</strong> varios espazos comúnscon outros grupos (espazos de deporte, lecer, etc.), o cal pasa previam<strong>en</strong>tepor vermos cales son as difer<strong>en</strong>zas concretas que hai <strong>en</strong>tre ambos os dousconstrutos.Para facelo, iremos analizando cada unha das peculiaridades que caracte -rizan o grupo dinámico operativo, <strong>en</strong> relación coas que se dan no colectivoescolar.As finalidades e os intereses:No grupo operativo dinámico, as finalidades (metas, obxectivos) son estabelecidaspolo propio grupo, constitú<strong>en</strong> a súa razón de ser e marcan a súa actividadee a súa dinámica. Polo tanto, son asumidas polos seus membros e adoitancoincidir cos intereses xerais destes. Isto posibilita que os intereses particularesde determinados membros se explicit<strong>en</strong> e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, se poidan negociare conciliar, evitando así que produzan perturbacións na dinámica deconstrución e funcionam<strong>en</strong>to do grupo.Esta é a primeira das grandes difer<strong>en</strong>zas co colectivo escolar, configurado <strong>en</strong>torno á consecución dunhas finalidades estabelecidas por instancias alleas aopropio grupo (administración educativa e profesorado) e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, sóasumidas por este na medida <strong>en</strong> que coincidan cos seus intereses reais, o cal ocorrecon pouca frecu<strong>en</strong>cia. Pola súa vez, os ditos intereses reais pod<strong>en</strong> non ser xerais,no s<strong>en</strong>tido de non estar<strong>en</strong> compartidos pola totalidade ou pola maioría dosmembros. Neste caso, acaban por provocar que se constitúan varios grupos noseo do colectivo, na medida <strong>en</strong> que adoptan a categoría de finalidades reais.Isto provoca con frecu<strong>en</strong>cia dificultades para a dinámica de traballo, na medida<strong>en</strong> que o colectivo está atomizado e non é infrecu<strong>en</strong>te que mesmo uns gruposestean <strong>en</strong>frontados con outros. En todo caso, as finalidades reais poucas vecescoincid<strong>en</strong> coas preestabelecidas (obxectivos educativos) o cal, con <strong>en</strong>frontam<strong>en</strong>tosno seo do colectivo ou s<strong>en</strong> eles, dificulta dun xeito importante o labor educativo.137


Neste contexto, a expresión e comunicación de intereses particulares non t<strong>en</strong>cabida e a súa negociación moito m<strong>en</strong>os, polo que case sempre quedan implícitose produc<strong>en</strong> problemas na dinámica, na medida <strong>en</strong> que pod<strong>en</strong> producir <strong>en</strong>frontam<strong>en</strong>tosd<strong>en</strong>tro de cada un dos grupos formados, ou situacións de illam<strong>en</strong>todalgunhas das alumnas e alumnos, co consabido m<strong>en</strong>oscabo para a súa socializacióne satisfacción.En resumo:O grupo operativo dinámico...Estabelece e asume as súas propiasfinalidades, e dirixe a súa actividade caraá súa consecución.Os seus membros teñ<strong>en</strong> intereses comúns,vinculados coas finalidades.Os intereses particulares pod<strong>en</strong> serexplicitados e negociados.O colectivo escolar, ás veces...As finalidades estabeléc<strong>en</strong>se porinstancias alleas ao colectivo, quexeralm<strong>en</strong>te non as asume como propias.Os intereses pod<strong>en</strong> dividir o colectivo. Seisto ocorrese, formaríanse varios grupos noseu seo, que se pod<strong>en</strong> <strong>en</strong>frontar <strong>en</strong>tre eles.Os intereses particulares non se explicitannin se negocian e isto aum<strong>en</strong>ta o nivelde conflito.A comunicación e as interrelacións:No grupo operativo dinámico, a comunicación é fluída e a linguaxe é común,e está facilitada e mesmo estimulada polo interese subxectivo e xeral de logro dameta, por un uso do espazo que propicia unha posición de igualdade <strong>en</strong>tre todosos membros do grupo, e polo respecto ao ritmo e ao contido da expresión decadaquén. Todo isto produce un alto nivel de interaccións e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, aconstrución dunha cohesión grupal relativam<strong>en</strong>te homoxénea, con pouco riscode illam<strong>en</strong>tos e de atomizacións.Pola contra, no colectivo escolar non existe unha linguaxe común, na medida<strong>en</strong> que non son comúns as metas. A comunicación está dificultada pola heterox<strong>en</strong>eidadede intereses subxectivos e mesmo polo uso dos espazos, que porénfacilitan con frecu<strong>en</strong>cia as interrelacións <strong>en</strong>tre pequ<strong>en</strong>os grupos constituídos<strong>en</strong> torno a tipos de intereses. Por outra parte, o uso dos tempos non sempret<strong>en</strong> <strong>en</strong> conta o ritmo e as necesidades subxectivas de cada membro do colectivo,propiciando un sistema de interrelacións paralelas (corros, etc.), que acaban porcohesionalo heterox<strong>en</strong>eam<strong>en</strong>te, dando lugar a varios grupos <strong>en</strong>frontados <strong>en</strong>tre sie mesmo co profesorado. Nun contexto deste tipo, o risco de illam<strong>en</strong>tos e de ato-O MARCO TEÓRICO138


mización é alto, coas correspond<strong>en</strong>tes consecu<strong>en</strong>cias para a capacidade de xestióneducativa polo profesorado.En resumo:O grupo operativo dinámico...Estabelece unha comunicación fluída,cunha linguaxe común e un alto nivel deinterrelacións, que cohesionan o grupohomox<strong>en</strong>eam<strong>en</strong>te.O uso dos espazos e dos tempos facilitao proceso.O colectivo escolar, ás veces...Estabelece unha comunicación dificultadapola heterox<strong>en</strong>eidade das metas, dalinguaxe, dos espazos e dos tempos,dando lugar a interrelacións atomizadas,que condicionan unha cohesiónheteroxénea, con alto risco de atomización(subgrupos, membros illados, etc.)As normas e os valores:No grupo operativo dinámico, a cohesión homoxénea facilita a configuracióndo grupo coma un espazo de apoio e de seguridade para os seus membros, ao ses<strong>en</strong>tir<strong>en</strong> estes aceptados, valorados e queridos. Así, a construción dos valores edas normas está adaptada ao logro das metas, e é un proceso no cal todos participane do cal se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> protagonistas. Isto propicia un alto grao de cumprim<strong>en</strong>todas normas e unha gran estabilidade no comportam<strong>en</strong>to cara a estas.Esta pode ser outra das grandes difer<strong>en</strong>zas co colectivo escolar, cando existeun conxunto de normas impostas desde fóra, que reflict<strong>en</strong> unha serie de valoresque lle son alleos. Nestes termos, os grupos construídos no seo do dito colectivohabilitan as súas propias pautas de funcionam<strong>en</strong>to, moitas veces implícitas e que<strong>en</strong> todo caso reflict<strong>en</strong> uns valores subxectivos difer<strong>en</strong>tes aos preestabelecidos,cando non <strong>en</strong>frontados con eles. Isto propicia un escaso grao de cumprim<strong>en</strong>todas normas preestabelecidas e, <strong>en</strong> calquera caso, unha alta inestabilidade do comportam<strong>en</strong>tocara a elas.En resumo:O grupo operativo dinámico...Constrúe os seus valores e normasadaptadas ao logro da meta, coaparticipación de todo o grupo. O graode cumprim<strong>en</strong>to é alto e t<strong>en</strong> carácterestábel.O colectivo escolar, ás veces...Os valores e normas do grupo ou gruposson alleas ou están <strong>en</strong>frontadas coaslinguaxe, dos espazos e dos tempos,estabelecidas polo profesorado. O graode cumprim<strong>en</strong>to destas últimas é escasoe inestábel.139


O proceso dinámico do grupo, o logro e a satisfacción:Globalm<strong>en</strong>te considerado, o proceso dinámico do grupo operativo é coher<strong>en</strong>tee sincrónico <strong>en</strong>tre metas, medios e actividade grupal, coordinada por unhafigura facilitadora que é percibida como tal polos seus membros. Ambas as dúaspartes (grupo e coordinadora) están satisfeitas, o cal multiplica a r<strong>en</strong>dibilidadedo sistema.No colectivo escolar, cando o proceso non garda congru<strong>en</strong>cia <strong>en</strong>tre as metas,os medios e a actividade grupal, xord<strong>en</strong> graves difer<strong>en</strong>zas co profesorado, quet<strong>en</strong> moitas dificultades para cumprir o seu papel. Nestes termos, ambas as dúaspartes están insatisfeitas, o cal m<strong>en</strong>oscaba a pot<strong>en</strong>cialidade e r<strong>en</strong>dibilidade dosistema para a consecución do logro.En resumo:O grupo operativo dinámico...Observa coher<strong>en</strong>cia e sincronía <strong>en</strong>treas metas e os medios. Isto configuraun proceso, facilitado pola figuracoordinadora, presidido pola satisfacciónde todas as partes, o cal aum<strong>en</strong>taa súa r<strong>en</strong>dibilidade.O colectivo escolar, ás veces...O proceso non garda congru<strong>en</strong>cia <strong>en</strong>treas metas preestabelecidas e os medioshabilitados para atinxilas. Comoconsecu<strong>en</strong>cia, o proceso está presididopola insatisfacción, o que m<strong>en</strong>oscabaa súa r<strong>en</strong>dibilidade.Axudar a un colectivo escolar a construírse como grupo...Despois do visto anteriorm<strong>en</strong>te, construír un grupo operativo a partir duncolectivo escolar pode parecer un labor case imposíbel e, polo tanto, existe o riscode r<strong>en</strong>unciar a facelo... e de perder todas as súas vantaxes. Porén, a experi<strong>en</strong>ciaindica que non só non é imposíbel, s<strong>en</strong>ón que tampouco é moi difícil... só resultaun pouco complexo, sobre todo cando é a primeira vez que se leva a cabo... ecando se logra, a propia gratificación profesional do profesorado e persoal doalumnado motivan para continuar nesta liña...En primeiro lugar, os intereses dun colectivo escolarson conciliábeis coas finalidades educativas...Efectivam<strong>en</strong>te, parece que ninguén pon <strong>en</strong> dúbida que o alumnado quereapr<strong>en</strong>der e madurar. Non podemos esquecer que a curiosidade é unha calidadeconsubstancial aos seres humanos e os desexos de autonomía presid<strong>en</strong> o pro-O MARCO TEÓRICO140


ceso de construírse como persoa... e estes son obxectivos educativos de primeiraorde. Polo tanto, estimular e facilitar a expresión dos intereses será o primeiropaso para que estes sexan explícitos no conxunto do colectivo e, desta maneira:◆ Extraer aqueles que estean <strong>en</strong> relación cos obxectivos educativos, para asúa homox<strong>en</strong>eización e conciliación con estes.◆ Abordar os intereses particulares mediante un proceso de negociación quepermita integralos de xeito equitativo, para que o alumnado se sinta respectadoe valorado.◆ Con todo isto daríase o primeiro paso para que o colectivo comece a seconverter nun grupo.Estimular e facilitar a comunicación intragrupalaxuda a construír a dinámica…Outro dos principais recursos para favorecer a dinámica dun grupo é facilitare mesmo estimular a comunicación <strong>en</strong>tre os seus membros e, malia que isto xase iniciou no punto anterior, para lograr a expresión dos intereses, debemos ter<strong>en</strong> conta que é fundam<strong>en</strong>tal coidar este aspecto ao longo de todo o proceso.Así, a estimulación da emisión e do intercambio de puntos de vista, ou decalquera outro tipo de comunicacións, favorece as interrelacións e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,a construción dun vínculo de cohesión homoxéneo, contribuíndo dun xeitodecisivo á construción do grupo e da súa dinámica nos termos desexábeis.En definitiva, o grupo vai adquirindo protagonismo, os seus membros sént<strong>en</strong>seapoiados e seguros e isto, por si só, é o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te satisfactorio comopara continuar nunha dinámica deste tipo.O protagosnismo do grupo na construción das súas propiasnormas é outro dos aspectos de fundam<strong>en</strong>tal interese...Da mesma maneira que compartiamos o principio de que as persoas temos anecesidade de apr<strong>en</strong>der e de madurar, podemos compartir o de que as normasde comportam<strong>en</strong>to máis eficaces son aquelas que o propio individuo asume comotales, máis aínda se reflict<strong>en</strong> algún valor interiorizado... de feito, o proceso dedinámica e cohesión implica a construción de valores e normas, conforme vimosanteriorm<strong>en</strong>te.141


Polo tanto, que o grupo teña a oportunidade de facelo explicitam<strong>en</strong>te é fundam<strong>en</strong>tal,porque:◆ Forma parte da súa propia construción como grupo e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,axudarlle a facelo forma parte da interv<strong>en</strong>ción educativa◆ Evita que as normas e valores reais do grupo colision<strong>en</strong> coas preestabelecidas,se se dan os dous procesos◆ Garante o seu cumprim<strong>en</strong>to con moita máis efectividadeA integración de todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os faidefinitivam<strong>en</strong>te r<strong>en</strong>díbel o traballo...Unha das dificultades do traballo cun colectivo escolar é a situación de illam<strong>en</strong>tode determinadas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, tanto se este é autopropiciado (persoascon problemas de integración social que t<strong>en</strong>d<strong>en</strong> a illarse das demais), ou debidoao rexeitam<strong>en</strong>to (persoas que son rexeitadas polas demais, por diversas circunstancias)...e unha das calidades do grupo operativo dinámico é que diminúe orisco desta situación... polo tanto, resulta importante coidar con especial interesea incorporación de todas e todos, xa que isto facilita o traballo cooperativo eori<strong>en</strong>tado á consecución da meta...Por outra parte, hai experi<strong>en</strong>cias concretas que demostran que o traballo congrupos dinámicos na aula é un instrum<strong>en</strong>to altam<strong>en</strong>te eficaz para lograr a integraciónde n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os con este tipo de dificultades e, neste s<strong>en</strong>tido, o propioproceso de construción grupal promove a dita incorporación. Neste s<strong>en</strong>tido, propoñemosdúas pautas concretas:a. Compaxinar o traballo <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>os grupos co do total da clase facilita acomunicación, interacción e vínculo, especialm<strong>en</strong>te ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os con máisdificultades, na medida <strong>en</strong> que se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> m<strong>en</strong>os expostos d<strong>en</strong>tro dun grupomáis pequ<strong>en</strong>o.Este recurso é máis r<strong>en</strong>díbel cando se procura que nos grupos de traballo esteanmesturados as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os con dificultades con aqueloutros quepod<strong>en</strong> reunir calidades facilitadoras (que teñ<strong>en</strong> capacidade para acoller eaxudar as e os demais).b. Instrum<strong>en</strong>talizar os espazos e os tempos a prol da dinámica grupal, procurandounha localización mesturada, a teor do criterio anterior; é dicir, queas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os con dificultades estean repartidos <strong>en</strong>tre o resto, e especialm<strong>en</strong>te<strong>en</strong>tre aquelas compañeiras e compañeiros que facilitan a súaintegración.No seguinteesquema, resúm<strong>en</strong>seos anteditos recursose a súa repercusión nar<strong>en</strong>dibilidade dosistema..O MARCO TEÓRICO142


E para poder axudar a que o grupo se constrúa como tal,é fundam<strong>en</strong>tal o papel do profesorado...Despois do exposto nos apartados anteriores, non hai dúbida de que ungrupo se pode construír como tal con ou s<strong>en</strong> axuda externa. De feito, isto sucedesempre que un conxunto de persoas se reún<strong>en</strong> espontaneam<strong>en</strong>te <strong>en</strong> torno a algúntipo de finalidade. Pero tamén com<strong>en</strong>tabamos que exist<strong>en</strong> situacións <strong>en</strong> que ocolectivo inicial conta con axuda externa... e isto pode facilitar o proceso. Así, adinámica é máis fluída, a capacidade para atinxir a meta des<strong>en</strong>vólvese moito máise con m<strong>en</strong>or sufrim<strong>en</strong>to e, <strong>en</strong> suma, a percepción de logro aum<strong>en</strong>ta a satisfaccióne motiva a continuar na mesma liña.No caso que nos ocupa, o papel facilitador de que estamos a falar correspóndelleao profesorado. Polo tanto, cremos que é importante formular desde aquíunha serie de propostas que pod<strong>en</strong> axudar a que se desempeñe este papel dunxeito eficaz:A profesora ou o profesor non é un membro do grupo...Esta é a primeira e máis xeral das cuestións a ter <strong>en</strong> conta. A profesora ouprofesor, que axuda ou dirixe un grupo, non é un dos seus membros. Isto significa,por exemplo, que non debe int<strong>en</strong>tar condicionar a actividade grupal nin invadiras intercomunicacións que se produzan, porque, <strong>en</strong> definitiva, a comunicacióne as interrelacións <strong>en</strong>tre os membros dun grupo deb<strong>en</strong> ter lugar <strong>en</strong> pé de igualdadee o profesorado non é “un igual”.Neste s<strong>en</strong>tido, o seu papel inclúe:◆ Estabelecer e manter unha relación cálida e cordial cos membros do grupo◆ Pot<strong>en</strong>ciar a atmosfera de seguridade que xera o grupo para cada un dosseus membros◆ Axudar a axilizar a dinámica cando perciba que o grupo non é qu<strong>en</strong> defacelo por si mesmo, t<strong>en</strong>tando sempre catalizar as relacións intragrupais <strong>en</strong>s<strong>en</strong>tido de positivización.É unha figura de autoridade, aceptada polo grupo como tal...Cando falamos de figura de autoridade queremos dicir que o status do profesoradoimplica que o grupo lle atribúe a autoridade necesaria para levar a caboo seu labor de axuda, que non t<strong>en</strong> nada que ver co autoritarismo, s<strong>en</strong>ón coa súaO MARCO TEÓRICO144


capacidade para lles dar seguridade aos seus membros e para canalizar a súa actividadecara ao logro das metas.De que desempeñe este papel s<strong>en</strong> invadir nin impoñer ao grupo os seus presupostosdep<strong>en</strong>de, <strong>en</strong> gran medida, que o grupo a acepte como tal e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,que lle permita desempeñar o seu papel, s<strong>en</strong>do receptivo á interv<strong>en</strong>ción.Estimula e facilita a comunicación e a interacción grupal...Desde os primeiros mom<strong>en</strong>tos do grupo como tal, a profesora ou profesordebe estimular a comunicación dos intereses, desexos, opinións e dificultades detodo tipo. Isto conséguese formulando as preguntas necesarias, <strong>en</strong> relación coasunto a abordar, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que se trata de preguntas para estimular a participación,a reflexión e a análise. Polo tanto, estas deb<strong>en</strong> estar adaptadas áidade, nivel de maduración e circunstancias subxectivas dos membros do grupo.Por outra parte, resulta de utilidade convidar a participar a todas as n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os, pedindo para isto a súa opinión de maneira xeral, con preguntas do tipo:“que opinades as e os demais sobre o que están dicindo as vosas compañeiras ecompañeiros?”.145


Pero, tan importante coma isto, é a acollida quese lles dá ás comunicacións cando estas se produc<strong>en</strong>.Neste s<strong>en</strong>tido cómpre ter <strong>en</strong> conta que o ambi<strong>en</strong>tede respecto ás emisións de cada unha e cada un debepresidir a dinámica. Se o profesorado valora cadaunha das achegas e a pon <strong>en</strong> relación coas demais,s<strong>en</strong> propiciar as confrontacións nin a competitividade,o grupo t<strong>en</strong>derá a facer o mesmo, pouco a pouco...Isto dálles seguridade ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os á hora deemitir e xera un ambi<strong>en</strong>te cooperativo que favoreceas interaccións e os vínculos. En definitiva, axudao grupo nas súas operacións de análises, s<strong>en</strong> invadiro protagonismo deste, respectando a diversidadee o ritmo de traballo.Cando, acollidas todas as emisiónsque se produzan nun grupo, se logra queeste constrúa un concepto global, unargum<strong>en</strong>to ou unha achega conxunta,propíciase un salto cualitativo cara aoCAMBIO, xa que se produce unhaampliación do campo afectivo grupal(cada membro séntese importante e tido<strong>en</strong> conta) e unha ampliación do campocognitivo (o grupo comproba e valida asúa capacidade para construír, apr<strong>en</strong>dere ampliar a perspectiva de p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to)Estabelece unha relación saudábel co grupo…É importante que a relación do profesorado sexa co grupo como tal, e taméné fundam<strong>en</strong>tal que esta relación sexa cálida, cordial e, <strong>en</strong> definitiva, segurizadora.Todo isto non quere dicir que a profesora ou profesor non poida at<strong>en</strong>der asO MARCO TEÓRICO146


demandas particulares dalgunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o, d<strong>en</strong>tro ou fóra do contexto daclase, s<strong>en</strong>ón máis b<strong>en</strong> que, na relación de traballo, o interlocutor é o grupo.Por outra parte, tamén resulta interesante que esta relación se estabelezadesde a distancia profesional necesaria. Isto permite poder compr<strong>en</strong>der empaticam<strong>en</strong>tetodas e cada unha das emisións que se produzan, mesmo as agresivas,e xestionalas d<strong>en</strong>tro do seo grupal <strong>en</strong> dirección de alcanzar o logro das metas.Por último, se o profesorado t<strong>en</strong> a distancia necesaria, poderalle axudar aogrupo a resolver as súas t<strong>en</strong>sións e bloqueos s<strong>en</strong> invadir a dinámica, transmitíndollea tranquilidade necesaria para que apr<strong>en</strong>da a saír desta situación por simesmo.En suma, o profesorado é o interlocutor de elección para o grupo…Efectivam<strong>en</strong>te, se o profesorado desempeña este papel, construirá un vínculoco grupo baseado na confianza e o respecto mutuos, que o situará <strong>en</strong> posiciónde ser o interlocutor válido ao cal este recorre para pedir axuda e paraapr<strong>en</strong>der.Para rematar... un par de anotacións de orde xeral…Se partimos da base de que os grupos que serán obxecto de interv<strong>en</strong>ciónestán formados por n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os <strong>en</strong> pl<strong>en</strong>o proceso de maduración, e que estamaduración é natural para a súa idade (no s<strong>en</strong>tido de que non teñ<strong>en</strong> demasiadabagaxe p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te de “desapr<strong>en</strong>der”), lograr un grupo cunha id<strong>en</strong>tidade saudábela partir dun conxunto de id<strong>en</strong>tidades individuais facilita es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>teo proceso de apr<strong>en</strong>dizaxe globalm<strong>en</strong>te considerado, canto máis se estamos a falardunha apr<strong>en</strong>dizaxe con claras connotacións afectivas e emocionais.Por último, somos consci<strong>en</strong>tes de que o exposto neste capítulo t<strong>en</strong> un carácterori<strong>en</strong>tativo e moi xeral, pode que ás veces mesmo un pouco abstracto. Porén,queremos indicar que só se trata dunha filosofía de traballo que <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos éimportante sistematizar, para así fundam<strong>en</strong>tar as consideracións concretas e particularesque se ofrec<strong>en</strong> ao longo da descrición de cada unha das actividades.147


4.2. Os campos simbólicos como recursopara a interv<strong>en</strong>ción...Conforme puidemos ver <strong>en</strong> capítulos anteriores, as persoas dispoñemosdunha serie de procedem<strong>en</strong>tos (mecanismos de def<strong>en</strong>sa do eu) para protexernosde todo aquilo que nos resulta intolerábel, porque a carga de angustia quexeraría o feito de térmonos que <strong>en</strong>frontar con isto resultaría insoportábel paranós. Pero, algunhas veces, este sistema de protección non resulta todo o eficazque debería, na medida <strong>en</strong> que pode ser excesivam<strong>en</strong>te ríxido e con grandes“efectos secundarios”...◆ Unhas veces porque hai demasiadas cousas que nos resultan intolerábeis,o cal nos “obriga” a def<strong>en</strong>dernos constantem<strong>en</strong>te, coas limitacións que istosupón para des<strong>en</strong>volver unha vida satisfactoria e saudábel.◆ Outras veces porque utilizamos un tipo de mecanismo de def<strong>en</strong>sa nondemasiado adaptado, que nos dificulta o logro das nosas metas e que nos fais<strong>en</strong>tir igualm<strong>en</strong>te insatisfeitas.O MARCO TEÓRICO148


Así, por exemplo, é frecu<strong>en</strong>te reprimir todos aqueles trazos de nós mesmasque non podemos asumir ou que directam<strong>en</strong>te rexeitamos. En consecu<strong>en</strong>cia, deixamosde ser consci<strong>en</strong>tes de que os posuímos e isto alivia o malestar que noscausaría recoñecelos como propios. Porén, é habitual que determinados estímulosda vida común nos evoqu<strong>en</strong> algún destes trazos e, cando isto ocorre, s<strong>en</strong>timosunha gran t<strong>en</strong>sión intrapersoal, que nos obriga a recorrer a outros mecanismosde def<strong>en</strong>sa para liberala ou aliviala (negámolos, proxectámolos, escapamos...etc)... e se isto é así, resulta doado p<strong>en</strong>sar que existe unha resist<strong>en</strong>cia a investigarsobre nós mesmas, mediada polo medo a descubrir cousas que <strong>en</strong> realidad<strong>en</strong>on estamos preparadas para saber... ou cremos non estalo.Pola súa vez, un dos obxectivos da interv<strong>en</strong>ción educativa promotora desaúde é axudar ás persoas destinatarias a aum<strong>en</strong>tar a súa autoestima e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>ciao nivel de tolerancia cara a si mesmas… e isto débese conciliar coa ditaresist<strong>en</strong>cia a indagar cousas descoñecidas do mundo intrapersoal… e esta conciliacióndébese facer nun ambi<strong>en</strong>te de respecto polo aparato def<strong>en</strong>sivo propionun clima de seguridade que propicie a pescuda e a reflexión.Pois b<strong>en</strong>, un dos recursos posíbeis para este tipo de interv<strong>en</strong>cións é o doCAMPO SIMBÓLICO, que podemos definir coma un marco contextual, no cal se<strong>en</strong>cadran unha serie de elem<strong>en</strong>tos ficticios (símbolos), a través dos calesse repres<strong>en</strong>tan elem<strong>en</strong>tos reais do mundo afectivo das persoas. Noutraspalabras, a persoa ou o grupo dispón dunha situación de ficción (que pode serun texto literario, unha película, unha fotografía, unha imaxe, unha historia construídaao efecto, etc.), coa cal se id<strong>en</strong>tifica e na cal proxecta, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,boa parte do seu aparato afectivo, incluíndo algúns elem<strong>en</strong>tos aos cales non t<strong>en</strong>acceso consci<strong>en</strong>te (referímonos a cousas que fican reprimidas, conforme se describíanos parágrafos anteriores).Polo tanto, trátase de abordar os temas correspond<strong>en</strong>tes nunha situaciónque a persoa non percibe como real (habitualm<strong>en</strong>te d<strong>en</strong>omínase o “coma se…”),e isto faina s<strong>en</strong>tir protexida, o cal permite traballar os contidos afectivos dunxeito moito m<strong>en</strong>os ansióx<strong>en</strong>o e estresante, que diminúe a resist<strong>en</strong>cia ao cuestionam<strong>en</strong>toe que permite, polo tanto, maior r<strong>en</strong>dibilidade con m<strong>en</strong>or custo (su-frim<strong>en</strong>to) persoal.En liñas xerais, o grupo, inmerso no campo simbólico:◆ Analiza e resolve as situacións que se lle vaian producindo ao personaxeou personaxes, s<strong>en</strong> a angustia que lle produciría a exposición directa ámesma, e polo tanto con máis distancia e efectividade149


◆ B<strong>en</strong>efíciase dos resultados ao obter igualm<strong>en</strong>tea satisfacción de logro, no s<strong>en</strong>tido des<strong>en</strong>tirse indutor das operacións que realizan ospersonaxes para chegar á meta e, ademais, re -solve algúns dos seus propios conflitos a travésda súa id<strong>en</strong>tificación cos abordados d<strong>en</strong>tro dosimbólicoEn suma, consideramos que o campo simbólicoé un recurso de valor indiscutíbel para o traballo congrupos <strong>en</strong> temas de saúde… que ademais se achegasignificativam<strong>en</strong>te ao ámbito de interv<strong>en</strong>ción qu<strong>en</strong>os ocupa, especialm<strong>en</strong>te na etapa infantil, ondemoitas das actividades que se des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong> na aulaestán mediadas polo xogo e este t<strong>en</strong> un valor simbólicoindiscutible… e isto facilita o traballo ao profesorado,xa familiarizado con técnicas deste tipo.As chaves do traballo cos campos simbólicos...Exist<strong>en</strong> diversas posibilidades de <strong>en</strong>foque para traballar con campos simbólicos.Neste s<strong>en</strong>tido, os obxectivos da interv<strong>en</strong>ción, o tipo de grupos a que estavai dirixida e, sobre todo, a perspectiva teórica que guía o traballo, determinan aelección da modalidade concreta.As opcións van desde as máis “pechadas”, que part<strong>en</strong> dunha situación xaconstruída (unha película ou un texto literario, por exemplo), das cales o grupoparte para levar a cabo as actividades correspond<strong>en</strong>tes, case sempre dirixidas ainducir análises sobre o tema, até as máis “abertas”, <strong>en</strong> que o grupo constrúe oseu propio campo simbólico e, nesta medida, “decide” o tipo de traballo a realizard<strong>en</strong>tro del.No noso caso, optamos pola posibilidade máis “aberta”, máis acorde coa nosaperspectiva de interv<strong>en</strong>ción. Será o propio grupo, polo tanto, o que constrúe ocampo e o que, <strong>en</strong> tal s<strong>en</strong>tido, determina as posibilidades de traballo, na medida<strong>en</strong> que a propia construción é o produto da súa subxectividade e o material proporcionadoreflicte as necesidades de abordaxe e mesmo as metas grupais.Para unha dinámica deste tipo, debemos ter <strong>en</strong> conta as seguintes chavesmetodolóxicas:O MARCO TEÓRICO150


Os estímulos:Son o primeiro requisito para a construción grupal dun campo simbólico. Enliñas xerais, un estímulo é un elem<strong>en</strong>to, material ou non, que incita á actividadeque se pret<strong>en</strong>de.Para a construción do campo simbólico é frecu<strong>en</strong>te utilizar un estímulomaterial, ao cal se lle chama estímulo elem<strong>en</strong>to (un debuxo, unha fotografía,un fragm<strong>en</strong>to dunha película...), que se lle mostra ao grupo ou algúns dos seusmembros, e que se acompaña sempre dunha pauta (estímulo operativo), quelle indica o que deb<strong>en</strong> facer con el. Por exemplo, pódese mostrar ao grupo unhafotografía (estímulo elem<strong>en</strong>to) que repres<strong>en</strong>ta a un grupo de persoas, e pedirlleque nos conte unha historia sobre o que está a suceder nesa imaxe (estímulooperativo).Outras veces, ambos os dous estímulos son exclusivam<strong>en</strong>te verbais. Por exemplo,a profesora ou profesor indica que vai dicir unha frase, que é o comezo dunhahistoria, que deberá contar o grupo achegando cada membro unha frase, pororde (estímulo operativo). Deseguido, pronuncia a frase (estímulo elem<strong>en</strong>to).Para garantir unha construción simbólica que permita un traballo r<strong>en</strong>díbel, émoi importante elixir os estímulos, para o cal debemos ter <strong>en</strong> conta:◆ A capacidade do grupo para compr<strong>en</strong>der as m<strong>en</strong>saxes que lle estamos aemitir, tanto no que se refire ao estímulo elem<strong>en</strong>to coma ao estímulo operativo(a idade dos membros, o nivel cultural, etc.)◆ O grao de cohesión grupal e, polo tanto, de sincronía no funcionam<strong>en</strong>to(un grupo s<strong>en</strong> cohesionar non debe ser sometido a un estímulo complexo,que requira dun alto grao de coordinación <strong>en</strong>tre os seus membros)◆ A circunstancia subxectiva do grupo: <strong>en</strong> canto a grao de actividade motriz(un grupo de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os moi cativos non debe <strong>en</strong>frontarse á construcióndun campo simbólico complexo, que requira moita conc<strong>en</strong>tración e tempo.En canto á exist<strong>en</strong>cia de bloqueos afectivos, que mesmo pod<strong>en</strong> requirir dahabilitación de estratexias específicas previas á construción do dito campo.En resumo, os estímulos deb<strong>en</strong> reunir as condicións necesarias para o que sepret<strong>en</strong>de: a construción grupal dun campo simbólico que permita o traballo dinámico.Polo tanto, deberán:◆ Ser concretos e compr<strong>en</strong>síbeis◆ Situar o grupo <strong>en</strong> posición de construír e non de bloquearse ou “escapar”.◆ Adaptarse á idade, intereses, desexos, etc., para facilitar a proxección subxectivae posibilitar logo o traballo.151


A xestión do material producido:Unha das modalidades de xestión do material máis habitualm<strong>en</strong>te utilizadapor nós é a de dar vida aos protagonistas. Quere isto dicir que os personaxes queaparec<strong>en</strong> na historia ou na situación deseñada polo grupo son inducidos por estea vivir unha serie de experi<strong>en</strong>cias, <strong>en</strong> virtude dunha serie de estímulos habilitadospara este fin). Así, vanse <strong>en</strong>frontando con situacións diversas, van experim<strong>en</strong>tandoas emocións que estas lles suscit<strong>en</strong>, constrú<strong>en</strong> os seus vínculosafectivos, atravesan por dificultades de diverso tipo, etc.En todo caso, o grupo é qu<strong>en</strong> decide o que sucede e co que se teñ<strong>en</strong> que<strong>en</strong>frontar, o que deseña as estratexias para resolver as dificultades e, <strong>en</strong> definitiva,como <strong>en</strong> calquera situación simbólica, o que se congratula dos logros e dassatisfaccións dos personaxes, o que extrae consecu<strong>en</strong>cias sobre os seus actos eo que apr<strong>en</strong>de recursos para se <strong>en</strong>frontar á vida con éxito.Durante todo este proceso, o profesorado debe observar unha actitude derespecto cara a todas e cada unha das emisións, s<strong>en</strong> m<strong>en</strong>oscabar o protagonismodo grupo, seguindo a súa liña de interv<strong>en</strong>ción non directiva.Concretando a estratexia metodolóxicanas actividades que propoñemos...T<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta os parámetros da interv<strong>en</strong>ción que propoñemos (dirixida an<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os m<strong>en</strong>ores de 11 anos, contextualizada no traballo con grupos, desdeunha liña non directiva e d<strong>en</strong>tro do ámbito do simbólico), utilizaremos como elem<strong>en</strong>tovertebrador das actividades a creación dun personaxe.Este personaxe comeza a súa andadura con cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o a partirdo primeiro curso de educación infantil e continúa durante toda esta etapa e aseguinte, até o remate da educación primaria.A chave da proposta é a id<strong>en</strong>tificación de cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o co ditopersonaxe, s<strong>en</strong>tindo así protexida a súa id<strong>en</strong>tidade persoal subxectiva, polo propiomecanismo de id<strong>en</strong>tificación. Isto quere dicir que cada persoa irá vivindo asdistintas situacións “<strong>en</strong> diferido”, a través do seu personaxe, <strong>en</strong> lugar de experim<strong>en</strong>taladirectam<strong>en</strong>te. Así evítase a t<strong>en</strong>sión e a aparición de emocións asociadas(como a vergoña, por exemplo) que dificultarían a interv<strong>en</strong>ción. Así, o personaxes<strong>en</strong>te, p<strong>en</strong>sa e actúa por cada unha delas, pero con elas, xa que s<strong>en</strong>te, p<strong>en</strong>sa efai o que elas “decid<strong>en</strong>”.O MARCO TEÓRICO152


En suma, a proxección sobre o personaxe liberaría boa parte da t<strong>en</strong>sión quecausan as emocións negativas (medo, ansiedade, etc.), s<strong>en</strong> m<strong>en</strong>oscabo do pracerque causan as positivas (mediadas pola “satisfacción de logro”) na medida <strong>en</strong>que existe a consci<strong>en</strong>cia de ter guiado as accións que o levan a atinxir as metas.Por outra parte, as andanzas do personaxe e da súa “panda”, involucrados nosterreos do descubrim<strong>en</strong>to, da cooperación para a busca de solucións e do apoiocara ás dificultades, axudaría a construír o grupo como tal (ver apartado anterior,sobre o traballo con grupos)... e isto implica, pola súa vez, a construción de actitudessolidarias, a integración efectiva das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os con problemas deadaptación, e a apr<strong>en</strong>dizaxe significativa dos recursos necesarios para se <strong>en</strong>frontarcon éxito ás situacións da vida.Por último, a propia construción dos campos simbólicos, das estratexias pararesolver as situacións, etc., contribuiría ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da fantasía, da crea -tividade e da espontaneidade.As características formais do personaxe:Trátase dun debuxo moi simple, composto soam<strong>en</strong>te dos seus trazos principais,que repres<strong>en</strong>ta a unha persoa das idades correspond<strong>en</strong>tes a cada etapa, <strong>en</strong>on id<strong>en</strong>tificábel polo sexo. Cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o disporá dunha copia do de-153


uxo, e dos estímulos necesarios para lle axudar á construción dun “vínculo deid<strong>en</strong>tificación primario”. Estabelecido este, cadaquén “completará” a elaboracióndo seu personaxe, debuxando e pintando de cores sobre o deseño inicial todosos trazos que desexe (pelo, cor da pel e dos ollos, vestidos e complem<strong>en</strong>tos, etc.).Por último, buscaralle un nome, que escribirá no debuxo (ou escribirao aprofe, se elas e eles non sab<strong>en</strong> facelo aínda).Para os cursos máis avanzados da Educación Primaria, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osdebuxarán o seu personaxe, <strong>en</strong> lugar de lles facilitar o bosquexo, dado que sesupón que dispoñ<strong>en</strong> dos recursos intelectuais e motrices necesarios para faceloe, na medida <strong>en</strong> que o fagan, a id<strong>en</strong>tificación será máis forte.En todo caso, cada personaxe vai ir provisto dunha mochila, na cal se supónque leva moitísimos recursos para se <strong>en</strong>frontar con éxito ao cada día e para serfeliz... pero non todas as mochilas levan as mesmas cousas... nin sequera cadan<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o sabe moi b<strong>en</strong> o que leva alí.A partir de aí, os grupos van elaborando unha serie de murais cos contextosambi<strong>en</strong>tais necesarios para traballar as distintas situacións, aos cales incorporanaos personaxes. Isto cumpre as seguintes finalidades:◆ Axuda a construír a dinámica do grupo, na medida <strong>en</strong> que o contextorepres<strong>en</strong>tado no mural é o produto da interacción dos membros do grupo.◆ Estabelece un vínculo <strong>en</strong>tre o símbolo e a realidade, na medida <strong>en</strong> que ocontexto é elaborado polas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os e non polos personaxes.◆ Permite a id<strong>en</strong>tificación definitiva <strong>en</strong>tre cada persoa e o seu personaxe.Traballando co personaxe:O traballo educativo comeza no propio mom<strong>en</strong>to <strong>en</strong> que se elabora ou secompleta o personaxe. A partir deste mom<strong>en</strong>to, as actividades inclú<strong>en</strong> variasmaneiras de traballar con el:O personaxe <strong>en</strong>fróntase con situacións da vida común:En primeiro lugar, o personaxe sitúase por cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o nunha seriede contextos ambi<strong>en</strong>tais. A partir deste mom<strong>en</strong>to, cobra vida e define o que estáa ocorrer. Isto permítelle á profesora ou profesor facer unha valoración inicial doestado emocional e afectivo de cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o.A partir do resultado desta valoración inicial, a profesora ou profesor irá habilitandoestímulos, <strong>en</strong> forma de supostos concretos, que <strong>en</strong>front<strong>en</strong> a cada ne-O MARCO TEÓRICO154


na e cada n<strong>en</strong>o ás situación cotiás que incid<strong>en</strong> no campo afectivo (emocións evínculos, <strong>en</strong> positivo ou <strong>en</strong> negativo), sexual (exploración do corpo, pracer dese comunicar consigo mesmos a través del) e cognitivo (curiosidade por explorare saber).Cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o deberá habilitar as solucións para o caso e isto podefacelo:◆ Sacando da mochila o recurso necesario◆ Pedindo axuda a outras compañeiras e compañeiros◆ Buscando unha solución cooperativa <strong>en</strong>tre varias persoas da claseAsí, os personaxes iranse fac<strong>en</strong>do amigos e pronto formarán unha “panda”.A partir de aquí, experim<strong>en</strong>tarán o valor da cooperación e da axuda para resolversituacións complicadas, o pracer de compartir as satisfaccións e, <strong>en</strong> suma, a s<strong>en</strong>tirsevalorados, queridos e mesmo admirados.Os personaxes forman grupo:A panda é un grupo que pode ser cada vez máis grande. Desde aquí, as situaciónsambi<strong>en</strong>tais que se estabelezan serán grupais e tamén o serán as súas solucións.Cando estas son eficaces, ofreceránselle ao grupo para experim<strong>en</strong>tar opracer da súa consecución e indicará o progreso a outras situacións máis complexas,que se irán habilitando a teor da evolución do sistema.Nesta fase, poderán experim<strong>en</strong>tar a satisfacción de s<strong>en</strong>tirse respectados nassúas ideas e decisións e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, apr<strong>en</strong>derán a respectar, contribuíndoasí á cohesión do grupo.Os personaxes son distintos <strong>en</strong>tre si:Os personaxes pegaranse no taboleiro ou nun panel e serán observados eanalizados por todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os. Esta operación, feita con periodicidade,permítelles ir comprobando e apr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do que:◆ As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os son difer<strong>en</strong>tes <strong>en</strong>tre si, pero non por iso mellores oupeores.◆ Cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o son difer<strong>en</strong>tes de todas e todos os demais, e cadaunha e cada un t<strong>en</strong> as súas calidades, s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cousas distintas e fan taméncousas distintas. Pero son amigas e amigos igualm<strong>en</strong>te.155


Os personaxes compart<strong>en</strong> o contido das súas mochilas:A apertura simbólica das mochilas e compartir o seu contido coas e cosdemais é unha actividade a realizar periodicam<strong>en</strong>te:◆ Como avaliación do proceso (as mochilas conterán cousas apr<strong>en</strong>didas significativam<strong>en</strong>te).◆ Como constatación do logro, na medida <strong>en</strong> que apr<strong>en</strong>derán a valorar oapr<strong>en</strong>dido e a satisfacción que isto produce.◆ Como reforzo dos vínculos e da cohesión, xa que apr<strong>en</strong>derán que, compartindo,todas e todos teñ<strong>en</strong> máis de todo.Tamén apr<strong>en</strong>derán a preservar a súa intimidade, xaque as cousas que consider<strong>en</strong> secretas non se sacarán damochila, e isto será obxecto de respecto mutuo por todase por todos.Os personaxes dramatizan a súa experi<strong>en</strong>cia:A dramatización é outra forma de “coma se…”.Neste s<strong>en</strong>tido, cómpre habilitar espazos e tempos para adramatización periódica das experi<strong>en</strong>cias que van construíndo,mesmo como complem<strong>en</strong>to ás actividades descritasao longo da segunda parte da Guía.As situacións e pautas metodolóxicas para isto serándiversas. Así, coll<strong>en</strong> os seguintes presupostos de repres<strong>en</strong>tacióndramática:◆ Os personaxes reproduc<strong>en</strong> unha situación do contextoafectivo, habilitando un único estímulo de partidae posibilitando a simulación libre desde aí.◆ Os personaxes <strong>en</strong>fróntase á exploración do mundoexterno, a través de estímulos seriados e estruturadosque, na etapa infantil, se habilitarán cos contidosdos “por que?” e nas seguintes etapas a partirdos intereses que vaian expresando.O MARCO TEÓRICO156


◆ Os personaxes “fan o que lles apetece”, reproducindo un “como se...” d<strong>en</strong>trodas pautas xerais do xogo libre e, polo tanto, s<strong>en</strong> estrutura.◆ Os personaxes resolv<strong>en</strong> problemas e dificultades, b<strong>en</strong> para axudar a algún,se pide esta axuda, b<strong>en</strong> para <strong>en</strong>frontar un problema común dun xeitocooperativo.◆ Os personaxes abr<strong>en</strong> as mochilas. Esta actividade <strong>en</strong>traría a formar partedo conxunto cara aos últimos cursos de primaria, posto que aí xa disporíande recursos cognitivos para elaborar un “como se” cheo de contidos e mesmoincluíndo algúns conceptos.


5. Consideracións xeraissobre a avaliaciónA primeira avaliación fíxose nunha pilotaxe previa...A avaliación é un dos elem<strong>en</strong>tos fundam<strong>en</strong>tais do proceso educativo, tantona súa consideración global coma <strong>en</strong> cada un dos subsistemas <strong>en</strong> que se concreta...e esta proposta, na medida <strong>en</strong> que se leve a cabo, é un destes elem<strong>en</strong>tos.Conforme temos com<strong>en</strong>tado nalgúns dos capítulos preced<strong>en</strong>tes, a interv<strong>en</strong>ciónque ofrecemos nesta Guía foi sometida a un proceso de pilotaxe previo ásúa edición, levado a cabo por diversas profesoras e profesores dos distintosniveis educativos aos cales vai dirixida, que ao longo de varios meses levaron ápráctica o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to de cada unha das actividades que se ofrec<strong>en</strong>, paravalidar a súa capacidade como instrum<strong>en</strong>to de traballo e estudar o seu funcionam<strong>en</strong>to...e podemos dicir que este foi o primeiro dos seus procesos de avaliación.A interv<strong>en</strong>ción deste grupo de profes, que se prestou voluntaria e desinteresadam<strong>en</strong>tea colaborar, permitiu concluír que a proposta, no seu conxunto, repres<strong>en</strong>taun recurso educativo de interese para abordar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toafectivo-sexual na escola... e tamén permitiu ir introducindo unha serie de modificaciónsno <strong>en</strong>foque dalgunhas das actividades, at<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do ás achegas que formulabandesde a súa propia experi<strong>en</strong>cia. En definitiva, permitiu validar a propostae mellorala naqueles aspectos máis desaxustados da realidade escolar.Pero queda outro proceso p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te...Efectivam<strong>en</strong>te, a capacidade do programa para atinxir os obxectivos que sepropón e un asunto p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te... porque un proceso de pilotaxe ofrece unha seriede datos sobre o funcionam<strong>en</strong>to e validez dun sistema, que simplem<strong>en</strong>te permitepoñelo <strong>en</strong> funcionam<strong>en</strong>to, pero é ao longo do tempo, e a través da análise da súaefectividade no medio, cando realm<strong>en</strong>te se poderá decidir sobre a súa estrutura


definitiva, sobre os cambios a introducir, e mesmo sobre a súa continuidade... etodo isto só vai ser posíbel se nos colexios se realiza unha avaliación do seuproceso.Por outra parte, non hai dúbida de que a interv<strong>en</strong>ción educativa debe seravaliada sempre e <strong>en</strong> cada un dos seus elem<strong>en</strong>tos, xa que isto permite ila adaptandoás necesidades na liña de atinxir cada vez unha maior proximidade aos seusobxectivos. Polo tanto, propomos un modelo de avaliación para este proxectoque <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que pode facilitar e mellorar a súa praxe.Este modelo t<strong>en</strong> a súa concreción última nunha serie de criterios e instrum<strong>en</strong>tosque se detallan ao remate de cada unha das actividades, e que proced<strong>en</strong>,pola súa vez, dos seguintes criterios xerais de avaliación:◆ O grao de maduración alcanzado no proceso de construción da dinámicagrupal, desde o comezo da interv<strong>en</strong>ción: nivel de comunicación, interrelacións,cohesión, etc.◆ A evolución individual de cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o <strong>en</strong> dirección de atinxir osobxectivos propostos, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta a súa situación inicial, os logros procesuaise o resultado ao remate da interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> cada nivel (se se opta porunha interv<strong>en</strong>ción limitada no tempo), ou de cada avaliación e de cada curso(se se opta por un modelo de interv<strong>en</strong>ción continuo).Os resultados desta comprobación indicarán:◆ O grao de axuste dos obxectivos propostos◆ A coher<strong>en</strong>cia dos contidos seleccionados para os atinxir◆ A r<strong>en</strong>dibilidade da metodoloxía empregada◆ O modelo e as características do rol do profesorado na interv<strong>en</strong>ciónConforme se verá nos apartados correspond<strong>en</strong>tes á avaliación de cada actividade,os recursos que vos propoñemos para levar a cabo o proceso de avaliaciónbaséanse fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te na análise dos materiais que produce o grupoe na observación pautada da dinámica deste e de cada unha das n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osque o forman, xa que cremos que é o procedem<strong>en</strong>to máis fiábel para extraerconclusións.Para isto, ofrecémosvos un “instrum<strong>en</strong>to material” que vos pode facilitar oproceso, na medida <strong>en</strong> que se trata dun caderno de fichas, coas pautas necesariaspara a recollida de información sobre cada actividade <strong>en</strong> concreto, que permiteposteriorm<strong>en</strong>te a súa análise (individual ou colexiada) e, <strong>en</strong> definitiva, aavaliación. Chamámoslle diario educativo e, desde aquí, querémosvos animara que lle botedes un vistazo, por se vos resulta de utilidade...O MARCO TEÓRICO160


6. BibliografíaAs refer<strong>en</strong>cias bibliográficas que sinalamos deseguido aparec<strong>en</strong> agrupadaspor temas, porque <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que isto facilita a súa consulta. En total, aparec<strong>en</strong>fontes relacionadas con todos e cada un dos aspectos que se abordan nesta guía.D<strong>en</strong>tro de cada un dos apartados, aparec<strong>en</strong> destacadas as refer<strong>en</strong>cias quepod<strong>en</strong> complem<strong>en</strong>tar os contidos descritos ao longo da obra, por se queredesampliar a información sobre algún <strong>en</strong> particular. Os apartados referidos son osque segu<strong>en</strong>:◆ SOBRE SAÚDE E EDUCACIÓN PARA A SAÚDE: as obras incluídas neste apartadoabordan conceptualm<strong>en</strong>te a saúde e a educación para a saúde desde unha perspectivaintegral, destacando a súa importancia e as repercusións para o b<strong>en</strong>estardas persoas e sociedades.◆ SOBRE SEXUALIDADE: as obras incluídas neste apartado tratan sobre o des<strong>en</strong> -volvem<strong>en</strong>to da sexualidade humana e a súa importancia na satisfacción e na saú -de das persoas, e sobre algúns <strong>en</strong>foques educativos para facilitar un tratam<strong>en</strong>toadecuado do tema.◆ SOBRE AFECTIVIDADE: as obras incluídas neste apartado abordan o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todas emocións, dos vínculos afectivos e dos trazos persoais, así coma osfactores que interveñ<strong>en</strong> neste proceso, con algunhas refer<strong>en</strong>cias particulares sobrea importancia da educación neste.◆ SOBRE PSICOLOXÍA DO XÉNERO: as obras incluídas neste apartado tratan sobrea construción da id<strong>en</strong>tidade de xénero, as peculiaridades do masculino e do fe-


minino e os trazos que están directam<strong>en</strong>te relacionados coa desigualdade e coaviol<strong>en</strong>cia, así coma diversas reflexións sobre o tratam<strong>en</strong>to coeducativo para aigualdade.◆ SOBRE PEDAGOXÍA E PSICOLOXÍA DA EDUCACIÓN: as obras incluídas neste apartadoabordan diversos aspectos xerais sobre a fundam<strong>en</strong>tación do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>tohumano e sobre as estratexias educativas necesarias para favorecelo.◆ SOBRE FUNDAMENTOS PSICOLÓXICOS DOS PROCESOS HUMANOS: as obras incluídasneste apartado achegan elem<strong>en</strong>tos para unha maior compr<strong>en</strong>sión dos procesosde relación humana: comunicación verbal e non verbal, tipos de relación coas persoas,construción e dinámica de grupos humanos, e tamén sobre as repercusiónsde todos estes campos na satisfacción e na saúde.◆ SOBRE RECURSOS PARA TRABALLAR NA AULA: as obras incluídas neste apartadoproporcionan métodos e instrum<strong>en</strong>tos para o traballo educativo na aula, <strong>en</strong> diversosaspectos relacionados coa comunicación, dinámica grupal, des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toafectivo-emocional, etc.Esperamos que esta última achega vos resulte de utilidade.O MARCO TEÓRICO162


Sobre saúde e educación para a saúdeANTOLIN, L.: Cooperación <strong>en</strong> Salud con Perspectiva de Género. Madrid: Federac. de PlanificaciónFamiliar de España; 1997.BALINT, M.: Seis minutos para el paci<strong>en</strong>te. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1979.BUSQUETS, M.D. et al. (1993): Los temas transversales. Madrid: Santillana; 1993.CIURANA, R.; TIZÓN, J.L.: At<strong>en</strong>ción primaria y prev<strong>en</strong>ción de los trastornos de la salud m<strong>en</strong>tal.At<strong>en</strong>ción Primaria, 12:1. 1993 (p.p.: 1-2).COSTA, M.; LÓPEZ, E.: Salud Comunitaria. Barcelona: Martínez Roca; 1987.DEL VAL, J.: Lecturas de psicología del niño - 2: El desarrollo cognitivo y afectivo del niñoy del adolesc<strong>en</strong>te. Madrid: Alianza Universidad Textos; 1978.DIO BLEICHMAR, E.: La depresión <strong>en</strong> la mujer. Revista de la Asociación Española de NeuropsiquiatríaXI:31. 1991 (p.p.: 283-287).FERREIRO DÍAZ, L. (COORD.): Temas Transversais e Educación de Actitudes (3ª edición). Propostapara unha interv<strong>en</strong>ción integral a propósito da infección polo vih-sida. Santiagode Compostela: Consellería de Sanidade e Consellería de Educación e O.U.; 2002.FERREIRO DÍAZ, M.D.; DÍAZ ANCA, M.J. (1996): Educación para la Salud, <strong>en</strong> La Coeducación,¿transversal de las transversales?. Vitoria-Gasteiz: EMAKUNDE (Instituto Vasco de laMujer); 1996. p. 47-78.GONDAR PORTASANY, M.: “¿Salud para quién?. Una reflexión sobre la asist<strong>en</strong>cia sanitaria <strong>en</strong><strong>Galicia</strong>”. Jano, 1058. 1993 (p.p.: 45-48).GONZÁLEZ DURO, E.: Represión sexual, dominación social. Madrid: Akal; 1976.JEAMNET, PH.; REYNAUD, M.; CONSOLI, S.: Psicología Médica. Barcelona: Masson, S.A.; 1995.JERVIS, G.: Manual crítico de psiquiatría. Barcelona: Anagrama; 1977.KAZDIN, A.E.: Tratami<strong>en</strong>to de la conducta antisocial <strong>en</strong> la infancia y la adolesc<strong>en</strong>cia. Barcelona:Martinez Roca - Psicología, Psiquiatría y Salud; 1988.MACHARGO SALVADOR, J.: El profesor y el autoconcepto de sus alumnos. Madrid: EscuelaEspañola; 1991.MARCHESI, A. (coord.): Cajas Rojas. Áreas Transversales. Madrid: Ministerio de Educacióny Ci<strong>en</strong>cia; 1992.MCKAY, M.; FANNING, P.: Autoestima: evaluación y mejora. Barcelona: Martínez Roca; 1991.O.M.S.: La Salud M<strong>en</strong>tal de la familia <strong>en</strong> Europa. Ginebra; 1966.PEREZ SOLIS, M.: Car<strong>en</strong>cia afectiva: Incid<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> la inadaptación social y <strong>en</strong> el r<strong>en</strong>dimi<strong>en</strong>toescolar. Surgam, 367. 1982 (p.p.: 7-16).REICH, W.: La función del orgasmo. Barcelona: Paidós; 1991.ROCHON, A.: Educación para la Salud. Guía Práctica para realizar un proyecto. Barcelona:Masson; 1992.163


RODRÍGUEZ, A.; DOMÍNGUEZ, M.D.; MATEOS, R.; FERREIRO, M.D.; MAZAIRA, J.A.: Suicidio e SaúdeM<strong>en</strong>tal, <strong>en</strong> Viol<strong>en</strong>cia e Saúde M<strong>en</strong>tal. Santiago de Compostela: Xunta de <strong>Galicia</strong>. Conselleríade Sanidade. Col. Saúde M<strong>en</strong>tal, nº 8.; 1992. p.p.: 229-92.ROMERO HIDALGO, A.I.; FERNÁNDEZ LIRIA, A. (coord.): Salud M<strong>en</strong>tal. Barcelona: Idepsa; 1994.SÁEZ BUENAVENTURA, C.: Sobre mujer y salud m<strong>en</strong>tal. Cuadernos inacabados, nº 9. Barcelona:LaSal - Edicions de Les Dones; 1988.SAN MARTÍN, H.: Salud Pública y Medicina Prev<strong>en</strong>tiva. Barcelona: Masson; 1989.SAN MARTÍN, H.: Salud y Enfermedad. Madrid: Ediciones Ci<strong>en</strong>tíficas; 1981.SAN MARTÍN, H.; PASTOR, V.: Salud Comunitaria. Teoría y Práctica. Madrid: Díaz de Santos;1988.SERRANO GONZÁLEZ, M.: Educación para la Salud y participación comunitaria. Madrid: Díazde Santos; 1989.SIMÓN, M.A.: Psicología de la salud. Madrid: Pirámide; 1993.SIMÓN, M.A.: Manual de psicología de la salud. Madrid: Biblioteca Nueva; 1999.VV.AA.: Educar desde la transversalidad. Aula de Innovación Educativa, nº 32 (monográfico).Barcelona; 1994.VV.AA.: Las transversales ¿otra educación?. Cuadernos de pedagogía, nº 227 (monográfico).1994.Sobre sexualidadeAPPIGANANESI, R.; ZARATE, O.: Freud para principiantes. Lisboa: Publicações Dom Quixote;1982.BAEN, A. (COORD.): La educación sexual <strong>en</strong> el mundo. Barcelona: Fontanella; 1971BALDARO VERDE, J. et al.: La sexualidad del defici<strong>en</strong>te. Barcelona: CEAC – Educación Especial;1988BARRAGÁN MEDERO, F.: “Educación sexual y reforma”. Cuadernos de Pedagogía, nº 190.1991. Marzo.BARRAGÁN MEDERO, F.: La educación sexual. Guía teórica y práctica. Barcelona: Paidós -Papeles de Pedagogía; 1991.BARRAGÁN, F.: Estudios de <strong>Sexual</strong>idad y Amor. Servicio de Public. Univ. de La Laguna: T<strong>en</strong>erife;1989BERNARD, M.: El cuerpo. Barcelona: Paidós; 1980.BOIX, F.: La educación sexual escolar. Cuadernos de Pedagogía, nº 26. 1977. Febr.BOLAÑOS, C.; RAMOS, E.; GONZÁLEZ DÍAZ, D.; JIMÉNEZ, M.; RODRÍGUEZ MONTESDEOCA, I.: “Laeducación sexual <strong>en</strong> el ciclo inicial”. Cuadernos de Pedagogía, nº 184. 1990. Sept.CAÑAL DE LEÓN, P.; POLÁN, A.: “Una alternativa basada <strong>en</strong> los intereses y <strong>en</strong> la práctica sexualde los alumnos”. Cuadernos de Pedagogía, nº 90. 1982. Junio. (p.p.: 14-16).CASTILLA DEL PINO, C.: La culpa. Madrid: Alianza Editorial; 1973.O MARCO TEÓRICO164


CASTILLA DEL PINO, C.: Estudios de Psico(pato)logía <strong>Sexual</strong>. Madrid: Alianza Editorial; 1984.CLAESSON, B.H.: Información sexual para niños. Salamanca: Lóguez; 1980.COLL, C.; FORNS, M.: “Comportami<strong>en</strong>to afectivo-sexual”. Cuadernos de Pedagogía, nº 76.1971. Abril.CUADERNOS DE PEDAGOGÍA (redación): “La educación sexual prohibida [<strong>en</strong>trevista]”. Cuadernosde Pedagogía, nº 27. 1977. MarzoDALLAYRAC, N.: Los juegos sexuales <strong>en</strong> los niños. Barcelona: Gedisa; 1977.FARRÉ, J.L; MAIDEU, E.: Comportami<strong>en</strong>to <strong>Sexual</strong>. Barcelona: Fontanella; 1980.FREUD, A.: Introducción al psicoanálisis para educadores. Barcelona: Paidós; 1989.GONZÁLEZ DURO, E.: Represión sexual, dominación social. Madrid: Akal; 1976.HITE, S.: El Informe Hite: estudio de la sexualidad fem<strong>en</strong>ina. Barcelona: Plaza & Janés;1977.JUNG, C.G.: Formaciones del inconsci<strong>en</strong>te. Barcelona: Paidós; 1992.JUNG, C.G.: Los complejos y el inconsci<strong>en</strong>te. Madrid: Alianza; 1970.KOLODNY, R.C.; MASTERS, W.H.; JOHNSON, V.E.; BIGGS, M.E.: Manual de sexualidad Humana.Madrid: Pirámide; 1982.LÓPEZ SÁNCHEZ, F.: Educación sexual de adolesc<strong>en</strong>tes y jóv<strong>en</strong>es. Madrid: Siglo XXI; 1995.LÓPEZ, F.; FUERTES, A.: Para compr<strong>en</strong>der la sexualidad (6ª ed.). Pamplona: Verbo Divino;1996.MAIDEU, E.: <strong>Sexual</strong>idad. Barcelona: Océano; 1980.MAIROWITZ, D.Z.; GONZALES, G.: Reich para principiantes. Lisboa: Publicações Dom Quixote;1987.MARCHESI, A. (coord.): Cajas Rojas. Áreas Transversales. Madrid: Ministerio de Educacióny Ci<strong>en</strong>cia; 1992.MASTERS, W.H.; JOHNSON, V.E.: El vínculo del placer. Barcelona: Grijalbo; 1978.MASTERS, W.H.; JOHNSON, V.E.: La sexualidad humana. Barcelona: Grijalbo; 1987.MCCOBY, E.: Desarrollo de las difer<strong>en</strong>cias sexuales. Madrid: Marova; 1972.MONEY, J.; EHRHARDT, A.: Desarrollo de la sexualidad. Difer<strong>en</strong>ciación y dimosfismo degénero. Madrid: Morata; 1982.MUSSEN, P.H.; CONGER, J.J.; KAGAN, J.: Aspectos es<strong>en</strong>ciales del desarrollo de la personalidad<strong>en</strong> el niño. México: Trillas; 1984.PEDROSA, D.; MARTÍN, F. et al.: “Educación sexual, ¿para quién?”. Cuadernos de Pedagogía,nº 60. 1979. Dic.REICH, W.: La función del orgasmo. Barcelona: Paidós; 1991.REICH, W.: La lucha sexual de los jóv<strong>en</strong>es. México: Roca, S.A; 1974.REICH, W.: La revolución sexual. Barcelona: Barral; 1975.THE BOSTON WOMEN’S HEALTH BOOK COLLECTIVE: Nuestros cuerpos, nuestras vidas. Barcelona:Plaza & Janés; 2000.165


VILLAESCUSA iBLANCA, J.; GORREA iMONTANER, D.: “Coeducación y educación afectivosexual”. Cuadernos de Pedagogía, nº 224. 1994. Abril.VILLAMARZO, P.F.: El orig<strong>en</strong> infantil de la sexualidad adulta. Enfoque psicodinámico. Salamanca:Amarú; 1994.Sobre afectividadeADLER, A.: La educación de los niños. Madrid: Losada; 1957.AJURIAGUERRA, J.: Manual de Psiquiatría Infantil. Barcelona: Toray-Masson; 1976.ALLPORT, G.W.: Desarrollo y cambio. Barcelona: Paidós Studio; 1985APPIGANANESI, R.; ZARATE, O.: Freud para principiantes. Lisboa: Publicações Dom Quixote;1982.BALINT, M.: Seis minutos para el paci<strong>en</strong>te. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1979.BENJAMÍN, J.: Los lazos del amor. Psicoanálisis, feminismo y el problema de la dominación.Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1996.BERGERET, J.: Manual de psicología patológica (2ª ed.). Barcelona: Masson; 1990.BIERMAN, G.: Tratado de psicoterapia infantil (Tomos I y II). Barcelona: Espaxs; 1973.BOLÍVAR, A.: Los cont<strong>en</strong>idos actitudinales <strong>en</strong> el curriculum de la reforma. Madrid: EscuelaEspañola; 1992.BOWLBY, J.: El vínculo afectivo. Barcelona: Paidós - Psicología Profunda; 1993.BRANDEN, N.: Los seis pilares de la autoestima. Barcelona: Paidós; 1995.BRAZIER, D.: Más allá de Carl Rogers. Bilbao: Desclée de Brouwer – Biblioteca de Psicología;1997.BUSQUETS, M.D. et al. (1993): Los temas transversales. Madrid: Santillana; 1993.CASTILLA DEL PINO, C.: La culpa. Madrid: Alianza Editorial; 1973.CASTILLA DEL PINO, C.: Estudios de Psico(pato)logía <strong>Sexual</strong>. Madrid: Alianza Editorial; 1984.CASTILLA DEL PINO, C.: Teoría de los s<strong>en</strong>timi<strong>en</strong>tos. Barcelona: Tusquets Ensayo; 2000.COLL, C.; FORNS, M.: “Comportami<strong>en</strong>to afectivo-sexual”. Cuadernos de Pedagogía, nº 76.1971. Abril.DEL VAL, J.: Lecturas de psicología del niño - 2: El desarrollo cognitivo y afectivo del niñoy del adolesc<strong>en</strong>te. Madrid: Alianza Universidad Textos; 1978.DIO BLEICHMAR, E.: La depresión <strong>en</strong> la mujer. Revista de la Asociación Española de NeuropsiquiatríaXI:31. 1991 (p.p.: 283-287).EVANS, Ph.: Motivación. México: C.E.C.S.A.; 1982.EY, H.; BERNARD, P.; BRISSET, Ch.: Tratado de Psiquiatría (8ª ed.). Barcelona: Toray-Masson;1989.EYSENCK, H.J.: Estudio ci<strong>en</strong>tífico de la personalidad. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1972.EYSENCK, H.J.: Personalidad y difer<strong>en</strong>cias individuales. Madrid: Pirámide; 1986.O MARCO TEÓRICO166


FERREIRO DÍAZ, M.D.; DÍAZ ANCA, M.J.: Educación para la Salud, <strong>en</strong> La Coeducación, ¿transversalde las transversales?. Vitoria-Gasteiz: EMAKUNDE (Instituto Vasco de laMujer); 1996. p.p. 47-78.FERREIRO DÍAZ, M.D.; RODRÍGUEZ LÓPEZ, A.; DOMINGUEZ SANTOS, M.D.: Adolesc<strong>en</strong>tes Galegos.Indicadores de risco de comportam<strong>en</strong>to disocial. Santiago de Compostela: Xunta de<strong>Galicia</strong>. Consellería de Sanidade. Col. Saúde M<strong>en</strong>tal - Reforma Psiquiátrica; 1996.FERREIRO DÍAZ, L. (COORD.): Somos qu<strong>en</strong> de construír a nosa historia. En Temas Transversaise Educación de Actitudes (3ª edición). Proposta para unha interv<strong>en</strong>ción integral apropósito da infección polo VIH-SIDA. Santiago de Compostela: Consellería de Sanidadee Consellería de Educación e O.U.; 2002.FREEDMAN, A.; KAPLAN, H.I.; SADOCK, B.J.: Tratado de Psiquiatría (Tomo I). Barcelona: Salvat;1982.FREUD, A.: El Yo y sus mecanismos de def<strong>en</strong>sa. Barcelona. Paidós: Psicología Profunda;1993.FREUD, S.: El “yo” y el “ello” (3ª ed.). Madrid: Alianza Editorial; 1978.FROMM, E.: El arte de amar. Barcelona: Paidós; 1982.GÓMEZ SÁNCHEZ, C.: Freud y su obra. Génesis y constitución de la teoría psicoanalítica.Madrid: Biblioteca Nueva; 2002.HITE, S.: Mujeres y amor: el nuevo informe Hite. Barcelona: Plaza & Janés; 1988.JEAMNET, PH.; REYNAUD, M.; CONSOLI, S.: Psicología Médica. Barcelona: Masson, S.A.; 1995.JERVIS, G.: Manual crítico de psiquiatría. Barcelona: Anagrama; 1977.JUNG, C.G.: Arquetipos e inconsci<strong>en</strong>te colectivo. Barcelona: Paidós; 1981.JUNG, C.G.: Formaciones del inconsci<strong>en</strong>te. Barcelona: Paidós; 1992.JUNG, C.G.: La psicología de la transfer<strong>en</strong>cia. Barcelona: Paidós; 1993.JUNG, C.G.: Las relaciones <strong>en</strong>tre el YO y el inconsci<strong>en</strong>te. Barcelona: Paidós; 1990.JUNG, C.G.: Los complejos y el inconsci<strong>en</strong>te. Madrid: Alianza; 1970.JUNG, C.G.: Psicología y simbólica del arquetipo. Barcelona: Paidós; 1999.JUNG, C.G.: Teoría del Psicoanálisis. Barcelona: Plaza&Janés Editores; 1974.KALISH, R.A.: Psicología de la conduta Humana. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós-Psicología G<strong>en</strong>eral;1991.KAPLAN, H.I.; SADOCK, B.J.: Comp<strong>en</strong>dio de Psiquiatría (2ª ed.) Barcelona: Salvat; 1987.LEWIN, K.: Dinámica de la personalidad. Madrid: Morata; 1973.LEWIN, K.: Psychologie Dynamique. Les Relations Humaines. París : Presses Universitairesde France; 1946.MARCELLI, D.; BRACONNIER, A.; AJURIAGUERRA, J. de: Manual de Psicopatología Infantil. Barcelona:Masson; 1987.MARINA, J.A.: El laberinto s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tal. Barcelona: Anagrama; 1996.MARTÍN CORDERO, J.; GARCÍA MADRUGA, J.A.: “El desarrollo de la personalidad”. Cuadernosde Pedagogía, nº 145. 1987. Febr.167


MASLOW, A.: Motivación y personalidad. Madrid: Díaz de Santos; 1991.MASLOW, A: El hombre autorrealizado. Barcelona: Kairós; 1973.MCKAY, M.; DAVIS, M.; FANNING, P.: M<strong>en</strong>sajes. El libro de las técnicas de comunicación.Madrid: RCR; 1995.MCKAY, M.; FANNING, P.: Autoestima: evaluación y mejora. Barcelona: Martínez Roca; 1991.MILLER, A.: El saber proscrito (2ª edic.). Barcelona: Tusquets – Ensayo; 1998.MORRIS, Ch.G.; MAISTO, A.: Psicología (10ª edic.). México: Pr<strong>en</strong>tice Hall; 2001.MUSSEN, P.H.; CONGER, J.J.; KAGAN, J.: Aspectos es<strong>en</strong>ciales del desarrollo de la personalidad<strong>en</strong> el niño. México: Trillas; 1984.NEILL, A.S.: Corazones, no sólo cabezas <strong>en</strong> la escuela. México: Editores Mexicanos Unidos,S.A.; 1980.O.M.S.: El suicidio y el int<strong>en</strong>to de suicidio. Cuadernos de Salud Pública, nº 58. Ginebra;1979.O.M.S.: La Salud M<strong>en</strong>tal de la familia <strong>en</strong> Europa. Ginebra; 1966.PAPALIA, D.E.; WENDKOS OLDS, S.; FELDMAN, R.D.: Psicología del Desarrollo (8ª ed.). Colombia:McGraw-Hill Interamericana, S.A.; 2001.PEREZ SOLIS, M.: Car<strong>en</strong>cia afectiva: Incid<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> la inadaptación social y <strong>en</strong> el r<strong>en</strong>dimi<strong>en</strong>toescolar. Surgam, 367. 1982 (pp.: 7-16).PINILLOS, J.L.: Principios de Psicología. Madrid: Alianza Universidad; 1978.REICH, W.: Análisis del carácter. Barcelona: Paidós; 1986.RODRÍGUEZ, A.; DOMÍNGUEZ, M.D.; MATEOS, R.; FERREIRO, M.D.; MAZAIRA, J.A.: Suicidio e SaúdeM<strong>en</strong>tal, <strong>en</strong> Viol<strong>en</strong>cia e Saúde M<strong>en</strong>tal. Santiago de Compostela: Xunta de <strong>Galicia</strong>. Conselleríade Sanidade. Col. Saúde M<strong>en</strong>tal, nº 8.; 1992. p.p.: 229-92.ROGERS, C.R.: El camino del ser. Barcelona: Kairós; 1987.ROGERS, C.R.: El proceso de convertirse <strong>en</strong> persona. Barcelona: Paidós; 1996.ROGERS, C.R.: La persona como c<strong>en</strong>tro. Barcelona: Herder; 1981.ROGERS, C.R.: Persona a persona. Bu<strong>en</strong>os Aires: Amorrotu Editores; 1975.ROGERS, C.R.: Psicoterapia c<strong>en</strong>trada <strong>en</strong> el cli<strong>en</strong>te. Barcelona: Paidós; 1997.SEGAL, M.: Introducción a la obra de Melanie Klein. Barcelona: Paidós - Psicología Profunda;1982.SPITZ, R.A.: El primer año de la vida del niño. Madrid: Aguilar – Psicología y Educación; 1975.TURNER, R.H.; VANDERLIPPE, R.H.: La congru<strong>en</strong>cia <strong>en</strong>tre el yo y el ideal del yo como índicede ajuste; <strong>en</strong> LINDZEY, G.; HALL, C.; MANOSEVITZ, M.: Teorías de la personalidad. México:Limusa; 1978. p.p.: 424-429.VV.AA.: Las transversales ¿otra educación?. Cuadernos de pedagogía, nº 227 (monográfico).1994.WATSON, R.I.: Psicología Infantil. Madrid: Aguilar; 1977.WATZLAWICK, P.: Cambio. Formación y solución de los problemas humanos. Barcelona: Herder;1986.O MARCO TEÓRICO168


WATZLAWICK, P.: El arte de amargarse la vida. Barcelona: Herder; 1985.WATZLAWICK, P.: El l<strong>en</strong>guaje del cambio. Barcelona: Herder; 1986.WATZLAWICK, P.: La coleta del barón Münchhaus<strong>en</strong>. Barcelona: Herder; 1992.WINNICOT, D.: El niño y el mundo externo. Bu<strong>en</strong>os Aires: Horme; 1971.Sobre psicoloxía do xéneroALTABLE, Ch.: P<strong>en</strong>élope o las trampas del amor. Madrid: Mare Nostrum; 1991.ANTOLIN, L.: Cooperación <strong>en</strong> Salud con Perspectiva de Género. Madrid: Federac. de PlanificaciónFamiliar de España; 1997.BARCIA, D.; RODRIGUEZ, A.: Autoimag<strong>en</strong> psicosexual <strong>en</strong> los adolesc<strong>en</strong>tes. Actas Luso-Esp.Neur. y Psiq., 4/74. 1974; p.p.: 26990.BENJAMÍN, J.: Los lazos del amor. Psicoanálisis, feminismo y el problema de la dominación.Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1996.BOLÍVAR, A.: Los cont<strong>en</strong>idos actitudinales <strong>en</strong> el curriculum de la reforma. Madrid: EscuelaEspañola; 1992.BURIN, M.; BLEICHMAR, E.D. (compiladoras): Género, psicoanálisis y subjetividad. Bu<strong>en</strong>osAires: Paidós; 1996.BURIN, M.; MELER, I.: Género y familia. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1998.BUSQUETS, M.D. et al. (1993): Los temas transversales. Madrid: Santillana; 1993.CORSI, J.; DOHMEN, M.L.; SOTÉS, M.A.: Viol<strong>en</strong>cia masculina <strong>en</strong> la pareja. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós;1995.DIO BLEICHMAR, E.: La depresión <strong>en</strong> la mujer. Revista de la Asociación Española de NeuropsiquiatríaXI:31. 1991 (p.p.: 283-287).DOLTO, F.: Niños agresivos o niños agredidos?. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1981.FERREIRO DÍAZ, M.D.; DÍAZ ANCA, M.J.: Educación para la Salud, <strong>en</strong> La Coeducación, ¿tranversal de las transversales?. Vitoria-Gasteiz: EMAKUNDE (Instituto Vasco de laMujer); 1996. p.p. 47-78.FERREIRO DÍAZ, M.D.; RODRÍGUEZ LÓPEZ, A.; DOMINGUEZ SANTOS, M.D.: Adolesc<strong>en</strong>tes Galegos.Indicadores de risco de comportam<strong>en</strong>to disocial. Santiago de Compostela: Xunta de<strong>Galicia</strong>. Consellería de Sanidade. Col. Saúde M<strong>en</strong>tal - Reforma Psiquiátrica; 1996.FERREIRO DÍAZ, L. (COORD.): Temas Transversais e Educación de Actitudes (3ª edición). Propostapara unha interv<strong>en</strong>ción integral a propósito da infección polo vih-sida. Santiagode Compostela: Consellería de Sanidade e Consellería de Educación e O.U.;2002.FREIXAS FARRÉ, A.; FUENTES GUERRA, M.: “Adquisición del rol sexual y acción doc<strong>en</strong>te. Cuadernosde Pedagogía, nº 142. 1986. Nov.FROMM, E.: Anatomía de la destrutividad humana. Madrid: Siglo XXI; 1974.GARCÍA ANDRADE, J.A.: En busca de las raíces de la viol<strong>en</strong>cia. Ciclo. Ensayos Médicos.37/Oct. 1982 (pp.: 58-64).169


HITE, S.: El Informe Hite: estudio de la sexualidad fem<strong>en</strong>ina. Barcelona: Plaza & Janés;1977.HITE, S.: Mujeres y amor: el nuevo informe Hite. Barcelona: Plaza & Janés; 1988.HYDE, J. Sh.: Psicología de la mujer. La otra mitad de la experi<strong>en</strong>cia humana. Madrid:Morata; 1995.JUNG, C.G.: Arquetipos e inconsci<strong>en</strong>te colectivo. Barcelona: Paidós; 1981.MARCHESI, A. (coord.): Cajas Rojas. Áreas Transversales. Madrid: Ministerio de Educacióny Ci<strong>en</strong>cia; 1992.MCCOBY, E.: Desarrollo de las difer<strong>en</strong>cias sexuales. Madrid: Marova; 1972.MEAD, M.: Sexo y temperam<strong>en</strong>to. México: Paidós Studio – Básica; 1990.MILLER, A.: El saber proscrito (2ª edic.). Barcelona: Tusquets – Ensayo; 1998.MONEY, J.; EHRHARDT, A.: Desarrollo de la sexualidad. Difer<strong>en</strong>ciación y dimosfismo degénero. Madrid: Morata; 1982.PÉREZ SIMÓ, R.: “Educación y rol sexual <strong>en</strong> la escuela”. Cuadernos de Pedagogía, nº 26.1977. Febr.RODRIGUEZ LOPEZ, A.: Estudio de la relación <strong>en</strong>tre las imág<strong>en</strong>es par<strong>en</strong>tales y las t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>ciasagresivas <strong>en</strong> los adolesc<strong>en</strong>tes [tesis doctoral]. Santiago de Compostela: Universidad– Facultad de Medicina; 1973.RODRIGUEZ LOPEZ, A.; MATEOS ALVAREZ, R.: Agresividade, viol<strong>en</strong>cia e hábitat <strong>en</strong> <strong>Galicia</strong>. SisoSaúde, 14. 1989 (p.p.: 3043).RODRÍGUEZ, A.; DOMÍNGUEZ, M.D.; MATEOS, R.; FERREIRO, M.D.; MAZAIRA, J.A.: Suicidio e SaúdeM<strong>en</strong>tal, <strong>en</strong> Viol<strong>en</strong>cia e Saúde M<strong>en</strong>tal. Santiago de Compostela: Xunta de <strong>Galicia</strong>. Conselleríade Sanidade. Col. Saúde M<strong>en</strong>tal, nº 8.; 1992. p.p.: 229-92.SÁEZ BUENAVENTURA, C.: Sobre mujer y salud m<strong>en</strong>tal. Cuadernos inacabados, nº 9. Barcelona:LaSal - Edicions de Les Dones; 1988.SAU, V.; APARICI, E.; GUNTIN, M.; COLOM, J.; SÁNCHEZ, M.; NAVARRO, C.: Otras lecciones de psicología.Bilbao: Maite Canal; 1992.SAU SÁNCHEZ, V.: “Construción de la id<strong>en</strong>tidad personal y la influ<strong>en</strong>cia del género”, <strong>en</strong> Lacoeducación, ¿trasversal de las transversales?. Vitoria-Gasteiz: EMAKUNDE - InstitutoVasco de la Mujer; 1996. p.p.: 11-20.THE BOSTON WOMEN’S HEALTH BOOK COLLECTIVE: Nuestros cuerpos, nuestras vidas. Barcelona:Plaza & Janés; 2000.TORRES, J.: El curriculum oculto (2ª edic.). Madrid: Morata; 1991.URRUZOLA, M.J.: Introducción a la filosofía coeducadora. Bilbao: Maite Canal; 1995.VILLAESCUSA iBLANCA, J.; GORREA iMONTANER, D.: “Coeducación y educación afectivosexual”.Cuadernos de Pedagogía, nº 224. 1994. Abr.VV.AA.: Agresividad y M<strong>en</strong>te Humana. Salamanca: Universidad: Dpto. de Psiquiatría y PsicologíaMédica; 1981.O MARCO TEÓRICO170


VV.AA.: Educar desde la transversalidad. Aula de Innovación Educativa, nº 32 (monográfico).Barcelona; 1994.VV.AA.: Las transversales ¿otra educación?. Cuadernos de pedagogía, nº 227 (monográfico).1994.Sobre pedagoxía e psicoloxía da educaciónADLER, A.: La educación de los niños. Madrid: Losada; 1957.ADLER, A.: La psicología individual y la escuela. Madrid: Losada; 1965.AUSUBEL, D.P.; NOVAK, J.D.; HANESIAN, H.: Psicología Educativa: un punto de vista cognoscitivo.México: Trillas; 1983.BRANDEN, N.: Los seis pilares de la autoestima. Barcelona: Paidós; 1995.CIRIGLIANO, G.I.J.; FORCADE, H.: Análisis transaccional y educación. Bu<strong>en</strong>os Aires: Humanitas;1984.COLL, C. et al.: El constructivismo <strong>en</strong> el aula. Barcelona: Grao; 1993.COLL, C. et al.: Los cont<strong>en</strong>idos de la reforma. Madrid: Santillana; 1992.COLL, C.: Psicología y curriculum. Barcelona: Paidós - Papeles de Pedagogía; 1987.CUBERO, R.: ¿Cómo trabajar con las ideas de los alumnos?. Sevilla: Diada; 1989.FREUD, A.: Introducción al psicoanálisis para educadores. Barcelona: Paidós; 1989.HERNÁNDEZ, F.; SANCHO, J.M.: Para <strong>en</strong>señar no basta con saber la asignatura. Barcelona:Paidós - Papeles de Pedagogía; 1990.JUNG, C.G.: Psicología y Educación. Barcelona: Paidós Ibérica; 1978.LURIA, A.R.; YUDOVICH, F.I.: L<strong>en</strong>guaje y desarrollo intelectual <strong>en</strong> el niño. Madrid: Pablo delRío (editor); 1978.MAKARENKO, A.: La educación infantil. Madrid: Nuestra Cultura; 1978.MARX, K.; ENGELS, F.: Texto sobre educación y <strong>en</strong>señanza. Madrid: Comunicación; 1978.MENDEL, G. e VOGHT, Ch.: El manifiesto de la educación (6ª ed.). Madrid: Siglo XXI; 1978.MORENO, M. e EQUIPO IMIPAE: Apr<strong>en</strong>dizaje y desarrollo intelectual. Barcelona: Gedisa; 1980.MORENO, M. e EQUIPO IMIPAE: Ci<strong>en</strong>cia, apr<strong>en</strong>dizaje y comunicación. Barcelona: Laia; 1988.MORENO, M. e EQUIPO IMIPAE: La pedagogía operatoria. Barcelona: Laia; 1983.NEILL, A.S.: Hablando sobre Summerhill. México: Editores Mexicanos Reunidos; 1975.NEILL, A.S.: Padres problema. México: Editores Mexicanos Reunidos; 1976.NEILL, A.S.: Maestros problema. México: Editores Mexicanos Reunidos; 1978.NEILL, A.S.: Corazones, no sólo cabezas <strong>en</strong> la escuela. México: Editores Mexicanos Unidos,S.A.; 1980.NEILL, A.S.: El nuevo Summerhill. México: Editores Mexicanos Reunidos; 1994.NICKERSON, R.S.: Enseñar a p<strong>en</strong>sar. Barcelona: Paidós; 1987.NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B.: Apr<strong>en</strong>di<strong>en</strong>do a apr<strong>en</strong>der. Barcelona: Martínez Roca; 1988.NOVAK, J.D.: Teoría y Práctica de la Educación. Madrid: Alianza Editorial; 1982.PIAGET, J.: Adaptación vital y psicología de la intelig<strong>en</strong>cia. México: Siglo XXI; 1980.171


PIAGET, J.: Psicología de la intelig<strong>en</strong>cia. Bu<strong>en</strong>os Aires: Psique; 1955.REICH, W.: Psicoanálisis y educación. Madrid: Anagrama; 1973.RIVIERE, A.: La psicología de Vygotski. Madrid: Visor; 1985.ROGERS, C.R.: Libertad y creatividad <strong>en</strong> la educación, <strong>en</strong> la década de los och<strong>en</strong>ta. Barcelona:Paidós; 1986.ROGERS, C.R.: Libertad y creatividad <strong>en</strong> la educación. El sistema no directivo. Barcelona:Paidós; 1982.SANTOS GUERRA, M.A.: La evaluación: un proceso de diálogo, compr<strong>en</strong>sión y mejora.Málaga: Aljibe; 1993.STERNBERG, R.J.: Estilos de p<strong>en</strong>sami<strong>en</strong>to. Barcelona: Paidós Ibérica; 1999.STERNBERG, R.J.: La creatividad <strong>en</strong> una cultura conformista. Barcelona: Paidós; 1997.STERNBERG, R.J.: La intelig<strong>en</strong>cia humana. Barcelona: Paidós; 1987.TORRANCE, E.P.; MYERS, R.E.: La <strong>en</strong>señanza creativa. Madrid: Anaya; 1986.TORRE, J.C.: Apr<strong>en</strong>der a p<strong>en</strong>sar y p<strong>en</strong>sar para apr<strong>en</strong>der. Madrid: Narcea; 1992.TORRES, J.: El curriculum oculto (2ª edic.). Madrid: Morata; 1991.VV.AA.: Educar desde la transversalidad. Aula de Innovación Educativa, nº 32 (monográfico).Barcelona; 1994.VV.AA.: Las transversales ¿otra educación?. Cuadernos de pedagogía, nº 227 (monográfico).1994.VYGOTSKI, L.S.: El desarrollo de los procesos psicológicos superiores. Barcelona: Crítica;1979.Sobre fundam<strong>en</strong>tos psicolóxicos dos procesos humanos, individuais e grupaisADLER, A.: El carácter neurótico. Barcelona: Paidós Ibérica; 1984.ADLER, A.: La psicología individual y la escuela. Madrid: Losada; 1965.ADLER, A.: Práctica y teoría de la psicología del individuo. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1953.ALLPORT, G.W.: Desarrollo y cambio. Barcelona: Paidós Studio; 1985ANDREOLA, B. A.: Dinámica de Grupo. Santander: Sal Terrae – Proyecto; 1982.ANTONS, K.: Práctica de la Dinámica de Grupos. Barcelona: Herder - Biblioteca de Psicosociología:1990.BALINT, M.: Seis minutos para el paci<strong>en</strong>te. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1979.BARBOTIN, E.: El l<strong>en</strong>guaje del cuerpo (vol.1). Eunsa: Pamplona; 1977BARBOTIN, E.: El l<strong>en</strong>guaje del cuerpo (vol.2). Eunsa. Pamplona; 1977BAULEO, A. et. al.: Psicología y Sociología del grupo. Madrid: Fundam<strong>en</strong>tos; 1975.BAULEO, A.; DURO, J.C.; VIGNALE, R. (coord.): La concepción operativa del grupo. Madrid:Asociación Española de Neuropsiquiatría; 1990.BERNARD, M.: El cuerpo. Barcelona: Paidós; 1980.BERNE, E.: Juegos <strong>en</strong> que participamos. Sociología de las relaciones humanas. México:Diana; 1995.O MARCO TEÓRICO172


