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abril de 2004 - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

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Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.- Não é ser um pouco “mais que os outros”. Você acha que vocêé superior. Ser mais que os outros é se sentir superior. (GFV-5Gustavo, 17 anos, 2º ano,)- Ah! Muita gente, porque acham que pelo fato <strong>de</strong> ter muitagente na gangue pensam que são os melhores que todo mundoe saem arrumando briga, isso aí. Aí quem é <strong>da</strong> gangue acaba seenvolvendo também na briga. (GFV-5 - José, 17 anos, 2º ano,)- É! <strong>da</strong>í tem que comprar briga dos outros. (GFV-5 Gustavo, 17anos, 2º ano)- Tem muita pichação, vai um picha, outro vêm e picham emcima, tem muita treta... (GFV-5- Danilo, 16 anos, 2º ano,)- Muita treta... (GFV-5 Carlos, 17 anos, 2º ano)- (...) pega o spray, pinta a sua cara...(GFV-5 - Daniel, 16 anos,2º ano)- Pintaram a sua já? (GFV-5 Gustavo, 17 anos, 2º ano)- Não! (GFV-5 - Daniel, 16 anos, 2º ano)- A minha também não! (GFV-5 Gustavo, 17 anos, 2º ano)A relação <strong>de</strong> situação <strong>de</strong> risco que possa implicarem condutas <strong>de</strong> risco (PERALVA,2000) é explicita<strong>da</strong>durante as discussões entre os grupos focais, naproporção que se sentem mais seguros e protegidos aoserem componentes <strong>de</strong> uma gangue; o <strong>de</strong>poimentoabaixo é um bom exemplo que reitera essa análise:- Eu acho que quem entra é também porque quer se proteger(GFP-3, Demivaldo, 16 anos, 2º ano)- Eu só entrei na gangue mesmo por causa <strong>de</strong> não apanhar! Umdia na escola, né? Um moleque olhou pra nós assim, já batemosno moleque! Corremos atrás <strong>de</strong>le, aí ele tinha uma gangue,<strong>de</strong>scemos em casa, pegamos o chaco, pau, um monte <strong>de</strong> coisapra bater no moleque lá na escola. (...) a gente esperava ele nasaí<strong>da</strong>! (GFV-4, Gilson, 3º ano, 18 anos)67

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