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abril de 2004 - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

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Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.primeiro momento <strong>de</strong> todos os membros individuais dogrupo Delta.Todos os membros do grupo um dia também foramnão Deltas até serem aceitos e aceitarem fazer parte docorpo, <strong>de</strong>scobrindo-se como uni<strong>da</strong><strong>de</strong>, coesão ediferenciação entre o seu passado e o presente e futuro, eos <strong>de</strong>mais não pertencentes. Desta forma, os que não sãopo<strong>de</strong>m ser avaliados com um ain<strong>da</strong>, e, assim, seremvistos como aqueles passíveis <strong>de</strong> chegarem um dia a serDelta.Não que ser Delta seja fácil! Não o é, porém, amissão dos Deltas além do autocrescimento e maturi<strong>da</strong><strong>de</strong>pessoal e grupal é a <strong>de</strong> conquistar todos aqueles que tempossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> virem a ser Delta. È repassar osconhecimentos adquiridos, as modificações passa<strong>da</strong>s porca<strong>da</strong> um a partir <strong>da</strong> sua entra<strong>da</strong> na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e oauto<strong>de</strong>senvolvimento pessoal como fun<strong>da</strong>mento do grupo,internamente e, do lado <strong>de</strong> fora, externamente, aconstante diferenciação com os outros e, ao mesmotempo, a busca <strong>de</strong> crescimento do grupo pela renovação eampliação dos seus quadros.Ulf Hannerz (2001), antropólogo social suecodiscutindo criticamente o significado do uso <strong>de</strong> fronteirasentre multiculturalistas e interculturalistas no discursoantropológico po<strong>de</strong> aqui aju<strong>da</strong>r nessa relação para ooutro, que se está procurando compreen<strong>de</strong>r neste estudosobre o grupo Delta. Ele indica através dos sinais (/) ou(+) a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> visão do outro. O sinal barra (/)sugere os <strong>de</strong> fora como estranhos e ameaçadores aogrupo. São vistos através do embate permanente <strong>de</strong> umavinculação orgânica do grupo para o grupo, os outrosseriam sempre vistos como <strong>de</strong>sestruturadores. Nas suaspalavras, “ao utilizar uma linha inclina<strong>da</strong> (/) para marcaruna fronteira, supomos a existência <strong>de</strong> situaçõescultura/cultura, com uma cultura <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> lado”(HANNERZ, 2001, p. 2). Os estudos que a enfatizamsugerem uma discussão mais para o interior <strong>de</strong> umacultura, <strong>de</strong> sua singulari<strong>da</strong><strong>de</strong>, dos modos <strong>de</strong>estranhamento e medo do outro do que nas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> troca.O sinal soma (+) porém, indica a existência <strong>de</strong>culturas em contato, <strong>de</strong> cultura+cultura que, diferente doprimeiro enfatiza as relações entre os <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro e os <strong>de</strong>48

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