BION, W.R.: Experi<strong>en</strong>cias <strong>en</strong> grupos. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1974.BRANDEN, N.: Los seis pilares de la autoestima. Barcelona: Paidós; 1995.BRAZIER, D.: Más allá de Carl Rogers. Bilbao: Desclée de Brouwer – Biblioteca de Psicología;1997.CANTO ORTIZ, J.M.: Dinámica de grupos. Aspectos técnicos, ámbitos de interv<strong>en</strong>ción y fundam<strong>en</strong>tosteóricos. Málaga: Aljibe – Monográficos; 2002.CARTWIGHT & ZANDER: Dinámica de grupos. México: Trillas; 1975.CIRIGLIANO, G.I.J.; FORCADE, H.: Análisis transaccional y educación. Bu<strong>en</strong>os Aires: Humanitas;1984.CURTIS, H.J.: Social Psychology. London: McGraw Hill Company Inc.; 1960.DAVIS, F.: El l<strong>en</strong>guaje de los gestos. Bu<strong>en</strong>os Aires: Emecé; 1975.DAVIS, F.: La comunicación no verbal. Madrid: Alianza; 1989.EYSENCK, H.J.: Personalidad y difer<strong>en</strong>cias individuales. Madrid: Pirámide; 1986.FREUD, A.: El Yo y sus mecanismos de def<strong>en</strong>sa. Barcelona. Paidós: Psicología Profunda;1993.FREUD, S.: Comp<strong>en</strong>dio del psicoanálisis, <strong>en</strong> FREUD, S.: Obras Completas, tomo III. Madrid:Biblioteca Nueva; 1968. p.: 392-448.FREUD, S.: El “yo” y el “ello” (3ª ed.). Madrid: Alianza Editorial; 1978.FROMM, E.: El arte de escuchar. Barcelona: Paidós; 1993.JEAMNET, PH.; REYNAUD, M.; CONSOLI, S.: Psicología Médica. Barcelona: Masson, S.A.; 1995.JERVIS, G.: Manual crítico de psiquiatría. Barcelona: Anagrama; 1977.JUNG, C.G.: Formaciones del inconsci<strong>en</strong>te. Barcelona: Paidós; 1992.JUNG, C.G.: La psicología de la transfer<strong>en</strong>cia. Barcelona: Paidós; 1993.JUNG, C.G.: Las relaciones <strong>en</strong>tre el YO y el inconsci<strong>en</strong>te. Barcelona: Paidós; 1990.JUNG, C.G.: Teoría del Psicoanálisis. Barcelona: Plaza&Janés Editores; 1974.KALISH, R.A.: Psicología de la Conducta Humana. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós-Psicología G<strong>en</strong>eral;1991.KAPLAN, H.I.; SADOCK, B.J.: Comp<strong>en</strong>dio de Psiquiatría (2ª ed.) Barcelona: Salvat; 1987.KIRSTEN, R.E.; MÜLLER-SCHWARZ, J.: Entr<strong>en</strong>ami<strong>en</strong>to de grupos. Bilbao: M<strong>en</strong>sajero; 1976.KLAPMAN, J.W.: Group Psychoterapy. Theory and Practice. New York and London: GruneStarstton; 1959.KLINEBERG, O.: Psicología Social. México: Fondo de Cultura Económica; 1976KOSTOLANY, F.: Los gestos. Bilbao: M<strong>en</strong>sajero; 1977.LEWIN, K.: Dinámica de la personalidad. Madrid: Morata; 1973.MACHARGO SALVADOR, J.: El profesor y el autoconcepto de sus alumnos. Madrid: EscuelaEspañola; 1991.MARTÍ TUSQUETS, J.L.: Psiquiatría Social. Barcelona: Herder; 1976.MARTÍN BERISTAIN, C.M.; RIERA, F.: Afirmación y resist<strong>en</strong>cia. La comunidad como apoyo (2ªed.). Barcelona: Virus; 1993.MARTÍN CORDERO, J.; GARCÍA MADRUGA, J.A.: “El desarrollo de la personalidad”. Cuadernosde Pedagogía, nº 145. 1987. Febr.173


MARTÍNEZ BUQUET, C.: Fundam<strong>en</strong>tos para una teoría del psicodrama. Barcelona: Plaza&Janés; 1972.MASLOW, A.: Motivación y personalidad. Madrid: Díaz de Santos; 1991.MASLOW, A: El hombre autorrealizado. Barcelona: Kairós; 1973.MCKAY, M.; DAVIS, M.; FANNING, P.: M<strong>en</strong>sajes. El libro de las técnicas de comunicación.Madrid: RCR; 1995.MCKAY, M.; FANNING, P.: Autoestima: evaluación y mejora. Barcelona: Martínez Roca; 1991.MILLER, A.: El saber proscrito (2ª edic.). Barcelona: Tusquets – Ensayo; 1998.MORENO, J.L.: Psicodrama (4ª ed.). Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós – Hormé S.A.E.; 1978.MORENO, J.L.: Psicoterapia de grupo y psicodrama: introducción a la teoría y la praxis.México: Fondo de Cultura Económica; 1975.MORENO, M. e EQUIPO IMIPAE: Ci<strong>en</strong>cia, apr<strong>en</strong>dizaje y comunicación. Barcelona: Laia; 1988.NEILL, A.S.: Hijos <strong>en</strong> libertad. México: Gedisa; 1986.PINILLOS, J.L.: Principios de Psicología. Madrid: Alianza Universidad; 1978.ROGERS, C.R.: El matrimonio y sus alternativas. Barcelona: Kairós; 1986.ROGERS, C.R.: El proceso de convertirse <strong>en</strong> persona. Barcelona: Paidós; 1996.ROGERS, C.R.: Grupos de <strong>en</strong>cu<strong>en</strong>tro. Bu<strong>en</strong>os Aires: Amorrotu Murguía; 1987.ROGERS, C.R.: Persona a persona. Bu<strong>en</strong>os Aires: Amorrotu Editores; 1975.SANABRIA MARTÍN, F.: Estudios sobre comunicación. Madrid: Editora Nacional; 1975.VINOGRADOV, S.; YALOM, I.: Guía breve de psicoterapia de grupos. Barcelona: Paidós; 1996.WAINWRIGHT, G.R.: Apr<strong>en</strong>de tú sólo el l<strong>en</strong>guaje del cuerpo. Madrid: Pirámide; 1998.WATZLAWICK, P.: Cambio. Formación y solución de los problemas humanos. Barcelona: Herder;1986.WATZLAWICK, P.: El arte de amargarse la vida. Barcelona: Herder; 1985.WATZLAWICK, P.: El l<strong>en</strong>guaje del cambio. Barcelona: Herder; 1986.WATZLAWICK, P.: La coleta del barón Münchhaus<strong>en</strong>. Barcelona: Herder; 1992.WATZLAWICK, P.: Teoría de la comunicación humana. Barcelona: Herder; 1997.Sobre recursos para traballar na aulaAGUILAR, L.: Apr<strong>en</strong>dizaje y comunicación. Teoría y práctica del taller literario. Madrid: MadreTierra – Creadores; 1993.BEAN, R.: Cómo desarrollar la creatividad <strong>en</strong> los niños. Barcelona: Debate; 1994BION, W.R.: Experi<strong>en</strong>cias <strong>en</strong> grupos. Bu<strong>en</strong>os Aires: Paidós; 1974.BRANDEN, N.: Los seis pilares de la autoestima. Barcelona: Paidós; 1995.CUBERO, R.: ¿Cómo trabajar con las ideas de los alumnos?. Sevilla : Diada; 1989.DELGADO, F.; PRECIADO, I.: El juego consci<strong>en</strong>te: Manual de juegos para niños y adultos. Barcelona:Integral; 1986.EINES, J.; MANTOVANI, A.: Didáctica de la dramatización. Barcelona: Gedisa; 1997.O MARCO TEÓRICO174


FERREIRO DÍAZ, L. (COORD.): Temas Transversais e Educación de Actitudes (3ª edición). Propostapara unha interv<strong>en</strong>ción integral a propósito da infección polo VIH-SIDA. Santiagode Compostela: Consellería de Sanidade e Consellería de Educación e O.U.; 2002.FRITZEN, S.J.: 70 Ejercicios prácticos de dinámica de grupo (5ª ed.). Santander: Sal Terrae– Proyecto; 1984.GÓMEZ, M.T. et al.: Programas de interv<strong>en</strong>ción <strong>en</strong> el aula. Técnicas para lograr un climafavorable <strong>en</strong> clase. Madrid: Narcea; 1990.HERNÁNDEZ, F.; SANCHO, J.M.: Para <strong>en</strong>señar no basta con saber la asignatura. Barcelona:Paidós - Papeles de Pedagogía; 1990.JIMÉNEZ H. PINZÓN, F.: Técnicas psicológicas de asesorami<strong>en</strong>to y ayuda interpersonal(“counseling”). Madrid: Narcea; 1983.JIMÉNEZ HERNÁNDEZ-PINZÓN, F.: Comunicación interpersonal. Ejercicios educativos. Madrid:ICCE Educación-96; 1991.KIRSTEN, R.E.; MÜLLER-SCHWARZ, J.: Entr<strong>en</strong>ami<strong>en</strong>to de grupos. Bilbao: M<strong>en</strong>sajero; 1976.MACHARGO SALVADOR, J.: El profesor y el autoconcepto de sus alumnos. Madrid: EscuelaEspañola; 1991.MARTÍNEZ BUQUET, C.: Fundam<strong>en</strong>tos para una teoría del psicodrama. Barcelona:Plaza&Janés; 1972.MCKAY, M.; DAVIS, M.; FANNING, P.: M<strong>en</strong>sajes. El libro de las técnicas de comunicación.Madrid: RCR; 1995.MCKAY, M.; FANNING, P.: Autoestima: evaluación y mejora. Barcelona: Martínez Roca; 1991.MEDINA RIVILLA, A.: Didáctica e interacción <strong>en</strong> el aula. Madrid: Cincel – Didáctica; 1989.MOTOS TERUEL, T.: Iniciación a la expresión corporal: teoría, técnica y práctica. Barcelona:Humanitas; 1983.PALLARES, M.: Técnicas de grupo para educadores. Madrid: ICCE - Educación-96; 1980.PÉREZ DE VILLAR RUIZ, M.J.; TORRES MEDINA, C.: Dinámica de grupos <strong>en</strong> formación de formadores:casos prácticos. Barcelona: Herder – Biblioteca de Psicología; 1999.ROWLING, J.K.: Harry Potter y la piedra filosofal. Barcelona: Emecé; 2000.ROWLING, J.K.: Harry Potter y la cámara secreta. Barcelona: Emecé; 2000.ROWLING, J.K.: Harry Potter y el prisionero de Azkaban. Barcelona: Salamandra; 2001.ROWLING, J.K.: Harry Potter y el cáliz de fuego. Barcelona: Salamandra; 2001.ROWLING, J.K.: Harry Potter y la Ord<strong>en</strong> del Fénix. Barcelona: Salamandra; 2004.SIMÓN, S.: 101 juegos divertidos para desarrollar la creatividad <strong>en</strong> los niños. Barcelona:CEAC; 1997.VINOGRADOV, S.; YALOM, I.: Guía breve de psicoterapia de grupos. Barcelona: Paidós; 1996.WAINWRIGHT, G.R.: Apr<strong>en</strong>de tú sólo el l<strong>en</strong>guaje del cuerpo. Madrid: Pirámide; 1998.175


2parteACTIVIDADES


EDUCACIÓN INFANTIL(3-5 anos)


BLOQUE 1O corpoO sexoO xénero


ÁREAS IMPLICADASId<strong>en</strong>tidade e autonomía persoais; comunicación e repres<strong>en</strong>taciónOBXECTIVOS1. Avaliar os coñecem<strong>en</strong>tos e actitudes previas do grupo cara ás difer<strong>en</strong>zassexuais e de xénero2. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridad<strong>en</strong>o si mesmo e a autoaceptación3. Estimular a aceptación e o respecto ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as persoas4. Comezar a construír o vínculo de cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to individualde pert<strong>en</strong>za a este5. Facilitar que o grupo vaia descubrindo e distinguindo <strong>en</strong>tre as difer<strong>en</strong>zasdeterminadas polo sexo e as ligadas ao xénero6. Explorar a actitude do grupo cara aos roles de xénero7. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da imaxinación e da memoria8. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas9. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da psicomotricidade relacionalMETODOLOXÍANesta actividade altérnase o traballo individual co de pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel da profesora ou do profesor será o de facilitar a expresión doalumnado e o intercambio intragrupal.MATERIAIS●●●●●●●●●Retroproxector de transpar<strong>en</strong>ciasReprodución <strong>en</strong> acetato das imaxes necesariasFichasLapis de cores, ou ceras, ou calquera material para colorearPapel de embalaxe de coresPegam<strong>en</strong>toPunzónsTesoirasEncerado e xiz


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1As difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre os sexosNa medida <strong>en</strong> que determinadas actividades deste bloque se realizan <strong>en</strong>pequ<strong>en</strong>o grupo, cómpre que a profesora ou profesor o teña <strong>en</strong> conta. Así, se naclase xa houbese grupos formados, utilizaríanse estes mesmos. Noutro caso, cómpreque se form<strong>en</strong> antes de comezar a actividade. Neste s<strong>en</strong>tido, indicamos quesería conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te montalos utilizando algún tipo de xogo, para que se mesture aclase e non se atomice no seu funcionam<strong>en</strong>to.Suxerimos o xogo da <strong>en</strong>salada de froitas coma unha posibilidade, s<strong>en</strong> prexuízode que se opte por calquera outro para facelo (ver descrición do xogo noanexo). Así, por exemplo, no primeiro curso de Educación Infantil (3 anos), o profesoradoterá que estudar previam<strong>en</strong>te se este xogo se adapta ao nivel do grupo.Por outra parte, a profesora ou profesor debe ter preparado, antes de comezara actividade, un papel de embalaxe que sirva de soporte a un mural que se vai irconstruíndo. Para isto, cortará un cacho do dito papel, calculando que <strong>en</strong> algomáis da metade da súa superficie deb<strong>en</strong> coller tantos folios pegados como n<strong>en</strong>ase n<strong>en</strong>os haxa no grupo dun xeito folgado. Ademais, deberá reservar un pequ<strong>en</strong>oespazo para rotular. En suma, o formato sería como se reproduce na figura seguinte,proporcións de espazo e rotulacións incluídas:ESTE PERSONAXE É UNHA NENAQUE SE CHAMA...ESTE PERSONAXE É UN NENOQUE SE CHAMA...E GÚSTALLE XOGAR CON...E GÚSTALLE XOGAR CON...1. Con todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase s<strong>en</strong>tados <strong>en</strong> roda ou <strong>en</strong> “U”, mesturándose<strong>en</strong>tre si os distintos grupos pequ<strong>en</strong>os, a profesora ou profesor explicaque se vai facer unha actividade, que consiste <strong>en</strong> xogar cunha serie de personaxes.Para isto proxectará na parede a transpar<strong>en</strong>cia correspond<strong>en</strong>te á ficha 1.1,ACTIVIDADES (3-5 anos)182


FICHA1.1na cal aparec<strong>en</strong> todos os personaxes xuntos. Coa imaxe proxectada, indicaralleao grupo que o primeiro que se vai facer é descubrir cales destes personaxes sonn<strong>en</strong>as e cales son n<strong>en</strong>os.FICHA1.22. Despois, proxectará a ficha1.2, na cal aparec<strong>en</strong> dous dos personaxescom<strong>en</strong>do, e preguntaralleao grupo o que come cada un etamén lles preguntará se lles gustao que están com<strong>en</strong>do e por que osab<strong>en</strong> (se lles gusta ou non a comida).Por último, indicaralle aogrupo que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>oscom<strong>en</strong> igual. Cando os vemos com<strong>en</strong>do,non sabemos se é unhan<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o.183


3. Logo proxectará a ficha 1.3, na cal aparec<strong>en</strong> de novo estes personaxes bañándose,e preguntaralle ao grupo tamén o que están fac<strong>en</strong>do e se están cont<strong>en</strong>tosfac<strong>en</strong>do iso. Preguntará despois se sab<strong>en</strong> se son n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os. Comoprobabelm<strong>en</strong>te non o saiban, pode preguntar ao grupo como o saberían... se estives<strong>en</strong>duchándose, saberíano?... e se estives<strong>en</strong> fac<strong>en</strong>do pis?...4. Entón proxecta a ficha 1.4, na cal aparec<strong>en</strong> estes personaxes duchándosee fac<strong>en</strong>do pis, e preguntará, referíndose ao primeiro deles... que é, unha n<strong>en</strong>a ouun n<strong>en</strong>o?... por que?. Despois fará o mesmo co seguinte personaxe.FICHA1.35. Deseguido repasará co grupoa difer<strong>en</strong>za que hai <strong>en</strong>tre o corpodunha n<strong>en</strong>a e o dun n<strong>en</strong>o, e lembraráque, para ver esta difer<strong>en</strong>za,teñ<strong>en</strong> que estar espidos.6. Agora o grupo débelle buscarun nome a cada un destes dous personaxes.Para isto, a profesora volveproxectar a ficha 1.1 e indica quehai que lles buscar un nome a estesdous personaxes, para poder xogarcon eles. Así, comezará por calquerados dous, preguntándolle ao grupo:“como vos parece que se chamaesta n<strong>en</strong>a (ou n<strong>en</strong>o, segundo poloque elixise para comezar)?”. Se haidistintas suxestións para o nome,pódese votar e estabelecer que seterá o nome que máis lle gustou á maioría (pode ter dous nomes, se as posiciónsestán bastante igualadas, ou se só saíron dous desde o comezo).No caso de que se vote o nome, a profe terá <strong>en</strong> conta ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os quefixeron as suxestións m<strong>en</strong>os votadas para o anterior, e daralles prioridade paraelixir, indicándolle ao grupo que agora decid<strong>en</strong> estes, xa que as e os demais xadecidiron antes.Rematadas estas decisións, a profesora ou profesor escribirá o nome dos personaxesnos recadros correspond<strong>en</strong>tes (acetato da ficha 1.1)ACTIVIDADES (3-5 anos)184


FICHA1.47. Feito isto, a profe ou o profe (coa mesma ficha 1.1 proxectada) indicaráque aínda nos falta por saber se son n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os os dous personaxes quefaltan. Así que imos supoñer que un é n<strong>en</strong>a e o outro n<strong>en</strong>o... “cal será a n<strong>en</strong>a?.Podémolo botar a sortes, por exemplo, co xogo do pito pito... facémolo?”. Xuntoco grupo, e a través do xogo do pito pito, decide cal é a n<strong>en</strong>a e, por suposto, ooutro personaxe é un n<strong>en</strong>o.8. Agora hailles que buscar un nome, o cal se fará do mesmo xeito que se fixocos dous primeiros personaxes.185


9. Deseguido, reparte fotocopias da ficha 1.5, na cal aparec<strong>en</strong> os dous personaxesna ducha, espidos, pero s<strong>en</strong> carácteres sexuais, e indícalles que os deb<strong>en</strong>pintar, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que son unha n<strong>en</strong>a e un n<strong>en</strong>o e que hai difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>treeles, conforme viron antes.FICHA1.510. Cando teñan rematados os debuxos, cortarán a folla pola metade, paraseparar os personaxes, e pegaranos nun papel de embalaxe, a xeito de mural, quea profe terá colocado na parede e rotulado conforme reproduce a seguinte imaxe11. Por último, as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse <strong>en</strong> gran grupo (<strong>en</strong> semicírculoou <strong>en</strong> “U”), mirando cara ao mural. A profe preguntará qué tal o pasaron fac<strong>en</strong>doesta actividade e tamén se lles gusta o resultado.ACTIVIDADES (3-5 anos)186


ACTIVIDADE 2Unha cousa é o sexo e outra é o xéneroProbabelm<strong>en</strong>te esta segunda actividade só valerá para 2º e 3º cursos (4 e 5anos), aínda que o profesorado pode decidir se a proba <strong>en</strong> 1º (3 anos).1. Nunha próxima sesión de clase (pode ser ao día seguinte ou mediar dousou tres días), a profe pregúntalle ao grupo se lembran a actividade anterior. Seguram<strong>en</strong>tealgunhas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os dirán algunhas cousas sobre isto. A profe iráfac<strong>en</strong>do preguntas e animando a falar a todas e a todos, para acabar dándolle unrepaso ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da actividade anterior.2. Deseguido indicará que van seguir xogando con isto. Así, proxectará a ficha1.6, e preguntará se alguén lembra o nome dos personaxes. Conforme sevaian lembrando e dicindo <strong>en</strong> alto (pódelle axudar ao grupo nesta cuestión), iraosescribindo no recadro correspond<strong>en</strong>te.ACTIVIDADE 1FICHA1.6NOMESACTIVIDADE 2XOGUETES187


3. A profesora ou profesor explícalle ao grupo que os personaxes van xogare, para que o poidan facer, escollerán un xoguete para cada un. Isto pode facelodicíndolles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que elixan, <strong>en</strong> nome do personaxe, algún dos xoguetesda aula, ou b<strong>en</strong> proxectando a ficha 1.7, e pediralle a cada n<strong>en</strong>a e a cada n<strong>en</strong>oque elixa un dos xoguetes para o primeiro personaxe. En calquera caso, conformevaian dicindo o que elixiron, a profe irá anotando na transpar<strong>en</strong>cia (ficha 1.6).Logo procederá igualm<strong>en</strong>te co outro personaxe.FICHA1.74. Se as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os escolleron xoguetes da ficha, repartiralles cadanseuxoguete, que terá recortado da planilla que se achega. Iranos pintandoe pegaranos despois na parte inferior do mural, debaixo do personaxe a quecorrespondan.5. Despois, co grupo s<strong>en</strong>tado mirando cara ao mural, a profe preguntará seo pasaron b<strong>en</strong> fac<strong>en</strong>do isto e se lles gusta o resultado.6. Deseguido, iralle preguntando ao grupo a qué se pode xogar con cada undestes xoguetes (tanto se os elixiron da ficha coma se os colleron da aula) e despoisindicará que, se os personaxes quixeran xogar xuntos, cal elixirían?. A profeACTIVIDADES (3-5 anos)188


irá sinalando cada un dos xoguetes e fará unha votación, para ver cal elixe a maioría.Con carácter opcional, pódese pedir algún motivo para a elección do xoguete.Neste caso, irá rexistrando os resultados na ficha 1.8.XOGUETESXOGANDO TODAS E TODOS XUNTOSGRAO DE ACORDONº votos Motivos de acordoMOTIVOS DE DESACORDOFICHA1.8É importante termos <strong>en</strong> conta que probabelm<strong>en</strong>te cadaquén def<strong>en</strong>da máis orol do outro xénero que o seu propio. Así, é probábel que as n<strong>en</strong>as sexan máis inflexíbeiscos xoguetes dos personaxes masculinos e os n<strong>en</strong>os cos dos personaxesfemininos. Unha n<strong>en</strong>a pode admitir que o personaxe n<strong>en</strong>a xogue co camión, peroseguram<strong>en</strong>te lle resultará máis difícil admitir que un personaxe n<strong>en</strong>o xogue cunhaboneca, e ao revés. Polo tanto, as eleccións de xoguetes de cada personaxe variaránsegundo as faga unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o. O rexistro deste material nunhafolla á parte é importante, porque nos indicará as actitudes cara aos roles de xénero,que a estas idades comezan a funcionar, aínda que non se constrúan cognitivam<strong>en</strong>te.Por iso resulta máis doado introducir factores de modulación a travésde experim<strong>en</strong>tar realidades distintas ás lexitimadas polos valores sociais usuais.189


Outra cuestión importante neste apartado é ter <strong>en</strong> conta que se trata dunproceso de negociación intragrupal, que resulta fundam<strong>en</strong>tal estimular para irconstruíndo actitudes de tolerancia e respecto mediadas pola percepción subxectivade s<strong>en</strong>tirse respectadas e valoradas como persoas nas súas propostas. Polotanto, é moi importante que a interv<strong>en</strong>ción do profesorado neste proceso noninduza ningunha das posturas, nin directam<strong>en</strong>te (indicando argum<strong>en</strong>tos a favorou <strong>en</strong> contra), nin indirectam<strong>en</strong>te (emitindo m<strong>en</strong>saxes de aprobación ou reprobacióndas distintas posturas ou comunicacións que se produzan).Pode ser que neste proceso non se logre un cons<strong>en</strong>so, no s<strong>en</strong>tido de acordosobre un só xoguete. Neste caso, preguntará se a alguén se lle ocorre algunhaidea para que todas e todos poidan xogar e, s<strong>en</strong> forzar a dinámica, pode propoñerque se escollan os dous xoguetes máis votados, ou b<strong>en</strong> un de cada clase (dosque máis elixiran as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, respectivam<strong>en</strong>te), porque, <strong>en</strong> definitiva, émáis importante xogar todas e todos xuntos.Nesta parte, é importante que o profesorado busque un equilibrio <strong>en</strong>tre otempo de espera necesario para que o grupo constrúa alternativas e o impasseque suporía un tempo de sil<strong>en</strong>cio moi prolongado, que t<strong>en</strong>siona innecesariam<strong>en</strong>teo grupo. Por iso suxerimos que, despois de preguntar se a alguén se lle ocorrealgunha idea para poder elixir un xoguete que satisfaga a todas as persoas, seobserve at<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>te a conduta grupal. Neste s<strong>en</strong>tido, as expresións das caras, at<strong>en</strong>sión corporal, o barullo ou o sil<strong>en</strong>cio, indican se o grupo está t<strong>en</strong>tando de atoparunha solución (neste caso débese esperar), ou se está <strong>en</strong>trando nun “tempomorto”, como consecu<strong>en</strong>cia de non atopar saída (neste caso é mellor suxerir quepoderían utilizar máis dun xoguete).En calquera caso, é imprescindíbel int<strong>en</strong>tar garantir que todas as n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os se sintan valorados e respectados. Por iso debemos transmitir que todasas achegas son importantes, e isto conséguese dándolles a acollida que merec<strong>en</strong>no mom<strong>en</strong>to da súa emisión.7. Unha vez estabelecido o xoguete ou xoguetes a utilizar, propoñemos dúassolucións de continuidade:a. O grupo dramatiza un xogo, asumindo o papel dos distintos personaxes.Para isto, é importante que decidan cadanseu papel e pr<strong>en</strong>dan un letreiriñoco nome do personaxe a que repres<strong>en</strong>tan para poderse distinguir <strong>en</strong>tre si.Feito isto, decidirían a qué xogar e farían unha simulación durante un perío -do de tempo non inferior a 10 minutos, no que a profe ou o profe se limitaríaa observar e anotar os aspectos de interese que se produzan.ACTIVIDADES (3-5 anos)190


. O grupo imaxina un xogo. Neste caso, a profe preguntaría a qué xogaríanos personaxes utilizando os xoguetes que elixiron e iría introducindo preguntasposteriores sobre o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to deste xogo, para ir rexistrando unhadescrición do mesmo.Para optar por unha das posibilidades, propoñemos ter <strong>en</strong> conta dous criterios:● O grao de actividade motriz do grupo. Se se trata de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osinquedos, que xa levan un bo anaco s<strong>en</strong>tadas e s<strong>en</strong>tados, é unha boaidea utilizar a dramatización● Se o grupo é m<strong>en</strong>os inquedo e t<strong>en</strong> capacidade para a expresión verbal,é boa idea utilizar a segunda opción8. Rematada a parte anterior, o grupo volve a formar un círculo ou unha“U” e a profe preguntará qué tal o pasaron os personaxes xogando. Recollerá asemisións das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os na primeira parte da ficha 1.9 e despois preguntaráque foi o que máis lles gustou e tamén o que m<strong>en</strong>os lles gustou de todo o quepasou durante o tempo que xogaron, proced<strong>en</strong>do a rexistrar todo isto na mesmaficha 1.9.Pasárono…PRIMEIRO XOGO: OS PERSONAXES…O que máislles gustou, foi…O que m<strong>en</strong>oslles gustou, foi…Pasárono…SEGUNDO XOGO: OS PERSONAXES…O que máislles gustou, foi…O que m<strong>en</strong>oslles gustou, foi…FICHA1.9191


9. Mediando un espazo de tempo (pódese esperar á seguinte xornada declase ou deixar pasar dous días) a profe retoma a actividade, pedíndolle aos membrosdo grupo que expres<strong>en</strong> o que recordan sobre ela. Nesta actividade pód<strong>en</strong>sefacer as preguntas necesarias para que qued<strong>en</strong> estabelecidos os seguintesaspectos das partes anteriores 1 :● Elixiron os xoguetes● Chegaron a un acordo● Xogaron● Pasárono b<strong>en</strong>, aínda que houbo algunhas cousas que non lles gustaronmoitoTodo o que vaian dicindo irase rexistrando nunha transpar<strong>en</strong>cia, gardandounha certa orde cronolóxica 1 .Rematada esta parte, a profe proxectará a transpar<strong>en</strong>cia da ficha <strong>en</strong> que rexistrouo material e repasaraa co grupo, para fixar a situación de partida dun xeitoord<strong>en</strong>ado.10. Deseguido, propón volver a xogar, pero esta vez cambiando os xoguetes(polos que lles gustaban m<strong>en</strong>os), o xogo (por outro que invirta os patróns seguidosna xornada anterior, segundo a perspectiva do xénero) e os roles de xénero,no caso de que dramatizaran (isto quere dicir que asumirán un personaxe con rolde xénero distinto ao do día anterior). Volverase a preparar o xogo (se se dramatiza),pr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do as tarxetas co nome na roupa de cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, e repetirasea fase de xogo ou de relato nos mesmos termos que na ocasión anterior.11. Agora, de novo co grupo s<strong>en</strong>tado <strong>en</strong> círculo ou <strong>en</strong> “U”, a profe repetiráas mesmas preguntas que fixo ao remate do primeiro xogo (que tal o pasastes?,que foi o que máis vos gustou do que pasou no xogo?, e o que m<strong>en</strong>os?). Igualm<strong>en</strong>te,irá rexistrando as emisións na segunda parte da ficha 1.9.1 Na emisión espontánea, o grupo expresará o que recorda dun xeito desord<strong>en</strong>ado. Nonimporta, porque o rexistro permite ir ord<strong>en</strong>ando a produción. Neste mom<strong>en</strong>to, a profe esperaráque remat<strong>en</strong> as comunicacións antes de comezar a facer as preguntas, para garantira espontaneidade e permitir que se experim<strong>en</strong>te a satisfacción de lembrar as cousas e construíreste recordo <strong>en</strong> común.ACTIVIDADES (3-5 anos)192


12. Por último, axudaralle ao grupo a extraer conclusións. Coa ficha 1.9 proxectada,indicará o importante que é pasalo b<strong>en</strong> e irá estimulando o grupo paraque extraia de qué dep<strong>en</strong>de que se pase b<strong>en</strong>... e non tan b<strong>en</strong>. Recollerá este materialna ficha 1.10 (<strong>en</strong> papel). Cando remate, o grupo pode construír un mural<strong>en</strong> cartolina, seguindo o modelo da propia ficha 1.10AS NENAS PÁSANO BEN XOGANDO A…OS NENOS PÁSANO BEN XOGANDO A…FICHA1.10AS NENAS E OS NENOS PÁSANO BEN…XOGANDO A…PORQUE…E NON O PASAN TAN BEN CANDO…PORQUE…Igual que co primeiro mural, t<strong>en</strong>tarase non ocupar todo o espazo, para quepoidan ir <strong>en</strong>gadindo cousas <strong>en</strong> posteriores actividades. O mural colocarase preto doanterior, a unha altura que lles resulte accesíbel para poder ir <strong>en</strong>gadindo elem<strong>en</strong>tos.Con carácter xeral, coidamos que as fichas de texto (8, 9 e 10) non están indicadas para o primeirocurso, e probabelm<strong>en</strong>te tampouco para o segundo. Propoñemos habilitar unha alternativa a base depictogramas, se é posíbel e o profesorado o estima conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te. En caso contrario, os resultadosrexistraranse igualm<strong>en</strong>te, pero s<strong>en</strong> proxectar as ditas fichas, para que a profesora lle poida dar unrepaso co grupo ao rematar cada apartado193


BLOQUE 2O desexoA satisfacciónO pracer


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍAId<strong>en</strong>tidade e autonomía persoais, e comunicación e repres<strong>en</strong>tación1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar os desexos, e estimular e facilitar asúa expresión2. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar as emocións, e estimular e facilitara súa expresión3. Contribuír á construción da responsabilidade, no proceso de acadaros desexos4. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridade nosi mesmo e a autoaceptación5. Des<strong>en</strong>volver actitudes de respecto e valoración cara ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>treas persoas e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, cara ao si mesmo6. Estimular a construción da cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to persoal depert<strong>en</strong>za ao grupo7. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da cooperación e da solidariedade, desdea experim<strong>en</strong>tación persoal do que significa axudar e ser axudadas8. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas, emocións es<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos9. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras10. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da expresión corporalNesta actividade altérnase o traballo individual co pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado eo intercambio intragrupal.Tamén axudará ao grupo a construír a dramatización e promoverá a toleranciaante calquera tipo de emisión, amosando unha actitude de escoita ecompr<strong>en</strong>sión ante as achegas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●●●●Retroproxector de transpar<strong>en</strong>ciasCopias das fichas de traballoReprodución <strong>en</strong> acetato das imaxes necesariasLapis e gomas de borrarCeras, ou lapis de cores, ou calquera outro tipo de pinturasPintura de dedosPapel para embalaxe branco ou dunha cor clariñaTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e goma de pegar


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1FICHA2.1As persoas temos desexos...e podemos expresalos!1. A profesora ou profesor indicaralle ao grupo que vanfacer unha actividade que consiste <strong>en</strong> “xogar cun personaxe”.Para isto, proxectará a transpar<strong>en</strong>cia correspond<strong>en</strong>teá ficha 2.1, na cal aparece o dito personaxe levando unhamochila.2. Despois, reparte unha fotocopia da ficha 2.1, <strong>en</strong>cartolina, para cada n<strong>en</strong>a e n<strong>en</strong>o do grupo e indica que lledeb<strong>en</strong> buscar un nome, que escribirán no recadro da súa parteinferior.Se aínda non sab<strong>en</strong> escribir, será a profe ou oprofe qu<strong>en</strong> o vaia anotando.Se no grupo hai qu<strong>en</strong> sabe escribir e qu<strong>en</strong> non,a profe indicará que, se quer<strong>en</strong>, lle pod<strong>en</strong> pediraxuda a algunha compañeira ou compañeiro. Seve que non o fan, irállelo anotando ela.3. Unha vez que os personaxes teñan o seu nome escrito,cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o poderao “completar”, debuxándolleos trazos que queira, pintándoo de cores, etc.Para isto deberán dispor do tempo necesario.4. Cando os debuxos estean rematados, a profesoraou profesor indicaralle ao grupo:Mirade at<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>te o voso personaxe... seguram<strong>en</strong>telle notaredes que t<strong>en</strong> un desexo... cal será?...seguro que vos resulta doado sabelo, porque é o vosopersonaxe... Cando saibades cal é, int<strong>en</strong>tade non oesquecer, porque o imos anotar nunha ficha...É importante indicar que seguram<strong>en</strong>teos desexos dos personaxes serán difer<strong>en</strong>tes<strong>en</strong>tre si, e polo tanto é importanteque cadaquén se conc<strong>en</strong>tre no seu. Estaindicación serve para estimular o traballoindividual e evitar que haxa n<strong>en</strong>as oun<strong>en</strong>os que se sintan premidos, debidoá súa propia inseguridade, e “copi<strong>en</strong>”o desexo do que teñ<strong>en</strong> ao lado.ACTIVIDADES (3-5 anos)196


5. Logo, a profesora ou profesor irá preguntando a cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>ocal é o desexo e o nome do seu personaxe, e irá anotando as expresións na columna“Desexos” da ficha 2.2, fotocopiada <strong>en</strong> acetato.Aínda que os nomes dos personaxes non se anotan na ficha,é importante que as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os os digan <strong>en</strong> alto. Isto contribúe a quecada unha e cada un se id<strong>en</strong>tifique mellor con el, e a que as e os demaisse familiaric<strong>en</strong> con este campo simbólico. Con todo, cando non sab<strong>en</strong> lere, polo tanto, non pod<strong>en</strong> id<strong>en</strong>tificar o nome escrito no cadrado da ficha,cómpre non dar demasiada importancia a que respondan a isto, paraevitar que se sintan mal se non o lembran.DESEXOS…RECURSOS…FICHA2.2A división desta columna <strong>en</strong> varios apartados t<strong>en</strong> por obxecto que se poidanir anotando os desexos por tipos ou categorías, para facilitar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toposterior da actividade. Neste s<strong>en</strong>tido, a profesora ou profesor pode ir recoll<strong>en</strong>doas comunicacións individuais por tipos. Así, cando a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong>197


falar teña expresado o seu desexo, a profe pode preguntar se hai alguén máis queteña un desexo igual ou semellante (deseguido repres<strong>en</strong>tamos un exemplo destasituación).Un exemplo:Se a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong> falar di...a profe anotará na ficha...e preguntaralle ao grupo ...“Lucía quere ser camioneira”“ser camioneira”“hai algún outro personaxe quequeira ser camioneira oucamioneiro?”...e anotará o número de aspas ou palotes correspond<strong>en</strong>tes ao lado da expresióndespois preguntará:“hai algún outro personaxe quequeira ser algo?”...e anotará os desexos que se expres<strong>en</strong> d<strong>en</strong>tro do mesmo apartadoUnha opción posíbel, especialm<strong>en</strong>te para grupos de 1º e 2º curso (3 e 4anos), é a de recoller os desexos no acetato <strong>en</strong> forma de pictograma, se estes seutilizan habitualm<strong>en</strong>te como técnicas para a prelectura.Algunhas pautas metodolóxicas a ter <strong>en</strong> conta para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todesta parte da actividade:É probábel que neste proceso se teña que axudar algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o aque “reformule” o seu desexo, xa que isto pode ser necesario nalgunhas ocasións.Deseguido <strong>en</strong>umeramos algunhas das posibilidadesconcretas <strong>en</strong> que isto sería necesario:● Pode haber algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o que teña unfamiliar <strong>en</strong>fermo e que formule como desexo queesa persoa se recupere (que sande, que volva paraa casa se está hospitalizada, etc.)● Tamén se pode dar o caso de que algunha n<strong>en</strong>aou n<strong>en</strong>o teña algún conflito intrafamiliar, ou teñaa nai e o pai <strong>en</strong> proceso de separación, e que ex-Se no grupo houbese algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>oa qu<strong>en</strong> lle falecese rec<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te algún familiarachegado, suxerimos que se espere untempo para facer esta actividade, xa que, deformular como desexo que este familiar nontivese falecido, se produciría unha situacióngrupal difícil de manexarACTIVIDADES (3-5 anos)198


prese como desexo que non haxa problemas na casa, ou que volvan estarxuntos, etc.● Outro caso que se pode dar é que se exprese un desexo moi <strong>en</strong> concreto:ir <strong>en</strong> avión, <strong>en</strong> paracaídas, <strong>en</strong> submarino, etc.Nestes supostos, cómpre ter pres<strong>en</strong>te que os desexos reais están <strong>en</strong> relaciónco que pasaría ao se cumprir o que pid<strong>en</strong>. Polo tanto, débese explorar aseguinte cuestión:“E QUE PASARÁ CANDO(SE CUMPRA O SUPOSTO DADO)?”......ese será realm<strong>en</strong>te o desexo.Tamén pode ocorrer que algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non exprese desexo ningún...non importa. Neste caso, podemos indicar que, se se lle ocorre máis tarde, sepoderá <strong>en</strong>gadir á lista.199


ACTIVIDADE 2Buscando recursos para satisfacer os desexos1. Se esta actividade se des<strong>en</strong>volve nunha sesión de traballo posterior, a profesoraou profesor comezará preguntando ao grupo se lembran o que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te(dando as refer<strong>en</strong>cias necesarias para que o grupo se sitúe no que estáa preguntar). Irá anotando no <strong>en</strong>cerado as achegas que se produzan e, candoremat<strong>en</strong>, lerá <strong>en</strong> alto, fac<strong>en</strong>do un pequ<strong>en</strong>o resumo.2. Despois, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, a profesora ou profesorproxecta a transpar<strong>en</strong>cia correspond<strong>en</strong>te á ficha 2.2 e le <strong>en</strong> alto os desexosdos personaxes, expresados e anotados na actividade anterior (tamén pode optarpor convidar o grupo a que vaian l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto o que pon a transpar<strong>en</strong>cia).3. Despois pregunta ao grupo se está todo como quer<strong>en</strong> elas e eles, ou se alguénquere cambiar o desexo (ou expresalo, se quedou s<strong>en</strong> dicir na actividadeanterior). Se alguén o quere <strong>en</strong>gadir ou cambiar, corrixirase na transpar<strong>en</strong>cia.4. Deseguido, a profesora ou profesor indicará ao grupo:E comezará a preguntar o que se precisapara ser cada unha das cousas que figuran nalista do primeiro grupo de desexos, anotandoo que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os vaian dicindo noapartado correspond<strong>en</strong>te da columna “Recursos”,na mesma ficha 2.2. Neste rexistro,tamén se pode facer uso dos pictogramas paraos grupos que non saiban ler, nos mesmostermos que no apartado “Desexos” da actividadeanterior.AGORA IMOS VER COMO SE PODEN CONSEGUIR ESTES DESEXOS...SEGURAMENTE HAI MOITAS POSIBILIDADES...QUE LLES FARÍA FALTA AOS PERSONAXES PARA CONSEGUIROS SEUS DESEXOS?... IMOS INDIGAR ISTO, COMEZANDO POLOPRIMEIRO GRUPO...QUE PRECISAN OS PERSONAXES QUE QUEREN “SER ALGO”?...Nesta recollida de material non se segue unha orde no grupo...así, algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o pode dicir varias cousas, mesmo achegandoideas para que se cumpran os desexos dalgún outro.Tamén é importante non forzar que todas e todos digan algo...é preferíbel ir estimulando <strong>en</strong> xeral, para que ninguén se sinta invadido...ACTIVIDADES (3-5 anos)200


DESEXOS…RECURSOS…FICHA2.25. Finalizada a recollida de material e coatranspar<strong>en</strong>cia da ficha 2.2 proxectada, lerase <strong>en</strong>alto o primeiro grupo de desexos e os correspond<strong>en</strong>tesrecursos para atinxilos e preguntarase aogrupo se abonda con estes ou precisarían dalgúnmáis. Así, se alguén quere <strong>en</strong>gadir algo á lista,pode facelo nese mom<strong>en</strong>to e a profesora ou profesoranotará no apartado correspond<strong>en</strong>te. Logofará o mesmo co resto dos grupos de desexos.A profesora ou profesor indicará agora queas mochilas conteñ<strong>en</strong> unha serie de cousas invisíbeis,das cales precisan para conseguir os desexos...concretam<strong>en</strong>te, <strong>en</strong> cada unha das mochilasestán as cousas que dixo cadaquén... pero,como están de xeito invisíbel, cada unha e cadaun debe ir dicindo <strong>en</strong> alto, por orde, o que t<strong>en</strong>É importante que este estímulo se dea dexeito claro, para que cadaquén <strong>en</strong>t<strong>en</strong>da que sódebe anotar na súa mochila aqueles recursosque achegou.Se algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non achegou ningúnrecurso durante a recolleita destes, non importa,porque aínda que non teña nada que anotar,seguram<strong>en</strong>te poderá conseguir algunha cousana seguinte fase da actividade. Neste s<strong>en</strong>tido,cómpre sinalarllo, para que non se sinta malpor isto.201


na súa. Segundo se vaian producindo as expresións, a profe sinalará na transpar<strong>en</strong>cia,cun rotulador doutra cor, os recursos que se van acadando. Ao mesmotempo, as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os repres<strong>en</strong>tarán os seus recursos da mochila, o cal pod<strong>en</strong>facer escribíndoos na parte de atrás da ficha (se sab<strong>en</strong>), debuxándoos, ou fac<strong>en</strong>doun pictograma, axudados pola profe.6. A profesora ou profesor indicará que seguram<strong>en</strong>tehaberá n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que dispoñan do É importante ter coidado de non intervir nest<strong>en</strong>ecesario para acadar o seu desexo, e haberá a proceso de negociación máis que para estimular.qu<strong>en</strong> lle falt<strong>en</strong> ou lle sobr<strong>en</strong> cousas... así que o Neste s<strong>en</strong>tido, pódese repetir unha pregunta oumellor é que cadaquén int<strong>en</strong>te conseguir as súas, formulala doutro xeito, pero sempre referíndoseporque as cousas invisíbeis son máxicas e pód<strong>en</strong>se ao grupo <strong>en</strong> xeral e deixando que cada n<strong>en</strong>a ecompartir. Desta maneira, se alguén lle cede unha cada n<strong>en</strong>o xestione os seus recursos conforme llecousa a unha compañeira ou compañeiro, non quedarás<strong>en</strong> ela, s<strong>en</strong>ón que valerá para ambos os dous. as interv<strong>en</strong>cións directas (suxestións sobrepareza mellor. En calquera caso, déb<strong>en</strong>se evitarDeseguido, convidará o grupo a que exprese <strong>en</strong> recursos) ou indirectas (m<strong>en</strong>saxes non verbaisalto os recursos de que dispón, os que lle sobran e de aprobación ou reprobación ante as emisións),os que lle faltan... pode comezar calquera. Cando que cohibirían a expresividade grupalcada unha e cada un remate a súa exposición, debepreguntar ao resto se alguén quere algunha dassúas cousas e tamén se alguén lle pode ceder as que lle faltan...Pode ocorrer que, durante este proceso, algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non saibadicir o que lle fai falla. Neste caso, a profesora ou profesor pode estimular o grupopara que lle axud<strong>en</strong> preguntando, por exemplo, se a alguén se lle ocorre algunhaidea para lle axudar á compañeira ou compañeiro.Cando cada membro do grupo reciba as comunicacións dos demais, irápoñ<strong>en</strong>do un sinal ao lado das cousas que cede e irá <strong>en</strong>gadindo á súa lista as quelle ced<strong>en</strong>, utilizando un lapis ou bolígrafo dunha cor distinta á da lista inicial.Igualm<strong>en</strong>te, para os grupos onde aínda non saiban escribir, isto pódese facer conrepres<strong>en</strong>tacións gráficas, pictogramas, etc.ACTIVIDADES (3-5 anos)202


ACTIVIDADE 3Preparándonos para acadar os desexos1. Se esta actividade non se des<strong>en</strong>volve na mesma xornada que a anterior, aprofesora ou profesor comezará preguntando se lembran algo do que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te,irá anotando as achegas e fará un resumo cando estas remat<strong>en</strong>.2. Logo proxectará a transpar<strong>en</strong>cia da ficha 2.2, tapando a columna <strong>en</strong> quefiguran os recursos, para que se c<strong>en</strong>tr<strong>en</strong> só na dos desexos, e indicaralle ao grupoque van facer o necesario para int<strong>en</strong>tar que estes desexos se cumpran. Paraisto, deb<strong>en</strong> agruparse por tipos de desexos, de maneira que cadaquén estea coascompañeiras e compañeiros que desexaban cousas do mesmo tipo.Para isto, pode pintar no chan cun xiz tantos números como tipos de desexoshoubese, separados <strong>en</strong>tre si, e pedirlles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que se sitú<strong>en</strong> arredordo número correspond<strong>en</strong>te (os que desexan cousas do primeiro tipo arredor donúmero 1, os que as desexan do segundo tipo arredor do número 2, e así sucesivam<strong>en</strong>te).Despois, s<strong>en</strong>taranse formando unsemicírculo ou un “U”, xuntándose cada unha ecada un cos do seu mesmo grupo.A profesora ou profesor indicará <strong>en</strong>tón quecada grupo vai preparar a maneira de que secumpran os desexos, a través dunha repres<strong>en</strong>tación.Para isto, estudarán os desexos e osrecursos de que dispoñ<strong>en</strong> e articularán unharepres<strong>en</strong>tación na cal particip<strong>en</strong> todas e todosos membros de cada grupo.Igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, a axuda debe sero m<strong>en</strong>os directiva posíbel, no s<strong>en</strong>tido de evitarsuxestións directas (ideas concretas) ou indirectas(a través de certas m<strong>en</strong>saxes non verbais), e debeseguir a mesma liña metodolóxica de sempre,no s<strong>en</strong>tido de facer preguntas que lles axud<strong>en</strong>a atopar as súas soluciónsObservacións xerais sobre a metodoloxíada preparación grupalEn liñas xerais, trátase de que cada grupoconstrúa unha repres<strong>en</strong>tación dramática <strong>en</strong> queinterveñan todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, repres<strong>en</strong>tandoo papel necesario para que se cumpra oseu desexo.Así, comezarase, por exemplo, polo grupoonde os desexos son “querer ser algo”, cadaComo queira que este proceso se debefacer <strong>en</strong> gran grupo, dadas as dificultades quesuporía facelo <strong>en</strong> grupos pequ<strong>en</strong>os, a profe ou oprofe convidará a todas e todos a que achegu<strong>en</strong>as súas ideas para lles axudar ás compañeirase compañeiros que estean preparando o seu.203


membro asumirá o papel do que querería ser e o grupo vertebrará todos estespapeis para que poidan formar parte dunha especie de conto, que despois serepres<strong>en</strong>tará para o resto da clase.Debemos ter <strong>en</strong> conta que esta preparación non inclúe diálogos nin porm<strong>en</strong>oresdeste tipo, que restarían espontaneidade na “obra” e, polo tanto, m<strong>en</strong>oscabaríana consecución simbólica dos desexos, que consist<strong>en</strong> es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te <strong>en</strong>meterse no papel. Porén, debe incluír os elem<strong>en</strong>tos necesarios para que se poidarepres<strong>en</strong>tar s<strong>en</strong> bloqueos. Así, por exemplo, o grupo debe decidir qué relaciónterán os personaxes <strong>en</strong>tre si, que fará cada un durante a repres<strong>en</strong>tación, etc.O grupo debe decidir tamén se vai usar algún tipo de caracterización, d<strong>en</strong>trodos recursos de que se pode dispor nunha aula. Así mesmo, pod<strong>en</strong> facer usode certos obxectos auxiliares que precis<strong>en</strong>, e este uso pode ser simbólico ou material.Por exemplo, se precisan dun avión, pód<strong>en</strong>lle pedir a alguén doutro grupoque lles axude fac<strong>en</strong>do o papel de avión, pod<strong>en</strong> repres<strong>en</strong>talo coas mesas e cadeiras,ou pod<strong>en</strong> debuxalo e recortalo <strong>en</strong> cartolina.En calquera caso, o profesorado debe dar tempo a que estas iniciativas xurdanno seo do grupo, habilitando estímulos do estilo de “e como podemos conseguirun avión?”, antes de dar algunha suxestión máis directa. Se tivese que recorrera achegar a idea, farao do xeito m<strong>en</strong>os directivo posíbel e dará sempre varias opcións,para inducir o grupo a que <strong>en</strong>gada máis ou, cando m<strong>en</strong>os, para que poidaelixir...ACTIVIDADES (3-5 anos)204


ACTIVIDADE 4Acadando os desexosDescribimos esta cuarta actividade como indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te da anterior, por sehoubese que realizala nunha posterior sesión de traballo, posto que o proceso depreparación anterior pode ter unha duración moi variábel, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das característicasdo grupo, natureza dos desexos, etc. No caso de que isto suceda, o profesoradocomezará, igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, preguntándolle ao grupo oque lembran da actividade anterior e fac<strong>en</strong>do ao remate un resumo das achegas.Despois, habilitará uns minutos para que, <strong>en</strong> grupos, cadaquén lembre o seu procesode preparación.A profesora ou profesor indicará que agora van facer que se cumpran os seusdesexos <strong>en</strong>tre todas e todos. Para isto, se hai algún grupo que desexaba experim<strong>en</strong>tardeterminadas s<strong>en</strong>sacións (voar, mergullarse, etc.), comezarase por este,indicando que pode participar toda a clase.1. O primeiro que se fará será un exercicio de relaxación sinxelo quepode ser, por exemplo, o que segue:● Pídese que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> nunha nube e que digan <strong>en</strong> alto (cunha certa orde) ascousas que lles suxire. A profesora ou profesor iraas anotando nun papel.● As n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse nas cadeiras o máis comodam<strong>en</strong>te posíbel(s<strong>en</strong> ter diante as mesas), ou deitaranse no chan (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das condiciónsda aula). Diminuirase o nivel de luz baixando as persianas e poñeraseunha música suave (s<strong>en</strong> letra).● Despois pídeselle ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que pech<strong>en</strong> os ollos e que respir<strong>en</strong> amodiñoe espérase uns mom<strong>en</strong>tos, necesarios para que se calm<strong>en</strong>, circunstanciaesta que se pode detectar porque se vai producindo un sil<strong>en</strong>cio progresivo.● A profesora ou profesor indica <strong>en</strong>tón, con voz pausada e amodiño, quep<strong>en</strong>s<strong>en</strong> que están nunha nube, e irá lembrando pouco a pouco todas as calidadesasociadas que o grupo <strong>en</strong>umerara antes de comezar (por exemplo, ésuave, coma algodón, qu<strong>en</strong>tiña...). Así, ao cabo de poucos minutos, o grupoestará <strong>en</strong> disposición de acadar as s<strong>en</strong>sacións que quería experim<strong>en</strong>tar.2. Deseguido, iranse estimulando estas s<strong>en</strong>sacións, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta quepode haber diversidade:A profesora ou profesor comezará a indicar a operación simbólica. Por exemplo:● Algúns de vós comezades a flotar no aire205


● Hai outros que vos ides met<strong>en</strong>do no mar... a auga está qu<strong>en</strong>tiña e comezadesa ver o que hai no fondoetc. (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das s<strong>en</strong>sacións que se busqu<strong>en</strong>)● Sempre coa música posta, indicará que agora están voando,mergullándose, etc., e que están v<strong>en</strong>do cousas e pasándoo b<strong>en</strong>...Despois interromperá o discurso durante uns minutos.Pasado este tempo, comezará a estimular o grupo para que volvaná súa posición inicial:● Agora ides comezando a baixar do aire amodiño, e tamén asubir desde o fondo do mar (etc.).● Pouco a pouco, ides v<strong>en</strong>do as cadeiras e s<strong>en</strong>tándovos nelas...● Agora podedes ir abrindo os ollos.Rematado o exercicio, parará a música e subiranse as persianas. Pódesellepreguntar ao grupo se o pasaron b<strong>en</strong> durante a actividade, pero s<strong>en</strong> <strong>en</strong>trar <strong>en</strong>porm<strong>en</strong>ores, xa que aínda faltan por se “cumprir” os desexos das e dos demais.Se durante o exercicio haialgunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o que selevanta e deambula pola aula,non o interromperemos3. Deseguido, traballará o grupo ou grupos que van dramatizar:O grupo ou grupos que van dramatizar farano co resto das compañeiras ecompañeiros s<strong>en</strong>tados ao seu redor, <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaque pod<strong>en</strong> contar coa axuda doutras n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os para determinados papeisauxiliares. O profesorado non intervirá nesta dramatización e permanecerá observandoa súa dinámica.Aproveitando os efectos da actividade anterior, seguram<strong>en</strong>te o farán de xeitoespontáneo e fluído... así, repres<strong>en</strong>tarán durante un tempo sufici<strong>en</strong>te para <strong>en</strong>trarno papel e, sobre todo, para que todos os roles teñan cabida.Transcorrido este tempo, a profesora ou profesor poñerá o punto final áesc<strong>en</strong>a e pedirá un aplauso do “público”.4. Acadados os desexos...Cando todos os grupos teñan “acadados” os seus desexos, a profe preguntaráse os personaxes o pasaron b<strong>en</strong>. Se isto é así, a profe propón preparar unmural que reflicta o cont<strong>en</strong>tas e cont<strong>en</strong>tos que están, para deixalos pegados. Paraisto, cortará un anaco de papel o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te grande como para que collantodos os debuxos pegados e animará as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os a que pint<strong>en</strong> un fondo,utilizando pintura de dedos.ACTIVIDADES (3-5 anos)206


M<strong>en</strong>tres as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os pintan, a profe irá recortando os debuxos. Candoo mural estea seco, axudará as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os a colocar o seu personaxe, cunsanacos de goma pola parte de atrás, para que se poida despegar e volver a pegar<strong>en</strong> ocasións posteriores.Esta técnica do mural, utilizada <strong>en</strong> diversas ocasións ao longo do proceso (<strong>en</strong> posterioresactividades), constitúe <strong>en</strong> si mesma un instrum<strong>en</strong>to de avaliación do vínculo de cohesión grupal,xa que permite ir observando o grao de interacción das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os. Así, ao comezo seguram<strong>en</strong>teaparecerán manchas e trazos illados, para ir tomando cada vez máis forma de conxunto, até quea maioría dos membros do grupo particip<strong>en</strong> cooperativam<strong>en</strong>te na construción dunha forma/s<strong>en</strong> común.ACTIVIDADE 5Valoración afectiva do procesoRematada a actividade anterior, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”,a profesora preguntará qué tal o pasaron nesta última parte da actividade e taménnas anteriores, qué cousas lles gustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaronm<strong>en</strong>os e por que.Isto dará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a satisfacción queproduce experim<strong>en</strong>tar que se cumpran os desexos.Despois, preguntará de que e de qu<strong>en</strong> dep<strong>en</strong>de que estes desexos se cumpran,o cal estimulará outra interacción grupal sobre o papel que cada persoa t<strong>en</strong><strong>en</strong> que se cumpran os dela.Por último, preguntará como se pode facer para resolver as dificultades quese pres<strong>en</strong>t<strong>en</strong> no proceso, o que lle permitirá ao grupo ser consci<strong>en</strong>te da importanciade pedir axuda nas dificultades e a satisfacción que produce recibila.A profesora ou profesor irá rexistrando nunha copia da ficha 2.3 as emisiónsdo grupo nunha ficha (deseguido ofrecemos un posíbel modelo).Se o grupo xa sabe ler, poderá facer unha especie de mural <strong>en</strong> cartolina,reproducindo a dita ficha 2.3, que pegará na parede da aula.207


BLOQUE 3A frustraciónA agresividadeAs solucións impunitivas


ÁREAS IMPLICADASId<strong>en</strong>tidade e autonomía persoais, e comunicación e repres<strong>en</strong>taciónOBXECTIVOS1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar, ao seu nivel, difer<strong>en</strong>tesemocións, e estimular e facilitar a súa expresión2. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar a frustración, aum<strong>en</strong>tar o nivel detolerancia cara a esta e propiciar a busca de saídas impunitivas pararesolvela3. Desmotivar as condutas auto e heteroagresivas, desprovéndoas de finalidade4. Des<strong>en</strong>volver actitudes de respecto e valoración cara ás difer<strong>en</strong>zas<strong>en</strong>tre as persoas e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, cara ao si mesmo5. Estimular a construción da cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to persoalde pert<strong>en</strong>za ao grupo6. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da cooperación e da solidariedade,desde a experim<strong>en</strong>tación persoal do que significa axudar e ser axudadas7. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas, emociónse s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos8. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalosmediante palabras9. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da ori<strong>en</strong>tación espacial10. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da expresión corporal e dapsicomotricidade relacionalMETODOLOXÍANesta actividade altérnase o traballo individual co de parellas e grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado eo intercambio intragrupal.Tamén promoverá a tolerancia cara ás difer<strong>en</strong>tes emisións que se produzanante a frustración, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>sión empáticaante as alternativas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●●Copias das fichas de traballoLapis e gomas de borrarCeras, ou lapis de cores, ou calquera outro tipo de pinturasRotuladoresPapel para embalaxeTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e goma de pegar


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1De cando <strong>en</strong> vez, hai un obstáculo nonoso camiño...1. A profesora ou profesor proporalle aogrupo a idea de facer un xogo. Para isto repartiráas figuras xeométricas da ficha 3.1, previam<strong>en</strong>tecortadas pola raia de puntos. Trátase deformar parellas; polo tanto, cada figura débeserepartir un número par de veces. Debemos ter<strong>en</strong> conta que case sempre haberá máis dunhaparella coa mesma figura. Se o número de n<strong>en</strong>ase n<strong>en</strong>os é impar, formarase un trío, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>doque dúas persoas actúan xuntas, coma se foseunha soa.2. Despois, cada parella deberá escoller unhacor para pintar a súa figura, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta queas parellas que teñan a mesma figura ca outrasnon pod<strong>en</strong> escoller a mesma cor.Como estímulo para esta parte, suxerimosque se indique que cadaquén se xunte coas compañeirase compañeiros que teñan a súa mesma figura. Feito isto, sepáranse osgrupos por parellas e pregúntaselle a cada unha delas de que cor lles gustaríapintar a súa figura. Se cada parella elixe unha cor difer<strong>en</strong>te das demais, xa nonhai problema. Se algunha parella quere pintar a súa figura da mesma cor que outra,pódese facer unha negociación.FICHA3.1Por exemplo:Indícaselle a cada parella que elixa unha segunda cor que lle guste edespois se lle di que o pintarán coa mestura das dúas cores elixidas, quepode quedar moi bonito (se a primeira cor é a vermella, e de segunda corunha parella elixise o amarelo e outra o azul, as cores resultantes serían alaranxa e o violeta). Isto pód<strong>en</strong>o facer utilizando directam<strong>en</strong>te a corderivada, ou experim<strong>en</strong>tar a mestura, para o cal deb<strong>en</strong> utilizar cerasmoles ou pintura de auga.ACTIVIDADES (3-5 anos)210


3. Unha vez pintadas as figuras, e secas, procederán arecortalas. Entón, a profe irá repartindo anacos de cinta depegar, para que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o pegue a súa no mandilón,nun lugar visíbel.O recorte das figuras pódese facer utilizando opunzón ou as tesoiras, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do da idade dasn<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os.4. Deseguido, separaranse as mesas e cadeiras e a profesora ou profesor pintarácon xiz un círculo no chan. Este debe ser o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te grande comopara que collan as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os de pé, uns ao lado doutros, s<strong>en</strong> estar moipegados. Unha vez debuxado o círculo, pintaranse aspas ou raias indicando olugar que debe ocupar cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, de xeito que qued<strong>en</strong> máis oum<strong>en</strong>os equidistantes. Despois a profe situarase no c<strong>en</strong>tro e debuxará un sinal qu<strong>en</strong>on exceda do tamaño dos seus pés (pode ser a silueta destes, repasada co xiz,ou un pequ<strong>en</strong>o circuliño ou cadrado).5. Feito isto, a profesora ou profesor indicaralle a cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o aposición que deb<strong>en</strong> ocupar d<strong>en</strong>tro do círculo. É moi importante ter <strong>en</strong> conta estaposición para poder realizar o xogo, porque cadaquén debe estar situado fronteá súa parella, de tal xeito que se partimos o círculo pola metade, qued<strong>en</strong> dúasimaxes cruzadas, conforme se reproduce na figura.Esquema para debuxar no chanos círculos do xogoEsquema da disposición das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os para o xogo do intercambio211


6. Unha vez que o grupo estea preparado,a profesora ou profesor indicará <strong>en</strong>“Agora, eu voume poñer no medio e medio. Despois,que consiste o xogo e o quecadaquén débese cambiar de sitio coa súa parella, perohai que facer:ao facelo t<strong>en</strong> que pisar este sinal (referíndose ao que estáDespois indicará cal é a parelladebaixo dos seus propios pés)... Se non conseguidesque debe comezar o xogopisala, non vos podedes cambiar de sitio”Se o considera necesario, pode facerunha proba co grupo, para asegurarse deque a pauta quedou clara. Para facelo, indica que se trata dunha proba e, dunxeito aleatorio, chama á parella que teña unha determinada figura e cor. Porexemplo: imos facer unha proba. Para isto, vaise cambiar de sitio a parella queteña un círculo de cor vermello...Unha vez que todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñ<strong>en</strong> claro o que hai que facer, a profeindicará <strong>en</strong> que orde continúan intercambiándose as parellas (ver recadro seguinte).Cando todo estea claro, pode comezar o xogo.Dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das características do grupo, e da idade e o número deparellas, a profe valorará:● O número de parellas que xogan á vez (unha a unha, de dúas <strong>en</strong>dúas, etc.)● Qu<strong>en</strong> comeza a xogar (qu<strong>en</strong> decida o grupo, unha determinadaparella indicada por ela, etc.)● En que orde continúa o xogo. Así, por exemplo, se se estántraballando os conceptos de lateralidade e de ori<strong>en</strong>tación espacial,pódese aproveitar esta actividade para incidir sobre eles, indicandoque, despois da primeira parella, continuará a que estea colocadaá súa esquerda ou á súa dereita, etc.7. M<strong>en</strong>tres se des<strong>en</strong>volve o xogo, é importante que a profesora ou profesorobserve as difer<strong>en</strong>tes alternativas que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os buscan para pisar osinal e, polo tanto, cumprir a condición necesaria para se poder cambiar de sitio.Despois de rematado o xogo, rexistrará estas observacións, para o que podeutilizar a ficha 3.2ACTIVIDADES (3-5 anos)212


AS NENAS FAN…ALTERNATIVAS DO GRUPO NO PRIMEIRO XOGOOS NENOS FAN…FICHA3.2Propoñemos rexistrar <strong>en</strong> columnas difer<strong>en</strong>tes as alternativas das n<strong>en</strong>as edos n<strong>en</strong>os, porque prevemos que serán difer<strong>en</strong>tes, dado que se trata daresposta á frustración e, polo tanto, probabelm<strong>en</strong>te as dos n<strong>en</strong>os seránmáis heteroagresivas e as das n<strong>en</strong>as máis autoagresivas8. Unha vez que todas as parellas teñan intervido no xogo, a profe indicará querematou o xogo e pediralle ao grupo que se s<strong>en</strong>te cadaquén na súa cadeira, formandoun semicírculo ou un “U”. Cando estean dispostas e dispostos, preguntará:● “Que tal o pasastes?”● “Por que?”213


E rexistrará o resultado das expresións na primeira parte da ficha 3.3Despois, a profe fará un resumo <strong>en</strong> alto (guiándose polo contido da ficha3.3), e fac<strong>en</strong>do fincapé nas situacións que teñan que ver co <strong>en</strong>fado, ou con calqueradas emocións que se asocian con este (rabia, ira, cólera, etc.), e indicandoque hai difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os (se efectivam<strong>en</strong>te as houbo).PASÁMOLO…PRIMEIRO XOGOPORQUE…FICHA3.3SEGUNDO XOGOPASÁMOLO…PORQUE…9. Unha vez feito o resumo, aproveitará para cambiar impresións co grupo sobreas emocións expresadas, estimulando as emisións con estímulos do seguintetipo:● “Que outras cousas vos fan s<strong>en</strong>tir <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados (ou coas emociónsderivadas)?”ACTIVIDADES (3-5 anos)214


● “E, cando estades <strong>en</strong>fadadas ou <strong>en</strong>fadados, que facedes?”● “Que pasa despois de que facedes estas cousas?”● “Que preferides, estar <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados, ou estar cont<strong>en</strong>tas e cont<strong>en</strong>tos?”A medida que transcorre esta dinámica, a profe irá rexistrando as expresiónsna ficha 3.4ENFADÁMONOS CANDO… E FACEMOS… DESPOIS SUCEDE…N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>osFICHA3.4Rematada esta parte, pódese interromper a sesiónde traballo, ou continuar. Se se opta por interrompela,pódese concluír cun estímulo do tipo:“Parece que a maioría de vóspreferides estar cont<strong>en</strong>tas e cont<strong>en</strong>tosque <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados, así que,o próximo día, imos buscar a maneirade estar cont<strong>en</strong>tas e cont<strong>en</strong>tos,cantas máis veces mellor...parécevos?”215


ACTIVIDADE 2Buscando a maneira de salvar o obstáculo1. Se esta actividade se des<strong>en</strong>volve nunha sesión de traballo posterior, cómpreintroducila cun pequ<strong>en</strong>o resumo da anterior. Para facelo, a profe preguntaralleao grupo se lembran o xogo que se fixo na clase o día anterior (ou na dataque fose), dando as refer<strong>en</strong>cias necesarias para que o grupo se sitúe. Se o estimaoportuno, anotará no <strong>en</strong>cerado as emisións das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os, dándollesunha certa orde,e despois fará un pequ<strong>en</strong>o resumo, axudada polo grupo ou axudandoao grupo (isto dep<strong>en</strong>de da idade das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os).É importante que este resumo acabe indicando no que quedaron o día doprimeiro xogo, no s<strong>en</strong>tido do compromiso de buscar a maneira de estar máis cont<strong>en</strong>tase cont<strong>en</strong>tos. Se ninguén o di espontaneam<strong>en</strong>te, pódese preguntar e/oudar algunha pista para que o record<strong>en</strong>. Cando isto quede claro, a profe indicaralleao grupo que, conforme quedaron, van buscar algún xeito de conseguir estarmáis cont<strong>en</strong>tas e cont<strong>en</strong>tos.2. Para comezar, e axudándose da ficha 3.4 (utilizada na última parte da actividadeanterior), a profesora ou profesor lembraralle ao grupo as cousas que llesfacían estar <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados, como reaccionaban cando se s<strong>en</strong>tían así eque consecu<strong>en</strong>cias adoitaba ter esta reacción...Por exemplo:Supoñamos que na ficha 3.4 aparece recollido que algúns n<strong>en</strong>os ou n<strong>en</strong>as,cando se <strong>en</strong>fadan, dan patadas. Neste caso, a profe diría:Imos supoñer que unha amiga ou amigo voso non vos presta un xoguete,isto faivos s<strong>en</strong>tir <strong>en</strong>fadados e dades patadas... pero despois ocorre que(consecu<strong>en</strong>cia que citaran)... aínda vos s<strong>en</strong>tiriades peor... non?... daquela,imos ver... que poderiamos facer no canto de dar patadas?...Segundo o grupo vaia expresando as súas alternativas, a profe iraas rexistrandona ficha 3.5ACTIVIDADES (3-5 anos)216


NENASALTERNATIVAS AO ENFADONENOSFICHA3.5A importancia desta dinámica radica <strong>en</strong> que as achegas das compañeiras e compañeiros quereaccionan de distinta maneira cando se <strong>en</strong>fadan pod<strong>en</strong> axudar a buscar alternativas satisfactoriase, á vez, contribú<strong>en</strong> a aum<strong>en</strong>tar a percepción subxectiva de s<strong>en</strong>tirse membros do grupo e doapoio que isto significa. Polo tanto, é fundam<strong>en</strong>tal deixar que sexan as propias n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osos que achegu<strong>en</strong> alternativas. Así, o papel da profe será, coma noutras ocasións, estimuladore dinamizador, pero nunca directivo, e moito m<strong>en</strong>os, no s<strong>en</strong>tido de indicar alternativas.3. Cando o grupo teña expresadas todas as súas alternativas, a profesora ouprofesor fará un resumo delas mesmas, coa axuda da ficha 3.5. Despois felicitaráo grupo polos descubrim<strong>en</strong>tos realizados e preguntará se están cont<strong>en</strong>tas e cont<strong>en</strong>toscon estes. Se fose así, deixará un tempo para que expres<strong>en</strong> a súa alegrías<strong>en</strong> cohibila.Por último, se quere interromper neste mom<strong>en</strong>to a actividade, para continualanunha próxima sesión de traballo, indicará que outro día van facer unsegundo xogo para comprobar se os seus descubrim<strong>en</strong>tos dan mellores resultadosque os anteriores. En calquera caso, pode continuar coa actividade, conformese describe deseguido.217


ACTIVIDADE 3Actividade 3: Podemos salvar o obstáculo?1. Se esta actividade se des<strong>en</strong>volve nunha sesión de traballo posterior, cómpreintroducila cun pequ<strong>en</strong>o resumo da anterior. Para facelo, a profe preguntaralleao grupo se lembran o que se fixo na clase o día indicado, dando asrefer<strong>en</strong>cias necesarias para que o grupo se sitúe. Se o estima oportuno, anotaráno <strong>en</strong>cerado as emisións das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os, dándolles unha certa orde, edespois fará un pequ<strong>en</strong>o resumo, axudada polo grupo ou axudando ao grupo(isto dep<strong>en</strong>de da idade das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os).2. Deseguido, indicará que se vai facer un xogo para comprobar se as cousasque descubriron dan mellores resultados. Para isto, divide a clase <strong>en</strong> dous gruposiguais (mesmo número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os <strong>en</strong> cada un). Cada un dos grupospode estar formado, por exemplo, por un membro dos que formaban cada parellano xogo anterior (primeira actividade). De feito, se conservan as figuras decartolina, isto resultará doado. Pero tamén pode habilitar calquera outro procedem<strong>en</strong>topara esta división, sempre e cando sexa de xeito aleatorio.3. Despois, no chan da aula, contra unha das paredes, marcará co xiz tantossinais (raias, aspas, asteriscos, etc.) como membros haxa <strong>en</strong> cada grupo,procurando que non qued<strong>en</strong> demasiado xuntas e, <strong>en</strong> todo caso, que sexan equidistantes.4. Unha vez feitos os sinais, indícalle a un dos grupos que deb<strong>en</strong> colocarcadansúa cadeira co respaldo contra a parede, coincidindo cos sinais que hai nochan.5. Logo trazará dúas raias no chan, paralelas á liña que formanas cadeiras, cunha separación mínima dun metro <strong>en</strong>tre elas. Despois,fará nestas dúas liñas outros tantos sinais como cadeiras haxa,procurando que coincidan sempre unhas fronte ás outras. Os sinaisda primeira liña deb<strong>en</strong> ser círculos ou cadrados, que non excedano tamaño dos pés das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os da clase.Tamén se pode optar por terpreparados todos estes sinaisantes da hora da clase, seo profesorado o consideraoportuno6. Feito isto, un dos dous grupos deberase situar cos pés sobre cada cadradoou círculo da primeira liña, virándolles as costas ás cadeiras. O outro grupo ocuparáas marcas da segunda liña, tamén de pé, e de fronte ás súas compañeiras ecompañeiros.ACTIVIDADES (3-5 anos)218


Cando todo o mundo estea situado e máis ou m<strong>en</strong>os relaxado e at<strong>en</strong>to, a profesoraou profesor indicará <strong>en</strong> que consiste o xogo.Sinais de xizParede da aula> 1 mSinais de xizPosicións do grupo 1: de costas ás cadeirasLiña 1> 1 mSinais de xizLiña 2Posicións do grupo 2: de fronte ao grupo 1DIAGRAMA DA ORGANIZACIÓN DO XOGO7. A profe comeza dicindo:“Antes de comezar, imos practicar un pequ<strong>en</strong>o truco que vos podeaxudar no xogo: imaxinade que estades moi <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados poralgunha cousa que vos acaba de pasar... (espera uns segundos)... xaestades?... Agora debedes lembrar que <strong>en</strong>fadándonos non conseguimoso que queremos, pero claro, xa estades <strong>en</strong>fadados, verdade?... Pois, oprimeiro que temos que facer é “des<strong>en</strong>fadarnos un pouco”, para quese nos ocorra algunha boa idea... Para isto, imos facer unha cousa...amodiño, collede todo o aire que poidades... (espera uns segundos)...xa nos vos colle máis aire?... pois agora tedes que ilo soprando, poucoa pouco, coma se forades inchar un globo... xa está?... pois repetimosoutra vez... (repite o exercicio de novo)... estades un pouco des<strong>en</strong>fadadase des<strong>en</strong>fadados?... pois este é un truco que podemos usar paracando nos pase algo que non poidamos resolver e isto nos <strong>en</strong>fade...”219


8. Feito isto, a profesora ou profesor procederá a indicar <strong>en</strong> que consiste oxogo:“As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os do grupo 2 terán que s<strong>en</strong>tarse nas cadeiras que están contra a parede, perohai unha condición... fronte a cada unha e cada un de vós está unha compañeira ou un compañeiro,pisando un sinal <strong>en</strong> forma de círculo que hai pintado no chan... para podervos s<strong>en</strong>tar na cadeira,teredes que int<strong>en</strong>tar pisar este círculo, s<strong>en</strong>ón non vos poderedes s<strong>en</strong>tar... cando todas e todosrematedes a vosa vez, cambiaredes de sitio co grupo 1, que terán que facer o mesmo que ides facervós agora... Non se trata dunha competición, non hai que chegar primeiro que o resto... só hai quese s<strong>en</strong>tar... se vos parece moi difícil... ou vos <strong>en</strong>fada... podedes utilizar o truco que apr<strong>en</strong>demos haiun pouco para vos des<strong>en</strong>fadar... seguro que despois se vos ocorre algunha boa idea...”M<strong>en</strong>tres t<strong>en</strong> lugar o xogo, a profesora ou profesor observaráa dinámica do grupo, e rexistrará os seus aspectos máissignificativos na ficha 3.6. Trátase de observar e anotar fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>teas alternativas que buscan para salvar o obstáculo:miran o que fan as e os demais, falan con outras, negocian conqu<strong>en</strong> pisa o obstáculo... etc., para poder estabelecer se se producirondifer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre o segundo xogo e o primeiro...Igual que no primeiro xogo, éimportante rexistrar <strong>en</strong> columnasdifer<strong>en</strong>tes as alternativas das n<strong>en</strong>ase dos n<strong>en</strong>os, polos mesmo motivosindicados para aquela ocasión.AS NENAS FAN…ALTERNATIVAS DO GRUPO NO SEGUNDO XOGOOS NENOS FAN…FICHA3.6GRUPO 1AS NENAS FAN…OS NENOS FAN…GRUPO 2ACTIVIDADES (3-5 anos)220


9. Cando todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñan participado, a profe indicará que rematouo xogo, pediralles que collan cadansúa cadeira e que se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> formandoun círculo ou un “U” e preguntaralles:● “Que tal o pasastes?”● “Por que?”E rexistrará o resultado das expresións na segunda parte da ficha 3.3PASÁMOLO…PRIMEIRO XOGOPORQUE…FICHA3.3SEGUNDO XOGOPASÁMOLO…PORQUE…221


ACTIVIDADE 4Valoración afectiva do procesoRematada a actividade anterior, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”,a profesora preguntará qué tal o pasaron nesta última parte da actividade e taménnas anteriores, que cousas lles gustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaronm<strong>en</strong>os e por que.Se fose necesario axudará o grupo a recordar o que pasara no primeiro xogo(o que fixeron para acadar a meta, se o conseguiron ou non e como se s<strong>en</strong>tiron)e tamén a poñelo <strong>en</strong> relación co que pasou no segundo xogo.Cando non podemos co nseguir algunhaco usa que que re mos, s<strong>en</strong>timos…E fa ce mos…FICHA3.7Pe ro así non o pasamos b<strong>en</strong>...Pa ra re solver ist o, te ntamos des<strong>en</strong>fadarnos un pouc o, utilizando un tru ...coCollemos amodiño todo o aire que podemos e logo ímolo soltando pouco a pouco, como seforamos inchar un globo... e volvemos a repetilo outra vez... así s<strong>en</strong>tímonos un pouco mellor..Ago ra xa podemos buscar outr as solucións, co mo...E así xa o pasamos moit o mellor .. .222


Isto dará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a r<strong>en</strong>dibilidade debuscar solucións para salvar os obstáculos, que a profe concluirá cun resumo noque quede estabelecido que parece que se pasa mellor buscando solucións paraos problemas que deixándonos levar polo <strong>en</strong>fado (se este foi o resultado da valoración).Se as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os do grupo xa sab<strong>en</strong> ler, pódese rematar fac<strong>en</strong>do unmural <strong>en</strong> cartolina ou <strong>en</strong> papel de embalaxe, que se pegará posteriorm<strong>en</strong>te naparede ou no taboleiro de cortiza (para isto, pódese utilizar como modelo a matrizda ficha 3.7).223


BLOQUE 4O vínculo afectivo e as relaciónscoas outras persoas


ÁREAS IMPLICADASId<strong>en</strong>tidade e autonomía persoais, e comunicación e repres<strong>en</strong>taciónOBXECTIVOS1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar, ao seu nivel, as calidadesdos vínculos afectivos que abrangue o amor e a percepción subxectivade s<strong>en</strong>tirse queridas e queridos2. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar os distintos tipos de vínculoque estabelecemos coas persoas que nos rodean, a través das súascalidades.3. Estimular a construción da cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to persoalde pert<strong>en</strong>za ao grupo4. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas, emociónse s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos5. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras6. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da expresión corporal e dapsicomotricidade relacionalMETODOLOXÍANesta actividade altérnase o traballo individual co de grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado eo intercambio intragrupal.Tamén promoverá a tolerancia cara ás difer<strong>en</strong>tes emisións que se produzan anteos distintos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>siónempática coas alternativas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●Copias das fichas de traballoLapis e gomas de borrarCeras, ou lapis de cores, ou calquera outro tipo de pinturasPapel para embalaxe, dunha cor rechamanteTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e goma de pegar


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1Hai moitas persoas que nos quer<strong>en</strong>...e nós tamén lles queremos a elas...1. A profesora ou profesor indicaralle ao grupo que se vai xogar de novo cunpersonaxe e, como o xogo é difer<strong>en</strong>te dos anteriores, antes de nada terán que opreparar e pintar, para o cal repartirá a cada n<strong>en</strong>a e a cada n<strong>en</strong>o unha copia daficha 4.1, fotocopiada <strong>en</strong> cartolina ou <strong>en</strong> papel groso, e indicará:Mirade o voso personaxe… vedes que llefaltan moitas cousas: non t<strong>en</strong> pelo ninroupa e non sabemos se é unha n<strong>en</strong>a ouun n<strong>en</strong>o... así que lle t<strong>en</strong>des que debuxartodo o que lle falta e logo pintalo decores...FICHA4.1ACTIVIDADES (3-5 anos)226


2. M<strong>en</strong>tres que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os debuxane colorean os seus personaxes, a profesoracolgará da parede un anaco de papelde embalaxe (que terá preparado con antelación),e que reproducirá es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te aproposta da ficha 4.2. Os círculos que rodeano personaxe faranse a lapis, para podelosborrar despois.Tamén debe ter recortados previam<strong>en</strong>teos círculos que figuran na ficha 4.3, <strong>en</strong>número non inferior a 16 unidades (se seconsidera oportuno, estes pod<strong>en</strong> ser recortadospolas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase e, nestecaso, faríase o labor de recortado previam<strong>en</strong>teao reparto das fichas do personaxe).O tamaño do mural non será excesivo.Abonda con calcular as proporcións a partirdun personaxe c<strong>en</strong>tral do tamaño dun folio.FICHA4.2[exemplo para a repres<strong>en</strong>tación do mural]3. Cando as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os teñan osseus personaxes preparados, a profesora ouprofesor pasaralles cadanseu anaco daficha 4.4, fotocopiada <strong>en</strong> papel autoadhesivo,e pediralles que pint<strong>en</strong> os corazóns decor vermella.Feito todo isto, indicará que mir<strong>en</strong>at<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>te os seus personaxes... e quep<strong>en</strong>s<strong>en</strong> <strong>en</strong> todas as persoas que lles quer<strong>en</strong>...dito o cal, esperará uns mom<strong>en</strong>tiños e, comprobado que xa o p<strong>en</strong>saron,pediralle a unha n<strong>en</strong>a ou a un n<strong>en</strong>o calquera da clase que diga <strong>en</strong> alto unha daspersoas que lle quere moito ao personaxe.Pode ocorrer que a n<strong>en</strong>a diga o nome dun vínculo, por exemplo “a súa mamá”,ou “a súa avoa”... nese caso, a profesora apuntará directam<strong>en</strong>te “Mamá”, ou “Avoa”no interior dun dos círculos recortados previam<strong>en</strong>te e pegarao sobre a liña docírculo máis interno. Pero tamén pode ocorrer que a n<strong>en</strong>a diga un nome propio, porexemplo “María”, ou “Ana”... nese caso, a profesora preguntará: “qu<strong>en</strong> é María?”,e a n<strong>en</strong>a responderá estabelec<strong>en</strong>do o vínculo: “a súa mamá”, ou “a súa amiga”...etc. En calquera caso, a profesora anotará no mural o vínculo ou o par<strong>en</strong>tesco.227


Tamén se pode fotocopiar a ficha 4.3directam<strong>en</strong>te <strong>en</strong> papel adhesivovermello, se o profesorado o consideraconv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te. Calquera que sexao caso, o profesorado valorará aconv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>cia de que as propias n<strong>en</strong>ase n<strong>en</strong>os recort<strong>en</strong> as siluetas, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>doda súa idade e grao dedes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to psicomotrizFICHA4.3[recortábeis para o mural]Despois de facer a primeira anotación, preguntaráse hai alguén máis que tivera p<strong>en</strong>sado que esa mesmapersoa tamén lle quería moito ao seu personaxe. Porexemplo:“algunha ou algún de vós p<strong>en</strong>sara tamén que aoseu personaxe lle quere moito a súa mamá?...levantade a man as que o p<strong>en</strong>sastes!”Logo, contará o número de n<strong>en</strong>as e de n<strong>en</strong>os quelevantaron a man, e escribirá o mesmo número depalotes debaixo do nome e d<strong>en</strong>tro do círculo, ou escribiráo dito número <strong>en</strong>tre parénteses, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do dograo de des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to do grupo.Aínda que, nalgúns casos, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os xa son qu<strong>en</strong> de distinguiras letras e as palabras simples, cando isto non fose así, pódese repres<strong>en</strong>taros contidos das fichas e dos murais a través de pictogramas4. Entón explicará que para lembrar que esa persoa lle quere moito ao personaxe,pintará unha frecha que vaia desde o personaxe até o circuliño que repres<strong>en</strong>taa persoa...“de que cor vos gustaría que pintaramos esta frecha?”(a frecha débese pintar da cor que decidan elas e eles, pero usando o ton máis int<strong>en</strong>soposíbel, d<strong>en</strong>tro desa gama. Por exemplo, se elix<strong>en</strong> a cor azul, a frecha deberá ser doazul máis forte e rechamante posíbel)ACTIVIDADES (3-5 anos)228


Despois pegaralle <strong>en</strong>cima un corazón, dos que serecortaron da ficha 4.3, máis ou m<strong>en</strong>os no medio daliña (o tamaño do corazón debe ser acorde co domural, para que quede visíbel). Logo preguntará se opersonaxe tamén lle quere moito a esa persoa e, se istofose así, debuxará unha punta no outro estremo da frecha,apuntando á persoa <strong>en</strong> cuestión.FICHA4.4[recortábeis para o mural]5. Estabelecido o vínculo coa primeira persoa, aprofesora ou profesor pediralle a outra n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>oque diga qu<strong>en</strong> lle quere moito ao seu personaxe. Preferibelm<strong>en</strong>tepreguntará a algunha que non levantase aman anteriorm<strong>en</strong>te, pero, se a tives<strong>en</strong> levantado todase todos, elixirá a calquera outro distinto do que falouanteriorm<strong>en</strong>te. Logo de que se exprese esta ou este,procederá nos mesmos termos que no caso anterior:preguntará o número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que teñ<strong>en</strong> esamesma persoa anotada, anotará o número, pintará afrecha con unha ou dúas puntas, segundo expres<strong>en</strong> areciprocidade do vínculo, e pegaralle o corazón nomedio.Suxerimos que o profesorado teña <strong>en</strong>conta ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que teñ<strong>en</strong> máis dificultadespara expresarse espontaneam<strong>en</strong>te, para irfac<strong>en</strong>do estas preguntas, pero s<strong>en</strong> forzalos nininvadilos.6. Así irá explorando os vínculos dos personaxesdo grupo, preguntando a n<strong>en</strong>as e a n<strong>en</strong>os distintos.Cando remate esta primeira volta de expresións, pediralleao grupo que volvan mirar os seus personaxes,por se lles acorda algunha outra persoa que tamén llesqueira. Esperará uns mom<strong>en</strong>tiños e volverá preguntar, aver se hai que <strong>en</strong>gadir algún. Se houbese que facelo,procederá da mesma maneira que nos casos anterio-É moi importante que, ao longo deste proceso,o profesorado non “sancione” ningunha daspropostas, aínda que observe que falta algúnpersonaxe importante (mamá, papá, etc.), ouque este non foi nomeado na primeira rolda...229


es, só que esta vez pegará o círculo co nome ou o pictograma correspond<strong>en</strong>tesobre a liña da circunfer<strong>en</strong>cia do medio do mural, asegurándose de que a súa posiciónlle permita pintar a frecha s<strong>en</strong> pasar por riba dos círculos máis internos. Ademais,a dita frecha farase dunha cor un pouco m<strong>en</strong>os int<strong>en</strong>sa cás anteriores (porexemplo, azul un pouco máis clariño).7. Aínda se pode facer unha terceira rolda, se fose necesario. Neste caso, ométodo de exploración será idéntico ao dos apartados anteriores, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaque os círculos se pegarán sobre a liña de circunfer<strong>en</strong>cia máis externa e a cor dasfrechas será aínda máis suave que no caso anterior.8. Rematado o mural, existe a posibilidade de introducir os conceptos de pretoe lonxe e/ou das distintas cores para repres<strong>en</strong>tar a importancia dos vínculos.Por exemplo:“o personaxe quérese moitísimo coa súa mamá,coa súa avoa, coa súa irmá... e por iso pintamosa todas estas persoas máis preto e debuxamosa frecha dunha cor máis forte... tamén sequere coas súas compañeiras e compañeiros,pero algo m<strong>en</strong>os que coa súa mamá, avoa, irmá...por iso os pintamos un pouquiño máis lonxee fixemos as frechas dunha cor máis clariña”Esta opción está <strong>en</strong> función do grao demaduración do grupo e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia,da súa capacidade para incorporar estesconceptos e metaconceptos...9 Rematado o mural, preguntarase ao grupo se lles gusta como quedou e selles gustou facer esta actividade. Tamén indagará se p<strong>en</strong>saran algunha vez na cantidadede persoas que lle quer<strong>en</strong> ao personaxe e ás que o personaxe lles quere...e deixará que se expres<strong>en</strong>, favorec<strong>en</strong>do o intercambio grupal.10. Para rematar, indicará que, igual que o personaxese quere con moitas persoas, seguram<strong>en</strong>teelas e eles se quererán tamén con outras tantas... esinalará que, outro día, van seguir fac<strong>en</strong>do outrasactividades con todo isto. Polo tanto, deb<strong>en</strong> <strong>en</strong>tregarcada unha e cada un o seu personaxe, para gardalona clase, porque cando sigan xogando vanoprecisar...Nota importante:O mural deberá permanecer colgado daparede da aula, como mínimo, até que seacab<strong>en</strong> de facer todas as actividades destebloque 4.ACTIVIDADES (3-5 anos)230


