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abril de 2004 - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

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Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.que reflete uma pon<strong>de</strong>ração sobre os <strong>de</strong> fora apenascomo um primeiro momento <strong>de</strong> todos os membrosindividuais. O reconhecimento através do nome Delta, osentimento <strong>de</strong> diferenciação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dos membros doque foi no passado, antes <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> no movimento e dos<strong>de</strong>mais <strong>de</strong> fora, parece construir e ampliar o sentimento<strong>de</strong> pertença ao grupo. Pertencer ou sentir-se pertencendoao grupo, ou ao projeto do grupo é, por fim, ser um Delta.O universo <strong>de</strong> pertença através do pathos <strong>da</strong>diferença e diferenciação para com os <strong>de</strong> fora, além <strong>de</strong> teruma prerrogativa clara <strong>de</strong> acomo<strong>da</strong>ção dos múltiplosanseios dos diversos membros ao projeto comum dogrupo, parece ser também uma procura pró e ao<strong>de</strong>senvolvimento grupal através <strong>da</strong> ação <strong>de</strong> conquista dosoutros potenciais. É uma prerrogativa <strong>da</strong> existência econtinui<strong>da</strong><strong>de</strong> do próprio grupo e, também, uma forma <strong>de</strong>ampliação do seu espaço simbólico e constitucional. O queparece conduzir a uma lógica <strong>de</strong> intervenção e mesmo <strong>de</strong>intercessão com ou outros <strong>de</strong> fora do Delta.A possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura a novos membros,assim, parece reafirmar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma garantiacontínua dos princípios e sentidos grupais, tanto naadministração dos novos membros, quanto na supervisãodos antigos. Novos e antigos comungam, <strong>de</strong>ste modo, doprivilégio <strong>de</strong> re-acepção dos conteúdos Delta: pelareafirmação dos valores do grupo, a partir do referimentocontínuo dos antigos membros aos princípios e sentidoscomunitários, e <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um aprendizado eafirmação <strong>da</strong> simbólica Delta pelos tocados pela palavra eque ingressaram recentemente no grupo.Para finalizar, enfim, compreen<strong>de</strong>-se a esfera tênuedo universo <strong>de</strong> pertença grupal e, ao mesmo tempo, <strong>da</strong>ambigüi<strong>da</strong><strong>de</strong> do eu, do grupo e dos outros no movimentoorganizacional Delta, enquanto conceitos projetivos <strong>de</strong>configuração comunitária. Assim percebidos pelosmembros, o que os leva a reafirmar simultaneamente osentido <strong>de</strong> pertença e a reflexão sobre os princípios quenorteiam a prática do grupo.O que parece indicar afinal que o sentimento <strong>de</strong>pertença entre os Deltas, <strong>de</strong>ste modo, aparece <strong>de</strong> formamais significativa quando em presença do outro, dos <strong>de</strong>fora do grupo. Os Deltas parecem se sentir mais imbuídosdo sentimento <strong>de</strong> pertença ao grupo quando olham para58

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