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abril de 2004 - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

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Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.É necessário, então, que compreen<strong>da</strong>mos os fatos.A cooperação social, esta estranha forma <strong>de</strong> colaboração,realiza-se pela a<strong>de</strong>são e pela oposição, e pela fricção,como em uma fábrica <strong>de</strong> tecidos, ou em uma fábrica <strong>de</strong>cestos. Por exemplo, na nova edição do livro sobre osAruntas , o saudoso Senhor Baldwin Spencer nos forneceo plano <strong>da</strong> arena tribal através dos grupos locais. Esteplano confirma o que Durkheim e eu tínhamos suposto apropósito <strong>da</strong>s classificações por clã. Todos os clãs seencontram dispostos, rigorosamente, segundo suaorigem, quando penetram o palco tribal. É no interior docírculo completo, contudo, em todo o colorido <strong>da</strong> Rosa dosVentos, que eles realmente se equivalem enquanto iguais,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do fato <strong>de</strong> que eles só se localizemritualmente através <strong>da</strong> aglomeração <strong>da</strong>s pequenas hor<strong>da</strong>s.É necessário que imaginemos os fatos. Para osobservadores futuros, as observações <strong>de</strong>ste tipo po<strong>de</strong>mser úteis para a pesquisa. É necessário, então, querepresentemos as coesões sociais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a origem, comomisturas <strong>de</strong> amorfismo e <strong>de</strong> polimorfismo.Po<strong>de</strong>mos sentir agora como, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o começo <strong>da</strong>evolução social, os diversos subgrupos, - mais numerososàs vezes do que os que clãs que eles seccionam, - asvárias estruturas sociais, em uma palavra, po<strong>de</strong>m sesobrepor, cruzarem-se, sol<strong>da</strong>rem-se, e continuaremcoerentes.Está aqui colocado - por oposição ao problema <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e no seu interior - o problema <strong>da</strong>reciproci<strong>da</strong><strong>de</strong> ou, inversamente, o problema <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> que força a reciproci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Um exemplo po<strong>de</strong>ser visualizado na vi<strong>da</strong> familiar atual, sem precisarascen<strong>de</strong>r novamente para as famílias do tipo <strong>de</strong> grupopolítico-doméstico; estes grupos vivem uns com os outrosem um estado ao mesmo tempo comunitário ouindividualista <strong>de</strong> reciproci<strong>da</strong><strong>de</strong>s diversas, com resultado<strong>de</strong> bons serviços mútuos. Alguns sem espírito <strong>de</strong>recompensa, outros com recompensa obrigatória, outrosenfim, em resumo, com sentido rigorosamente único,porque tem que se fazer pelo filho o que gostaria que opai tivesse feito.A reciproci<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser direta ou indireta. Há areciproci<strong>da</strong><strong>de</strong> direta no interior <strong>de</strong> to<strong>da</strong> classe <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>;todos se encontram em um estado <strong>de</strong> troca recíproca no152

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