ACTIVIDADE 2Repres<strong>en</strong>tando as manifestacións do amor...1. Antes que nada, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo o que llesacorda do día que se fixo o mural e irá escoitando as achegas das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os,s<strong>en</strong> intervir nada máis que para dar a palabra ou para estimular que continú<strong>en</strong>expresando, con preguntas como: “acórdalle a alguén algo máis?”...2. Rematadas as expresións, a profesora ou profesor <strong>en</strong>gadiráás achegas os elem<strong>en</strong>tos importantes que quedaron s<strong>en</strong>dicir polas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os e explicará que agora van repres<strong>en</strong>tarelas e eles mesmos as cousas que aparec<strong>en</strong> no mural.3. Coas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>tadas <strong>en</strong> círculo, nas cadeiras ouno chan, pero s<strong>en</strong> mesas, a profesora indicará que van facerunha especie de teatro. Engade que t<strong>en</strong> unha boliña agachada d<strong>en</strong>tro de cadaman e que lle vai pedir a unha n<strong>en</strong>a ou a un n<strong>en</strong>o que escolla unha delas... se saea vermella, a dita n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o terá que facer o papel de personaxe e, se sae abranca, terá que facer o papel dunha das persoas con que este se quere...4. Unha vez que está segura de que se compr<strong>en</strong>deu o que explicou, dirixirasea unha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o do grupo e pediralle que elixa:● Se lle toca a boliña vermella, indicaralle que t<strong>en</strong> que escoller a unha compañeiraou compañeiro do grupo para que actúe con ela e, unha vez realizadaa elección, <strong>en</strong>tre ambos os dous deberán decidir a cal das persoas dasque se quer<strong>en</strong> co personaxe lles gustaría repres<strong>en</strong>tar (pod<strong>en</strong> mirar no mural,se quer<strong>en</strong>)● Se lle toca a boliña branca, deberá escoller a unha compañeira ou compañeiroque faga de personaxe e, <strong>en</strong>tre ambas as dúas, deberán decidir a caldas persoas das que se quer<strong>en</strong> co personaxe lles gustaría repres<strong>en</strong>tar (pod<strong>en</strong>mirar no mural, se quer<strong>en</strong>)A profesora levará preparadas dúasboliñas, que pode facer con dousanacos de papel: unha vermella eoutra branca5. Feito isto, a parella deberá situarse no c<strong>en</strong>tro do círculo formado pologrupo e repres<strong>en</strong>tar mediante xestos (tamén pode usar palabras) como se quer<strong>en</strong>o personaxe e a persoa elixida, durante uns mom<strong>en</strong>tiños.231


6. Rematada a repres<strong>en</strong>tación, a profesora aplaudirá á parella,e pedirá que o resto do grupo faga o mesmo, e volverá aSe o número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os foserepetir o mesmo proceso, pedíndolle que elixa unha bóla a outraimpar, formará un trío nun dosn<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o da clase... etc. Así até que todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>oscasos, para o cal lle pedirá a unhateñan participado.das n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os que escolla aOutra modalidade posíbel é a de facer que todas as n<strong>en</strong>asdúas compañeiras ou compañeirose n<strong>en</strong>os repres<strong>en</strong>t<strong>en</strong> á vez, por parellas, as expresións dos vínculosafectivos. Neste caso as parellas formaranse tamén porno canto de a unha soa.elección das boliñas e, cada vez que un n<strong>en</strong>o ou n<strong>en</strong>a elixa compañeira, a profesorapediralles que se vaian situando de pé, a un lado do círculo c<strong>en</strong>tral, quedeberá ser o máis amplo posíbel.Sexa cal for a modalidade elixida, o profesorado debe ter <strong>en</strong> conta que:● É importante que lle dea a elixir as boliñas fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te ás n<strong>en</strong>as dogrupo, para que vaian experim<strong>en</strong>tando a s<strong>en</strong>sación de elixir, ademais da deser<strong>en</strong> elixidas.● Se no grupo hai n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os con dificultades de integración ou desocialización, estas e estes deb<strong>en</strong> ser os primeiros <strong>en</strong> elixir boliña, para quese vaian construíndo os vínculos de cohesión dun xeito equilibrado.7. Unha vez rematadas as repres<strong>en</strong>tacións, sexa cal fose a modalidade elixida(repres<strong>en</strong>tación individual ou simultánea), a profesora ou profesor preguntará selles gustou a actividade e as repres<strong>en</strong>tacións que se fixeron. Se isto foi así, pediráun gran aplauso grupal e indicará que, outro día, seguirán fac<strong>en</strong>do actividadescon estas cousas.ACTIVIDADES (3-5 anos)232


ACTIVIDADE 3As persoas quér<strong>en</strong>se <strong>en</strong>tre si de formas distintas...1. Para comezar, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo o que llesacorda do día que se fixo o teatriño e irá escoitando as achegas das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os, s<strong>en</strong> intervir nada máis que para dar a palabra ou para estimular que continú<strong>en</strong>expresando, con preguntas como: “acórdalle a alguén algo máis?”...2. Rematadas as expresións, a profesora ou profesor <strong>en</strong>gadirá ás achegas oselem<strong>en</strong>tos importantes que quedaron s<strong>en</strong> dicir polas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os e explicaráque, agora, van mirar todas as cousas <strong>en</strong> que se nota que os personaxes se quer<strong>en</strong>coas persoas que figuran no mural...3. Para isto, e co grupo s<strong>en</strong>tado <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, a profesora repartiráas fichas <strong>en</strong> que tiñan pintado cadanseu personaxe e pediralles que o mir<strong>en</strong>de novo con at<strong>en</strong>ción, porque lles vai facer algunhas preguntas sobre el. Comezaráescoll<strong>en</strong>do a unha das persoas das que figuran no círculo interior do mural,e preguntará:“En que nota o personaxe que lle quere moito (a súa mamá, por exemplo)?...seguram<strong>en</strong>te haberá cousas que lle gusta facer con ela ou con el... podedesdicir algunhas?”CANDO ALGUÉN NOS QUERE…CANDO LLE QUEREMOS A ALGUÉN…FICHA4.5233


...e irá anotando as respostas, por escrito ou con pictogramas, na columnada esquerda da ficha 4.5 (fotocopiada <strong>en</strong> acetato, ou reproducida <strong>en</strong> grande, nunanaco de papel de embalaxe).4. Logo preguntará tamén que cousas lle gusta facer ao personaxe con esamesma persoa... <strong>en</strong> que nota que lle quere, e irá anotando as respostas nacolumna da dereita da mesma ficha.É importante termos <strong>en</strong> conta que as expresións deb<strong>en</strong> ser o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>teconcretas. Así, por exemplo, se algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o do grupo contestase queao seu personaxe lle gusta “pasalo b<strong>en</strong>” coa súa amiga, a profesora ou profesordeberá preguntarlle: “e que fan para pasalo b<strong>en</strong>?”... anotando neste caso a expresiónconcreta que se produza (“gústanos xogar con elas”, ou “gústanos ir aoparque”...).5. Así, irá elixindo sucesivam<strong>en</strong>te as persoas que están anotadasno mural, comezando polas do círculo máis interno e continuandopolas demais... como sempre, terá <strong>en</strong> conta ás n<strong>en</strong>aspara lles ir preguntando directam<strong>en</strong>te, e tamén a aqueles n<strong>en</strong>osque poidan ter algún problema de integración ou de socialización.6. Rematadas as expresións grupais, a profesora ou profesorfará un resumo do contido da ficha ou mural, pedíndolles ás n<strong>en</strong>ase n<strong>en</strong>os que lle axud<strong>en</strong> a ir dicindo <strong>en</strong> alto o que pon. Ao remate, sinalará que aspersoas nos queremos unhas coas outras por cousas distintas, gústanos estar conelas para facer cousas, para ir aos sitios, para xogar... etc... e todo isto resúltanosdivertido, porque lles queremos moito!7. Por último, preguntará se lles gustou facer esta actividade, deixará que seexpres<strong>en</strong>, e indicará que seguirán fac<strong>en</strong>do máis cousas outro día... e pedirá quelle volvan a <strong>en</strong>tregar os personaxes, para gardalos na clase.Entre cada pregunta e a seguinte,a profesora ou profesor deixará otempo sufici<strong>en</strong>te para que asn<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os poidan p<strong>en</strong>saras respostas e escribilas na ficha.nota importante:se os resultados desta actividade se escribiron nun mural, este deberá permanecercolgado da parede da aula, como mínimo, até que se acab<strong>en</strong> de facer todas as actividadesdeste bloque 4.se se escribiron <strong>en</strong> transpar<strong>en</strong>cia, esta estará sempre preparada para proxectarACTIVIDADES (3-5 anos)234


ACTIVIDADE 4As persoas que se quer<strong>en</strong>, <strong>en</strong>fádanse algunhas veces...1. Para comezar, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo o que llesacorda do día que se fixo o mural anterior (ou a transpar<strong>en</strong>cia, neste caso coamesma proxectada) e irá escoitando as achegas das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, s<strong>en</strong> intervirnada máis que para dar a palabra ou para estimular que continú<strong>en</strong> expresando,con preguntas como: “acórdalle a alguén algo máis?”...2. Rematadas as expresións, a profesora ou profesor <strong>en</strong>gadirá ás achegas oselem<strong>en</strong>tos importantes que quedaron s<strong>en</strong> dicir polas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os3. Deseguido, explicará que as persoas que se quer<strong>en</strong> se <strong>en</strong>fadan algunhas veces<strong>en</strong>tre si... aínda que se queiran moito... e agora imos ver por que se <strong>en</strong>fadan...4. Dito isto, e co grupo s<strong>en</strong>tado <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, reparte de novoos personaxes que tiña gardados e vólvelles pedir que os mir<strong>en</strong> con at<strong>en</strong>cióndurante uns mom<strong>en</strong>tiños, porque lles vai facer unhas preguntas sobre eles e elas...Comezará escoll<strong>en</strong>do a unha das persoas das que figuran no círculo interior domural, e preguntará:“Por que cousas se pode <strong>en</strong>fadaro personaxe con (a súamamá, por exemplo)?... seguram<strong>en</strong>tehaberá cousas que llefai, que non lle gustan... podedesdicir algunhas?”...e irá anotando as respostas,por escrito ou con pictogramas, nacolumna da esquerda da ficha 4.6(preferibelm<strong>en</strong>te reproducida <strong>en</strong>grande, nun ana co de papel deembalaxe).Enfadámonos cando...FICHA4.6Enfádanse con nós cando...235


5. Logo preguntará tamén que cousas pode facer o personaxe, que poderíanprovocar que esa mesma persoa se <strong>en</strong>fadase con el, e irá anotando as respostasna columna da dereita da mesma ficha.É importante termos <strong>en</strong> conta que as expresións deb<strong>en</strong> ser o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>teconcretas. Así, por exemplo, se algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o do grupo contestase quea mamá do personaxe se <strong>en</strong>fada cando este “se porta mal”, a profesora ou profesordeberá preguntarlle: “e que fai para portarse mal?”... anotando neste casoa expresión concreta que se produza.6. Así, irá elixindo sucesivam<strong>en</strong>te ás persoasque están anotadas no mural, comezando polas docírculo máis interno e continuando polas demais...coma sempre, terá <strong>en</strong> conta ás n<strong>en</strong>as para lles irpreguntando directam<strong>en</strong>te, e tamén a aquelesn<strong>en</strong>os que poidan ter algún problema de integraciónou de socialización.Entre cada pregunta e a seguinte, a profesoraou profesor deixará o tempo sufici<strong>en</strong>te para queas n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os poidan p<strong>en</strong>sar as respostas,axudándolles se tives<strong>en</strong> dificultades paracompr<strong>en</strong>delas, pero s<strong>en</strong> invadir o grupo.7. Rematadas as expresións grupais, a profesora ou profesor fará un resumodo contido da ficha ou mural, pedíndolles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que lle axud<strong>en</strong> air dicindo <strong>en</strong> alto o que pon. Ao remate, sinalará que, ás veces, nos podemos<strong>en</strong>fadar coas persoas ás que queremos, ou elas pód<strong>en</strong>se <strong>en</strong>fadar connosco... peronon por iso nos deixan de querer e, cando pasa o <strong>en</strong>fado... volvémolo pasar moib<strong>en</strong> xuntas!8. Por último, preguntará se lles gustou facer esta actividade, deixará que seexpres<strong>en</strong>, e indicará que seguirán fac<strong>en</strong>do máis cousas outro día... pero agora xase pode facer un mural cos personaxes. Así que cortará un anaco de papel deembalaxe de tamaño apropiado, poralle por título “Aos nosos personaxes quér<strong>en</strong>llesmoitas persoas” e pegará as fichas 4.1, axudada polas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os. Estemural, xunto cos demais, permanecerá durante un tempo colgado da parede daaula.ACTIVIDADES (3-5 anos)236


ACTIVIDADE 5Repres<strong>en</strong>tando as manifestacións do <strong>en</strong>fado...1. Antes que nada, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo o que llesacorda do día que se fixo o teatriño para repres<strong>en</strong>tar como se nota que nos quer<strong>en</strong>as persoas e irá escoitando as achegas das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, s<strong>en</strong> intervir nadamáis que para dar a palabra ou para estimular que continú<strong>en</strong> expresando, conpreguntas como: “acórdalle a alguén algo máis?”...2. Logo preguntará tamén o que lembran do día anterior, cando indagaronpor que os personaxes se pod<strong>en</strong> <strong>en</strong>fadar coa x<strong>en</strong>te á que quer<strong>en</strong>, e irá escoitandoe estimulando as respostas.3. Rematadas as expresións, a profesora ou profesor <strong>en</strong>gadirá ás achegas oselem<strong>en</strong>tos importantes que quedaron s<strong>en</strong> dicir polas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os e explicaráque agora van repres<strong>en</strong>tar elas e eles mesmos as cousas que aparec<strong>en</strong> no muraldos <strong>en</strong>fados, igual que fixeron aquel día coas das persoas con que se quer<strong>en</strong>.4. Coas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>tadas <strong>en</strong> círculo, nas cadeirasou no chan, pero s<strong>en</strong> mesas, a profesora volverá a indicar omesmo que na actividade 2: que van facer unha especie deteatro, que t<strong>en</strong> unha boliña agachada d<strong>en</strong>tro de cada man eque lle vai pedir a unha n<strong>en</strong>a ou a un n<strong>en</strong>o que escolla unhadelas... se sae a vermella, a dita n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o terá que facer opapel de personaxe e, se sae a branca, terá que facer o papeldunha das persoas con que este se quere...A profesora levará preparadas d<strong>en</strong>ovo as dúas boliñas, igual que naactividade 2: unha vermella e outrabranca5. Unha vez que está segura de que se compr<strong>en</strong>deu o que explicou, dirixirasea unha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o do grupo e pediralle que elixa:● Se lle toca a boliña vermella, indicaralle que t<strong>en</strong> queescoller a unha compañeira ou compañeiro do grupo paraque actúe con ela e, unha vez realizada a elección, <strong>en</strong>treambos os dous deberán decidir a cal das persoas das quese quer<strong>en</strong> co personaxe lles gustaría repres<strong>en</strong>tar que se<strong>en</strong>fadan (pod<strong>en</strong> mirar no mural, se quer<strong>en</strong>)● Se lle toca a boliña branca, deberá escoller a unha compañeiraou compañeiro que faga de personaxe e, <strong>en</strong>treSe o número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os foseimpar, formará un trío nun doscasos, para o cal lle pedirá a unhadas n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os que escolla adúas compañeiras ou compañeirosno canto de a unha soa igual qu<strong>en</strong>a actividade 2237


ambas as dúas, deberán decidir a cal das persoas das que se quer<strong>en</strong> co personaxelles gustaría repres<strong>en</strong>tar que se <strong>en</strong>fadan (pod<strong>en</strong> mirar no mural, sequer<strong>en</strong>)6. Feito isto, a parella deberase situar no c<strong>en</strong>tro do círculo formado pologrupo e repres<strong>en</strong>tar como e por que se <strong>en</strong>fadan, durante uns mom<strong>en</strong>tiños. Logodeberán repres<strong>en</strong>tar tamén como fan para arranxar o <strong>en</strong>fado.7. Rematada a repres<strong>en</strong>tación, a profesora aplaudirá á parella, e pedirá queo resto do grupo faga o mesmo, e volverá a repetir o mesmo proceso, pedíndolleque elixa unha bóla a outra n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o da clase... etc. Así até que todas asn<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñan participado.Durante o proceso de elección de boliñas, o profesorado debe ter <strong>en</strong>conta que:● É importante que lles dea a elixir as boliñas fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te ásn<strong>en</strong>as do grupo, para que vaian experim<strong>en</strong>tando a s<strong>en</strong>sación de elixir,ademais da de ser<strong>en</strong> elixidas.● Se no grupo hai n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os con dificulades de integraciónou de socialización, estas e estes deb<strong>en</strong> ser os primeiros <strong>en</strong> elixirbóliña, para que se vaian construíndo os vínculos de cohesión dunxeito equilibrado.8. Unha vez rematadas as repres<strong>en</strong>tacións, sexa cal fose a modalidade elixida,a profesora preguntará se lles gustou a actividade e as repres<strong>en</strong>taciónsque se fixeron. Se isto foi así, pedirá un gran aplauso grupal e indicará que, outrodía, seguirán fac<strong>en</strong>do actividades con estas cousas.ACTIVIDADES (3-5 anos)238


ACTIVIDADE 6A experi<strong>en</strong>cia de s<strong>en</strong>tirnos queridas causa satisfacción,aínda que ás veces nos <strong>en</strong>fademos coas persoas queridas...1. Para comezar, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo o que llesacorda das actividades anteriores: as persoas que se quer<strong>en</strong> co personaxe... quecousas lles gusta facer xuntos... aínda que ás veces se <strong>en</strong>fad<strong>en</strong> un pouco e os teatriñosonde se repres<strong>en</strong>taron o amor e o <strong>en</strong>fado. As preguntas déb<strong>en</strong>se ir fac<strong>en</strong>dounha por unha, nesta orde, para que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os non se confundan aocontestar. Coma <strong>en</strong> ocasións anteriores, irá escoitando as achegas das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os, s<strong>en</strong> intervir nada máis que para dar a palabra ou para estimular que continú<strong>en</strong>expresando, con preguntas como: “acórdalle a alguén algo máis?”...2. Rematadas as expresións, a profesora ou profesor <strong>en</strong>gadirá ás achegas oselem<strong>en</strong>tos importantes que quedaron s<strong>en</strong> dicir polas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os e explicaráque agora van descubrir como nos s<strong>en</strong>timos as persoas cando notamos que asdemais nos quer<strong>en</strong>... e tamén cando nos <strong>en</strong>fadamos con algunha persoa coa calnos queremos.3. Para isto, levará preparado un mural <strong>en</strong> cartolina ou <strong>en</strong> papel de embalaxe,reproducindo o que se propón na ficha 4.7, ou outro polo estilo (para reproduciro personaxe, pode fotocopiar a ficha 4.1 <strong>en</strong> tamaño reducido e recortaladespois). Coas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>tados <strong>en</strong> semicirculo ou <strong>en</strong> “U” fronte ao mural,a profesora vai comezando a ler <strong>en</strong> alto, sinalando os elem<strong>en</strong>tos xa repres<strong>en</strong>tadosno mural cun punteiro ou co dedo: “O noso personaxe, quérese con...” e pídellea unha n<strong>en</strong>a da clase que diga unha das persoas con que se quere (que figuranno primeiro mural). A profesora escribiraa ao lado da frecha, ou repres<strong>en</strong>taraamediante un pictograma, ou ambas as dúas cousas (ver exemplo de mural, reproducidodeseguido da ficha 4.7). Logo pediralle a outra n<strong>en</strong>a distinta que digaoutra persoa coa cal se quere o personaxe, e escribiraa ou repres<strong>en</strong>taraa... e asíaté que remat<strong>en</strong> de expresar todos os vínculos do mural.4. Despois continuará l<strong>en</strong>do... “Así que o personaxe está...” e pídelles ás n<strong>en</strong>ase aos n<strong>en</strong>os que expres<strong>en</strong> como se s<strong>en</strong>te o personaxe, ao saber que o quer<strong>en</strong> tantaspersoas. Seguram<strong>en</strong>te dirán: “cont<strong>en</strong>to”, ou “alegre” ou “feliz”... e <strong>en</strong>tón diráao grupo: “Á x<strong>en</strong>te, cando está cont<strong>en</strong>ta ou feliz, nótaselle na cariña... a ver comopoñedes cariña de estar felices todas e todos”... e reproducirá a expresión dascaras na silueta que figura ao lado, <strong>en</strong> branco.239


5. Logo continuará l<strong>en</strong>do: “... e cando o nosopersonaxe”... e pregunta: “que cousas lle gusta facerao personaxe con todas estas persoas?” (figuran naficha 4.5, ou no mural que a reproduce). Cando contest<strong>en</strong>,irá escribindo estas cousas (e/ou repres<strong>en</strong>tándoascon pictogramas) ao lado do debuxo.6. Ao rematar, continuará l<strong>en</strong>do: “o personaxeestá...”, e pídelle directam<strong>en</strong>te que repres<strong>en</strong>t<strong>en</strong> coassúas cariñas como está o personaxe, reproducindoa expresión d<strong>en</strong>tro da silueta correspond<strong>en</strong>te.A exploración do que lles gusta facer lévase acabo coa metodoloxía habitual, preguntándolle<strong>en</strong> primeiro lugar ás n<strong>en</strong>as, ou ás n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os con dificultades de integración, logoaos n<strong>en</strong>os… e así sucesivam<strong>en</strong>te até que todoo grupo teña participadoFICHA4.77. Logo lerá: “Pero, ás veces...” e preguntará,sinalando a repres<strong>en</strong>tación gráfica que figura dese -guido… “que pasa ás veces?”. Se as n<strong>en</strong>as e osn<strong>en</strong>os non son qu<strong>en</strong> de contestar “<strong>en</strong>fádanse” oualgo semellante, a profesora pódelles axudar, pedíndollesque mir<strong>en</strong> o mural que reproduce a ficha4.6... e continuará l<strong>en</strong>do: “e <strong>en</strong>tón o personaxeponse...”, e pregunta “como se pon o personaxe?...repres<strong>en</strong>tádeo coas vosas cariñas”... e reproduce asexpresións no interior das siluetas correspond<strong>en</strong>tes,que neste caso son dúas, por se algunhas n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os poñ<strong>en</strong> expresión de tristura e outras de <strong>en</strong>fado,por exemplo.[matriz do mural]O nosoAsí que...E cando...está...En calquera caso, pód<strong>en</strong>se <strong>en</strong>gadir assiluetas que sexan necesarias, <strong>en</strong> cada undos apartados do mural.Está...Pero, ás veces...8. Logo, continúa l<strong>en</strong>do: “Ata que...” e pídellesque descifr<strong>en</strong> o significado dos corazóns, axudándolles,se fose necesario, para o cal lles pedirá quelembr<strong>en</strong> a repres<strong>en</strong>tación teatral da actividade6 (cando se arranxaba o <strong>en</strong>fado)... e continúa l<strong>en</strong>-E <strong>en</strong>tónAta queponsee <strong>en</strong>tón volve a estar...ACTIVIDADES (3-5 anos)240


do: “e <strong>en</strong>tón, o personaxe volve a estar...”, e pídelles que repres<strong>en</strong>t<strong>en</strong> como estáagora o personaxe, coas súas caras, reproducindo a expresión na silueta correspond<strong>en</strong>te.9. Rematado o mural, buscaráselle un sitio na clase e retiraranse os demais,agás os que teñ<strong>en</strong> os debuxos das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os.10. Por último, preguntará se lles gustou a actividade e as repres<strong>en</strong>taciónsque se fixeron, deixará que se expres<strong>en</strong> e, para rematar, pedirá un gran aplausofinal polo b<strong>en</strong> que traballaron e o que apr<strong>en</strong>deron todas e todos.FICHA[exemplo de mural] 4.7...oub<strong>en</strong>......o ub<strong>en</strong>...241


EDUCACIÓN PRIMARIA. 1º CICLO(6-7 anos)


BLOQUE 1O corpoO sexoO xénero


ÁREAS IMPLICADASLingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, educación artísticaOBXECTIVOS1. Avaliar os coñecem<strong>en</strong>tos e actitudes previas do grupo cara ás difer<strong>en</strong>zassexuais e de xénero2. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridad<strong>en</strong>o si mesmo e a autoaceptación3. Estimular a aceptación e o respecto ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as persoas4. Estimular e facilitar a construción do vínculo de cohesión grupal,e do s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to individual de pert<strong>en</strong>za5. Facilitar que o grupo vaia descubrindo e distinguindo <strong>en</strong>tre as difer<strong>en</strong>zasdeterminadas polo sexo e as ligadas ao xénero6. Explorar a actitude do grupo cara aos roles de xénero7. Facilitar o descubrim<strong>en</strong>to de repres<strong>en</strong>tar outros papeis8. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de negociación9. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da imaxinación e da memoriaObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:10. Construír palabras utilizando letras soltas elixidas ao chou e apr<strong>en</strong>der opapel das vogais e das consoantes <strong>en</strong> relación coa pronuncia daquelas11. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas12. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da visomotricidade e psicomotricidadeMETODOLOXÍANesta actividade altérnase o traballo individual co pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel da profe ou do profe será o de facilitar a expresión do alumnadoe o intercambio intragrupal.MATERIAIS●●●●●●Retroproxector de transpar<strong>en</strong>ciasReprodución <strong>en</strong> acetato das imaxes necesariasFichasLapis de cores, ou ceras, ou calquera material para colorearPapel de embalaxe de coresPegam<strong>en</strong>to, tesoiras e cinta adhesiva


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1As difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre os sexosNa medida <strong>en</strong> que algunhas das actividades deste bloque se realizan <strong>en</strong>pequ<strong>en</strong>o grupo, cómpre que a profesora ou profesor o teña <strong>en</strong> conta. Así, se naclase xa houbese grupos formados, utilizaríanse estes mesmos. Noutro caso, cómpreque se form<strong>en</strong> antes de comezar a actividade. Neste s<strong>en</strong>tido, indicamos quesería conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te montalos utilizando algún tipo de xogo, para que se mesture aclase e non se atomice no seu funcionam<strong>en</strong>to.Suxerimos o xogo da <strong>en</strong>salada de froitas como unha posibilidade, s<strong>en</strong> prexuízode que se opte por calquera outro para facelo (ver descrición do xogo noanexo)1. Con todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase s<strong>en</strong>tados <strong>en</strong> roda ou <strong>en</strong> “U”, mesturándose<strong>en</strong>tre si os distintos grupos pequ<strong>en</strong>os, a profesora ou profesor explicaque se vai facer unha actividade, que consiste <strong>en</strong> xogar cunha serie de personaxes.Para isto, reparte copias das fichas 1.2, 1.3, 1.4 e 1.5, dándolle unha a cadan<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, segundo o grupo a que pert<strong>en</strong>zan (para o grupo 1 repartecopias da ficha 1.2; para o grupo 2, da ficha 1.3; e así sucesivam<strong>en</strong>te)FICHA1.12. Unha vez repartidas as fichas,proxectará na parede a transpar<strong>en</strong>ciacorrespond<strong>en</strong>te á ficha 1.1, na cal aparec<strong>en</strong>todos os personaxes xuntos. Coaimaxe proxectada, explícalle ao grupoque os personaxes non teñ<strong>en</strong> nome,así que, o primeiro que deb<strong>en</strong> facer, époñérllelo. Así, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>odecidirá como se debe chamar o personaxeque t<strong>en</strong> na súa ficha e escribiraono recadro da parte de abaixo.3. Feito isto, a profe ou o profe indicaráque cada unha e cada un pintede cores o seu personaxe como queira,t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que están espidos eque son n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os segundo onome que lles puxeron.ACTIVIDADES (6-7 anos)246


FICHA1.2FICHA1.3Escribe o nome deste personaxe d<strong>en</strong>tro do recadroEscribe o nome deste personaxe d<strong>en</strong>tro do recadroFICHA1.4FICHA1.5Escribe o nome deste personaxe d<strong>en</strong>tro do recadroEscribe o nome deste personaxe d<strong>en</strong>tro do recadro247


Despois, cada alumna e cada alumno irá dicindo o nome que lle puxo aoseu personaxe, indicando algún motivo para esta elección. A profesora ou profesorirá rexistrando todo isto na ficha 1.6, fotocopiada <strong>en</strong> acetato.FICHA1.6ACTIVIDADE 1NOMESTRAZOSIDENTIFICACIÓNACTIVIDADE 2XOGUETESPara o rexistro da ficha 1.6. cómpre ter <strong>en</strong> conta o seguinte:a. No apartado nomes, iranse anotando os que diga cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o,t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que os que sexan nomes de muller se anotarán no primeirorecadro (<strong>en</strong>cabezada polo símbolo correspond<strong>en</strong>te), e os que sexan nomesde home, no recadro seguinte, <strong>en</strong>cabezada tamén polo símbolo propiob. No apartado trazos, iranse anotando aqueles motivos que aduza o alumnadopara a elección do nome, que teñan que ver con trazos físicos ou persoais.Ao igual que no apartado anterior, estes situaranse na columna demulleres ou na de homes, segundo co que correspondanc. No apartado id<strong>en</strong>tificacións, iranse anotando aqueles motivos que aduzanpara a elección de nome, que teñan que ver coa semellanza con outraspersoas. Tamén se terá <strong>en</strong> conta a columna mulleres e homes, igual que noapartado anteriorACTIVIDADES (6-7 anos)248


4. Deseguido, o grupo construirá o nome de cada un dos personaxes. Paraisto, a profe escribirá no <strong>en</strong>cerado os nomes que lle deron ao primeiro personaxee indicará ao grupo que deb<strong>en</strong> ir extra<strong>en</strong>do unha letra de cada un deles. Despois,deberán construír un nome único, utilizando todas estas letras. Así, o personaxechamarase como quere todo o grupo. Para isto deb<strong>en</strong> ter <strong>en</strong> conta que as letraselixidas deb<strong>en</strong> ser vogais e consoantes, para que saia un nome que se poida pronunciarcon facilidade.É importante ter <strong>en</strong> conta que na extracción das letras de cada nome, só falaránas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os do grupo a que pert<strong>en</strong>ce este personaxe.Exemplo:Estes son os nomes elixidos para o primeiro personaxe...ANA LOLI PAULA MIGUEL RITA ANDRÉS AURA UXÍAA O P G I R U X...e estas son as letras que o grupo decide extraerPode ocorrer que á hora de extraer as letras se repita algunha; é dicir, quealgún dos nomes non conteña letras distintas ás que xa saíron. Non importa, aprofe ou o profe colocará a frecha onde corresponda, indicando ao grupo que esaletra corresponde aos dous nomes anotados.Exemplo:Estes son os nomes elixidos para o primeiro personaxe...ANA LOLI PAULA MIGUEL RITA ANDRÉS AURA UXÍAA O G I RUX...e estas son as letras que o grupo decide extraer249


5. Agora que cada personaxe t<strong>en</strong> unha serie de letras extraídas de todos osnomes, deberán buscarlle un nome <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo. Para isto, as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osde cada un dos grupos de traballo séntanse arredor dunha mesa (ou dúasmesas xuntas, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do do tamaño do grupo). A profe reparte os papeis decores coa matriz (ficha 1.7) e copia das fichas 1.8, 1.9, 1.10 e 1.11 (unha paracada grupo), indícándolle que deb<strong>en</strong> recortar tantos cadradiños como letras teñanelixidas. Feito isto, escribirán <strong>en</strong> cada cacho súa letra. Despois, irán compoñ<strong>en</strong>donomes pronunciábeis, colocando sobre a mesa os papeliños <strong>en</strong> fila, paralogo ilos cambiando de orde. Cada vez que teñan un nome, anotarano na fichaque lles correspondeu (1.8 a 1.11). Cando teñan varios, elixirán un deles e anotaranono interior do recadro que figura baixo os pés do personaxe.Se lles resulta moi complicado compoñer o nome coas letras que escolleron,pod<strong>en</strong> cambiar algunha, pero sempre por outra que corresponda co nome do queextraeron a que van desbotar. En calquera caso, a profe ou o profe prestarallesaxuda, e estará p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te do traballo dos grupos, xa que nesta actividade apr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>a construción de palabras e a importancia de intercalar vogais e consoantes.[fotocopiar preferibelm<strong>en</strong>te <strong>en</strong> folios de cores]FICHA1.7ACTIVIDADES (6-7 anos)250


FICHAO nome do personaxe é de t odas e to do s 1.8Os nomes que nos sa<strong>en</strong>, xogandocoas letras, son…O nome que eliximos, é…Unha vez feito isto, a profe ou o profe anotará na transpar<strong>en</strong>cia correspond<strong>en</strong>teá ficha 1.1 o nome de cada un dos personaxes e volveraa proxectar, paraque todas e todos poidan velos e lelos <strong>en</strong> alto.6. Cando xa todos os personaxes teñan un nome, a profe ou o profe exploraráco grupo as difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre os sexos. Para isto, proxectará a transpar<strong>en</strong>ciada ficha 1.6, coa parte inferior (a que corresponde co apartado “XOGUETES”)tapada e repasará co grupo os nomes que lles puxeron aos personaxes, fac<strong>en</strong>doun resumo para indicar se todo o grupo os id<strong>en</strong>tificou con n<strong>en</strong>as, con n<strong>en</strong>os oucon ambos os dous. Despois pediralles ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que mir<strong>en</strong> a súa ficha(1.2, 1.3, 1.4, ou 1.5) por se quer<strong>en</strong> <strong>en</strong>gadir algo máis, a teor do que pintarancoas cores na actividade 1.251


Por exemplo:Todo o grupo id<strong>en</strong>tificou os personaxes 1 e 2 coma n<strong>en</strong>as; a profe ou oprofe preguntará por que p<strong>en</strong>san que son n<strong>en</strong>as, para extraer os trazosque teñ<strong>en</strong> <strong>en</strong> común. Todo o grupo id<strong>en</strong>tificou o personaxe 3 con un n<strong>en</strong>o,tamén preguntará por que. Respecto ao personaxe 4 hai difer<strong>en</strong>zas, nos<strong>en</strong>tido de que aparec<strong>en</strong> nomes de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os na transpar<strong>en</strong>cia; nestecaso, a profe ou o profe preguntará por que p<strong>en</strong>san que é do sexo que cadaunha e cada un tivese id<strong>en</strong>tificado.Para o rexistro desta parte da actividade, pódese utilizar a ficha 1.12 <strong>en</strong> acetato,que comeza deixando un espazo para os nomes dos personaxes que se id<strong>en</strong>tificaroncomo n<strong>en</strong>as, como n<strong>en</strong>os e como ambos os dous, e continúa cun recadro<strong>en</strong> que se recoll<strong>en</strong> os motivos da id<strong>en</strong>tificación.FICHA1.12AS NENAS SON…(nomes dos personaxes elixidos)OS NENOS SON…(nomes dos personaxes elixidos)PODEN SER NENAS OU NENOS…(nomes dos personaxes elixidos)PORQUE… PORQUE… NENAS PORQUE… NENOS PORQUE…ACTIVIDADES (6-7 anos)252


7. Feito isto, a profe ou o profe axudaralle ao grupo a extraer conclusiónssobre as características que difer<strong>en</strong>cian as n<strong>en</strong>as dos n<strong>en</strong>os e tamén as que sonindistintas <strong>en</strong> ambos os dous sexos. Para isto, proxectará o acetato correspond<strong>en</strong>teá ficha 1.12 cuberta e repasará co grupo as características que lles atribuí -ron ás n<strong>en</strong>as, preguntándolles se cada unha delas se dá sempre. Logo fará igualcoas características dos n<strong>en</strong>os e, por último, analizará co grupo as que figurannas dúas últimas columnas, para saber se se lles pod<strong>en</strong> atribuír ás n<strong>en</strong>as ou aosn<strong>en</strong>os.Isto inicia na clase un pequ<strong>en</strong>o debate, no cal a profe ou o profe non deberáintervir <strong>en</strong> dirección de resolver a discusión, nin de indicar a corrección ou incorreccióndas emisións. Simplem<strong>en</strong>te se limitará a estimular o grupo para que cheguea algún cons<strong>en</strong>so fac<strong>en</strong>do preguntas que sirvan para que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osse aclar<strong>en</strong>.8. Rematada esta posta <strong>en</strong> común, o grupo fará un mural no cal se indicanas difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os e tamén os trazos que teñ<strong>en</strong> <strong>en</strong> común.Rematado o mural, pegarase nalgún lugar da aula, a unha altura accesíbel para aestatura das alumnas e alumnos.É importante que os recadros non se <strong>en</strong>chan completam<strong>en</strong>te, xa que <strong>en</strong> sucesivassesións de traballo, as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os poderán ir <strong>en</strong>gadindo trazos, se éo caso.AS NENAS…OS NENOS…[guía para o mural]FICHA1.13AS NENAS E OS NENOS…253


9. Por último, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o revisará o seu debuxo (fichas 1.2, 1.3,1.4 ou 1.5) no que tiña pintado de cores o seu personaxe e, v<strong>en</strong>do os resultadosdo mural, poderá retocar o que estime oportuno. Despois sinalará e escribirá onome das partes do corpo que difer<strong>en</strong>cian as n<strong>en</strong>as dos n<strong>en</strong>osCómpre ter <strong>en</strong> conta que, nesta actividade, algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o podedemandar da profe unha nova ficha s<strong>en</strong> pintar, porque considera que non poderetocar a que t<strong>en</strong>. Neste caso, débese valorar a conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>cia de lla dar, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>doque efectivam<strong>en</strong>te non é retocábel ou, pola contra, estimulando que ofaga mediante algunha suxestión concretaPor exemplo:O debuxo está pintado de xeito que é imposíbel borrar e que quedemedianam<strong>en</strong>te b<strong>en</strong>. Neste caso é oportuno darlle un exemplar novo, porquedo contrario comprometeriamos a satisfacción que lles produce otraballo b<strong>en</strong> feito e, sobre todo, a seguridade <strong>en</strong> si mesmo que xorde despoisda inevitábel comparación cos das súas compañeiras e compañeiros.Pola contra, o debuxo permite borrar ou corrixir dalgunha maneira os trazoss<strong>en</strong> que se deteriore a súa calidade. Neste caso a profe pode estimular an<strong>en</strong>a ou o n<strong>en</strong>o, cerciorándose primeiro do que quere facer e indicándolledespois a posibilidade de que int<strong>en</strong>te borrar ou corrixir o que t<strong>en</strong> diante.ACTIVIDADES (6-7 anos)254


ACTIVIDADE 2Unha cousa é o sexo e outra é o xénero1. A profesora ou profesor explícalle ao grupo que os personaxes van xogare, para que poidan facelo, escollerán un xoguete para cada un2. Co grupo <strong>en</strong> círculo, <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, indica que cada n<strong>en</strong>a e cadan<strong>en</strong>o debe ter diante a ficha do seu personaxe 2 (trátase das fichas 1.2, 1.3, 1.4e 1.5 da actividade anterior). Despois, proxecta o acetato correspond<strong>en</strong>te á ficha1.14 e explica que cada personaxe debe escoller o xoguete co que máis lle gustaríaxogar e debuxalo na ficha, ao seu lado. Isto tamén se pode facer pedíndollesque escollan xoguetes <strong>en</strong>tre os que hai habitualm<strong>en</strong>te na aula.FICHA1.142 Cada profe decide se é mellor que lle <strong>en</strong>tregu<strong>en</strong> as fichas a que nos referimos a ela e,nese caso, vólveas distribuír para esta actividade, ou se cadaquén garda a súa e, neste caso,débea coller para tela diante neste mom<strong>en</strong>to. En calquera caso, coidamos que a opcióndep<strong>en</strong>de do método de traballo que se siga habitualm<strong>en</strong>te na clase para gardar os materiaisque se van elaborando.255


3. Cando estea feito este traballo, poñerase <strong>en</strong> común. Cada n<strong>en</strong>a e cadan<strong>en</strong>o irá dicindo o xoguete que escolleu o seu personaxe e a profesora ou profesorirá rexistrando isto no acetato correspond<strong>en</strong>te á ficha 1.6, a primeira parte dacal xa se cubrira na actividade anterior.ACTIVIDADE 1FICHA1.6NOMESTRAZOSIDENTIFICACIÓNACTIVIDADE 2XOGUETES4. Con esta transpar<strong>en</strong>cia proxectada, indícase que, agora, os personaxes poderíanxogar todos xuntos: que xoguete elixirían? As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os irán indicandocal dos xoguetes lles parece mellor para isto. A profe terá preparada aficha 1.15 <strong>en</strong> acetato, e irá propoñ<strong>en</strong>do ao grupo cada un dos xoguetes queelixiron no apartado anterior (2ª parte da ficha 1.2). Cada un deles será votadoe as persoas que votaron a favor indicarán algún motivo polo que lle parece indicadoeste xoguete para todas e todos. Así mesmo, as que non votaron a favorindicarán algún motivo polo que non lles parece adecuado. O resultado desta dinámicaserá rexistrado nos recadros correspond<strong>en</strong>tes da ficha 1.15.É importante termos <strong>en</strong> conta que probabelm<strong>en</strong>te cadaquén def<strong>en</strong>da máis orol do outro xénero que o seu propio. Así, é probábel que as n<strong>en</strong>as sexan máis inflexíbeiscos xoguetes dos personaxes masculinos e os n<strong>en</strong>os cos dos personaxesfemininos. Unha n<strong>en</strong>a pode admitir que o personaxe n<strong>en</strong>a xogue co camión, peroACTIVIDADES (6-7 anos)256


seguram<strong>en</strong>te lle resultará máis difícil admitir que un personaxe n<strong>en</strong>o xogue cunhaboneca, e ao revés. Polo tanto, as eleccións de xoguetes de cada personaxe variaránsegundo as faga unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o. O rexistro deste material nunhafolla a parte é importante, porque nos indicará as actitudes cara aos roles de xé-XOGUETESXOGANDO TODAS E TODOS XUNTOSGRAO DE ACORDONº votos Motivos de acordoMOTIVOS DE DESACORDOFICHA1.15nero, que a estas idades comezan a funcionar, aínda que non se constrúan cognitivam<strong>en</strong>te.Por iso resulta máis doado introducir factores de modulación a travésde experim<strong>en</strong>tar realidades distintas ás lexitimadas polos valores sociais ao uso.Outra cuestión importante neste apartado é ter <strong>en</strong> conta que se trata dunproceso de negociación intragrupal, que resulta fundam<strong>en</strong>tal estimular para irconstruíndo actitudes de tolerancia e respecto mediadas pola percepción subxectivade s<strong>en</strong>tirse respectadas e valoradas como persoas nas súas propostas. Polotanto, é moi importante que a interv<strong>en</strong>ción do profesorado neste proceso non induzaningunha das posturas, nin directam<strong>en</strong>te (indicando argum<strong>en</strong>tos a favor ou<strong>en</strong> contra), nin indirectam<strong>en</strong>te (emitindo m<strong>en</strong>saxes de aprobación ou reprobacióndas distintas posturas ou comunicacións que se produzan).5. Pode ser que neste proceso non se logre un cons<strong>en</strong>so, no s<strong>en</strong>tido deacordo sobre un só xoguete. Neste caso, preguntará se a alguén se lle ocorrealgunha idea para que todas e todos poidan xogar e, s<strong>en</strong> forzar a dinámica, podepropoñer que se escollan os dous xoguetes máis votados, ou b<strong>en</strong> un de cada clase(dos que máis elixiran as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, respectivam<strong>en</strong>te), porque, <strong>en</strong> definitiva,é máis importante xogar todas e todos xuntos.257


Nesta parte, é importante que o profesorado busque un equilibrio <strong>en</strong>tre otempo de espera necesario para que o grupo constrúa alternativas e o impasseque suporía un tempo de sil<strong>en</strong>cio moi prolongado, que t<strong>en</strong>siona innecesariam<strong>en</strong>teo grupo. Por iso suxerimos que, despois de preguntar se a alguén se lle ocorrealgunha idea para poder elixir un xoguete que satisfaga a todas as persoas, seobserve at<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>te a conduta grupal. Neste s<strong>en</strong>tido, as expresións das caras, at<strong>en</strong>sión corporal, o barullo ou o sil<strong>en</strong>cio, indican se o grupo está t<strong>en</strong>tando de atoparunha solución (neste caso débese esperar), ou se está <strong>en</strong>trando nun “tempomorto”, como consecu<strong>en</strong>cia de non atopar saída (neste caso é mellor suxerir quepoderían utilizar máis dun xoguete).En calquera caso, é imprescindíbel int<strong>en</strong>tar garantir que todas as n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os se sintan valorados e respectados. Por iso debemos transmitir que todasas achegas son importantes, e isto conséguese dándolles a acollida que merec<strong>en</strong>no mom<strong>en</strong>to da súa emisión.6. Unha vez estabelecido o xoguete ou xoguetes a utilizar, propoñemos dúassolucións de continuidade:a. O grupo dramatiza un xogo, asumindo o papel dos distintos personaxes.Para isto, é importante que decidan cadanseu papel e pr<strong>en</strong>dan un letreiriñoco nome do personaxe a que repres<strong>en</strong>tan para poderse distinguir <strong>en</strong>tre si.Feito isto, decidirían a que xogar e farían unha simulación durante un perío -do de tempo non inferior a 10 minutos, no cal a profe ou o profe se limitaríaa observar e anotar os aspectos de interese que se produzan.b. O grupo imaxina un xogo. Neste caso, a profe preguntaría a que xogarían ospersonaxes utilizando os xoguetes que elixiron e iría introducindo preguntasposteriores sobre o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to deste xogo, para ir rexistrando unha descricióndel.Para optar por unha das posibilidades, propoñemos ter <strong>en</strong> conta dous criterios:● O grao de actividade motriz do grupo. Se se trata de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os inquedos,que xa levan un bo anaco s<strong>en</strong>tadas e s<strong>en</strong>tados, é unha boa idea utilizara dramatización● Se o grupo é m<strong>en</strong>os inquedo e t<strong>en</strong> capacidade para a expresión verbal, éboa idea utilizar a segunda opción7. Rematada a parte anterior, o grupo volve a formar un círculo ou un “U” ea profe preguntará qué tal o pasaron os personaxes xogando. Recollerá as emisiónsdas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os na primeira parte da ficha 1.16 e despois preguntaráACTIVIDADES (6-7 anos)258


que foi o que máis lles gustou e tamén o que m<strong>en</strong>os lles gustou de todo o quepasou durante o tempo que xogaron, proced<strong>en</strong>do a rexistrar todo isto na mesmaficha 1.16.Pasárono…PRIMEIRO XOGO: OS PERSONAXES…O que máislles gustou, foi…O que m<strong>en</strong>oslles gustou, foi…Pasárono…SEGUNDO XOGO: OS PERSONAXES…O que máislles gustou, foi…O que m<strong>en</strong>oslles gustou, foi…FICHA1.168. Mediando un espazo de tempo (pódese esperar á seguinte xornada declase ou deixar pasar dous días) a profe retoma a actividade, pedíndolle ao grupoque expres<strong>en</strong> o que recordan sobre ela. Nesta actividade pód<strong>en</strong>se facer as preguntasnecesarias para que qued<strong>en</strong> estabelecidos os seguintes aspectos das partesanteriores:● Elixiron os xoguetes● Chegaron a un acordo● Xogaron● Pasárono b<strong>en</strong>, aínda que houbo algunhas cousas que non lles gustaronmoitoTodo o que vaian dicindo irase rexistrando nunha transpar<strong>en</strong>cia, gardandounha certa orde cronolóxica 3 .Rematada esta parte, a profe proxectará a transpar<strong>en</strong>cia da ficha <strong>en</strong> que rexistrouo material e repasaraa co grupo, para fixar a situación de partida dun xeitoord<strong>en</strong>ado.3 Na emisión espontánea, o grupo expresará o que recorda dun xeito desord<strong>en</strong>ado. Nonimporta, porque o rexistro permite ir ord<strong>en</strong>ando a produción. Neste mom<strong>en</strong>to, a profe esperaráque remat<strong>en</strong> as comunicacións antes de comezar a facer as preguntas, para garantir aespontaneidade e permitir que se experim<strong>en</strong>te a satisfacción de lembrar as cousas e construíreste recordo <strong>en</strong> común.259


9. Deseguido, propón volver a xogar, pero esta vez cambiando os xoguetes(polos que lles gustaban m<strong>en</strong>os), o xogo (por outro que invirta os patróns seguidosna xornada anterior, segundo a perspectiva do xénero) e os roles de xénero,no caso de que dramatizaran (isto quere dicir que asumirán un personaxe con rolde xénero distinto ao do día anterior). Volverase a preparar o xogo (se se dramatiza),pr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do as tarxetas co nome na roupa de cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, e repetirasea fase de xogo ou de relato nos mesmos termos que na ocasión anterior.10. Agora, de novo co grupo s<strong>en</strong>tado <strong>en</strong> círculo ou <strong>en</strong> “U”, a profe repetiráas mesmas preguntas que fixo ao remate do primeiro xogo (que tal o pasastes?,que foi o que máis vos gustou do que pasou no xogo?, e o que m<strong>en</strong>os?). Igualm<strong>en</strong>te,irá rexistrando as emisións na segunda parte da ficha 1.16.11. Por último, axudará o grupo a extraer conclusións. Coa ficha 1.16 proxectada,indicará o importante que é pasalo b<strong>en</strong> e irá estimulando o grupo paraAS NENAS PÁSANO BEN XOGANDO A…OS NENOS PÁSANO BEN XOGANDO A…FICHA1.17AS NENAS E OS NENOS PÁSANO BEN…XOGANDO A…PORQUE…E NON O PASAN TAN BEN CANDO…PORQUE…ACTIVIDADES (6-7 anos)260


que extraia de qué dep<strong>en</strong>de que se pase b<strong>en</strong>... e non tan b<strong>en</strong>. Recollerá estematerial na ficha 1.17 (<strong>en</strong> papel). Cando remate, o grupo pode construír un mural<strong>en</strong> cartolina, seguindo o modelo da propia ficha 1.17.Igual que co primeiro mural, t<strong>en</strong>tarase de non ocupar todo o espazo, paraque poidan ir <strong>en</strong>gadindo cousas <strong>en</strong> posteriores actividades. O mural colocarasepreto do anterior, a unha altura que lles resulte accesíbel para poder ir <strong>en</strong>gadindoelem<strong>en</strong>tos.Posibilidades de transversalidade:Como diciamos ao comezo desta actividade as áreas implicadas son as linguase a expresión artística. No deseño base que remata na páxina anterior,aparece implicada soam<strong>en</strong>te unha das linguas (galega ou castelá) e a expresiónartística, pero existe a posibilidade de implicar tamén as outras linguas(galega ou castelá e inglés, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poidaser así, propoñemos as seguintes variacións:1. No xogo da <strong>en</strong>salada de froitas, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os pod<strong>en</strong> escribir nastarxetiñas cos debuxos das froitas o nome destas, <strong>en</strong> todos os idiomas. Paraisto, unha vez distribuídas as tarxetas, a profe indica que lle poñan o nom<strong>en</strong>as difer<strong>en</strong>tes linguas e que logo o pronunci<strong>en</strong> <strong>en</strong> alto. Despois, durante oxogo, a persoa que quede no medio pode dicir a froita que se t<strong>en</strong> que moverno idioma que queira.2. Pod<strong>en</strong> traducir tamén aos distintos idiomas os nomes de cadanseu xoguete(punto 2 da actividade 2), individualm<strong>en</strong>te ou <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo e coa axudados dicionarios correspond<strong>en</strong>tes. Se facemos uso desta opción, cómpre qu<strong>en</strong>algún mom<strong>en</strong>to se lean <strong>en</strong> todos os idiomas a que se traduciu, para contribuírá fluidez na pronuncia3. Tamén se pod<strong>en</strong> facer os murais <strong>en</strong> varios idiomas. Para isto, cómpre que,unha vez feito o primeiro (no idioma <strong>en</strong> que se conduciu a posta <strong>en</strong> común)a profe ou o profe distribúa o traballo, para que cada grupo traduza algunhasdas palabras.4. Por último, estas posibilidades pod<strong>en</strong> ser obxecto de técnicas combinadas,no s<strong>en</strong>tido de combinar os distintos idiomas, e optar, por exemplo, porquetraduzan á lingua/s estranxeira/s as fichas que teñ<strong>en</strong> un vocabulariomáis sinxelo, deixando as que o teñan máis complexo para traducilas á linguacooficial. A decisión estará <strong>en</strong> función do nivel do grupo e dos obxectivosque se propuxes<strong>en</strong> para as áreas <strong>en</strong> cuestión no deseño curricular do ciclo.261


BLOQUE 2O desexoA satisfacciónO pracer


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, educación artística,educación física1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar os desexos, e estimular e facilitara súa expresión2. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar as emocións, e estimular e facilitara súa expresión3. Contribuír á construción da responsabilidade no proceso de acadar os desexos4. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridad<strong>en</strong>o si mesmo e a autoaceptación5. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de compr<strong>en</strong>sión empática,das emocións e s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos das persoas6. Des<strong>en</strong>volver actitudes de respecto e valoración cara ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>treas persoas7. Estimular a construción da cohesión grupal8. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da cooperación e da solidariedade, desdeo principio de que, compartindo, todas e todos saímos gañandoObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:9. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas10. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalosmediante palabras11. Ampliar o vocabulario galego e castelán12. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da expresión corporalNesta actividade altérnase o traballo individual co pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado e ointercambio intragrupal.Tamén axudará o grupo a construír a dramatización e promoverá a toleranciaante calquera tipo de emisión, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>siónante as achegas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●●●Retroproxector de transpar<strong>en</strong>ciasCopias das fichas de traballoLapis e gomas de borrarCeras, ou lapis de cores, ou calquera outro tipo de pinturasCintas de coresPapel para embalaxe branco ou dunha cor clariñaTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e goma de pegar


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1As persoas temos desexos...e podemos expresalos!1. A profesora ou profesor indicaralle aogrupo que van facer unha actividade que consiste<strong>en</strong> “xogar cun personaxe”. Para isto, o primeiroque hai que facer é inv<strong>en</strong>talo. Así, repartecopias da ficha 2.1 (<strong>en</strong> cartolina) e indícalle aogrupo que cadaquén debe debuxar un personax<strong>en</strong>esa ficha. Pode facelo como queira. A única condicióné que debe levar unha mochila e que estadebe quedar á vista. Para esta operación débesehabilitar o tempo necesario.FICHA2.1Nesta actividade, deb<strong>en</strong> debuxar opersonaxe só con lapis, s<strong>en</strong> pasaloa bolígrafo nin rotulador, e s<strong>en</strong> pintalode cores.Unha vez debuxados os personaxes, a profesoraou profesor indicará que se lle debe buscarun nome, e escribilo no recadro da parte inferiorda ficha.2. Cando os debuxos estean rematados, aprofesora ou profesor indicaralle ao grupo:A partir dese mom<strong>en</strong>to, deixarase untempo, non excesivam<strong>en</strong>te longo, para que asn<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> no desexo e o escriban.mirade at<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>te ao voso personaxe...seguram<strong>en</strong>te lle notaredes que t<strong>en</strong> undesexo... cal será?... seguro que vos resultadoado sabelo, porque é o voso personaxe...cando saibades cal é, escribídeo cun lapis naparte de atrás do debuxo...ACTIVIDADES (6-7 anos)264


É importante indicar que seguram<strong>en</strong>te os desexos dos personaxes serándifer<strong>en</strong>tes <strong>en</strong>tre si, e polo tanto é importante que cadaquén se conc<strong>en</strong>tr<strong>en</strong>o seu. Esta indicación serve para estimular o traballo individual e evitarque haxa n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os que se sintan premidos, debido á súa propiainseguridade, e “copi<strong>en</strong>” o desexo do que teñ<strong>en</strong> ao lado.Pero tamén é moi importante non forzar o sil<strong>en</strong>cio nin cohibiro intercambio se se produce... debemos ter <strong>en</strong> conta que aexpresión dos desexos pode resultar difícil e mesmo producirmedo. Polo tanto, abondará coa indicación xeral, a modo desuxestión para o grupo3. Rematado o traballo individual, a profe indicaralle aogrupo que cadaquén vai expresar o desexo que t<strong>en</strong> anotado,para que os personaxes se vaian coñec<strong>en</strong>do <strong>en</strong>tre eles. Paraisto, estará preparada a ficha 2.2, fotocopiada <strong>en</strong> acetato, eirá anotando as expresións individuais na columna correspond<strong>en</strong>teaos desexos. Deseguido, pedirá que comece calqueraalumna ou alumno, dicindo o nome do seu personaxee o seu desexo, anotando este.Aínda que os nomes dos personaxesnon se anotan na ficha, é importanteque as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os os digan <strong>en</strong> alto.Isto contribúe a que cada unha e cadaun se id<strong>en</strong>tifique mellor con el, atribuíndolle o desexo, que proxectaneste, facilitando a súa expresión.DESEXOS…RECURSOS…FICHA2.2265


A división desta columna <strong>en</strong> varios apartados t<strong>en</strong> por obxecto que se poidanir anotando os desexos por tipos ou categorías, para facilitar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toposterior da actividade. Neste s<strong>en</strong>tido a profesora ou profesor pode ir recoll<strong>en</strong>doas comunicacións individuais por tipos. Así, cando a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong>falar teña expresado o seu desexo, a profe pode preguntar se hai alguén máis queteña un desexo igual ou semellante (deseguido repres<strong>en</strong>tamos un exemplo destasituación).Un exemplo:Se a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong> falar di...a profe anotará na ficha...e preguntaralle ao grupo ...“Pedro quere ser astrónomo”“ser astrónomo”“hai algún personaxe que queiraser astrónoma ou astrónomo?”...e anotará o número de aspas ou palotes correspond<strong>en</strong>tes ao lado da expresióndespois preguntará:“hai algún outro personaxe quequeira ser algo?”...e anotará os desexos que se expres<strong>en</strong> d<strong>en</strong>tro do mesmo apartadoNesta posta <strong>en</strong> común pode ocorrer que algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non expresedesexo ningún... non importa. Neste caso, podemos indicar que, se se lle ocorremáis tarde, poderase <strong>en</strong>gadir á lista.ACTIVIDADES (6-7 anos)266


ACTIVIDADE 2Buscando recursos para satisfacer os desexos1. Se esta actividade se des<strong>en</strong>volve nunha sesión de traballo posterior, a profesoraou profesor comezará preguntando ao grupo se lembran o que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te(dando as refer<strong>en</strong>cias necesarias para que o grupo se sitúe no que estáa preguntar. Irá anotando no <strong>en</strong>cerado as achegas que se produzan e, candoremat<strong>en</strong>, lerá <strong>en</strong> alto, fac<strong>en</strong>do un pequ<strong>en</strong>o resumo.2. Despois, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, a profesora ou profesorproxecta a transpar<strong>en</strong>cia correspond<strong>en</strong>te á ficha 2.2 e le <strong>en</strong> alto os desexosdos personaxes, expresados e anotados na actividade anterior (tamén pode optarpor convidar o grupo a que vaian l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto o que pon a transpar<strong>en</strong>cia).3. Despois pregunta se está todo como quer<strong>en</strong> elas e eles, ou se alguén querecambiar o desexo, ou <strong>en</strong>gadilo (se non o expresou na actividade anterior). Sealguén o quixera <strong>en</strong>gadir ou cambiar, corrixirase na transpar<strong>en</strong>cia e a profe indicaráque se debe cambiar tamén no reverso do personaxe correspond<strong>en</strong>te, ondeestaba anotado da actividade anterior.4. Deseguido, a profesora ou profesorin dicaralle ao grupo:E comezará a preguntar o que se precisapara ser cada unha das cousas que figuranna lista do primeiro grupo de desexos, anotandoo que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os vaian dicindono apartado correspond<strong>en</strong>te da columna RE-CURSOS, na mesma ficha 2.2Agora imos ver como se pod<strong>en</strong> conseguir estesdesexos... seguram<strong>en</strong>te hai moitas posibilidades...Que lles faría falta aos personaxes paraconseguir<strong>en</strong> os seus desexos?... imos indagar isto,comezando polo primeiro grupo de desexos...Que precisan os personaxes que quer<strong>en</strong> “seralgo”?...Nesta recollida de material non se segue unha orde no grupo... así,algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o pode dicir varias cousas, mesmo achegandoideas para que se cumpran os desexos dalgún outro.Tamén é importante non forzar a que todas e todos digan algo...é preferíbel ir estimulando <strong>en</strong> xeral, para que ninguén se sinta invadido...267


DESEXOS…RECURSOS…FICHA2.25. Finalizada a recollida de material e coatranspar<strong>en</strong>cia da ficha 2.2 proxectada, lerase <strong>en</strong>alto o primeiro grupo de desexos e os correspond<strong>en</strong>tesrecursos para atinxilos, e preguntaraseao grupo se abonda con estes ou precisaríandalgún máis. Así, se alguén quere <strong>en</strong>gadiralgo á lista, pode facelo nese mom<strong>en</strong>to e a profesoraou profesor anotará no apartado correspond<strong>en</strong>te.Logo fará o mesmo co resto dosgrupos de desexos.6. Coa transpar<strong>en</strong>cia proxectada, convídaseas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os do grupo a que collan cadanseupersonaxe e se fix<strong>en</strong> na mochila, porqueestas conteñ<strong>en</strong> unha serie de cousas invisíbeis,das que precisan para conseguir os desexos...concretam<strong>en</strong>te, <strong>en</strong> cada unha das mochilas estánas cousas que dixo cadaquén... pero, comoestán de xeito invisíbel, cada unha e cada undebe anotar os recursos que dixo, para que nonlle esquezan.É importante que este estímulo se deade xeito claro, para que cadaquén<strong>en</strong>t<strong>en</strong>da que só debe anotar na súamochila aqueles recursos que achegou.É importante ter <strong>en</strong> conta que, aomellor, algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o dos qu<strong>en</strong>on achegaron ningún recurso, anotaalgo na mochila..., neste caso é importanteid<strong>en</strong>tificar se o pode estar fac<strong>en</strong>doporque se s<strong>en</strong>te mal se non t<strong>en</strong> algona súa mochila. En calquera caso, nonse debe facer com<strong>en</strong>tario ningún aorespecto, xa que isto só contribuiríaa que a interesada ou interesado ses<strong>en</strong>tise máis <strong>en</strong> evid<strong>en</strong>cia.Se algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non achegou ningún recurso durante a recolleitadestes (punto 4), non importa, porque aínda que non teña nada que anotar, seguram<strong>en</strong>tepoderá conseguir algunha cousa na seguinte actividade.ACTIVIDADES (6-7 anos)268


ACTIVIDADE 3Utilizando os recursos cooperativa e solidariam<strong>en</strong>te1. Se esta actividade non se des<strong>en</strong>volve na mesma sesión detraballo que a anterior, cómpre que ao comezo dela se pregunteao grupo se lembran o que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te. Igual que aocomezo da actividade 2, a profesora ou profesor dará as refer<strong>en</strong>ciasnecesarias para que o grupo se sitúe. Tamén irá anotandoas achegas no <strong>en</strong>cerado e fará un resumo ao remate delas.Deseguido, cómpre que proxecte a transpar<strong>en</strong>cia da ficha 2.2, nacal constan os desexos e os recursos, para pór ao grupo <strong>en</strong> disposiciónde comezar o traballo.2. Despois, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o collerá o seu personaxe, para telo diante.Se non lembra o desexo expresado na actividade 1, poderao ler na parte de atrásdo debuxo. Despois, mirará cales son as cousas invisíbeis que t<strong>en</strong> na súa mochila(que anotara na actividade 2) e sinalará aquelas que lle val<strong>en</strong> para conseguir oseu desexo.3. A profesora ou profesor indicará que seguram<strong>en</strong>te haberá n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osque dispoñan do necesario para acadar o seu desexo, e haberá a qu<strong>en</strong> lle falt<strong>en</strong>ou lle sobr<strong>en</strong> cousas... así que o mellor é que t<strong>en</strong>t<strong>en</strong> conseguir cadaquén as súas,porque as cousas invisíbeis son máxicas e pód<strong>en</strong>se compartir. Desta maneira, sealguén lle cede unha cousa a unha compañeira ou compañeiro, non quedarás<strong>en</strong> ela, s<strong>en</strong>ón que valerá para ambos os dous.Suxerimos que o grupo sedispoña <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong>“u” durante toda esta actividade,para facilitar o intercambio eo proceso de negociaciónÉ importante ter coidado de non intervir neste proceso de negociaciónmáis que para estimular. Neste s<strong>en</strong>tido, pódese repetir unha preguntaou formulala doutro xeito, pero sempre referíndose ao grupo <strong>en</strong> xeral edeixando que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o xestione os seus recursos conformelle pareza mellor. En calquera caso, déb<strong>en</strong>se evitar as interv<strong>en</strong>ciónsdirectas (suxestións sobre recursos) ou indirectas (m<strong>en</strong>saxes nonverbais de aprobación ou reprobación ante as emisións), que cohibiríana expresividade grupal269


Deseguido, convidará o grupo a que exprese <strong>en</strong> alto os recursos de que dispón,os que lle sobran e os que lle faltan... pode comezar calquera. Cando cada unhae cada un remate a súa exposición, debe preguntar ao resto se alguén quere algunhadas súas cousas e tamén se alguén lle pode ceder as que lle faltan...Pode ocorrer que, durante este proceso, algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non saibadicir o que lle fai falla. Neste caso, a profesora ou profesor pode estimular o grupopara que lle axud<strong>en</strong> preguntando, por exemplo, se a alguén se lle ocorre algunhaidea para lle axudar á compañeira ou compañeiro.Cando cada membro do grupo reciba as comunicacións dos demais, irápoñ<strong>en</strong>do un sinal ao lado das cousas que cede e irá <strong>en</strong>gadindo á súa lista as quelle ced<strong>en</strong>, utilizando un lapis ou bolígrafo dunha cor distinta á da lista inicial.ACTIVIDADES (6-7 anos)270


ACTIVIDADE 4Preparándonos para acadar os desexos1. Igual que nas outras actividades, se esta non se des<strong>en</strong>volve na mesma xornadaque a anterior, a profesora ou profesor comezará preguntando se lembranalgo do que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te, irá anotando as achegas e fará un resumocando estas remat<strong>en</strong>.2. Logo proxectará a transpar<strong>en</strong>cia da ficha 2.2, tapando a columna <strong>en</strong> quefiguran os recursos, para que se c<strong>en</strong>tr<strong>en</strong> só na dos desexos e indicaralle ao grupoque van facer o necesario para int<strong>en</strong>tar que estes desexos se cumpran. Paraisto, deb<strong>en</strong> agruparse por tipos de desexos, de maneira que cadaquén estea coascompañeiras e compañeiros que desexaban cousas do mesmo tipo.3. Para isto, pode pintar no chan, con xiz de varias cores, tantos espazoscomo tipos de desexos houbese (pode facer cadrados ou círculos e indicar a quecor corresponde cada tipo de desexo). Logo pediralles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que sesitú<strong>en</strong> arredor da figura que repres<strong>en</strong>ta o seu desexo (segundo a cor).Unha vez formados os grupos, cada un deles ocupará un lugar na aula. Aprofesora ou profesor indicará <strong>en</strong>tón que cada grupo vai preparar a maneira de quese cumpran os desexos, a través dunha repres<strong>en</strong>tación. Para isto, estudarán os dese -xos e os recursos de que dispoñ<strong>en</strong> (se non os lembran b<strong>en</strong>, pod<strong>en</strong> coller os seuspersonaxes, para ver as anotacións que teñ<strong>en</strong> na mochila) e articularán unha repres<strong>en</strong>tación<strong>en</strong> que particip<strong>en</strong> todas e todos os membros de cada grupo.Igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, a axuda debe ser o m<strong>en</strong>os directivaposíbel, no s<strong>en</strong>tido de evitar suxestións directas (ideas concretas) ouindirectas (a través de certas m<strong>en</strong>saxes non verbais), e debe seguir amesma liña metodolóxica de sempre, no s<strong>en</strong>tido de facer preguntasque lles axud<strong>en</strong> a atopar as súas soluciónsDurante este tempo de preparación o profesorado debe estar p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te do queocorre nos grupos, para lles axudar a resolver as dificultades que se poidan pres<strong>en</strong>tarno proceso.271


Observacións xerais sobre a metodoloxía da preparación grupalEn liñas xerais, trátase de que cada grupo constrúa unha repres<strong>en</strong>tación dramática<strong>en</strong> que interveñan todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, repres<strong>en</strong>tando o papel necesariopara protagonizar o cumprim<strong>en</strong>to do seu desexo. Así, por exemplo, nogrupo onde os desexos son “querer ser algo”, cada membro asumirá o papel doque querería ser e o grupo vertebrará todos estes papeis para que poidan formarparte dunha especie de conto, que despois se repres<strong>en</strong>tará para o resto da clase.Debemos ter <strong>en</strong> conta que esta preparación non inclúe diálogos nin porm<strong>en</strong>oresdeste tipo, que restarían espontaneidade na “obra” e, polo tanto, m<strong>en</strong>oscabaríana consecución simbólica dos desexos, que consist<strong>en</strong> es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te <strong>en</strong>meterse no papel. Porén, debe incluír os elem<strong>en</strong>tos necesarios para que se poidarepres<strong>en</strong>tar s<strong>en</strong> bloqueos. Así, por exemplo, o grupo debe decidir qué relaciónterán os personaxes <strong>en</strong>tre si, qué fará cada un durante a repres<strong>en</strong>tación, etc.O grupo debe decidir tamén se vai usar algún tipo de caracterización, d<strong>en</strong>trodos recursos de que se pode dispor nunha aula. Así mesmo, pod<strong>en</strong> facer usode certos obxectos auxiliares que precis<strong>en</strong>, e este uso pode ser simbólico ou material.Por exemplo, se precisan dun avión, pód<strong>en</strong>lle pedir a alguén doutro grupoque lles axude fac<strong>en</strong>do o papel de avión, pod<strong>en</strong> repres<strong>en</strong>talo coas mesas e cadeiras,ou pod<strong>en</strong> debuxalo e recortalo <strong>en</strong> cartolina.En calquera caso, o profesorado debe dar tempo a que estas iniciativas xurdanno seo do grupo, habilitando estímulos do estilo de “e como podemos conseguirun avión?”, antes de dar algunha suxestión máis directa. Se tivese querecorrer a achegar a idea, farao do xeito m<strong>en</strong>os directivo posíbel e dará semprevarias opcións, para inducir o grupo a que <strong>en</strong>gada máis ou, cando m<strong>en</strong>os, paraque poida elixir...É probábel que neste proceso se teña que axudar a algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o aque “reformule” o seu desexo, xa que isto pode ser necesario nalgunhas ocasións.Deseguido <strong>en</strong>umeramos algunhas das posibilidades concretas <strong>en</strong> que isto seríanecesario:● Pode haber algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o queteña un familiar <strong>en</strong>fermo e que formule comodesexo que esa persoa se recupere (quesande, que volva para a casa se está hospitalizada,etc.)Se no grupo houbese algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o aqu<strong>en</strong> lle falecese rec<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te algún familiarachegado, suxerimos que se espere un tempopara facer esta actividade, xa que, de formularcomo desexo que este familiar non tivesefalecido, se produciría unha situación grupaldifícil de manexarACTIVIDADES (6-7 anos)272


● Tamén se pode dar o caso de que algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o teña algún conflitointrafamiliar, ou teña a nai e o pai <strong>en</strong> proceso de separación, e queexprese como desexo que non haxa problemas na casa, ou que volvan estarxuntos, etc.● Outro caso que se pode dar é que se exprese un desexo moi <strong>en</strong> concreto:ir <strong>en</strong> avión, <strong>en</strong> paracaídas, <strong>en</strong> submarino, etc.Nestes supostos, cómpre ter pres<strong>en</strong>te que os desexos reais están <strong>en</strong> relaciónco que pasaría ao se cumprir o que pid<strong>en</strong>. Polo tanto, débese explorar a seguintecuestión:“e que pasará cando (se cumpra o suposto dado)?”......ese será realm<strong>en</strong>te o desexo.273


ACTIVIDADE 5Acadando os desexosDescribimos esta actividade como indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te da anterior, por se houbeseque realizala nunha posterior sesión de traballo, posto que o proceso de preparaciónanterior pode ter unha duración moi variábel, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das característicasdo grupo, natureza dos desexos, etc. No caso de que isto suceda, o profesoradocomezará, igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, preguntándolle ao grupo o que lembranda actividade anterior e fac<strong>en</strong>do ao remate un resumo das achegas. Despois,habilitará uns minutos para que, <strong>en</strong> grupos, lembr<strong>en</strong> o proceso de preparación.A profesora ou profesor indicará que agora van facer que se cumpran osseus desexos <strong>en</strong>tre todas e todos. Para isto, se hai algún grupo que desexabaexperim<strong>en</strong>tar determinadas s<strong>en</strong>sacións (voar, mergullarse, etc.), comezarase poreste, indicando que pode participar toda a clase.1. O primeiro que se fará será un exercicio de relaxación sinxelo quepode ser, por exemplo, o que segue:● Pídese que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> nunha nube e que digan <strong>en</strong> alto (cunha certa orde) ascousas que lles suxire. A profesora ou profesor iraas anotando nun papel.● As n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse nas cadeiras o máis comodam<strong>en</strong>te posíbel(s<strong>en</strong> ter diante as mesas), ou deitaranse no chan (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das condicións daaula). Diminuirase o nivel de luz baixando as persianas e poñerase unha músicasuave (s<strong>en</strong> letra).● Despois pídeselles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que pech<strong>en</strong> os ollos e que respir<strong>en</strong>amodiño e espérase uns mom<strong>en</strong>tos, necesarios para que se calm<strong>en</strong>, circunstanciaesta que se pode detectar porque se vai producindo un sil<strong>en</strong>cio progresivo.● A profesora ou profesor indica <strong>en</strong>tón, con voz pausada e amodiño, quep<strong>en</strong>s<strong>en</strong> que están nunha nube, e irá lembrando pouco a pouco todas as calidadesasociadas que o grupo <strong>en</strong>umerara antes de comezar (por exemplo, é suave,coma algodón, qu<strong>en</strong>tiña...). Así, ao cabo de poucos minutos, o grupo estará <strong>en</strong>disposición de acadar as s<strong>en</strong>sacións que quería experim<strong>en</strong>tarACTIVIDADES (6-7 anos)274


2. Deseguido, iranse estimulando estas s<strong>en</strong>sacións, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta quepode haber diversidade:A profesora ou profesor comezará a indicar a operación simbólica.Por exemplo:● Algúns de vós comezades a flotar no aire... agora comezadesa voar coma un papav<strong>en</strong>tos...● Hai outros que vos ides met<strong>en</strong>do no mar... a auga estáqu<strong>en</strong>tiña e comezades a ver o que hai no fondo... estádesvosmov<strong>en</strong>do polo fondo coma sereas...● etc. (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das s<strong>en</strong>sacións que se busqu<strong>en</strong>)Despois interromperá o discurso durante uns minutos.Pasado este tempo, comezará a estimular o grupo para quevolvan á súa posición inicial:● Agora ides comezando a baixar do aire amodiño, e tamén a subir desde ofondo do mar (etc.).● Pouco a pouco, ides v<strong>en</strong>do as cadeiras e s<strong>en</strong>tándovos nelas...● Agora podedes ir abrindo os ollos.Rematado o exercicio, parará a música e subiranse as persianas. Pódesellepreguntar ao grupo se o pasaron b<strong>en</strong> durante a actividade, pero s<strong>en</strong> <strong>en</strong>trar <strong>en</strong>porm<strong>en</strong>ores, xa que aínda faltan por se “cumprir” os desexos das e dos demais.A profesora ou profesor t<strong>en</strong>taráde ser persuasivo, na idea de queestán tranquilas e tranquilos e deque o pasan b<strong>en</strong>...Se durante o exercicio haialgunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o que selevanta e deambula pola aula,non o interromperemos3. Logo, traballará o grupo ou grupos que van dramatizar:O grupo ou grupos que van dramatizar farano co resto das compañeiras ecompañeiros s<strong>en</strong>tados ao seu redor, <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaque pod<strong>en</strong> contar coa axuda doutras n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os para determinados papeisauxiliares. O profesorado non intervirá nesta dramatización e permanecerá observandoa súa dinámica.Aproveitando os efectos da actividade anterior, seguram<strong>en</strong>te o farán de xeitoespontáneo e fluído... así, repres<strong>en</strong>tarán durante un tempo sufici<strong>en</strong>te para <strong>en</strong>trarno papel e, sobre todo, para que todos os roles teñan cabida.Transcorrido este tempo, a profesora ou profesor poñerá o punto final áesc<strong>en</strong>a e pedirá un aplauso do “público”.275


4. Para rematar, expresarán plasticam<strong>en</strong>te o seu estado de ánimo:Cando todos os grupos teñan “acadados” os seus desexos, a profe preguntaráse os personaxes o pasaron b<strong>en</strong>. Se isto é así, a profe propón que pint<strong>en</strong> decores cadanseu personaxe, para que se vexa o cont<strong>en</strong>tos que están.Unha vez pintados e recortados os personaxes (respectando o recadro donome), a profe propón preparar un mural para pegar todos os debuxos, prepararun mural que reflicta igualm<strong>en</strong>te o cont<strong>en</strong>tas e cont<strong>en</strong>tos que están. Para isto,cortará un anaco de papel o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te grande como para que collan todosos debuxos pegados e animará as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os a que pint<strong>en</strong> un fondo, utilizandopintura de dedos.Cando o mural estea seco, axudará ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os a colocar o seu personaxe,cuns anacos de goma pola parte de atrás, para que se poida despegar e volvera pegar <strong>en</strong> ocasións posteriores.Esta técnica do mural, utilizada <strong>en</strong> diversas ocasións ao longo do proceso (<strong>en</strong> posteriores actividades),constitúe <strong>en</strong> si mesma un instrum<strong>en</strong>to de avaliación do vínculo de cohesión grupal, xa que permite irobservando o grao de interacción das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os. Así, ao comezo seguram<strong>en</strong>te aparecerán manchase trazos illados, para ir tomando cada vez máis forma de conxunto, até que a maioría dos membros dogrupo particip<strong>en</strong> cooperativam<strong>en</strong>te na construción dunha forma/s <strong>en</strong> común.VALORACIÓN DA ACTIVIDADE:Rematada a actividade anterior, a profesora preguntaralle ao grupo qué talo pasaron nesta última parte da actividade e tamén nas anteriores, que cousaslles gustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaron m<strong>en</strong>os e por que.Isto dará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a satisfacción queproduce experim<strong>en</strong>tar que se cumpran os desexos.Despois, preguntará de que e de qu<strong>en</strong> dep<strong>en</strong>de que estes desexos se cumpran,o cal estimulará outra interacción grupal sobre o papel que cada persoa t<strong>en</strong><strong>en</strong> que se cumpran os dela.Por último, preguntará como se pode facer para resolver as dificultades quese pres<strong>en</strong>t<strong>en</strong> no proceso, o que permitirá ao grupo ser consci<strong>en</strong>te da importanciade pedir axuda nas dificultades e a satisfacción que produce recibila.A profesora ou profesor irá rexistrando nunha copia da ficha 2.3 as emisiónsdo grupo e, ao remate, este pode elaborar unha especie de mural ou detranspar<strong>en</strong>cia, reproducindo a dita ficha 2.3, <strong>en</strong> que quede reflectido todo isto.ACTIVIDADES (6-7 anos)276


CANDO SE CUMPRE UN DESEXO, SENTIMOS…[modelo para ficha ou mural sobre as conclusións da actividade]PARA ISTO TEMOS QUE…FICHA2.3CANDO TEMOS DIFICULTADES, PODEMOS…CANDO ALGUÉN NOS AXUDA, SENTIMOS…POSIBILIDADES DE TRANSVERSALIDADE:Como diciamos ao comezo desta actividade, as áreas implicadas son as linguas,a expresión artística e a educación física. No deseño base que rematana páxina anterior, aparec<strong>en</strong> implicadas dun xeito directo unha das linguas (a quese utilice para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da actividade, a educación artística, na medida<strong>en</strong> que a montaxe das esc<strong>en</strong>as implica obxectivos e contidos desta área, e a educaciónfísica, nos aspectos de psicomotricidade e linguaxe corporal.Tamén existe a posibilidade de incluír as outras linguas (galega ou casteláe inglés, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poida ser así, propoñemosas seguintes variacións:1. Traducir o contido das fichas 2.2 e 2.3 ao resto das linguas2. Unha vez rematada a actividade, facer algunha das repres<strong>en</strong>tacións dramáticasda actividade 5 noutra lingua distinta á que se teña utilizado para oseu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to inicial (galego ou castelán).Neste s<strong>en</strong>tido subliñamos a importancia de facela despois do remate, xa que o contido afectivo quese <strong>en</strong>vorca na repres<strong>en</strong>tación require facelo na lingua nai das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os xa que, doutro xeito,perdería espontaneidade e produciría distorsión dos obxectivos principais.277


BLOQUE 3A frustraciónA agresividadeAs solucións impunitivas


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, educación artística, educación física1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar as emocións, e estimular efacilitar a súa expresión verbal, xestual e corporal2. Contribuír á construción da responsabilidade nas relacións coas demaispersoas3. Des<strong>en</strong>volver a autoestima, e o respecto e valoración do si mesmo4. Des<strong>en</strong>volver actitudes de valoración e respecto cara ás demais persoas5. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar a frustración, aum<strong>en</strong>tar o nivel detolerancia cara a esta e propiciar a busca de saídas impunitivas para resolvela6. Desmotivar as condutas auto e heteroagresivas, desprovéndoas definalidade7. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da cooperación e da solidariedade, desdea experim<strong>en</strong>tación persoal do que significa axudar e ser axudadas8. Estimular a construción da cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to persoal depert<strong>en</strong>za ao grupoObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:9. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras10. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da lecto-escritura11. Contribuír á apr<strong>en</strong>dizaxe dos procedem<strong>en</strong>tos de orde e clasificación1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de expresión plástica das ideas, emocións es<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos12. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to psicomotriz e da ori<strong>en</strong>tación espacial13. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da expresión corporalNesta actividade altérnase o traballo individual co de parellas e grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado eo intercambio intragrupal.Tamén promoverá a tolerancia cara ás difer<strong>en</strong>tes emisións que se produzan antea frustración, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>sión empáticaante as alternativas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●Copias das fichas de traballoLapis, gomas de borrar e cores (ceras, lapis ou calquera outro tipo)Cartolina grande branca, ou un anaco de papel branco, tipo embalaxeTesoiras, pegam<strong>en</strong>to, cinta adhesiva, e goma de pegar


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1De cando <strong>en</strong> vez, hai un obstáculo no noso camiño...e iso amólanos!1. A profesora ou profesor proporalleao grupo a idea de facer un xogo. Para istorepartirá as figuras xeométricas da ficha3.1, previam<strong>en</strong>te cortadas pola raia de puntos.Trátase de formar parellas e, polo tanto,cada figura débese repartir un número parde veces. Debemos ter <strong>en</strong> conta que casesempre haberá máis dunha parella coamesma figura. Se o número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osé impar, formarase un trío, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>doque dúas persoas actúan xuntas, coma sefose unha soa.FICHA3.12. Despois, cada parella deberá escollerunha cor para pintar a súa figura,t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que as parellas que teñana mesma figura ca outras non pod<strong>en</strong> escollera mesma cor.Como estímulo para esta parte, suxerimosque se indique que cadaquén sexunte coas compañeiras e compañeirosque teñan a súa mesma figura. Feito isto,sepáranse os grupos por parellas e pregúntasellea cada unha delas de que cor llegustaría pintar a súa figura. Se cada parella elixe unha cor difer<strong>en</strong>te das demais, xanon hai problema. Se algunha parella quere pintar a súa figura da mesma cor queoutra, pódese facer unha negociación.ACTIVIDADES (6-7 anos)280


Por exemplo:Indícaselle a cada parella que elixa unha segunda cor que lle guste e despoisdíselles que o pintarán coa mestura das dúas cores elixidas, que pode quedarmoi bonito (se a primeira cor é a vermella, e de segunda cor unha parellaelixise o amarelo e outra o azul, as cores resultantes serían a laranxa e ovioleta). Isto pód<strong>en</strong>o facer utilizando directam<strong>en</strong>te a cor derivada, ou experim<strong>en</strong>tara mestura, para o cal deb<strong>en</strong> utilizar ceras moles ou pintura de auga.3. Unha vez pintadas as figuras, e secas, procederán a recortalas. Entón, aprofe irá repartindo anacos de cinta de pegar, para que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>opegue a súa no mandilón, nun lugar visíbel.4. Deseguido, separaranse as mesas e cadeiras e a profesora ou profesor pintarácon xiz un círculo no chan. Este debe ser o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te grande comopara que collan as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os de pé, uns ao lado doutros, s<strong>en</strong> estar moipegados. Unha vez debuxado o círculo, pintaranse aspas ou raias indicando olugar que debe ocupar cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, de xeito que qued<strong>en</strong> máis oum<strong>en</strong>os equidistantes. Despois a profe situarase no c<strong>en</strong>tro e debuxará un sinal qu<strong>en</strong>on exceda do tamaño dos seus pés (pode ser a silueta destes, repasada co xiz,ou un pequ<strong>en</strong>o circuliño ou cadrado).5. Feito isto, a profesora ou profesor indicaralle a cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o aposición que deb<strong>en</strong> ocupar d<strong>en</strong>tro do círculo. É moi importante ter <strong>en</strong> conta estaEsquema para debuxar no chanos círculos do xogoEsquema da disposición das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os para o xogo do intercambio281


posición para poder realizar o xogo, porque cadaquén debe estar situado fronteá súa parella, de tal xeito que se partimos o círculo pola metade, qued<strong>en</strong> dúasimaxes cruzadas, conforme se reproduce na figura.6. Unha vez que o grupo estea preparado, a profesora ou profesor indicará<strong>en</strong> que consiste o xogo e o que hai que facer:“Agora, eu voume poñer no medio e medio. Despois, cadaquén débesecambiar de sitio coa súa parella, pero ao facelo t<strong>en</strong> que pisar estesinal (referíndose ao que está debaixo dos seus propios pés... Se nonconseguides pisala, non vos podedes cambiar de sitio”Despois indicará cal é a parella que debe comezar o xogo.Se o considera necesario, pode facer unha proba co grupo, para asegurarsede que a pauta quedou clara. Para facelo, indica que se trata dunha proba e, dunxeito aleatorio, chama a parella que teña unha determinada figura e cor. Porexemplo: imos facer unha proba. Para isto, vaise cambiar de sitio a parella queteña un círculo de cor vermella...Unha vez que todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñ<strong>en</strong> claro o que hai que facer, a profeindicará <strong>en</strong> qué orde continúan intercambiándose as parellas (ver recadroseguinte). Cando todo estea claro, pode comezar o xogo.Dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das características do grupo, e da idade e o número deparellas, a profe valorará:● O número de parellas que xogan á vez (unha a unha, de dúas <strong>en</strong>dúas, etc.)● Qu<strong>en</strong> comeza a xogar (qu<strong>en</strong> decida o grupo, unha determinada parellaindicada por ela, etc.)● En que orde continúa o xogo. Así, por exemplo, se se estántraballando os conceptos de lateralidade e de ori<strong>en</strong>tación espacial,pódese aproveitar esta actividade para incidir sobre eles, indicando que,despois da primeira parella, continuará a que estea colocada á súaesquerda ou á súa dereita, etc.ACTIVIDADES (6-7 anos)282


