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abril de 2004 - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

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Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.É o que parece afirmar Popô [5] , membro dos maisrespeitáveis e atuantes do Delta. Em sua entrevistainforma que “tenho <strong>da</strong>do quase todo o meu tempo livre, eposso dizer, até, o meu tempo total, ao rejuvenescimentodo Delta. O grupo para prosseguir na sua missão tem queser a todo tempo ampliado pela mensagem leva<strong>da</strong> paratodos aqueles que estejam precisando e que estejampropensos <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>spertos pela palavra. Estes novosmembros abrem espaço <strong>de</strong> reflexão interna do grupo,possibilitando uma afirmação dos seus princípios em basesempre renova<strong>da</strong>. A preparação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> novo membrotorna mais presente o espírito do grupo, bem como areafirmação <strong>de</strong> todo Delta aos princípios que o movimentacomo uni<strong>da</strong><strong>de</strong> e como sujeito singular tocado pela missãoe que o faz privilegiado apenas por ser Delta”.A possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura a novos membros,assim, parece ser uma prerrogativa ao que Popô chama<strong>de</strong> rejuvenescimento do grupo. O grupo reafirma-se aopossibilitar uma garantia contínua dos seus princípios esentidos, tanto na direção dos novos membros quanto e,sobretudo, na gerência dos antigos. Novos e antigoscomungam, <strong>de</strong>ste modo, <strong>da</strong> prerrogativa <strong>de</strong>ressignificação dos conteúdos do Delta, sendo estacomunhão <strong>de</strong> dois modos diversos, em sua aparência.O primeiro diz respeito à reafirmação dos valorespróprios dos Deltas a partir do referimento contínuo dosantigos membros sobre os princípios e sentidos do grupo.O segundo parece remeter para o aprendizado eafirmação <strong>da</strong> simbólica Delta pelos tocados pela palavra eque ingressaram recentemente no grupo. Nos dois casos,porém, a discussão <strong>de</strong> fronteira aparece na suaambivalência conceitual, como área <strong>de</strong> inclusão e <strong>de</strong>contágio e, às vezes, inclusive, <strong>de</strong> exclusão. Ambas,contudo, regi<strong>da</strong>s por um sentido <strong>de</strong> cristalização queamol<strong>da</strong> e a<strong>da</strong>pta as ações e práticas sociais e <strong>de</strong>comportamento Delta.O sentido <strong>de</strong> cristalização presente nas práticassociais instituí<strong>da</strong>s e instituintes, é visto neste estudo,especialmente, à luz <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>finição que dê acepção <strong>de</strong>ambivalência ao termo: <strong>de</strong> um lado, endurecimento, <strong>de</strong>outro lado, porém, ofuscação e maravilhamento. Um eoutro agindo simultaneamente sobre os sujeitosenvolvidos na prática grupal, quer em relação a si52

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