7. M<strong>en</strong>tres se des<strong>en</strong>volve o xogo, é importanteque a profesora ou profesor observeas difer<strong>en</strong>tes alternativas que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osbuscan para pisar o sinal e, polo tanto,cumprir a condición necesaria para se podercambiar de sitio. Despois de rematado o xogo,rexistrará estas observacións, para o que podeutilizar a ficha 3.2PROPOÑEMOS REXISTRAR EN COLUMNAS DIFERENTESAS ALTERNATIVAS DAS NENAS E DOS NENOS, PORQUEPREVEMOS QUE SERÁN DIFERENTES, DADO QUE SE TRATA DARESPOSTA Á FRUSTRACIÓN E, POLO TANTO, PROBABELMENTEAS DOS NENOS SERÁN MÁIS HETEROAGRESIVAS E AS DASNENAS MÁIS AUTOAGRESIVASAS NENAS FAN…ALTERNATIVAS DO GRUPO NO PRIMEIRO XOGOOS NENOS FAN…FICHA3.2283


8. Unha vez que todas as parellas teñan intervido no xogo, a profe indicaráque rematou o xogo e pediralle ao grupo que se s<strong>en</strong>te cadaquén na súa cadeira,formando un semicírculo ou un “U”. Cando estean dispostas e dispostos,preguntará:● “Que tal o pasastes?”● “Por que?”E rexistrará o resultado das expresións na primeira parte da ficha 3.3PASÁMOLO…PRIMEIRO XOGOPORQUE…FICHA3.3SEGUNDO XOGOPASÁMOLO…PORQUE…9. Despois, a profe fará un resumo <strong>en</strong> alto (guiándose polo contido da ficha3.3), indicando que as emocións varían segundo conseguiran ou non a meta quese propoñían e tamén segundo o que tives<strong>en</strong> que facer para conseguila. Taménsinalará que as situacións que teñ<strong>en</strong> que ver co <strong>en</strong>fado, ou con calquera das emociónsque se asocian a este (rabia, ira, cólera, etc.) están <strong>en</strong> relación con non conseguiro que queremos, e indicará que hai difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os(se efectivam<strong>en</strong>te as houbo).10. Por último, e como posibelm<strong>en</strong>te a maioría das emocións non serán satisfactorias,indicará que agora (ou nunha próxima xornada de traballo se o prefire),terán que buscar a maneira de s<strong>en</strong>tir cousas que lles result<strong>en</strong> máis agradábeis.ACTIVIDADES (6-7 anos)284


ACTIVIDADE 2Os obstáculos pod<strong>en</strong> ser de moitas clases...pero todos son igualm<strong>en</strong>te <strong>en</strong>fastiosos!Se esta actividade continúa inmediatam<strong>en</strong>te despois da anterior (na mesmasesión de clase), a profesora ou profesor comezaraa s<strong>en</strong> máis, xa que acaba deindicar que se van buscar xeitos de s<strong>en</strong>tirse mellor. Se <strong>en</strong>tre a actividade anteriore esta media un período de tempo, débese comezar por preguntar ao grupo oque recordan da actividade anterior, dando os estímulos necesarios para que sesitúe. As emisións iranse rexistrando no <strong>en</strong>cerado ou nunha transpar<strong>en</strong>cia <strong>en</strong>branco (<strong>en</strong> calquera caso dun xeito ord<strong>en</strong>ado) e, ao remate, farase un resumo detoda a actividade previa.1. A profesora ou profesor pediralles ásn<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase que se coloqu<strong>en</strong> porgrupos (pode utilizar os mesmos que estabananteriorm<strong>en</strong>te constituídos), recordándollesque deb<strong>en</strong> decidir a qu<strong>en</strong> lle toca ser portavoz.Logo repartirá copias da ficha 3.4, unhapara cada grupo, e lerá <strong>en</strong> alto o seu <strong>en</strong>unciado,indicando que deb<strong>en</strong> escribir todasaquelas cousas que as fagan e os fagan s<strong>en</strong>tir<strong>en</strong>fado.SE O PROFESORADO CONSIDERA QUE AS NENAS E OSNENOS NON TEÑEN O NIVEL NECESARIO PARA ESCRIBIRNA FICHA, SALTARÁ ESTE PUNTO E FARÁ A RECOLLIDA DEINFORMACIÓN DIRECTAMENTE, COAS NENAS E NENOS SENTADOSEN SEMICÍRCULO OU EN “U”, E PEDÍNDOLLES QUE EXPRESENEN ALTO COUSAS QUE AS FAGAN SENTIR ENFADADAS E ENFADA-DOS, QUE RECOLLERÁ NA FICHA 3.5, DO MESMO XEITO QUESE DESCRIBE DESEGUIDO PARA A POSTA EN COMÚN.Escribide algunhas cousas que vos fan s<strong>en</strong>tir <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados…FICHA3.4285


2. Unha vez escritas as situacións que causan <strong>en</strong>fado, ou b<strong>en</strong> directam<strong>en</strong>te(se non se fixo esta parte), realízase unha posta <strong>en</strong> común. Cada portavoz lerá<strong>en</strong> alto as que id<strong>en</strong>tificou o seu grupo, ou b<strong>en</strong> cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o irá dicindoas que se lle ocorreron. A profe rexistrará todo isto na ficha 3.5 (fotocopiada <strong>en</strong>acetato), procurando rodealas por tipos conforme se vaian emitindo. Rematadoo rexistro, proxectarase a transpar<strong>en</strong>cia e lerase <strong>en</strong> alto o seu contido, sinalandoque exist<strong>en</strong> varios tipos de cousas que lles produc<strong>en</strong> <strong>en</strong>fado, conformefigura na clasificación que se proxecta.FICHAEnfadámonos cando… 3.5Para facilitar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to desta posta <strong>en</strong> común, a profesora ou profesorpode unificar as emisións iguais ou semellantes. Así:Un exemplo:Se a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong> falar di...a profe anotará na transpar<strong>en</strong>cia:e preguntaralle ao grupo ...“Que a súa amiga se <strong>en</strong>fade conela ou con el”“Que se <strong>en</strong>fad<strong>en</strong> con el ou con ela”“hai algún outro personaxe ao quelle amola que lle pase isto mesmo?”e anotará o número de aspas ou palotes correspond<strong>en</strong>tes ao lado da expresióndespois preguntará:“hai algún outro personaxe ao quelle amola que alguén se <strong>en</strong>fade conel, aínda que non sexa unha amiga?”e <strong>en</strong>gadirá o número de aspas correspond<strong>en</strong>tes, d<strong>en</strong>tro do mesmo apartado...e así sucesivam<strong>en</strong>teACTIVIDADES (6-7 anos)286


Cando remate a lectura das situacións de <strong>en</strong>fado, a profe preguntaralleao grupo se lles gusta <strong>en</strong>fadarse, con algún estímulo do tipo:3. Na medida <strong>en</strong> que a maioría das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os expresarán que non lles gusta estar <strong>en</strong>fadados,a profe indicará que pod<strong>en</strong> int<strong>en</strong>tar descubrir a gustaríavos máis s<strong>en</strong>tir outras cousas distintas?”“gústavos estar <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados?maneira de resolver este problema. Para isto, volverána colocarse por grupo (ou b<strong>en</strong> continuarán <strong>en</strong>semicírculo se se estima que non teñ<strong>en</strong> o nivel de escritura sufici<strong>en</strong>te para cubrira ficha). Se a opción é o traballo <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo, repárt<strong>en</strong>se copias da ficha 3.6(unha para cada grupo), na cal figuran escritas dúas situacións das que provocaban<strong>en</strong>fado, pert<strong>en</strong>c<strong>en</strong>tes a distinta categoría. Explícase <strong>en</strong> alto o contido da fichae o que teñ<strong>en</strong> que facer, e dáselles un tempo para que a traball<strong>en</strong>.Se a opción é o traballo <strong>en</strong> gran grupo, a profe irá preguntando sobre cadaun dos epígrafes da ficha, referindo estes a un exemplo de cada un dos tipos desituacións que produc<strong>en</strong> <strong>en</strong>fado, e rexistrará as respostas directam<strong>en</strong>te na ficha3.7 (fotocopiada <strong>en</strong> acetato).4. Unha vez que remate o traballo dos grupos, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os volveransea colocar formando un semicírculo ou un “U” e faise unha posta <strong>en</strong> común,na cal cada portavoz irá dicindo <strong>en</strong> alto as expresións do seu grupo, que a proferexistrará na ficha 3.7 (fotocopiada <strong>en</strong> acetato)5. Cando remate esta expresión grupal, volverase a proxectar a transpar<strong>en</strong>ciae lerase <strong>en</strong> alto o que lles gustaría s<strong>en</strong>tir, <strong>en</strong> lugar do que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cando algoos amola, que tamén se volverá ler <strong>en</strong> alto.A partir deste mom<strong>en</strong>to quedan dúas opcións:a. Que se interrompa a sesión de traballo para continuar noutra sesión declase. Neste caso a profe indicaralle ao grupo que o próximo día se buscaráa forma de s<strong>en</strong>tir o que quer<strong>en</strong>.b. Continuar a actividade nesta mesma sesión. Neste caso, continuarase conformese describe no punto 2 da seguinte actividade.287


ACTIVIDADE 3Buscando alternativas satisfactorias ante a frustraciónSe esta actividade se des<strong>en</strong>volve nunha sesión de traballo posterior, a profeou o profe iniciaraa preguntando ao grupo o que recordan do que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te,dando as refer<strong>en</strong>cias necesarias para que o grupo se sitúe no que estáa preguntar.Coma <strong>en</strong> anteriores actividades, irase rexistrando a produción do grupo nunacetato <strong>en</strong> branco ou no <strong>en</strong>cerado, gardando unha certa orde, que permita facerun resumo cando remate a produción.1. Feito isto, a profesora ou profesor indícallesás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que se coloqu<strong>en</strong> <strong>en</strong>pequ<strong>en</strong>o grupo e, se o estima oportuno, pódelleslembrar que debe rotar o portavoz. Logo reparteun folio <strong>en</strong> branco por grupo e pídelles que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong><strong>en</strong> cousas que os fagan <strong>en</strong>fadar moito. Despoisiranas dicindo <strong>en</strong> alto, para que poidan serrexistradas pola portavoz.Cómpre lembrarlles aos grupos que non setrata de discutir, s<strong>en</strong>ón de anotar todas asachegas, xa que é probábel que cadaquén se<strong>en</strong>fade por cousas distintas ao resto2. Unha vez realizado este traballo, farase unha posta <strong>en</strong> común, na cal cadaportavoz irá dicindo <strong>en</strong> alto as situacións que fan <strong>en</strong>fadar ao seu grupo, que aprofesora ou profesor irá anotando no <strong>en</strong>cerado.Para maior operatividade, o rexistro pódese facer por columnas, <strong>en</strong> cada unhadas cales se irán anotando situacións do mesmo tipo3. Logo, a profesora distribuirá dúas situaciónsde distinto tipo para cada grupo, anotadas nos recadroscorrespond<strong>en</strong>tes da ficha 3.6, distribuirá asfichas (unha para cada grupo) aclarando que, sese achegan varias solucións, deberán constar naficha, porque non se trata de buscar a mellor.É importante que durante o tempo de traballogrupal, a profe estea p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te, por se algúngrupo precisa aclaracións. Pero estas nondeberán ir alén dos aspectos formaisACTIVIDADES (6-7 anos)288


Enfadámonos moito cando…FICHA3.6Cando ocorre algunha destas cousas, éntrannos ganas de…Pero con isto non nos s<strong>en</strong>timos mellor… Como poderiamos arranxalo para nos s<strong>en</strong>tir b<strong>en</strong>?4. Ao rematar o traballo grupal, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os colocaranse <strong>en</strong> semicírculoou <strong>en</strong> “U”, e farase unha posta <strong>en</strong> común na cal a profe irá rexistrando naficha 3.5, ou 3.5.b (fotocopiada <strong>en</strong> acetato), as alternativas impunitivas que ogrupo lle buscou. Logo proxectarase o acetato e a profe estimulará o grupo paraque id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> se estas alternativas que buscaron lles pod<strong>en</strong> facer s<strong>en</strong>tir o quemáis lles gustaría, conforme tiñan expresado no seu mom<strong>en</strong>to.5. Para rematar esta actividade, a profe ou o profe pode promover un intercambiogrupal sobre a satisfacción que causa conseguir o que nos propoñemosas persoas, o fastío que supón que algo nos impida atinxir o que queremos e comonormalm<strong>en</strong>te buscamos saídas ante isto (ao que se lle pode chamar frustración,para que vaian interiorizando o concepto) que non sempre nos fan s<strong>en</strong>tir mellor.Se se produciron difer<strong>en</strong>zas significativas <strong>en</strong>tre as emisións das n<strong>en</strong>as e as dosn<strong>en</strong>os, pódeas sinalar.6. Chegado este mom<strong>en</strong>to interrómpese a actividade, indicándolle ao grupoque outro día probarán a ver se xa son qu<strong>en</strong> de habilitar saídas satisfactorias anteos obstáculos.289


ACTIVIDADE 4Experim<strong>en</strong>tando a saída ante o obstáculo e liberando t<strong>en</strong>sión1. A profesora ou profesor comezará preguntando ao grupo o que lembrando que se fixo até agora (actividades anteriores), dando as refer<strong>en</strong>cias necesariaspara que o grupo se sitúe. Anotará no <strong>en</strong>cerado as emisións das n<strong>en</strong>as e dosn<strong>en</strong>os, dándolles unha certa orde, e despois fará un pequ<strong>en</strong>o resumo, axudadapolo grupo ou axudando ao grupo (isto dep<strong>en</strong>de da idade das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os).É importante que este resumo remate indicando no que quedaron o día anterior,no s<strong>en</strong>tido do compromiso de comprobar se xa eran qu<strong>en</strong> de buscar saídasmáis satisfactorias ante un obstáculo.2. Deseguido, indicará que se vai facer un xogo para comprobar se as cousasque descubriron dan mellores resultados cando se atopa un obstáculo. Para isto,divide a clase <strong>en</strong> dous grupos iguais (mesmo número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os <strong>en</strong> cadaun). Cada un dos grupos pode estar formado, por exemplo, por un membro dosque formaban cada parella no xogo anterior (actividade 1). De feito, se conservanas figuras de cartolina, isto resultará doado. Pero tamén pode habilitar calqueraoutro procedem<strong>en</strong>to para esta división, sempre e cando sexa de xeito aleatorio.3. Despois, no chan da aula, contra unha das paredes, marcará co xiz tan -tos sinais (raias, aspas, asteriscos, etc.), como membros haxa <strong>en</strong> cada grupo,procurando que non qued<strong>en</strong> demasiado xuntas e, <strong>en</strong> todo caso, que sexan equidistantes.4. Unha vez feitos os sinais, indícalle a un dos grupos que deb<strong>en</strong> colocarcadan súa cadeira co respaldo contra a parede, coincidindo cos sinais que hai no chan.5. Logo trazará dúas raias no chan, paralelas á liña queforman as cadeiras, cunha separación mínima dun metro<strong>en</strong>tre elas. Despois, fará nestas dúas liñas outros tantos sinaiscomo cadeiras haxa, procurando que coincidan sempreunhas fronte ás outras. Os sinais da primeira liña deb<strong>en</strong> sercírculos ou cadrados, que non excedan do tamaño dos pésdas n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os da clase.Tamén se pode optar por terpreparados todos estes sinais antesda hora da clase, se o profesoradoo considera oportuno6. Feito isto, un dos dous grupos deberase situar cos pés sobre cada cadradoou círculo da primeira liña, virándolles as costas ás cadeiras. O outro grupo ocu-ACTIVIDADES (6-7 anos)290


pará as marcas da segunda liña, tamén de pé, e de fronte ás súas compañeiras ecompañeiros.(Ver diagrama da organización do xogo)Cando todo o mundo estea situado e máis ou m<strong>en</strong>os relaxado e at<strong>en</strong>to, a profesoraou profesor indicará <strong>en</strong> qué consiste o xogo.Sinais de xizParede da aula> 1 mSinais de xizPosicións do grupo 1: de costas ás cadeirasLiña 1> 1 mSinais de xizLiña 2Posicións do grupo 2: de fronte ao grupo 1DIAGRAMA DA ORGANIZACIÓN DO XOGO7. A profe comeza dicindo:“Antes de comezar, imos practicar un pequ<strong>en</strong>o truco que vos pode axudar no xogo: imaxinadeque estades moi <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados por algunha cousa que vos acaba de pasar... (espera unssegundos)... xa estades?... Agora debedes lembrar que <strong>en</strong>fadándonos non conseguimos o quequeremos, pero claro, xa estades <strong>en</strong>fadados, verdade?... Pois, o primeiro que temos que facer é“des<strong>en</strong>fadarnos un pouco”, para que se nos ocorra algunha boa idea... Para isto, imos facer unhacousa... amodiño, collede todo o aire que poidades... (espera uns segundos)... xa nos vos colle máisaire?... pois agora tedes que ilo soprando, pouco a pouco, coma se forades inchar un globo...xa está?... pois repetimos outra vez... (repite o exercicio de novo)... estades un pouco des<strong>en</strong>fadadase des<strong>en</strong>fadados?... pois este é un truco que podemos usar para cando nos pase algo que nonpoidamos resolver e isto nos <strong>en</strong>fade...”291


8. Feito isto, a profesora ou profesor procederá a indicar <strong>en</strong> que consiste oxogo:“As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os do grupo 2 terán que s<strong>en</strong>tarse nas cadeiras que están contra a parede, perohai unha condición... fronte a cada unha e cada un de vós está unha compañeira ou un compañeiro,pisando un sinal <strong>en</strong> forma de círculo que hai pintado no chan... para podervos s<strong>en</strong>tar na cadeira,teredes que int<strong>en</strong>tar pisar este círculo, se non non vos poderedes s<strong>en</strong>tar... cando todas e todosrematedes a vosa vez cambiaredes de sitio co grupo 1, que terán que facer o mesmo que ides facervós agora... Non se trata dunha competición, non hai que chegar primeiro que o resto... só hai quese s<strong>en</strong>tar... se vos parece moi difícil... ou vos <strong>en</strong>fada... podedes utilizar o truco que apr<strong>en</strong>demos haiun pouco para vos des<strong>en</strong>fadar... seguro que despois se vos ocorre algunha boa idea...”M<strong>en</strong>tres t<strong>en</strong> lugar o xogo, a profesora ou profesor observará a dinámica dogrupo, e rexistrará os seus aspectos máis significativos na ficha 3.7. Trátasede observar e anotar fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te as alternativas que buscan para salvaro obstáculo: miran o que fan as e os demais, falan con outras, negocian con qu<strong>en</strong>pisa o obstáculo... etc., para poder estabelecer se se produciron difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>treo segundo xogo e o primeiro...AS NENAS…QUE FAN PARA PODER CHEGAR ATÉ A CADEIRA?…OS NENOS…FICHA3.7GRUPO 1AS NENAS…OS NENOS…GRUPO 2Igual que no primeiro xogo, é importante rexistrar <strong>en</strong> columnasdifer<strong>en</strong>tes as alternativas das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os, polos mesmo motivosindicados para aquela ocasión.ACTIVIDADES (6-7 anos)292


9. Cando todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñan participado, a profe indicará querematou o xogo, pediralles que collan cadansúa cadeira e que se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> formandoun círculo ou un “U” e procederá a facer a análise nos mesmos termos que naactividade 1, preguntándolles:● “Que tal o pasastes?” (e deixará un tempo para a expresión)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes cando estabades no medio?” (refírese ao mom<strong>en</strong>tono que t<strong>en</strong>taron de pasar polo medio para cambiar de lugar)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes cando descubristes algunha forma de pasar e o conseguistes?”● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que non conseguistes pasar?”● “Credes que o exercicio de respiración vos axudou a estar un pouco m<strong>en</strong>os<strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados?”E rexistrará o resultado das expresións na segunda parte da ficha 3.8SENTIRON…CANDO ESTABAN NO MEDIO… CANDO DESCUBRIRON O XEITO DE PASAR… SE NON CONSEGUIRON PASAR…FICHA3.8N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os10. Por último, proxectará sucesivam<strong>en</strong>te as fichas 3.3 e 3.8, para que ogrupo poida ver as difer<strong>en</strong>zas que hai, e estimularao para que id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> a satisfacciónque produce buscarlle saídas á frustración, despois de liberar a t<strong>en</strong>siónque esta provoca.293


ACTIVIDADE 5Valoración afectiva da actividadeRematada a actividade anterior, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”,a profesora preguntará qué tal o pasaron nesta última parte da actividade e taménnas anteriores, que cousas lles gustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaronm<strong>en</strong>os e por que.De ser necesario, axudaralle ao grupo a recordar o que pasara no primeiroxogo (o que fixeron para acadar a meta, se o conseguiron ou non e como se s<strong>en</strong>tiron)e tamén a poñelo <strong>en</strong> relación co que pasou no segundo xogo.Cando non podemos co nseguir algunhaco usa que que re mos, s<strong>en</strong>timos…E fa ce mos…FICHA3.9Pe ro así non o pasamos b<strong>en</strong>...Pa ra re solver ist o, te ntamos des<strong>en</strong>fadarnos un pouc o, utilizando un tru ...coCollemos amodiño todo o aire que podemos e logo ímolo soltando pouco a pouco, como seforamos inchar un globo... e volvemos a repetilo outra vez... así s<strong>en</strong>tímonos un pouco mellor…Ago ra xa podemos buscar outr as solucións, co mo...E así xa o pasamos moit o mellor .. .ACTIVIDADES (6-7 anos)294


Isto dará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a r<strong>en</strong>dibilidade debuscar solucións para salvar os obstáculos, que a profe concluirá cun resumo nocal quede estabelecido que parece que se pasa mellor buscando solucións paraos problemas que deixándonos levar polo <strong>en</strong>fado (se este foi o resultado davaloración).Se as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os do grupo xa sab<strong>en</strong> ler, pódese rematar fac<strong>en</strong>do unmural <strong>en</strong> cartolina ou <strong>en</strong> papel de embalaxe, que se colocará posteriorm<strong>en</strong>te naparede ou no taboleiro de cortiza (para isto, pódese utilizar como modelo a matrizda ficha 3.9)295


BLOQUE 4O vínculo afectivo e as relaciónscoas outras persoas


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, educación artística,matemáticas.1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar o que as outras persoas s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>cara a nós.2. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar o que s<strong>en</strong>timos cara ásoutras persoas.3. Apr<strong>en</strong>der a difer<strong>en</strong>ciar os distintos tipos de vínculos afectivos e aid<strong>en</strong>tificar as calidades que distingu<strong>en</strong> a cada un deles.4. Contribuír á construción de vínculos de amizade mediados pola igualdade<strong>en</strong>tre ambos os dous sexos, desde a experim<strong>en</strong>tación persoal do quesignifica s<strong>en</strong>tirse valoradas e valorados por igual.5. Contribuír á construción da responsabilidade nas relacións coas demaispersoas.6. Estimular a construción da cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to persoal depert<strong>en</strong>za ao grupoObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:7. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras8. Ampliar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeira que estud<strong>en</strong>9. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dunha actitude de valoración do traballo10. Contribuír á construción de conceptos xeométricos e metaconceptos,coma os de figuras regulares, ou preto e lonxe.11. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade para a compr<strong>en</strong>sión dasrepres<strong>en</strong>tacións gráficas e da compr<strong>en</strong>sión e repres<strong>en</strong>tación de iconas simplesNesta actividade altérnase o traballo individual co de parellas e grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado eo intercambio intragrupal.Tamén promoverá a tolerancia cara ás difer<strong>en</strong>tes emisións que se produzan ante oss<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>sión empática ante asalternativas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●●Copias das fichas de traballo, <strong>en</strong> papel e <strong>en</strong> acetatoLapis, gomas de borrar e cores (ceras, lapis ou calquera outro tipo)Lápices de varias cores, b<strong>en</strong> afiados, ou bolígrafos ou rotuladores finos,de varias coresUn boli ou rotulador moi finiño, negroPapel do que se usa para embalaxe, dunha cor rechamanteTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1Hai moitas persoas que nos quer<strong>en</strong>...e nós tamén lles queremos a elas...1. A profesora ou profesor indicaralle aogrupo que se vai xogar de novo cun personaxee, como o xogo é difer<strong>en</strong>te dos anteriores, antesde nada terán que o preparar e colorear. Reparte<strong>en</strong>tón unha copia da ficha 4.1 para cada n<strong>en</strong>ae cada n<strong>en</strong>o, e sinala:“Como vedes, ao debuxo fáltanlle moitascousas, non t<strong>en</strong> pelo, nin roupa e non sesabe se é unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o... tampoucot<strong>en</strong> nome... así que, primeiro de todo, tedesque debuxar e colorear todas as cousas quelle faltan, e despois poñerlle o nome no recadriñoque t<strong>en</strong> para isto...”Logo repartirá a cada n<strong>en</strong>a e a cada n<strong>en</strong>ounha copia da ficha 4.1, fotocopiada <strong>en</strong> A-3debaixoFICHA4.12. Unha vez rematado o debuxo, pedirallesque o recort<strong>en</strong> pola liña descontinua que perfilao óvalo que t<strong>en</strong> ao redor, repartirá a ficha4.2, fotocopiada <strong>en</strong> tamaño A-3, e indicará quepegu<strong>en</strong> o debuxo no lugar correspond<strong>en</strong>te,fac<strong>en</strong>do coincidir os bordos de ambos os dousóvalos.3. Agora deberáselle explicar ao grupo o contido da ficha 4.2. Neste s<strong>en</strong>tido,cómpre sinalar que, ao redor do círculo <strong>en</strong> que está pegado o personaxe,aparec<strong>en</strong> unha serie de figuras xeométricas dispostas a difer<strong>en</strong>tes distancias: oscírculos están máis preto, os cadrados un pouco máis lonxe e os triángulos aíndamáis lonxe, e que se vai traballar con todas elas.ACTIVIDADES (6-7 anos)298


FICHA[fotocopiar <strong>en</strong> A-3]4.2Pega aquí o teuPersonaxe4. Deseguido, indicarase que seguram<strong>en</strong>te haberáalgunhas persoas que lle quer<strong>en</strong> moito ao personaxe...e cadaquén sabe qu<strong>en</strong> serán... así que deberán escribiro nome de cada unha delas, con lapis e s<strong>en</strong> premermoito, d<strong>en</strong>tro de cada un dos círculos que figuran aoredor do debuxo. Tamén deberá escribir, d<strong>en</strong>tro de cadacírculo e debaixo do nome, qué clase de relación teñ<strong>en</strong>co personaxe (tipo de par<strong>en</strong>tesco, amizade, a n<strong>en</strong>a ouo n<strong>en</strong>o que lle gusta, etc.).Cómpre indicar que non é imprescindíbelutilizar todos os círculos.Tamén é importante deixar que traball<strong>en</strong>durante o tempo necesario, s<strong>en</strong> agobios,e que o fagan individualm<strong>en</strong>te, porquecada personaxe lles pode querer a persoasdistintas e, neste s<strong>en</strong>tido, non teñ<strong>en</strong> porque coincidir coas do que teñ<strong>en</strong> ao lado.5. Cando todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñan rematadoo seu labor, sinalarase que tamén pode haber outras persoas que lle quer<strong>en</strong> aopersonaxe, aínda que non as escribira nos círculos porque non se lle ocorreron no299


primeiro mom<strong>en</strong>to, ou porque as ve con m<strong>en</strong>os frecu<strong>en</strong>cia... ou polo que sexa,así que pode pór o nome de cada unha destas d<strong>en</strong>tro dos cadrados que figuraninmediatam<strong>en</strong>te por afora, escribindo tamén o grao de par<strong>en</strong>tesco ou amizade.6. Rematado o traballo, continúase dicindo quepode haber aínda algunha persoa que lle queira aopersonaxe e que non estea apuntada. Se isto foseasí, pod<strong>en</strong> escribir o seu nome e grao de par<strong>en</strong>tescoou amizade nos triángulos que figuran inmediatam<strong>en</strong>tepor fóra dos cadrados.7. Unha vez cuberta toda a ficha, farase unha posta<strong>en</strong> común. Para isto, a profesora ou profesor proxectaráa ficha 4.3, fotocopiada <strong>en</strong> acetato, ou prepa-É moi importante que o profesorado noninterveña m<strong>en</strong>tres que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>ostraballan a ficha 4.2, aínda que vexa quealguén deixa s<strong>en</strong> anotar algún vínculoimportante, xa que a súa percepción ésubxectiva e, neste s<strong>en</strong>tido, lexítima nostermos que a exprese.[para posta <strong>en</strong> común]FICHA4.3Os personaxesquér<strong>en</strong>secon...ACTIVIDADES (6-7 anos)300


ará un mural con papel de embalaxe reproducindo a matriz que se indica na ditaficha. Se fai isto último, pode fotocopiar a silueta do personaxe, <strong>en</strong> tamaño folio,e pegala no c<strong>en</strong>tro... así poderá calcular o tamaño das demais figuras.A posta <strong>en</strong> común comezará pedindo que calquera n<strong>en</strong>a diga <strong>en</strong> alto undos nomes que t<strong>en</strong> anotados d<strong>en</strong>tro dos círculos da súa ficha, logo preguntarallecal é a relación que t<strong>en</strong> co personaxe (tipo de par<strong>en</strong>tesco, amizade, n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>oque lle gusta, etc.) e anotará o dito vínculo nun dos círculos do acetato.Logo preguntará qu<strong>en</strong> máis t<strong>en</strong> anotado este mesmo vínculo d<strong>en</strong>tro dos seuscírculos, contará as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que levantan a man e anotará o número <strong>en</strong>treparénteses, d<strong>en</strong>tro do mesmo círculo.Pedirá despois que calquera outra n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o digan outro dos nomes(sempre d<strong>en</strong>tro dos círculos), anotará o vínculo que este t<strong>en</strong> co personaxe noutrocírculo da transpar<strong>en</strong>cia e, igual que na ocasión anterior, preguntará cantasoutras persoas da clase teñ<strong>en</strong> o mesmo nos seus círculos, anotando o número<strong>en</strong>tre parénteses d<strong>en</strong>tro do círculo... e así irá preguntando a distintas n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os, até que os vínculos máis próximos (escritos nos círculos) estean ditos.É importante ter <strong>en</strong> conta ás n<strong>en</strong>as, e tamén a aqueles n<strong>en</strong>os conproblemas de integración. Suxerimos, polo tanto, que as preguntasdirectas se fagan nas primeiras roldas ás n<strong>en</strong>as e, se for o caso,tamén aos n<strong>en</strong>os cos anteditos problemas.8. Despois comezará a escribir o que as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñ<strong>en</strong> nos cadrados,utilizando para isto o mesmo procedem<strong>en</strong>to que no punto anterior. Por último, etamén mediante idéntico procedem<strong>en</strong>to, anotará o que teñ<strong>en</strong> nos triángulos.9. Rematadas as anotacións, indicaralle ao grupo que, para repres<strong>en</strong>tar a relaciónque hai <strong>en</strong>tre o personaxe e cada unha das persoas (figuras) anotadas aoseu redor, debuxaranse unhas frechas, que van desdeo personaxe a cada unha delas. Así, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos quecada unha delas lle quere ao personaxe... e viceversa...porque habitualm<strong>en</strong>te, cando unha persoanos quere, tamén nós lle queremos a ela... e repres<strong>en</strong>taremosisto fac<strong>en</strong>do que cada frecha apunte <strong>en</strong>ambas as dúas direccións.As frechas pód<strong>en</strong>se pintar con tres coresdunha mesma gama, de maneira que as quevan aos círculos sexan da cor máis int<strong>en</strong>sa, asdos cadrados dunha cor algo máis t<strong>en</strong>ue eas dos triángulos aínda máis clariñas.301


Así, ao remate, quedará unha imaxe do estilo da que se pode ver na figura:“Exemplo da ficha 4.3, logo da posta <strong>en</strong> común”. Isto permite que as n<strong>en</strong>as eos n<strong>en</strong>os poidan ver a repres<strong>en</strong>tación gráfica dos vínculos afectivos que un<strong>en</strong> aspersoas <strong>en</strong>tre si, e tamén permite que observ<strong>en</strong> que as persoas estamos unidascoas demais por gran cantidade de vínculos deste tipo... e todo isto será inducidopolo profesorado m<strong>en</strong>tres se visualiza a transpar<strong>en</strong>cia xa elaborada.10. A profesora ou profesor estimulará o grupo para que reflexion<strong>en</strong> e expres<strong>en</strong>o importante que é estar unidas e unidos a moitas persoas, e tamén para quecomec<strong>en</strong> a se dar de conta de que os vínculos son distintos. Pode facer isto utilizandopreguntas do tipo:FICHA[exemplo dunha posta <strong>en</strong> común] 4.3Os personaxesquér<strong>en</strong>secon...(4)TíoN<strong>en</strong>a/oque llegusta (7)Papá(7)Mamá(9)(8)AmigaTía(4)Tía(4)Papá(7)(8)AmigaAmiga(8)Irmá(6)Amigo(8)Avó(4)N<strong>en</strong>a/oque llegusta (3)Irmá(6)oAvóa(4)(8)AmigAvó(4)ACTIVIDADES (6-7 anos)302


● p<strong>en</strong>sarades algunha vez na cantidade de persoas que quer<strong>en</strong> e ás que llesquere o personaxe?”...● “que vos parece isto?”... “gústavos a idea?”...● “ao igual có personaxe, a vós tamén vos quer<strong>en</strong> moitas persoas e vós querédelasa elas... non?”...● “e isto, gústavos?... parécevos importante?”...e irá anotando as expresións que se produzan.11. Feito isto, preguntará se lles gustou a actividade, anotando igualm<strong>en</strong>teas respostas e, para rematar, indicará que, outro día, veremos por que se quer<strong>en</strong>as persoas... e por que o fan de formas distintas... igualiño que lle pasa aopersonaxe.12. Para rematar, pediralles ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que lle poñan o seu nomepor detrás á ficha 4.2 e que lla <strong>en</strong>tregu<strong>en</strong> para gardala na clase, xa que a pod<strong>en</strong>volver a precisar.303


ACTIVIDADE 2As persoas quér<strong>en</strong>se <strong>en</strong>tre si de formas distintas...Antes de comezar coa actividade, preguntarase ao grupo o que recordan daanterior, dando os estímulos necesarios para que se sitú<strong>en</strong>. Por exemplo... “querecordades do traballo do outro día, co noso personaxe e a x<strong>en</strong>te coa que sequere?”. A profesora ou profesor terá proxectada a transpar<strong>en</strong>cia da ficha 4.3, ousinalará o mural que, se se fixo, debe permanecer colgado da parede da aula.Escoitará as emisións que se produzan (anotándoas nunha folla), animando ogrupo para que continúe expresando as súas achegas. Ao remate, fará un resumodo que dixeron as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, <strong>en</strong>gadindo algún elem<strong>en</strong>to importante ásmesmas, se fai falla.1. A actividade comezará indicándolle ao grupo, que estará s<strong>en</strong>tado <strong>en</strong> semicírculoou <strong>en</strong> “U”, que van xogar de novo cos seus personaxes. Así que repartiráa cadaquén a súa ficha 4.2, e pedirá que as mir<strong>en</strong> con at<strong>en</strong>ción durante unsmom<strong>en</strong>tiños, porque lles vai facer unhas preguntas.2. Logo explicará que, xa que o personaxe lles quere a todas esas persoas,seguram<strong>en</strong>te lle gustará estar con elas, e facer cousas xuntos... e van indagar calesson algunhas delas... e comezará a preguntar cales son as cousas que lle gustafacer ao personaxe con cada unha das persoas con que se quere. Por exemplo:FICHA4.4AO PERSONAXE GÚSTALLE…CON…ACTIVIDADES (6-7 anos)304


“Que cousas lle gusta facer ao personaxe coasúa mamá?”As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os deberán ir dicindo <strong>en</strong> altoas respostas, que a profesora anotará na ficha 4.4,fotocopiada <strong>en</strong> acetato (pódea levar medio preparada,coas persoas que teñ<strong>en</strong> vínculos co personaxeanotados no recadro correspond<strong>en</strong>te).Durante a actividade é moi importanteestimular a participación de todas as n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os. Tamén é moi importante valorar asubxectividade, aceptando e valorando asachegas de cada unha e de cada un.3. Rematadas as preguntas e as expresións, proxectarase o acetato e estimularaseo grupo para que id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> que os vínculos e as relacións son cousasdistintas. Así, unha persoa pódelle querer moito a outra e, porén, non “elixila”para facer algunhas cousas. Tamén é importante que estimule a id<strong>en</strong>tificación deque, unha das cousas polas cales a x<strong>en</strong>te é elixida, é que saiba facer cousas ecompartilas coas demais. Para facer todo isto pode utilizar estímulos coma osseguintes:● Hai personaxes que quer<strong>en</strong> moito a algunhas persoas, pero non as elix<strong>en</strong>moitas veces para facer cousas: por que vos parece que isto é así?● Tamén vedes que os vosos personaxes sab<strong>en</strong> facer unha chea de cousaspara pasalo b<strong>en</strong>, e isto compárt<strong>en</strong>o coas persoas ás que quer<strong>en</strong>... parécevosque isto tamén inflúe <strong>en</strong> que as demais queiran estar con el?Ao remate das expresións, que a profesora ou profesor irá anotando, podeestimular o grupo para que extraia conclusións sobre os vínculos afectivos e asrelacións, propoñ<strong>en</strong>do:● Cales son as ideas principais que tirades de todo isto?...4. Seguram<strong>en</strong>te, algunhas das conclusións terán que ver con que as persoaseliximos ás outras para facer cousas porque s<strong>en</strong>timos cara a elas algo <strong>en</strong> particular.Se isto fose así, pode iniciar co grupo o proceso de d<strong>en</strong>ominación dalgunhasdas calidades dos vínculos afectivos.Para isto, pode utilizar a ficha 4.5, que preparará fóra da clase, seleccionandoaquelas actividades que o personaxe realiza <strong>en</strong> compañía de alguén e que implicanunha determinada calidade do vínculo afectivo (das que aparec<strong>en</strong> na ficha4.4, ou b<strong>en</strong> das que se dixeron na posta <strong>en</strong> común). Por exemplo, se o personaxeelixiu unha amiga ou unha irmá para falar das cousas que lle gustan, anotará naprimeira columna “amiga” e “irmá”, e na segunda “falar das cousas que lle gustan”.Unha vez preparada a ficha, fotocopiaraa <strong>en</strong> acetato.305


CANDO O PERSONAXE ELIXE A…PA RA…É PORQUE…ISTO QUERE DICIR QUE SENTE…FICHA4.5Unha vez na clase, repartirá as copias e proxectará o acetato, indicándolle aogrupo que, agora, van comezar a descubrir <strong>en</strong> que consiste querer á x<strong>en</strong>te. Paraisto lerá <strong>en</strong> alto (fac<strong>en</strong>do uso do exemplo anterior):“O personaxe elixiu a súa amiga e a súa irmá para falar das cousas que llegustan, porque...”Entón preguntará se algunha n<strong>en</strong>a ou algún n<strong>en</strong>o sabe dicir por que eliximosunha persoa para falar das nosas cousas. Polo regular, a esta idade, sab<strong>en</strong> aduciralgunha das razóns. No exemplo que nos ocupa, poderían dicir: “porque o pasob<strong>en</strong> falando con ela destas cousas”, “porque sei que non llas vai contar a ninguén”,“porque a ela lle gustan cousas parecidas”... A profesora ou profesor irácopiando no acetato todas estas expresións e pediralles ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os quefagan o propio nas súas fichas.ACTIVIDADES (6-7 anos)306


[exemplo de posta <strong>en</strong> común]FICHA4.5CANDO O PERSONAXE ELIXE A…PA RA…É PORQUE…ISTO QUERE DICIR QUE SENTE…Amiga, irmá Falar das súas cousas Non llo vai contar a ninguénConfianza, SeguridadePásao b<strong>en</strong> falando con elaComplicidadeGústanlles cousas semellantesComplicidade, IntimidadeDespois preguntará se coñec<strong>en</strong> algunha palabra que poida repres<strong>en</strong>tar o ques<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cara a alguén con qu<strong>en</strong> lles gusta facer unha cousa pola razón que aduciron.Por exemplo “que s<strong>en</strong>timos cara a unha persoa coa que podemos falar dasnosas cousas, porque sabemos que non llo vai contar a ninguén?” Se alguén asabe, anotarase na última columna da ficha 4.5 e, se ninguén a sa be, pódea suxerira profesora, anotándose igualm<strong>en</strong>te no acetato e nas fichas individuais.5. Rematada esta parte da actividade, proxéctase o acetato, tapando cunpapel as dúas columnas do medio, de maneira que a columna 1 (cando o personaxeelixe a...), quede ao lado da columna 4 (isto quere dicir que s<strong>en</strong>te...). Así,quedan de manifesto as calidades dos vínculos afectivos que se traballaron. Istopermite ir comezando a difer<strong>en</strong>ciar que querer a alguén non é unha cuestión degrao ou de cantidade, s<strong>en</strong>ón de calidades. Conforme se pode ver, queremos a307


outras persoas e estas quér<strong>en</strong>nos a nós de moi distintas maneiras, pero todas elasson gratificantes e satisfactorias, porque nos fan s<strong>en</strong>tir b<strong>en</strong>. Todo isto será sinaladopola profesora ou profesor, dando a oportunidade ao grupo de que com<strong>en</strong>t<strong>en</strong>o que queiran sobre o particular.6. Rematado este traballo, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo selles gustou a actividade, se apr<strong>en</strong>deron algunha cousa que lles pareza importantee cal foi, e se lles gustaría continuar traballando sobre todas estas cousas. Anotaráas expresións que se produzan sobre cada unha das preguntas e, se o grupopon de manifesto o seu interese por continuar, indicará que outro día poderándescubrir algunhas cousas máis sobre todo isto.ACTIVIDADES (6-7 anos)308


ACTIVIDADE 3As persoas que se quer<strong>en</strong>, <strong>en</strong>fádanse algunhas veces...Antes de comezar coa actividade, débese preguntar ao grupo o qué recordanda anterior, dando os estímulos necesarios para que se sitú<strong>en</strong>. Por exemplo...“que recordades do traballo do outro día, co noso personaxe e o que lle gustafacer coa x<strong>en</strong>te coa que se quere?” A profesora ou profesor terá proxectada atranspar<strong>en</strong>cia da ficha 4.5. Escoitará as emisións que se produzan (anotándoasnunha folla), animando o grupo para que continúe expresando as súas achegas.Ao remate, fará un resumo do que dixeron as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, <strong>en</strong>gadindo algúnelem<strong>en</strong>to importante ás mesmas, se fai falla.1. Situado e estabelecido o traballo, comezarase por formar grupos. Dadoque a actividade que se vai realizar require conc<strong>en</strong>tración cognitiva e moi poucograo de mobilidade, suxerimos utilizar un xogo que lles permita a dita mobilidade,por exemplo, o da <strong>en</strong>salada de froitas.2. Unha vez que estean os grupos formados, deb<strong>en</strong> decidir qu<strong>en</strong> vai actuarcomo portavoz. Para isto, deb<strong>en</strong> escoller a alguén que non actuara como tal atéeste mom<strong>en</strong>to.3. Distribúese <strong>en</strong>tón unha copia da ficha 4.6 paracada grupo, <strong>en</strong> tamaño A-3, e tamén un listado detodas as persoas con que teñ<strong>en</strong> vínculo os personaxes(se isto se expresou na modalidade de mural, non faifalta este listado, porque o pod<strong>en</strong> mirar directam<strong>en</strong>t<strong>en</strong>a parede), e explícase <strong>en</strong> que consiste o traballo:deb<strong>en</strong> escribir as cousas que fan que o personaxe se<strong>en</strong>fade coas persoas que quere, ou que fan que se<strong>en</strong>fad<strong>en</strong> estas co personaxe. Pode pedirlle a cadagrupo que poña un exemplo concreto, antes de marcharde alí, para cerciorarse de que <strong>en</strong>t<strong>en</strong>deron o quehabía que facer. Tamén lles pode suxerir que vaianmirando cada unha das persoas coas cales se queree ir dicindo os motivo de <strong>en</strong>fado con cada unha delas,se así lles resulta máis doado.Débese deixar claro que non teñ<strong>en</strong> que poñersede acordo. Así, se houbese algunha achega non com-Durante o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to do traballo dosgrupos, o profesorado debe estar p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>tepor se as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os tives<strong>en</strong>dificultades.Por outra parte, débese habilitar o temposufici<strong>en</strong>te, s<strong>en</strong> meter présa, porque o traballoque se propón non sempre resulta doado.As n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os deb<strong>en</strong> poñer cousasconcretas nas súas fichas grupais. Polotanto, a profesora estará p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te disto eestimulará para que así o fagan. Por exemplo,se poñ<strong>en</strong> “portarse mal”, indicaralles quedigan o que é portarse mal, e que escribanas cousas concretas.309


Os personaxes <strong>en</strong>fádanse coaspersoas ás que quer<strong>en</strong>, cando…As persoas que lle quer<strong>en</strong>ao personaxe <strong>en</strong>fádanse con el cando…FICHA4.6partida por todos os membros do grupo, escribiríase igualm<strong>en</strong>te, sinalando qu<strong>en</strong>on houbo acordo, o cal se pode facer, por exemplo, colocando unha aspa aolado da dita palabra ou frase.4. Concluído o labor, faise unha posta <strong>en</strong> común, que se recollerá na mesmaficha 4.6 fotocopiada <strong>en</strong> acetato. D<strong>en</strong>tro desta, cada portavoz irá dicindo <strong>en</strong> altoos motivos de <strong>en</strong>fado, comezando pola columna da esquerda. Cando a portavozdo seguinte grupo diga as que t<strong>en</strong> ela, a profesora fixarase <strong>en</strong> non repetir as cousasna transpar<strong>en</strong>cia.5. Logo proxéctase a transpar<strong>en</strong>cia e lese <strong>en</strong> alto o contido, todo seguido,para logo iniciar un proceso de intercambio intragrupal, que t<strong>en</strong> por obxecto id<strong>en</strong>tificaras emocións asociadas co <strong>en</strong>fado e tamén a estabilidade dos vínculos afectivos.Para isto, utilizará estímulos coma os seguintes:● Que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> os nosos personaxes cando se <strong>en</strong>fadan coas persoas ás quequer<strong>en</strong>?● E cando as persoas ás que quere se <strong>en</strong>fadan con el... que s<strong>en</strong>te?ACTIVIDADES (6-7 anos)310


● “Que credes que s<strong>en</strong>te o personaxe cara ás persoas que quere, cando estasfan ou din algo que o <strong>en</strong>fada?”● “Isto que s<strong>en</strong>te o personaxe, significa que xa non lles quere a esaspersoas?”● “Que t<strong>en</strong> que pasar para que as volva a querer?”● “E as persoas que quer<strong>en</strong> ao personaxe... que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cara a el cando estefai ou di algo que as <strong>en</strong>fada?”● “Isto que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>, significa que xa non lle quer<strong>en</strong> ao personaxe?”● “Que terá que pasar para que lle volvan a querer?”A profesora ou profesor irá anotando as principais ideas que se deriv<strong>en</strong> dasexpresións, para acabar resumindo este material, no s<strong>en</strong>tido de que, algunhasveces, as persoas facemos cousas que lles molestan ás demais, ou estas fan cousasque nos molestan a nós... e parece que, nese mom<strong>en</strong>to, non lles queremoscomo antes... o cal nos produce tamén emocións desagradábeis... pero isto nonquere dicir que non poidamos volvelas a querer, s<strong>en</strong>ón que, polo regular, estes<strong>en</strong>fados se pod<strong>en</strong> solucionar... se sabemos como facelo.6. Se no curso deste intercambio grupal se produciron emisións que indicanque os personaxes teñ<strong>en</strong> que facer cousas que non lles gustan para que as demaisos queiran ou para que se des<strong>en</strong>fad<strong>en</strong> con eles, propiciará un segundo intercambio,que t<strong>en</strong> por obxecto que o grupo id<strong>en</strong>tifique que as persoas nos quer<strong>en</strong> s<strong>en</strong>os tratan b<strong>en</strong>, non se nos obrigan a facer cousas que non queremos. Isto faraseformulando estímulos coma o que segue:● “Como sabe mellor o personaxe se unha persoa lle quere: se lle dá un bicoou o convida a xogar, ou se non xoga cun amigo porque o personaxe está<strong>en</strong>fadado con el?” (ou calquera outra conduta manipuladora que saíra naposta <strong>en</strong> común)● “Como sabemos nós mellor se unha persoa nos quere: se nos trata b<strong>en</strong>,ou se nos pide que fagamos o que a ela lle apetece?...”● “E, da mesma maneira có anterior... como sabemos mellor se lle gustamosa un n<strong>en</strong>o ou a unha n<strong>en</strong>a: se é amábel e agradábel con nós, ou se nos pega,nos tira dos pelos ou nos insulta?”● “Credes que podemos conseguir que as persoas que nos quer<strong>en</strong> non se<strong>en</strong>fad<strong>en</strong> con nós, aínda que non fagamos sempre o que elas quer<strong>en</strong>?... comopodemos conseguilo?”311


Igual que no caso anterior, a profesora ou profesor irá anotando as principaisideas que se produzan, para acabar fac<strong>en</strong>do un resumo, no s<strong>en</strong>tido de que as persoasque nos quer<strong>en</strong> son as que nos tratan b<strong>en</strong>, e non as que nos exix<strong>en</strong> que fagamoso que elas quer<strong>en</strong>... e se a nós nos gusta que nos trat<strong>en</strong> b<strong>en</strong> e que non nosexixan que fagamos o que as demais quer<strong>en</strong>... ás demais tamén lles gusta omesmo.7. Por último, a profesora ou profesor pregúntalle ao grupo se lles gustou aactividade, se apr<strong>en</strong>deron algunha cousa que lles pareza importante e cal foi, ese lles gustaría continuar traballando sobre todo isto, porque aínda pod<strong>en</strong> descubriralgunhas cousas máis. Anotará as expresións que se produzan sobre cadaunha das preguntas e, se o grupo pon de manifesto o seu interese por continuar,indicará que así se fará.ACTIVIDADES (6-7 anos)312


ACTIVIDADE 4A experi<strong>en</strong>cia de querer e de s<strong>en</strong>tirnos queridas prodúc<strong>en</strong>osunha serie de emocións...Antes de <strong>en</strong>trarmos nesta actividade, cómpre facer un resumo de todo o quese traballou previam<strong>en</strong>te, para o cal se debe preguntar ao grupo o que recordando traballo anterior, dando os estímulos necesarios para que se sitú<strong>en</strong>. Por exemplo...“que recordades do traballo co noso personaxe, coa x<strong>en</strong>te que lle quere,coas cousas que lle gusta facer con esta... cos <strong>en</strong>fados que t<strong>en</strong> de cando <strong>en</strong> veze como os arranxa?”. A profesora ou profesor escoitará as emisións que se produzan(anotándoas nunha folla), animando o grupo para que continúe expresandoas súas achegas. Ao remate, fará un resumo ord<strong>en</strong>ado do que dixeron asn<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, <strong>en</strong>gadindo algún elem<strong>en</strong>to importante a elas, se fai falla.Deseguido, indicará que a actividade que comeza xa non é sobre as cousasque lles pasan aos personaxes, s<strong>en</strong>ón a elas e a eles mesmos, para que poidandescubrir cousas sobre si mesmas e si mesmos.1. A actividade comeza pedíndolle ao grupo que digan nomes de emociónsque coñezan. Para isto, pódese utilizar un estímulo coma o seguinte:“Xa sabedes que as persoas somos qu<strong>en</strong> de s<strong>en</strong>tir cousas... algunhas vecespásanos algo que nos fai s<strong>en</strong>tir unha emoción, e outras veces, s<strong>en</strong>tímola aíndaque non saibamos por que. Por exemplo, o outro día, diciamos que aos nosospersonaxes os poñía tristes (ou calquera outra emoción que saíra) cando ax<strong>en</strong>te que os quere se <strong>en</strong>fada con eles... ou que se s<strong>en</strong>tían moi cont<strong>en</strong>toscando xogaban cos seus amigos... pois todas estas cousas que s<strong>en</strong>tían os personaxestamén as podemos s<strong>en</strong>tir nós... chámanse emocións”. Agora ídesmeir dicindo todos os nomes de emocións que saibades, e eu ireinas anotandonunha transpar<strong>en</strong>cia... para comezar, vou anotar as do exemplo”2. Anota na ficha 4.7 “alegría” e “tristura”, cada unha na súa correspond<strong>en</strong>tecolumna, e espera a que digan algunha máis. Se o grupo t<strong>en</strong> dificultades paraid<strong>en</strong>tificalas e expresalas, a profesora ou profesor pode ir poñ<strong>en</strong>do situacións <strong>en</strong>que as persoas adoitan s<strong>en</strong>tir emocións. Por exemplo:● Que s<strong>en</strong>tides cando algo que estades fac<strong>en</strong>do vos sae moi b<strong>en</strong>?... e candovos sae moi mal?...● Que s<strong>en</strong>tides cando a vosa mamá, ou outra persoa á cal lle queredes vosfelicita por algo que fixestes moi b<strong>en</strong>?313


● Que s<strong>en</strong>tides cando a vosa mamá vos berra ou vos castiga por algo quefixestes?... e cando vos castiga ou vos berra por algo que vos parece inxusto?● Que s<strong>en</strong>tides cando vos doe algo e tedes que ir ao c<strong>en</strong>tro de saúde?● E cando chegan as vacacións e vos levan a un sitio ao cal tedes moitasganas de ir?En xeral, procurarase utilizar as situacións que aos personaxes lles gustabafacer coas persoas que lles querían (ficha 4.4), e tamén as cousas que facían quese <strong>en</strong>fadase (ficha 4.6), aínda que se pode <strong>en</strong>gadir algunha máis.FICHA4.7Os nosos personaxes s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> emocións e nós tamén as s<strong>en</strong>timos...Algunhas destas emocións sonmoi agradábeis, e gústannos moito…Pero, ás veces, tamén s<strong>en</strong>timosoutras, que non nos gustan tanto…ACTIVIDADES (6-7 anos)314


Por outra parte, debemos ter <strong>en</strong> conta que cada un dos estímulos pode darlugar a máis dunha emoción, xa que non todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os son qu<strong>en</strong> de difer<strong>en</strong>cialastodas e, por outra parte, cada situación pode facer s<strong>en</strong>tir cousas distintasás persoas. Por exemplo, ante algo que nos sae moi b<strong>en</strong>, pode haber n<strong>en</strong>asou n<strong>en</strong>os que digan s<strong>en</strong>tir “orgullo”, e outras pod<strong>en</strong> dicir simplem<strong>en</strong>te“alegría”… e mesmo pode haber qu<strong>en</strong> diga “nada”. Neste s<strong>en</strong>tido, é importantesaber que non hai que se pór de acordo, e que todas as expresións serán aceptadase anotadas, salvo que estean “repetidas” (nese caso, sinalarase que xa estáposta).3. A continuación, proxectará a transpar<strong>en</strong>cia, l<strong>en</strong>do o seu título e pedíndolleslogo a distintas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase que vaian l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto a lista de emociónsque figuran apuntadas.4. Rematada a lectura, a profesora ou profesor propiciará que o grupo valoreo importante que é para as persoas o s<strong>en</strong>tirnos queridas polas demais, utilizandopara isto estímulos coma os seguintes:“Gústavos s<strong>en</strong>tir todas estas cousas?” (sinalando as emocións da columnada esquerda)“Credes que as s<strong>en</strong>tiriades igualm<strong>en</strong>te, se non tivésedes con qu<strong>en</strong> xogar, conqu<strong>en</strong> falar ou con qu<strong>en</strong> ir aos sitios que vos apetece?... Que s<strong>en</strong>tiriades nestecaso?”“Cando algunha persoa querida se <strong>en</strong>fada con nós... somos qu<strong>en</strong> de arranxaro problema axiña, ou resúltanos moi difícil?”O profesorado deberá deixar que o grupo exprese e se intercambi<strong>en</strong> experi<strong>en</strong>ciase solucións, s<strong>en</strong> achegar a súa opinión nin cualificar o contido de ningunhadas achegas do alumnado... simplem<strong>en</strong>te estimulando a participación.5. Para rematar, a profesora ou profesor pregúntalle ao grupo se lles gustoua actividade e se descubriron ou apr<strong>en</strong>deron algunha cousa importante. Anotaráas respostas e, finalm<strong>en</strong>te, indicará que noutro mom<strong>en</strong>to se fará algún xogo ouactividade con todo o visto.315


ACTIVIDADE 5Os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e as emocións pód<strong>en</strong>se repres<strong>en</strong>tar de moitasmaneiras... probamos algunha?Esta actividade proponse como un resumo xeral sobre o traballado e poderesultar moi gratificante para o grupo. Para facela, a profesora ou profesor levarápreparada a matriz dun mural, con papel de embalaxe dunha cor rechamante(laranxa, vermello, azul int<strong>en</strong>so ou escuro, ou mesmo negro). A ficha 4.8 repres<strong>en</strong>taa matriz deste mural e proponse de xeito ori<strong>en</strong>tativo; polo tanto, pód<strong>en</strong>seutilizar outros modelos que se nos ocorran.FICHA[matriz para o mural] 4.8quer émoslles e qué re nnos…cando estamos c oas persoas que nos quer <strong>en</strong>, ou cando p<strong>en</strong>samos nelas.S<strong>en</strong>timos…aínda que… alguhas vec es, nos <strong>en</strong>fadamos ou se <strong>en</strong>fadan…e <strong>en</strong>t ón s<strong>en</strong>timos …per o, m<strong>en</strong>t re s nos queir amos,somos qu<strong>en</strong> de r esolver is to axiña…e <strong>en</strong> tó n volvémonos s<strong>en</strong>tir …ACTIVIDADES (6-7 anos)316


FICHA4.9FICHA4.10Debuxa e colorea o que está escrito na etiqueta...Cando remates, recorta pola raia de puntosDebuxa e colorea o que está escrito na etiqueta...Cando remates, recorta pola raia de puntosPara calcular as dim<strong>en</strong>sións do papel e preparar amatriz, debemos ter <strong>en</strong> conta que cada unha das figurasque aparec<strong>en</strong> debuxadas terá un tamaño real dunA-4, ou algo m<strong>en</strong>os, se temos <strong>en</strong> conta as marxes. Decalquera xeito, podemos medir exactam<strong>en</strong>te as dim<strong>en</strong>siónsdas ditas figuras nas fichas 4.9, 4.10 e 4.11.En canto ao número de figuras de cada tipo,deberase calcular t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta os seguintes datos:● O número de corazóns será igual ao númerode vínculos afectivos que dixeron as n<strong>en</strong>as e osn<strong>en</strong>os na actividade 1 (ficha 4.3), t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaque non se debe repetir ningún (algunhas veces,un mesmo vínculo figura d<strong>en</strong>tro de dúas figurasxeométricas distintas).FICHA4.11Debuxa e colorea o que está escrito na etiqueta...Cando remates, recorta pola raia de puntos317


● O número de redondeis da fila do medio debe ser igual ao número de emociónspositivas (agradábeis) que están recollidos na columna esquerda daficha 4.5.● O número de redondeis da parte inferior dereita debe ser igual ao númerode emocións negativas recollidas na columna dereita da ficha 4.6.En calquera caso, para preparar a matriz do mural abonda con cortar o anacode papel correspond<strong>en</strong>te e escribir os rótulos calculando os espazos. Tamén podemosmarcar con lapis o lugar das figuras, que se pegarán despois de que as n<strong>en</strong>ase os n<strong>en</strong>os as elabor<strong>en</strong> e as recort<strong>en</strong>. Na seguinte imaxe reprodúcese a parte domural que cómpre ter preparada antes da clase.Fotocópianse despois as fichas 4.9, a 4.11, segundo o cálculo realizado anteriorm<strong>en</strong>te,e anótase na etiqueta da parte inferior de cada unha delas un dos elem<strong>en</strong>tosda ficha correspond<strong>en</strong>te. Por exemplo, na etiqueta de cada un doscorazóns anótase un vínculo afectivo dos que se expresaron na ficha 4.3 (mamá,avoa, amiga, curmá...); na etiqueta de cada un dos recadros da parte superior,anótase un elem<strong>en</strong>to afectivo dos que se expresan na ficha 4.5 (confianza, seguridade,intimidade...); e así sucesivam<strong>en</strong>te co resto das figuras.Unha vez preparada a matriz do mural, e etiquetadas as copias das fichas 4.9,a 4.11, xa se pode propoñer a actividade na clase (suxerimos que esta se faga naárea de expresión plástica), disribuíndo o traballo nunha ou varias sesións declase, segundo o número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os do grupo.1. Comézase por sinalarlle ao grupo que se vai realizar un mural para ter colgadona parede, que será unha especie de resumo de todo o que se traballou sobreas emocións e os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, e colgarase na parede a matriz de papel de embalaxe.2. Deseguido, farase un resumo de todo o traballado, para o calse pod<strong>en</strong> proxectar sucesivam<strong>en</strong>te as transpar<strong>en</strong>cias das fichas 4.3,4.5, e 4.6, nas cales se expresan os resultados das postas <strong>en</strong> comúnque se van utilizar neste caso.3. Cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o traballarán cunha ficha, así que debemoscalcular a repartición destas. Comézase distribuíndo as copiasda ficha 4.9, até que estean todas repartidas, distribú<strong>en</strong>se logo as copias daficha 4.10, até que estean repartidas. Pode ser que “sobre” algunha das copiasdesta última; neste caso gárdase para a seguinte fase do traballo. Tamén pode serque, ao rematar as copias, quede aínda algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o s<strong>en</strong> ficha; nestecaso complétase repartindo copias da 4.11.No dito resumo participarán asn<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> altoas cousas que figuran escritas<strong>en</strong> cada unha das fichasACTIVIDADES (6-7 anos)318


4. Indícaselles que deb<strong>en</strong> repres<strong>en</strong>tar a través dun debuxo a palabra ou afrase que aparece escrita na etiqueta. Primeiro debuxarán cun lapis, e logo pasaránun rotulador ou un boli e pintarano de cores. Por último, recortarán a siluetada figura e tamén a da etiqueta, e pegarán ambas as dúas cousas no sitio correspond<strong>en</strong>tedo mural, isto último coa axuda da profesora ou profesor.Probabelm<strong>en</strong>te non dea tempo a facer nada máis nesa sesión de clase. Seisto é así, unha vez pegados os debuxos, preguntaráselle ao grupo se lles gustacomo está quedando o traballo e indicaráselle que, nunha próxima sesión se continuarátraballando sobre isto.5. Na seguinte sesión, sitúase o traballo, preguntando se lembran o que estabana facer na clase anterior e para que servía isto. Despois das emisións quefagan ao respecto, distribú<strong>en</strong>se as fichas que aínda faltan por debuxar e continúas<strong>en</strong>a mesma dinámica da sesión anterior.Podería haber que habilitar unha sesión máis se nesta non quedase rematadoo mural. Se isto fose así, levaríase a cabo <strong>en</strong> idénticos termos cás dúas anteriores.6. Rematado o mural, preguntaráselle ao grupo se lles gusta como quedoue se lles parece que, ademais de que sexa bonito, pode ser útil para algunhacousa e para cal. Anótanse as expresións que se produzan e dase por finalizadaa interv<strong>en</strong>ción.POSIBILIDADES DE TRANSVERSALIDADE:Como diciamos ao comezo desta actividade as áreas implicadas son as linguas,a expresión artística e as matemáticas. No deseño base da actividade,aparec<strong>en</strong> implicadas dun xeito directo unha das linguas (a que se utilice para odes<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da actividade), a educación artística, na medida <strong>en</strong> que a montaxedas esc<strong>en</strong>as implica obxectivos e contidos desta área, e as matemáticas, namedida <strong>en</strong> que se manexan conceptos e metaconceptos desta área.Tamén existe a posibilidade de incluír as outras LINGUAS (galega ou casteláe INGLÉS, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poida ser así, propoñemos asseguintes variacións:1. Traducir os nomes das emocións e dos vínculos afectivos aos dintintosidiomas.2. Traducir as frases contidas na ficha 4.4, e nas columnas c<strong>en</strong>trais da ficha 4.5319


EDUCACIÓN PRIMARIA. 2º CICLO(8-9 anos)


BLOQUE 1O corpoO sexoO xénero


ÁREAS IMPLICADAS●●●●Lingua galegaLingua casteláLingua/s estranxeira/sExpresión plásticaOBXECTIVOSMETODOLOXÍAMATERIAIS1. Avaliar os coñecem<strong>en</strong>tos e actitudes previas do grupo cara ás difer<strong>en</strong>zassexuais e de xénero2. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridad<strong>en</strong>o si mesmo e a autoaceptación3. Estimular a aceptación e o respecto ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as persoas4. Estimular e facilitar a construción do vínculo de cohesión grupal5. Facilitar que o grupo vaia descubrindo e distinguindo <strong>en</strong>tre as difer<strong>en</strong>zasdeterminadas polo sexo e as ligadas ao xénero6. Explorar a actitude do grupo cara aos roles de xénero7. Facilitar o descubrim<strong>en</strong>to de repres<strong>en</strong>tar outros papeis8. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de negociación9. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da imaxinación e da memoriaObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:10. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas11. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras12. Aum<strong>en</strong>tar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeira que estud<strong>en</strong>13. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da pronuncia da lingua/s estranxeira/s14. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da psicomotricidade relacionalNesta actividade altérnase o traballo individual co pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel da profe ou do profe será o de facilitar a expresión do alumnadoe o intercambio intragrupal.● Cartolinas brancas, cortadas <strong>en</strong> tamaño A-4 e A-5● Copias das fichas e paneis de traballo● Lapis e gomas de borrar● Ceras, ou lapis de cores ou calquera outro tipo de pinturas● Papel para embalaxe, dalgunha cor rechamante● Tesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e clips ou chinchetas


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1As difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre os sexosNa medida <strong>en</strong> que determinadas actividades deste bloque se realizan <strong>en</strong>pequ<strong>en</strong>o grupo, cómpre que a profesora ou profesor o teña <strong>en</strong> conta. Así, se naclase xa houbese grupos formados, utilizaríanse estes mesmos. Noutro caso, cómpreque se form<strong>en</strong> antes de comezar a actividade. Neste s<strong>en</strong>tido, indicamos quesería conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te montalos utilizando algún tipo de xogo, para que se mesturea clase e non se atomice no seu funcionam<strong>en</strong>to.Suxerimos o xogo da <strong>en</strong>salada de froitas como unha posibilidade, s<strong>en</strong> prexuízode que se opte por calquera outro para facelo (ver descrición do xogo noanexo)1. A profesora ou profesor explícalle ao grupo que se vai facer unha actividadeque comeza ese día, pero que vai continuar ao longo de moito tempo. Coaaxuda de varias n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase, crava na parede un cacho de papel deembalaxe. Se na clase hai un taboleiro de cortiza o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te grande,pód<strong>en</strong>o pegar sobre este, ou cravalo con chinchetas. Noutro caso, cravarase naparede da aula.ACTIVIDADES (8-9 anos)324


O tamaño do papel dep<strong>en</strong>de da cantidadede alumnas e alumnos, pero débese calcularpara que logo se poidan pegar tantas follas A-4,como n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os haxa no grupo. En calqueracaso, debe calcular un espazo a maiores, naparte inferior do papel, para que poidan pegaros xoguetes da actividade 2 da actividade (unpouco máis pequ<strong>en</strong>o que o da parte de arriba).Se o papel se crava na parede, cómpre que aprofe o teña preparado previam<strong>en</strong>te, para quepoidan despois pr<strong>en</strong>der os debuxos. Isto faisedando pequ<strong>en</strong>as talladas horizontais cunhacoitela e reforzando este ollal cunha pouca cintaadhesiva, de xeito que se poida “colgar” despoiso personaxe utilizando un clip (tamén fará omesmo na parte inferior do mural, reservada paraa actividade 2)FICHA1.12. Despois reparte unha copia da ficha 1.1,<strong>en</strong> cartolina e tamaño A-4 para cada alumna ecada alumno e indícalles que deb<strong>en</strong> debuxar unpersonaxe, que vai participar no xogo. Cadaquénpode debuxalo como queira. A única condicióné que este personaxe leve unha mochila.3. Feito o debuxo, a profe indícalle que opint<strong>en</strong> de cores e despois de rematado, que lle busqu<strong>en</strong> un nome, que escribiránna parte de abaixo da folla, nun recadro.4. Despois, a profe ou o profe reparte copias da ficha 1.2, e indícalle ao grupoque deb<strong>en</strong> responder ás cuestións que figuran nela.325


O meu personaxe é…unha n<strong>en</strong>aun n<strong>en</strong>oFICHA1.2porque t<strong>en</strong>…e chámase…porque…5. Por último, deb<strong>en</strong> recortar o personaxe, co seucorrespond<strong>en</strong>te nome, e colocalo sobre o papel deembalaxe. A profe coidará que sitú<strong>en</strong> aos personaxesque sexan n<strong>en</strong>os a un lado e ás n<strong>en</strong>as no outro.Por exemplo, pode dividir o papel cunha raia vertical(t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta as proporcións dos cachos, segundoo número de n<strong>en</strong>os e n<strong>en</strong>as que estean debuxando,para que despois collan todos), de xeito semellante áfigura que segue...Se o papel está sobre o taboleiro decortiza, pod<strong>en</strong> suxeitar o seu personaxecunha chincheta; noutro caso, fixarano cuncachiño moi pequ<strong>en</strong>iño de cinta adhesiva,para que non se estrague, xa que noutrosmom<strong>en</strong>tos deberán collelo para faceralgunhas cousasSe o teu personaxe é unha n<strong>en</strong>a,colócao deste lado...Se o teu personaxe é un n<strong>en</strong>o,colócao deste lado...ACTIVIDADES (8-9 anos)326


6. Cando estean todos os debuxos colocados, pídelle ao grupo que se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>no chan, fac<strong>en</strong>do un semicírculo ou un “U”, de xeito que todas e todos poidanquedar mirando cara ao mural que acaban de facer.Se na aula non houbese moito espazo e non resultase doados<strong>en</strong>tár<strong>en</strong>se no chan, pod<strong>en</strong> facer o semicírculo ou o “U” coas mesas ecadeiras, e s<strong>en</strong>tarse nestas. Neste último caso, indicará que se coloqu<strong>en</strong>ao lado as e os que pert<strong>en</strong>zan ao mesmo grupo pequ<strong>en</strong>o7. A profe ou o profe preguntaralle ao grupo qué tal o pasaron fac<strong>en</strong>do estaactividade, se lles gusta como quedou o mural e se tiveron algunha dificultadepara facelo, e recollerá todas estas impresións nunha folla.8. Unha vez expresadas estas percepcións e valoracións, a profe ou o profeindicará que se vai facer un traballo <strong>en</strong> grupo. Para isto, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>odebe ter diante a súa ficha 1.2, xa que os datosque cadaquén escribiu nela son moi importantespara este traballo.Outra posibilidade é que rot<strong>en</strong> por froitas.Así, formarán os grupos pequ<strong>en</strong>os e, antes deSe os grupos se formaron a partir de pequ<strong>en</strong>asnada, estabelecerán a orde do portavoz, que anotaránpara non esquecerse (explícaselle que este<strong>en</strong>saladas, a profe pode indicar unha orde xeral.Por exemplo: as primeiras portavoces serán asserá rotatorio d<strong>en</strong>tro do grupo e que, polo tanto,laranxas, as segundas os amorodos, e asícada vez que traball<strong>en</strong> <strong>en</strong> grupo tocaralle a unhasucesivam<strong>en</strong>te. En calquera caso, os gruposn<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o distinto, segundo a orde queanotarán isto nos seus cadernos, para queestabeleza o propio grupo).poidan ir asumindo a autoxestión no traballoA profe ou o profe repartirá a cada un dosgrupos unha copia da ficha 1.3, indicándolles quea deb<strong>en</strong> cumbrir coas achegas de todas e todos. Así, no recadro nº 1 deb<strong>en</strong> poñeras características que só teñ<strong>en</strong> as n<strong>en</strong>as; na nº 2 deb<strong>en</strong> poñer as que só teñ<strong>en</strong> osn<strong>en</strong>os, e na nº 3 deb<strong>en</strong> poñer características comúns. Isto quere dicir que se algúnmembro do grupo indica determinada característica das n<strong>en</strong>as e os demais taménllela atribú<strong>en</strong> ás n<strong>en</strong>as (aínda que algún membro non lla atribuíse a ningún dosdous sexos) a ou o portavoz do grupo débea facer constar no recadro nº 1; perose alguén di unha característica das n<strong>en</strong>as e algún outro membro do grupo llelasatribúe aos n<strong>en</strong>os, deb<strong>en</strong> int<strong>en</strong>tar poñerse de acordo. Se non o consegu<strong>en</strong>, aou o portavoz débea facer constar no recadro nº 3.327


AS NENAS…OS NENOS…FICHA1.3AS NENAS E OS NENOS…Durante o tempo deste traballo <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo, a profe ou oprofe debe estar p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te do que vai ocorr<strong>en</strong>do, aproximándose aosgrupos de vez <strong>en</strong> cando, por se teñ<strong>en</strong> algunha dificultade. Ao mesmotempo, debe coidar de non ser directiva, nin de resolver o debateachegando o seu punto de vista, s<strong>en</strong>ón que máis b<strong>en</strong> procurará conciliaras posturas ou facer algunha pregunta <strong>en</strong> espello, que lles axude a<strong>en</strong>t<strong>en</strong>der o que están discutindo9. Rematada esta actividade, a profe indícalles aos grupos que van facer unhaposta <strong>en</strong> común. Para isto, vólv<strong>en</strong>se s<strong>en</strong>tar <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U” e cada portavozcomeza a dicir as características das n<strong>en</strong>as, segundo as conclusións do seugrupo. A profe vai anotando estas nunha copia da mesma ficha 1.3 (<strong>en</strong> acetato),s<strong>en</strong> repetir as que xa se dixeron (a estas iralles poñ<strong>en</strong>do un sinal, que indique onúmero de grupos que as subscrib<strong>en</strong>). Despois farase o mesmo coas dos n<strong>en</strong>ose por último coas de ambos os dous.ACTIVIDADES (8-9 anos)328


10. Deseguido, proxectarase esta transpar<strong>en</strong>cia esinalaranse ao grupo os “desacordos” (característicasque aparec<strong>en</strong> á vez <strong>en</strong> dous ou máis recadros), proced<strong>en</strong>doa int<strong>en</strong>tar que se poñan de acordo. Isto farasedo mesmo xeito que nos pequ<strong>en</strong>os grupos, fac<strong>en</strong>do“preguntas <strong>en</strong> espello”, que axud<strong>en</strong> a chegar a unacordo. Se este non se producise, a profe pasará omaterial obxecto de debate ao recadro nº 3. Despoisdaralles “un repaso” a todas as conclusións de cadorecadro e preguntará se alguén quere <strong>en</strong>gadir algunhaoutra característica.Finalm<strong>en</strong>te, o grupo construirá un mural, <strong>en</strong> cartolinaou <strong>en</strong> papel de embalaxe, reproducindo a matrizda ficha 1.3. O mural debe deixar algún espazo libre,por se <strong>en</strong> sucesivas actividades alguén quere <strong>en</strong>gadiralgunha cousa, e unha vez rematado, fixarase naparede da aula ou no taboleiro de cortiza.Unha pregunta <strong>en</strong> espello é aquela que vaidirixida a axudarlle á persoa a que poña <strong>en</strong>cuestión algunha cousa que non tivo <strong>en</strong>conta e que lle serve para descubrir algúnaspecto importante do tema ou algunhasolución para este. Por exemplo, no casoque nos ocupa, se nun grupo están debat<strong>en</strong>dose os n<strong>en</strong>os teñ<strong>en</strong> tetas, só as teñ<strong>en</strong>as n<strong>en</strong>as, e se está argum<strong>en</strong>tando que osn<strong>en</strong>os tamén as teñ<strong>en</strong>, a profe pode pedirao grupo que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> nalgunhas persoasmaiores que coñezan (homes e mulleres)e que int<strong>en</strong>t<strong>en</strong> lembrar se as súas tetas soniguais, ou <strong>en</strong> que se difer<strong>en</strong>cian, para quepoidan buscar unha solución satisfactoriapara o grupo329


ACTIVIDADE 2Unha cousa é o sexo e outra é o xénero...1. A profesora ou profesor pregunta ao grupo se lembran algunhas cousasda actividade que fixeron anteriorm<strong>en</strong>te cos personaxes (fac<strong>en</strong>do refer<strong>en</strong>ciaao día e ao mural). Cando as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os comec<strong>en</strong> a indicar ideas sobre a actividade,a profe irá anotándoas nunha transpar<strong>en</strong>cia ou no <strong>en</strong>cerado, dándollesos espazos necesarios para poder ilas introducindo segundo a secu<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> quese produciron e que, ao remate, quede por orde.2. Feito isto, proxectará a transpar<strong>en</strong>cia ou sinalará o <strong>en</strong>cerado, e dará unrepaso a todo o material, para que o grupo se sitúe.3. Deseguido, indicará que van seguir traballando con esta cuestión. Paraisto, repartirá cartolinas <strong>en</strong> tamaño A-5 e pedirá que cadaquén debuxe na súa oxoguete ou o xogo que máis lle guste ao seu personaxe. Logo pintarano de corese recortarano.4. Despois, a profe repartirá copias da ficha 1.4 e pediralle que as cubran,igual que fixeran coa ficha 1.2 o primeiro día da actividade.Ao meu personaxe…gústalle xogar…escribe aquí o seu nomeescribe aquí o nome do xoguete ou do xogoFICHA1.4porque…5. Feito isto, pr<strong>en</strong>derán os xoguetes ou xogos que pintaron e recortaron naparte inferior do mural dos personaxes, de igual xeito que fixeron con estes. Paraisto, a profe ou o profe prolonga a raia vertical que separaba as columnas, e rotulaa cabeceira desta parte (ver figura inferior)ACTIVIDADES (8-9 anos)330


Se o teu personaxe é unha n<strong>en</strong>a,colócao deste lado...PERSONAXES PEGADOSSe o teu personaxe é un n<strong>en</strong>o,colócao deste lado...PERSONAXES PEGADOSÁs n<strong>en</strong>as gústanlles...PRENDER AQUÍ OS XOGUETESOU XOGOS DAS NENASAos n<strong>en</strong>os gústanlles...PRENDER AQUÍ OS XOGUETES OUXOGOS DOS NENOS6. Feito isto, organízanse de novo os pequ<strong>en</strong>os grupos e a profe ou o profeindícalles que van facer algo semellante ao da actividade anterior, esta vez cosxoguetes ou xogos: cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o terá diante a súa ficha 1.4 e fará unhaposta <strong>en</strong> común co seu grupo (se a profe ve que non lembran o asunto da rotacióndo portavoz, pódello lembrar, pero debe esperar a ver se o grupo o fai espontaneam<strong>en</strong>te).Logo, reparte copias da ficha 1.5 (unha para cada grupo). Trátasede que cada grupo escriba o nome dos xoguetes ou xogos que aparec<strong>en</strong> no muralÁS NENAS GÚSTANLLES…AOS NENOS GÚSTANLLES…FICHA1.5PORQUE…PORQUE…ÁS NENAS E AOS NENOS GÚSTANLLES…PORQUE…331


no recadro correspond<strong>en</strong>te, segundo lles gust<strong>en</strong> ás n<strong>en</strong>as (recadro 1), aos n<strong>en</strong>os(recadro 2) ou a ambos os dous, no caso de que aparezan repetidos (recadro 3)Despois, indicarán cadaquén os seus motivos para esta elección, segundo oque teñan anotado na ficha 1.4, tamén no recadro correspond<strong>en</strong>te.As pautas de actuación da profe serán as mesmas que na parte de traballo<strong>en</strong> grupo pequ<strong>en</strong>o da actividade anterior.7. Rematada esta parte do traballo, farase unha posta <strong>en</strong> común. En primeirolugar, a profe recollerá o material correspond<strong>en</strong>te aos xoguetes ou xogos que máislles gustan ás n<strong>en</strong>as, aos n<strong>en</strong>os e a ambos os dous, na ficha 1.6, <strong>en</strong> acetato. Istot<strong>en</strong> por obxecto homox<strong>en</strong>eizar o traballo de todos os grupos e, sobre todo, queestes se sintan valorados no seu labor. Despois, proxectarase o acetato e daráselleun repaso con todo o grupo, quedando estabelecido cales son os xoguetesque máis lle gustan ás n<strong>en</strong>as, aos n<strong>en</strong>os e a ambos os dous.ÁS NENAS GÚ ST ANLLES…1 2AO S NENOS GÚ ST ANLLES…FICHA1.63ÁS NENAS E A OS NENOS GÚS TA NLLES…8. Logo farase a segunda parte da posta <strong>en</strong> común. Para isto, a profe ou oprofe recollerá os motivos para a elección que aduza cada grupo e anotaraos naficha 1.7. Neste s<strong>en</strong>tido, cómpre ter <strong>en</strong> conta o seguinte:a. Seguram<strong>en</strong>te haberá achegas no s<strong>en</strong>tido de que os motivos de elección dexogo ou xoguete se c<strong>en</strong>tran <strong>en</strong> que “o pasan b<strong>en</strong> xogando a iso”. A profeindicará que parece que o principal motivo da elección é pasalo b<strong>en</strong>, que épara o que se xoga. Polo tanto, tanto as n<strong>en</strong>as coma os n<strong>en</strong>os quer<strong>en</strong> pasalob<strong>en</strong> xogando. Anotarao no recadro 3 da ficha 1.7.ACTIVIDADES (8-9 anos)332


. Tamén é probábel que se produzan comunicacións que indiqu<strong>en</strong> algunharelación <strong>en</strong>tre o motivo da elección e certos trazos do rol de xénero. Nestecaso, a profesora iraas anotando no recadro correspond<strong>en</strong>te, segundo sexanpropias das n<strong>en</strong>as ou dos n<strong>en</strong>os, s<strong>en</strong> facer obxección ningunha ao que sevaia emitindo.ÁS NENAS…1 2OS NENOS…FICHA1.73AS NENAS E OS NENOS…9. Coa transpar<strong>en</strong>cia da ficha 1.6 proxectada, indícase que, agora, os personaxespoderían xogar todos xuntos: que xoguete elixirían?. Pídelle ás n<strong>en</strong>as e aosn<strong>en</strong>os que o p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> e que o escriban nun papeliño, antes de dicilo <strong>en</strong> alto, e lembraráa conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>cia de ter <strong>en</strong> conta que todas e todos o quer<strong>en</strong> pasar b<strong>en</strong>.É importante termos <strong>en</strong> conta que probabelm<strong>en</strong>te cadaquén def<strong>en</strong>da máis o rol do outro xéneroque o seu propio. Así, é probábel que as n<strong>en</strong>as sexan máis inflexíbeis cos xoguetes dos personaxesmasculinos e os n<strong>en</strong>os cos dos personaxes femininos. Unha n<strong>en</strong>a pode admitir que o personax<strong>en</strong><strong>en</strong>a xogue co camión, pero seguram<strong>en</strong>te lle resultará máis difícil admitir que un personaxe n<strong>en</strong>oxogue cunha boneca, e ao revés. Polo tanto, as eleccións de xoguetes de cada personaxe variaránsegundo as faga unha n<strong>en</strong>a ou un n<strong>en</strong>o. O rexistro deste material nunha folla á parte é importante,porque nos indicará as actitudes cara aos roles de xénero, que a estas idades comezan a funcionar,aínda que non se constrúan cognitivam<strong>en</strong>te. Por iso resulta máis doado introducir factores demodulación a través de experim<strong>en</strong>tar realidades distintas ás lexitimadas polos valores sociais ao uso333


10. Despois, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os irán indicando cal dos xoguetes lles parecemellor para xogar xuntos. A profe terá preparada a ficha 1.8 <strong>en</strong> acetato, e irá anotandoas emisións na primeira columna. Despois de rematadas as emisións, cada undeles será votado e as persoas que votaron a favor indicarán algún motivo polo callles parece indicado este xoguete para todas e todos. Así mesmo, as que non votarona favor indicarán algún motivo polo que non lles parece adecuado. O resultadodesta dinámica será rexistrado nos recadros correspond<strong>en</strong>tes da ficha 1.8.XOGUETESXOGANDO TODAS E TODOS XUNTOSGRAO DE ACORDONº votos Motivos de acordoMOTIVOS DE DESACORDOFICHA1.8Pode ser que neste proceso non se logre un cons<strong>en</strong>so, no s<strong>en</strong>tido de acordosobre un só xoguete. Neste caso, preguntará se a alguén se lle ocorre algunhaidea para que todas e todos poidan xogar e, s<strong>en</strong> forzar a dinámica, pode propoñerque se escollan os dous xoguetes máis votados, ou b<strong>en</strong> un de cada clase (dos quemáis elixiran as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, respectivam<strong>en</strong>te), porque, <strong>en</strong> definitiva, é máisimportante xogar todas e todos xuntos.Outra cuestión importante neste apartado é ter <strong>en</strong> conta que se tratadun proceso de negociación intragrupal, que resulta fundam<strong>en</strong>talestimular para ir construíndo actitudes de tolerancia e respecto mediadaspola percepción subxectiva de s<strong>en</strong>tirse respectadas e valoradas comopersoas nas súas propostas. Polo tanto, é moi importante que a interv<strong>en</strong>cióndo profesorado neste proceso non induza ningunha dasposturas, nin directam<strong>en</strong>te (indicando argum<strong>en</strong>tos a favor ou <strong>en</strong> contra),nin indirectam<strong>en</strong>te (emitindo m<strong>en</strong>saxes de aprobación ou reprobacióndas distintas posturas ou comunicacións que se produzan)ACTIVIDADES (8-9 anos)334


Nesta parte, é importante que o profesorado busque un equilibrio <strong>en</strong>tre otempo de espera necesario para que o grupo constrúa alternativas e o impasseque suporía un tempo de sil<strong>en</strong>cio moi prolongado, que t<strong>en</strong>siona innecesariam<strong>en</strong>teo grupo. Por iso suxerimos que, despois de preguntar se a alguén se lle ocorre algunhaidea para poder elixir un xoguete que satisfaga a todas as persoas, seobserve at<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>te a conduta grupal. Neste s<strong>en</strong>tido, as expresións das caras, at<strong>en</strong>sión corporal, o barullo ou o sil<strong>en</strong>cio, indican se o grupo está int<strong>en</strong>tando atoparunha solución (neste caso débese esperar), ou se está <strong>en</strong>trando nun “tempomorto”, como consecu<strong>en</strong>cia de non atopar saída (neste caso é mellor suxerir quepoderían utilizar máis dun xoguete).En calquera caso, é imprescindíbel int<strong>en</strong>tar garantir que todas as n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os se sintan valorados e respectados. Por iso debemos transmitir que todasas achegas son importantes, e isto conséguese dándolles a acollida que merec<strong>en</strong>no mom<strong>en</strong>to da súa emisión.11. Unha vez estabelecido o xoguete ou xoguetes a utilizar, propoñemosdúas solucións de continuidade:a. O grupo dramatiza un xogo, asumindo o papel dos distintos personaxes.Para isto, é importante que decidan cadanseu papel e pr<strong>en</strong>dan un letreiriño conome do personaxe ao cal repres<strong>en</strong>tan para poderse distinguir <strong>en</strong>tre si. Feito isto,decidirían a que xogar e farían unha simulación durante un período de tempo noninferior a 10 minutos, no cal a profe ou o profe se limitaría a observar e anotar osaspectos de interese que se produzan.b. O grupo imaxina un xogo. Neste caso, a profe preguntaría a que xogaríanos personaxes utilizando os xoguetes que elixiron e iría introducindo preguntasposteriores sobre o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to deste xogo, para ir rexistrando unha descricióndo mesmo.Para optar por unha das posibilidades, propoñemos ter <strong>en</strong> conta dous criterios:● O grao de actividade motriz do grupo. Se se trata de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os inquedos,que xa levan un bo anaco s<strong>en</strong>tadas e s<strong>en</strong>tados, é unha boa idea utilizara dramatización.● Se o grupo é m<strong>en</strong>os inquedo e t<strong>en</strong> capacidade para a expresión verbal, éboa idea utilizar a segunda opción.335


12. Rematada a parte anterior, o grupo volve a formar un círculo ou un “U”e a profe preguntará qué tal o pasaron os personaxes xogando. Recollerá as emisiónsdas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os na primeira parte da ficha 1.9 e despois preguntaráque foi o que máis lles gustou e tamén o que m<strong>en</strong>os lles gustou de todo o quepasou durante o tempo que xogaron, proced<strong>en</strong>do a rexistrar todo isto na mesmaficha 1.9.Pasárono…PRIMEIRO XOGO: OS PERSONAXES…O que máislles gustou, foi…O que m<strong>en</strong>oslles gustou, foi…Pasárono…SEGUNDO XOGO: OS PERSONAXES…O que máislles gustou, foi…O que m<strong>en</strong>oslles gustou, foi…FICHA1.913. Mediando un espazo de tempo (pódese esperar á seguinte xornada declase ou deixar pasar dous días) a profe retoma a actividade, pedíndolle ao grupoque expres<strong>en</strong> o que recordan sobre ela. Pód<strong>en</strong>se facer as preguntas necesariaspara que qued<strong>en</strong> estabelecidos os seguintes aspectos das partes anteriores:a. Elixiron os xoguetesb. Chegaron a un acordoc. Xogarond. Pasárono b<strong>en</strong>, aínda que houbo algunhas cousas que non lles gustaronmoitoTodo o que vaian dicindo irase rexistrando nunha transpar<strong>en</strong>cia, gardandounha certa orde cronolóxica (ver nota a pé de páxina 10).Rematada esta parte, a profe proxectará a transpar<strong>en</strong>cia da ficha <strong>en</strong> que rexistrouo material e repasaraa co grupo, para fixar a situación de partida dun xeitoord<strong>en</strong>ado.ACTIVIDADES (8-9 anos)336


14. A seguir, propón volver a xogar, pero esta vez cambiando os xoguetes(polos que lles gustaban m<strong>en</strong>os), o xogo (por outro que invirta os patróns seguidosna xornada anterior, segundo a perspectiva do xénero) e os roles de xénero,no caso de que dramatizaran (isto quere dicir que asumirán un personaxe con rolde xénero distinto ao do día anterior). Volverase a preparar o xogo (se se dramatiza),pr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do as tarxetas co nome na roupa de cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, e repetirasea fase de xogo ou de relato nos mesmos termos que na ocasión anterior.15. Agora, de novo co grupo s<strong>en</strong>tado <strong>en</strong> círculo ou <strong>en</strong> “U”, a profe repetiráas mesmas preguntas que fixo ao remate do primeiro xogo (que tal o pasastes?,que foi o que máis vos gustou do que pasou no xogo?, e o que m<strong>en</strong>os?). Igualm<strong>en</strong>te,irá rexistrando as emisións na segunda parte da ficha 1.9.16. Por último, axudaralle ao grupo a extraer conclusións. Coa ficha 1.9 proxectada,indicará o importante que é pasalo b<strong>en</strong> e irá estimulando o grupo paraque extraia de que dep<strong>en</strong>de que se pase b<strong>en</strong>... e non tan b<strong>en</strong>. Recollerá estematerial na ficha 1.10 (<strong>en</strong> papel). Cando remate, o grupo pode construír un mural<strong>en</strong> cartolina, seguindo o modelo da propia ficha 1.9.XOGANDO A…AS NENAS E OS NENOS PÁSANO BEN…PORQUE…FICHA1.10E NON O PASAN TAN BEN CANDO…PORQUE…Igual que co primeiro mural, int<strong>en</strong>tarase non ocupar todo o espazo, paraque poidan ir <strong>en</strong>gadindo cousas <strong>en</strong> posteriores actividades. O mural colocarasepreto do anterior, a unha altura que lles resulte accesíbel para poder ir <strong>en</strong>gadindoelem<strong>en</strong>tos.337


POSIBILIDADES DE TRANSVERSALIDADE:Como diciamos ao comezo desta actividade as áreas implicadas son as linguase a expresión artística. No deseño base que remata na páxina anterior,aparece implicada soam<strong>en</strong>te unha das linguas (galega ou castelá) e a expresiónartística, pero existe a posibilidade de implicar tamén as outras linguas(galega ou castelá e inglés, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poidaser así, propoñemos as seguintes variacións:1. No xogo da <strong>en</strong>salada de froitas, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os pod<strong>en</strong> escribir nastarxetiñas cos debuxos das froitas o nome destas, <strong>en</strong> todos os idiomas. Paraisto, unha vez distribuídas as tarxetas, a profe indica que lle poñan o nom<strong>en</strong>as difer<strong>en</strong>tes linguas e que logo o pronunci<strong>en</strong> <strong>en</strong> alto. Despois, durante oxogo, a persoa que quede no medio pode dicir a froita que se t<strong>en</strong> que moverno idioma que queira.2. Pod<strong>en</strong> traducir tamén aos distintos idiomas o contido da ficha 1.3, <strong>en</strong>pequ<strong>en</strong>o grupo e coa axuda dos dicionarios correspond<strong>en</strong>tes. Neste caso,ofrecemos un exemplar desta ficha s<strong>en</strong> epígrafes, para que a profe os poidaescribir no idioma ao cal se teña que traducir no grupo.Se facemos uso desta opción, cómpre que na posta <strong>en</strong> común se lea <strong>en</strong> todosos idiomas a que se traduciu, para contribuír á fluidez na pronuncia3. Tamén temos a opción de que se traduza a ficha 1.5, nos mesmos termosque se com<strong>en</strong>taron para o punto anterior.4. Tamén se pod<strong>en</strong> facer os murais <strong>en</strong> varios idiomas. Para isto, cómpre que,unha vez feito o primeiro (no idioma no que se conduciu a posta <strong>en</strong> común)a profe ou o profe distribúa o traballo, para que cada grupo traduza algunhasdas palabras ou frases.5. Por último, estas posibilidades pod<strong>en</strong> ser obxecto de técnicas combinadas,no s<strong>en</strong>tido de combinar os distintos idiomas, e optar, por exemplo, porquetraduzan á lingua/s estranxeira/s as fichas que só teñ<strong>en</strong> vocabulario e álingua cooficial as que conteñan frases. A decisión estará <strong>en</strong> función do niveldo grupo e dos obxectivos que se propuxes<strong>en</strong> para as áreas <strong>en</strong> cuestión nodeseño curricular do ciclo.ACTIVIDADES (8-9 anos)338


BLOQUE 2O desexoA satisfacciónO pracer


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, educación artística,educación física1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar os desexos, e estimular e facilitar asúa expresión.2. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar as emocións, e estimular e facilitar asúa expresión.3. Contribuír á construción da responsabilidade no proceso de acadar os desexos.4. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridade no simesmo e a autoaceptación.5. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de compr<strong>en</strong>sión empática, dasemocións e s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos das persoas.6. Des<strong>en</strong>volver actitudes de respecto e valoración cara ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>treas persoas.7. Estimular a construción da cohesión grupal.8. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da cooperación e da solidariedade, desdeo principio de que, compartindo, todas e todos saímos gañando.9. Contribuír á apreciación do divertida que é a apr<strong>en</strong>dizaxe.Obxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:10. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas.11. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediante palabras.12. Ampliar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeira que estud<strong>en</strong>.13. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de análise morfolóxica da linguaxe.14. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de expresión oral e escrita nas linguas galega,castelá e estranxeira.15. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da expresión corporal.Nesta actividade altérnase o traballo individual co pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado e o intercambiointragrupal.Tamén lle axudará ao grupo a construír a dramatización e promoverá a toleranciaante calquera tipo de emisión, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>siónante as achegas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●Copias das fichas de traballoLapis e gomas de borrarCeras, ou lapis de cores, ou calquera outro tipo de pinturasPapel para embalaxe ou cartolinas grandesTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e goma de pegar


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1As persoas temos desexos... e podemos expresalos!1. A profesora ou profesor indicaralle ao grupo que van xogar de novo cosseus personaxes e, para isto, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o retirará o seu do mural, ondeestaba colocado desde a actividade anterior.2. Unha vez que todas e todos estean s<strong>en</strong>tadoscos seus respectivos personaxes na man, aprofe comezará a actividade, indicando:3. A partir dese mom<strong>en</strong>to, deixarase untempo, non excesivam<strong>en</strong>te longo, para que asn<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> no desexo e o escriban.É importante indicar que seguram<strong>en</strong>te os de -sexos dos personaxes serán difer<strong>en</strong>tes <strong>en</strong>tre si, eMirade at<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>te o voso personaxe...seguram<strong>en</strong>te lle notaredes que t<strong>en</strong> un desexo...cal é o desexo?... seguro que vos resulta doadosabelo, porque é o voso personaxe... Candosaibades cal é, escribídeo cun lapis na parte deatrás do debuxo...polo tanto é importante que cadaquén se conc<strong>en</strong>tre no seu. Esta indicación servepara estimular o traballo individual e evitar que haxa n<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os que se sintanpremidos, debido á súa propia inseguridade, e “copi<strong>en</strong>” o desexo do queteñ<strong>en</strong> ao lado.S<strong>en</strong> embargo, é moi importante non forzar o sil<strong>en</strong>cio nin cohibiro intercambio se se produce... debemos ter <strong>en</strong> conta que a expresión dosdesexos pode resultar difícil e mesmo producir medo. Polo tanto,abondará coa indicación xeral, a modo de suxestión para o grupo4. Rematado o traballo individual, a profe indicaralle ao grupo que cadaquénvai expresar o desexo que t<strong>en</strong> anotado, para que os personaxes se vaian coñec<strong>en</strong>do<strong>en</strong>tre eles. Para isto, estará preparada a ficha 2.1, fotocopiada <strong>en</strong> acetato,e irá anotando as expresións individuais na columna correspond<strong>en</strong>te aos desexos.Deseguido, pedirá que comece calquera alumna ou alumno, dicindo o nome doseu personaxe e o seu desexo, anotando este.ACTIVIDADES (8-9 anos)342


DESEXOS…RECURSOS…FICHA2.1A división desta columna <strong>en</strong> varios apartados t<strong>en</strong> por obxecto que se poidanir anotando os desexos por tipos ou categorías, para facilitar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toposterior da actividade. Neste s<strong>en</strong>tido a profesora ou profesor pode ir recoll<strong>en</strong>doas comunicacións individuais por tipos.Un exemplo:Se a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong> falar di...a profe anotará na ficha...e preguntaralle ao grupo ...“Lucía quere se camioneira”“ser camioneira””hai algún personaxe que queiraser camioneira ou camioneiro?”e anotará o número de aspas ou palotes correspond<strong>en</strong>tes ao lado da expresióndespois preguntará:“hai algún outro personaxe quequeira ser algo?”...e anotará os desexos que se expres<strong>en</strong> d<strong>en</strong>tro do mesmo apartado5. Rematado este proceso grupal, a profesora ou profesor indicaralle ao grupoque cadaquén volva a pegar o seu personaxe no mural.343


ACTIVIDADE 2Buscando recursos para satisfacer os desexos1. Se esta actividade se des<strong>en</strong>volve nunha sesión de traballo posterior, a profesoraou profesor comezará preguntando ao grupo se lembran o que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te,dando as refer<strong>en</strong>cias necesarias para que o grupo se sitúe no que estáa preguntar. Irá anotando no <strong>en</strong>cerado as achegas que se produzan e, candoremat<strong>en</strong>, lerá <strong>en</strong> alto, fac<strong>en</strong>do un pequ<strong>en</strong>o resumo.2. Despois, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, a profesora ou profesorproxecta a transpar<strong>en</strong>cia correspond<strong>en</strong>te á ficha 2.1 e le <strong>en</strong> alto os desexosdos personaxes, expresados e anotados na actividade anterior (tamén pode optarpor convidar o grupo a que vaian l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto o que pon a transpar<strong>en</strong>cia).3. Despois pregunta ao grupo se está todo como quer<strong>en</strong> elas e eles, ou sealguén quere cambiar o desexo. Se alguén o quere cambiar, corrixirase na transpar<strong>en</strong>ciae a profe indicará que se debe cambiar tamén no reverso do personaxecorrespond<strong>en</strong>te, onde estaba anotado da actividade anterior.4. Deseguido, a profesora ou profesor indicaralle ao grupo:Agora imos ver como se pod<strong>en</strong> conseguir estes desexos...seguram<strong>en</strong>te hai moitas posibilidades...Que lles faría falta aos personaxes para conseguir<strong>en</strong> os seusdesexos?... imos indagar isto, comezando polo primeiro grupode desexos...Que precisan os personaxes que quer<strong>en</strong> “ser algo”?...E comezará a preguntar o que se precisa para ser cada unha das cousas quefiguran na lista do primeiro grupo de desexos, anotando o que as n<strong>en</strong>as e osn<strong>en</strong>os vaian dicindo no apartado correspond<strong>en</strong>te da columna recursos, na mes -ma ficha 2.1ACTIVIDADES (8-9 anos)344


DESEXOS…RECURSOS…FICHA2.1Nesta recollida de material non se segue unha orde no grupo... así,algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o pode dicir varias cousas, mesmo achegando ideaspara que se cumpran os desexos dalgún outro.Tamén é importante non forzar a que todas e todos digan algo...é preferíbel ir estimulando <strong>en</strong> xeral, para que ninguén se sinta invadido...5. Finalizada a recollida de material e coa transpar<strong>en</strong>cia da ficha 2.1 proxectada,lerase <strong>en</strong> alto o primeiro grupo de desexos e os correspond<strong>en</strong>tes recursospara atinxilos e preguntarase ao grupo se abonda con estes ou precisarían dalgúnmáis. Así, se alguén quere <strong>en</strong>gadir algo á lista, pode facelo nese mom<strong>en</strong>to ea profesora ou profesor anotara no apartado correspond<strong>en</strong>te. Logo fará o mesmoco resto dos grupos de desexos.6. Coa transpar<strong>en</strong>cia proxectada, convídase as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os dogrupo a que collan cadanseu personaxe do mural. A profesora ouprofesor indicará que as mochilas conteñ<strong>en</strong> unha serie de cousasinvisíbeis, das que precisan para conseguir os desexos... concretam<strong>en</strong>te,<strong>en</strong> cada unha das mochilas están as cousas que dixo cadaquén...pero, como están de xeito invisíbel, cada unha e cada undebe anotar os recursos que dixo, para que non lle esquezan.É importante que esteestímulo se dea de xeito claro,para que cada unha e cadaun <strong>en</strong>t<strong>en</strong>da que só debeanotar na súa mochila aquelesrecursos que achegou.345


Se algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non achegou ningún recurso durante a recolleitadestes (puntos 3 e 4), non importa, porque aínda que non teña nada que anotar,seguram<strong>en</strong>te poderá conseguir algunha cousa na seguinte actividade.É importante ter <strong>en</strong> conta que, ao mellor, algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o dosque non achegaron ningún recurso, anota algo na mochila..., neste casoé importante id<strong>en</strong>tificar se o pode estar fac<strong>en</strong>do porque se s<strong>en</strong>te malse non t<strong>en</strong> algo na súa mochila. En calquera caso, non se debe facercom<strong>en</strong>tario ningún ao respecto, xa que isto só contribuiría a que ainteresada ou interesado se s<strong>en</strong>tise máis <strong>en</strong> evid<strong>en</strong>cia.ACTIVIDADES (8-9 anos)346


ACTIVIDADE 3Utilizando os recursos cooperativa e solidariam<strong>en</strong>te1. Se esta actividade non se des<strong>en</strong>volve na mesma sesión de traballo que aanterior, cómpre que ao comezo da mesma se pregunte ao grupo se lembran oque se fixo anteriorm<strong>en</strong>te. Igual que ao comezo da actividade 2, a profesora ouprofesor dará as refer<strong>en</strong>cias necesarias para queo grupo se sitúe. Tamén irá anotando as achegasSuxerimos que o grupo se dispoña <strong>en</strong>no <strong>en</strong>cerado e fará un resumo ao remate delas.semicírculo ou <strong>en</strong> “u” durante toda estaDeseguido, cómpre que proxecte a transpar<strong>en</strong>ciada ficha 2.1, na cal constan os desexos e osactividade, para facilitar o intercambio eo proceso de negociaciónrecursos, para pór o grupo <strong>en</strong> disposición decomezar o traballo.2. Despois, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o collerá de novo o seu personaxe do mural.Se non lembra o desexo expresado na actividade 1, poderá lelo na parte de atrásdo personaxe. Despois, mirará cales son as cousas invisíbeis que t<strong>en</strong> na súamochila (que anotara na actividade 2) e sinalará aquelas que lle val<strong>en</strong> para conseguiro seu desexo.3. A profesora ou profesor indicará que seguram<strong>en</strong>te haberá n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osque dispoñan do necesario para acadar o seu desexo, e haberá a qu<strong>en</strong> lle falt<strong>en</strong>ou lle sobr<strong>en</strong> cousas... así que o mellor é que int<strong>en</strong>te conseguir cadaquén as súas,porque as cousas invisíbeis son máxicas e pód<strong>en</strong>se compartir. Desta maneira, sealguén lle cede unha cousa a unha compañeira ou compañeiro, non quedarás<strong>en</strong> ela, s<strong>en</strong>ón que valerá para ambos os dous.É importante ter coidado de non intervir neste proceso de negociaciónmáis que para estimular. Neste s<strong>en</strong>tido, pódese repetir unha preguntaou formulala doutro xeito, pero sempre referíndose ao grupo <strong>en</strong> xeral edeixando que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o xestione os seus recursos conformelle pareza mellor. En calquera caso, déb<strong>en</strong>se evitar as interv<strong>en</strong>ciónsdirectas (suxestións sobre recursos) ou indirectas (m<strong>en</strong>saxes non verbaisde aprobación ou reprobación ante as emisións), que cohibirían aexpresividade grupal347


Deseguido, convidará o grupo a que exprese <strong>en</strong> alto os recursos de que dispón,os que lle sobran e os que lle faltan... pode comezar calquera. Cando cada unhae cada un remate a súa exposición, debe preguntar ao resto se alguén quere algunhadas súas cousas e tamén se alguén lle pode ceder as que lle faltan...Pode ocorrer que, durante este proceso, algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non saibadicir o que lle fai falla. Neste caso, a profesora ou profesor pode estimular o grupopara que lle axud<strong>en</strong> preguntando, por exemplo, se a alguén se lle ocorre algunhaidea para lle axudar á compañeira ou compañeiro.Cando cada membro do grupo reciba as comunicacións dos demais, irápoñ<strong>en</strong>do un sinal ao lado das cousas que cede e irá <strong>en</strong>gadindo á súa lista as quelle ced<strong>en</strong>, utilizando un lapis ou bolígrafo dunha cor distinta á da lista inicial.ACTIVIDADES (8-9 anos)348


ACTIVIDADE 4Preparándonos para acadar os desexos1. Igual que nas outras actividades, se esta non se des<strong>en</strong>volve na mesma xornadaque a anterior, a profesora ou profesor comezará preguntando se lembranalgo do que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te, irá anotando as achegas e fará un resumocando estas remat<strong>en</strong>.2. Logo proxectará a transpar<strong>en</strong>cia da ficha 2.1, tapando a columna <strong>en</strong> quefiguran os recursos, para que se c<strong>en</strong>tr<strong>en</strong> só na dos desexos, e indicará ao grupoque van facer o necesario para INTENTAR QUE ESTES DESEXOS SE CUMPRAN. Para isto,deb<strong>en</strong> agruparse por tipos de desexos, de maneira que cadaquén estea coas compañeirase compañeiros que desexaban cousas do mesmo tipo.Para isto, pode pintar no chan cun xiz tantos números como tipos de dese -xos houbese, separados <strong>en</strong>tre si, e pedirlles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que se sitú<strong>en</strong> arredordo número correspond<strong>en</strong>te (os que desexan cousas do primeirotipo arredor do número 1, os que as desexan do segundotipo arredor do número 2, e así sucesivam<strong>en</strong>te).Unha vez formados, cada grupo ocupará un lugar na aula.A profesora ou profesor indicará <strong>en</strong>tón que cada grupo vai preparara maneira de que se cumpran os desexos, a través dunharepres<strong>en</strong>tación. Para isto, estudarán os desexos e os recursosde que dispoñ<strong>en</strong> (se non os lembran b<strong>en</strong>, pod<strong>en</strong> coller os seuspersonaxes no mural) e articularán unha repres<strong>en</strong>tación <strong>en</strong> queparticip<strong>en</strong> todas e todos os membros de cada grupo.Durante este tempo de preparación o profesorado debe estarp<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te do que ocorre nos grupos, para lles axudar a resolveras dificultades que se poidan pres<strong>en</strong>tar no proceso.Igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores,a axuda debe ser o m<strong>en</strong>os directivaposíbel, no s<strong>en</strong>tido de evitarsuxestións directas (ideasconcretas) ou indirectas (a travésde certas m<strong>en</strong>saxes non verbais),e debe seguir a mesma liñametodolóxica de sempre, nos<strong>en</strong>tido de facer preguntas que llesaxud<strong>en</strong> a atopar as súas soluciónsObservacións xerais sobre a metodoloxía da preparación grupalEn liñas xerais, trátase de que cada grupo constrúa unha repres<strong>en</strong>tación dramática<strong>en</strong> que interveñan todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, repres<strong>en</strong>tando o papel necesariopara que se cumpra o seu desexo. Así, por exemplo, no grupo onde osdesexos son “querer ser algo”, cada membro asumirá o papel do que querería sere o grupo vertebrará todos estes papeis para que poidan formar parte dunhaespecie de conto, que despois se repres<strong>en</strong>tará para o resto da clase.349


Debemos ter <strong>en</strong> conta que esta preparación non inclúe diálogos nin porm<strong>en</strong>oresdeste tipo, que restarían espontaneidade na “obra” e, polo tanto, m<strong>en</strong>oscabaríana consecución simbólica dos desexos, que consist<strong>en</strong> es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te <strong>en</strong>meterse no papel. Porén, debe incluír os elem<strong>en</strong>tos necesarios para que se poidarepres<strong>en</strong>tar s<strong>en</strong> bloqueos. Así, por exemplo, o grupo debe decidir qué relaciónterán os personaxes <strong>en</strong>tre si, qué fará cada un durante a repres<strong>en</strong>tación, etc.O grupo debe decidir tamén se vai usar algún tipo de caracterización, d<strong>en</strong>trodos recursos de que se pode dispor nunha aula. Así mesmo, pod<strong>en</strong> facer usode certos obxectos auxiliares que precis<strong>en</strong>, e este uso pode ser simbólico ou material.Por exemplo, se precisan dun avión, pód<strong>en</strong>lle pedir a alguén doutro grupoque lles axude fac<strong>en</strong>do o papel de avión, pod<strong>en</strong> repres<strong>en</strong>talo coas mesas e cadeiras,ou pod<strong>en</strong> debuxalo e recortalo <strong>en</strong> cartolina.En calquera caso, o profesorado debe dar tempo a que estas iniciativas xurdanno seo do grupo, habilitando estímulos do estilo de “e como podemos conseguirun avión?”, antes de dar algunha suxestión máis directa. Se tivese querecorrer a achegar a idea, farao do xeito m<strong>en</strong>os directivo posíbel e dará semprevarias opcións, para inducir o grupo a que <strong>en</strong>gada máis ou, cando m<strong>en</strong>os, paraque poida elixir...É probábel que neste proceso se teña que axudar a algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o aque “reformule” o seu desexo, xa que isto pode ser necesario nalgunhas ocasións.Deseguido <strong>en</strong>umeramos algunhas das posibilidades concretas <strong>en</strong> que isto seríanecesario:a. Pode haber algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o que teña un familiar <strong>en</strong>fermo e que formulecomo desexo que esa persoa se recupere (que sande, que volva para acasa se está hospitalizada, etc.)b. Tamén se pode dar o caso de que algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o teña algún conflitointrafamiliar, ou teña a nai e o pai <strong>en</strong> proceso de separación, e queexprese como desexo que non haxa problemas na casa, ou que volvan estarxuntos, etc.c. Outro caso que se pode dar é que se exprese un desexo moi <strong>en</strong> concreto:ir <strong>en</strong> avión, <strong>en</strong> paracaídas, <strong>en</strong> submarino, etc.Nestes supostos, cómpre ter pres<strong>en</strong>te que os desexos reais están <strong>en</strong> relaciónco que pasaría ao se cumprir o que pid<strong>en</strong>. Polo tanto, débese explorar a seguintecuestión: “e que pasará cando (se cumpra o suposto dado)?”... ese será realm<strong>en</strong>teo desexo.ACTIVIDADES (8-9 anos)350


ACTIVIDADE 5Acadando os desexosDescribimos esta actividade como indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te da anterior, por se houbeseque realizala nunha posterior sesión de traballo, posto que o proceso de preparaciónanterior pode ter unha duración moi variábel, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das característicasdo grupo, natureza dos desexos, etc. No caso de que isto suceda, oprofesorado comezará, igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, preguntándolle ao grupoo que lembran da actividade anterior e fac<strong>en</strong>do ao remate un resumo das achegas.Despois, habilitará uns minutos para que, <strong>en</strong> grupos, lembr<strong>en</strong> o proceso depreparación.A profesora ou profesor indicará que agora van facer que se cumpran os seusdesexos <strong>en</strong>tre todas e todos. Para isto, se hai algún grupo que desexaba experim<strong>en</strong>tardeterminadas s<strong>en</strong>sacións (voar, mergullarse, etc.), comezarase por este,indicando que pode participar toda a clase.1. O primeiro, un exercicio de relaxación sinxelo que pode ser, porexemplo, o que segue:● Pídese que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> nunha nube e que digan <strong>en</strong> alto (cunha certa orde) ascousas que lles suxire. A profesora ou profesor iraas anotando nun papel.● As n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse nas cadeiras o máis comodam<strong>en</strong>te posíbel(s<strong>en</strong> ter diante as mesas), ou deitaranse no chan (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das condiciónsda aula). Diminuirase o nivel de luz baixando as persianas e poñeraseunha música suave (s<strong>en</strong> letra).● Despois pídeselle ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que pech<strong>en</strong> os ollos e que respir<strong>en</strong> amodiñoe espérase uns mom<strong>en</strong>tos, necesarios para que se calm<strong>en</strong>, circunstanciaesta, que se pode detectar porque se vai producindo un sil<strong>en</strong>cio progresivo.● A profesora ou profesor indica <strong>en</strong>tón, con voz pausada e amodiño, quep<strong>en</strong>s<strong>en</strong> que están nunha nube, e irá lembrando pouco a pouco todas as calidadesasociadas que o grupo <strong>en</strong>umerara antes de comezar (por exemplo, ésuave, coma algodón, qu<strong>en</strong>tiña...). Así, ao cabo de poucos minutos, o grupoestará <strong>en</strong> disposición de acadar as s<strong>en</strong>sacións que quería experim<strong>en</strong>tar351


2. Estimulando as s<strong>en</strong>sacións, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que pode haberdiversidade…A profesora ou profesor comezará a indicar a operación simbólica. Por exemplo:● Algúns de vós comezades a flotar no aire● Hai outros que vos ides met<strong>en</strong>do no mar... a auga está qu<strong>en</strong>tiña e comezadesa ver o que hai no fondo● etc. (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das s<strong>en</strong>sacións que se busqu<strong>en</strong>)Sempre coa música posta, indicará que agora están voando,mergullándose, etc., e que están v<strong>en</strong>do cousas e pasándoo b<strong>en</strong>...Despois interromperá o discurso durante uns minutos.Pasado este tempo, comezará a estimular o grupo para quevolvan á súa posición inicial:● Agora ides comezando a baixar do aire amodiño, e taména subir desde o fondo do mar (etc.).● Pouco a pouco, ides v<strong>en</strong>do as cadeiras e s<strong>en</strong>tándovos nelas...● Agora podedes ir abrindo os ollos.Rematado o exercicio, parará a música e subiranse as persianas. Pódesellepreguntar ao grupo se o pasaron b<strong>en</strong> durante a actividade, pero s<strong>en</strong> <strong>en</strong>trar <strong>en</strong>porm<strong>en</strong>ores, xa que aínda faltan por se “cumprir” os desexos das e dos demais.Se durante o exercicio haialgunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o que selevanta e deambula pola aula,non o interromperemos3. Traballando co grupo ou grupos que van dramatizarO grupo ou grupos que van dramatizar farano co resto das compañeiras ecompañeiros s<strong>en</strong>tados ao seu redor, <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaque pod<strong>en</strong> contar coa axuda doutras n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os para determinados papeisauxiliares. O profesorado non intervirá nesta dramatización e permanecerá observandoa súa dinámica.Aproveitando os efectos da actividade anterior, seguram<strong>en</strong>te o farán de xeitoespontáneo e fluído... así, repres<strong>en</strong>tarán durante un tempo sufici<strong>en</strong>te para <strong>en</strong>trarno papel e, sobre todo, para que todos os roles teñan cabida.Transcorrido este tempo, a profesora ou profesor poñerá o punto final áesc<strong>en</strong>a e pedirá un aplauso do “público”.ACTIVIDADES (8-9 anos)352


ACTIVIDADE 6Valoración do traballo realizado...Rematada a actividade anterior, a profesora preguntaralle ao grupo qué tal opasaron nesta última parte da actividade e tamén nas anteriores, que cousas llesgustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaron m<strong>en</strong>os e por que.Isto dará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a satisfacción queproduce experim<strong>en</strong>tar que se cumpran os desexos.Despois, preguntará de que e de qu<strong>en</strong> dep<strong>en</strong>de que estes desexos se cumpran,o cal estimulará outra interacción grupal sobre o papel que cada persoa t<strong>en</strong><strong>en</strong> que se cumpran os dela.Por último, preguntará como se pode facer para resolver as dificultades quese pres<strong>en</strong>t<strong>en</strong> no proceso, o que lle permitirá ao grupo ser consci<strong>en</strong>te da importanciade pedir axuda nas dificultades e a satisfacción que produce recibila.A profesora ou profesor irá rexistrando nunha copia da ficha 2.2 as emisiónsdo grupo e, ao remate, este pode elaborar unha especie de mural ou de transpar<strong>en</strong>cia<strong>en</strong> que quede reflectido todo isto, seguindo o modelo da dita ficha 2.2.CANDO SE CUMPRE UN DESEXO, SENTIMOS…[modelo para ficha ou mural, sobre as conclusións da actividade]PARA ISTO TEMOS QUE…FICHA2.2CANDO TEMOS DIFICULTADES, PODEMOS…CANDO ALGUÉN NOS AXUDA, SENTIMOS…353


POSIBILIDADES DE TRANSVERSALIDADE:Como diciamos ao comezo desta actividade as áreas implicadas son as linguas,a expresión artística e a educación física. No deseño base que rematana páxina anterior, aparec<strong>en</strong> implicadas dun xeito directo unha das linguas (a quese utilice para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da actividade), a educación artística, na medida<strong>en</strong> que a montaxe das esc<strong>en</strong>as implica obxectivos e contidos desta área, e a educaciónfísica, nos aspectos de psicomotricidade e linguaxe corporal.Tamén existe a posibilidade de incluír as outras linguas (galega ou casteláe Inglés, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poida ser así, propoñemosas seguintes variacións:1. Traducir o contido da ficha 2.1 e o do mural ou ficha de conclusións2. Unha vez rematada a actividade, facer algunha das repres<strong>en</strong>tacións dramáticasda actividade 5 noutra lingua distinta á que se teña utilizado para oseu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to inicial. Neste s<strong>en</strong>tido subliñamos a importancia defacela despois do remate, xa que o contido afectivo que se <strong>en</strong>vorca na repres<strong>en</strong>taciónrequire facelo na lingua nai das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os xa que, doutro xeito,perdería espontaneidade e produciría distorsión dos obxectivos principais.ACTIVIDADES (8-9 anos)354


BLOQUE 3A frustraciónA agresividadeAs solucións impunitivas


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, educación artística,educación física1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar as emocións, e estimular efacilitar a súa expresión verbal, xestual e corporal2. Contribuír á construción da responsabilidade nas relacións coas demaispersoas3. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar a frustración, aum<strong>en</strong>tar o nivel detolerancia cara a esta e propiciar a busca de saídas impunitivas para resolvela4. Desmotivar as condutas auto e heteroagresivas, desprovéndoas de finalidade5. Des<strong>en</strong>volver actitudes de respecto e valoración cara ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>treas persoas e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, cara ao si mesmo6. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da cooperación e da solidariedade, desde aexperim<strong>en</strong>tación persoal do que significa axudar e ser axudadas7. Estimular a construción da cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to persoal depert<strong>en</strong>za ao grupoObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:8. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras9. Ampliar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeira que estud<strong>en</strong>10. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de análise morfolóxicada linguaxe11. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de expresión oral e escrita nas linguas galega,castelá e estranxeira, e contribuír ao adestram<strong>en</strong>to da súa ortografía12. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to psicomotriz e da expresión corporal13. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dunha actitude de valoración do traballoartísticoNesta actividade altérnase o traballo individual co de parellas e grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado eo intercambio intragrupal.Tamén promoverá a tolerancia cara ás difer<strong>en</strong>tes emisións que se produzan ante afrustración, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>sión empática ante asalternativas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●Copias das fichas de traballoLapis, gomas de borrar e cores (ceras, lapis ou calquera outro tipo)Cartolina grande branca, ou un anaco de papel branco, tipo embalaxeTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e goma de pegar


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1De cando <strong>en</strong> vez, hai un obstáculo no noso camiño...e iso amólanos!1. A profesora ou profesor proporalle aogrupo a idea de facer un xogo. Para isto deberánretirar as mesas e as cadeiras, e colocalas contraas paredes da aula, para que quede espazo sufici<strong>en</strong>te.Despois indicará que a clase debe dividirse<strong>en</strong> dous grupos. Por exemplo, as n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os que teñan un número par formarán ungrupo, e as e os impares o outro. En calqueracaso, cada un dos grupo debe estar formado porun número impar de membros. Se isto non é así,formaranse tres grupos no canto de dous. Se naclase houbese moi poucas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, o xogofarase con todo o grupo xunto.2. Cada grupo deberase colocar de pé, formandoun círculo, e a profe debuxará no seuc<strong>en</strong>tro, con xiz, unha aspa ou un círculo pequ<strong>en</strong>o(o seu diámetro non deberá exceder do tamañodos pés dun n<strong>en</strong>o desa idade). Despois pediráPara formar os grupos, pódese utilizaro concepto de pares e impares, ou calqueraoutro que se estea traballando nesemom<strong>en</strong>to na clase123 4FICHA3.12 25 67 8ACTIVIDADES (8-9 anos)358


unha voluntaria ou voluntario para que se sitúe no c<strong>en</strong>tro, cos pés <strong>en</strong>cima do sinal.Logo, a profesora ou profesor repartirá as tarxetas con números que figuran naficha 3.1, previam<strong>en</strong>te cortadas pola raia de puntos. Trátase de formar parellas;polo tanto, cada tarxeta cun mesmo símbolo débese repartir un número par deveces <strong>en</strong> cada un dos grupos. Cada tarxeta deberá levar un anaco de cinta adhesiva,para que a poidan pegar na roupa, nun lugar visíbel (por exemplo, comose reproduce na figura da parte superior desta liña).A repartición das tarxetas cos números débese facer de xeito quecadaquén t<strong>en</strong> que estar situado fronte a qu<strong>en</strong> teña o seu mesmonúmero, de tal xeito que se partimos o círculo pola metade, qued<strong>en</strong>dúas imaxes cruzadas, conforme se reproduce na figura queaparece deseguido561423324165Esquema para debuxar no chanO os círculos do xogoEsquema da disposición das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os para o xogo do intercambio3. Unha vez que o grupo estea preparado, a profesora ou profesor indicará<strong>en</strong> que consiste o xogo e o que hai que facer:“Agora, cadaquén débese cambiar de sitio coa súa parella, que é a que teña o mesmo númerona tarxeta. Pero ao facelo t<strong>en</strong> que pisar este sinal (referíndose ao que está debaixo dos pés dan<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o que ocupe o c<strong>en</strong>tro da roda)... Se non conseguides pisala, non vos podedes cambiarde sitio. Non é unha competición, e non hai présa”359


Despois indicará cal é a parella que debe comezar o xogo e dará a pauta paracontinuar. Por exemplo, pode indicar: comezará a parella que teña o número 2 nasúa tarxeta. Despois, continuará a que estea situada pola súa dereitaDep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das características do grupo, da cantidade de gruposque se form<strong>en</strong> e do número de parellas, a profe valorará:● O número de parellas que xogan á vez (unha a unha, de dúas <strong>en</strong> dúas,etc.). T<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que o xogo é simultáneo <strong>en</strong> todos os grupos● En qué orde continúa o xogo. Así, por exemplo, se se están traballandoos conceptos de lateralidade e de ori<strong>en</strong>tación espacial, pódeseaproveitar esta actividade para incidir sobre eles, indicando que, despoisda primeira parella, continuará a que estea colocada á súa esquerda ouá súa dereita, etc.4. Unha vez que todas as parellas int<strong>en</strong>taran o cambio de posición, a profepediralle a unha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o do grupo que ocupe o lugar c<strong>en</strong>tral, para quepoida xogar tamén a persoa que estivo alí durante o xogo. Esta int<strong>en</strong>tará o cambiode sitio coa parella de qu<strong>en</strong> estea no medio.5. M<strong>en</strong>tres se des<strong>en</strong>volve o xogo, é importanteque a profesora ou profesor observeas difer<strong>en</strong>tes alternativas que as n<strong>en</strong>as e osn<strong>en</strong>os buscan para pisar o sinal e, polo tanto,cumprir a condición necesaria para se podercambiar de sitio. Despois de rematado o xogo,rexistrará estas observacións, para o que podeutilizar a ficha 3.2Propoñemos rexistrar <strong>en</strong> columnas difer<strong>en</strong>tesas alternativas das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os, porqueprevemos que serán difer<strong>en</strong>tes, dado que se trata daresposta á frustración e, polo tanto, probabelm<strong>en</strong>teas dos n<strong>en</strong>os serán máis heteroagresivas e asdas n<strong>en</strong>as máis autoagresivasACTIVIDADES (8-9 anos)360


¿QUE FAN PARA PODER CAMBIAR DE SITIO?FICHA3.2AS NENAS…OS NENOS…GRUPO 1GRUPO 1GRUPO 2GRUPO 2GRUPO 3GRUPO 36. Unha vez que todas as parellas teñan intervido, a profe indicará que rematouo xogo e pediralle ao grupo que se s<strong>en</strong>te cadaquén na súa cadeira, formandoun semicírculo ou un “U”. Cando estean dispostas e dispostos, preguntará:● “Que tal o pasastes?” (e deixará un tempo para a expresión)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes cando estabades no medio?” (refírese ao mom<strong>en</strong>tono que int<strong>en</strong>taron pasar polo medio para cambiar de lugar)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que pasastes empuxando?”● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que pasastes utilizando outras formas parapisar o sinal?” (e pídelles que indiqu<strong>en</strong> tamén a forma que utilizaron)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que non conseguistes pasar?”361


Por último tamén pedirá que indiqu<strong>en</strong> como se s<strong>en</strong>tiron as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osque estiveron no medio.Todas estas expresións serán rexistradas na ficha 3.3, na cal é igualm<strong>en</strong>teimportante facer a difer<strong>en</strong>ciación <strong>en</strong>tre n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, polos mesmos motivosque na anteriorCANDO ESTABAN NO MEDIO…SENTIMOS…CONSEGUIRON PASAR…NON CONSEGUIRON PASAR…FICHA3.3EMPUXARON…FIXERON OUTRAS COUSAS…N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>osAS E OS QUE ESTIVERON NO CENTRO, SENTIRON…NENASNENOS7. Despois, a profe fará un resumo <strong>en</strong> alto (guiándose polo contido da ficha3.3), indicando que as emocións varían segundo conseguiran ou non a meta quese propoñían e tamén segundo o que tives<strong>en</strong> que facer para conseguila. Taménsinalará que as situacións que teñ<strong>en</strong> que ver co <strong>en</strong>fado, ou con calquera das emociónsque se asocian a este (rabia, ira, cólera, etc.) están <strong>en</strong> relación con non conseguiro que queremos, e indicará que hai difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os(se efectivam<strong>en</strong>te as houbo).8. Por último, e como posibelm<strong>en</strong>te a maioría das emocións non serán satisfactorias,indicará que agora (ou nunha próxima xornada de traballo se o prefire),terán que buscar a maneira de s<strong>en</strong>tir cousas que lles result<strong>en</strong> máis agradábeis.ACTIVIDADES (8-9 anos)362


ACTIVIDADE 2Os obstáculos pod<strong>en</strong> ser de moitas clases...pero todos son igualm<strong>en</strong>te <strong>en</strong>fastiosos!Se esta actividade continúa inmediatam<strong>en</strong>te despois da anterior (na mesmasesión de clase), a profesora ou profesor comezaraa s<strong>en</strong> máis, xa que acaba deindicar que se van buscar xeitos de s<strong>en</strong>tirse mellor. Se <strong>en</strong>tre a actividade anteriore esta media un período de tempo, débese comezar por preguntar ao grupo oque recordan da actividade anterior, dando os estímulos necesarios para que sesitúe. As emisións iranse rexistrando no <strong>en</strong>cerado ou nunha transpar<strong>en</strong>cia <strong>en</strong>branco (<strong>en</strong> calquera caso dun xeito ord<strong>en</strong>ado) e, ao remate, farase un resumo detoda a actividade previa.1. A profesora ou profesor indicaralle ao grupo que van xogar de novo cosseus personaxes. Así que cadaquén retirará o seu do mural onde están colocados,para telos <strong>en</strong>riba do pupitre.2. Logo repartirá copias da ficha 3.4, para traballo individual.Unha vez repartidas as fichas, é importante sinalar que o traballoé individual e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, que procur<strong>en</strong> facer cadansúa ficha,porque seguro que a cadaquén lle pasan cousas difer<strong>en</strong>tes. Comanoutras ocasións, esta indicación farase con obxecto de estimular aexpresión subxectiva, pero, unha vez feita, non é conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te forzaro sil<strong>en</strong>cio nin premer o grupo se se produce algún intercambio.3. Despois, a profe ou o profe irá l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto a cabeceira das columnas,comezando polo texto que figura na parte superior da ficha (“Ao teu personaxe...”),e dándolles un tempo non excesivam<strong>en</strong>te longo para que escriban a súaresposta no espazo correspond<strong>en</strong>te (incluíndo o nome do personaxe).363


Debuxa a cara do teu personaxe, para quese vexa o que s<strong>en</strong>te…FICHA3.4AO TEU PERSONAXE(escribe aquí o seu nome)ACÁBALLE DE PASAR UNHA COUSA QUE NON LLE GUSTOU NADA……que sería o que lle pasou?Ante isto, éntranlle ganas de…Se lle <strong>en</strong>tran ganas diso,será porque s<strong>en</strong>te…4. Unha vez contestadas as preguntas, a profeou o profe pediralles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que debux<strong>en</strong>a cara do seu personaxe no recadro superior daficha, indicando que é importante que se lle not<strong>en</strong>a cara o que s<strong>en</strong>te. Primeiro farano con lapis elogo, cando lles pareza b<strong>en</strong> como queda, pód<strong>en</strong>opintar coas cores e/ou repasar os trazos a boli ourotulador.É importante deixar o tempo necesario paraque realic<strong>en</strong> este debuxo, xa que a expresiónplástica dos xestos que indican as emociónsresulta un pouco complicada. ao mesmotempo, o facelo contribúe á consecución dosobxectivos da actividade5. Unha vez rematado este proceso, realizarase unha posta <strong>en</strong> común, paraa cal se utilizará a primeira parte (recadros superiores) da ficha 3.5, ou b<strong>en</strong> a ficha3.5.a, fotocopiada <strong>en</strong> acetato, na cal irá anotando as emisións de cada alumna ecada alumno, neste caso s<strong>en</strong> facer refer<strong>en</strong>cia aos nomes dos personaxesACTIVIDADES (8-9 anos)364


AOS PERSONAXES NON LLESGUSTA QUE…CANDO LLES PASA ISTO, ÉNTRANLLESGANAS DE…PORQUE SENTEN…FICHA3.5PERO GUSTARÍALLES MÁIS SENTIR…PARA PODER SENTIR ISTO, PODERÍAN…Para facilitar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to desta posta <strong>en</strong> común, a profesora ou profesorpode unificar as emisións iguais ou semellantes. Así:Un exemplo:Se a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong> falar di...a profe anotará na ficha...e preguntaralle ao grupo ...“Que a súa amiga se <strong>en</strong>fadecon ela ou con el”“Que se <strong>en</strong>fad<strong>en</strong> con el ou con ela”“hai algún outro personaxe ao quelle amola que lle pase isto mesmo?”e anotará o número de aspas ou palotes correspond<strong>en</strong>tes ao lado da expresióndespois preguntará:“hai algún outro personaxe aoque lle amola que alguén se<strong>en</strong>fade con el, aínda que nonsexa unha amiga?”…e anotará os desexos que se expres<strong>en</strong> d<strong>en</strong>tro do mesmo apartado365


6. Rematada esta posta <strong>en</strong> común proxectarase a transpar<strong>en</strong>cia, indicando:A medida que as n<strong>en</strong>as e osn<strong>en</strong>os vaian dicindo o que llesgustaría s<strong>en</strong>tir, a profe irao re -xistrando na parte inferior damesma ficha 3.5, no apartadocorrespond<strong>en</strong>te, ou b<strong>en</strong> na primeiracolumna da ficha 3.5.b“Cando aos vosos personaxes lles pasan cousas que nonlles gustan, s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>... (e le o listado da terceira columna).Pero, gústalles s<strong>en</strong>tir todo isto?...<strong>en</strong>tón, que lles gustaría s<strong>en</strong>tir?”PERO GUSTARÍALLES MÁIS SENTIR…[fotocopiar <strong>en</strong> acetato]PARA PODER SENTIR ISTO, PODERÍAN……FICHA3.5.b7. Cando remate esta expresión grupal, volverase a proxectar a transpar<strong>en</strong>ciae lerase <strong>en</strong> alto o que lles gustaría s<strong>en</strong>tir, <strong>en</strong> lugar do que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cando algo osamola, que tamén se volverá ler <strong>en</strong> alto.A partir deste mom<strong>en</strong>to quedan dúas opcións:● Que se interrompa a sesión de traballo para continuar noutra sesión declase. Neste caso a profe indicaralle ao grupo que o próximo día se buscaráa forma de s<strong>en</strong>tir o que quer<strong>en</strong>● Continuar a actividade nesta mesma sesión. Neste caso, continuarase conformese describe no punto 2 da seguinte actividade.ACTIVIDADES (8-9 anos)366


ACTIVIDADE 3Buscando alternativas satisfactorias ante a frustraciónSe esta actividade se des<strong>en</strong>volve nunha sesión de traballo posterior, a profeou o profe iniciaraa preguntando ao grupo o que recordan do que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te,dando as refer<strong>en</strong>cias necesarias para que o grupo se sitúe no que estáa preguntar.Coma <strong>en</strong> anteriores actividades, irase rexistrando a produción do grupo nunacetato <strong>en</strong> branco ou no <strong>en</strong>cerado, gardando unha certa orde, que permita facerun resumo cando remate a produción.1. Feito isto, a profesora ou profesor indícallesás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que se coloqu<strong>en</strong> <strong>en</strong>pequ<strong>en</strong>o grupo e, se o estima oportuno, pódelleslembrar que debe rotar o portavoz. Logo reparteun folio <strong>en</strong> branco por grupo e pídelles que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong><strong>en</strong> cousas que os fagan <strong>en</strong>fadar moito. Despoisiranas dicindo <strong>en</strong> alto, para que poidan serrexistradas pola portavoz.Cómpre lembrarlles aos grupos que non setrata de discutir, s<strong>en</strong>ón de anotar todas asachegas, xa que é probábel que cadaquén se<strong>en</strong>fade por cousas distintas ao resto2. Unha vez realizado este traballo, farase unha posta <strong>en</strong> común, na cal cadaportavoz irá dicindo <strong>en</strong> alto as situacións que fan <strong>en</strong>fadar ao seu grupo, que aprofesora ou profesor irá anotando no <strong>en</strong>cerado.Para maior operatividade, o rexistro pódese facer por columnas, <strong>en</strong> cada unhadas cales se irán anotando situacións do mesmo tipo.3. Logo, a profesora distribuirá dúas situaciónsde distinto tipo para cada grupo, anotadasnos recadros correspond<strong>en</strong>tes da ficha 3.6, distribuiráas fichas (unha para cada grupo) aclarandoque, se se achegan varias solucións, deberánconstar na ficha, porque non se trata de buscar amellor.É importante que durante o tempo de traballogrupal, a profe estea p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te, por se algúngrupo precisa aclaracións. Pero estas nondeberán ir alén dos aspectos formais367


Enfadámonos moito cando…FICHA3.6Cando ocorre algunha destas cousas, éntrannos ganas de…Pero con isto non nos s<strong>en</strong>timos mellor… Como poderiamos arranxalo para nos s<strong>en</strong>tir b<strong>en</strong>?4. Ao rematar o traballo grupal, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os colocaranse <strong>en</strong> semicírculoou <strong>en</strong> “U”, e farase unha posta <strong>en</strong> común na cal a profe irá rexistrando naficha 3.5, ou 3.5.B (fotocopiada <strong>en</strong> acetato), as alternativas impunitivas que ogrupo lle buscou. Logo proxectarase o acetato e a profe estimulará o grupo paraque id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> se estas alternativas que buscaron lles pod<strong>en</strong> facer s<strong>en</strong>tir o quemáis lles gustaría, conforme tiñan expresado no seu mom<strong>en</strong>to.5. Para rematar esta actividade, a profe ou o profe pode promover un intercambiogrupal sobre a satisfacción que causa conseguir o que nos propoñemosas persoas, o fastío que supón que algo nos impida atinxir o que queremos e comonormalm<strong>en</strong>te buscamos saídas ante isto (ao que se lle pode chamar frustración,para que vaian interiorizando o concepto) que non sempre nos fan s<strong>en</strong>tir mellor.Se se produciron difer<strong>en</strong>zas significativas <strong>en</strong>tre as emisións das n<strong>en</strong>as e as dosn<strong>en</strong>os, pódeas sinalar.6. Chegado este mom<strong>en</strong>to interrómpese a actividade, indicándolle ao grupoque outro día probarán a ver se xa son qu<strong>en</strong> de habilitar saídas satisfactorias anteos obstáculos.ACTIVIDADES (8-9 anos)368


ACTIVIDADE 4Experim<strong>en</strong>tando a saída ante o obstáculo e liberando t<strong>en</strong>sión1. A profesora ou profesor comezará preguntando ao grupo o que lembrando que se fixo até agora (actividades anteriores), dando as refer<strong>en</strong>cias necesariaspara que o grupo se sitúe. Anotará no <strong>en</strong>cerado as emisións das n<strong>en</strong>as e dosn<strong>en</strong>os, dándolles unha certa orde, e despois fará un pequ<strong>en</strong>o resumo, axudadapolo grupo ou axudando ao grupo (isto dep<strong>en</strong>de da idade das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os).É importante que este resumo remate indicando no que quedaron o día anterior,no s<strong>en</strong>tido do compromiso de comprobar se xa eran qu<strong>en</strong> de buscar saídasmáis satisfactorias ante un obstáculo.2. Deseguido, indicará que se vai facer un xogo para comprobar se as cousasque descubriron dan mellores resultados cando se atopa un obstáculo. Paraisto, divide a clase <strong>en</strong> dous grupos iguais (mesmo número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os <strong>en</strong>cada un). Cada un dos grupos pode estar formado, por exemplo, por un membrodos que formaban cada parella no xogo anterior (actividade 1). De feito, se conservanas figuras de cartolina, isto resultará doado. Pero tamén pode habilitar calqueraoutro procedem<strong>en</strong>to para esta división, sempre e cando sexa de xeitoaleatorio.3. Despois, no chan da aula, contra unha das paredes, marcará coa xiz tantossinais (raias, aspas, asteriscos, etc.) como membros haxa <strong>en</strong> cada grupo,procurando que non qued<strong>en</strong> demasiado xuntas e, <strong>en</strong> todo caso, que sexan equidistantes.4. Unha vez feitos os sinais, indícalle a un dos grupos que deb<strong>en</strong> colocarcadansúa cadeira co respaldo contra a parede, coincidindo cos sinais que hai nochan.5. Logo trazará dúas raias no chan, paralelas á liña queforman as cadeiras, cunha separación mínima dun metro<strong>en</strong>tre elas. Despois, fará nestas dúas liñas outros tantossinais como cadeiras haxa, procurando que coincidan sempreunhas fronte ás outras. Os sinais da primeira liña deb<strong>en</strong>ser círculos ou cadrados, que non excedan do tamaño dospés das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os da clase.Tamén se pode optar por terpreparados todos estes sinais antesda hora da clase, se o profesoradoo considera oportuno369


6. Feito isto, un dos dous grupos deberase situar cos pés sobre cada cadradoou círculo da primeira liña, virándolles as costas ás cadeiras. O outro grupo ocuparáas marcas da segunda liña, tamén de pé, e de fronte ás súas compañeiras ecompañeiros.Cando todo o mundo estea situado e máis ou m<strong>en</strong>os relaxado e at<strong>en</strong>to, a profesoraou profesor indicará <strong>en</strong> que consiste o xogo.Sinais de xizParede da aula> 1 mSinais de xizPosicións do grupo 1: de costas ás cadeirasLiña 1> 1 mSinais de xizLiña 2Posicións do grupo 2: de fronte ao grupo 1DIAGRAMA DA ORGANIZACIÓN DO XOGO7. A profe comeza dicindo:“Antes de comezar, imos practicar un pequ<strong>en</strong>o truco que vos pode axudar no xogo: imaxinadeque estades moi <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados por algunha cousa que vos acaba de pasar... (espera unssegundos)... xa estades?... Agora debedes lembrar que <strong>en</strong>fadándonos non conseguimos o quequeremos, pero claro, xa estades <strong>en</strong>fadados, verdade?... Pois, o primeiro que temos que facer é“des<strong>en</strong>fadarnos un pouco”, para que se nos ocorra algunha boa idea... Para isto, imos facer unhacousa... amodiño, collede todo o aire que poidades... (espera uns segundos)... xa nos vos colle máisaire?... pois agora tedes que ilo soprando, pouco a pouco, coma se forades inchar un globo... xaestá?... pois repetimos outra vez... (repite o exercicio de novo)... estades un pouco des<strong>en</strong>fadadas edes<strong>en</strong>fadados?... pois este é un truco que podemos usar para cando nos pase algo que nonpoidamos resolver e isto nos <strong>en</strong>fade...”ACTIVIDADES (8-9 anos)370


8. Feito isto, a profesora ou profesor procederá a indicar <strong>en</strong> que consiste oxogo:“As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os do grupo 2 terán que s<strong>en</strong>tarse nas cadeiras queestán contra a parede, pero hai unha condición... fronte a cada unha ecada un de vós está unha compañeira ou un compañeiro, pisando unsinal <strong>en</strong> forma de círculo que hai pintado no chan... para podervos s<strong>en</strong>tarna cadeira, teredes que int<strong>en</strong>tar pisar este círculo, se non non vos poderedess<strong>en</strong>tar... cando todas e todos rematedes a vosa vez, cambiaredesde sitio co grupo 1, que terán que facer o mesmo que ides facer vósagora... Non se trata dunha competición, non hai que chegar primeiroque o resto... só hai que se s<strong>en</strong>tar... se vos parece moi difícil... ou vos<strong>en</strong>fada...podedes utilizar o truco que apr<strong>en</strong>demos hai un pouco para vosdes<strong>en</strong>fadar... seguro que despois se vos ocorre algunha boa idea...”M<strong>en</strong>tres t<strong>en</strong> lugar o xogo, a profesora ou profesor observará a dinámica dogrupo, e rexistrará os seus aspectos máis significativos na ficha 3.7. Trátase de observare anotar fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te as alternativas que buscan para salvar oobstáculo: miran o que fan as e os demais, falan con outras, negocian con qu<strong>en</strong>AS NENAS…QUE FAN PARA PODER CHEGAR ATÉ A CADEIRA?…OS NENOS…FICHA3.7GRUPO 1AS NENAS…OS NENOS…GRUPO 2371


pisa o obstáculo... etc., para poder estabelecer se seproduciron difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre o segundo xogo e oprimeiro...9. Cando todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñan participado,a profe indicará que rematou o xogo, pedirallesque collan cadansúa cadeira e que se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>formando un círculo ou un “U” e procederá a facer a análise nos mesmos termosque na actividade 1, preguntándolles:● “Que tal o pasastes?” (e deixará un tempo para a expresión)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes cando estabades no medio?” (refírese ao mom<strong>en</strong>to<strong>en</strong> que int<strong>en</strong>taron pasar polo medio para cambiar de lugar)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes cando descubristes algunha forma de pasar e o conseguistes?”● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que non conseguistes pasar?”● “Credes que o exercicio de respiración vos axudou a estar un pouco m<strong>en</strong>os<strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados?”E rexistrará o resultado das expresións na segunda parte da ficha 3.8Igual que no primeiro xogo, é importanterexistrar <strong>en</strong> columnas difer<strong>en</strong>tes as alternativasdas n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os, polos mesmo motivosindicados para aquela ocasión.SENTIRON…CANDO ESTABAN NO MEDIO… CANDO DESCUBRIRON O XEITO DE PASAR… SE NON CONSEGUIRON PASAR…FICHA3.8N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os10. Por último, proxectará sucesivam<strong>en</strong>te as fichas 3.3 e 3.8, para que ogrupo poida ver as difer<strong>en</strong>zas que hai, e estimularao para que id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> a satisfacciónque produce buscarlle saídas á frustración, despois de liberar a t<strong>en</strong>siónque esta provoca.ACTIVIDADES (8-9 anos)372


ACTIVIDADE 5Valoración afectiva do traballo realizadoRematada a actividade anterior, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”,a profesora preguntará qué tal o pasaron nesta última parte da actividade e taménnas anteriores, que cousas lles gustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaronm<strong>en</strong>os e por que.Se fose necesario, axudaralle ao grupo a recordar o que pasara no primeiroxogo (o que fixeron para acadar a meta, se o conseguiron ou non e como se s<strong>en</strong>tiron)e tamén a poñelo <strong>en</strong> relación co que pasou no segundo xogo.Isto dará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a r<strong>en</strong>dibilidade debuscar solucións para salvar os obstáculos, que a profe concluirá cun resumo no quequede estabelecido que parece que se pasa mellor buscando solucións para os problemasque deixándonos levar polo <strong>en</strong>fado (se este foi o resultado da valoración).Se as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os do grupo xa sab<strong>en</strong> ler, pódese rematar fac<strong>en</strong>do unmural <strong>en</strong> cartolina ou <strong>en</strong> papel de embalaxe, que se colocará posteriorm<strong>en</strong>te naparede ou no taboleiro de cortiza (para isto, pódese utilizar como modelo a matrizda ficha 3.9)Cando non podemos co nseguir algunhaco usa que que re mos, s<strong>en</strong>timos…E fa ce mos…FICHA3.9Pe ro así non o pasamos b<strong>en</strong>...Pa ra re solver ist o, te ntamos des<strong>en</strong>fadarnos un pouc o, utilizando un tru co .. .Collemos amodiño todo o aire que podemos e logo ímolo soltando pouco a pouco, como seforamos inchar un globo... e volvemos a repetilo outra vez... así s<strong>en</strong>tímonos un pouco mellor…Ago ra xa podemos buscar outr as solucións, co mo...E así xa o pasamos moit o mellor .. .373


BLOQUE 4O víncluo afectivo e as relaciónscoas outras persoas


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, educación artística,matemáticas.1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar o que as outras persoas s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>cara a nós.2. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar o que s<strong>en</strong>timos cara ás outraspersoas.3. Apr<strong>en</strong>der a difer<strong>en</strong>ciar os distintos tipos de vínculos afectivos e a id<strong>en</strong>tificaras calidades que distingu<strong>en</strong> a cada un deles.4. Contribuír á construción de vínculos de amizade mediados pola igualdade<strong>en</strong>tre ambos os dous sexos, desde a experim<strong>en</strong>tación persoal do que significas<strong>en</strong>tirse valoradas e valorados por igual.5. Contribuír á construción da responsabilidade nas relacións coas demaispersoas.6. Estimular a construción da cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to persoal depert<strong>en</strong>za ao grupoObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:7. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras8. Ampliar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeira que estud<strong>en</strong>9. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de análise morfolóxica dalinguaxe10. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dunha actitude de valoración do traballo11. Contribuír á construción de conceptos xeométricos e metaconceptos, comaos de figuras regulares, ou preto e lonxe, ou inscrito e circunscrito.12. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade para a compr<strong>en</strong>sión dasrepres<strong>en</strong>tacións gráficas e da compr<strong>en</strong>sión e repres<strong>en</strong>tación de iconas simplesNesta actividade altérnase o traballo individual co de parellas e grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado e ointercambio intragrupal.Tamén promoverá a tolerancia cara ás difer<strong>en</strong>tes emisións que se produzan anteos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>sión empáticaante as alternativas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●Copias das fichas de traballo, <strong>en</strong> papel e <strong>en</strong> acetatoLapis, gomas de borrar e cores (ceras, lapis ou calquera outro tipo)Bolígrafos ou rotuladores finos, de varias coresPapel do que se usa para embalaxe, dunha cor rechamanteTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1Hai moitas persoas que nos quer<strong>en</strong>...e nós tamén lles queremos a elas...1. A profesora ou profesor indicaralle ao grupoque se vai xogar de novo cun personaxe e, comoo xogo é difer<strong>en</strong>te dos anteriores, antes de nadaterán que o debuxar e colorear, para o cal repartiráa cada n<strong>en</strong>a e a cada n<strong>en</strong>o unha copia da ficha4.1, fotocopiada <strong>en</strong> cartolina ou <strong>en</strong> papel groso.2. Unha vez rematado o debuxo, pedirallesque o recort<strong>en</strong> pola liña descontinua que perfilao cadrado, repartirá a ficha 4.2, fotocopiada <strong>en</strong>tamaño A-3, e indicará que pegu<strong>en</strong> o debuxod<strong>en</strong>tro do círculo c<strong>en</strong>tral, fac<strong>en</strong>do coincidir osbordos cos do cadrado de liña descontinua debuxadono interior. Logo deberán escribir o nome dopersonaxe na roupa deste e, se fose moi escura <strong>en</strong>on se distinguise b<strong>en</strong>, pod<strong>en</strong> escribilo nuncachiño de papel e pegarllo <strong>en</strong>cima, coma se foseun adhesivo.Debuxa o teu personaxe d<strong>en</strong>tro deste recadro,coloréao e despois recorta pola liña de puntosFICHA4.1Dado que os tamaños están calculados para que o cadrado fique inscritona circunfer<strong>en</strong>cia, pódese aproveitar para abordar estes conceptos xeométricos,ou para insistir sobre eles se xa foran introducidos previam<strong>en</strong>te3. Agora deberáselle explicar ao grupo o contido da ficha 4.2. Neste s<strong>en</strong>tido,cómpre sinalar que, ao redor do círculo <strong>en</strong> que está pegado o personaxe, aparec<strong>en</strong>unha serie de figuras xeométricas dispostas a difer<strong>en</strong>tes distancias: os círculosestán máis preto, os cadrados un pouco máis lonxe e os p<strong>en</strong>tágonos aíndamás lonxe, e que se vai traballar con todas elas.ACTIVIDADES (8-9 anos)376


[fotocopiar <strong>en</strong> A-3]FICHA4.2Pe ga aquí o te upersonaxe e ponlleo nome na r oupa...(se a r oupa é moi escur ae non se ve, escríbeonun cachiño de papel epégallo <strong>en</strong>cima, comase f ose un adhesivo...)4. Deseguido, indicarase que seguram<strong>en</strong>tehaberá algunhas persoas que lle quer<strong>en</strong> moito aopersonaxe... e cadaquén sabe qu<strong>en</strong> serán... así quedeberá escribir o nome de cada unha delas, conlapis e s<strong>en</strong> premer moito, d<strong>en</strong>tro de cada un doscírculos que figuran ao redor do debuxo. Taméndeberá escribir, d<strong>en</strong>tro de cada círculo e debaixodo nome, qué clase de relación teñ<strong>en</strong> co personaxe(tipo de par<strong>en</strong>tesco, amizade, a n<strong>en</strong>a ou on<strong>en</strong>o que lle gusta, etc.).Cómpre indicar que non é imprescindíbelutilizar todos os círculos.Tamén é importante deixar que traball<strong>en</strong>durante o tempo necesario, s<strong>en</strong> agobios, eque o fagan individualm<strong>en</strong>te, porque cadapersonaxe lles pode querer a persoas distintase, neste s<strong>en</strong>tido, non teñ<strong>en</strong> por que coincidircoas de qu<strong>en</strong> teñ<strong>en</strong> ao lado.5. Cando todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñan rematado o seu labor, indicarase quetamén pode haber outras persoas que lle quer<strong>en</strong> ao personaxe, aínda que non asescribira nos círculos porque non se lle ocorreron no primeiro mom<strong>en</strong>to, ou porque377


Os personaxesquér<strong>en</strong>secon...FICHA4.3as ve con m<strong>en</strong>os frecu<strong>en</strong>cia... ou polo que sexa, asíque pode pór o nome de cada unha destas d<strong>en</strong>tro doscadrados que figuran inmediatam<strong>en</strong>te por afora, indicandotamén o grao de par<strong>en</strong>tesco ou amizade.6. Rematado o traballo, indícase que pode haberaínda algunha persoa que lle queira ao personaxe eque non estea apuntada. Se isto fose así, pod<strong>en</strong> escribiro seu nome e grao de par<strong>en</strong>tesco ou amizade nosp<strong>en</strong>tágonos que figuran inmediatam<strong>en</strong>te por fóra dos cadrados.7. Unha vez cuberta toda a ficha, farase unha posta <strong>en</strong> común. Para isto, aprofesora ou profesor proxectará a ficha 4.3, fotocopiada <strong>en</strong> acetato, pedirá quecalquera n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o diga <strong>en</strong> alto un dos nomes que t<strong>en</strong> anotados d<strong>en</strong>tro dosÉ moi importante que o profesorado noninterveña m<strong>en</strong>tres que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>ostraballan a ficha 4.2, aínda que vexa quealguén deixa s<strong>en</strong> anotar algún vínculoimportante, xa que a súa percepción ésubxectiva e, neste s<strong>en</strong>tido, lexítima nostermos que a exprese.ACTIVIDADES (8-9 anos)378


Os personaxesquér <strong>en</strong>s eco n...(4 )Tí oN<strong>en</strong>a /oque ll egusta (7 )Pa pá(7)FICHA4.3Mamá(9 )(8)AmigaTí a(4 )Tí a(4 )Pa pá(7)(8 )Amig aAmig a(8 )Irmá(6)Amig o(8 )Av ó(4 )N<strong>en</strong>a /oque ll egusta (3 )Irmá(6)(8 )Amig oAv oa(4)Av ó(4 )círculos da súa ficha, logo preguntaralle cal é a relación que t<strong>en</strong> co personaxe(tipo de par<strong>en</strong>tesco, amizade, n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o que lle gusta, etc.) e anotará o ditovínculo nun dos círculos do acetato.Logo preguntará qu<strong>en</strong> máis t<strong>en</strong> anotado este mesmo vínculo d<strong>en</strong>tro dos seuscírculos, contará as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que levantan a man e anotará o número <strong>en</strong>treparénteses, d<strong>en</strong>tro do mesmo círculo.Pedirá despois que calquera outra n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o digan outro dos nomes(sempre d<strong>en</strong>tro dos círculos), anotará o vínculo que este t<strong>en</strong> co personaxe noutrocírculo da transpar<strong>en</strong>cia e, igual que na ocasión anterior, preguntará cantasoutras persoas da clase teñ<strong>en</strong> o mesmo nos seus círculos, anotando o número<strong>en</strong>tre parénteses d<strong>en</strong>tro do círculo... e así irá preguntando a distintas n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os, até que os vínculos máis próximos (escritos nos círculos) estean ditos.379


8. Despois comezará a escribir o que as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñ<strong>en</strong> nos cadrados,utilizando para isto o mesmo procedem<strong>en</strong>to que no punto anterior. Por último, etamén mediante idéntico procedem<strong>en</strong>to, anotará o que teñ<strong>en</strong> nos p<strong>en</strong>tágonos.9. Rematadas as anotacións, indicaralle ao grupo que, para repres<strong>en</strong>tar a relaciónque hai <strong>en</strong>tre o personaxe e cada unha das persoas (figuras) anotadas aoseu redor, debuxaranse unhas frechas, que van desde o personaxe a cada unhadelas. Así, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que cada unha delas lle quere ao personaxe... e viceversa...porque habitualm<strong>en</strong>te, cando unha persoa nos quere, tamén nós lle queremos aela... e repres<strong>en</strong>taremos isto fac<strong>en</strong>do que cada frecha apunte <strong>en</strong> ambas as dúasdireccións.Así, ao remate, quedará unha imaxe do estilo da que se pode ver na figura:“Exemplo da ficha 4.3, logo da posta <strong>en</strong> común”. Isto permite que as n<strong>en</strong>as eos n<strong>en</strong>os poidan ver a repres<strong>en</strong>tación gráfica dos vínculos afectivos que un<strong>en</strong> áspersoas <strong>en</strong>tre si, e tamén permite que observ<strong>en</strong> que as persoas estamos unidascoas demais por gran cantidade de vínculos deste tipo... e todo isto será inducidopolo profesorado m<strong>en</strong>tres se visualiza a transpar<strong>en</strong>cia xa elaborada.10. A profesora ou profesor estimulará o grupo para que reflexion<strong>en</strong> e expres<strong>en</strong>o importante que é estar unidas e unidos a moitas persoas, e tamén para quecomec<strong>en</strong> a se decatar que os vínculos son distintos. Pode facer isto utilizandopreguntas do tipo:● p<strong>en</strong>sarades algunha vez na cantidade de persoas que quer<strong>en</strong> e ás que llesquere o personaxe?”...● “que vos parece isto?”... “gústavos a idea?”...● “ao igual có personaxe, a vós tamén vos quer<strong>en</strong> moitas persoas e vós querédesllea elas... non?”...● “e isto, gústavos?... parécevos importante?”...e irá anotando as expresións que se produzan.11. Feito isto, preguntará se lles gustou a actividade, anotando igualm<strong>en</strong>teas respostas e, para rematar, indicará que, outro día, veremos por que se quer<strong>en</strong>as persoas... e por que o fan de formas distintas... igualiño que lle pasa ao personaxe.12. Para rematar, pedirá ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que lle poñan o seu nome pordetrás á ficha 4.2 e que lla <strong>en</strong>tregu<strong>en</strong> para gardala na clase, xa que, na próximaactividade, volveran a precisar dela.ACTIVIDADES (8-9 anos)380


ACTIVIDADE 2As persoas quér<strong>en</strong>se <strong>en</strong>tre si de formas distintas...Se esta actividade se fai inmediatam<strong>en</strong>te despois da anterior (na mesma sesiónde clase), a profesora ou profesor comezaraa s<strong>en</strong> máis, xa que acaba de indicarque se vai ver por que se quer<strong>en</strong> as persoas <strong>en</strong>tre si e por que o fan de xeitosdistintos. Pero, se <strong>en</strong>tre ambas as dúas actividades media un período de tempo,débese comezar por preguntar ao grupo o que recordan do anteriorm<strong>en</strong>te traballado,dando os estímulos necesarios para que se sitú<strong>en</strong>. As emisións iranserexistrando no <strong>en</strong>cerado ou nunha transpar<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> branco (<strong>en</strong> calquera caso dunxeito ord<strong>en</strong>ado) e, ao remate, a profesora ou profesor fará un resumo da actividadeprevia.1. A profesora ou profesor indicaralle ao grupo que van xogar de novo cosseus personaxes. Así que lles repartirá cadansúa ficha 4.2, e pedirá que borr<strong>en</strong> osnomes que teñ<strong>en</strong> d<strong>en</strong>tro das figuras xeométricas e que os escriban fóra das figuras,xusto sobre o bordo superior destas.2. Logo explicará que, xa que o personaxe lles quere a todas esas persoas,seguram<strong>en</strong>te lle gustará estar con elas, e facer cousas xuntos. Así que lles vai faceralgunhas preguntas, para que escriban as respostas na mesma ficha que teñ<strong>en</strong>diante, o cal deb<strong>en</strong> facer individualm<strong>en</strong>te, xa que, como sab<strong>en</strong> moi b<strong>en</strong>, a cadapersonaxe lle pode gustar facer cousas distintas con persoas distintas:● Que cousas lle gusta facer ao personaxe nos días desemana e con qu<strong>en</strong> lle gusta facelas?● Que cousas lle gusta facer durante a fin de semana econ qu<strong>en</strong>?● Que cousas lle gusta facer nas vacacións e con qu<strong>en</strong>?As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os deberán ir anotando as respostas aestas preguntas d<strong>en</strong>tro de cada figura xeométrica que correspondaá persoa coa cal ao personaxe lle gusta facelas. Éimportante que o fagan con bolígrafos de tres cores distintas, e que anot<strong>en</strong> naparte inferior da ficha a qué cor corresponde cada unha das preguntas (por exemplo,vermello os días de diario, azul as fins de semana e verde as vacacións).Entre cada pregunta e a seguinte,a profesora ou profesor deixará otempo sufici<strong>en</strong>te para que as n<strong>en</strong>as eos n<strong>en</strong>os poidan p<strong>en</strong>sar as respostase escribilas na ficha.381


Se o texto que quer<strong>en</strong> escribir é demasiado longo, pódese aproveitarpara que apr<strong>en</strong>dan a resumir ou a extraer a idea principal, de maneiraque cada actividade quede repres<strong>en</strong>tada mediante un verbo, para o calse lles pode preguntar:“que é o máis importante do que queres escribir aí?, cal é a palabraque o repres<strong>en</strong>ta?”3. Unha vez rematado o traballo, farase unha posta <strong>en</strong> común. Para isto, asn<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse <strong>en</strong> círculo ou <strong>en</strong> “U”, coas súas respectivas fichasdiante, irán dicindo os nomes e as actividades que teñ<strong>en</strong> anotadas, do seguintexeito: a profe pedirá que calquera n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o da clase diga unha das cousasque t<strong>en</strong> anotadas para facer os días de diario e tamén o nome da persoa que llecorresponde. Anotará a actividade e o vínculo coa persoa na ficha 4.4 (fotocopiada<strong>en</strong> acetato) e logo preguntará qu<strong>en</strong> máis t<strong>en</strong> anotadas cousas para que opersonaxe faga con esa mesma persoa.AO PERSONAXE GÚSTALLE…CON…FICHA4.4Nas vacacións…As fins de semana…Os días de diario…ACTIVIDADES (8-9 anos)382


Despois irá pedindo que outra n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>odiga o nome doutra persoa e a actividade correspond<strong>en</strong>te,pedindo ás demais e aos demais queDurante a posta <strong>en</strong> común é moi importanteestimular a participación de todas as n<strong>en</strong>as e<strong>en</strong>gadan as actividades con esta mesma persoa...n<strong>en</strong>os. Tamén é moi importante valorar ae así até rematar todas as actividades que ao personaxelle gusta facer a diario.subxectividade, aceptando e valorando asachegas de cada unha e de cada un.Logo comezará a preguntar as actividades dafin de semana (nos mesmos termos metodolóxicos que no caso anterior), e rematarácoas actividades das vacacións.4. Rematada a posta <strong>en</strong> común, proxectará o acetato e estimulará ao grupopara que id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> que os vínculos e as relacións son cousas distintas.Así, unha persoa pódelle querer moito a outra e, porén, non “elixila” para faceralgunhas cousas. Tamén é importante que estimule a id<strong>en</strong>tificación de que, unhadas cousas polas que a x<strong>en</strong>te é elixida, é que saiba facer cousas e compartilas coasdemais. Para facer todo isto pode utilizar estímulos coma os seguintes:● Como podedes ver, os personaxes elix<strong>en</strong> a unhas persoas para facer unhascousas e a outras persoas para facer outras cousas... porén, quér<strong>en</strong>lles atodas elas... por que vos parece que isto é así?● Hai personaxes que quer<strong>en</strong> moito a algunhas persoas, pero non as elix<strong>en</strong>moitas veces para facer cousas: por que vos parece que isto é así?● Tamén vedes que os vosos personaxes sab<strong>en</strong> facer unha chea de cousaspara pasalo b<strong>en</strong>, e isto compárt<strong>en</strong>o coas persoas ás que quer<strong>en</strong>... parécevosque isto tamén inflúe <strong>en</strong> que as demais queiran estar con el?Ao remate das expresións, que a profesora ou profesor irá anotando, podeestimular o grupo para que extraia conclusións sobre os vínculos afectivos e asrelacións, propoñ<strong>en</strong>do:● Cales son as ideas principais que sacades de todo isto?...5. Seguram<strong>en</strong>te, algunhas das conclusións terán que ver con que as persoaseliximos ás outras para facer cousas porque s<strong>en</strong>timos cara a elas algo <strong>en</strong> particular.Se isto fose así, pode iniciar co grupo o proceso de d<strong>en</strong>ominación dalgunhasdas calidades dos vínculos afectivos.Para isto, pode utilizar a ficha 4.5, que preparará fóra da clase, seleccionandoaquelas actividades que o personaxe realiza <strong>en</strong> compañía de alguén e que implicanunha determinada calidade do vínculo afectivo (das que aparec<strong>en</strong> na ficha4.4, ou b<strong>en</strong> das que se dixeron na posta <strong>en</strong> común). Por exemplo, se o personaxe383


elixiu a unha amiga ou a unha irmá para falar das cousas que lle gustan, anotarána primeira columna “amiga” e “irmá”, e na segunda “falar das cousas que llegustan”. Unha vez preparada a ficha, fotocopiaraa para todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osda clase e tamén fará unha fotocopia <strong>en</strong> acetato.CANDO O PERSONAXE ELIXE A…PARA…É PORQUE…ISTO QUERE DICIR QUE SENTE…FICHA4.5Unha vez na clase, repartirá as copias e proxectará o acetato, indicando aogrupo que, agora, van comezar a descubrir <strong>en</strong> que consiste querer á x<strong>en</strong>te. Paraisto lerá <strong>en</strong> alto (fac<strong>en</strong>do uso do exemplo anterior):“O personaxe elixiu a súa amiga e a súa irmá para falar das cousas que llegustan, porque...”Entón preguntará se algunha n<strong>en</strong>a ou algún n<strong>en</strong>o sabe dicir por que eliximosa unha persoa para falar das nosas cousas. Polo regular, a esta idade, sab<strong>en</strong> aduciralgunha das razóns. No exemplo que nos ocupa, poderían expresar: “porqueo paso b<strong>en</strong> falando con ela destas cousas”, “porque sei que non llas vai contara ninguén”, “porque a ela lle gustan cousas parecidas”... A profesora ou profesorirá copiando no acetato todas estas expresións e pediralles ás n<strong>en</strong>as e aosn<strong>en</strong>os que fagan o propio nas súas fichas.Despois preguntará se coñec<strong>en</strong> algunha palabra que poida repres<strong>en</strong>tar o ques<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cara a alguén con qu<strong>en</strong> lles gusta facer unha cousa pola razón que aduciron.Por exemplo “que s<strong>en</strong>timos cara a unha persoa coa cal podemos falar dasnosas cousas, porque sabemos que non llo vai contar a ninguén?”. Se alguén asabe, anotarase na última columna da ficha 4.5 e, se ninguén a sabe, pódea suxerira profesora, anotándose igualm<strong>en</strong>te no acetato e nas fichas individuais.ACTIVIDADES (8-9 anos)384


[exemplo de posta <strong>en</strong> común]FICHA4.5CANDO O PERSONAXE ELIXE A…PA RA…É PORQUE…ISTO QUERE DICIR QUE SENTE…Amiga, irmá Falar das súas cousas Non llo vai contar a ninguénConfianza, SeguridadePásao b<strong>en</strong> falando con elaComplicidadeGústanlles cousas semellantesComplicidade, Intimidade6. Rematada esta parte da actividade, proxéctase o acetato, tapando cunpapel as dúas columnas do medio. As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, pola súa vez, deberán<strong>en</strong>cartar as súas fichas polas raias de separación, de maneira que a columna 1(Cando o personaxe elixe a...), quede ao lado da columna 4 (Isto quere dicir ques<strong>en</strong>te...). Así, quedan de manifesto as calidades dos vínculos afectivos que se traballaron.Isto permite ir comezando a difer<strong>en</strong>ciar que querer a alguén non é unhacuestión de grao ou de cantidade, s<strong>en</strong>ón de calidades. Conforme se pode ver,queremos a outras persoas e estas quér<strong>en</strong>nos a nós de moi distintas maneiras,pero todas elas son gratificantes e satisfactorias, porque nos fan s<strong>en</strong>tir b<strong>en</strong>. Todoisto será sinalado pola profesora ou profesor, dando a oportunidade ao grupo deque com<strong>en</strong>t<strong>en</strong> o que queiran sobre o particular.7. Rematado este traballo, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo selles gustou a actividade, se apr<strong>en</strong>deron algunha cousa que lles pareza importantee cal foi, e se lles gustaría continuar traballando sobre todas estas cousas. Anotaráas expresións que se produzan sobre cada unha das preguntas e, se o grupopon de manifesto o seu interese por continuar, indicará que outro día poderándescubrir algunhas cousas máis sobre todo isto.385


ACTIVIDADE 3As persoas que se quer<strong>en</strong>, <strong>en</strong>fádanse algunhas veces...Se esta actividade se fai inmediatam<strong>en</strong>te despois da anterior (na mesmasesión de clase), a profesora ou profesor comezaraa s<strong>en</strong> máis, xa que acaba deindicar que se van continuar descubrindo cousas sobre os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e as relaciónsdas persoas. Pero, se <strong>en</strong>tre ambas as dúas actividades media un período detempo, débese comezar por preguntar ao grupo o que recordan do anteriorm<strong>en</strong>tetraballado, dando os estímulos necesarios para que se sitú<strong>en</strong>. As emisións iranserexistrando no <strong>en</strong>cerado ou nunha transpar<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> branco (<strong>en</strong> calquera caso dunxeito ord<strong>en</strong>ado) e, ao remate, a profesora ou profesor fará un resumo da actividadeprevia.1. Situado e estabelecido o traballo, comezarase por formar grupos. Dadoque a actividade que se vai realizar require conc<strong>en</strong>tración cognitiva e moi poucograo de mobilidade, suxerimos utilizar un xogo que lles permita a dita mobilidade,por exemplo, o da <strong>en</strong>salada de froitas.2. Unha vez que estean os grupos formados, deb<strong>en</strong> decidir qu<strong>en</strong>vai actuar como portavoz. Para isto, deb<strong>en</strong> escoller a alguén que nonactuara como tal até este mom<strong>en</strong>to.3. Distribúese <strong>en</strong>tón unha copia da ficha 4.6 para cadagrupo (suxerimos a posibilidade de facer as ditas copias <strong>en</strong>tamaño A-3, se se considera oportuno), e explícase <strong>en</strong> queconsiste o traballo: deb<strong>en</strong> escribir no óvalo do medio osnomes das persoas que figuran na primeira columna daficha 4.5, que todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñ<strong>en</strong> copiada.Despois indícase que estas persoas, ás veces, fan oudin cousas que poñ<strong>en</strong> cont<strong>en</strong>to ao personaxe. Deb<strong>en</strong>escribir algunhas destas cousas no interior da nubeque figura debaixo da cara leda... Pero, outras veces,estas persoas fan ou din cousas que <strong>en</strong>fadan ou poñ<strong>en</strong>triste ao personaxe, e deb<strong>en</strong> escribir algunhas destas cousasno interior da nube que está debaixo da cara <strong>en</strong>fadada.Débese deixar claro que non teñ<strong>en</strong> que poñerse deacordo. Así, se houbese algunha achega non compartida porDurante o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dotraballo dos grupos, o profesorado debeestar p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te por se as n<strong>en</strong>ase os n<strong>en</strong>os tives<strong>en</strong> dificultades.Por outra parte, débese habilitar o temposufici<strong>en</strong>te, s<strong>en</strong> meter présa, porque o traballoque se propón non sempre resultadoado.ACTIVIDADES (8-9 anos)386


FICHAO personaxe está... O personaxe está...4.6Candotodos os membros do grupo, escribiríase igualm<strong>en</strong>te, sinalando que non houboacordo, o cal se pode facer, por exemplo, colocando un asterisco ao lado da ditapalabra ou frase.4. Concluído o labor, pídeselles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os de cada grupo que poñanos seus nomes e apelidos pola parte de atrás da ficha e que a <strong>en</strong>tregu<strong>en</strong>. É importanteque non a teñan diante cando se distribúa a seguinte, para evitar que oscontidos interfiran <strong>en</strong>tre si.5. Repártese agora a ficha 4.7 (igual que coa anterior, as fotocopias pód<strong>en</strong>sefacer <strong>en</strong> A-3, se se estima oportuno), e explícase o contido e o traballo a realizar,igual que se fixo na ocasión anterior. Neste caso, trátase de que o personaxe, ásveces, fai ou di cousas que poñ<strong>en</strong> cont<strong>en</strong>tas ou <strong>en</strong>fadadas ás persoas que lle quer<strong>en</strong>e deb<strong>en</strong> escribir estas nas respectivas nubes. Igual que no caso anterior, nonteñ<strong>en</strong> por que se poñer de acordo. Abonda con que escriban as achegas de todase todos, e sinal<strong>en</strong> cun asterisco aquelas cuestións nas que houbera discrepancias.6. Realizado o traballo, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os vólv<strong>en</strong>se a colocar <strong>en</strong> círculo ou<strong>en</strong> “U”, para facer a posta <strong>en</strong> común, que o profesorado recollerá respectivam<strong>en</strong>te387


FICHAAs persoas que lle quer <strong>en</strong> están... As persoas que lle quer <strong>en</strong> están... 4.7Cando opersonaxe...nas fichas 4.8 e 4.9 fotocopiadas <strong>en</strong> acetato, ou nun mural feito con papel deembalaxe, que reproduza o modelo das ditas fichas.Conforme se pode ver nas imaxes das fichas 4.8 e 4.9, as nubes <strong>en</strong> que seanotan as achegas das portavoces dos grupos aparec<strong>en</strong> divididas por unha liñavertical. Isto permite que se poidan escribir nun dos lados as cousas que as persoasfan ou din por cariño e no outro lado as que fan ou din para non perder ocariño das demais. Por exemplo: unha amiga do personaxe pódelle dar un bicoou convidalo a xogar con ela, ou b<strong>en</strong> pode deixar de xogar con outro n<strong>en</strong>o porqueo personaxe está <strong>en</strong>fadado con el. Así, os dous primeiros datos anotaríans<strong>en</strong>unha das columnas e o terceiro na outra.7. Unha vez recollido o material, proxéctanse sucesivam<strong>en</strong>te as fichas 4.8 e4.9 (se se fixo o mural xa está á vista desde o primeiro mom<strong>en</strong>to) e indúcese queo grupo id<strong>en</strong>tifique o que s<strong>en</strong>timos as persoas cara ás demais cando estamos<strong>en</strong>fadadas con elas, a través dun estímulo do tipo:● “Que credes que s<strong>en</strong>te o personaxe cara ás persoas que quere, cando estasfan ou din algo que o pon triste ou que o <strong>en</strong>fada?”● “Isto que s<strong>en</strong>te o personaxe, significa que xa non lles quere a esas persoas?”ACTIVIDADES (8-9 anos)388


O que fan ou din as persoas que lle quer<strong>en</strong> aos nosos personaxes,pod<strong>en</strong> provocar que estean...FICHA4.8O que fan ou din os nosos personaxes, pode provocar queas persoas que lle quer<strong>en</strong> estean...FICHA4.9389


● “Que t<strong>en</strong> que pasar para que as volva a querer?”● “E as persoas que quer<strong>en</strong> ao personaxe... que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cara a el cando estefai ou di algo que as pon tristes ou as <strong>en</strong>fada?”● “Isto que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>, significa que xa non lle quer<strong>en</strong> ao personaxe?”● “Que terá que pasar para que lle volvan a querer?”A profesora ou profesor irá anotando as principais ideas que se deriv<strong>en</strong> dasexpresións, para acabar resumindo este material, no s<strong>en</strong>tido de que, algunhasveces, as persoas facemos cousas que lles molestan ás demais, ou estas fan cousasque nos molestan a nós... e parece que, nese mom<strong>en</strong>to, non lles queremoscomo antes... pero isto non quere dicir que non poidamos volvelas a querer, s<strong>en</strong>ónque, polo regular, estes <strong>en</strong>fados se pod<strong>en</strong> solucionar... se sabemos como facelo.8. Deseguido, estimulará o grupo para que este reflexione sobre a idea deque, ás veces, as persoas facemos cousas que non queremos facer para que asdemais nos queiran, con preguntas do tipo seguinte:● “Como sabe mellor o personaxe se unha persoa lle quere: se lle dá un bicoou o convida a xogar, ou se non xoga cun amigo porque ao personaxe está<strong>en</strong>fadado con el?”● “Como sabemos nós mellor se unha persoa nos quere: se nos trata b<strong>en</strong>,ou se nos pide que fagamos o que a ela lle apetece?...”● “E, da mesma maneira có anterior... como sabemos mellor se lle gustamosa un n<strong>en</strong>o ou a unha n<strong>en</strong>a: se é amábel e agradábel con nós, ou se nos pega,nos tira dos pelos ou nos insulta?”● “Credes que podemos conseguir que as persoas que nos quer<strong>en</strong> non se<strong>en</strong>fad<strong>en</strong> connosco, aínda que non fagamos sempre o que elas quer<strong>en</strong>?...como podemos conseguilo?”Igual que no caso anterior, a profesora ou profesor irá anotando as principaisideas que se produzan, para acabar fac<strong>en</strong>do un resumo, no s<strong>en</strong>tido de que as persoasque nos quer<strong>en</strong> son as que nos tratan b<strong>en</strong>, e non as que nos esix<strong>en</strong> que fagamoso que elas quer<strong>en</strong>... e se a nós nos gusta que nos trat<strong>en</strong> b<strong>en</strong> e que non nos esixanque fagamos o que as demais quer<strong>en</strong>... ás demais tamén lles gusta o mesmo.9. Por último, a profesora ou profesor pregúntalle ao grupo se lles gustou aactividade, se apr<strong>en</strong>deron algunha cousa que lles pareza importante e cal foi, ese lles gustaría continuar traballando sobre todo isto, porque aínda pod<strong>en</strong> descubriralgunhas cousas máis. Anotará as expresións que se produzan sobre cadaunha das preguntas e, se o grupo pon de manifesto o seu interese por continuar,indicará que así se fará.ACTIVIDADES (8-9 anos)390


ACTIVIDADE 4A experi<strong>en</strong>cia de querer e de s<strong>en</strong>tirnos queridas prodúc<strong>en</strong>osunha serie de emocións...Antes de <strong>en</strong>trarmos nesta actividade, cómpre facer un resumo de todo o quese traballou previam<strong>en</strong>te, para o cal se debe preguntar ao grupo o que recordando traballado anteriorm<strong>en</strong>te, dando os estímulos necesarios para que se sitú<strong>en</strong>.As emisións iranse rexistrando no <strong>en</strong>cerado ou nunha transpar<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> branco (<strong>en</strong>calquera caso, dun xeito ord<strong>en</strong>ado) e, ao remate, a profesora ou profesor fará unresumo das actividades previas.Deseguido, indicará que a actividade que comeza xa non é sobre as cousasque lles pasan aos personaxes, s<strong>en</strong>ón ás propias n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase, para quepoidan descubrir cousas sobre si mesmas e si mesmos.1. A actividade comeza pedíndolle ao grupo que digan nomes de emociónsque coñezan. Para isto, pódese utilizar un estímulo coma o seguinte:“Xa sabedes que as persoas somos qu<strong>en</strong> de s<strong>en</strong>tir cousas... e moitas veces soncousas moi agradábeis. Por exemplo, cando p<strong>en</strong>samos nas persoas que nosquer<strong>en</strong>, ou facemos algunhas cousas con elas, s<strong>en</strong>tímonos moi b<strong>en</strong>... non?...Tamén sabedes que a todasestas cousas se lles chamaCando p<strong>en</strong>so <strong>en</strong>...emocións... igual que as ques<strong>en</strong>tían os nosos personaxes...Así que, agora, imosSinto...descubrir o que s<strong>en</strong>timos nósmesmas, para nos ir coñec<strong>en</strong>doun pouco mellor...”2. Rematada esta explicación,repártese a ficha 4.10 (unha copiapara cada alumna e cada alumno)e pídeselles que, antes de nada,anot<strong>en</strong> o nome das persoas ásque quer<strong>en</strong> na columna do medio.Cando fago cousas con...Sinto...FICHA4.103. Unha vez escritos os nomesdas persoas, cada n<strong>en</strong>a ecada n<strong>en</strong>o deberá ir mirando oAnota d<strong>en</strong>tro deste recadro os nomesdas persoas ás que queres...391


nome da primeira persoa que anotou e cavilará no que s<strong>en</strong>te cando fai cousas conela (xogar, falar, ir a algures...), anotándoo na columna da dereita. Logo cavilaráno que s<strong>en</strong>te cando p<strong>en</strong>sa nesa mesma persoa, e anotarao na columna da esquerdada ficha... e así, fará o mesmo con cada unha das persoas que t<strong>en</strong> anotadasna columna do medio.4. Rematado o traballo individual, para o cal se terá deixado o tempo sufici<strong>en</strong>te,o grupo s<strong>en</strong>tarase <strong>en</strong> círculo ou <strong>en</strong> “U” para facer a posta <strong>en</strong> común. Estarecollerase na ficha 4.11, fotocopiada <strong>en</strong> acetato, e realizarase nos termos habituais:unha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o do grupo comeza a dicir a primeira das emocións queteña anotada na primeira columna, o resto do grupo mirará se tamén a t<strong>en</strong> anotada(na primeira ou na terceira columna), e a profesora anotará tantas aspas comon<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os levantas<strong>en</strong> a man. Logo outra n<strong>en</strong>aou n<strong>en</strong>o do grupo (distinto do anterior), dirá a segundaemoción que teña escrita... e así sucesivam<strong>en</strong>te,até que na ficha 4.11 figur<strong>en</strong> todas as emociónsque teñ<strong>en</strong> nas súas fichas individuais (tantona primeira como na terceira columnas).Conforme se pode apreciar na imaxe que reproducea ficha 4.11, esta aparece dividida <strong>en</strong> dúaspartes, para permitir que se anot<strong>en</strong> por separadoas emocións agradábeis, que escribirá na columnaPara esta parte da actividade, pód<strong>en</strong>se axudarcoa lista de emocións que teñ<strong>en</strong> apuntadas no<strong>en</strong>cerado (cuestión esta que se lles indicaráantes de que comec<strong>en</strong> a escribir), aínda quetamén pod<strong>en</strong> poñer cousas distintas dasque alí aparec<strong>en</strong>da esquerda, e as desagradábeis, que escribirá na columna da dereita, xa que podehaber n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que indiqu<strong>en</strong> emocións disprac<strong>en</strong>teiras cando as persoasque sinalaron fan cousas que nos lles gustan (<strong>en</strong>fadarse, por exemplo).AS PERSOAS QUE NOS QUEREN E ÁS QUE QUEREMOS, FANNOS SENTIR…FICHA4.11ACTIVIDADES (8-9 anos)392


5. Rematada a posta <strong>en</strong> común, a profesora ou profesor propiciará que ogrupo valore o importante que é para as persoas o s<strong>en</strong>tirnos queridas polasdemais, utilizando para isto estímulos coma os seguintes:● “Gústavos s<strong>en</strong>tir todas estas cousas?” (sinalando as emocións da columnada esquerda)● “Credes que as s<strong>en</strong>tiriades igualm<strong>en</strong>te, se non tivésedes con qu<strong>en</strong> xogar,con qu<strong>en</strong> falar ou con qu<strong>en</strong> ir aos sitios que vos apetece?... Que s<strong>en</strong>tiriadesneste caso?”● “Todas estas emocións tan agradábeis, tamén as podedes s<strong>en</strong>tir noutroscasos?... e cando as s<strong>en</strong>tides, son tantas e tan grandes?”● “Cando s<strong>en</strong>timos algunha cousa desagradábel (sinalando a columna dadereita)... dura moito tempo?... somos qu<strong>en</strong> de arranxar o problema que noscausou esta emoción?... como o facemos?”6. Para rematar, a profesora ou profesor pregúntalle ao grupo se lles gustoua actividade e se descubriron ou apr<strong>en</strong>deron algunha cousa importante. Anotaráas respostas e, finalm<strong>en</strong>te, indicará que noutro mom<strong>en</strong>to se fará algún xogoou actividade con todo o visto.393


ACTIVIDADE 5Os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e as emocións pód<strong>en</strong>se repres<strong>en</strong>tarde moitas maneiras... probamos algunha?Esta actividade proponse coma un resumo xeral sobre o traballado e poderesultar moi gratificante para o grupo. Para facela, a profesora ou profesor levarápreparada a matriz dun mural, con papel de embalaxe dunha cor rechamante(laranxa, vermello, azul int<strong>en</strong>so ou escuro, ou mesmo negro). A ficha 4.12 repres<strong>en</strong>taa matriz deste mural e proponse de xeito ori<strong>en</strong>tativo, polo tanto, pód<strong>en</strong>seutilizar outros modelos que se nos ocorran.querémoslles e quér<strong>en</strong>nos…e isto nótase <strong>en</strong> que…FICHA4.12cando estamos coas persoas que nos quer<strong>en</strong>, ou cando p<strong>en</strong>samos nelas, s<strong>en</strong>tímonos…aínda que… algunhas veces…e <strong>en</strong>tón, s<strong>en</strong>tímonos…pero, m<strong>en</strong>tres nos queiramos, somos qu<strong>en</strong> de resolver isto axiña… e <strong>en</strong>tón volvémonos s<strong>en</strong>tir…ACTIVIDADES (8-9 anos)394


Para calcular as dim<strong>en</strong>sións do papel e preparar a matriz, debemos ter <strong>en</strong>conta que cada unha das figuras que aparec<strong>en</strong> debuxadas terá un tamaño realdun A-4, ou algo m<strong>en</strong>os, se temos <strong>en</strong> conta as marxes. De calquera xeito, podemosmedir exactam<strong>en</strong>te as dim<strong>en</strong>sións das ditas figuras nas fichas 4.13,a 4.17.FICHA4.13FICHA4.14FICHA4.15Debuxa e colorea o que está escrito na etiqueta...Cando remates, recorta pola raia de puntosDebuxa e colorea o que está escrito na etiqueta...Cando remates, recorta pola raia de puntosDebuxa e colorea o que está escrito na etiqueta...Cando remates, recorta pola raia de puntosFICHA4.16FICHA4.17Debuxa e colorea o que está escrito na etiqueta...Cando remates, recorta pola raia de puntosDebuxa e colorea o que está escrito na etiqueta...Cando remates, recorta pola raia de puntos395


En canto ao número de figuras de cada tipo, deberase calcular t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaos seguintes datos:● O número de corazóns será igual ao número de vínculos afectivos que dixeronas n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os na actividade 1 (ficha 4.3), t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que nonse debe repetir ningún (algunhas veces, un mesmo vínculo figura d<strong>en</strong>tro dedúas figuras xeométricas distintas).● O número de recadros da parte superior dereita debe ser igual ao númerode elem<strong>en</strong>tos afectivos, ou calidades do vínculo que aparec<strong>en</strong> recollidos naficha 4.5.● O número de redondeis da fila do medio, debe ser igual ao número deemocións positivas (agradábeis) que están recollidos na columna esquerdada ficha 4.11.● O número de recadros da parte inferior esquerda debe ser igual ao númerode situacións recollidas na nube da dereita das fichas 4.8 e 4.9. Neste caso,se o número de situacións fose excesivo, poderíanse escoller as máis repres<strong>en</strong>tativas(abonda con cinco ou seis).● O número de redondeis da parte inferior dereita debe ser igual ao númerode emocións negativas recollidas na columna dereita da ficha 4.11.En calquera caso, para preparar a matriz do mural abonda con cortar o anacode papel correspond<strong>en</strong>te e escribir os rótulos calculando os espazos. Tamén podemosmarcar con lapis o lugar das figuras, que se pegarán despois de que as n<strong>en</strong>ase os n<strong>en</strong>os as elabor<strong>en</strong> e as recort<strong>en</strong>. Na ficha 4.18 a imaxe reprodúcese a partedo mural que cómpre ter preparada antes da clase.Fotocópianse despois as fichas 4.13, a 4.17, segundo o cálculo realizado anteriorm<strong>en</strong>te,e anótase na etiqueta da parte inferior de cada unha delas un doselem<strong>en</strong>tos da ficha correspond<strong>en</strong>te. Por exemplo, na etiqueta de cada un dos corazónsanótase un vínculo afectivo dos que se expresaron na ficha 4.3 (mamá, avoa,amiga, curmá...); na etiqueta de cada un dos recadros da parte superior, anótaseun elem<strong>en</strong>to afectivo dos que se expresan na ficha 4.5 (confianza, seguridade,intimidade...); e así sucesivam<strong>en</strong>te co resto das figuras.Unha vez preparada a matriz do mural, e etiquetadas as copias das fichas4.13, a 4.17, xa se pode propoñer a actividade na clase (suxerimos que esta sefaga na área de expresión plástica), disribuíndo o traballo <strong>en</strong> unha ou variassesións de clase, segundo o número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os do grupo.ACTIVIDADES (8-9 anos)396


[matriz para o mural]FICHA4.18quer émoslles e qué re nnos…e ist o nótase <strong>en</strong> que…cando estamos c oas persoas que nos quer <strong>en</strong>, ou cando p<strong>en</strong>samos nelas, s<strong>en</strong>tímonos …aínda que… algunhas vec es…e <strong>en</strong>t ón, s<strong>en</strong>tímonos…pero, m<strong>en</strong>tres nos queiramos, somos qu<strong>en</strong> de resolver isto axiña…e <strong>en</strong>tón volvémonos s<strong>en</strong>tir…1. Comézase por lle sinalar ao grupo que se vai realizar un mural para ter colgadona parede, que será unha especie de resumo de todo o que se traballousobre as emocións e os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, e colgarase na parede a matriz de papel deembalaxe.2. Deseguido, farase un resumo de todo o traballado,para o cal se pod<strong>en</strong> proxectar sucesivam<strong>en</strong>teas transpar<strong>en</strong>cias das fichas 4.3, 4.5, 4.8,4.9 e 4.11, nas cales se expresan os resultados daspostas <strong>en</strong> común que se van utilizar neste caso.3. Cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o traballará cunhaficha, así que debemos calcular a repartición destas.Comézase distribuíndo as copias da ficha 4.13, atéNo dito resumoparticiparán as n<strong>en</strong>ase n<strong>en</strong>os, l<strong>en</strong>do <strong>en</strong>alto as cousas quefiguran escritas <strong>en</strong>cada unha das fichas397


que estean todas repartidas, distribú<strong>en</strong>se logo as copias da ficha 4.14, até queestean repartidas. Pode ser que “sobre” algunha das copias desta última; nestecaso gárdase para a seguinte actividade. Tamén pode ser que, ao rematar as copias,quede aínda algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o s<strong>en</strong> ficha; neste caso complétase repartindocopias da 4.15.4. Indícaselles que deb<strong>en</strong> repres<strong>en</strong>tar a través dun debuxo a palabra ou afrase que aparece escrita na etiqueta. Primeiro debuxarán cun lapis, e logo pasaránun rotulador ou un boli e pintarano de cores. Por último, recortarán a siluetada figura e tamén a da etiqueta, e pegarán ambas as dúas cousas no sitio correspond<strong>en</strong>tedo mural, isto último coa axuda da profesora ou profesor.Probabelm<strong>en</strong>te non dea tempo a facer nada máis nesa sesión de clase. Seisto é así, unha vez pegados os debuxos, preguntaráselle ao grupo se lles gustacomo está quedando o traballo e indicaráselle que, nunha próxima sesión de clasese continuará traballando sobre isto.5. Na seguinte sesión, sitúase o traballo, preguntando se lembran o que estabana facer na clase anterior e para que servía isto. Despois das emisións quefagan ao respecto, distribú<strong>en</strong>se as fichas que aínda faltan por debuxar e continúas<strong>en</strong>a mesma dinámica da sesión anterior.Podería haber que habilitar unha sesión máis se nesta non quedase rematadoo mural. Se isto fose así, levaríase a cabo <strong>en</strong> idénticos termos cás dúas anteriores.Rematado o mural, preguntaráselle ao grupo se lles gusta como quedou ese lles parece que, ademais de que sexa bonito, pode ser útil para algunha cousae para cal. Anótanse as expresións que se produzan e dáse por finalizada ainterv<strong>en</strong>ción.ACTIVIDADES (8-9 anos)398


POSIBILIDADES DE TRANSVERSALIDADE:Como diciamos ao comezo desta actividade, as áreas implicadas son as linguas,a expresión artística e as matemáticas. No deseño base que remata napáxina anterior, aparec<strong>en</strong> implicadas dun xeito directo unha das linguas (a que seutilice para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da actividade), a educación artística, na medida<strong>en</strong> que a montaxe das esc<strong>en</strong>as implica obxectivos e contidos desta área, e asmatemáticas, na medida <strong>en</strong> que se manexan conceptos e metaconceptos destaárea.Tamén existe a posibilidade de incluír as outras linguas (galega ou casteláe inglés, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poida ser así, propoñemosas seguintes variacións:1. Traducir os nomes das emocións e dos vínculos afectivos aos dintintosidiomas.2. Traducir e logo analizar morfolóxica e sintacticam<strong>en</strong>te as frases contidasna ficha 4.5399


EDUCACIÓN PRIMARIA. 3º CICLO(10-11 anos)


BLOQUE 1O corpoOs trazos persoaisAs emocións


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, educación artística1. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridad<strong>en</strong>o si mesmo e a autoaceptación2. Introducir os conceptos de sexo e xénero3. Estimular a aceptación e o respecto ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as persoase introducir o concepto de percepción subxectiva4. Estimular e facilitar a construción do vínculo de cohesión grupal5. Facilitar que o grupo vaia descubrindo e distinguindo <strong>en</strong>tre as difer<strong>en</strong>zasdeterminadas polo sexo e as ligadas ao xénero6 Explorar a actitude do grupo cara aos roles de xénero7. Facilitar o descubrim<strong>en</strong>to de xogar outros papeis8. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de negociación9. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da imaxinación e da memoria10. Introducir os conceptos de trazos persoais, s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e emociónsObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:11. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas12. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras13. Aum<strong>en</strong>tar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeiraque estud<strong>en</strong>14. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da pronuncia da lingua/s estranxeira/sNesta actividade altérnase o traballo individual co pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel da profe ou do profe será o de facilitar a expresión do alumnadoe o intercambio intragrupal.MATERIAIS●●●●●●Dicionario da lingua galegaCopias das fichas e textos de traballoLapis e gomas de borrarCeras, ou lapis de cores ou calquera outro tipo de pinturasPapel para embalaxe, dalgunha cor rechamanteTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e clips ou chinchetas


DESCRICIÓNCONSIDERACIÓNS PREVIAS Á DESCRICIÓN DAS ACTIVIDADES:Na medida <strong>en</strong> que algunhas das actividades deste bloque se realizan <strong>en</strong>pequ<strong>en</strong>o grupo, cómpre que a profesora ou profesor o teña <strong>en</strong> conta. Así, se naclase xa houbese grupos formados, utilizaríanse estes mesmos. Noutro caso, cómpreque se form<strong>en</strong> antes de comezar a actividade. Neste s<strong>en</strong>tido, indicamos quesería conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te montalos utilizando algún tipo de xogo, para que se mesture aclase e non se atomice no seu funcionam<strong>en</strong>to.Suxerimos o xogo da <strong>en</strong>salada de froitas como unha posibilidade, s<strong>en</strong> prexuízode que se opte por calquera outro para facelo (ver descrición do xogo noanexo).Sexa cal for o procedem<strong>en</strong>to para a formación dos grupos, a profe indica quedeb<strong>en</strong> estabelecer unha orde d<strong>en</strong>tro de cada un, para desempeñar o papel de portavoz,que consiste <strong>en</strong> tomar nota dos traballos que se fagan no grupo e dicila <strong>en</strong>alto nas postas <strong>en</strong> común. Estabelecida esta orde, todas e todos deberán telaanotada, porque cada vez que se faga un traballo deste tipo debe rotar a persoaportavoz.ACTIVIDADES (10-11 anos)404


ACTIVIDADE 1O corpo1. A profesora ou profesor indícalle ao grupo que se vai facer unha actividad<strong>en</strong>a clase, a través da cal van coñecer un personaxe que t<strong>en</strong> a mesma idadeque elas e que eles... e que t<strong>en</strong> poderes máxicos. Tamén pode indicar que, aomellor, algunhas n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os do grupo xa o coñec<strong>en</strong>. Deseguido sinala que setrata de Harry Potter e pregunta se alguén sabe algo sobre el. Se algunha n<strong>en</strong>aou n<strong>en</strong>o di que si, a profe pediralle que llo pres<strong>en</strong>te ao grupo, que diga algunhacousa sobre el. Tamén lle pode preguntar polas súas amigas e amigos.2. A continuación, repárt<strong>en</strong>se as copias do texto previo de introdución aHarry Potter, para c<strong>en</strong>trar a actividade, e óptase por unha das seguintes posibilidades:a. Indícaselle ao grupo un prazo, para que lean estas follas fóra dos temposde clase (na casa, ou nalgún mom<strong>en</strong>to que teñan libre), para que se vaianfamiliarizando co personaxe, xa que esta é unha cuestión moi importantepara que todas e todos poidan participar na actividade. Tamén se indica que,ao longo da lectura do texto, vaian subliñando as palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dan(se houbese algunha)b. Habilítase un tempo na clase para que fagan esta lectura (que o profesoradocalculará segundo o nivel do grupo), estimulándoa nos mesmos termosque na opción anterior. Se optamos por esta posibilidade, pódese ambi<strong>en</strong>taro tempo de lectura poñ<strong>en</strong>do música (suxerimos escoller música pausada, s<strong>en</strong>letra e a un volume máis b<strong>en</strong> baixo). Tamén neste caso se indica que subliñ<strong>en</strong>as palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dan.3. Rematada a lectura previa, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”,de xeito que os membros dun mesmo grupo estean uns ao lado dos outros, repártesecopia da ficha 1.1, indicando que deb<strong>en</strong> cubrila individualm<strong>en</strong>te, xa que asopinións son persoais e non teñ<strong>en</strong> por que coincidir unhas con outras. Ademais,é moi importante que cadaquén exprese a súa, para logo poñelas <strong>en</strong> común.Nesta parte da actividade, pod<strong>en</strong> ter diante as follas do texto que leron.Mesmo precisan telas para anotar as palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>deron.Outra cuestión a ter <strong>en</strong> conta é que, unha vez advertido que esta ficha é individual,non se debe presionar moito o grupo se intercambian algunhas palabras,porque é preferíbel que fal<strong>en</strong> algo, antes que estar fac<strong>en</strong>do advert<strong>en</strong>ciasque pod<strong>en</strong> t<strong>en</strong>sionar o ambi<strong>en</strong>te.405


GUSTOUCHE O TEXTOQUE ACABAS DE LER? SI, PORQUE... NON MOITO, PORQUE...[para traballo individual]FICHA1.1O QUE MÁIS ME GUSTOU FOI...PORQUE...O QUE MENOS ME GUSTOU FOI...PORQUE...Hai algunhas palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dín e que escribo deseguido...QUE ERA O QUE MÁIS LLEGUSTABA A HARRY DO SEUCORPO?, POR QUE CRES QUE ERA?E O QUE MENOS LLE GUSTABA?,POR QUE CRES QUE ERA?CRES QUE, EN XERAL, ESTABA CONTENTO CONSIGO MESMO?Creo que si, e nótaselle <strong>en</strong>...Creo que non demasiado, porque...AS PERSOAS TEMOS CALIDADES QUE NOS FAN SENTIRBEN CON NÓS MESMAS...E TEMOS OUTRAS QUE NOS GUSTARÍA MÁIS NON TER...ACTIVIDADES (10-11 anos)406


Para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to desta actividade, pódese volver a poñer música, nosmesmos termos que se fixo na segunda opción do apartado anterior. Ademais,cómpre indicarlle ao grupo que esta parte da actividade é individual, xa que cadaquént<strong>en</strong> as súas opinións, que non teñ<strong>en</strong> por que coincidir coas das demais, edebe expresalas... despois haberá tempo para intercambialas.4. Cando teñan rematado o traballo, a profe preguntará se lles gustou faceloe se tiveron dificultades (neste caso é importante que expres<strong>en</strong> cales foron e quese tome nota destas).5. A continuación a profe pídelles que se coloqu<strong>en</strong> para traballar <strong>en</strong> grupose compartir as súas opinións. Unha vez dispostas e dispostos, reparte copias daficha 1.2 (unha para cada grupo) coa indicación de que non se trata de chegara un acordo nin de discutir, s<strong>en</strong>ón de poñer <strong>en</strong> común as impresións. Polo tanto,a ou o portavoz irá anotando o que lle digan o resto dos membros do grupo e,por suposto, tamén o que diga el ou ela mesma.[para traballo <strong>en</strong> grupo]FICHA1.2O QUE MÁIS NOS GUSTA DAS NOSAS COMPAÑEIRAS É..O QUE MÁIS NOS GUSTA DOS NOSOS COMPAÑEIROS É...O QUE MENOS NOS GUSTA DAS NOSAS COMPAÑEIRAS É...O QUE MENOS NOS GUSTA DOS NOSOS COMPAÑEIROS É...Despois de poñer isto <strong>en</strong> común, vemos que os gustos das persoas pod<strong>en</strong> non coincidir. Isto quere dicir que somos distintas unhasdoutras, e que resulta moi difícil poñerse de acordo <strong>en</strong> cousas deste tipo, porque son APRECIACIÓNS SUBXECTIVAS. Porén, oíndoos motivos que teñ<strong>en</strong> as demais para elixir<strong>en</strong> o que máis lles gusta, podemos <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dernos mellor, e mesmo atoparlles o atractivoás cousas que elix<strong>en</strong> outras persoas... aínda que nos sigan gustando máis as que escollemos nós...Despois de oír ao resto do grupo, hai algunha cousa que vos gusta un pouco máis que antes?. Se isto é así, indicade cales son,poñéndolles un sinal nas listas de arriba...407


6. Despois, o grupo volve a colocarse <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, para compartiro seu traballo con todas e todos. Nesta parte, trátase de que cada portavozexplique o que t<strong>en</strong> anotado na ficha. A profe irá rexistrando todo isto nas fichas1.3 e 1.4 (<strong>en</strong> acetato). Finalizada a posta <strong>en</strong> común, proxectará estas transpar<strong>en</strong>cias,para que o grupo viva a diversidade e se sinta valorado por isto. Taménpode estimular o grupo para que faga algúns com<strong>en</strong>tarios neste s<strong>en</strong>tido. Porexemplo, sobre as cousas que lle gustan a moita x<strong>en</strong>te... e tamén sobre as que nonlle gustan, ou sobre os motivos que cadaquén aduciu para explicar o que máis eo que m<strong>en</strong>os lle gusta, etc. En calquera caso, debe evitar ser directiva (indicar assúas opinións, sinalar que algunha emisión non é correcta, etc.). Neste s<strong>en</strong>tido,máis b<strong>en</strong> debe actuar formulando preguntas, ou extra<strong>en</strong>do cousas comúns, etc.O QUE MÁIS NOS GUSTOU DO TEXTO FOI…PORQUE…[para posta <strong>en</strong> común]FICHA1.3O QUE MENOS NOS GUSTOU DO TEXTO FOI…PORQUE…[para posta <strong>en</strong> común]FICHA1.4ACTIVIDADES (10-11 anos)408


Con todos os elem<strong>en</strong>tos da dinámica e partindo dos materiais producidospolos grupos, a profe pode clarificar o concepto de apreciación subxectiva, queaparece nomeado no texto da ficha 1.2, estimulando o grupo para que indique oque <strong>en</strong>t<strong>en</strong>de por isto e exprese a importancia do respecto a estas apreciacións,no s<strong>en</strong>tido viv<strong>en</strong>cial. Así, pode formular preguntas do estilo de: “s<strong>en</strong>tístesvos respectadase respectados nas vosas impresións e opinións, aínda que non coincidis<strong>en</strong>coas demais?, gustouvos esta s<strong>en</strong>sación?... isto parece indicar que é moiimportante respectar ás demais, xa que nos gusta s<strong>en</strong>tirnos respectadas... e ademaispodemos apr<strong>en</strong>der moitas cousas escoitando opinións distintas... verdade?”7. Nunha próxima sesión de clase continúase traballando sobre o material inicial(ficha 1.1). Para isto, indícase que se vai traballar <strong>en</strong> grupo para resolver asdúbidas de vocabulario. Para isto precisarán ter diante cadansúa ficha 1.1 e o dicionarioda lingua galega. Cando estean dispostos, a profe reparte copias da ficha1.5 (inicialm<strong>en</strong>te unha por grupo). A persoa que lle toque facer de portavoz iráanotando as palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dían na primeira columna da ficha (pódeasanotar todas primeiro, se quere). Despois, o grupo irá resolv<strong>en</strong>do unha por unha.En primeiro lugar, se algún membro coñece o seu significado, explicarállelo aosdemais e, se ninguén o coñece, buscarán no dicionario. A portavoz anotará o significadona columna correspond<strong>en</strong>te.[para traballo <strong>en</strong> común]FICHA1.5Ago ra ides te ntar de comp re nder o significado das palab ra s que sinalas te s na vosa ficha individual, das que non coñeciadeso seu significado. Pa ra is to , ides anotando estas palabr as na ficha, debaixo da primei ra columna. Despois, se alguén do gruposabe o seu significado, anotádelo na segunda columna. Se ninguén o sabe, buscádelo no diciona ro e te ntades de comp re ndero que pon, anotándoo tamén na segunda columna, coas vosas palabrasA P ALABRA …SIGNIFICA…409


É importante que non copi<strong>en</strong> do dicionario s<strong>en</strong>ón que t<strong>en</strong>t<strong>en</strong> compr<strong>en</strong>deloe o expres<strong>en</strong> despois coas súas propias palabras.Durante este proceso, a profe estará p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te dos grupos, por se xorde algunhadificultade, pero é preferíbel que non aclare o significado das palabras, am<strong>en</strong>os que se trate dalgunha moi concreta que non veña no dicionario.Tamén debe ter <strong>en</strong> conta que, se a cantidade de palabras a buscar é moigrande, pode repartir o traballo <strong>en</strong> varias sesións, compatibilizando co des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todas partes posteriores. Ademais, se a cantidade de palabras a buscarestá desproporcionada <strong>en</strong>tre os grupos, pode propoñer unha negociación cooperativa:as e os portavoces reún<strong>en</strong>se nun mom<strong>en</strong>to, e distribú<strong>en</strong> as palabras dexeito que se iguale ou se equilibre un pouco a cantidade de traballo.8. Aclaradas as dúbidas, ou organizado o traballo para ilo fac<strong>en</strong>do pouco apouco, o grupo vai abordar a cuestión da imaxe corporal. Para isto, a profe indicaque colla cadansúa ficha 1.1 e que se van formar uns grupos provisionais, só paraesta parte da actividade, de maneira que as n<strong>en</strong>as traballarán xuntas por unlado e os n<strong>en</strong>os por outro. Deseguido, pode organizar estes grupos ela mesma,refundindo os que están funcionando (por exemplo, de cada dous grupos mixtos,sae un de n<strong>en</strong>as e outro de n<strong>en</strong>os). Unha vez situados os grupos, elix<strong>en</strong> portavozprovisional (que saltará a qu<strong>en</strong>da cando lle toque no seu grupo). A profe repartirácopias das fichas 1.6 e 1.7, e indicaralles aos grupos que, igual que <strong>en</strong> ocasiónsanteriores, se trata de compartir opinións e non de chegar a acordos. Polotanto, a ou o portavoz irá anotando as achegas e os com<strong>en</strong>tarios, porque Todase todos teñ<strong>en</strong> razón (reproducimos só a ficha 1.6, ao ser a 1.7 moi semellante,para non complicar a lectura do texto)Durante esta parte do traballo, a profe ou o profe estará p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te dos grupos,por se teñ<strong>en</strong> dificultades. Unha delas pode ser que algunha persoa nonqueira expresar. É moi importante que ninguén se sinta presionado neste s<strong>en</strong>tido,porque non querer expresar é tan respectábel como querer facelo. Por outraparte, o propio feito de que outros membros do grupo comuniqu<strong>en</strong>, abonda porsi só para que algúns dos demais se vaian animando9. Rematado o traballo, faise unha posta <strong>en</strong> común, que se rexistra na ficha1.8, <strong>en</strong> acetato. Unha vez recollidas todas as achegas, proxectarase esta transpar<strong>en</strong>ciae daráselle un repaso co grupo.Se <strong>en</strong>tre o material producido polas n<strong>en</strong>as e o producido polos n<strong>en</strong>os haidifer<strong>en</strong>zas significativas, a profe pódelle pedir ao grupo que as id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> e, comaterial producido, introducir o concepto de xénero. Neste s<strong>en</strong>tido, pode facerACTIVIDADES (10-11 anos)410


[traballo das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong> grupo]FICHA1.6Se revisades a segunda parte da ficha 1.1, veredes que hai cousas que a Harry Potter lle gustan do seu corpo e outrasque non lle gustan tanto. Tamén podes ver que as persoas temos cousas que nos fan s<strong>en</strong>tir b<strong>en</strong> con nós mesmas e outrasnon tanto. En todo caso, isto tamén é unha APRECIACIÓN SUBXECTIVA... igual que acontecía cando diciades o que máisvos gustou do texto.Fíxádevos se isto é subxectivo, que a Harry lle gustaba a súa cicatriz e ao mellor hai outra x<strong>en</strong>te que t<strong>en</strong> unha cicatriz e iso éxustam<strong>en</strong>te o que m<strong>en</strong>os lle gusta do seu corpo... o mesmo pode ocorrer co pelo, coa cara ou con calquera outra parte docorpo... Imos ver se agora id<strong>en</strong>tificades o que máis vos gusta do voso corpo... e tamén algunha cousa que non vos gustetanto, xa veredes como cada qu<strong>en</strong> t<strong>en</strong> opinións b<strong>en</strong> distintas... animádesvos?... veña!O QUE MÁIS NOS GUSTA DAS NOSAS COMPAÑEIRAS É...HAI ALGUNHAS COUSAS NO NOSO CORPO QUE CAMBIARON DUN TEMPO A ESTA PARTE...DESTAS COUSAS QUE CAMBIARON, ALGUNHAS GÚSTANNOS MÁIS E OUTRAS MENOS...GÚSTANOS MÁIS...GÚSTANOS MENOS...SE POIDERAMOS CAMBIAR ALGUNHA COUSA DO NOSO CORPO, CAMBIARIAMOS...411


uso de estímulos coma os seguintes: “Parece que ás n<strong>en</strong>as lles gustan cousasdo corpo distintas ás que lles gustan aos n<strong>en</strong>os, que vos parece?... credes que asn<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os teñ<strong>en</strong> formas difer<strong>en</strong>tes de ver a vida (gustos distintos, afecciónsdistintas, xeitos de traballar distintos)?... credes que xa nac<strong>en</strong> así, ou quese van fac<strong>en</strong>do despois?... porén, sabedes que o corpo das n<strong>en</strong>as é distinto aodos n<strong>en</strong>os xa ao nacer...”. Neste punto, xa se pode introducir a difer<strong>en</strong>za <strong>en</strong>tresexo e xénero.O QUE MÁIS NOS GUSTA ÁS NENAS DO NOSO CORPO É…[para posta <strong>en</strong> común]O QUE MÁIS NOS GUSTA AOS NENOS DO NOSO CORPO É…FICHA1.8ÚLTIMAMENTE PRODUCÍRONSE ALGÚNS CAMBIOS…ÚLTIMAMENTE PRODUCÍRONSE ALGÚNS CAMBIOS…SE POIDÉSEMOS, CAMBIARIAMOS…SE POIDÉSEMOS, CAMBIARIAMOS…10. Rematada esta dinámica, preguntarase qué tal o pasaron e como se s<strong>en</strong>tirondurante a actividade. Do mesmo xeito que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te, volverasesobre o concepto de percepción subxectiva e a importancia que t<strong>en</strong> o intercambio,d<strong>en</strong>tro do respecto, para apr<strong>en</strong>der, pasalo b<strong>en</strong> e, sobre todo, irnos coñec<strong>en</strong>domoito mellor a nós mesmas e ás demais...11. Por último, se as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os o desexan, pod<strong>en</strong> facer un mural cosresultados desta posta <strong>en</strong> común, e decoralo como queiran, pero só no caso deque o desex<strong>en</strong>.ACTIVIDADES (10-11 anos)412


ACTIVIDADE 2Os trazos persoais1. A profe indicará que van continuar coa actividade de Harry Potter e preguntaráse alguén lembra o que se fixo nas sesións anteriores. É importante faceristo para que o grupo se sitúe e se anime a continuar, especialm<strong>en</strong>te se pasaronvarios días desde que se fixo o anterior. Conforme vaian dicindo cousas, iranserexistrando nun acetato, gardando unha certa orde neste rexistro e, cando remat<strong>en</strong>,proxectarase a transpar<strong>en</strong>cia e daráselle un repaso co grupo.2. Deseguido, co grupo s<strong>en</strong>tado <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U” (igual que na actividadeanterior, s<strong>en</strong>taranse ao lado as e os do mesmo grupo), repártese a ficha1.9, pídeselle que a lean e despois pregúntase se lembran o chapeu seleccionador.O CHAPEU SELE CC IONADOR CANT ABA ASÍ…FICHA1.9Ti p<strong>en</strong>sar ás que eu son fe omi ra que o aspec to m<strong>en</strong>t eb<strong>en</strong> segur o que non at opa schapeu máis in te lix<strong>en</strong>t e.Po des gar dar os bombíns ,chapeus al to s e de pele so chapeu que esc olle <strong>en</strong> Howar tsé mellor que todos eles.Nada hai na túa cabez aque eu non poida adiviñarpr óbame e eu xa che digoonde é o te u luga r.Po dería ser <strong>en</strong> Gryffindor ,onde re ina a ousadíao te mpero e a nobrezaa audacia e a val<strong>en</strong>tía.Ou quizais ha ser <strong>en</strong> Hufflepuf f,onde están os máis paci<strong>en</strong>t eseses te imudos de Hufflepuf fson leais, xust os e val<strong>en</strong> te s.Ou na sabia Rav<strong>en</strong>cla wco s da m<strong>en</strong>t e espelidiñ ase es erudita e prud<strong>en</strong>t eaí te s o que che c onviña.Po de rá s na astuta Slytheri nat opar o te u luga rse che vale calque ra medi opa ra os te us fins logr ar .Pr óbame, non te ñas medo,de poñerme na cabezason o selec cionadoraínda que non o pa re za !Pódese investir un pouquiño de tempo nos com<strong>en</strong>tarios, que caldean oambi<strong>en</strong>te de traballo e mesmo a profe pode facer preguntas sobre o relato para<strong>en</strong>trar na materia.413


3. Despois repártese a ficha 1.10 e indícase que deb<strong>en</strong> facela individualm<strong>en</strong>te,igual que noutras ocasións, porque cadaquén t<strong>en</strong> as súas apreciacións,distintas das dos demais, e é importante que as exprese, porque todas e todostemos razón.4. Rematado este traballo individual, ponse <strong>en</strong> común, <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo, coaficha 1.11. Á vista dos resultados, a profe pode preguntar se cr<strong>en</strong> que, polo regular,as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os son difer<strong>en</strong>tes no conxunto de calidades que reún<strong>en</strong>,volv<strong>en</strong>do a incidir sobre as difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre sexo e xénero (se o material producidoo permite). Tamén pode aproveitar para lexitimar esta diversidade, d<strong>en</strong>tro duncontexto de igualdade, estimulando o grupo para que analice esta diversidade:● Credes que estas difer<strong>en</strong>zas se dan a outros niveis, ademais do sexo e doxénero?... (etnias, culturas)...● Parécevos que mesmo cada persoa é diversa con respecto a todas asdemais?...● P<strong>en</strong>sades que esta diversidade é b<strong>en</strong>eficiosa?...● Nalgún mom<strong>en</strong>to comeza a ser prexudicial? (aquí, se o grupo t<strong>en</strong> dificultades,pode dar algunha pista, poñ<strong>en</strong>do algún exemplo que implique viol<strong>en</strong>ciaou desigualdade...)5. Por último, faise unha posta <strong>en</strong> común, <strong>en</strong> gran grupo, despois da cal, selles apetece, pod<strong>en</strong> facer un mural sobre as calidades das persoas, decorándoocomo máis lles guste.Na canción que canta o chapeu fálase dunha serie de calidades que podemos ter as persoas… cantas delas se nomean?Sublíñaas no te xt o da canción… xa as te s?... pois agor a escríbeas na par te de abaixo desta ficha...FICHA1.10Sabes o significado de to das elas?... se algunha non che soa ou che par ece que non te s moi clar o o que quer e dicir , sinálaa na lista,par a podermos acla ra la despois, no grupo...Ago ra pódeslle <strong>en</strong>gadir a to das estas calidades algunha que ti coñezas e que non figure na lista... (para isto pode ser unha boaaxuda p<strong>en</strong>sar <strong>en</strong> x<strong>en</strong>t e que che gusta moit o e cavilar nas calidades que t<strong>en</strong> para che gustar tanto)AS CALID ADES QUE SE NOMEAN NA CANCIÓN, SON…PER O AS PERSO AS PODEMOS TER MOIT AS MÁIS CA ES TA S…ACTIVIDADES (10-11 anos)414


AS CALIDADES QUE SE NOMEAN NA CANCIÓN, SON…FICHA1.11PERO AS PERSOAS PODEMOS TER MOITAS MÁIS CA ESTAS…415


ACTIVIDADE 3As emocións1. O p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to <strong>en</strong> imaxes1. Pasados algúns días, o grupo volve a ser estimulado para continuar cotema. Igual que ao comezo da actividade anterior, a profe preguntará se lembrano que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te, irá recoll<strong>en</strong>do o material que produza o grupo nunhatranspar<strong>en</strong>cia e logo, con ela proxectada, daralle un repaso co grupo.2. Deseguido, co grupo s<strong>en</strong>tado <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, repartirá copiasda ficha 1.12 (para traballo individual) e lembrará ao grupo a importancia quet<strong>en</strong> cubrila individualm<strong>en</strong>te, ou preguntará: “lembrades por que se debe facerasí?... pois neste caso é particularm<strong>en</strong>te importante, para que as imaxes dunhaspersoas non se mestur<strong>en</strong> coas de outras...”[para traballo i ndividual]FICHA1.12CO MO XA LEV AMOS MOIT O TEMPO TRABALLANDO C ON HARR Y PO TTER E XA ES TA DES FA MILIARIZA DA S E FA MILIARIZADOSCO CO LEXIO DE HO WA R TS E CO CHAPEU SELE CC IONADOR, IMOS FA CER UNHAS CANT AS C OUSAS C ON ES TE...Pe cha os ollos e imaxina o chapeu seleccionador ... como imaxinas que é?... xa o te s?... daquela debúxao no cadr adoque hai debaixo, cun lapis. É impo rt ant e que non o fagas moi pequ<strong>en</strong>iño, porque s<strong>en</strong>ón despois non se ve b<strong>en</strong>. De fe it o,podes ocupar t odo o espazo que hai d<strong>en</strong>t ro do recadro...ACTIVIDADES (10-11 anos)416


3. Cando todas as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os teñan feito o seu debuxo, poñeranse <strong>en</strong>pequ<strong>en</strong>os grupos e pintarano de cores, como queiran. Despois recortarano e pegaranosobre un papel de embalaxe, colocado previam<strong>en</strong>t<strong>en</strong>a parede a xeito de mural e rotulado cotítulo: o noso chapeu seleccionador é así...É importante que o mural se sitúe nun lugar daclase que sexa visíbel para todos os grupos detraballo. Así que, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta a disposición<strong>en</strong> que estes se colocarán, decídese o lugar dacolocación. Tamén é importante que a alturasexa accesíbel para as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, paraque o pegu<strong>en</strong> elas e eles mesmos4. Cando todos os chapeus estean pegados nomural, a profesora pediralle ao grupo que observecomo quedou e que digan se lles gusta o resultado,e tamén se o pasaron b<strong>en</strong> fac<strong>en</strong>do esta actividade,se lles resultou difícil, etc.É importante que o grupo teña a oportunidadede expresar isto, e mesmo de com<strong>en</strong>talodurante un anaquiño, porque non todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñ<strong>en</strong> des<strong>en</strong>volvida porigual a capacidade de construír o p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to <strong>en</strong> imaxes, nin de expresalo a travésdun construto plástico.A profe volverá a valorar a apreciación subxectiva, baseándose nas distintasideas sobre o chapeu, e tamén sobre a diversidade <strong>en</strong> canto a que cadaquén t<strong>en</strong>máis facilidade para unhas cousas que para outras... mesmo na clase hai x<strong>en</strong>te áque lle resultou máis doado imaxinarse e debuxar o chapeu que a outras... peroisto non impide que todas o fixeran e que o mural quedase moi bonito...Tamén pode explorar a percepción das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os sobre a percepciónsubxectiva da cohesión e do s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to de pert<strong>en</strong>za, no s<strong>en</strong>tido de que id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong>se o traballo <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo lles supuxo algunha axuda para pintar ochapeu, extra<strong>en</strong>do (despois das emisións) a importancia de pert<strong>en</strong>cer a un grupo.En calquera caso, se fai esta exploración co grupo, pode aproveitar para incidirna importancia do traballo individual previo: “se cadaquén non leva a súa idea,a súa opinión, a súa ficha ou o seu debuxo, é moi difícil que o traballo saia tanb<strong>en</strong> e que coñezamos tanto ás outras persoas e a nós mesmas... non vos parece?”2. As calidades que nos fan s<strong>en</strong>tir b<strong>en</strong>1. Co grupo s<strong>en</strong>tado de novo <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, a profe indica quemir<strong>en</strong> o mural do chapeu e que digan se lembran esta actividade (é importante,sobre todo se pasaron algúns días desde que se fixo). Como sempre, anotará asemisións nun acetato e, cando remate a comunicación, proxectará a transpar<strong>en</strong>ciae daralle un repaso co grupo.417


2. Despois repartirá copias da ficha 1.13 (para traballo individual) e volveráa lembrar a importancia do traballo individual. A profe debe indicar que as calidadesdas persoas pod<strong>en</strong> ser positivas ou negativas (gustarnos ou non), pero ochapeu seleccionador elixe a x<strong>en</strong>te só polas positivas, das que todas e todos temosalgunhas. Polo tanto, o que teñ<strong>en</strong> que facer é buscar as calidades positivas dassúas compañeiras e compañeiros.[para traballo i ndividual ]FICHA1.13GUSTARÍACHE POÑER O CHAPEU SELECCIONADOR, A VER O QUE DI SOBRE AS TÚAS CALIDADES?... IMOS FACELO DO SEGUINTEXEITO: ESCRIBE NOS RECADROS DE ABAIXO O NOME DE CADA UNHA DAS TÚAS COMPAÑEIRAS E COMPAÑEIROS DE GRUPO. DESPOIS,IMAXINA QUE CADA UNHA E CADA UN, POR ORDE, VAN POÑENDO O CHAPEU SELECCIONADOR... QUE LLES DIRÍA ESTE SOBRE ASSÚAS CALIDADES?... ESCRÍBEAS NO RECADRO QUE ESTÁ AO LADO DE CADANSEU NOME...NOMESO CHAPEU DIRÍA QUE É...ACTIVIDADES (10-11 anos)418


Nesta actividade é importante que estean o máis relaxadas e relaxados quesexa posíbel, porque este traballo pode t<strong>en</strong>sionar un pouco as persoas, especialm<strong>en</strong>tese non están habituadas a facelo. Sería moi boa idea poñer música, seguindoas mesmas pautas de elección que <strong>en</strong> ocasións anteriores.3. Finalizado o traballo, a profe pregunta se lles apetece dicirlles ás compañeirase compañeiros as súas calidades e, se isto é así, faríase unha posta <strong>en</strong>común, <strong>en</strong> gran grupo, do seguinte xeito:● Cada persoa do grupo <strong>en</strong>cargarase de escribir as calidades dunha compañeiraou compañeiro da clase, conforme se vaian dicindo. Isto pódese sortear,met<strong>en</strong>do papeliños cos nomes nunha caixa, da que cadaquén extraerá un.● A profe reparte copias das fichas 1.14 e 1.15, a cada unha e cada unsegundo lle tocase unha compañeira ou un compañeiro (reproducimos só aficha 1.14, porque ambas as dúas son practicam<strong>en</strong>te iguais).● Póñ<strong>en</strong>lle o nome da persoa indicada no recadro correspond<strong>en</strong>te e logodeb<strong>en</strong> ir escribindo as súas calidades, segundo se vaian dicindo <strong>en</strong> alto.● Comezando por qu<strong>en</strong> queira falar primeiro, vaise dicindo o nome dunhapersoa e as súas calidades. O resto das compañeiras e compañeiros do grupoFICHA1.14Querido amigoAs túas compañeiras e compañeiros de clase p<strong>en</strong>samos que eres:E por iso te queremos e che agradecemos que sexas así…Un bico forte, de parte de todas e todos419


<strong>en</strong>gád<strong>en</strong>lle as que teñan anotadas nas súas respectivas fichas e, por último,a profe convida a que se <strong>en</strong>gada algunha máis se alguén o desexa...● Continúa a seguinte persoa (a que estea á dereita ou á esquerda da primeiraque falou), indicando as calidades doutro membro do grupo, que seapuntan na ficha que lle corresponda... e así sucesivam<strong>en</strong>te, até que rematea qu<strong>en</strong>da e todas as persoas estean nomeadas.● Durante este tempo, a profe ou o profe irán anotando na ficha 1.16 paraa posta <strong>en</strong> común, as calidades que vaian saíndo, s<strong>en</strong> repetilas, cada unhanun recadro da primeira columna.● Rematada a posta <strong>en</strong> común, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o recortará a súa ficha(pode debuxar un círculo, un cadrado, unha flor, un corazón ou o que queira)e <strong>en</strong>tregaralla a qu<strong>en</strong> lle corresponda, de parte de todas e todos.Esta actividade non se debe levar a cabo se o grupo non quere... podémoladeixar para máis adiante. Nese caso, a profe pediría que algunha x<strong>en</strong>te dixese <strong>en</strong>alto algunhas calidades, s<strong>en</strong> nomear a ninguén, e iríaas anotando na ficha 11(igual que se fai na posibilidade anterior).AS CALIDADES DAS NENAS E NENOSDESTA CLASE SON…CADA UNHA DESTAS C ALIDADES TENA SÚA OPOSTA, QUE SERÍA…[para posta <strong>en</strong> com˙ n]FICHA1.160000000ACTIVIDADES (10-11 anos)420


[para traballo individual]FICHA1.17AGORA QUE XA SABEMOS MOITAS MÁIS COUSAS SOBRE NÓS E SOBRE AS DEMAIS PERSOAS, IMOS VER ALGUNHAS COUSAS QUENOS PODEN AXUDAR A COMPRENDERNOS MELLOR... APETÉCECHE?... POIS IMOS ALÁ!...Gustouche a actividadeque acabamos de facer?...Pasáchelo b<strong>en</strong>?Lembras como se s<strong>en</strong>tíaHarry Potter cando estabaa piques de ter que poñero chapeu?S<strong>en</strong>tícheste así algunha vez?...En que situacións?Coñeces algunha maneira dealiviar estas s<strong>en</strong>sacións?TENTA DE INDICAR O QUE SENTICHES NOS DISTINTOS MOMENTOS DA ACTIVIDADE ANTERIOR...Cando liches na ficha o quehabía que facer...Cando escribías as calidadesdas túas compañeiras ecompañeiros...Cando se dixeron <strong>en</strong> alto eestaban a piques de dicir as túas...Cando oíches as túas calidadese che deron a tarxeta con elasescritas...421


4. Rematada a parte anterior, sexa cal for a opción elixi da, a profe indica quese vai volver facer unha ficha individualm<strong>en</strong>te. Co grupo na disposición habitual,reparte copias da ficha 1.17 e pídelles que a cubra cadaquén só, lembrando asvantaxes que t<strong>en</strong> facelo así, a teor das experi<strong>en</strong>cias anteriores.Se houbo que optar pola segunda posibilidade do apartado anterior, a profeindicará que non cubran os dous últimos apartados, xa que non teñ<strong>en</strong> datos parapoder facelo.Se observamos que hai dificultades para cubrir o último recadro da primeiraparte da ficha (“coñeces algunha maneira de aliviar estas s<strong>en</strong>sacións?”), a profepode indicar que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> (“que tería que pasar para que eu non me s<strong>en</strong>tise así?”e, deseguido: “que podo facer eu para que pase iso?, poderíame axudar alguén?”).5. Deseguido faise unha posta <strong>en</strong> común, <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo. Para isto, colócans<strong>en</strong>a posición axeitada e a profe reparte copias da ficha 1.18, indicandoque no primeiro recadro deb<strong>en</strong> figurar todas as cousas que s<strong>en</strong>tiron e que teñ<strong>en</strong>anotadas nas súas fichas individuais, no segundo recadro as situacións <strong>en</strong> que ass<strong>en</strong>t<strong>en</strong>, e na terceira as opostas a cada unha das que s<strong>en</strong>tiron anteriorm<strong>en</strong>te. AntesALGUNHAS VECES, AS PERSOAS SENTIMOS...SOBRE TODO CANDO...[para traballo <strong>en</strong> grupo]FICHA1.18PORÉN, GUSTARÍANOS MÁIS SENTIR...PARA ISTO, PODEMOS...ACTIVIDADES (10-11 anos)422


de escribir no último recadro, deb<strong>en</strong> intercambiar as súas propostas para poderses<strong>en</strong>tir b<strong>en</strong>, <strong>en</strong>gadir algunha, se xorde durante a conversa e, por último, escribilasna ficha.6. Cando teñan rematado este traballo, farase a posta <strong>en</strong> común xeral, doseguinte xeito:● Cada portavoz vai dicindo o que t<strong>en</strong> anotado no primeiro recadro, e a profeapúntao na primeira columna da ficha 1.19 (de xeito semellante ao que fixoanteriorm<strong>en</strong>te na ficha 1.16)● Despois, cada portavoz vai dicindo o que lles gustaría s<strong>en</strong>tir e a profe anótaoonde corresponda da columna seguinte, de xeito que qued<strong>en</strong> <strong>en</strong>frontadosos opostos● Cando remat<strong>en</strong> os grupos e con esta transpar<strong>en</strong>cia proxectada, dá unrepaso co grupo e introduce o concepto de emoción, indicando que as emociónspod<strong>en</strong> ser positivas ou negativas e que a maioría teñ<strong>en</strong> unha opostaAS NENAS E OS NENOS DESTACLASE SENTEN…PERO GUSTARÍALLESMÁIS SENTIR…[para posta <strong>en</strong> común]FICHA1.190000000423


● Por último, cada portavoz vai dicindo o que hai que facer para diminuír ouanular as emocións desagradábeis, que a profe irá anotando na ficha 1.20(tamén s<strong>en</strong> repetir ningunha), para darlle un repaso co grupo unha vez finalizadaa posta <strong>en</strong> común.7. Despois de finalizada a posta <strong>en</strong> común, a profe preguntaralle ao grupose lles gustaron as actividades sobre Harry Potter, cal lles gustou máis e se dese -xan volver a traballar con este personaxe noutra ocasión, xa que este, como vaia un colexio de maxia, pode ter trucos ou recursos para s<strong>en</strong>tirse b<strong>en</strong>... e paraoutras cousas, e ao mellor interésalles apr<strong>en</strong>der algún deles...Para podermos diminuír ou deixar de s<strong>en</strong>tir esas emocións que non nos resultan agradábeis e,FICHAsobre todo, para poder s<strong>en</strong>tir as que nos gustan, podemos: 1.208. Por último, e con carácter opcional, a profe pódelles pedir ás n<strong>en</strong>as e aosn<strong>en</strong>os do grupo que fagan un resumo ou <strong>en</strong> esquema coas cousas que foronapr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do nestas actividades. Para isto pód<strong>en</strong>se poñer <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>os grupos eutilizar todo o material co que traballaron. Despois, sinalarán no propio resumoas cousas que lles parec<strong>en</strong> máis importantes.ACTIVIDADES (10-11 anos)424


POSIBILIDADES DE TRANSVERSALIDADE:Como diciamos ao comezo desta actividade, as áreas implicadas son as linguase a expresión artística. No deseño base que remata na páxina anterior,aparece implicada soam<strong>en</strong>te unha das LINGUAS (galega ou castelá) e a EXPRESIÓNartística, pero existe a posibilidade de implicar tamén as outras linguas (galegaou castelá e inglés, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poida ser así,propoñemos as seguintes variacións:1. No xogo da <strong>en</strong>salada de froitas, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os pod<strong>en</strong> escribir nastarxetiñas cos debuxos das froitas o nome destas, <strong>en</strong> todos os idiomas. Paraisto, unha vez distribuídas as tarxetas, a profe indica que lles poñan o nom<strong>en</strong>as difer<strong>en</strong>tes linguas e que logo o pronunci<strong>en</strong> <strong>en</strong> alto. Despois, durante oxogo, a persoa que quede no medio pode dicir a froita que se t<strong>en</strong> que moverno idioma que queira.2. Pod<strong>en</strong> traducir tamén aos distintos idiomas o contido dalgunhas das fichas(o profesorado decidirá cales, at<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do ao nivel do curso). Isto pódese facer<strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo e coa axuda dos dicionarios correspond<strong>en</strong>tes.3. Se facemos uso desta opción, cómpre que na posta <strong>en</strong> común se lea <strong>en</strong>todos os idiomas aos que se traduciu, para contribuír á fluidez na pronuncia4. Tamén temos a opción de que se faga noutras linguas algún dos murais (oque se refire ao texto), nos mesmos termos que se com<strong>en</strong>taron para o puntoanterior.5. Pódese musicar e cantar a canción do chapeu seleccionador, traballandosobre isto na clase de música.6. Por último, estas posibilidades pod<strong>en</strong> ser obxecto de técnicas combinadas,no s<strong>en</strong>tido de mesturar os distintos idiomas, e optar, por exemplo, porquetraduzan á lingua/s estranxeira/s algunhas fichas, e outras á linguacooficial, etc.425


BLOQUE 2Os medosAs preocupaciónsA solidariedade


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, plástica, educación física1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar os medos, e estimular e facilitara súa expresión2. Contribuír á construción da responsabilidade no proceso de resolveros medos3. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridad<strong>en</strong>o si mesmo e a autoaceptación4. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de compr<strong>en</strong>sión empática,das emocións e s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos das persoas5. Des<strong>en</strong>volver actitudes de respecto e valoración cara ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>treas persoas6. Estimular a construción da cohesión grupal7. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da cooperación e da solidariedade, desdeo principio de que, compartindo, todas e todos saímos gañando8. Contribuír á apreciación do divertida que é a apr<strong>en</strong>dizaxeObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:9. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas10. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediante palabras11. Ampliar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeira que estud<strong>en</strong>12. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de análise morfolóxica dalinguaxe13. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de expresión oral e escrita nas linguas galega,castelá e estranxeira14. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da expresión corporalNesta actividade altérnase o traballo individual co pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado e o intercambiointragrupal.Tamén lle axudará ao grupo a construír a dramatización e promoverá a toleranciaante calquera tipo de emisión, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>siónante as achegas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●Copias das fichas de traballoLapis e gomas de borrarCeras, ou lapis de cores, ou calquera outro tipo de pinturasPapel para embalaxe ou cartolinas grandesTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e goma de pegar


DESCRICIÓNACTIVIDADE 1Preparando o material para continuar con Harry Potter e coas súasamigas e amigos...1. A profesora ou profesor indícalle ao grupo que se vai facer outra actividad<strong>en</strong>a clase, e para isto vaise contar de novo coa axuda do Harry Potter e dassúas amigas e amigos de Howarts. Para comezar, preguntaralles ás n<strong>en</strong>as e aosn<strong>en</strong>os o que lembran sobre o texto previo de introdución a Harry Potter, queleran na actividade anterior. Así, <strong>en</strong> gran grupo, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os irán dicindoo que record<strong>en</strong> e a profesora ou profesor irao anotando na ficha 2.1, fotocopiada<strong>en</strong> acetato.A dita ficha 2.1 permite ir anotando as achegas por apartados. Así, resultarámáis operativa a posta <strong>en</strong> común e máis doado o seu rexistro. Por outra parte, osapartados que se indican son os fundam<strong>en</strong>tais para continuar o traballo sobre otema, polo cal resulta útil o resumo nestes termos.Se chega o caso, a profesora ou profesor pode facer ao grupo algunha preguntaconcreta. Así, por exemplo, se ninguén di nada sobre os personaxes, pódesepreguntar se lembran a algunha amiga ou amigo de Harry, algunha profe, etc.Ou, no caso de que nome<strong>en</strong> a algún, s<strong>en</strong> dicir máis nada sobre el, pódese preguntarse lembran algunha cousa importante sobre o personaxe nomeado (comoé, se é amigo de Harry, etc.).En calquera caso, débese dar tempo a que a emisión sexa espontánea nogrupo, e só se farán preguntas se quedase algún aspecto importante s<strong>en</strong>achegar, xa que, canta m<strong>en</strong>os “axuda” precise o grupo, máis se valorarápolo que sabe2. Rematada a emisión, a profesora ou profesorproxectará a transpar<strong>en</strong>cia e pedirá ao grupo que lleaxude a facer un repaso, apartado por apartado, atécompletar todo o material escrito na mesma.3. A continuación, repárt<strong>en</strong>se as copias do resumo“actividade 2: o BOGGART do armario roupeiro”. Igualque na actividade anterior, este texto vale para c<strong>en</strong>trarÉ importante para o grupo que se fagaalgunha m<strong>en</strong>ción sobre a capacidade queteñ<strong>en</strong>, <strong>en</strong>tre to das e todos, para construírun resumo, achegan do cada membro o quelembra sobre a historia.ACTIVIDADES (10-11 anos)428


O QUE LEMBRAMOS SOBRE HARRY POTTER E A SÚA HISTORIAFICHA2.11. HARRY POTTER:2. A FAMILIA DE HARRY POTTER:3. O COLEXIO DE HOWARTS:4. PERSONAXES: CARACTERÍSTICAS E VÍNCULOS429


a actividade, así que debe ser lido por cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o da clase. E tamén,igual que na ocasión anterior, propoñemos dúas opcións para isto:a. Indícaselle ao grupo un prazo para que lean estas follas fóra dos temposde clase (na casa, ou nalgún mom<strong>en</strong>to que teñan libre), para que vaian l<strong>en</strong>doesta nova historia de Harry Potter e vaian coñec<strong>en</strong>do algúns personaxesnovos, xa que esta é unha cuestión moi importante para que todas e todospoidan participar na actividade. Tamén se indica que, ao longo da lectura dotexto, vaian subliñando as palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dan (se houbese algunha).b. Habilítase un tempo na clase para que fagan esta lectura (que o profesoradocalculará segundo o nivel do grupo), estimulándoa nos mesmos termosque na opción anterior. Se optamos por esta posibilidade, pódese ambi<strong>en</strong>taro tempo de lectura poñ<strong>en</strong>do música (suxerimos escoller música pausada, s<strong>en</strong>letra e a un volume máis b<strong>en</strong> baixo). Tamén neste caso se indica que subliñ<strong>en</strong>as palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>dan.4. Rematada a lectura previa, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”,de xeito que os membros dun mesmo grupo estean uns ao lado dos outros, repártesecopia da ficha 2.2, indicando que deb<strong>en</strong>cubrila individualm<strong>en</strong>te, xa que as opinións sonpersoais e non teñ<strong>en</strong> por que coincidir unhas conoutras. Ademais, é moi importante que cadaquénexprese a súa, para logo poñelas <strong>en</strong> común.Nesta parte da actividade, pod<strong>en</strong> ter diante asfollas do texto que leron. Mesmo precisan telaspara anotar as palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>deron.Para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to desta actividade, pódesevolver a poñer música, nos mesmos termosque se fixo na segunda opción do apartado anterior.Ademais, cómpre indicarlle ao grupo que estaparte da actividade é individual, xa que cadaquént<strong>en</strong> as súas opinións, que non teñ<strong>en</strong> por que coincidircoas das demais, e debe expresalas... despoishaberá tempo para intercambialas.Continúase traballando cos mesmos gruposformados para a actividade anterior (<strong>en</strong>saladade froitas), salvo que, por algún motivo, seestime necesario facer algún cambioUnha vez advertido que esta ficha éindividual, non se debe premer moito o grupose intercambian algunhas palabras. Ademais, xativeron ocasión de comprobar este tipo de traballona actividade anterior, feito ao quese pode aludir.Cando teñan rematado o traballo, a profe preguntará se lles gustou facelo ese tiveron dificultades. No caso de que as tiveran, é importante que expres<strong>en</strong>cales foron e que se tome nota delas.ACTIVIDADES (10-11 anos)430


GUSTOUCHE O TEXTO QUEACABAS DE LER?SI, PORQUE…NON MOITO, PORQUE…[para traballo individual]FICHA2.2O QUE MÁIS ME GUSTOU FOI…PORQUE…O QUE MENOS ME GUSTOU FOI…PORQUE…HAI ALGUNHAS PALABRAS QUE NON ENTENDÍN E QUE ESCRIBO DESEGUIDO…5. A continuación a profe pídelles que se coloqu<strong>en</strong> para traballar <strong>en</strong> grupose compartir as súas opinións. Unha vez dispostas e dispostos, reparte copias daficha 2.3 (unha para cada grupo) coa indicación de que non se trata de chegara un acordo nin de discutir, s<strong>en</strong>ón de poñer <strong>en</strong> común as impresións, conformeO QUE MÁIS NOS GUSTOU DO TEXTO FOI…PORQUE…FICHA2.3O QUE MENOS NOS GUSTOU DO TEXTO FOI…PORQUE…431


fixeron xa na actividade anterior. Polo tanto, a ou o portavoz irá anotando oque lle digan o resto dos membros do grupo e, por suposto, tamén o que digael ou ela mesma.Despois, o grupo volve a colocarse <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, para compartiro seu traballo con todas e todos. Nesta parte, trátase de que cada portavoz expliqueo que t<strong>en</strong> anotado na ficha. A profe irá rexistrando todo isto nas fichas 2.4e 2.5 (<strong>en</strong> acetato).O QUE MÁIS NOS GUSTOU DO TEXTO FOI…PORQUE…[para posta <strong>en</strong> común]FICHA2.4O QUE MENOS NOS GUSTOU DO TEXTO FOI…PORQUE…[para posta <strong>en</strong> común]FICHA2.56. Finalizada a posta <strong>en</strong> común, proxectará estastranspar<strong>en</strong>cias, para que o grupo viva a diversidade ese sinta valorado por isto. Tamén pode estimular o grupopara que faga algúns com<strong>en</strong>tarios neste s<strong>en</strong>tido. Porexemplo, sobre as cousas que lle gustan a moita x<strong>en</strong>te...e tamén sobre as que non lle gustan, ou sobre os motivosque cadaquén aduciu para explicar o que máis e oque m<strong>en</strong>os lle gusta, etc. En calquera caso, debe evitarÉ interesante m<strong>en</strong>cionar as actividadesanteriores cando se fagan os com<strong>en</strong>tariossobre a apreciación subxectiva, ousobre calquera outro aspecto emocionalabordado previam<strong>en</strong>te e, mellor aínda,estimular o grupo para que o fagaACTIVIDADES (10-11 anos)432


ser directiva (indicar as súas opinións, sinalar que algunha emisión non é correcta,etc.). Neste s<strong>en</strong>tido, máis b<strong>en</strong> debe actuar formulando preguntas, ou extra<strong>en</strong>docousas comúns, etc.Con todos os elem<strong>en</strong>tos da dinámica e partindo dos materiais producidospolos grupos, a profe pode clarificar o concepto de apreciación subxectiva, queaparece nomeado no texto da ficha 2.3, estimulando o grupo para que indiqueo que <strong>en</strong>t<strong>en</strong>de por isto e exprese a importancia do respecto a estas apreciacións,no s<strong>en</strong>tido viv<strong>en</strong>cial. Así, pode formular preguntas do estilo de:● S<strong>en</strong>tístesvos respectadas e respectados nas vosas impresións e opinións,aínda que non coincidis<strong>en</strong> coas demais?● Xa vos s<strong>en</strong>tirades así na actividade anterior?● Gustouvos esta s<strong>en</strong>sación?... isto parece indicar que é moi importante respectarás demais, xa que nos gusta s<strong>en</strong>tirnos respectadas... e ademais podemosapr<strong>en</strong>der moitas cousas escoitando opinións distintas... verdade?”433


ACTIVIDADE 2Resolv<strong>en</strong>do cooperativam<strong>en</strong>te as dúbidas e dificultadesSuxerimos comezar nunha sesión de traballo que non quede moi afastada daanterior. Neste s<strong>en</strong>tido, bastará cun breve recordatorio para introducila, indicandoque se vai continuar co traballo sobre o texto de Harry Potter. Así, <strong>en</strong> gran grupo(preferibelm<strong>en</strong>te disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”), as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os indicaráno que se fixo até ese mom<strong>en</strong>to e o profesorado anotará as achegas no <strong>en</strong>cerado,fac<strong>en</strong>do despois un breve resumo co grupo.1. Rematada a introdución previa, indícase que Pod<strong>en</strong> ir anotando as palabras unha a unha,se vai traballar <strong>en</strong> grupo para resolver as dúbidas segundo vaian resolv<strong>en</strong>do as dúbidas, oude vocabulario. Para isto precisarán ter diante cadansúaficha 2.2 e un dicionario da lingua gale-unha por unha. Neste s<strong>en</strong>tido, non se deb<strong>en</strong> daranotalas todas seguidas e ir despois resolv<strong>en</strong>doga por grupo. Cando estean dispostas e dispostos, suxestións, xa que o propio grupo é qu<strong>en</strong> dea profe reparte copias da ficha 2.6 (inicialm<strong>en</strong>te habilitar o método máis axeitadounha por grupo). A persoa a que lle toque facerde portavoz irá anotando as palabras que non <strong>en</strong>t<strong>en</strong>díanna primeira columna da ficha, segundo as vaian dicindo as súas compañeirase compañeiros. Despois, o grupo irá resolv<strong>en</strong>do unha por unha. En primeirolugar, se algún membro coñece o seu significado, explicarállelo aos demaise, se ninguén o coñece, buscarán no dicionario. A portavoz anotará o significadona columna correspond<strong>en</strong>te.É importante que NON COPIEN DO DICIONARIO s<strong>en</strong>ón que int<strong>en</strong>t<strong>en</strong> compr<strong>en</strong>deloe o expres<strong>en</strong> despois coas súas propias palabras.Durante este proceso, a profe estará p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te dos grupos, por se xordealgunha dificultade, pero é preferíbel que non aclare o significado das palabras,a m<strong>en</strong>os que se trate dalgunha moi concreta que non veña no dicionario.Tamén debe ter <strong>en</strong> conta que, se a cantidade de palabras a buscar é moigrande, pode repartir o traballo <strong>en</strong> varias sesións, compatibilizando co des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todoutras actividades da área. Ademais, se a cantidade de palabras a buscarestá desproporcionada <strong>en</strong>tre os grupos, pode propoñer unha negociacióncooperativa: as e os portavoces reún<strong>en</strong>se nun mom<strong>en</strong>to, e distribú<strong>en</strong> as palabrasde xeito que se iguale ou se equilibre un pouco a cantidade de traballo.ACTIVIDADES (10-11 anos)434


[para o traballo <strong>en</strong> grupo]FICHA2.6Agora ides t<strong>en</strong>tar de compr<strong>en</strong>der o significado das palabras que sinalastes na vosa ficha individual, das que non coñeciadeso seu significado. Para isto, ides anotando estas palabras na ficha, debaixo da primeira columna. Despois, se alguén do grupo sabeo seu significado, anotádelo na segunda columna. Se ninguén o sabe, buscádelo no dicionaro e t<strong>en</strong>tades de compr<strong>en</strong>dero que pon, anotándoo tamén na segunda columna, coas vosas palabrasA PALABRA…SIGNIFICA…2. Rematada a resolución das dúbidas, farase un balance <strong>en</strong> gran grupo. Aprofe fará unha fotocopia da ficha 2.6 de cada grupo para todos os demais e<strong>en</strong>tregaralles aos ou ás portavoces as súas.3. Cada portavoz repartiralles aos demais grupos unha fotocopia do traballorealizado. Despois indicará <strong>en</strong> alto cantas palabras resolveu o seu grupo, quémétodo utilizou (anotar todas seguidas ou unha por unha, alternándose para utilizaro dicionario, etc.), para cantas delas utilizou o dicionario, etc.Se tivo lugar algún proceso de negociación <strong>en</strong>tre osgrupos para compartir a busca de palabras ou a resoluciónde dificultades, as e os portavoces explicarán comose fixo e por que.4. Por último, farase unha valoración da actividade,que se c<strong>en</strong>trará <strong>en</strong> que os grupos expres<strong>en</strong> como se s<strong>en</strong>tirontraballando cooperativam<strong>en</strong>te, para rematar inducindo,coa axuda do profesorado, as vantaxes que t<strong>en</strong> istopara elas e para eles.Volvemos a insistir na importanciade que o profesorado non interveñadirectivam<strong>en</strong>te, especialm<strong>en</strong>te nesteúltimo punto, xa que a valoracióné subxectiva.Propoñemos que se lles axude aos gruposa expresar como se s<strong>en</strong>tiron e a inducir asconclusións, sempre fac<strong>en</strong>do preguntasao teor do que vaian producindo.435


ACTIVIDADE 3Os medos son boggarts...1. A profesora ou profesor indícalle ao grupo que se vai continuar coa actividadecomezada anteriorm<strong>en</strong>te (indicando a data de remate da actividade anterior).Para isto, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse como queiran, ocupando cadansúacadeira e mesa e dispoñ<strong>en</strong>do de lapis e goma de borrar.2. Repárt<strong>en</strong>se fotocopias da ficha 2.7 (<strong>en</strong> cartolina) e indícaselle ao grupoque cadaquén debe debuxar un personaxe. Pod<strong>en</strong> facelo como queiran. A únicacondición indisp<strong>en</strong>sábel é que debe levar unha mochila á vista.Para isto habilitarase o tempo sufici<strong>en</strong>te e indicaráselle ao grupo que, igualque <strong>en</strong> anteriores ocasións, o debuxo debe ser individual, porque cadaquén teráas súas ideas sobre o personaxe e deb<strong>en</strong> int<strong>en</strong>tar plasmalas no papel.Igual que <strong>en</strong> anterioresocasións:● Non se debe premer aogrupo se fan algúns com<strong>en</strong>tarios<strong>en</strong>tre elas e eles m<strong>en</strong>trestraballan● Pódese utilizar unhamúsica suave e s<strong>en</strong> letra paracontribuír á creación do climade traballoFICHA2.73. Rematados os debuxos, cadaquéndeberá buscar un nome para oseu personaxe, que escribirá no recadroda parte inferior da ficha.O meu personaxe chámase:ACTIVIDADES (10-11 anos)436


4. Deseguido, indicarase que van int<strong>en</strong>tar lembrar o asunto do boggart queaparecía no texto de Harry Potter, para poder continuar coa actividade. Para isto,colocaranse <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>os grupos e a profe ou o profe repartirá copias da ficha2.8, que deberán cumprim<strong>en</strong>tar.Igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, non se trata de discutir, s<strong>en</strong>ón de achegaraquilo que lembr<strong>en</strong> para escribir na ficha.En primeiro lugar deberán facelo espontaneam<strong>en</strong>te, deixando <strong>en</strong> branco osrecadros dos que ninguén recorde nada, ou nos que non haxa acordos. Nestecaso, poñerán un sinal nos recadros que deix<strong>en</strong> <strong>en</strong> branco: o sinal pode ser, porexemplo, un circuliño cruzado cunha aspa se ninguén lembraba nada, e un “D”se a non cumprim<strong>en</strong>tación se debe a un desacordo <strong>en</strong>tre os membros do grupo.Rematado isto, cada grupo collerá unha copia do texto “actividade 2: oBOGGART do armario roupeiro”, para consultar as cuestións que quedaron s<strong>en</strong>resolver anteriorm<strong>en</strong>te, cumprim<strong>en</strong>tando así os recadros que deixaran <strong>en</strong> branco.5. A continuación, farase unha posta <strong>en</strong> común na cal cada portavoz irá dicindoo contido da súa ficha. A profesora ou profesor rexistrará nunha copia damesma (<strong>en</strong> acetato), os resultados desta posta <strong>en</strong> común, procurando reflectir asemisións de todos os grupos.É importante que qued<strong>en</strong> recollidas todas as emisións na ficha de posta <strong>en</strong>común, xa que ninguén debe s<strong>en</strong>tir m<strong>en</strong>oscabada a súa capacidade para achegaros contidos. Pero isto non quere dicir que se repitanas cousas. Así, por exemplo, cando indiqu<strong>en</strong>o que é un boggart, procurarase elaborar un conceptoque inclúa todas as achegas, s<strong>en</strong> repetir ningunha.Así, todo o mundo percibirá que o que dixoo seu grupo aparece no concepto final.Durante a posta <strong>en</strong> común, cada grupo irá<strong>en</strong>gadindo á súa ficha os resultados que achegu<strong>en</strong>os demais. Concretam<strong>en</strong>te o concepto grupal deboggart escribirao no recadro que quedou <strong>en</strong>branco durante o traballo <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo.Tamén se pode facer esta elaboración no<strong>en</strong>cerado, antes de escribila na ficha. Destamaneira, todos os grupos pod<strong>en</strong> ir v<strong>en</strong>do oproceso de construción grupal dun concepto eo profesorado t<strong>en</strong> facilitado o seu traballo, namedida <strong>en</strong> que pode ir borrando e cambiandocousas de lugar.437


O noso grupo cre que é…QUE É UN BOGGART?FICHA2.8O resultado da posta <strong>en</strong> común é... (non escribir aquí, até a posta <strong>en</strong> común)Onde se atopan habitualm<strong>en</strong>te?Para nos <strong>en</strong>frontar cun boggarthai unha cousa moi importanteque debemos ter <strong>en</strong> conta...lembrades cal é?Antes de facer o conxuro paradestruír o boggart, debémolot<strong>en</strong>tar imaxinar dalgunhamaneira... lembrades de cal?Cal é o conxuro para destruírun boggart?Que é o que realm<strong>en</strong>tedestrúe ao boggart?Rematadas as achegas de todas e todos, proxectarase a transpar<strong>en</strong>cia daficha 2.8 e lerase <strong>en</strong> alto. Así, todos os grupos verán como quedou e poderáncompletar aquilo que non lles dou tempo a recoller das achegas dos demais.ACTIVIDADES (10-11 anos)438


ACTIVIDADE 4Podemos destruír o boggart...e superar os medos!...Ao comezar esta actividade debemos ter <strong>en</strong> conta se hai moito tempo querematou a anterior. Neste caso, cómpre facer un resumo previo.1. Coma <strong>en</strong> outras ocasións, indícase ao grupo que se vai continuar o traballodo boggart e pídeselle que digan <strong>en</strong> alto o que lembran das actividades anteriores.O profesorado irá rexistrando os resultados no <strong>en</strong>cerado ou nun acetato<strong>en</strong> branco. Deseguido, proxectará a transpar<strong>en</strong>cia (se a utilizou), e lerá o resumo<strong>en</strong> alto, coa axuda do grupo.2. A continuación, proxectará a transpar<strong>en</strong>cia da ficha 2.8, para que toda aclase poida lembrar as claves do traballo, e tamén se lerá <strong>en</strong> alto.3. Despois, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse como queiran, ocupando cadansúacadeira e mesa e dispoñ<strong>en</strong>do de lapis, goma de borrar e cores (<strong>en</strong> lapis, cera,rotuladores, témperas, ou o que utilic<strong>en</strong> habitualm<strong>en</strong>te na clase de plástica parapintar). Tamén deb<strong>en</strong> ter diante o debuxo do seu personaxe.4. Repárt<strong>en</strong>se fotocopias da ficha 2.9 (<strong>en</strong> cartolina) e indícaselle ao grupoque cadaquén debe imaxinar <strong>en</strong> que se convertería o boggart se se atopase coseu personaxe. Despois deberán debuxalo e pintalo como queiran, t<strong>en</strong>tando deplasmar a idea na ficha.Igual que <strong>en</strong> anteriores ocasións:● Non se debe premer ao grupo se fan algúns com<strong>en</strong>tarios <strong>en</strong>tre elas eeles m<strong>en</strong>tres traballan● Neste caso é importante utilizar unha música suave e s<strong>en</strong> letra paracontribuír á creación do clima de traballoPara isto habilitarase o tempo sufici<strong>en</strong>te e indicarase ao grupo que, igual que<strong>en</strong> anteriores ocasións, o debuxo debe ser individual, porque cadaquén terá assúas ideas sobre o personaxe e deb<strong>en</strong> int<strong>en</strong>tar plasmalas no papel.439


5. Rematado isto, e sempre na mesma sesión de traballo e co grupo namesma disposición, a profe reparte copias da ficha 2.10 (<strong>en</strong> cartolina), e indicaque agora deb<strong>en</strong> p<strong>en</strong>sar <strong>en</strong> como quedaría o boggart despois de pronunciar oconxuro. Despois, debuxarano na ficha e pintarano, nos mesmos termos que noapartado anterior.FICHA2.9FICHA2.10Este é o boggart do meu personaxeAsí quedou o boggart do meu personaxe despois do conxuroACTIVIDADES (10-11 anos)440


ACTIVIDADE 5Eliminando os boggarts...Describimos esta quinta actividade como indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te da anterior, por sehoubese que realizala nunha posterior sesión de traballo, posto que o proceso depreparación anterior pode ter unha duración moi variábel, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das característicasdo grupo, etc. No caso de que isto suceda, o profesorado comezará,igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, preguntándolle ao grupo o que lembran da actividadeanterior e fac<strong>en</strong>do ao remate un resumo das achegas.Concluído o proceso, vai ter lugar unha repres<strong>en</strong>tación, que lle permitirá acada n<strong>en</strong>a e a cada n<strong>en</strong>o ser o protagonista da resolución simbólica do medo doseu personaxe (que é o seu propio medo, se se id<strong>en</strong>tificaron con el).1. A profesora ou profesor indicará que agora van facer que van conxurar osboggarts e destruílos, para superar os medos. O primeiro que se fará será unexercicio de relaxación sinxelo, que pode ser, por exemplo, o que segue:● Pídese que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> nunha nube e que digan <strong>en</strong> alto (cunha certa orde) ascousas que lles suxire. A profesora ou profesor iraas anotando nun papel.● As n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse nas cadeiras o máis comodam<strong>en</strong>te posíbel(s<strong>en</strong> ter diante as mesas), ou deitaranse no chan (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das condiciónsda aula). En calquera caso, sempre formarán un círculo e estarán o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>tecerca uns dos outros. Diminuirase o nivel de luz baixando aspersianas e poñerase unha música suave (s<strong>en</strong> letra).● Despois pídeselles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que pech<strong>en</strong> os ollos e que respir<strong>en</strong>amodiño e espérase uns mom<strong>en</strong>tos, necesarios para que se calm<strong>en</strong>, circunstanciaesta que se pode detectar porque se vai producindo un sil<strong>en</strong>cioprogresivo.A profesora ou profesor indica <strong>en</strong>tón, con voz pausada e amodiño, que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong>que están nunha nube, e irá lembrando pouco a pouco todas as calidadesasociadas que o grupo <strong>en</strong>umerara antes de comezar (por exemplo, é suave, comaalgodón, qu<strong>en</strong>tiña...). Así, ao cabo de poucos minutos, o grupo estará <strong>en</strong> disposiciónde dramatizar a destrución dos boggarts.441


2. Deseguido, a profesora ou profesor indicará que se collan as mans e quepech<strong>en</strong> os ollos, para poder ver mellor o boggart. Lembrará que é importante nonsoltarse, porque, para se <strong>en</strong>frontar co boggart deberán estar con outras persoas.Pouco a pouco, irá introducindo o boggart:Agora vai aparecer o boggart... cada unha e cada un sabedes noque se vai converter... tan pronto o vexades, conc<strong>en</strong>trádevos b<strong>en</strong>e p<strong>en</strong>sade con moita forza no conxuro.... riddíkulo!!!... o boggart collerá<strong>en</strong>tón esa forma tan graciosa que lle puxestes antes.... cando o vexadesasí, se realm<strong>en</strong>te vos fai graza, podédesvos rir del... nese mom<strong>en</strong>toveredes como estoura e se esnaquiza...3. Rematada esta repres<strong>en</strong>tación, a profe irá pedindo que vaian abrindo osollos, baixará a música até apagala e pediralles ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que cont<strong>en</strong>a súa experi<strong>en</strong>cia co boggart.Durante o proceso, a profe irá axudando aorelato, fac<strong>en</strong>do preguntas sobre a descrición dasituación co boggart. Tamén estimulará ás demaisn<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os a que pregunt<strong>en</strong> o que queiransaber a qu<strong>en</strong> o está relatando.Se a repres<strong>en</strong>tación a fixeron deitadas edeitados no chan, ergueranse e s<strong>en</strong>taranse nascadeiras, formando un círculo (no que taménestará a profesora), para contar esta experi<strong>en</strong>cia.4. Rematado o relato anterior, a profe preguntase están cont<strong>en</strong>tas e cont<strong>en</strong>tos, e tamén se o están os seus personaxes.Neste caso, indica, chegou o mom<strong>en</strong>to de pintalos de cores, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta o cont<strong>en</strong>tosque están, despois de ter destruídos os boggarts... Así, cada n<strong>en</strong>a e cadan<strong>en</strong>o, <strong>en</strong> grupo, coas mesas diante, pintarán o seu personaxe de cores.Tamén pod<strong>en</strong> corrixir algún dos trazos que lle pintaran inicialm<strong>en</strong>te co lapis,se lles gusta máis doutra maneira.M<strong>en</strong>tres o fan, a profe ou o profe colocará un anaco de papel de embalax<strong>en</strong>a parede da aula, o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te grande como para que collan todos ospersonaxes, e as fichas 2.9 e 2.10. Este papel estará dividido cun rotulador, e preparadonos termos que se indican na ficha 2.11.ACTIVIDADES (10-11 anos)442


OS PERSONAXES ESTÁN MOI CONTENTOS…[modelo guía para o mural da clase]FICHA2.11Pegar aquí os personaxesPORQUE LOGRARON DESTRUÍR OS BOGGARTS E SUPERAR OS MEDOS...Riddíkulo !!!Pegar deste lado as fichas 2.9 Pegar deste lado as fichas 2.10NOTA: Os personaxes e os boggarts déb<strong>en</strong>se pegar con goma (coloquialm<strong>en</strong>te chamada“chicle”), para podelos quitar e poñer cada vez que se utilic<strong>en</strong>443


ACTIVIDADE 6Valoración do traballo realizadoRematada a actividade anterior, a profesora preguntaralle ao grupo qué tal opasaron nesta última parte da actividade e tamén nas anteriores, que cousaslles gustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaron m<strong>en</strong>os e por que. Istodará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a satisfacción que produceexperim<strong>en</strong>tar que se destrúan os boggarts e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, que se super<strong>en</strong> osmedos.Despois, preguntará de que e de qu<strong>en</strong> dep<strong>en</strong>de todo isto (que se destrúanos boggarts e que se super<strong>en</strong> os medos), o cal estimulará outra interacción grupalsobre o papel que cada persoa t<strong>en</strong> <strong>en</strong> superar os dela e na importancia de expresalos,p<strong>en</strong>sar neles e mirar como son.Por último, preguntará como se pode facer para resolver as dificultades quese pres<strong>en</strong>t<strong>en</strong> no proceso, o que permitirá ao grupo ser consci<strong>en</strong>te da importanciade contar coa axuda das demais persoas, e a satisfacción que produce recibila.[modelo para ficha ou mural sobre as conclusións da actividade]FICHA2.12CANDO TEMOS MEDO, APARECE UN BOGGART... E, PARA CHEGAR A DESTRUÍLO...PARA ISTO DEBEMOS CONTAR CON...CANDO TEMOS AO LADO A OUTRAS PERSOAS QUE NOS AXUDAN, SENTIMOS...CANDO DESTRUÍMOS UN BOGGART E SUPERAMOS O MEDO, SENTIMOS...ACTIVIDADES (10-11 anos)444


A profesora ou profesor irá rexistrando nunha folla as emisións do grupo e,ao remate, este pode elaborar unha especie de mural ou de ficha <strong>en</strong> que quedereflectido todo isto. O modelo que propoñemos na ficha 2.12 permite ir introducindoas achegas no seu apartado correspond<strong>en</strong>te segundo o grupo as vaia emitindoe, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, <strong>en</strong>t<strong>en</strong>demos que pode facilitar o traballo.POSIBILIDADES DE TRANSVERSALIDADE:Como diciamos ao comezo desta actividade, as áreas implicadas son as linguas,a expresión artística e a educación física. No deseño base que rematana páxina anterior, aparec<strong>en</strong> implicadas dun xeito directo unha das linguas (a quese utilice para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da actividade), a educación artística, na medida<strong>en</strong> que a montaxe das esc<strong>en</strong>as implica obxectivos e contidos desta área, e a educaciónfísica, nos aspectos de relaxación e psicomotricidade.Tamén existe a posibilidade de incluír as outras linguas (galega ou casteláe Inglés, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poida ser así, propoñemosas seguintes variacións:1. Traducir o contido da ficha 2.3 e o da ficha de conclusións. Tamén se pod<strong>en</strong>traducir as palabras contidas na ficha 6.2. Outra posibilidade sería a de utilizar o texto “Actividade 2: O BOGGART doarmario roupeiro” para facer análises morfolóxicas ou sintácticas nalgunhadas linguas máis utilizadas.445


BLOQUE 3A frustraciónA agresividadeAs solucións impunitivas


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSMETODOLOXÍALingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, plástica, educación física1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar os desexos, e estimular e facilitara súa expresión2. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de id<strong>en</strong>tificar as propiasemocións, e estimular e facilitar a súa expresión verbal, xestual e corporal3. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar a frustración, aum<strong>en</strong>tar o nivel detolerancia cara a esta e propiciar a busca de saídas impunitivas para resolvela4. Contribuír á construción da responsabilidade no proceso de acadar os desexose tamén nas relacións coas demais persoas5. Desmotivar as condutas auto e heteroagresivas, desprovéndoas de finalidade6. Des<strong>en</strong>volver actitudes de respecto e valoración cara ás difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>treas persoas e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, cara ao si mesmo7. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da cooperación e da solidariedade, desde aexperim<strong>en</strong>tación persoal do que significa axudar e ser axudadas8. Estimular a construción da cohesión grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to persoal depert<strong>en</strong>za ao grupo9. Valorar a percepción subxectiva individual, para promover a seguridade nosi mesmo e a autoaceptación10. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da id<strong>en</strong>tidade persoal e á construción doideal do Eu como refer<strong>en</strong>te necesario para o crecem<strong>en</strong>to persoal11. Estimular o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade de compr<strong>en</strong>sión empática,das emocións e s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos das outras persoas12. Contribuír á apreciación do divertida que é a apr<strong>en</strong>dizaxe, como proceso desatisfacción da curiosidadeObxectivos <strong>en</strong> Relación coas Áreas Implicadas:13. Estimular a creatividade e a expresión plástica das ideas14. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediante palabras15. Ampliar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeira que estud<strong>en</strong>16. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de expresión oral e escrita nas linguas galega,castelá e estranxeira17. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da expresión corporal18. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dunha actitude de valoración do traballo artísticoNesta actividade altérnase o traballo individual co pequ<strong>en</strong>o e gran grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado e o intercambiointragrupal.Tamén lle axudará ao grupo a construír a dramatización e promoverá a tolerancia antecalquera tipo de emisión, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>sión ante asachegas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●Copias das fichas de traballoLapis e gomas de borrarCeras, ou lapis de cores, ou calquera outro tipo de pinturasPapel para embalaxeTesoiras, pegam<strong>en</strong>to, cinta adhesiva, e goma de pegar (tipo “chicle”)


O DESEXO E A SATISFACCIÓNACTIVIDADE 1Construíndo un personaxe conid<strong>en</strong>tidade propia e calidades queo difer<strong>en</strong>cian dos demais...1. A profesora ou profesor indícalle aogrupo que se vai facer unha actividade moidivertida sobre cousas relacionadas concumprir os desexos que temos as persoas.Para este proceso, cómpre que poidan contar co temponecesario, xa que se trata de queproxect<strong>en</strong> o seu propio eu no debuxoFICHA3.12. Para isto, repartirase un anaco depapel de embalaxe a cada n<strong>en</strong>a e n<strong>en</strong>o,de tamaño A-4 e da mesma cor que o quese vai utilizar para o mural. Tamén se reparteunha copia da ficha 3.1, <strong>en</strong> cartolina.3. Pídeselle a cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>oque debux<strong>en</strong> un personaxe na súa ficha 3.1(primeiro con lapis, para poder corrixiraquilo que lles pareza conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te). Logoindícase que o pint<strong>en</strong> de cores e, se quer<strong>en</strong>,que o pas<strong>en</strong> a rotulador ou a bolígrafo.Por último, deb<strong>en</strong> recortar este personaxee pegalo con un cachiño de goma-“chicle”sobre cadanseu anaco de papel de embalaxe,de xeito que os pés do personaxequed<strong>en</strong> preto do bordo inferior do ditopapel.Debuxa o teu personaxe e píntao de cores…A profesora ou profesor debe indicar que se trata dun traballo individual,porque cadaquén p<strong>en</strong>sará no seu personaxe e este non t<strong>en</strong> por que serigual ao doutros compañeiros e compañeiras. Porén, feita esta indicación,procurará non premer ao grupo se se producise algún pequ<strong>en</strong>ointercambio <strong>en</strong>tre algúns n<strong>en</strong>os ou n<strong>en</strong>as, xa que isto podería cohibira expresiónACTIVIDADES (10-11 anos)448


4. Feito isto, repárt<strong>en</strong>se as tarxetiñas que figuranna ficha 3.2 <strong>en</strong> cartolina, previam<strong>en</strong>te recortadaesta polas liñas de puntos, e pídeselles ás n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os que lle busqu<strong>en</strong> un nome ao seu personaxee que o escriban no recadro superior, sobre a liña depuntos.é...é...FICHA3.25. Despois, deb<strong>en</strong> buscarlle os principais trazospersoais, que o defin<strong>en</strong> e o distingu<strong>en</strong> dos demais,e escribilos na tarxeta, de xeito que collan. Logopegarán a tarxeta, con goma-“chicle”, na folla ondeestá pegado o personaxe, a un dos seus lados (aparte superior do papel debe quedar baleira).é...é...6. Deseguido, a profesora ou profesor indicaráque os personaxes son apr<strong>en</strong>dices de magas emagos (algo así coma as alumnas e alumnos deHowarts), así que, o primeiro que deb<strong>en</strong> facer époñerlle na man unha variña máxica. Para isto,repartiranse anacos da ficha 3.3 <strong>en</strong> cartolina (previam<strong>en</strong>tecortada polas liñas descontinuas), e debuxaráncadansúa variña, de xeito que a punta remat<strong>en</strong>o círculo que figura na tarxeta. Logo pintarana decores, recortarana co círculo e pegaranlla ao seupersonaxe na man coa que a van utilizar.FICHA3.37. Rematado todo este proceso de elaboración,pódese interromper a actividade e deixar a seguinteactividade para outro día. Se optamos por esta interrupción,as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os pegarán a súa folla nopanel de papel de embalaxe que estará fixado aunha das paredes da aula. A profesora ou profesorpreguntará qué tal o pasaron, deixando un tempopara as expresións e rexistrándoas nunha folla. Logoindicaralle ao grupo qué día continuará a actividade.449


ACTIVIDADE 2O personaxe t<strong>en</strong> un desexo..., pode conseguilo?Se esta actividade se des<strong>en</strong>volv<strong>en</strong>unha sesión de traballoposterior, a profesora ou profesorcomezará preguntando ao grupose lembran o que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te,axudándolles a facer unpequ<strong>en</strong>o resumo da actividadeanterior. Deseguido, indicará quese vai continuar coa actividade.1. A profesora ou profesorrepartira os globos que aparec<strong>en</strong>na ficha 3.4 (<strong>en</strong> cartolina), quecortará previam<strong>en</strong>te pola liñadescontinua.o meu desexo é,…e para conseguilo preciso...FICHA3.42. Unha vez que todas e to -dos estean s<strong>en</strong>tados cos seus respectivospersonaxes e globosdiante, a profe indicará:Mirade at<strong>en</strong>tam<strong>en</strong>te o voso personaxe... seguram<strong>en</strong>te lle notaredesque t<strong>en</strong> un desexo... cal será?...seguro que vos resulta doado sabelo, porque xa o coñecedes... sabedesqu<strong>en</strong> é e tamén como é... cando o saibades, escribídeo na parte de arribado globo...3. A partir dese mom<strong>en</strong>to, deixarase un tempo, non excesivam<strong>en</strong>te longo,para que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> no desexo e o escriban.É importante indicar que seguram<strong>en</strong>te os desexos dos personaxes serán difer<strong>en</strong>tes<strong>en</strong>tre si, e polo tanto é importante que cadaquén se conc<strong>en</strong>tre no seu.ACTIVIDADES (10-11 anos)450


Esta indicación serve para estimular o traballo individual e evitar que haxan<strong>en</strong>as ou n<strong>en</strong>os que se sintan premidos, debido á súa propia inseguridade, e“copi<strong>en</strong>” o desexo de qu<strong>en</strong> teñ<strong>en</strong> ao lado.Con todo, é moi importante non forzar o sil<strong>en</strong>cio nin cohibir ointercambio se se produce... debemos ter <strong>en</strong> conta que a expresióndos desexos pode resultar difícil e mesmo producir medo. Polo tanto,abondará coa indicación xeral, a modo de suxestión para o grupo4. Rematado o traballo individual, a profe indicaralle ao grupo que cadaquénvai expresar o desexo que t<strong>en</strong> anotado, para que os personaxes se vaian coñec<strong>en</strong>do<strong>en</strong>tre eles. Para isto, terá preparada a ficha 3.5 (fotocopiada <strong>en</strong> acetato),pedirá que comece calquera alumna ou alumno, dicindo o nome do seu personaxee o seu desexo e irá anotando as expresións individuais na columna correspond<strong>en</strong>teaos desexos.DESEXOS…RECURSOS…FICHA3.5451


A división desta columna <strong>en</strong> varios apartados t<strong>en</strong> por obxecto que se poidanir anotando os desexos por tipos ou categorías, para facilitar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>toposterior da actividade. Neste s<strong>en</strong>tido a profesora ou profesor pode ir recoll<strong>en</strong>doas comunicacións individuais por tipos.Un exemplo:Se a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong> falar di...a profe anotará na ficha...e preguntaralle ao grupo ...“Lucía quere voar”“voar”“hai algún outro personaxe quequeira voar?”e anotará o número de aspas ou palotes correspond<strong>en</strong>tes ao lado da expresióndespois preguntará:“hai algún outro personaxe quequeira facer algo deste tipo?”...e anotará os desexos que se expres<strong>en</strong> d<strong>en</strong>tro do mesmo apartado5. Rematado este proceso grupal, a profesora ou profesor proxectará a transpar<strong>en</strong>cia,tapando cun papel a columna correspond<strong>en</strong>te aos recursos, e lerá <strong>en</strong>alto (tamén pod<strong>en</strong> ir l<strong>en</strong>do as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os), os desexos que aparec<strong>en</strong> d<strong>en</strong>trode cada tipo. Cando o grupo coñeza os desexos de todos os personaxes, aprofesora sinalará a diversidade exist<strong>en</strong>te, indicando que as persoas temos dese -xos distintos, polo tanto e é moi importante que teñamos <strong>en</strong> conta que os decadaquén non teñ<strong>en</strong> por que coincidir cos das demais.6. Deseguido, a profesora ou profesor indicará ao grupo:Agora imos ver como se pod<strong>en</strong> conseguir estes desexos...seguram<strong>en</strong>te hai moitas posibilidades...Que lles faría falta aos personaxes para conseguir<strong>en</strong> os seusdesexos?... imos indagar isto, comezando polo primeiro tipo...Que precisan os personaxes que quer<strong>en</strong> “x”?... (desexos do primeirogrupo) así sucesivam<strong>en</strong>te...ACTIVIDADES (10-11 anos)452


As achegas iranse anotando na segunda columna da ficha 3.5, na mesma filado tipo de desexos a que correspondan.DESEXOS…RECURSOS…FICHA3.5Nesta recollida de material non se segue unha orde no grupo... así,algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o pode dicir varias cousas, mesmo achegando ideaspara que se cumpran os desexos dalgún outro.Tamén é importante non forzar a que todas e todos digan algo...é preferíbel ir estimulando <strong>en</strong> xeral, para que ninguén se sinta invadido...7. Cando remate o proceso, proxectará a transpar<strong>en</strong>cia e lerase <strong>en</strong> alto o primeirogrupo de desexos e os correspond<strong>en</strong>tes recursos para atinxilos e preguntaraseao grupo se abonda con estes ou precisarían dalgún máis. Así, se alguénquere <strong>en</strong>gadir algo á lista, pode facelo nese mom<strong>en</strong>to e a profesora ou profesoranotara no apartado correspond<strong>en</strong>te. Logo fará o mesmo co resto dos grupos dedesexos.453


8. Unha vez completada a lista, pedirasea cada n<strong>en</strong>a e a cada n<strong>en</strong>o que mir<strong>en</strong> calesson as cousas que precisaría o seu personaxe<strong>en</strong> concreto para satisfacer o desexo, e queas anot<strong>en</strong> na parte inferior do globo, para ocal se habilitará tamén o tempo necesario.Neste mom<strong>en</strong>to, volverase a indicar que éimportante facer o traballo individualm<strong>en</strong>te,xa que, se os desexos son distintos, tamén o serános recursos que precisan para satisfacelos, perovolvemos a insistir na importancia de nonforzar o sil<strong>en</strong>cio nin cohibir o intercambio se seproduce... abondará con facer a indicación xeral9. Agora que o grupo xa sabe o que precisacadaquén para satisfacer os desexos, aprofesora ou profesor indica que lle dean avolta ao globo, de xeito que quede a cara posterior para arriba, para non despistars<strong>en</strong>o que van facer deseguido. Despois deb<strong>en</strong> coller cadansúa variña máxicado mural... porque os personaxes van facer uso dela... para iso son magas emagos... pero aínda están apr<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do. Polo tanto, aínda non sab<strong>en</strong> utilizar moib<strong>en</strong> a súa variña... así que, de mom<strong>en</strong>to, cadaquén só pode facer realidade conela as cousas que achegou cando buscaban os recursos... Proxéctase a transpar<strong>en</strong>ciada ficha 3.5, co apartado “desexos” tapado e o de “recursos” á vista, eindícase...É importante que o estímulo quede claro, para que cadaquén anote só aquelascousas que achegou na actividade anterior. Polo tanto, se o profesorado oestima oportuno, pode aclarar o necesario para que isto sexa así. Porén, é importanteter <strong>en</strong> conta que, ao mellor, algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o dos que non achegaronningún recurso, anota algo no círculo..., neste caso é importante id<strong>en</strong>tificarse o pode estar fac<strong>en</strong>do porque se s<strong>en</strong>te mal se non t<strong>en</strong> algo na súa mochila.Pero, sobre todo, non se debe facer com<strong>en</strong>tario ningún ao respecto, xa que istosó contribuiría a que a interesada ou interesado se s<strong>en</strong>tise máis <strong>en</strong> evid<strong>en</strong>cia.10. Rematado este proceso, pódese interrompera actividade e deixar a seguinte actividadepara outro día. Se optamos por estainterrupción, as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os collerán cadansúafolla co personaxe do mural, pegaranlle avariña e o globo (este na parte superior dafolla), e volverán a fixar a folla no seu sitio. Aprofesora ou profesor preguntará qué tal opasaron, deixando un tempo para as expresiónse rexistrándoas nunha folla. Logo indicaráao grupo qué día continuará a actividadeQue cadaquén se fixe na súa variña e que fagasaír as cousas que dixo que se precisaban paraconseguir os desexos, cando fixemos esta ficha...só pode sacar cada unha e cada un as que dixo...se non dixo ningunha, non sairá nada, pero nonvos preocupedes, xa solucionaremos isto...como non se van poder ver, cando as teñadesescribídeas no círculo da punta da variña...ACTIVIDADES (10-11 anos)454


ACTIVIDADE 3Utilizando os recursos cooperativa e solidariam<strong>en</strong>te...Se esta actividade non se des<strong>en</strong>volve na mesma sesión de traballo que a ante -rior, cómpre que ao comezo se pregunte ao grupo se lembran o que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te.Igual que ao comezo da segunda actividade,a profesora ou profesor dará as refer<strong>en</strong>cias necesariaspara que o grupo se sitúe. Tamén irá anotando as achegasno <strong>en</strong>cerado e fará un resumo ao remate delas. semicírculo ou <strong>en</strong> “u” durante toda estaSuxerimos que o grupo se dispoña <strong>en</strong>Dese guido, cómpre que proxecte a transpar<strong>en</strong>cia da ficha3.5, na cal constan os desexos e os recursos, para o proceso de negociaciónactividade, para facilitar o intercambio epór ao grupo <strong>en</strong> disposición de comezar o traballo.1. Cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o collerá de novo o seu personaxe do mural. Mirará ascousas invisíbeis que t<strong>en</strong> anotadas no círculo da súa variña máxica e, comparan docos recursos que precisa (figuran escritos na parte inferior do globo), subliñaráaquelas que lle val<strong>en</strong> para conseguir o seu desexo (das que t<strong>en</strong> escritas na variña).2. A profesora ou profesor indicará que seguram<strong>en</strong>te haberá n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osque dispoñan do necesario para acadar o seu desexo, e haberá a qu<strong>en</strong> lle falt<strong>en</strong>ou lle sobr<strong>en</strong> cousas... así que o mellor é que int<strong>en</strong>te conseguir cadaquén as súas,porque as cousas son máxicas e se pod<strong>en</strong> compartir.Desta maneira, se alguén lle cede unha cousa a unhacompañeira ou compañeiro, non quedará s<strong>en</strong> ela,s<strong>en</strong>ón que valerá para ambos os dous.Deseguido, convidará o grupo a que exprese <strong>en</strong>alto os recursos de que dispón, os que lle sobran e osque lle faltan... pode comezar calquera. Cando cadaunha e cada un remate a súa exposición, debe preguntarao resto se alguén quere algunha das súas cousas etamén se alguén lle pode ceder as que lle faltan...Podería ocorrer que, durante o proceso, algunhan<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o non saiba dicir o que lle fai falla. Nestecaso, a profesora ou profesor pode estimular o grupopara que lle axud<strong>en</strong> preguntando, por exemplo, se aalguén se lle ocorre algunha idea para lle axudar á compañeiraou compañeiro.É importante ter coidado de non intervirneste proceso de negociación máis quepara estimular. Neste s<strong>en</strong>tido, pódeserepetir unha pregunta ou formulala doutroxeito, pero sempre referíndose ao grupo <strong>en</strong>xeral e deixando que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>oxestione os seus recursos conforme llepareza mellor. En calquera caso, déb<strong>en</strong>seevitar as interv<strong>en</strong>cións directas (suxestiónssobre recursos) ou indirectas (m<strong>en</strong>saxesnon verbais de aprobación ou reprobaciónante as emisións), que cohibirían aexpresividade grupal455


Cando cada membro do grupo reciba as comunicacións dos demais, irápoñ<strong>en</strong>do un sinal ao lado das cousas que cede e irá <strong>en</strong>gadindo á súa lista as quelle ced<strong>en</strong>, utilizando un lapis ou bolígrafo dunha cor distinta á da lista inicial.3. Rematado este proceso, a profe preguntará se todas e todos dispoñ<strong>en</strong> donecesario para que se cumpra o seu desexo e, se é así, preguntaralle ao grupo comose s<strong>en</strong>tiron compartindo os seus recursos, e anotará as expresións nunha folla.4. Neste mom<strong>en</strong>to pódese interromper o traballo ou continualo. Se a opcióné interrompelo, indicarase ao grupo que volvan fixar cadaquén a súa folla no murale sinalarase o día <strong>en</strong> se vai continuar coa actividade.ACTIVIDADES (10-11 anos)456


ACTIVIDADE 4Preparándonos para acadar os desexos...1. Igual que nas actividades anteriores, se esta non se des<strong>en</strong>volve na mesmaxornada de traballo, a profesora ou profesor comezará preguntando se lembranalgo do que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te, irá anotando as achegas e fará un resumocando estas remat<strong>en</strong>.2. Logo proxectará a transpar<strong>en</strong>cia da ficha 3.5, tapando a columna <strong>en</strong> quefiguran os recursos, para que se c<strong>en</strong>tr<strong>en</strong> só na dos desexos, e indicaralle ao grupoque van facer o necesario para int<strong>en</strong>tar que estes desexos se cumpran. Paraisto, deb<strong>en</strong> agruparse por tipos de desexos, de maneira que cadaquén estea coascompañeiras e compañeiros que desexaban cousas do mesmo tipo.Para isto, pode pintar no chan (cun xiz) tantos números como tipos de dese -xos houbese, separados <strong>en</strong>tre si, e pedirlles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que se sitú<strong>en</strong> arredordo número correspond<strong>en</strong>te (os que desexan cousas do primeiro tipo arredordo número 1, os que as desexan do segundo tipo arredor do número 2, e así sucesivam<strong>en</strong>te).Unha vez formados os grupos, cada un ocupará un lugar na aula. A profesoraou profesor indicará <strong>en</strong>tón que cada grupo vai preparar a maneira de que se cumpranos desexos, a través dunha repres<strong>en</strong>tación. Paraisto, estudarán os desexos e os recursos de que dispoñ<strong>en</strong>(se non os lembran b<strong>en</strong>, pod<strong>en</strong> coller os seus personaxesno mural) e articularán unha repres<strong>en</strong>tación <strong>en</strong>que particip<strong>en</strong> todas e todos os membros de cadagrupo.Durante este tempo de preparación o profesoradodebe estar p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te do que ocorre nos grupos, paralles axudar a resolver as dificultades que se poidan pres<strong>en</strong>tarno proceso.Igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, a axudadebe ser o m<strong>en</strong>os directiva posíbel, nos<strong>en</strong>tido de evitar suxestións directas (ideasconcretas) ou indirectas (a través de certasm<strong>en</strong>saxes non verbais), e debe seguir amesma liña metodolóxica de sempre, nos<strong>en</strong>tido de facer preguntas que lles axud<strong>en</strong>a atopar AS SÚAS SOLUCIÓNS457


Observacións xerais sobre a metodoloxía da preparación grupalEn liñas xerais, trátase de que cada grupo constrúa unha repres<strong>en</strong>tación dramática<strong>en</strong> que interveñan todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, repres<strong>en</strong>tando o papel necesariopara que se cumpra o seu desexo. Así, por exemplo, no grupo onde osdesexos son “querer ser algo”, cada membro asumirá o papel do que querería sere o grupo vertebrará todos estes papeis para que poidan formar parte dunhaespecie de conto, que despois se repres<strong>en</strong>tará para o resto da clase.Debemos ter <strong>en</strong> conta que esta preparación non inclúe diálogos nin porm<strong>en</strong>oresdeste tipo, que restarían espontaneidade na “obra” e, polo tanto, m<strong>en</strong>oscabaríana consecución simbólica dos desexos, que consist<strong>en</strong> es<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te <strong>en</strong>meterse no papel. Porén, debe incluír os elem<strong>en</strong>tos necesarios para que se poidarepres<strong>en</strong>tar s<strong>en</strong> bloqueos. Así, por exemplo, o grupo debe decidir qué relaciónterán os personaxes <strong>en</strong>tre si, qué fará cada un durante a repres<strong>en</strong>tación, etc.O grupo debe decidir tamén se vai usar algún tipo de caracterización, d<strong>en</strong>trodos recursos de que se pode dispor nunha aula. Así mesmo, pod<strong>en</strong> facer usode certos obxectos auxiliares que precis<strong>en</strong>, e este uso pode ser simbólico ou material.Por exemplo, se precisan dun avión, pód<strong>en</strong>lle pedir a alguén doutro grupoque lles axude fac<strong>en</strong>do o papel de avión, pod<strong>en</strong> repres<strong>en</strong>talo coas mesas e cadeiras,ou pod<strong>en</strong> debuxalo e recortalo <strong>en</strong> cartolina.En calquera caso, o profesorado debe dar tempo aque estas iniciativas xurdan no seo do grupo, habilitandoestímulos do estilo de “e como podemos conse-Neste proceso, pode haber n<strong>en</strong>ase n<strong>en</strong>os que decidan espontaneam<strong>en</strong>teguir un avión?”, antes de dar algunha suxestión máisfacer uso da variña máxica, neste caso,directa. Se tivese que recorrer a achegar a idea, faraoseguram<strong>en</strong>te serán imitados por outrasdo xeito m<strong>en</strong>os directivo posíbel e dará sempre variase outros, o que dará lugar a que osopcións, para inducir o grupo a que <strong>en</strong>gada máis ou,recursos sexan puram<strong>en</strong>te simbólicoscando m<strong>en</strong>os, para que poida elixir...É probábel que neste proceso se teña que axudara algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o a que “reformule” o seu desexo, xa que isto pode sernecesario nalgunhas ocasións. Deseguido <strong>en</strong>umeramos algunhas das posibilidadesconcretas nas que isto sería necesario:● Pode haber algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o que teña un familiar <strong>en</strong>fermo e que formulecomo desexo que esa persoa se recupere (que sande, que volva para acasa se está hospitalizada, etc.)● Tamén se pode dar o caso de que algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o teña algún conflitointrafamiliar, ou teña a nai e o pai <strong>en</strong> proceso de separación, e que expresecomo desexo que non haxa problemas na casa, ou que volvan estarxuntos, etc.ACTIVIDADES (10-11 anos)458


● Outro caso que se pode dar é que se exprese un desexo moi <strong>en</strong> concreto:ir <strong>en</strong> avión, <strong>en</strong> paracaídas, <strong>en</strong> submarino, etc.Nestes supostos, cómpre ter pres<strong>en</strong>te que os desexos reais están <strong>en</strong> relaciónco que pasaría ao se cumprir o que pid<strong>en</strong>. Polo tanto, débese explorar a seguintecuestión: “e que pasará cando (se cumpra o suposto dado)?”... ese será realm<strong>en</strong>teo desexo.Por último, debemos ter <strong>en</strong> conta que é posíbel que este proceso de preparaciónse prolongue no tempo e faga necesario interromper a actividade ao rematar.Para evitar que isto poida m<strong>en</strong>oscabar os resultados da seguinte actividade,a profe indicará aos grupos que alguén actúe como secretario ou secretaria eanote os acordos... así poderanos lembrar aínda que tives<strong>en</strong> que deixar o restodo xogo para outro día.459


ACTIVIDADE 5Acadando os desexos...Describimos esta quinta actividade como indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te da anterior, por se houbeseque realizala nunha posterior sesión de traballo, posto que o proceso depreparación anterior pode ter unha duración moi variábel, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das característicasdo grupo, natureza dos desexos, etc. No caso de que isto suceda, oprofesorado comezará, igual que <strong>en</strong> ocasións anteriores, preguntándolle ao grupoo que lembran da actividade anterior e fac<strong>en</strong>do ao remate un resumo das achegas.Despois, habilitará uns minutos para que, <strong>en</strong> grupos, lembr<strong>en</strong> o proceso depreparación.A profesora ou profesor indicará que agora van facer que se cumpran os seusdesexos <strong>en</strong>tre todas e todos. Para isto, se hai algún grupo que desexaba experim<strong>en</strong>tardeterminadas s<strong>en</strong>sacións (voar, mergullarse, etc.), comezarase por este,indicando que pode participar toda a clase.1. O primeiro, un exercicio de relaxación sinxelo que pode ser,por exemplo, o que segue:● Pídese que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong> nunha nube e que digan <strong>en</strong> alto (cunha certa orde) ascousas que lles suxire. A profesora ou profesor iraas anotando nun papel.● As n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os s<strong>en</strong>taranse nas cadeiras o máis comodam<strong>en</strong>te posíbel(s<strong>en</strong> ter diante as mesas), ou deitaranse no chan (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das condiciónsda aula). Diminuirase o nivel de luz baixando as persianas e poñeraseunha música suave (s<strong>en</strong> letra).● Despois pídeselles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que pech<strong>en</strong> os ollos e que respir<strong>en</strong>amodiño e espérase uns mom<strong>en</strong>tos, necesarios para que se calm<strong>en</strong>, circunstanciaesta que se pode detectar porque se vai producindo un sil<strong>en</strong>cio progresivo.● A profesora ou profesor indica <strong>en</strong>tón, con voz pausada e amodiño, quep<strong>en</strong>s<strong>en</strong> que están nunha nube, e irá lembrando pouco a pouco todas as calidadesasociadas que o grupo <strong>en</strong>umerara antes de comezar (por exemplo, ésuave, coma algodón, qu<strong>en</strong>tiña...). Así, ao cabo de poucos minutos, o grupoestará <strong>en</strong> disposición de acadar as s<strong>en</strong>sacións que quería experim<strong>en</strong>tar.ACTIVIDADES (10-11 anos)460


2. Estimulando as s<strong>en</strong>sacións, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que pode haberdiversidade…A profesora ou profesor comezará a indicar a operación simbólica. Por exemplo:● Algúns de vós comezades a flotar no aire● Hai outros que vos ides met<strong>en</strong>do no mar... a auga está qu<strong>en</strong>tiña e comezadesa ver o que hai no fondo● etc. (dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das s<strong>en</strong>sacións que se busqu<strong>en</strong>)Se durante o exercicio hai algunha n<strong>en</strong>aSempre coa música posta, indicará que agora están ou n<strong>en</strong>o que se levanta e deambula polavoando, mergullándose, etc., e que están v<strong>en</strong>do cousas e aula, non o interromperemospasándoo b<strong>en</strong>... Despois interromperá o discurso duranteuns minutos.Pasado este tempo, comezará a estimular o grupo para que volvan á súa posicióninicial:● Agora ides comezando a baixar do aire amodiño, e tamén a subir desde ofondo do mar (etc.).● Pouco a pouco, ides v<strong>en</strong>do as cadeiras e s<strong>en</strong>tándovos nelas...● Agora podedes ir abrindo os ollos.Rematado o exercicio, parará a música e subiranse as persianas. Pódesellepreguntar ao grupo se o pasaron b<strong>en</strong> durante a actividade, pero s<strong>en</strong> <strong>en</strong>trar <strong>en</strong>porm<strong>en</strong>ores, xa que aínda faltan por se “cumprir” os desexos das e dos demais.3. Traballando co grupo ou grupos que van dramatizar...O grupo ou grupos que van dramatizar farano co resto das compañeiras ecompañeiros s<strong>en</strong>tados ao seu redor, <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaque pod<strong>en</strong> contar coa axuda doutras n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os para determinados papeisauxiliares. O profesorado non intervirá nesta dramatización e permanecerá observandoa súa dinámica.Aproveitando os efectos da actividade anterior, seguram<strong>en</strong>te o farán de xeitoespontáneo e fluído... así, repres<strong>en</strong>tarán durante un tempo sufici<strong>en</strong>te para <strong>en</strong>trarno papel e, sobre todo, para que todos os roles teñan cabida.Transcorrido este tempo, a profesora ou profesor poñerá o punto final áesc<strong>en</strong>a e pedirá un aplauso do “público”.461


ACTIVIDADE 6Conclusións e valoración do traballo realizado...Rematada a actividade anterior, a profesora preguntaralle ao grupo qué tal opasaron nesta última parte da actividade e tamén nas anteriores, qué cousas llesgustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaron m<strong>en</strong>os e por que.Isto dará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a satisfacción queproduce experim<strong>en</strong>tar que se cumpran os desexos.Despois, preguntará de qué e de qu<strong>en</strong> dep<strong>en</strong>de que estes desexos se cumpran,o cal estimulará outra interacción grupal sobre o papel que cada persoa t<strong>en</strong><strong>en</strong> que se cumpran os dela.Por último, preguntará como se pode facer para resolver as dificultades quese pres<strong>en</strong>t<strong>en</strong> no proceso, o que lle permitirá ao grupo ser consci<strong>en</strong>te da importanciade pedir axuda nas dificultades e a satisfacción que produce recibila.A profesora ou profesor irá rexistrando nunha folla as emisións do grupo e,ao remate, este pode elaborar unha especie de mural ou de ficha <strong>en</strong> que quedereflectido todo isto. Para facilitar este labor, propoñemos un modelo posíbel, quese reproduce na ficha 3.6CANDO SE CUMPRE UN DESEXO, SENTIMOS…[modelo para ficha ou mural sobre as conclusións da actividade]PARA ISTO TEMOS QUE…FICHA3.6CANDO TEMOS DIFICULTADES, PODEMOS…CANDO ALGUÉN NOS AXUDA, SENTIMOS…ACTIVIDADES (10-11 anos)462


POSIBILIDADES DE TRANSVERSALIDADE:Como diciamos ao comezo desta actividade as áreas implicadas son as linguas,a expresión artística e a educación física. No deseño base que rematana páxina anterior, aparec<strong>en</strong> implicadas dun xeito directo unha das linguas (a quese utilice para o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da actividade), a educación artística, na medida<strong>en</strong> que a construción dos personaxes e montaxe das esc<strong>en</strong>as implica obxectivose contidos desta área, e a educación física, nos aspectos de psicomotricidade elinguaxe corporal.Tamén existe a posibilidade de incluír as outras linguas (galega ou casteláe inglés, francés, ou ambas as dúas). Para que isto poida ser así, propoñemosas seguintes variacións:1. Traducir o contido da ficha 3.5 e o do mural ou ficha de conclusións (ficha3.6, ou o modelo que se utilice)2. Unha vez rematada a actividade, facer algunha das repres<strong>en</strong>tacións dramáticasda actividade 5 noutra lingua distinta á que se teña utilizado para oseu des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to inicial. Neste s<strong>en</strong>tido subliñamos a importancia defacela despois do remate, xa que o contido afectivo que se <strong>en</strong>vorca na repres<strong>en</strong>taciónrequire facelo na lingua nai das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os xa que, doutro xeito,perdería espontaneidade e produciría distorsión dos obxectivos principais.463


A FRUSTRACIÓN, A AGRESIVIDADE E AS RESPOSTAS IMPUNITIVASACTIVIDADE 1De cando <strong>en</strong> vez, hai un obstáculo no noso camiño...e iso amólanos!1. A profesora ou profesor proporá ao grupo a ideade facer un xogo. Para isto deberán retirar as mesas e ascadeiras, e colocalas contra as paredes da aula, para quequede espazo sufici<strong>en</strong>te. Despois indicará que a clasedebe dividirse <strong>en</strong> dous grupos. Por exemplo, as n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os que teñan un número par formarán un grupo,e as e os impares o outro. En calquera caso, cada un dosgrupos debe estar formado por un número impar de membros. Se isto non é así,formaranse tres grupos no canto de dous. Se na clase houbese moi poucas n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os, o xogo farase con todo o grupo xunto.Para formar os grupos, pódese utilizar oconcepto de pares e impares, ou calqueraoutro que se estea traballando nesemom<strong>en</strong>to na claseFICHA3.72. Cada grupo deberase colocar de pé, formando uncírculo, e a profe debuxará no seu c<strong>en</strong>tro, con xiz, unhaaspa ou un círculo pequ<strong>en</strong>o (o seu diámetro non deberáexceder do tamaño dos pés dun n<strong>en</strong>o desa idade). Despoispedirá unha voluntaria ou voluntario para que sesitúe no c<strong>en</strong>tro, cos pés <strong>en</strong>cima do sinal. Logo, a profesoraou profesor repartirá as tarxetas con númerosque figuran na ficha 3.7, previam<strong>en</strong>te cortadas polaraia de puntos. Trátase de formar parellas; polo tanto,123 42 25 67 8ACTIVIDADES (10-11 anos)464


cada tarxeta cun mesmo símbolo débese repartir un número par de veces <strong>en</strong> cadaun dos grupos. Cada tarxeta deberá levar un anaco de cinta adhesiva, para que apoidan pegar na roupa, nun lugar visíbel (por exemplo, como se reproduce na figurada parte superior desta liña).O reparto das tarxetas cos números débese facer de xeito que cadaqu<strong>en</strong> t<strong>en</strong> que estar situado fronte a qu<strong>en</strong> teña o seu mesmo número,de tal xeito que se partimos o círculo pola metade, qued<strong>en</strong> dúas imaxescruzadas, conforme se reproduce na figura que aparece deseguido561423324165Esquema para debuxar no chanO os círculos do xogoEsquema da disposición das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os para o xogo do intercambio3. Unha vez que o grupo estea preparado, a profesora ou profesor indicará<strong>en</strong> que consiste o xogo e o que hai que facer:“Agora, cadaquén débese cambiar de sitio coa súa parella, que é a que teña o mesmo número natarxeta. Pero ao facelo t<strong>en</strong> que pisar este sinal (referíndose ao que está debaixo dos pés da n<strong>en</strong>a oun<strong>en</strong>o que ocupe o c<strong>en</strong>tro da roda)... Se non conseguides pisala, non vos podedes cambiar de sitio.Non é unha competición, e non hai présa”Despois indicará cal é a parella que debe comezar o xogo e dará a pauta paracontinuar. Por exemplo, pode indicar: comezará a parella que teña o número 2 nasúa tarxeta. Despois, continuará a que estea situada pola súa dereita465


Dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do das características do grupo, da cantidade de grupos que se form<strong>en</strong> e donúmero de parellas, a profe valorará:● O número de parellas que xogan á vez (unha a unha, de dúas <strong>en</strong> dúas, etc.). T<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que oxogo é simultáneo <strong>en</strong> todos os grupos● En que orde continúa o xogo. Así, por exemplo, se se están traballando os conceptos de lateralidade ede ori<strong>en</strong>tación espacial, pódese aproveitar esta actividade para incidir sobre eles, indicando que, despoisda primeira parella, continuará a que estea colocada á súa esquerda ou á súa dereita, etc.4. Unha vez que todas as parellas t<strong>en</strong>taran o cambio de posición, a profe pedirallea unha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o do grupo que ocupe o lugar c<strong>en</strong>tral, para que poidaxogar tamén a persoa que estivo alí durante o xogo. Esta t<strong>en</strong>tará o cambio desitio coa parella de qu<strong>en</strong> estea no medio.5. M<strong>en</strong>tres se des<strong>en</strong>volve o xogo, é importante que a profesora ou profesorobserve as difer<strong>en</strong>tes alternativas que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os buscan para pisar osinal e, polo tanto, cumprir a condición necesaria para se poder cambiar de sitio.Despois de rematado o xogo, rexistrará estas observacións, para o que pode utilizara ficha 3.8¿QUE FAN PARA PODER CAMBIAR DE SITIO?FICHA3.8AS NENAS…OS NENOS…GRUPO 1GRUPO 1GRUPO 2GRUPO 2GRUPO 3GRUPO 3Propoñemos rexistrar <strong>en</strong> columnas difer<strong>en</strong>tes as alternativas das n<strong>en</strong>ase dos n<strong>en</strong>os, porque prevemos que serán difer<strong>en</strong>tes, dado que se trata daresposta á frustración e, polo tanto, probabelm<strong>en</strong>te as dos n<strong>en</strong>os serán máisheteroagresivas e as das n<strong>en</strong>as máis autoagresivasACTIVIDADES (10-11 anos)466


6. Unha vez que todas as parellas teñan intervido, a profe indicará que rematouo xogo e pediralle ao grupo que se s<strong>en</strong>te cadaquén na súa cadeira, formandoun semicírculo ou un “U”. Cando estean dispostas e dispostos, preguntará:● “Que tal o pasastes?” (e deixará un tempo para a expresión)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes cando estabades no medio?” (refírese ao mom<strong>en</strong>to<strong>en</strong> que int<strong>en</strong>taron pasar polo medio para cambiar de lugar)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que pasastes empuxando?”● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que pasastes utilizando outras formas parapisar o sinal?” (e pídelles que indiqu<strong>en</strong> tamén a forma que utilizaron)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que non conseguistes pasar?”Por último, tamén pedirá que indiqu<strong>en</strong> como se s<strong>en</strong>tiron as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osque estiveron no medio.Todas estas expresións serán rexistradas na ficha 3.9, na cal é igualm<strong>en</strong>teimportante facer a difer<strong>en</strong>ciación <strong>en</strong>tre n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, polos mesmos motivosque na anteriorCONSEGUIRON PASAR…SENTIRON…NON CONSEGUIRON PASAR…FICHA3.9EMPURRARON…FIXERON OUTRAS COUSAS…N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>osAS E OS QUE ESTIVERON NO CENTRO, SENTIRON…NENASNENOS467


7. Despois, a profe fará un resumo <strong>en</strong> alto (guiándose polo contido da ficha3.9), indicando que as emocións varían segundo conseguiran ou non a meta quese propoñían e tamén segundo o que tives<strong>en</strong> que facer para conseguila. Taménsinalará que as situacións que teñ<strong>en</strong> que ver co <strong>en</strong>fado, ou con calquera das emociónsque se asocian a este (rabia, ira, cólera, etc.) están <strong>en</strong> relación con non conseguiro que queremos, e indicará que hai difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os(se efectivam<strong>en</strong>te as houbo).8. Por último, e como posibelm<strong>en</strong>te a maioría das emocións non serán satisfactorias,indicará que agora (ou nunha próxima xornada de traballo se o prefire),terán que buscar a maneira de s<strong>en</strong>tir cousas que lles result<strong>en</strong> máis agradábeis.ACTIVIDADES (10-11 anos)468


ACTIVIDADE 2Os obstáculos pod<strong>en</strong> ser de moitasclases...pero todos son igualm<strong>en</strong>te<strong>en</strong>fastiosos!Se esta actividade continúa inmediatam<strong>en</strong>te despois da anterior (na mesmasesión de clase), a profesora ou profesor comezaraa s<strong>en</strong> máis, xa que acaba deindicar que se van buscar xeitos de s<strong>en</strong>tirse mellor. Se <strong>en</strong>tre a actividade anteriore esta media un período de tempo, débese comezar por preguntar ao grupo oque recordan da actividade anterior, dando os estímulos necesarios para que sesitúe. As emisións iranse rexistrando no <strong>en</strong>cerado ou nunha transpar<strong>en</strong>cia <strong>en</strong>branco (<strong>en</strong> calquera caso dun xeito ord<strong>en</strong>ado) e, ao remate, farase un resumo detoda a actividade previa.1. A profesora ou profesor indicaralle ao grupo que van xogar de novo cosseus personaxes. Así que cadaquén retirará o seu do mural onde están pegados,para telos <strong>en</strong>riba do pupitre. Non é preciso que retir<strong>en</strong> toda a folla, abonda copersonaxe.2. Logo repartirá copias da ficha 3.10, para traballo individual.Unha vez repartidas as fichas, é importante sinalar que o traballoé individual e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, que procur<strong>en</strong> facer cadansúa ficha,porque seguro que a cadaquén lle pasan cousas difer<strong>en</strong>tes. Coma noutrasocasións, esta indicación farase con obxecto de estimular a expresiónsubxectiva, pero, unha vez feita, non é conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te forzar o sil<strong>en</strong>cio ninpremer o grupo se se produce algún intercambio.3. Despois, a profe ou o profe irá l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto a cabeceira das columnas, comezandopolo texto que figura na parte superior da ficha (“Ao teu personaxe...”),e dándolles un tempo non excesivam<strong>en</strong>te longo para que escriban a súa respostano espazo correspond<strong>en</strong>te (incluíndo o nome do personaxe).469


Debuxa a cara do teu personaxe, para quese vexa o que s<strong>en</strong>te…FICHA3.10AO TEU PERSONAXE(escribe aquí o seu nome)ACÁBALLE DE PASAR UNHA COUSA QUE NON LLE GUSTOU NADA……que sería o que lle pasou?Ante isto, éntranlle ganas de…Se lle <strong>en</strong>tran ganas diso,será porque s<strong>en</strong>te…4. Unha vez contestadas as preguntas, a profeou o profe pediralles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que debux<strong>en</strong>a cara do seu personaxe no recadro superiorda ficha, indicando que é importante que selle note na cara o que s<strong>en</strong>te. Primeiro farano conlapis e logo, cando lles pareza b<strong>en</strong> como queda,pód<strong>en</strong>o pintar coas cores e/ou repasar os trazos aboli ou rotulador.É importante deixar o tempo necesario paraque realic<strong>en</strong> este debuxo, xa que a expresiónplástica dos xestos que indican as emociónsresulta un pouco complicada. ao mesmotempo, o facelo contribúe á consecución dosobxectivos da actividade.5. Unha vez rematado este proceso, realizarase unha posta <strong>en</strong> común, paraa cal se utilizará a primeira parte (recadros superiores) da ficha 3.11, fotocopiada<strong>en</strong> acetato, na cal irá anotando as emisións de cada alumna e cada alumno, nestecaso s<strong>en</strong> facer refer<strong>en</strong>cia aos nomes dos personaxesACTIVIDADES (10-11 anos)470


AOS PERSONAXES NON LLES GUSTA QUE… CANDO LLES PASA ISTO, ÉNTRANLLES GANAS DE… PORQUE SENTEN…FICHA3.11Para facilitar o des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to desta posta <strong>en</strong> común, a profesora ou profesorpode unificar as emisións iguais ou semellantes. Así:Un exemplo:Se a primeira n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o <strong>en</strong> falar di...a profe anotará na ficha...e preguntaralle ao grupo ...“Que a súa amiga se <strong>en</strong>fade con ela oucon el”“Que se <strong>en</strong>fad<strong>en</strong> con el ou con ela”“hai algún outro personaxe ao que lle<strong>en</strong>fastía que lle pase isto mesmo?”e anotará o número de aspas ou palotes correspond<strong>en</strong>tes ao lado da expresióndespois preguntará:“hai algún outro personaxe ao que lleamola que alguén se <strong>en</strong>fade con el, aíndaque non sexa unha amiga?”...e anotará os desexos que se expres<strong>en</strong> d<strong>en</strong>tro do mesmo apartado6. Rematada esta posta <strong>en</strong> común proxectarase a transpar<strong>en</strong>cia, indicando:“Cando aos vosos personaxes lles pasan cousas que non lles gustan, s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>... (e le o listado daterceira columna). Pero, gústalles s<strong>en</strong>tir todo isto?...<strong>en</strong>tón, que lles gustaría s<strong>en</strong>tir?”471


A medida que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os vaian dicindo o que lles gustaría s<strong>en</strong>tir,a profe irao rexistrando na parte inferior da mesma ficha 3.12, no apartado correspond<strong>en</strong>te.PERO GUSTARÍALLES MÁIS SENTIR…PARA SENTIR O QUE LLES GUSTARÍA, PODERÍAN…FICHA3.127. Cando remate esta expresión grupal, volverase a proxectar a transpar<strong>en</strong>ciae lerase <strong>en</strong> alto o que lles gustaría s<strong>en</strong>tir, <strong>en</strong> lugar do que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cando algoos amola, que tamén se volverá ler <strong>en</strong> alto.A partir deste mom<strong>en</strong>to quedan dúas opcións:a. Que se interrompa a sesión de traballo para continuar noutra sesión declase. Neste caso a profe indicaralle ao grupo que o próximo día se buscaráa forma de s<strong>en</strong>tir o que quer<strong>en</strong>.b. Continuar a actividade nesta mesma sesión. Neste caso, continuarase conformese describe no punto 2 da actividade seguinte.ACTIVIDADES (10-11 anos)472


ACTIVIDADE 3Buscando alternativas satisfactorias ante a frustración...Se esta actividade se des<strong>en</strong>volve nunha sesión de traballo posterior, a profeou o profe iniciaraa preguntando ao grupo o que recordan do que se fixo anteriorm<strong>en</strong>te,dando as refer<strong>en</strong>cias necesarias para que o grupo se sitúe no que estáa preguntar.Coma <strong>en</strong> anteriores actividades, irase rexistrando a produción do grupo nunacetato <strong>en</strong> branco ou no <strong>en</strong>cerado, gardando unha certa orde, que permita facerun resumo cando remate a produción.Cómpre lembrarlles aos grupos que non se1. Feito isto, a profesora ou profesor indícallesás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que se coloqu<strong>en</strong> <strong>en</strong>trata de discutir, s<strong>en</strong>ón de anotar todas asachegas, xa que é probábel que cada qu<strong>en</strong> sepequ<strong>en</strong>o grupo e, se o estima oportuno, pódelles<strong>en</strong>fade por cousas distintas ao restolembrar que debe rotar o portavoz. Logo reparteun folio <strong>en</strong> branco por grupo e pídelles que p<strong>en</strong>s<strong>en</strong><strong>en</strong> cousas que os fagan <strong>en</strong>fadar moito. Despois iranas dicindo <strong>en</strong> alto, paraque poidan ser rexistradas pola portavoz.2. Unha vez realizado este traballo, farase unha posta <strong>en</strong> común, na cal cadaportavoz irá dicindo <strong>en</strong> alto as situacións que fan <strong>en</strong>fadar ao seu grupo, que aprofesora ou profesor irá anotando no <strong>en</strong>cerado.Para maior operatividade, o rexistro pódese facer por columnas, <strong>en</strong> cada unhadas cales se irán anotando situacións do mesmo tipo3. Logo, a profesora distribuirá dúas situaciónsde distinto tipo para cada grupo, anotadas nos recadroscorrespond<strong>en</strong>tes da ficha 3.13, distribuiráas fichas (unha para cada grupo) aclarando que,se se achegan varias solucións, deberán constar naficha, porque non se trata de buscar a mellor.É importante que durante o tempo de traballogrupal, a profe estea p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te, por se algúngrupo precisa aclaracións. Pero estas nondeberán ir alén dos aspectos formais473


Enfadámonos moito cando…FICHA3.13Cando ocorre algunha destas cousas, éntrannos ganas de…Pero con isto non nos s<strong>en</strong>timos mellor… Como poderiamos arranxalo para nos s<strong>en</strong>tir b<strong>en</strong>?4. Ao rematar o traballo grupal, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os colocaranse <strong>en</strong> semicírculoou <strong>en</strong> “U”, e farase unha posta <strong>en</strong> común na cal a profe irá rexistrando naficha 3.12, (fotocopiada <strong>en</strong> acetato), as alternativas impunitivas que o grupo llebuscou. Logo proxectarase o acetato e a profe estimulará ao grupo para que id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong>se estas alternativas que buscaron lles pod<strong>en</strong> facer s<strong>en</strong>tir o que máis llesgustaría, conforme tiñan expresado no seu mom<strong>en</strong>to.5. Para rematar esta actividade, a profe ou o profe pode promover un intercambiogrupal sobre a satisfacción que causa conseguir o que nos propoñemos aspersoas, o fastío que supón que algo nos impida atinxir o que queremos e comonormalm<strong>en</strong>te buscamos saídas ante isto (ao que se lle pode chamar frustración,para que vaian interiorizando o concepto) que non sempre nos fan s<strong>en</strong>tir mellor. Sese produciron difer<strong>en</strong>zas significativas <strong>en</strong>tre as emisións das n<strong>en</strong>as e as dos n<strong>en</strong>os,pódeas sinalar.6. Chegado este mom<strong>en</strong>to interrómpese a actividade, indicándolle ao grupoque outro día probarán a ver se xa son qu<strong>en</strong> de habilitar saídas satisfactorias anteos obstáculos.ACTIVIDADES (10-11 anos)474


ACTIVIDADE 4Experim<strong>en</strong>tando a saída ante o obstáculo e liberando t<strong>en</strong>sión...1. A profesora ou profesor comezará preguntando ao grupo o que lembrando que se fixo até agora (nas actividades anteriores), dando as refer<strong>en</strong>cias necesariaspara que o grupo se sitúe. Anotará no <strong>en</strong>cerado as emisións das n<strong>en</strong>as edos n<strong>en</strong>os, dándolles unha certa orde, e despois fará un pequ<strong>en</strong>o resumo, axudadapolo grupo ou axudando ao grupo (isto dep<strong>en</strong>de da idade das n<strong>en</strong>as <strong>en</strong><strong>en</strong>os).É importante que este resumo remate indicando no que quedaron o día anterior,no s<strong>en</strong>tido do compromiso de comprobar se xa eran qu<strong>en</strong> de buscar saídasmáis satisfactorias ante un obstáculo.2. Deseguido, indicará que se vai facer un xogo para comprobar se as cousasque descubriron dan mellores resultados cando se atopa un obstáculo. Para isto,divide a clase <strong>en</strong> dous grupos iguais (mesmo número de n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os <strong>en</strong> cadaun). Cada un dos grupos pode estar formado, por exemplo, por un membro dosque formaban cada parella no xogo anterior (actividade 1). De feito, se conservanas figuras de cartolina, isto resultará doado. Pero tamén pode habilitar calqueraoutro procedem<strong>en</strong>to para esta división, sempre e cando sexa de xeito aleatorio.3. Despois, no chan da aula, contra unha das paredes, marcará co xiz tantossinais (raias, aspas, asteriscos, etc.), como membros haxa <strong>en</strong> cada grupo,procurando que non qued<strong>en</strong> demasiado xuntos e, <strong>en</strong> todo caso, que sexanequidistantes.4. Unha vez feitos os sinais, indícalle a un dos grupos que deb<strong>en</strong> colocarcadansúa cadeira co respaldo contra a parede, coincidindo cos sinais que hai nochan.5. Logo trazará dúas raias no chan, paralelas á liña queforman as cadeiras, cunha separación mínima dun metro<strong>en</strong>tre elas. Despois, fará nestas dúas liñas outros tantossinais como cadeiras haxa, procurando que coincidan sempreunhas fronte ás outras. Os sinais da primeira liña deb<strong>en</strong>ser círculos ou cadrados, que non excedan do tamaño dospés das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os da clase.Tamén se pode optar por terpreparados todos estes sinais antesda hora da clase, se o profesoradoo considera oportuno475


6. Feito isto, un dos dous grupos deberase situar cos pés sobre cada cadradoou círculo da primeira liña, virándolles as costas ás cadeiras. O outro grupo ocuparáas marcas da segunda liña, tamén de pé, e de fronte ás súas compañeiras ecompañeiros.Cando todo o mundo estea situado e máis ou m<strong>en</strong>os relaxado e at<strong>en</strong>to, a profesoraou profesor indicará <strong>en</strong> qué consiste o xogo.Sinais de xizParede da aula> 1 mSinais de xizPosicións do grupo 1: de costas ás cadeirasLiña 1> 1 mSinais de xizLiña 2Posicións do grupo 2: de fronte ao grupo 1DIAGRAMA DA ORGANIZACIÓN DO XOGO7. A profe comeza dicindo:“Antes de comezar, imos practicar un pequ<strong>en</strong>o truco que vos pode axudar no xogo: imaxinade queestades moi <strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados por algunha cousa que vos acaba de pasar... (espera unssegundos)... xa estades?... Agora debedes lembrar que <strong>en</strong>fadándonos non conseguimos o que queremos,pero claro, xa estades <strong>en</strong>fadados, verdade?... Pois, o primeiro que temos que facer é “des<strong>en</strong>fadarnosun pouco”, para que se nos ocorra algunha boa idea... Para isto, imos facer unha cousa...amodiño, collede todo o aire que poidades... (espera uns segundos)... xa nos vos colle máis aire?...pois agora tedes que ilo soprando, pouco a pouco, coma se forades inchar un globo... xa está?...pois repetimos outra vez... (repite o exercicio de novo)... estades un pouco des<strong>en</strong>fadadas edes<strong>en</strong>fadados?... pois este é un truco que podemos usar para cando nos pase algo que nonpoidamos resolver e isto nos <strong>en</strong>fade...”ACTIVIDADES (10-11 anos)476


8. Feito isto, a profesora ou profesor procederá a indicar <strong>en</strong> que consiste oxogo:“As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os do grupo 2 terán que s<strong>en</strong>tarse nas cadeiras que están contra a parede, perohai unha condición... fronte a cada unha e cada un de vós está unha compañeira ou un compañeiro,pisando un sinal <strong>en</strong> forma de círculo que hai pintado no chan... para podervos s<strong>en</strong>tar na cadeira,teredes que int<strong>en</strong>tar pisar este círculo, se non non vos poderedes s<strong>en</strong>tar... cando todas e todosrematedes a vosa vez, cambiaredes de sitio co grupo 1, que terán que facer o mesmo que ides facervós agora... Non se trata dunha competición, non hai que chegar primeiro que o resto... só hai que ses<strong>en</strong>tar... se vos parece moi difícil... ou vos <strong>en</strong>fada... podedes utilizar o truco que apr<strong>en</strong>demos hai unpouco para vos des<strong>en</strong>fadar... seguro que despois se vos ocorre algunha boa idea...”M<strong>en</strong>tres t<strong>en</strong> lugar o xogo, a profesora ou profesor observará a dinámica dogrupo, e rexistrará os seus aspectos máis significativos na ficha 3.14. Trátase deobservar e anotar fundam<strong>en</strong>talm<strong>en</strong>te as alternativas que buscan para salvar o obstáculo:miran o que fan as e os demais, falan con outras, negocian con qu<strong>en</strong> pisao obstáculo... etc., para poder estabelecer se se produciron difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre o segundoxogo e o primeiro...AS NENAS…QUE FAN PARA PODER CHEGAR ATÉ A CADEIRA?…OS NENOS…FICHA3.14GRUPO 2GRUPO 1AS NENAS…OS NENOS…Igual que no primeiro xogo, é importante rexistrar <strong>en</strong> columnasdifer<strong>en</strong>tes as alternativas das n<strong>en</strong>as e dos n<strong>en</strong>os, polos mesmo motivosindicados para aquela ocasión477


9. Cando todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os teñan participado, a profe indicará querematou o xogo, pediralles que collan cadansúa cadeira e que se s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> formandoun círculo ou un “U” e procederá a facer a análise nos mesmos termos que naactividade 1, preguntándolles:● “Que tal o pasastes?” (e deixará un tempo para a expresión)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes cando estabades no medio?” (refírese ao mom<strong>en</strong>to<strong>en</strong> que int<strong>en</strong>taron pasar polo medio para cambiar de lugar)● “Como vos s<strong>en</strong>tistes cando descubristes algunha forma de pasar e o conseguistes?”● “Como vos s<strong>en</strong>tistes as e os que non conseguistes pasar?”● “Credes que o exercicio de respiración vos axudou a estar un pouco m<strong>en</strong>os<strong>en</strong>fadadas e <strong>en</strong>fadados?”E rexistrará o resultado das expresións na segunda parte da ficha 3.15SENTIRON…CANDO ESTABAN NO MEDIO… CANDO DESCUBRIRON O XEITO DE PASAR… SE NON CONSEGUIRON PASAR…FICHA3.15N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os N<strong>en</strong>as N<strong>en</strong>os10. Por último, proxectará sucesivam<strong>en</strong>te as fichas 3.9 e 3.15, para que ogrupo poida ver as difer<strong>en</strong>zas que hai, e estimularao para que id<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> a satisfacciónque produce buscarlle saídas á frustración, despois de liberar a t<strong>en</strong>siónque esta provoca.ACTIVIDADES (10-11 anos)478


ACTIVIDADE 5Valoración afectiva da actividade…Rematada a actividade anterior, co grupo disposto <strong>en</strong> semicírculo ou <strong>en</strong> “U”,a profesora preguntará qué tal o pasaron nesta última parte da actividade e taménnas anteriores, que cousas lles gustaron máis e por que, e tamén cales lles gustaronm<strong>en</strong>os e por que.Se fose necesario axudaralle ao grupo a recordar o que pasara no primeiroxogo (o que fixeron para acadar a meta, se o conseguiron ou non e como se s<strong>en</strong>tiron)e tamén a poñelo <strong>en</strong> relación co que pasou no segundo xogo.Isto dará lugar a unha especie de intercambio grupal sobre a r<strong>en</strong>dibilidade debuscar solucións para salvar os obstáculos, que a profe concluirá cun resumo <strong>en</strong> quequede estabelecido que parece que se pasa mellor buscando solucións para os problemasque deixándonos levar polo <strong>en</strong>fado (se este foi o resultado da valoración).Se as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os do grupo xa sab<strong>en</strong> ler, pódese rematar fac<strong>en</strong>do unmural <strong>en</strong> cartolina ou <strong>en</strong> papel de embalaxe, que se pegará posteriorm<strong>en</strong>te naparede ou no taboleiro de cortiza (para isto, pódese utilizar como modelo a matrizda ficha 3.16)Cando non podemos conseguir algunhacousa que queremos, s<strong>en</strong>timos…E facemos…FICHA3.16Pero así non o pasamos b<strong>en</strong>...Para resolver isto, t<strong>en</strong>tamos des<strong>en</strong>fadarnos un pouco, utilizando un truco...Agora xa podemos buscar outras solucións, como...E así xa o pasamos moito mellor...479


BLOQUE 4O vínculo afectivo e as relaciónscoas outras persoas


ÁREAS IMPLICADASOBXECTIVOSLingua galega, lingua castelá, lingua/s estranxeira/s, educación artística,matemáticas, ci<strong>en</strong>cias sociais1. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar o que as outras persoass<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cara a nós.2. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de id<strong>en</strong>tificar o que s<strong>en</strong>timos cara ás outraspersoas.3. Ampliar a capacidade para difer<strong>en</strong>ciar os distintos tipos de vínculosafectivos e a id<strong>en</strong>tificar as calidades que distingu<strong>en</strong> a cada un deles.4. Contribuír á construción de vínculos de amizade mediados pola igualdade<strong>en</strong>tre ambos os dous sexos, desde a experim<strong>en</strong>tación persoal do quesignifica s<strong>en</strong>tirse valoradas e valorados por igual.5. Normalizar, ao seu nivel, a experi<strong>en</strong>cia subxectiva do namoram<strong>en</strong>to,o seu significado, os xeitos de comunicación da experi<strong>en</strong>cia, e o dereitoá non comunicación.6. Des<strong>en</strong>volver a capacidade para escoitar e observar, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta todasas chaves da comunicación humana7. Des<strong>en</strong>volver a capacidade de análise e de id<strong>en</strong>tificación das chaves dunham<strong>en</strong>saxe afectiva8. Contribuír á construción da libre elección e da responsabilidade nasrelacións coas demais persoas, excluíndo a culpabilidade9. Des<strong>en</strong>volver habilidades para a resolución dos conflitos interpersoais,dun xeito adaptado e satisfactorio10. Estimular a construción da cohesión e da autoestima grupal e o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>topersoal de pert<strong>en</strong>za ao grupoObxectivos <strong>en</strong> relación coas áreas implicadas:11. Ampliar a capacidade de construír p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>tos e expresalos mediantepalabras12. Ampliar o vocabulario galego, castelán e da lingua estranxeira que estud<strong>en</strong>13. Des<strong>en</strong>volver ou ampliar a capacidade de id<strong>en</strong>tificar o significado dediagramas sinxelos, e mesmo a de elaboración dos máis simples14. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to da capacidade para formular e resolverproblemas utilizando a aritmética15. Ampliar a apr<strong>en</strong>dizaxe da xeografía, mediante a utilización de mapas eo cálculo de distancias16. Contribuír ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dunha actitude de valoración do traballo


METODOLOXÍANesta actividade altérnase o traballo individual co de parellas e grupo.O papel do profesorado será o de facilitar a expresión do alumnado e o intercambiointragrupal.Tamén promoverá a tolerancia cara ás difer<strong>en</strong>tes emisións que se produzan anteos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, amosando unha actitude de escoita e compr<strong>en</strong>sión empáticaante as alternativas de cada alumna e alumno do grupo.MATERIAIS●●●●●●●●●●Cinta de vídeo ou DVD coa película “Harry Potter y la Cámara Secreta”Cinta de vídeo ou DVD coas esc<strong>en</strong>as seleccionadas da películaCopias das fichas de traballo, <strong>en</strong> papel e <strong>en</strong> acetatoLapis, gomas de borrar e cores (ceras, lapis ou calquera outro tipo)Bolígrafos ou rotuladores finos, de varias coresPapel do que se usa para embalaxe, dunha cor rechamanteTesoiras, pegam<strong>en</strong>to e cinta adhesiva, e goma de pegarAcetatos (transpar<strong>en</strong>cias) <strong>en</strong> brancoMarcos de plástico para diapositivasRotuladores para acetato, extrafinos e de varias cores difer<strong>en</strong>tes(varios de cada cor)


DESCRICIÓNCONSIDERACIÓNS PREVIAS Á DESCRICIÓN DAS ACTIVIDADES:Para des<strong>en</strong>volver as actividades do bloque 4, sobre os vínculos afectivos, énecesario ter realizadas previam<strong>en</strong>te as do bloque 1, polo m<strong>en</strong>os no que se refireás que versan sobre as emocións. Pola súa vez, isto supón que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osteñ<strong>en</strong> lido o “Texto previo de introdución a Harry Potter” que se lles proporcionarano seu día, para poder<strong>en</strong> realizar aquelas actividades. O profesorado debevalorar a conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>cia de que as alumnas e os alumnos o volvan ler antes decomezar con este bloque, <strong>en</strong> función de que estean máis ou m<strong>en</strong>os familiarizadasco mundo de Harry e das persoas que o rodean, o cal dep<strong>en</strong>de de que leranalgún dos libros rec<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te, de que as actividades previas se tives<strong>en</strong> feito máisou m<strong>en</strong>os rec<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te, etc.Por outra parte, nesta ocasión, decidimos utilizar unha das películas sobre oparticular, concretam<strong>en</strong>te “Harry Potter y la Cámara Secreta”. Seguram<strong>en</strong>te haberán<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os no grupo que a viron previam<strong>en</strong>te, e mesmo, a estas alturas, seguram<strong>en</strong>tehaberá tamén qu<strong>en</strong> teña lido algún dos libros publicados. En calquera caso,suxerimos que todas e todos a vexan no colexio, para o calse deberá habilitar o tempo necesario. Para isto debemos ter<strong>en</strong> conta que a duración da cinta é de aproximadam<strong>en</strong>tedúas horas e media (exactam<strong>en</strong>te 145 minutos), ao que selle debe <strong>en</strong>gadir o tempo necesario para expresar as impresiónsxerais sobre ela, anotalas e repartir a ficha 4.1 (estimamosque isto pode levar <strong>en</strong>tre 15 e 20 minutos).Por outra parte, e como queira que a maioría das actividadesdo bloque se basean <strong>en</strong> determinadas esc<strong>en</strong>as dapelícula, que haberá que visualizar por separado, suxerimosutilizar unha cinta ou DVD que conteña estas esc<strong>en</strong>as copiadas,para facilitar a busca.Se non houbese posibilidade de quevis<strong>en</strong> a cinta toda seguida e dunha soavez (que é o recom<strong>en</strong>dábel), poderíasepartir <strong>en</strong> dúas sesións. Neste caso,convén que estean o máis próximasposíbel (no tempo) e, antes de comezara segunda sesión, investiranse unsminutos <strong>en</strong> que expres<strong>en</strong> as cousas quelembran da primeira483


ACTIVIDADE 1Os vínculos afectivos son unha especie de lazos que nos un<strong>en</strong>coas outras persoas...1. A profesora ou profesor indícalle ao grupo que se van facer unha serie deactividades para descubrir os vínculos afectivos que temos as persoas, fac<strong>en</strong>dounha introdución do seguinte estilo:“Sabedes que as persoas estamos unidas unhas a outras por unha especiede lazos invisíbeis, que se chaman vínculos afectivos... é dicir, cada persoas<strong>en</strong>te cousas cara a outras (familiares, amigas e amigos, etc.) que as manteñ<strong>en</strong>unidas <strong>en</strong>tre si. A estas cousas que s<strong>en</strong>timos as persoas chámansellesvínculos afectivos. Pero os vínculos afectivos non son sempre iguais... así,podemos s<strong>en</strong>tir cousas difer<strong>en</strong>tes segundo cara a qu<strong>en</strong>: por exemplo, cariño,respecto, admiración... pero tamén <strong>en</strong>vexa, celos, odio... E todo isto é o queimos descubrir con estas actividades... gústavos a idea?”2. Deseguido, indícase tamén que se vai traballar de novo con Harry Potter pero,esta vez, no canto de ler un texto que nos axude a facer as actividades, imosver a película “Harry Potter y la Cámara Secreta”... na cal se pod<strong>en</strong> ver moitas dascousas que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> unhas persoas cara ás outras. Así, deb<strong>en</strong> int<strong>en</strong>tar fixarse <strong>en</strong> todoisto, para despois poder traballar sobre os vínculos.3. Proxección da película que, conforme se indicou ao comezo, será pasadatoda dunha vez.4. Rematada a visualización, a profesora ou profesor pregúntalle ao grupo selles gustou a película e deixa que o expres<strong>en</strong>, anotando o que digan na ficha deobservación que figura no diario educativo, que logo fotocopiará <strong>en</strong> acetato.5. Logo repartirá copias da ficha 4.1, unha para cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, eindicará que a deb<strong>en</strong> traer cuberta da casa, para poder seguir traballando outrodía sobre todas estas cousas (débese indicar o día, para que teñan feita a ficha).Debemos sinalar tamén que as actividades que se propoñ<strong>en</strong> para que faganna casa, tanto neste caso coma <strong>en</strong> calquera outro, pod<strong>en</strong> ser realizadas tamén naclase. Deixamos esta cuestión ao xuízo do profesorado, indicando que, <strong>en</strong> calqueracaso, non se deb<strong>en</strong> deixar moitos días no medio, para que non esquezano que observaron.ACTIVIDADES (10-11 anos)484


O que máis me gustou da película foi…Porque…FICHA4.1O que m<strong>en</strong>os me gustou da película foi…Porque…6. Na seguinte sesión de traballo, comézase preguntando ás n<strong>en</strong>as e aosn<strong>en</strong>os se teñ<strong>en</strong> feita a ficha 4.1 e pedíndolles que a teñan diante, para facer unhaposta <strong>en</strong> común, que se recollerá nas fichas 4.2 e 4.3, seguindo a metodoloxíahabitual, que lembramos deseguido:● A profesora ou profesor pide que calquera n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o da clase diga <strong>en</strong>alto o que máis lle gustou da película e por que, anotándoo na ficha 4.2.● Logo pregunta se alguén máis do grupo t<strong>en</strong> apuntada esa mesma cousa.Así, irá escribindo ao lado do elem<strong>en</strong>to que máis lles gustou tantas aspascoma n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os o teñan anotado, e <strong>en</strong>gadirá no “porque...” todo aquiloque sexa difer<strong>en</strong>te.● Pedirá despois a outra n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o distinto do que falou que diga o quemáis lle gustou e por que, anotarao debaixo do anterior e preguntará cantas ecantos máis teñ<strong>en</strong> isto mesmo, poñ<strong>en</strong>do o número de aspas correspond<strong>en</strong>tes...● E así continuará até que as fichas 4.2 e 4.3 estean cubertas.● Por último, proxectará sucesivam<strong>en</strong>te ambas as dúas transpar<strong>en</strong>cias, paraque o grupo poida observar que ás persoas nos gustan e nos desgustan cousasdistintas, estimulando o grupo para que extraian e valor<strong>en</strong> esta conclusión.485


O que máis nos gustou da película foi…Porque…FICHA4.2O que m<strong>en</strong>os nos gustou da película foi…Porque…FICHA4.37. A continuación indicará que algunhas das cousasque se van facer serán <strong>en</strong> grupos pequ<strong>en</strong>os, asíque, antes de nada, hai que formalos (ne ste casoabondará con catro).8. Logo repartiranse copias das fichas 4.4, a 4.7(unha para cada n<strong>en</strong>a e n<strong>en</strong>o), nos seguintes termos:● ficha 4.4, para o grupo 1● ficha 4.5, para o grupo 2● ficha 4.6, para o grupo 3● ficha 4.7, para o grupo 4Se vos parece que as actividades implicanmoi pouco grao de mobilidade e que istopode resultar negativo, podedes utilizar nomedio un xogo que lles permita a ditamobilidade, por exemplo, o da <strong>en</strong>saladade froitas.ACTIVIDADES (10-11 anos)486


FICHAOs vínculos de Harry 4.4HarryJames(papá)HarryRonHarryJohnRidleyHarryMirtleEscribe neste recadro a cor que lle correspondea cada un dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos…HarryMcGonagallHarryColinHarrySnape487


FICHAOs vínculos de Harry 4.5HarryFred eGeorgesHarryHagridHarryLilly(mamá)CrabeGoyleEscribe neste recadro a cor que lle correspondea cada un dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos…HarryHermioneHarryFilchHarryDudleyACTIVIDADES (10-11 anos)488


FICHAOs vínculos de Harry 4.6HarrySra.PomfreyHarryDracoMalfoyHarryGinnyDracoMalfoyGoyleEscribe neste recadro a cor que lle correspondea cada un dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos…HarryDumbledoreHarryLuciusMalfoyHarryNeville489


FICHAOs vínculos de Harry 4.7HarrySra.WeasleyHarryDobbyDracoMalfoyHermioneDracoMalfoyCrabeEscribe neste recadro a cor que lle correspondea cada un dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos…HarryLockartRonHermioneRonDracoMalfoyACTIVIDADES (10-11 anos)490


9. A primeira parte do traballo é individual, e consiste <strong>en</strong> que cadaquén de -be escribir a lapis os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos que teñ<strong>en</strong> as persoas que aparec<strong>en</strong> na ficha,polo que lembra da película. Se non sab<strong>en</strong> ou non se lles ocorre un nome para os<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to que quer<strong>en</strong> poñer, pod<strong>en</strong> escribir unha frase que o repres<strong>en</strong>te. Duranteo tempo que estean cavilando e escribindo, é moi importante que o faganindividualm<strong>en</strong>te.10. Rematado o traballo individual, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os déb<strong>en</strong>se colocar porgrupos. A profesora ou profesor repartirá unha copia da ficha que lle correspondeua cada grupo (ficha 4.4 para o grupo 1, ficha 4.5 para o grupo 2, ficha 4.6para o grupo 3, e ficha 4.7 para o grupo 4), neste caso fotocopiada <strong>en</strong> tamañoA-3, para facilitar a escritura.En cada grupo, deberán poñer <strong>en</strong> común o contidodas fichas individuais, escribindo nos recadros correspond<strong>en</strong>teso que cadaquén achegue. Durante a realiradoestará p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te da dinámica,Durante o traballo dos grupos, o profesozacióndeste traballo non deberán discutir, xa que non axudándolles a resolver as dúbidas, perohai que poñerse de acordo. Simplem<strong>en</strong>te, a portavoz s<strong>en</strong> poñer <strong>en</strong> cuestión ningunha das cousasescribirá todo o que digan as demais e, se alguén non que vaian dicindo as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os.comparte algunha das cousas, esta deberá ser sinaladacunha aspa, para saber que non houbo acordo sobre ela.Pode ocorrer que algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o teña anotada unha frase <strong>en</strong> lugardo nome dun s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to. Se isto fose así, a portavoz preguntará se alguén dogrupo sabe o dito nome e, se isto é así, resolveralle a dúbida á compañeira oucompañeiro. En caso contrario, escribirán a frase completa.11. Rematado este traballo e sempre <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>o grupo, a profesora ou profesorindicará que anot<strong>en</strong> a lapis, no recadro da parte inferior dereita das fichas(“Escribe neste recadro a cor que lle corresponde...”) os nomes de todos os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tosque teñan id<strong>en</strong>tificados na ficha, poñ<strong>en</strong>do cada un deles sobre as liñasde puntos que figuran ao lado dos recadriños pequ<strong>en</strong>os, sinalando que non pint<strong>en</strong>estes de ningunha cor até máis tarde.Se nalgún grupo quedan palabras descoñecidas (algún dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos estáexpresado me diante unha frase), o grupo non o debe escribir, até aclarar o nomedo s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to, na posta <strong>en</strong> común.12. Procederase á posta <strong>en</strong> común, que a profesora recollerá na ficha 4.8(fotocopiada <strong>en</strong> acetato), <strong>en</strong> termos que garantan a participación de todos osgrupos.491


AS PERSOAS ESTAMOS UNIDAS UNHAS COAS OUTRAS POLOS VÍNCULOS AFECTIVOS, QUE PODEN SER DE MOITAS CLASES... ALGÚNS DESTES SON:FICHA4.8Neste caso, as pautas son as seguintes:● En primeiro lugar, aclararanse as dúbidas. Para isto, a profesora ou profesorpreguntará se nalgún grupo quedaron algunhas das cousas expresadascon frases, por non coñecer a palabra axeitada. Se isto fose así, as portavocesirán l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto as ditas frases, unha por unha. A profesora ou profesorpreguntará <strong>en</strong> alto se alguén coñece a palabra que repres<strong>en</strong>ta eses<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to. En caso contrario, indicarao a propia profesora. Entón, o grupoque tiña a dúbida anotará o nome no recadro da parte inferior da súa ficha,xunto cos demais que xa tiña postos... e así sucesivam<strong>en</strong>te, até que todas asdúbidas qued<strong>en</strong> aclaradas.● Deseguido, pediráselle á portavoz do grupo 1 que lea <strong>en</strong> alto as tres primeiraspalabras que t<strong>en</strong> anotadas no recadro da parte inferior dereita da fichae a profesora ou profesor anotaraos na ficha 4.8: os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos do grupodo amor na columna da esquerda e os do grupo do odio na columna dadereita. Logo preguntará cantos grupos teñ<strong>en</strong> cada unha desas palabras anotadas(unha por unha), e anotará o número de grupos que a teñan xusto aolado, <strong>en</strong>tre parénteses. Os grupos que non teñan algún deles apuntado,deberán escribilo tamén na súa ficha.● Pedirá <strong>en</strong>tón a outra portavoz que lea outras tres palabras, distintas dasque xa están, anotaraas e preguntará cantos grupos as teñ<strong>en</strong>, volv<strong>en</strong>do aescribir o número <strong>en</strong>tre parénteses... e así sucesivam<strong>en</strong>te, até que todas aspalabras estean ditas.13. Entón proxectará a transpar<strong>en</strong>cia e preguntaralle ao grupo se sabían quehabía tantos tipos de s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos distintos e que lles parece isto. Tamén sinalaráACTIVIDADES (10-11 anos)492


que, conforme viron ao longo do traballo, unha persoa pode s<strong>en</strong>tir cara a outravarias cousas á vez e que, ademais, cada un dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos pode ter distintaint<strong>en</strong>sidade... por iso as persoas nos queremos de formas distintas.Tamén sinalará que hai s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos que non son de cariño ou de amor, s<strong>en</strong>ónde odio. Estes ún<strong>en</strong>nos igualm<strong>en</strong>te coas outras persoas, pero dun xeito un poucomáis desagradábel.14. Indicará deseguido que se pode apr<strong>en</strong>der a repres<strong>en</strong>tar os vínculos afectivosa través dunha especie de gráficos e, para isto, cómpre, antes de nada, decidirde que cor imos pintar cada un dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos... e isto ímolo facer <strong>en</strong>tretodas e todos. Así que deb<strong>en</strong> sacar os bolígrafos, rotuladores ou lapis de cores,para pintar o que se acorde, cada grupo na súa ficha.15. Coa transpar<strong>en</strong>cia da ficha 4.8 proxectada, aprofesora lerá o primeiro dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos expresados naÉ fundam<strong>en</strong>tal ter <strong>en</strong> conta que as corescolumna da esquerda e pediralle a unha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>odos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos do grupo do amor sexanda clase que diga de que cor lle gustaría pintalo. Preguntaráao resto se lles parece b<strong>en</strong> así e, nese caso, indicarádunha mesma gama e os do grupo do odiodoutra gama distinta, para que os diagramassexan o sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te expresivos.que pint<strong>en</strong> desa cor o recadriño que figura á esquerdado nome, nas súas fichas. Logo pediralle a outra n<strong>en</strong>a oun<strong>en</strong>o distintos do anterior que decida a cor do segundos<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to, indicando que debe ser da mesma gama. Por exemplo, se a primeiraproposta é a cor vermella, as demais, para os vínculos mediados polo amor, deb<strong>en</strong>ser da mesma gama ou semellante (rosa, laranxa, tella, granate...). Preguntará selles parece b<strong>en</strong> ás demais e aos demais, que o pintarán na súa correspond<strong>en</strong>teficha, e así sucesivam<strong>en</strong>te até que teñan decididas todas as cores dos vínculos.Ao comezar cos da columna da dereita indicarase que deb<strong>en</strong> ser dunha gama difer<strong>en</strong>teaos anteriores, e o resto da columna debe ser da mesma gama có primeiro.Por exemplo, se a primeira proposta é o verde, os seguintes deb<strong>en</strong> oscilar <strong>en</strong>treos verdes e os azuis (verde escuro, azul marino, azul claro, turquesa...).16. Co labor xa rematado, a profesora ou profesor recollerá as fichas dos grupos,xa que cómpre que qued<strong>en</strong> na clase gardadas, para seguir traballando outrodía con elas. Logo preguntaralle ao grupo se lles gustou a actividade e se apr<strong>en</strong>deronalgunha cousa que lles pareza importante, anotando as expresións que seproduzan e indicando que, outro día, apr<strong>en</strong>derán máis cousas sobre os vínculosafectivos.493


ACTIVIDADE 2Completando a id<strong>en</strong>tificación dos vínculos afectivos,xa podemos ver como se comunican... e que emociónsnos produce s<strong>en</strong>tilos...Esta actividade, complem<strong>en</strong>taria da anterior, consiste <strong>en</strong> analizar determinadasesc<strong>en</strong>as da película para id<strong>en</strong>tificar algúns dos vínculos afectivos que nontiveran saído anteriorm<strong>en</strong>te, para saber como llelos comunican unhas persoas aoutras e tamén para valorar a experi<strong>en</strong>cia de s<strong>en</strong>tirse queridos e de querer.Basicam<strong>en</strong>te, consiste <strong>en</strong> proxectar as esc<strong>en</strong>as seleccionadas, unha por unha,indicándolle ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que se fix<strong>en</strong> b<strong>en</strong> no que pasa, para logo estimulara id<strong>en</strong>tificación do seu contido.Ao final da descrición achéganse as fichas das ditas esc<strong>en</strong>as, indicando quea súa selección se debe facer <strong>en</strong> función das necesidades do grupo. É dicir, aquelas“lagoas” que lles quedaran ás alumnas e alumnos na id<strong>en</strong>tificación dos vínculosafectivos, será o criterio fundam<strong>en</strong>tal para a selección.Cada unha das secu<strong>en</strong>cias seleccionadas exponse ao teor do seguinteesquema:● Número de cada esc<strong>en</strong>a, segundo o índice que figura no DVD que seachega.● Tema da esc<strong>en</strong>a ou secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as (algunhas veces é conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>teproxectar varias seguidas, por resultar moito máis expresivo do que se quereexplorar)● Utilidades da esc<strong>en</strong>a (aspectos que permite explorar)● Modelo de estímulos a utilizar para traballar co grupo, para facilitar a id<strong>en</strong>tificacióndos aspectos que se pret<strong>en</strong>d<strong>en</strong>● Ficha de traballo para o alumnado (específicas para cada unhas dassecu<strong>en</strong>cias)1. O grupo debe estar nunha disposición cómoda para poder visualizar asesc<strong>en</strong>as e poder escribir nos intervalos. Polo tanto, o profesorado explicaralles quese vai traballar con algunhas esc<strong>en</strong>as da película, pedíndolles que coloqu<strong>en</strong> asmesas e as cadeiras de tal xeito que todas e todos vexan o monitor. Ademais, cadan<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o deb<strong>en</strong> dispor dunha folla <strong>en</strong> branco, lapis e goma de borrar.495


2. A profesora ou profesor repartirá copias da “Ficha para o alumnado”correspond<strong>en</strong>te á secu<strong>en</strong>cia que se vai traballar (unha copia para cada n<strong>en</strong>a ecada n<strong>en</strong>o) e indicaralles que a lean, porque nela aparec<strong>en</strong> as cousas <strong>en</strong> que seteñ<strong>en</strong> que fixar máis, cando volvan ver a esc<strong>en</strong>a.3. Cando vexa que remataron a lectura, preguntará se todas e todos <strong>en</strong>t<strong>en</strong>d<strong>en</strong>o contido da dita ficha, aclarando todas as dúbidas que se produzan.4. Logo indica que, durante a proxección, deb<strong>en</strong> ir int<strong>en</strong>tando contestar aspreguntas da ficha, escribindo as respostas con lapis, no apartado correspond<strong>en</strong>te.Estabelecido isto, pasa a secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as seleccionadas, parando a proxeccióncada vez que algunha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o o pida.Ademais, o mesmo que <strong>en</strong> ocasións anteriores, sinalaráque “non hai que acertar”, porque cadaquénpode ter apreciacións distintas sobre unha antemán que se pode parar a esc<strong>en</strong>a e taménÉ importante que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os saiban demesma esc<strong>en</strong>a.repetila, cando faga falta... só teñ<strong>en</strong> que avisar...O profesorado debe valorar a posibilidade depasar a secu<strong>en</strong>cia toda seguida, ou ir interromp<strong>en</strong>docada vez que haxa material para un dos apartados da ficha. Isto dep<strong>en</strong>derádo nivel do grupo e tamén da facilidade ou dificultade que vaia observandoneste para contestar as preguntas.5. Unha vez cuberta a ficha, farase unha posta <strong>en</strong> común, na cal a profesorairá recoll<strong>en</strong>do o material correspond<strong>en</strong>te, para o cal pode utilizar os “Estímulospara o traballo co grupo”, que figuran na ficha da secu<strong>en</strong>cia seleccionada, aoscales as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os responderán co que teñan escrito na ficha.Durante esta parte da actividade procurarase que interveñan todas as n<strong>en</strong>ase n<strong>en</strong>os do grupo, para o cal se procurará ir preguntando cousas concretas a persoasdistintas. Tamén é importante que se permita com<strong>en</strong>tar o que queiran, máisalá do contido concreto das fichas, porque este tipo de intercambios son moi importantespara a cohesión grupal e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, para o vínculo de cohesión.As ideas que achegue o grupo sobre vínculos afectivos ou emocións asociadasiranse anotando na ficha 4.9 (fotocopiada <strong>en</strong> acetato).ACTIVIDADES (10-11 anos)496


NOTAMOS QUE UNHA PERSOA SENTE...VÍNCULOS...EMOCIÓNS...PORQUE...FICHA4.96. Rematada a posta <strong>en</strong> común, proxéctase a transpar<strong>en</strong>cia, l<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto oseu contido, sobre o cal o alumnado pode com<strong>en</strong>tar o que queira. Tamén se podeoptar por lles pedir ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os que lean <strong>en</strong> alto o contido da transpar<strong>en</strong>cia(unha palabra cada unha e cada un, por exemplo).7. Logo débese completar a ficha 4.8, que se comezara na actividade anterior,escribindo nela todos aqueles vínculos que o grupo non id<strong>en</strong>tificou até agora,decidindo unha cor para os repres<strong>en</strong>tar e pedíndolles ás n<strong>en</strong>as e aos n<strong>en</strong>os queos escriban tamén nas súas fichas respectivas (da ficha 4.4, á ficha 4.7, a que llestocara na actividade anterior).8. Esta actividade pódese repetir con todas as secu<strong>en</strong>cias de esc<strong>en</strong>as que seestime oportuno, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do da cantidade de elem<strong>en</strong>tos afectivos que vaians<strong>en</strong>do qu<strong>en</strong> de id<strong>en</strong>tificar, do que lle guste ao grupo este tipo de traballo, etamén, por suposto, do que lle guste ao profesorado.9. Cando se rematase o labor, pregúntaselle ao grupo se apr<strong>en</strong>deron algunhacousa importante para elas e eles, e tamén se lles gustou a actividade. As conclusiónse a valoración anotaranse e, unha vez rematadas as expresións, indicaráselleao grupo que, agora, xa se dispón do material necesario para apr<strong>en</strong>der afacer os gráficos, así que, nunha próxima clase, traballarase neste asunto.497


ESCENAS E SECUENCIASGuía para o profesoradoFICHA4.10Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 1: Harry e os seus familiares...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 1.1 Harry no seu cuarto, ● Algúns dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos d<strong>en</strong>a casa dos seus tíosHarry cara a súa nai e seupai, e tamén cara aosseus amigos.Esc<strong>en</strong>a 1.2 Harry na cociña da casa ● Os vínculos <strong>en</strong>tre Harry edos seus tíosa súa tía, seu tío e seu primo.Esc<strong>en</strong>a 1.3 O tío Vernon <strong>en</strong>reixaa fiestra de HarryEstímulos para o traballo co grupo:●●●Que vos parece que s<strong>en</strong>te Harry cando mira a foto <strong>en</strong> que está coa súa nai e co seu pai?E cando mira aquela <strong>en</strong> que está cos seus amigos, Ron e Hermione?Que cre Harry que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cara a el os seus tíos?... e o seu primo Dudley?... fixádevos nasseguintes esc<strong>en</strong>as:● A expresión da súa tía cando Harry <strong>en</strong>tra na cociña, <strong>en</strong> comparación coa que t<strong>en</strong>cando fala con Dudley● Cando seu primo lle di: “qu<strong>en</strong> vai querer ser amigo teu?”... e o empurra● Todas as cousas que lle di o seu tío sobre que lles t<strong>en</strong> que estar agradecido● A expresión de Vernon, Petunia e Dudley, cando lle preguntan o que t<strong>en</strong> que facercando chegu<strong>en</strong> os convidados● Que <strong>en</strong>reix<strong>en</strong> a súa fiestraACTIVIDADES (10-11 anos)498


Ficha para o alumnadoFICHA4.10SECUENCIA DE ESCENAS 1: HARRY E OS SEUS FAMILIARES...Cando Harry mira a foto <strong>en</strong> que está coa súa nai e co seu pai...SENTE...ISTO NÓTASE EN...Cando Harry mira a foto <strong>en</strong> que está cos seus amigos, Ron e Hermione...SENTE...ISTO NÓTASE EN...Harry cre que a súa tía Petunia…SENTE POR EL...ISTO NÓTASE EN...SENTE POR DUDLEY...ISTO NÓTASE EN...Harry cre que Dudley…SENTE POR EL...ISTO NÓTASE EN...Harry cre que o tío Vernon...SENTE...ISTO NÓTASE EN...499


Guía para o profesoradoFICHA4.11Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 2: Harry e Dobby...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 2.1 Harry <strong>en</strong>contra a Dobby ● Os vínculos <strong>en</strong>tre Harryno seu cuartoe DobbyEsc<strong>en</strong>a 2.2 Dobby vai visitar a Harry, ● A culpa que s<strong>en</strong>te Dobbycando este está na <strong>en</strong>fermaría ● A sobreprotección de DobbyEsc<strong>en</strong>a 2.3 Harry libera a Dobby cara a Harryda escravitude● A ambival<strong>en</strong>cia afectiva● A x<strong>en</strong>erosidade de Harrye a gratitude de DobbyEstímulos para o traballo co grupo:●●●●●●●Que vos parece que s<strong>en</strong>te Harry cara a Dobby, cando este se golpea contra o móbelou coa lámpada?Por que credes que se golpea Dobby?E que credes que s<strong>en</strong>te Harry cara a Dobby, cando este fai que se estrele a tartacontra a cabeza da convidada, na casa dos seus tíos?E cando se <strong>en</strong>tera de que foi Dobby qu<strong>en</strong> <strong>en</strong>feitizou a “bludger” no partido de Quiditch?E cando Dobby lle di que está moi arrep<strong>en</strong>tido por <strong>en</strong>feitizar a “bludger” e que poriso tivo que lle pasar o ferro ás mans?E que credes que s<strong>en</strong>te cando Dobby pret<strong>en</strong>de que non volva ao Colexio de Howarts,e por iso lle fai todas estas cousas?...Que s<strong>en</strong>te Dobby cara a Harry? Fixádevos nas seguintes esc<strong>en</strong>as:● Cando lle di que xa oíra falar da súa grandeza● Cando lle di que fai todas estas cousas polo seu b<strong>en</strong>● Cando lle di (fac<strong>en</strong>do xestos coa cabeza) que o diario de Tom Ridley é do seu amo,Lucius Malfoy● Cando impide que Lucius Malfoy <strong>en</strong>feitice a HarryACTIVIDADES (10-11 anos)500


Ficha para o alumnadoFICHA4.11SECUENCIA DE ESCENAS 2: HARRY E DOBBYCANDO... HARRY SENTE CARA A EL... ISTO NÓTASE EN...Dobby se golpea contrao móbel ou coa lámpada...Dobby fai que se estrelea tarta contra a cabezada convidada...Harry se decata de que foiDobby qu<strong>en</strong> <strong>en</strong>feitizou a“bludger” no partidode Quiditch...Dobby lle di que está moiarrep<strong>en</strong>tido por <strong>en</strong>feitizar a“bludger” e que por iso tivoque lle pasar o ferroás mans...Dobby pret<strong>en</strong>de que nonvolva ao Colexio de Howarts,e por iso lle fai todas estascousas...CANDO... QUERE DICIR QUE HARRY E QUE DOBBY SENTESENTE CARA A DOBBY…CARA A HARRY...Dobby lle di a Harry que xaoíra falar da súa grandeza...Dobby lle di a Harry que faitodas estas cousas polo seub<strong>en</strong>...Dobby lle di a Harry (fac<strong>en</strong>doxestos coa cabeza) que odiario de Tom Ridley é deLucius Malfoy...Dobby impide queLucius Malfoy <strong>en</strong>feiticea Harry…CREO QUE DOBBY SE GOLPEA CONTRA OS MÓBEIS OU PASA O FERRO POLAS MANS PORQUE...501


Guía para o profesoradoFICHA4.12Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 3: Na casa dos Weasley...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 3.1 Ron, Fred e Georges van ● A alegríabuscar a Harry no coche voador ● O apoio●Esc<strong>en</strong>a 3.2 Harry chega á casa dos A admiraciónWeasley● A humildade● O namoram<strong>en</strong>to● A vergoñaEstímulos para o traballo co grupo:●●●●●●Que vos parece que s<strong>en</strong>te Harry cando ve que se aproxima un coche voando?...e cando se dá de conta de que d<strong>en</strong>tro do coche están Ron, Fred e Georges?...<strong>en</strong> que se nota todo isto?Que vos parece que s<strong>en</strong>te Harry cando os seus amigos lle din que o veñ<strong>en</strong> rescatar?Que s<strong>en</strong>te Harry cando chega á casa dos Weasley e ve que as tixolas se fregan soas,que hai un reloxo que marca onde están os fillos <strong>en</strong> cada mom<strong>en</strong>to e que hai unhasagullas que calcetan soas?Fixádevos na esc<strong>en</strong>a <strong>en</strong> que Ron lle di a Harry: “Non é moito, pero... é un fogar” eHarry lle contesta “Para min é o máis”. Que credes que s<strong>en</strong>te Ron cando di isto?... e quecredes que s<strong>en</strong>te cando Harry lle contesta? En que se nota?Fixádevos agora no que di e fai a Sra. Weasly cando os n<strong>en</strong>os chegan á casa: Que cheparece que s<strong>en</strong>te cara a Harry?... e cara aos seus fillos? En que se nota?Fixádevos no comportam<strong>en</strong>to de Ginny e no com<strong>en</strong>tario que fai Ron despois de queela escapa: Que credes que s<strong>en</strong>te Ginny cara a Harry?... e Harry cara a Ginny?, <strong>en</strong> quese nota todo isto?ACTIVIDADES (10-11 anos)502


Ficha para o alumnadoFICHA4.12SECUENCIA DE ESCENAS 3: NA CASA DOS WEASLEY...CANDO... HARRY SENTE... ISTO NÓTASE EN...Cando Harry ve que seaproxima un coche voando…Cando se dá de conta de qued<strong>en</strong>tro do coche están Ron,Fred e Georges...Cando os seus amigos lle dinque o veñ<strong>en</strong> rescatar...Cando chega á casa dosWeasley e ve todas as cousasmáxicas...Cando Ron lle di a Harry: “Non é moito, pero... é un fogar”...e Harry lle contesta “Para min é o máis”...QUERE DICIR QUE HARRY SENTE...E RON SENTE…A SRA WEASLY SENTE POR HARRY...E ISTO FAI QUE HARRY SE SINTA...GINNY SENTE POR HARRY...E ISTO NÓTASE EN...HARRY SENTE POR GINNY...E ISTO NÓTASE EN...503


Guía para o profesoradoFICHA4.13Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 4: Na libraría da ruela Diagon...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 4.3 Encontro múltiple na libraría ● S<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos opostos cara aoda ruela Diagonprofesor Lockart, desde aperspectiva do xénero● A <strong>en</strong>vexa de Malfoy● O apoio de Ginny e deHermione cara a Harry● A vergoña de Harry ao serarrastrado para a foto conLockartEstímulos para o traballo co grupo:●●●Fixádevos nas seguintes esc<strong>en</strong>as, a ver que vos parece que significa o que fan ou dinos personaxes:● A expresión da cara do Profesor Lockart cando <strong>en</strong>tra na libraría e cando lle fan as fotos● A expresión da Sra. Wesley, Ginny e Hermione, cando <strong>en</strong>tra o profesor Lockart em<strong>en</strong>tres está falando● A expresión de Harry cando Lockart o descobre na libraría e cando o “arrastra”para posar con el na foto● A expresión de Ron cando ve que Hermione aplaude● A expresión de Malfoy (fillo) cando está na varanda do piso de arriba● As miradas de Malfoy (fillo) cara a Ron e Harry cando se despide deles e as destescara a elO que lle di Malfoy a Harry, cando este vai saír da libraría... que vos indica que s<strong>en</strong>teMalfoy cara a Harry?A conversa <strong>en</strong>tre Malfoy (pai) e Harry… Que vos indica que s<strong>en</strong>te Malfoy cara a Harry?,e Harry cara a Malfoy?... <strong>en</strong> que se nota?ACTIVIDADES (10-11 anos)504


Ficha para o alumnadoFICHA4.13SECUENCIA DE ESCENAS 4: ... NA LIBRARÍA DA RUELA DIAGON...A expresión da cara do ProfesorLockart cando <strong>en</strong>tra na libraría ecando lle fan as fotos...A expresión da Sra. Wesley,Ginny e Hermione, cando <strong>en</strong>trao profesor Lockart e m<strong>en</strong>tresestá falando...A expresión de Harry candoLockart o descobre na libraría ecando o “arrastra” para posarcon el na foto…A expresión de Ron cando veque Hermione aplaude…A expresión de Draco Malfoy,cando está na varanda do pisode arriba…As miradas de Draco Malfoy caraa Ron e Harry cando se despidedeles e as destes cara a el…A conversa <strong>en</strong>tre LuciusMalfoy e Harry…CREO QUE SIGNIFICA...Por todo isto, creo que…Harry s<strong>en</strong>te polo prof. Lockart...O prof. Lockart s<strong>en</strong>te por Harry...Ron s<strong>en</strong>te por Hermione...Harry s<strong>en</strong>te por Draco Malfoy...Draco Malfoy s<strong>en</strong>te por Harry...Harry s<strong>en</strong>te por Lucius Malfoy...Lucius Malfoy s<strong>en</strong>te por Harry...Ron s<strong>en</strong>te por Draco Malfoy…505


Guía para o profesoradoFICHA4.14Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 5: Ron e Hermione...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 5.1 Ron def<strong>en</strong>de a Hermione, ● O namoram<strong>en</strong>to de Ron ecando Malfoy lle chama Hermione“sangue sucio”● A amizade de Hermione eHarryEsc<strong>en</strong>a 5.2 Profesora Sprout dá 10 ● A vergoña para expresarpuntos a Gryfindor polo que determinados s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tossabe Hermione sobre a● O orgullo de ter amigasmandrágoracomo HermioneEsc<strong>en</strong>a 5.3 Ron e Harry, cando Hermione ● A x<strong>en</strong>erosidadeaparece petrificadaEsc<strong>en</strong>a 5.4 O re<strong>en</strong>contro de Hermione conRon e Harry, despois dapetrificaciónEstímulos para o traballo co grupo:●●●●●Cando Malfoy lle di a Ron: “a difer<strong>en</strong>za doutros... meu pai pódese permitir o mellor”,Hermione salta <strong>en</strong>seguida: “ao m<strong>en</strong>os <strong>en</strong> Gryffindor, ninguén pagou polo seu ingreso...<strong>en</strong>traron polo seu tal<strong>en</strong>to”... e cando Malfoy chama a Hermione “sangue sucio”,Ron salta <strong>en</strong>seguida: “Vas pagar por iso, Malfoy!” e int<strong>en</strong>ta <strong>en</strong>feitizalo... por que credesque saltan os dous tan rapidam<strong>en</strong>te?Fixádevos agora na expresión da cara de Ron e de Harry, cando a profesora Sprout lledá 10 puntos a Gryffindor pola resposta de Hermione sobre a Mandrágora. Fixádevostamén na expresión da cara de Malfoy. Que credes que está s<strong>en</strong>tindo cada un delesnese mom<strong>en</strong>to e cara a qu<strong>en</strong> o s<strong>en</strong>te?Que credes que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> Ron e Harry (cada un deles) cando van á <strong>en</strong>fermaría e v<strong>en</strong>a Hermione petrificada?, <strong>en</strong> que se lles nota?Imos mirar agora con at<strong>en</strong>ción o re<strong>en</strong>contro de Hermione con Harry e con Ron, candoela sae da <strong>en</strong>fermaría e <strong>en</strong>tra no gran comedor. Que pasa nesta esc<strong>en</strong>a? Que credes quesignifica?Credes que Hermione sabe o que s<strong>en</strong>te Ron por ela? Credes que Ron sabe o que s<strong>en</strong>teHermione por el?... Por que credes que isto é así?ACTIVIDADES (10-11 anos)506


Ficha para o alumnadoFICHA4.14SECUENCIA DE ESCENAS 5: ... RON E HERMIONE...CREO QUE SIGNIFICA...Creo que Ron e Hermione “saltan” para se def<strong>en</strong>der<strong>en</strong> rapidam<strong>en</strong>te, porque…Cando a profesora Sprout lle dá 10 puntos a Gryffindor pola resposta de Hermione sobre a Mandrágora,creo que…HARRY SENTE… RON SENTE... MALFOY SENTE...Cando v<strong>en</strong> a Hermione na <strong>en</strong>fermaría, petrificada…HARRY SENTE…E ISTO NÓTASE EN...RON SENTE...E ISTO NÓTASE EN...O que fan Hermione, Ron e Harry cando se re<strong>en</strong>contran no gran comedor, despois de estar ela petrificada,creo que significa que…HARRY SENTE POR HERMIONE…E ISTO NÓTASE EN...HERMIONE SENTE POR HARRY…E ISTO NÓTASE EN...RON SENTE POR HERMIONE...E ISTO NÓTASE EN...HERMIONE SENTE POR RON...E ISTO NÓTASE EN...Sabe Hermione o que s<strong>en</strong>te Ron por ela? E Ron sabe o que s<strong>en</strong>te Hermione por el?... isto nótase <strong>en</strong>…507


Guía para o profesoradoFICHA4.15Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 6: Malfoy, Crabe e Goyle...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 6.1 Malfoy, Crabe e Goyle, ● O autoritarismona Casa Slytherin● O desprezo●Esc<strong>en</strong>a 6.2 Malfoy, a Crabe e Goyle, O medonos aplausos do final● O odio● A amargura● O maltratoEstímulos para o traballo co grupo:● Cando Malfoy se <strong>en</strong>contra no corredor con Harry e Ron “convertidos” <strong>en</strong> Crabe e Goyle polapoción multizumes e os leva con el para a sala común de Slytherin, manteñ<strong>en</strong> unha conversa<strong>en</strong>tre os tres. Se vos fixades b<strong>en</strong>, podedes notar moitas cousas. Por exemplo:● Que credes que s<strong>en</strong>te Malfoy por Crabe e Goyle?, <strong>en</strong> que se nota?● Que credes que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> Crabe e Goyle por Malfoy e <strong>en</strong> que se nota?● Que credes que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> Crabe e Goyle cando Malfoy lles di cousas coma:“onde estabades?, poñéndovos coma porcos no gran comedor?”, ou (dirixíndose aGoyle): “ignoraba que soubeses ler”● Fixádevos agora na esc<strong>en</strong>a dos aplausos, <strong>en</strong>tre Crabe e Malfoy: que credes que significa?● Credes que Crabe e Goyle son amigos <strong>en</strong>tre si?● Credes que Crabe e Goyle son amigos de Malfoy e que Malfoy é amigo deles?...por que?Neste caso, se se considera oportuno, pódeselle pedir ao grupo que compar<strong>en</strong> a relaciónque hay <strong>en</strong>tre Malfoy e Crabe & Goyle e a que hai <strong>en</strong>tre Harry e RonACTIVIDADES (10-11 anos)508


Ficha para o alumnadoFICHA4.15SECUENCIA DE ESCENAS 6: MALFOY, CRABE E GOYLE...CREO QUE...Malfoy s<strong>en</strong>te por Crabe epor Goyle...PORQUE...Crabe e Goyle s<strong>en</strong>t<strong>en</strong>por Malfoy...Crabe s<strong>en</strong>te por Goyle...Goyle s<strong>en</strong>te por Crabe...CREO QUE...Malfoy e Crabe & Goyle,son amigos?PORQUE...Crabe e Goyle son amigos?509


Guía para o profesoradoFICHA4.16Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 7: O profesor Lockart...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 7.1 Pres<strong>en</strong>tación do Prof. ● A vergoñaLockart na aula● A desconfianza●Esc<strong>en</strong>a 7.2 Harry non quere que o cure O respectoLockart● O desprezo● A dignidadeEsc<strong>en</strong>a 7.3Confronto <strong>en</strong>tre Snapee LockartEstímulos para o traballo co grupo:● Fixádevos no que di e fai o Profesor Lockart:● Cando se pres<strong>en</strong>ta na aula, como profesor de “Def<strong>en</strong>sa contra as artes escuras”● Cando non é qu<strong>en</strong> de controlar os trasnos de Cornualles● Cando quere curar o brazo de Harry, ao remate do partido de Quiditch, e o deixa s<strong>en</strong> ósos● Cando non é qu<strong>en</strong> de destruír a serpe que libera Malfoycontra Harry● Cando pres<strong>en</strong>ta o club de confronto e ao profesor Snape coma o seu axudante,e resulta desarmado por el● Con todos estes datos, p<strong>en</strong>sade:● Que s<strong>en</strong>te o profesor Snape cara aos demais profesores e profesoras de Howarts?● Que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cara ao profesor Lockart cada un dos seguintes personaxes e <strong>en</strong> que se nota?HarryRonHermioneNevilleSnapeACTIVIDADES (10-11 anos)510


Ficha para o alumnadoFICHA4.16SECUENCIA DE ESCENAS 7: O PROFESOR LOCKART...CREO QUE O PROF. LOCKART SENTE POR…Dumbledore:McGonagall:E ISTO NÓTASE EN…Snape:Hagrid:Harry:Ron:Hermione:E CREO CADA UN DESTES PERSONAXESSENTE POR LOCKART…E ISTO NÓTASE EN…Dumbledore:McGonagall:Snape:Hagrid:Harry:Ron:Hermione:CREO QUE O PROF. SNAPE SENTE POR…Dumbledore:Lockart:Harry:Ron:Hermione:E ISTO NÓTASE EN…E CREO CADA UN DESTES PERSONAXESSENTE POR SNAPE…E ISTO NÓTASE EN…Dumbledore:Lockart:Harry:Ron:Hermione:511


Guía para o profesoradoFICHA4.17Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 8: Amores e odios... todos son s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tosRexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 8.1 Ron recibe un Howler ● O namoram<strong>en</strong>toda súa nai● O odio, o rancor e oEsc<strong>en</strong>a 8.2 Malfoy <strong>en</strong>tra no equipo de res<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>toQuiditch● A <strong>en</strong>vexa e a amarguraEsc<strong>en</strong>a 8.3 Confronto <strong>en</strong>tre Harry e Malfoy ● A solidariedade e o apoioEsc<strong>en</strong>a 8.4 Mirtle con Harry, xusto antes ● A admiraciónde <strong>en</strong>trar na Cámara Secreta ● A vergoña● A experi<strong>en</strong>cia de s<strong>en</strong>tirsequeridaEstímulos para o traballo co grupo:●Fixádevos nas seguintes esc<strong>en</strong>as. Todo o que din e fan os personaxes expresa s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tose emocións... a ver cales son para vós estes s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos:● Os xestos que fai Ron cando abre a Howler de súa nai, e os xestos que fai Hermionem<strong>en</strong>tres a carta berra● A cara que pon Ginny, cando a Howler de súa nai lle dá os parabéns por estar <strong>en</strong> Gryffindor● A pequ<strong>en</strong>a “conversa” que manteñ<strong>en</strong> Malfoy, Ron e Hermione, cando sab<strong>en</strong> que Malfoyé o novo buscador de Quiditch, do equipo de Slytherin● A cara que pon Malfoy, cando Ron se <strong>en</strong>feitiza a si mesmo e comeza a botar lesmaspola boca● As tres rapazas de Slytherin, cando apañan a capa do profesor Lockart, xusto antesde comezar o confronto con Snape● A cara de Snape, cando Malfoy manda a Harry polo aire no confronto <strong>en</strong>tre ambos os dous● O que lle di (e como llo di) Mirtle “a chorona” a Harry, cando este <strong>en</strong>tra, xunto con Rone o profesor Lockart, nos lavabos das rapazas, para buscar a <strong>en</strong>trada da Cámara SecretaACTIVIDADES (10-11 anos)512


Ficha para o alumnadoFICHA4.17SECUENCIA DE ESCENAS 8: AMORES E ODIOS... TODOS SON SENTIMENTOS…CREO QUE… SENTE... E ISTO SIGNIFICA QUE…Ron, cando recibe a HowlerHermione, cando Ron recibea HowlerGinny, cando Howler falacon elaHermione, cando ve queMalfoy <strong>en</strong>trou no equipode QuiditchMalfoy, cando Hermione lle dique <strong>en</strong> Gryffindor ninguénpagou por <strong>en</strong>trar…Malfoy, cando Ron se <strong>en</strong>feitizaa si mesmo co conxuro“tragalesmas”As rapazas que coll<strong>en</strong> a capado prof. Locart...Snape, cando Malfoy mandaa Harry polo aire, noconfronto...Snape, cando Harry manda aMalfoy polo aire, noconfronto...Mirtle, cando se despide deHarry, antes de este <strong>en</strong>trar naCámara Secreta...513


Guía para o profesoradoFICHA4.18Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 9: A amizade t<strong>en</strong> moitas calidades difer<strong>en</strong>tes...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 9.1 Harry cóntalles aos seus ● A confianzaamigos que escoita voces● A complicidadeEsc<strong>en</strong>a 9.2 Harry non lle conta a ● A intimidadeDumbledore que escoita voces ● A fidelidade e a lealdadeEsc<strong>en</strong>a 9.3 Harry méntelle a Dumbledore ● A admiraciónEsc<strong>en</strong>a 9.4 A lealdade de Harry na ● O respectoCámara SecretaEstímulos para o traballo co grupo:● Fixádevos nas seguintes esc<strong>en</strong>as:● Cando Harry comeza a escoitar as voces, no despacho do profesor Lockart...a reacción deste cando lle pregunta se as escoita● Cando, pouco despois, no corredor, as volve a escoitar, e aparec<strong>en</strong> Ron e Hermione,díllelo a eles... cal é a reacción destes?● Cando aparec<strong>en</strong> os profesores e Harry lle m<strong>en</strong>te a Snape sobre o que acaba de escoitar...e tampouco llo di ao Profesor Dumbledore● Cando Harry está no despacho do Profesor Dumbledore e este lle pregunta se t<strong>en</strong>algo que contarlle, e Harry lle m<strong>en</strong>te, dicíndolle que non...● Porén, na cámara dos segredos, Harry expresa a súa lealdade para con Hagrid e paraco Profesor Dumbledore... como o fai?● Harry t<strong>en</strong> un segredo que só comparte coa súa amiga Hermione e co seu amigo Ron,pero non con todos os demais… Por exemplo, malia que se leva moi b<strong>en</strong> co ProfesorDumbledore, decide non contarllo…● Por que credes que fai todo isto?...● Credes que Harry é m<strong>en</strong>os amigo do Profesor Dumbledore, por non contarlle o seu“segredo”?● Que vínculos un<strong>en</strong> a Harry con Hermione e Ron, que non o un<strong>en</strong> co profesor Dumbledore?Se fose necesario, explicaríase aquí o que é a lealdade e as difer<strong>en</strong>zas que hai <strong>en</strong>tre estae a fidelidadeACTIVIDADES (10-11 anos)514


Ficha para o alumnadoFICHA4.18SECUENCIA DE ESCENAS 9: A AMIZADE TEN MOITAS CALIDADES DIFERENTES…CREO QUE...SIGNIFICA QUE...A reacción de Lockart, candoHarry lle pregunta se escoitaas voces…A reacción de Ron e deHermione, cando Harry lle di queescoita as voces…Que Harry lle minta ao prof.Snape sobre as voces...Que Harry lle minta ao prof.Dumbledore sobre as voces...Que Harry lle diga a Tom Ridleque Hagrid é o seu amigo...Que Harry lle diga a Tom Ridleque o prof. Dumbledore éo mago máis grande detodos os tempos...A DIFERENZA QUE HAI ENTREA AMIZADE DE...É...Harry con Ron e Hermione,e Harry con Hagrid…Harry con Ron e Hermione,e Harry con Dumbledore…Harry con Hagrid, e Harry conDumbledore…Harry con Dumbledore e Harrycon Snape…515


Guía para o profesoradoFICHA4.19Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 10: O illam<strong>en</strong>to e a soidade...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 10.1 Harry fala coa serpe, cando ● A sospeitalla ceiba Malfoy● A desconfianzaEsc<strong>en</strong>a 10.2 Todos p<strong>en</strong>san que Harry é o ● A soidadeherdeiro de Slytherin● O illam<strong>en</strong>toEsc<strong>en</strong>a 10.3 O Fénix arde ● O apoioEstímulos para o traballo co grupo:●●●Fixádevos nas seguintes esc<strong>en</strong>as, porque as cousas que din e fan os personaxes expresans<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e emocións. Logo int<strong>en</strong>tade indagar cales son os ditos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e emocións:● A cara do profesor Snape, cando Harry fala coa serpe, durante o seu confrontocon Malfoy● O que lle di o compañeiro cara ao que miraba a serpe, unha vez que o profesorSnape a destrúe● O que falan Harry, Ron e Hermione xustam<strong>en</strong>te despois do confrontam<strong>en</strong>to● As miradas que lles dirix<strong>en</strong> as súas compañeiras e compañeiros, m<strong>en</strong>tres están estudando● As miradas de Hermione e de Ron, na sala de estudo, cando se dan de conta deque as demais compañeiras e compañeiros miran a Harry● O mom<strong>en</strong>to <strong>en</strong> que Harry decide marchar da sala de estudo, ante as miradas das súascompañeiras e compañeiros● Cando Harry <strong>en</strong>tra no despacho do Profesor Dumbledore e ve como arde Fowlkes,a ave fénix do profesorParece que Harry cre que todas e todos p<strong>en</strong>san que el é o herdeiro de Slytherin…que p<strong>en</strong>sa que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> cara a el as súas compañeiras e compañeiros?... e todo isto quelle fai s<strong>en</strong>tir a el...Pero parece que non todo o mundo p<strong>en</strong>sa o mesmo sobre Harry... nin s<strong>en</strong>te o mesmo caraa el... qu<strong>en</strong> confía <strong>en</strong> Harry?... que s<strong>en</strong>tirá Harry ao saber que hai algunha x<strong>en</strong>teque cre nel?ACTIVIDADES (10-11 anos)516


Ficha para o alumnadoFICHA4.19SECUENCIA DE ESCENAS 10: O ILLAMENTO E A SOIDADE…CREO QUE…SIGNIFICA QUE...A cara do profesor Snape, candoHarry fala coa serpe...O que lle di o compañeiro caraao que miraba a serpe...O que falan Harry, Ron eHermione xustam<strong>en</strong>te despoisdo confronto...As miradas que lle dirix<strong>en</strong>a Harry as súas compañeiras ecompañeiros, m<strong>en</strong>tres estánestudando...As miradas de Hermione e de Ron,na sala de estudo...O mom<strong>en</strong>to <strong>en</strong> que Harry decidemarchar da sala de estudo...Cando Harry ve como ardeFowlkes...ANTE TODO ISTO, HARRY SENTE….QUEN CONFÍA EN HARRY E QUE SIGNIFICA ISTO PARA EL?...


Guía para o profesoradoFICHA4.20Secu<strong>en</strong>cia de esc<strong>en</strong>as 11: O agradecem<strong>en</strong>to...Rexistro dvd Tema UtilidadesEsc<strong>en</strong>a 11.1 Os aplausos do final ● O agradecem<strong>en</strong>to● O orgullo de si mesmo● O orgullo das demaispersoas● A t<strong>en</strong>rura● A x<strong>en</strong>erosidadeEstímulos para o traballo co grupo:●Ao remate da película, no gran comedor, prodúc<strong>en</strong>se algunhas esc<strong>en</strong>as que nos pod<strong>en</strong>axudar a pescudar nalgunhas cousas sobre o que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> e p<strong>en</strong>san os personaxes.Observádeas, a ver que vos parec<strong>en</strong>...● A expresión da cara da Sra. Pompfrey e da prof. Sprout, cando o Prof. Dumbledorepide un aplauso para elas, e tamén cando lles aplaud<strong>en</strong>● A expresión da cara do prof. Snape m<strong>en</strong>tres aplaude● A expresión da cara de Malfoy e de Goyle m<strong>en</strong>tres todo o mundo aplaude● A expresión da cara de Hermione m<strong>en</strong>tres o resto do alumnado aplaude, candoo prof. Dumbledore anuncia que non se farán os exames● A expresión de Ron, cando <strong>en</strong>tra Hagrid e di que se atrasou porque a curuxa que levabaa orde de posta <strong>en</strong> liberdade se perdeu polo camiño... e tamén a expresión da cara doProfesor Dumbledore, cando Ron mira cara a el● O que fai Harry cando Hagrid lles dá as grazas pola súa axuda para saír do cárcere● As expresións do alumnado, cando aplaud<strong>en</strong> a Hagrid... que significa que ademais sepoñan de pé, e moitos deles se achegu<strong>en</strong> cabo del?● A expresión da cara de Hagrid cando lle aplaud<strong>en</strong>, todas e todos de pé...● O que fan Crabe e Malfoy cando as alumnas e os alumnos comezan a aplaudir a HagridACTIVIDADES (10-11 anos)518


Ficha para o alumnadoFICHA4.20SECUENCIA DE ESCENAS 11: O AGRADECEMENTO…CREO QUE…SIGNIFICA QUE...A expresión da cara daSra. Pompfrey e da prof.Sprout cando lles aplaud<strong>en</strong>...A expresión da cara doprof. Snape m<strong>en</strong>tres aplaude...A expresión da cara de Malfoye de Goyle m<strong>en</strong>tres todoo mundo aplaude ás Sras.Pomfrey e Sprout...A expresión da cara deHermione cando o prof.Dumbledore anunciaque non se farán os examesA expresión de Ron, cando<strong>en</strong>tra Hagrid e di que seatrasou porque a curuxa quelevaba a orde de posta <strong>en</strong>liberdade se perdeu polocamiño...O que fai Harry candoHagrid lles dá as grazaspola súa axuda saírdo cárcere...As expresións do alumnadocando, <strong>en</strong> pé, lle aplaud<strong>en</strong>a Hagrid...A expresión da cara deHagrid cando lle aplaud<strong>en</strong>…O que lle fai Malfoy a Crabe,cando este comeza a aplaudir…519


ACTIVIDADE 3Podemos facer repres<strong>en</strong>tacións gráficas dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tose das emocións...1. A profesora ou profesor avisará o alumnado de que se vai realizar a actividadecoa antelación necesaria (a véspera, por exemplo), indicándolles que esedía deb<strong>en</strong> traer á clase os lapis de cores b<strong>en</strong> afiados ou, se fose o caso, os rotuladores.Tamén deb<strong>en</strong> dispor de lapis e goma de borrar, unha regra e un bolígrafonegro ou un rotulador fino desta mesma cor.2. Para comezar, explica que se vai facer unha repres<strong>en</strong>tación gráfica, <strong>en</strong>tretodas e todos, para que sirva de exemplo. Así, pídelle ao grupo que digan o nomede tres persoas inv<strong>en</strong>tadas, apuntando os nomes na ficha 4.21, fotocopiada <strong>en</strong>acetato, d<strong>en</strong>tro dos circuliños correspond<strong>en</strong>tes.FICHA4.213. Logo proxecta a transpar<strong>en</strong>cia e pídelleao grupo que comec<strong>en</strong> a dicir cousas ques<strong>en</strong>t<strong>en</strong> estas persoas, unhas polas outras, anotandoas respostas nos recadros correspond<strong>en</strong>tes(no modelo que figura deseguido, apareceun exemplo xa introducido nel)5. Agora deb<strong>en</strong> buscar as cores que repres<strong>en</strong>t<strong>en</strong>cada un dos s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos, igual quefixeron nas actividades 1 e 2, aínda que taménpod<strong>en</strong> facer uso das mesmas cores que utilizaronnesa ocasión, buscándoas nas fichas 4.4a 4.7. A profesora pintará estas cores nos recadroscorrespond<strong>en</strong>tes da ficha 4.22 (fotocopiada<strong>en</strong> acetato).SaraÁlexAnaSaraAnaÁlexACTIVIDADES (10-11 anos)520


6. Proxectará <strong>en</strong>tón a ficha 4.22, para explicarlle ao grupo como se repres<strong>en</strong>tangraficam<strong>en</strong>te os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos:● Cada persoa represéntase cun circuliño, poñéndolle o nome fóra, d<strong>en</strong>tro.● O que s<strong>en</strong>te unha persoa cara a outra represéntase pintando unha frecha,coa cor que indique o dito s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to.● A frecha debe apuntar á persoa cara á que se s<strong>en</strong>te.● Se o s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>to é mutuo, a frecha terá dúas puntas.7. Explicado isto, a profe comezará a escribir os nomes das persoas que serepres<strong>en</strong>taran na ficha 4.21, para logo debuxar frechas <strong>en</strong>tre os circuliños queas repres<strong>en</strong>tan, coa axuda das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, aos cales lles irá preguntando <strong>en</strong>alto por cada un dos vínculos, para que estes lle digan de que cor as t<strong>en</strong> que pintar,cantas puntas teñ<strong>en</strong> que ter e <strong>en</strong> que dirección deb<strong>en</strong> estar.FICHA4.228. Cando estean todos os vínculos expresados,explorará co grupo o que s<strong>en</strong>tecada unha desas persoas por ter estes vínculos,e irá repres<strong>en</strong>tando isto a través de xestosfaciais, que debuxará d<strong>en</strong>tro de cada undos redondeis, como se estes fos<strong>en</strong> caras.Tamén pode <strong>en</strong>gadir estreliñas ou corazóns...ou raios e nubes, que axud<strong>en</strong> a expresaraínda mellor estas emocións, conformese repres<strong>en</strong>ta no exemplo da ficha 4.22 quefigura deseguido, na cal se pode ver que ovínculo máis pot<strong>en</strong>te de todos t<strong>en</strong> moitas estrelas,das mesmas cores cás frechas, o seguintevínculo t<strong>en</strong> algunhas m<strong>en</strong>os, e taménda mesma cor cás frechas e o terceiro t<strong>en</strong> lóstregos,da mesma cor cás frechas da <strong>en</strong>vexae dos celos, e unha nube, que tapa parcialm<strong>en</strong>tea estrela que repres<strong>en</strong>ta a admiración.Pero todo isto debe facelo estimulando ogrupo para que diga como quere facer a ditarepres<strong>en</strong>tación ou, cando m<strong>en</strong>os, para queid<strong>en</strong>tifiqu<strong>en</strong> o seu significado.As cores repres<strong>en</strong>tan...521


9. Agora é o mom<strong>en</strong>to de facer o diagrama resumo, conforme se repres<strong>en</strong>tana imaxe do exemplo. Para isto, debe explicar ao grupo as seguintes pautas:● As persoas que máis cousas s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre si deberanse debuxar máis pretounhas das outras.● A frecha que repres<strong>en</strong>ta o vínculo que as une, deberá ser máis grosa ecorresponder con unha cor da gama do que s<strong>en</strong>t<strong>en</strong> unha cara á outra.● Cando as persoas sintan cousas de distinto signo, debuxaranse dúas frechas,das cores correspond<strong>en</strong>tes a cada un dos grupos de s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos.● Tamén se pod<strong>en</strong> <strong>en</strong>gadir símbolos de distinto tamaño, para que quedetodo máis clariño, conforme figura na ficha do exemplo10. Dito isto, procederá a pintar circuliños nunha transpar<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> branco,cun rotulador negro. Escribirá d<strong>en</strong>tro os nomes das persoas e logo, coa axuda dasn<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase, irá configurando o diagrama (cores e grosor das frechas,e tipo e tamaño dos símbolos), até rematar de construír o diagrama.[exemplo]FICHA4.22As co re s re pr es<strong>en</strong>tan...Intimidad eConfianz aCariñ oRe spec toAdmir aciónComplicidadeVa lo ra ciónCelosDesc onfianzaACTIVIDADES (10-11 anos)522


FICHA4.22[Exemplo dun diagrama que repres<strong>en</strong>ta os vínculos afectivos]11. Unha vez completada a totalidade do exemplo, poñerá as n<strong>en</strong>as e osn<strong>en</strong>os a traballar <strong>en</strong> grupos (nos mesmos grupos que se utilizaron na actividade1). Para este traballo, cada grupo deberá ter diante a ficha que lle tocou na actividade1 e dispor tamén dunha copia da ficha que lle corresponda, segundo aque utilizaran nas actividades 1 e 2 (á ficha 4.4 correspóndelle a 4.23, á ficha 4.5a 4.24, á ficha 4.6 a 4.25 e á ficha 4.7 a 4.26). Tamén deberán dispor dos materiaisque se lles indicou que trouxes<strong>en</strong> (lapis ou rotuladores de cores, lapis e goma,regra, tesoiras, pegam<strong>en</strong>to e rotulador ou bolígrafo negro).Cada grupo deberá traballar na súa ficha debuxando as frechas que correspondan,segundo os vínculos que figur<strong>en</strong> escritos nas fichas 4.4 a 4.7, debuxandologo os complem<strong>en</strong>tos que queiran (estrelas, corazóns, nubes, etc.) e as caras daspersoas segundo a emoción que sintan, igual que se fixo no exemplo. Finalizadoo traballo, cortarán as fichas polas raias horizontais e quedarán con elas sobre amesa común.523


Os vínculos de HarryFICHA4.23HarryJames(papá)HarryRonHarryMcGonagallHarryMirtleHarryJohnRidleyAs cores repres<strong>en</strong>tan...HarryColinHarrySnape12. A profesora ou profesor <strong>en</strong>tregará <strong>en</strong>tón copias das fichas 4.27, 4.28,4.29 e 4.30, para que fagan os diagramas definitivos, igual que no exemplo. Unhavez <strong>en</strong>tregadas as fichas e varios folios <strong>en</strong> branco a cada grupo, indica que deb<strong>en</strong>facer un diagrama cos personaxes que figuran nas respectivas fichas, no interiordos círculos. Para isto, deb<strong>en</strong> buscar os anacos das fichas 4.23 a 4.27 que precis<strong>en</strong>.Algúns estarán no seu propio grupo e outros non, así que deb<strong>en</strong> negociarACTIVIDADES (10-11 anos)524


FICHA4.27cos demais os cambios necesarios. Así, ábrese un proceso de intercambio intragrupal,no cal as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os deb<strong>en</strong> buscar os anacos que lles fan falla e,pola súa vez, <strong>en</strong>tregar os que lles fagan falla ao resto dos pequ<strong>en</strong>os grupos.13. Rematado o intercambio, a profesora ou profesor indica que, antes d<strong>en</strong>ada, deb<strong>en</strong> recortar cada un dos circuliños das súas fichas 4.27 a 4.30 e, <strong>en</strong>tre525


todas e todos, mirar o mellor xeito de colocalos para facer o diagrama, lembrandoque as persoas que sintan máis cousas deb<strong>en</strong> estar máis preto <strong>en</strong>tre si e as outrasmáis lonxe. Cando estean de acordo no xeito de colocar os redondeis, pegaranosnunha folla limpa, nun dos extremos da cal pegarán tamén a l<strong>en</strong>da indicativa dascores dos afectos. Logo comezarán a debuxar as frechas, primeiro a lapis, s<strong>en</strong> premermoito, para que non se note se teñ<strong>en</strong> que borrar, e logo pasarán por <strong>en</strong>cimade cada trazo a cor que lle corresponda. Por último, pintarán, recortarán e pegarán(ou debuxarán elas e eles mesmos) os símbolos que indican o tipo de vínculo(corazóns, nubes, lóstregos... ou outros que lles parezan b<strong>en</strong>).14. Rematados os diagramas, poñerán un título <strong>en</strong> cada un deles, e <strong>en</strong>tragaránllelosá profesora ou profesor, que os gardará até o mom<strong>en</strong>to de facer omural-resumo.15. Repartiranse <strong>en</strong>tón copias da ficha 4.31,na cantidade necesaria como para que se poidandebuxar todas as emocións asociadas á experim<strong>en</strong>tacióndos vínculos afectivos, e pedirásellesás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que debux<strong>en</strong> caras de persoasque estean s<strong>en</strong>tindo estas emocións. Logo déb<strong>en</strong>aspintar de cores, e poñerlles o nome da emociónque repres<strong>en</strong>t<strong>en</strong>.FICHA4.31Se o número de emocións non abondapara que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o fagaun debuxo, pód<strong>en</strong>se repetir algunhas.Nese caso, a etiqueta do nome abrangueráa anchura de todos os óvalos que aconteñanACTIVIDADES (10-11 anos)526


16. A profesora ou profesor cortará <strong>en</strong>tón un anaco de papel de embalaxepara facer un mural-resumo. O tamaño debe ser o sufici<strong>en</strong>te para poder pegar osdiagramas, as caras que expres<strong>en</strong> as emocións e os títulos correspond<strong>en</strong>tes. Despoismontará o mural, coa axuda das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os da clase, e colgarano naparede (a ficha 4.32 reproduce un posíbel esquema para este tipo de mural).FICHA4.32O que s<strong>en</strong>timos polas demais persoas, pódese repres<strong>en</strong>tar así…Diagrama 1 Diagrama 2 Diagrama 3 Diagrama 4Os vínculos positivos, fannos s<strong>en</strong>tir…Os vínculos negativos, fannos s<strong>en</strong>tir…17. Para rematar, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo se lles gustoufacer esta actividade e se apr<strong>en</strong>deron algo importante, anotando as expresiónsque se produzan e sinalando que, agora que xa sab<strong>en</strong> moitas cousas sobreos vínculos afectivos, pod<strong>en</strong> repres<strong>en</strong>tar algúns dos seus propios, así coma as emociónsasociadas con eles.527


ACTIVIDADE 4Algunhas veces temos problemas coa x<strong>en</strong>te que nos quere e á quelle queremos… pero case sempre somos qu<strong>en</strong> de resolvelos…Nesta actividade, o grupo construirá o seu propio campo simbólico: a historia<strong>en</strong>cadeada. Para poder facelo, as cadeiras deberanse dispoñer <strong>en</strong> semicírculoou <strong>en</strong> “U” pero, unha vez colocadas as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os, o profesorado deberávalorar se a súa disposición é a máis idónea, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que se reproduce unesquema cohesivo (as persoas séntanse mesturadas), ou b<strong>en</strong> se repres<strong>en</strong>ta algúntipo de atomización (séntanse por “grupiños” ou por amizade, etc.). Nosegundo caso é conv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>te desatomizar, xa que se b<strong>en</strong>eficiará a construción dahistoria e redundará, <strong>en</strong> definitiva, <strong>en</strong> b<strong>en</strong>eficio da cohesión grupal.Para poder levar a cabo o dito cambio de disposición dos membros do grupo,s<strong>en</strong> viol<strong>en</strong>tar a dinámica, suxerimos facelo mediante un xogo, do estilo da “<strong>en</strong>saladade froitas”, que se aplicará até observar a mestura na colocación das n<strong>en</strong>ase n<strong>en</strong>os.PRIMEIRA FASE: Construción e organización do campo simbólico...1. Cando o grupo estea preparado para comezar, a profesora ou profesor indicaráque van inv<strong>en</strong>tar un conto <strong>en</strong>tre todas e todos e que, coma todos os contos,este debe ter un comezo, unha trama e un remate.Deseguido, explicará o método de traballo, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta as seguintes pautas:a. A profesora ou profesor dirá a primeira frase do contob. Despois, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, por orde, achegará unha frase que iráconstruíndo a historia até rematalac. Polo tanto, é importante que todas e todos estean moi at<strong>en</strong>tos, porquecada unha das frases debe ter algo que ver co que se está a contar... aíndaque lle dea un xiro á tramad. As catro primeiras persoas que achegu<strong>en</strong> a súa frase, e tamén as tres últimas,disporán dunha tarxeta con instrucións para axudar a construír a historia(as tarxetas reprodúc<strong>en</strong>se na ficha 4.33).● As tarxetas do comezo repartiranse nese mom<strong>en</strong>to e só as pode ver apersoa que as teña... pero, cando remate o conto, pód<strong>en</strong>llas amosar aoresto da clase● As tres últimas tarxetas repartiranse segundo como vaia o contoACTIVIDADES (10-11 anos)528


2. Repárt<strong>en</strong>se as dúas primeiras tarxetas, ás dúas persoas que estean deprimeiras pola esquerda ou pola dereita da profesora ou profesor, que taménestará s<strong>en</strong>tado nunha cadeira, formando parte do grupo.As tres últimas tarxetas repartiranse cando se vexa que a historia t<strong>en</strong> materialsufici<strong>en</strong>te para ser traballado. Neste s<strong>en</strong>tido, valorarase se abonda cunha“volta” de achegas, ou son necesarias máis. Se este fose o caso, cando se vaiav<strong>en</strong>do que a produción é sufici<strong>en</strong>te, repartiranse as ditas tres tarxetas ás persoasque deban rematar o relato.TARXETAS PARA AS PERSOAS QUE COMECEN A CONSTRUÍR A HISTORIAFICHA4.33Tarxeta 1Como se chama esta persoa?Cantos anos t<strong>en</strong>?1Como é a nosa protagonista?...Indícanos algunas característicasda súa forma de ser, para nosaxudar a ila coñec<strong>en</strong>doTarxeta 22Tarxeta 3Con qu<strong>en</strong> t<strong>en</strong> o problema?...Cal é o problema?...Debes dicir o nome desta persoa,a idade e o que t<strong>en</strong> que ver coaprotagonista (familiar, amiga...),e tamén o problema que tivo con ela3Como é a persoa coa que a nosaprotagonista t<strong>en</strong> o problema?...Indícanos algunas característicasda súa forma de ser, para nosaxudar a ila coñec<strong>en</strong>doTarxeta 44529


TARXETAS PARA AS PERSOAS QUE TEÑEN QUE REMATAR A HISTORIAFICHA4.33Antep<strong>en</strong>últimatarxetaO conto está case completo...A túa frase debe ir cara a unremate, pero t<strong>en</strong> <strong>en</strong> conta qu<strong>en</strong>on é a derradeira.-2A seguinte persoa <strong>en</strong> falar deberematar a historia.Axúdalle a facelo coa túa frase.P<strong>en</strong>últimatarxeta-1Derradeira tarxeta0O conto está completo,así que a túa frase debe rematara historia3. A profesora ou profesor comeza a historia, dicindo a primeira frase:“Unha n<strong>en</strong>a de 11 anos t<strong>en</strong> un problema cunha persoa moi importante paraela.... A verdade é que as dúas se quer<strong>en</strong> moito, por iso a n<strong>en</strong>a quere arranxaro asunto”4. Ao longo da construción da historia <strong>en</strong>cadeada, a profesora ou profesorirá anotando as frases conforme se vaian achegando. Se nalgún mom<strong>en</strong>to estimanecesario introducir algún estímulo adicional pode facelo, construíndo unha fraseACTIVIDADES (10-11 anos)530


que introducirá na historia no mom<strong>en</strong>to oportuno. Porén, non convén faceradvert<strong>en</strong>cias directas ao grupo (no s<strong>en</strong>tido de que estean at<strong>en</strong>tos, ou invalidaralgunha frase das achegadas, etc.), xa que interfir<strong>en</strong> co clima intragrupal e coaconstrución da historia e, o que pode ser máis importante, redundan <strong>en</strong> prexuízoda autoestima e da cohesión grupais.Este pode ser un recurso facilitador, se se observa que o grupo t<strong>en</strong>dificultades para achegar material, o cal non é frecu<strong>en</strong>te.Cando ocorre algo así, vén indicado pola emisión de frases moi vagas,con grandes descontinuidades no relato e mesmo perd<strong>en</strong>do o fío deste.Nestes casos, a profesora ou profesor pode introducir un novo personaxeou unha novidade na situación... e estes pod<strong>en</strong> ser máxicos, se oconsidera oportuno.5. Cando a profesora ou profesor observe quexa vai hab<strong>en</strong>do material para traballar, repartirá astres últimas tarxetas, ás tres n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os quedeban finalizar o conto e que, por suposto, deb<strong>en</strong>estar s<strong>en</strong>tados sucesivam<strong>en</strong>te.Sabemos que hai material sufici<strong>en</strong>te cando nahistoria hai sucesos relacionados co tema doconflicto interpersoal, aínda que estes nonestean solucionados polo grupo na propia trama.6. Unha vez que finaliza a construción da historia,a profesora ou profesor leraa <strong>en</strong> alto e toda seguida, para que o grupo sesitúe <strong>en</strong> torno ao campo simbólico.Neste mom<strong>en</strong>to pódese optar por interromper o traballo, para o retomar noutrasesión de clase, ou b<strong>en</strong> continuar coa actividade. Se se opta por interrompelo,preguntaráselle ao grupo se lles gustou a historia que contaron e tamén se llesgustaría continuar con ela para descubrir como se pod<strong>en</strong> resolver os problemasque aparec<strong>en</strong> alí reflectidos. Anotará as expresións que se produzan e indicaráque, outro día, se continuará a traballar sobre este asunto.O día que se retome a historia, preguntará o que lembran sobre o contoque construíron, anotará as expresións e lerá de novo o relato, para que o grupose sitúe.7. Feito isto, o grupo deberá “completar” as lagoas que quedaran no relato.Para isto, a profesora ou profesor formulará un estímulo do seguinte tipo:531


“Imaxinade que esta historia que acabamos de ler fose un dun libro que leuunha amiga vosa e que volo está a contar.. pero claro, faivos un resumo, asíque, ao mellor, tédeslle que preguntar algunhas cousas que vos interesa sabersobre a historia... que lle preguntariades?”8. As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os comezan <strong>en</strong>tón a facer preguntas, que a profesora vaianotando, á vez que vai convidando o grupo a que fagan algunha máis.9. Cando estean feitas todas as preguntas que desex<strong>en</strong>, a profesora ou profesorconvidará o grupo a que, <strong>en</strong>tre todas e todos, vaian buscando a respostapara cada unha delas. Comezará l<strong>en</strong>do a primeira das que se formularon, anotaráa resposta que dea o grupo, e continuará así até que todas estean respostadas.No decurso desta parte da produción, pod<strong>en</strong> xurdir varias respostas distintasa unha mesma pregunta. Se estas fos<strong>en</strong> complem<strong>en</strong>tarias, construirase unhasoa saída con todas as achegas e proporase ao grupo como resposta única. Sefos<strong>en</strong> contraditorias e, polo tanto, imposíbeis de complem<strong>en</strong>tar, a profesora ouprofesor anotaraas todas, para traballar con elas.Neste mom<strong>en</strong>to débese interromper a actividade, con indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>cia de quetodo o anterior se fixera nunha mesma sesión de clase ou <strong>en</strong> dúas, xa que o profesoradodebe organizar o material, introducindo no lugar correspond<strong>en</strong>te da historiaas respostas ás preguntas que se foron contestando, para logo analizar ocontido e deseñar os estímulos para a súa análise.Polo tanto, unha vez finalizada a contestación a todas e cada unha das preguntas,indicaráselle ao grupo que continuará o traballo outro día, porque parapoder facelo cómpre preparar algunhas cousas, e preguntaralle se lles gustou oque fixeron, anotando as respostas.ACTIVIDADES (10-11 anos)532


SEGUNDA FASE: Somerxéndonos no campo simbólico para resolver osconflitos afectivos interpersoais...Consideracións metodolóxicas previas...Conforme indicamos no apartado anterior, o profesorado introducirá as respostasemitidas polo grupo na fase anterior, no punto da historia correspond<strong>en</strong>te,d<strong>en</strong>tro da redacción do relato e mandará “pasalo a limpo”, para poder analizalocon comodidade, ademais de lelo na clase s<strong>en</strong> atrancos e poderlle proporcionarunha copia do conto a cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o ou, como mínimo, a cada grupo.Logo, analizará o material producido, buscando os elem<strong>en</strong>tos necesarios parao traballo co grupo. Aínda que non resulta doado concretar moito estas pautas,dado que a dita concreción está <strong>en</strong> función do tipo de relato, t<strong>en</strong>taremos aproximarnoso máis posíbel. Así, con carácter xeral, debemos int<strong>en</strong>tar id<strong>en</strong>tificar eanotar:● O conflito ou conflitos que aparezan no conto, xa que ademais do “problema”inicial que t<strong>en</strong> a protagonista cunha persoa moi importante para ela,pod<strong>en</strong> xurdir outros no decurso do relato, b<strong>en</strong> con esa mesma persoa ou conoutras que vaian “aparec<strong>en</strong>do”:● Situacións de sobreprotección, nas cales alguén t<strong>en</strong>ta presionar a protagonistapara que faga algo <strong>en</strong> concreto● Situación de faltas de apoio, nas cales as persoas que rodean a protagonistase des<strong>en</strong>t<strong>en</strong>d<strong>en</strong> do asunto e a deixan soa● Situacións <strong>en</strong> que a x<strong>en</strong>te que rodea a protagonista “toma partido”por ela ou pola/s outra/s persoas, mesmo s<strong>en</strong> saber b<strong>en</strong> que foi o quepasou ou o que está a pasar● As partes implicadas <strong>en</strong> cada un deles:● Que persoas están no conflito?● Cal é a participación de cada unha delas?● As chaves do conflito:● Que foi <strong>en</strong> realidade o que deu lugar ao/s conflito/s?● Cales son os intereses reais que <strong>en</strong>frontan ás partes?● T<strong>en</strong> isto algunha relación co rol de xénero e, polo tanto, implica ar<strong>en</strong>uncia dalgunha das partes aos seus dereitos, <strong>en</strong> b<strong>en</strong>eficio dos privilexiosda outra?● Como o vive cada unha das partes implicadas:● Que s<strong>en</strong>te cada unha das persoas implicadas no conflito?533


● Cales eran os vínculos afectivos <strong>en</strong>tre as partes, antes de se iniciar oproblema?● As posíbeis solucións, satisfactorias para todas as partes implicadas:● Que posibilidades de solución t<strong>en</strong> cada un dos problemas, para que aspartes implicadas qued<strong>en</strong> satisfeitas?● As facilidades e/ou dificultades de cada unha das partes para expresaros s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos e emociónsA partir da id<strong>en</strong>tificación de todos estes elem<strong>en</strong>tos, o profesorado decidiráoptar por un dos conflitos, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta o que máis lle interesa ou preocupaao grupo, que seguram<strong>en</strong>te será aquel que aparece con maior insist<strong>en</strong>cia ao longodo conto... aínda que tamén pode abordar varios deles... todo dep<strong>en</strong>de do tempode que dispoña e da planificación da interv<strong>en</strong>ción sobre este particular.Para organizar os estímulos a transmitir no grupo, terá que ter <strong>en</strong> conta queprobabelm<strong>en</strong>te algúns dos elem<strong>en</strong>tos do conflito aparezan na historia expresam<strong>en</strong>te,outros aparecerán implicitam<strong>en</strong>te e outros non aparecerán. Con todosestes datos, deberá construír os estímulos necesarios para que o grupo id<strong>en</strong>tifiquee resolva o problema.Os estímulos déb<strong>en</strong>se estruturar <strong>en</strong> forma de preguntas para ofrecerlle aogrupo, e suxerimos que se comece polas que exploran o ámbito afectivo das edos protagonistas da historia, xa que, desde o noso punto de vista, resultanimprescindíbeis para a busca de solucións.Así, pode comezar por preguntarlle ao grupo cuestións do estilo:● Que s<strong>en</strong>te cada unha das persoas protagonistas ante o problema queteñ<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre elas?● Que s<strong>en</strong>tían unhas polas outras antes de que xurdira este problema?● Que lles gustaría s<strong>en</strong>tir?... Que tería que pasar para que s<strong>en</strong>tis<strong>en</strong> iso quelles gustaría?● Que podería facer cada unha delas para que o problema se resolvese?...● A qu<strong>en</strong> lle poderían pedir axuda para conseguilo, se elas soas non sonqu<strong>en</strong>?Algunhas veces, o des<strong>en</strong>lace da historia non é satisfactorio (“acaba mal”).Isto pód<strong>en</strong>os proporcionar un recurso para a elaboración dun estímulo, noseguinte s<strong>en</strong>tido:● Gústavos o final da historia?● Que final vos gustaría que tivese?● Que cousas vos parece que terían que ser distintas ao longo da historia,para que puidese ter este final que vos parece mellor?ACTIVIDADES (10-11 anos)534


Descrición da segunda fase do traballo na aula:1. O profesorado debe comezar por pedirlle ao grupo que explique o querecorda da historia que se contou. A profesora ou profesor anotará as expresiónsque se produzan e, deseguido, lerá <strong>en</strong> alto o relato, esta vez completo, coas respostasás preguntas xa introducidas na trama.2. Logo preguntaralle ao grupo se lle gusta como quedou o seu conto, etamén se lles gustaría falar un pouco sobre el... porque parece que algunhas daspersoas protagonistas non están moi cont<strong>en</strong>tas e, ao mellor, podémoslles axudara que o estean...Se o grupo acepta, procédese a formular a primeira das preguntas que levapreparada ao efecto, para continuar despois coas outras, dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do da dinámicaque se produza.A proposta de falar sobre a historia e a primeira das preguntas que seformul<strong>en</strong>, supoñ<strong>en</strong> a inmersión do grupo no campo simbólico. Estainmersión débese manter até o remate do traballo, porque isto é o qu<strong>en</strong>os vai permitir a r<strong>en</strong>dibilidade do proceso e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, dosresultados. Polo tanto, é moi importante que TODAS AS PREGUNTASse formul<strong>en</strong> poñéndolles como suxeito o nome do personaxe da historiaa qu<strong>en</strong> lle correspondan, como se estiveramos falando dun caso real.A profesora e o profesor debe, por outra parte, esperar o temponecesario para que o grupo propoña respostas ás cuestións que seformulan, ademais de favorecer un ambi<strong>en</strong>te de aceptación e valoraciónde todas as achegas emitidas, o cal, como xa com<strong>en</strong>tamos <strong>en</strong> apartadosanteriores, se posibilita coa propia actitude de aceptación e valoraciónde qu<strong>en</strong> dirixe a sesión.3. Nalgún mom<strong>en</strong>to dado, pódese optar polo traballo<strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>os grupos. Por exemplo, se o final dahistoria non lles gusta moito e, ao preguntarlles que finallles gustaría, o grupo propón máis de un, pód<strong>en</strong>seformar tantos grupos como propostas de finalizaciónformularan, para que cada un deles decida o que teríaque ter pasado na historia para conseguir que finalicecomo quer<strong>en</strong>.Débese ter <strong>en</strong> conta que este traballoresulta complicado para as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osdestas idades. Polo tanto, o profesoradodebe estar p<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te do traballo dos grupos,axudándolles a resolver as súas dificultades,pero s<strong>en</strong> suxerir ningunha resposta.535


Para formar estes grupos, terase <strong>en</strong> conta que as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os que formularoncada unha das propostas debe estar no grupo que a aborde e, ademais,pode escoller un número de compañeiras e compañeirosque lle axud<strong>en</strong> a resolvela. T<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta que osditos grupos deb<strong>en</strong> ter un número de membros igualou moi semellante, a profesora ou profesor indicarallea cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o a cantidade de compañeirase compañeiros que pode escoller.4. Finalizado o traballo dos grupos (se se utilizouesta modalidade), poñerase <strong>en</strong> común. Isto faraseat<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do ao criterio metodolóxico habitual: cada portavoz lerá <strong>en</strong> alto o materialproducido polo seu grupo e a profesora ou profesor anotará as ideas principaisdeste.5. Rematado o traballo sobre a historia, o grupo debe extraer conclusiónssobre a ela, axudado pola profesora ou profesor. Neste s<strong>en</strong>tido, habilitaranse estímuloscoma os seguintes:● Gustouvos esta parte da actividade?● Que foi o que máis vos gustou?... Por que?● Credes que apr<strong>en</strong>destes algo que pode ser importante para vós?... quecousas?● Que cousas credes que é importante facer para resolver un problema conoutra persoa?● P<strong>en</strong>sades que para resolver un problema <strong>en</strong>tre dúas persoas… sempre t<strong>en</strong>que saír perd<strong>en</strong>do unha delas?... por que?● Credes que é difícil?... por que?● Se non somos qu<strong>en</strong> de resolver un problema por nós mesmas... a qu<strong>en</strong> llepodemos pedir axuda?● Que nos gustaría que fixese esa persoa para nos axudar?... e que non nosgustaría que fixese?● Sab<strong>en</strong>do o que nos gustaría que fixese unha persoa para nos axudar aresolver un problema, podemos saber o que temos que facer nós candoalguén nos pide axuda, non credes?Durante esta parte do traballo, a profesora ou profesor irá anotando as conclusiónsque se extraian, s<strong>en</strong> deslexitimar ningunha das emisións e s<strong>en</strong> inducirningunha resposta <strong>en</strong> concreto.O traballo <strong>en</strong> pequ<strong>en</strong>os grupos pódeseutilizar para abordar outras partes da análise.Neste s<strong>en</strong>tido, as pautas de formacióne de dinámica dos ditos grupos, serán asmesmas cás do exemplo.ACTIVIDADES (10-11 anos)536


6. Por último, proxectará a transpar<strong>en</strong>cia coas conclusións do grupo e irál<strong>en</strong>do <strong>en</strong> alto unha por unha, ou b<strong>en</strong> pediralles ás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os do grupo queas lean.Se decide facer a actividade complem<strong>en</strong>taria que se describe deseguido, preguntaralleao grupo se lle gustaría facer unha especie de montaxe audiovisual oude banda deseñada coa súa historia (a modalidade que prefira) e, <strong>en</strong> caso afirmativo,indicará que o próximo día que teñan clase de expresión plástica o poderánfacer.537


ACTIVIDADE COMPLEMENTARIAConstruíndo unha montaxe visual ou audiovisualcoa nosa historia...Consideracións metodolóxicas previas...A actividade que se propón, como complem<strong>en</strong>taria á anterior, pode resultarmoi gratificante para o grupo e para o profesorado. Ademais, pode valer paraafianzar algunhas das cousas apr<strong>en</strong>didas.Para levala a cabo, a profesora ou profesor debe “refacer” a historia, incorporandoos elem<strong>en</strong>tos que as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os descubriron ao longo da súa anális<strong>en</strong>o lugar correspond<strong>en</strong>te, ademais dos cambios necesarios para que esta rematecomo ao grupo lle gustaría. Se a historiat<strong>en</strong> varios finais desexábeis débeos incorporarsucesivam<strong>en</strong>te, poñ<strong>en</strong>do como <strong>en</strong>cabezam<strong>en</strong>to:“Final 1: ...” e, ao remate deste: “pero taménpode rematar así: ...” e, ao remate deste: “outamén pode rematar así: ...”, etc.Feito isto, partirá o conto <strong>en</strong> anacos (non teñ<strong>en</strong>por que ser dunha soa frase cada un, perosi deb<strong>en</strong> repres<strong>en</strong>tar unha soa idea global), eescribirá cada anaco nun papel, numerando estescorrelativam<strong>en</strong>te, de acordo co discorrer dahistoria.Logo preparará o resto do material necesario,segundo opte pola modalidade de montaxeaudiovisual ou de banda deseñada.Para unha montaxe audiovisual:● Follas individuais coas frases seleccio -nadas● Fotocopias da ficha 4.34 ou 4.35,dep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>do da opción pola modalidade dediapositivas ou transpar<strong>en</strong>cias. T<strong>en</strong>do <strong>en</strong>conta que de cada folla sa<strong>en</strong> dúas fichas,calculará o número necesario para que cadaalumna e cada alumno dispoña dunhacopia <strong>en</strong> papel e outra igual <strong>en</strong> acetatoFICHA4.34[para a montaxe audiovisual, modalidade diapositivas]ACTIVIDADES (10-11 anos)538


● Marcos desmontábeis para diapositivas, <strong>en</strong> número igual ao de imaxes quese van realizar (só no caso de que se vaian facer diapositivas)● Rotuladores para acetato, superfinos, de varias cores distintas: un xogopara cada 3 ou 4 n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os● Tesoiras (unha para cada 3 ou 4 n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os)● Papel cello (un rolo para cada 3 ou 4 n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os)Pola súa vez, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o deberán dispor de:● Un lapis b<strong>en</strong> afiado● Unha goma de borrarFICHA4.35[para a montaxe audiovisual, modalidade transpar<strong>en</strong>cias]NúmeroNúmero539


Para unha banda deseñada:● Follas individuais coas frasesseleccionadas● Fotocopias da ficha 4.36. T<strong>en</strong>do<strong>en</strong> conta que de cada folla sa<strong>en</strong>dúas fichas, calculará o númeronecesario para que cada alumna ecada alumno dispoña dunha copia,neste caso só <strong>en</strong> papel groso ou <strong>en</strong>cartolina● Tesoiras (unha para cada 3 ou 4n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os)● Cola para pegar (un bote paracada 3 ou 4 n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os)Pola súa vez, cada n<strong>en</strong>a e cadan<strong>en</strong>o deberán dispor de:● Un lapis b<strong>en</strong> afiado● Unha goma de borrar● Un bolígrafo negro ou un rotuladorde punta fina, da mesma cor● Pinturas de cores, na modalidadeque se decida (lapis, ceras, rotuladores,gouache...)FICHA[para a montaxe audiovisual, modalidade banda deseñada]4.36Descrición da actividade complem<strong>en</strong>taria:1. A profesora ou profesor comeza, coma sempre, pres<strong>en</strong>tando a actividade,referíndose á historia que contaron e traballaron días atrás e indicando que, conformese quedou, van facer unha (montaxe audiovisual, banda deseñada...)2. As n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>os traballarán <strong>en</strong> grupos de tres ou catro, con obxectode compartir os materiais. Para que o traballo se realice con comodidade, colocaranseas mesas <strong>en</strong> grupo, de maneira que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o dispoña da súa.3. Antes de se por<strong>en</strong> a traballar, a profesora distribuirá os papeis <strong>en</strong> que sereproduc<strong>en</strong> os anacos da historia. Para isto, colleraos na man, co reverso da follacara arriba, e indicará que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o colla un, ao chou.ACTIVIDADES (10-11 anos)540


4. Despois s<strong>en</strong>taranse nos seus sitios, sacarán o material que lles correspondae a profesora ou profesor repartirá o resto.5. Entón indicará que cada unha e cada un debe debuxar a frase que lletocou, a lapis e s<strong>en</strong> premer moito no papel, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> conta as seguintes consideracións,segundo a modalidade:Diapositivas e transpar<strong>en</strong>cias● Debuxarán sobre a ficha <strong>en</strong> papel, s<strong>en</strong> saír da marxe do marco interior.● Logo pegarán a ficha <strong>en</strong> acetato sobre a de papel, usando uns anacosde cinta adhesiva e procurando que os bordos dos marcos coincidan exactam<strong>en</strong>te.● Calcarán o debuxo cun rotulador para acetato, colorearano cos outrosrotuladores● Recortarano polos bordos do marco exterior.● Escribirán o número da frase que lles tocou debuxar no recadro da marxesuperior dereita da transpar<strong>en</strong>cia. Se é diapositiva, <strong>en</strong>marcarana coa axudada profesora ou profesor, e logo escribirán o número correspond<strong>en</strong>te nomarco, usando un rotulador de acetato.Banda deseñada● Debuxarán sobre a ficha de papel, no interior do recadro superior, s<strong>en</strong> saírdo marco delineado e deixando <strong>en</strong> branco o circuliño da esquina superiordereita● Escribirán a súa frase no recadro inferior (primeiro a lapis e logo a boli, paracalcular o espazo)● Pintarán de cores e repasarán os contornos das figuras co bolígrafo ou orotulador negro● Escribirán o número da súa frase no circuliño da esquina superior dereitado recadro● Recortarán polo bordo delineado6. No caso dunha montaxe audiovisual, levarase a cabo a proxección (nestamesma sesión de clase ou na vindeira), na cal a profesora ou profesor irá pasandoas diapositivas ou transpar<strong>en</strong>cias, m<strong>en</strong>tres que cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o vai l<strong>en</strong>doa frase que lle tocou debuxar, amodiño e <strong>en</strong> alto.541


Isto pódese acompañar con música de fondo, se se dispón dun equipo demúsica na aula, elixindo sempre música s<strong>en</strong> letra e acorde co ritmo da historia.7. No caso da banda deseñada, rematados e ord<strong>en</strong>ados os debuxos, iransepegando sobre follas de papel ou de cartolina, até completar o conto, que se podereprografar despois para todas as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os.A reprografía pódese facer <strong>en</strong> fotocopia, ou b<strong>en</strong> <strong>en</strong> impr<strong>en</strong>ta de alcohol exelatina, se se dispón dela no colexio. Neste último caso, as n<strong>en</strong>as e os n<strong>en</strong>osparticiparán no proceso de copiado e <strong>en</strong>cadernación.8. Por último, a profesora ou profesor preguntaralle ao grupo se lles gustoua actividade e se apr<strong>en</strong>deron algo que consider<strong>en</strong> importante, anotando as expresiónsque se produzan.ACTIVIDADES (10-11 anos)542


ACTIVIDADE 5 (COMPLEMENTARIA)“Gustaríache averiguar onde está Howarts?”Esta actividade proponse como complem<strong>en</strong>taria, con obxecto de poder traballar<strong>en</strong> ci<strong>en</strong>cias sociais e <strong>en</strong> matemáticas algúns dos contidos a través do c<strong>en</strong>trode interese que nos ocupa. Polo tanto, pódese elixir o mom<strong>en</strong>to de levala acabo: ao mesmo tempo que algunha das outras, ou <strong>en</strong>tre dúas destas se o tempoque media <strong>en</strong>tre elas é un pouco longo... etc.1. Para comezar, pregúntaselle ao grupo se lles gustaría saber onde está oColexio Howarts de Maxia, no cal está estudando Harry Potter, a que distanciaestamos nós deste, etc.FICHA4.372. Logo repártese unha copiada ficha 4.37 para cada alumna ecada alumno, pedíndolles, <strong>en</strong> primeirolugar, que sitú<strong>en</strong> onde viv<strong>en</strong>,pintando dunha cor suave a ComunidadeAutónoma e, d<strong>en</strong>tro desta,fac<strong>en</strong>do un punto groso ou unhaaspa onde estea a súa localidade.3 Despois deb<strong>en</strong> id<strong>en</strong>tificar ailla de Gran Bretaña, <strong>en</strong> que estáHowarts, e debuxar a lapis o contornode Inglaterra, Escocia e Gales,pin tando posteriorm<strong>en</strong>te cadaanaco dunha cor, igualm<strong>en</strong>te suave.4. Logo deb<strong>en</strong> sinalar no mapaa cidade de Londres, que é a refer<strong>en</strong>ciaque temos para saber ondeestá Howarts, xa que <strong>en</strong> Londres éonde vive Harry Potter cos seus tíos,durante as vacacións.¿Queres saber onde está Howarts?543


5. Agora deberán estudar a distancia desde a súalocalidade até Londres, segundo o medio de transporteque utilic<strong>en</strong>.● Se a viaxe se fai <strong>en</strong> avión, trazarán unha liña recta<strong>en</strong>tre ambos os dous puntos sinalados no mapa(o que indica a súa localidade e o que indica Londres),que repres<strong>en</strong>tará a distancia a percorrer no caso deviaxar <strong>en</strong> avión.● Se a viaxe se fai por mar, trazarán a liña quebrada a percorrer, supoñ<strong>en</strong>doque viaxaran <strong>en</strong> barco, para o cal deb<strong>en</strong> ter <strong>en</strong> conta que os dous portos de<strong>Galicia</strong> desde onde sa<strong>en</strong> barcos de pasaxe para Londres son A Coruña e Vigo.Polo tanto, deberán sinalar calqueradestas cidades no mapa(a que lles quede máis preto dasúa localidade), para logo trazara liña desde a súa localidade atéa cidade portuaria, e desde estaaté Londres.● Se a viaxe se fai por terra,deberán trazar a liña desde asúa localidade até Londres, porruta terrestre.Finalizado o trazado, deberánmedir a lonxitude total de cadaunha das liñas, e calcular a distanciade cada ruta, t<strong>en</strong>do <strong>en</strong> contaque cada c<strong>en</strong>tímetro equivale narealidade a 250 quilómetros. Porúltimo, anotarán a distancia totalde cada unha das rutas sobre a liñatrazada, cun bolígrafo ou rotuladorfino.Cada unha das liñas deberá ser dunhacor difer<strong>en</strong>te, sinalando a que rutacorrespond<strong>en</strong>te nos cadradiños da partesuperior esquerda do mapa, pintandoestes coa cor utilizada.FICHA4.386. Agora debemos descubrironde está Howarts. Para isto deb<strong>en</strong>resolver un problema, que se propóncomo segue:¿Queres saber onde está Howarts?ACTIVIDADES (10-11 anos)544


“Sabemos que o tr<strong>en</strong> expreso de Howarts sae da plataforma nove e tres cuartos,na Estación de Londres, ás 11.00 horas <strong>en</strong> punto. Desde aí, diríxese caraao Norte, a unha velocidade de 80 quilómetros por hora. Ás 19.00 horaschega á estación de Hosmeade, s<strong>en</strong> parar nada <strong>en</strong> todo o camiño, e sempreá mesma velocidade. Desde a estación de Hosmeade até o Colexio Howartshai 2 quilómetros de distancia. Cantos quilómetros hai desde Londres atéHowarts?”7. Unha vez calculados os quilómetros, repártese unha copia da ficha 4.38para cada unha e cada un, na cal se repres<strong>en</strong>ta un mapa das Illas Británicas. Antesde nada, deb<strong>en</strong> debuxar os contornos que separan Escocia, Gales e Inglaterra,pintar de cores suaves os tres países (as mesmas cores que utilizaran na ficha 4.2),e sinalar Londres, todo isto coa axuda do profesorado, nos mesmo termos que nocaso anterior.8. Logo trazarán unha liña recta (con lapis e trazo suave) desde Londres caraao Norte (que lles axudará a sinalar no mapa a profesora ou profesor).“Sab<strong>en</strong>do os quilómetros que hai (calculados anteriorm<strong>en</strong>te) e t<strong>en</strong>do <strong>en</strong>conta que cada c<strong>en</strong>tímetro do Mapa equivale a 250 quilómetros de distanciareal, xa sabemos a lonxitude da liña que debemos trazar... e ao seuremate está Howarts. Para saber a distancia desde a vosa casa até alí, debedessumar os quilómetros que había desde a vosa casa até Londres, quesabiades da ficha anterior, e os que hai desde Londres até Howarts”9. Unha vez trazada a liña no mapa, indícaselles que debux<strong>en</strong> o camiño deferro co tr<strong>en</strong> expreso, e que o repas<strong>en</strong> despois a bolígrafo para que quede b<strong>en</strong>bonito e se distinga sobre as cores do mapa.10. Por último, preguntarase ao grupo se lles gustou a actividade e se apr<strong>en</strong>deronalgunha cousa que consider<strong>en</strong> importante, anotando as expresións que seproduzan.545


ANEXO:ALGÚNS XOGOS FACILITADORESDA DINÁMICA DO GRUPO


Xogo 1Ensalada de froitasA <strong>en</strong>salada de froitas aparece refer<strong>en</strong>ciada e mesmo indicada d<strong>en</strong>tro do des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>todalgunhas das actividades da Guía. Describímola deseguido, indicandotamén que se pode utilizar fóra da interv<strong>en</strong>ción, para traballar contidos deárea... e que resulta de gran utilidade.1. Obxectivos❚❘ Quebrantam<strong>en</strong>to do xeo e/ou caldeam<strong>en</strong>to (refer<strong>en</strong>cia <strong>en</strong> difer<strong>en</strong>tes actividadesda guía)❚❘ Instrum<strong>en</strong>talización dos espazos❚❘ Fom<strong>en</strong>to da cohesión grupal, mediante o estímulo das interrelacións e daautoconfianza❚❘ Desatomización, s<strong>en</strong> ter que v<strong>en</strong>cer as resist<strong>en</strong>cias individuais ou colectivas,e s<strong>en</strong> viol<strong>en</strong>tar ao grupo:❙ Cambio de disposición dos membros do grupo no espazo❙ Formación de pequ<strong>en</strong>os grupos, ou cambio dos que había até ese mom<strong>en</strong>to❚❘ Estimulación da motricidade e dos reflexos❚❘ Estimulación da imaxinación e da capacidade para tomar decisiónsAlgunhas consideracións sobre os obxectivos:Os cambios de lugar dos elem<strong>en</strong>tos dun grupo propician que estean e se sintanao lado de persoas “novas” e, <strong>en</strong> consecu<strong>en</strong>cia, que se multipliqu<strong>en</strong> as interaccións.Un grupo afeito a este tipo de cambios é un grupo que está medrandoneste aspecto e, polo tanto, aum<strong>en</strong>tando o seu nivel de autoconfianza e de autovaloración.Moverse polo espazo <strong>en</strong> situacións de traballo e facelo rapidam<strong>en</strong>te, comoresposta a un estímulo, contribúe ao des<strong>en</strong>volvem<strong>en</strong>to dinámico do corpo e dacomunicación non verbal.


Algunhas veces, escoller a “orde” para que o xogo continúe deixa de ser unhamanobra mecánica, para se converter nun exercicio de imaxinación (estudo docampo, ver qué froitas se deb<strong>en</strong> mover para que o suxeito poida ocupar o lugardunha delas, ou facer un remexido (<strong>en</strong>salada de froitas) para algún fin <strong>en</strong> particular,estimula a imaxinación e a capacidade de decisión.2. Características do espazo <strong>en</strong> que se celebra a actividadeNa aula habitual do grupo déb<strong>en</strong>se colocar as cadeiras <strong>en</strong> círculo, ou <strong>en</strong> “U”,retirando as mesas contra as paredes. O número de cadeiras debe ser o xusto (nonse pode deixar ningunha baleira d<strong>en</strong>tro da formación elixida, e a profesora ou profesor,ou qu<strong>en</strong> comece o xogo, permanecerá de pé, no c<strong>en</strong>tro do círculo, ou nolado aberto do “U”.É importante que non teñan diante obxectos que dificult<strong>en</strong> a mobilidade (carpetas,bolsas, etc.). As cadeiras deb<strong>en</strong> ter a separación necesaria para que a x<strong>en</strong>t<strong>en</strong>on bata ao moverse e, naturalm<strong>en</strong>te, no espazo c<strong>en</strong>tral non debe quedar nada(mesas, cadeiras ou outros obxectos) que dificult<strong>en</strong> a mobilidade ou nos que sepoida bater ao moverse.3. Material necesario❚❘ Tarxetas de cartolina con cadansúa froita debuxada. Suxerimos utilizar catroou cinco froitas distintas, repetíndoas as veces necesarias para que cada n<strong>en</strong>a ecada n<strong>en</strong>o teña a súa.❚❘ Lapis de cores, ceras ou rotuladores (se optamos porque cada n<strong>en</strong>a e cadan<strong>en</strong>o coloree a súa tarxeta).❚❘ Papel celo, ou imperdíbeis (un para cada membro do grupo), ou anacos decordel para p<strong>en</strong>durar as tarxetas do pescozo.4. DescriciónA preparación do xogoConsiste na elaboración das tarxetas, que se deberá facer antes de retirar asmesas, para maior comodidade (tamén se pode facer o día anterior, ou na clasede plástica).ANEXO550


FICHA1.1FICHA1.2Para isto, a profesora ou profesor distribuirá <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os unha tarxetaco contorno dunha froita debuxada (a ficha anexo 1.1 contén diversas siluetas).Se se vai optar por pr<strong>en</strong>dela da roupa ou p<strong>en</strong>durala do pescozo, <strong>en</strong>tregaransexa perforadas.Cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o deberá colorear a súa, respectando a cor real da froitade que se trate, para evitar confusións no xogo.Por último, <strong>en</strong>gancharanse do imperdíbel ou do cordeliño e, antes de comezaro xogo, cadaquén colocará a súa de xeito que resulte perfectam<strong>en</strong>te visíbel(se se fixa con papel celo ou se <strong>en</strong>gancha con imperdíbel, deberá quedar situadana parte c<strong>en</strong>tral do peito, coma se p<strong>en</strong>durase do pescozo).551


Consigna inicialUnha vez colocadas as cadeiras, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>o, coa súa tarxeta colocada,ocupará unha, escoll<strong>en</strong>do para isto o lugar que queira.Deseguido, a profesora ou profesor, de pé, explicará <strong>en</strong> que consiste o xogo:“Vou dicir o nome dunha das froitas que tedes colocadas na roupa. Cando odiga, as persoas que teñan esa froita deberanse cambiar de sitio <strong>en</strong>tre si,o máis rapidam<strong>en</strong>te posíbel, porque no círculo falta unha cadeira para min...e eu vou int<strong>en</strong>tar s<strong>en</strong>tarme cando vos levantedes... así que... alguén vai quedarde pé...Qu<strong>en</strong> quede no medio deberá dicir o nome doutra froita. A x<strong>en</strong>te que teñaese nome volverase a cambiar e quedará outra persoa no medio (ou amesma, se non conseguise s<strong>en</strong>tarse a tempo).A persoa que quede no medio tamén pode dicir: “¡<strong>en</strong>salada de froitas!” e,nese mom<strong>en</strong>to, todas e todos deberedes cambiar de sitio”Logo, asegurarase de que todo o mundo compr<strong>en</strong>deu a explicación, e dirá onome dunha das froitas...O xogo continúaO xogo pódese prolongar o tempo que se coide necesario.Para rematalo, a profesora ou profesor procurará quedar de pé,fará unha “<strong>en</strong>salada de froitas” final, e indicará que rematou oxogo, colocando unha cadeira no círculo, para s<strong>en</strong>tarse coasn<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, e preguntaralles que tal o pasaron, se houbo algoque non lles gustase, e se lles gustaría volver a xogar a isto outrodía, anotando as respostas.Se o xogo se utiliza paraformar grupos pequ<strong>en</strong>os,estes poderán facersecontando as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>osseguidos, de catro <strong>en</strong> catroou de cinco <strong>en</strong> cinco, na orde<strong>en</strong> que quedaron candorematou o xogo.5. Que observamos?❚❘ O grao de caldeam<strong>en</strong>to que vai alcanzando o grupo (a x<strong>en</strong>te vaise relaxando,participando cada vez máis, sorrindo, “expoñéndose” cara ao c<strong>en</strong>tro doespazo cando se t<strong>en</strong> que cambiar de sitio, etc.)❚❘ O nivel de participación (vai <strong>en</strong>trando a maioría ou a totalidade do grupo,algunha x<strong>en</strong>te continúa a ter dificultades para moverse e t<strong>en</strong>de a s<strong>en</strong>tarse o máiscerca posíbel de onde estaba, etc.)ANEXO552


❚❘ O nivel de interaccións que se produc<strong>en</strong> (com<strong>en</strong>tarios coas persoas queestán ao lado nos novos lugares, complicidade xestual da persoa que está nomedio con algunhas das do grupo, etc.)❚❘ A capacidade de reacción das n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os, e a rapidez con que se mov<strong>en</strong>❚❘ A habilidade para escoller a froita que lles convén6. Sobre o papel do profesoradoA profesora ou profesor pode participar no xogo ou observardesde fóra do círculo. Neste último caso, unha vez explicado o En calquera caso, consideramosque o profesorado deque se vai facer, pediralle a unha n<strong>en</strong>a do grupo que retire a súa cadeirado círculo, que se coloque no c<strong>en</strong>tro e que diga o nome da Educación Infantil e doprimeira froita, retirándose ela ou el para fóra do espazo grupal. primeiro ciclo de PrimariaA non participación no xogo debe excluír necesariam<strong>en</strong>te que debe intervir no xogo, xa queinterveña. Só pode facelo ao comezo, para explicar como se fai o isto lles dá moita seguridadexogo, e ao remate, para indicar que rematou a actividade e preguntarcomo se s<strong>en</strong>tiron as e os participantesás n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os.A participación permite exemplificar o funcionam<strong>en</strong>to do xogo,dando a “saída” e rematalo, quedando de última no c<strong>en</strong>tro. Ademais,participar t<strong>en</strong> a vantaxe de que o grupo sinta que esta figura se está implicandona actividade, o cal é un facilitador da dinámica e da interacciónPor último, o feito de participar non impide observar o que está a acontecer.553


Xogo 2Coñecéndonos mellor1. Obxectivos❚❘ Aum<strong>en</strong>tar o grao de coñecem<strong>en</strong>to mutuo <strong>en</strong>tre as n<strong>en</strong>as e n<strong>en</strong>os❚❘ Estimular a expresión afectivo-emocional❚❘ Aum<strong>en</strong>tar as habilidades de comunicación❚❘ Promocionar a autoestima2. Características do espazo no que se celebra a actividadeNa aula habitual do grupo déb<strong>en</strong>se colocar as cadeiras <strong>en</strong> círculo, ou <strong>en</strong> “U”,retirando as mesas contra as paredes, para propiciar un maior grao de achegam<strong>en</strong>toe evitar as barreiras mecánicas, e deixando libre o c<strong>en</strong>tro do espazo grupal.A profesora ou profesor tamén colocará a súa cadeira no círculo ou no “U”(neste caso no lado aberto deste).3. Material necesarioEn principio, non se necesita material ningún. Como o xogo se pode repetirmáis veces ao longo do tempo, podemos utilizar nalgún mom<strong>en</strong>to papel e lapis.4. DescriciónConsigna inicialComézase sempre animando, con palabras de achegam<strong>en</strong>to.“Gustaríavos coñecervos <strong>en</strong>tre vós un pouco mellor?... pois podemos faceloxogando!!!”


Feito isto, indícase que se poñan todas e todos de pé, no espazo c<strong>en</strong>tral, mesturados.Despois, imos buscar unha parella de xogo, <strong>en</strong>tre as persoas m<strong>en</strong>os coñecidasdo grupo. Isto débese facer rapidam<strong>en</strong>te, s<strong>en</strong> p<strong>en</strong>salo moito. Pódese utilizarmúsica, sempre que non se poña a moito volume. Se o número de persoas é impar,o titor ou titora pode participar no xogo, ou pódese facer un trío.Unha vez formadas as parellas (e o trío, se fose o caso), deb<strong>en</strong> s<strong>en</strong>tarse, cadaquénao lado da súa.“Agora, ides falar coa vosa parella un anaquiño, para contarlle algunhas cousasque vos gusta facer fóra do colexio”E déixase que fal<strong>en</strong> <strong>en</strong>tre elas durante cinco ou seis minutos...O xogo continúa:Unha vez transcorrido este tempo de pres<strong>en</strong>tación, cada n<strong>en</strong>a e cada n<strong>en</strong>odébelle explicar ao resto do grupo o que máis lle gusta facer fóra do cole á súaparella. Para isto, a profesora ou profesor irá dando a palabra, por orde, a cadaunha e a cada un, seguindo a orde <strong>en</strong> que estean s<strong>en</strong>tadas e s<strong>en</strong>tados.Cada vez que unha n<strong>en</strong>a ou n<strong>en</strong>o remate de falar, a súa parella deberá ter aoportunidade de indicar se está de acordo co que se dixo, <strong>en</strong>gadindo, de ser ocaso, o que considere necesario.Por último, preguntámoslles como se s<strong>en</strong>tiron durante o xogo, e... deixamosque nos contest<strong>en</strong> todas e todos os que queiran. Se houbese algo que non llesgustou, indicaremos que se pode cambiar para a próxima vez.5. Que observamos?Despois de dar a consigna de “todos e todas de pé...”:❚❘ Qu<strong>en</strong> se levanta primeiro para ir ao espazo c<strong>en</strong>tral❚❘ Que se sitúa no c<strong>en</strong>tro e que quedan na periferia do grupo❚❘ Cales están máis relaxadas e relaxados❚❘ Hai alguén que emite unha m<strong>en</strong>saxe física de incomodo pola postura?ANEXO556


Despois da consigna da busca de parella❚❘ Qu<strong>en</strong> son os primeiros e as primeiras <strong>en</strong> tomar a iniciativa❚❘ Qu<strong>en</strong> se atopa illado ou illada, e qu<strong>en</strong> “rescata” desta situación❚❘ Como son as parellas (mixtas ou do mesmo sexo)Durante a pres<strong>en</strong>tación❚❘ Cantas cousas di cada un e cada unha❚❘ Que clase de cousas di cada un e cada unha e as difer<strong>en</strong>zas <strong>en</strong>tre os membrosdo grupo a este nivel❚❘ Desacordos que manifestan os pres<strong>en</strong>tados e pres<strong>en</strong>tadas... Cantos?,Qu<strong>en</strong>?, Por que?6. Sobre o papel do profesoradoO profesorado débese limitar a ir dando a palabra e observando a dinámicado grupo (ver pautas anteriores), anotando todas aquelas cuestións que considerede interese.En ningún caso deberá interromper ou xulgar emisión ningunha, porque invalidaríaas vantaxes do xogo.7. Para rematarEste xogo non está nunca contraindicado.Pódese repetir periodicam<strong>en</strong>te. Neste caso, podemos ir variando o estímuloinicial para a conversa, introducindo, por exemplo: cousas que che gusta facer nocole, que clase de libros che gusta ler, que che gustaría facer nas vacacións... etc.❚❘ Pódese integrar na dinámica dos primeiros tempos, porque:❚❘ Proporciona moitos datos sobre o grupo❚❘ Pód<strong>en</strong>os axudar a que os máis tímidos e tímidas se “solt<strong>en</strong>”❚❘ Pode xerar moitas situacións de interactuación grupal.557


coeducacióISBN 978-84-453-4589-49 7 8 8 4 4 5 3 4 5 8 9 4coeducación afectivo-mocional e sexual

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!