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abril de 2004 - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

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Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.Há uma necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> absoluta <strong>de</strong> tratar <strong>de</strong> talassunto. As socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s que estu<strong>da</strong>mos e que nossosetnógrafos terão que observar, em particular, nas colôniasfrancesas, são <strong>de</strong> um tipo tal que, se po<strong>de</strong>ria dizer,localizam-se em formas superiores às formasaustralianas, chegando mesmo às formas próximas <strong>da</strong>ssocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s que <strong>de</strong>ram luz às nossas. A família <strong>de</strong>Iroqueses [**] , portanto, está muito distante <strong>da</strong> famíliaprimitiva, po<strong>de</strong>-se mesmo consi<strong>de</strong>rar que ela possui umaforma mais avança<strong>da</strong> do que a família hebraica. To<strong>da</strong>s associe<strong>da</strong><strong>de</strong>s se encontram em diferentes estágios. Associe<strong>da</strong><strong>de</strong>s negras <strong>da</strong> África, por exemplo, eu asconsi<strong>de</strong>ro, como equivalentes, e bastante superiores aoque foram as socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Alemãs ou Celtas. Comoobservar, então, nas socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s ao mesmo tempo ain<strong>da</strong>selvagens e já um pouco evoluí<strong>da</strong>s, os fatos que dizemrespeito à coesão social, à autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, entre outros?A pergunta se apresenta, imediatamente, nãoapenas em analogia com as instituições examina<strong>da</strong>s umaa uma ou as representações coletivas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s emseparado, mas com respeito ao agenciamento geral <strong>de</strong>todos esses fatos em um sistema social. Como <strong>de</strong>screvereste fato, quem e o que serve <strong>de</strong> sol<strong>da</strong> para to<strong>da</strong>socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e mol<strong>da</strong> o indivíduo, em termos que não sejam<strong>de</strong>masiado literários, inexatos e pouco <strong>de</strong>finidos?Está claro, além do mais, que alguns problemaspostos por nossos regimes sociais não se colocam àssocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s levanta<strong>da</strong>s pela etnografia e que estaspuseram para nós alguns outros. Vamos aqui, então,tratar do principal. Nossas socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s para nós sãorelativamente unifica<strong>da</strong>s. To<strong>da</strong>s as socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<strong>de</strong>screvemos possuem um caráter preciso, já indicado nasRegras do Método <strong>de</strong> Durkheim, que é o <strong>de</strong> seremsocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s polisegmentárias. Porém, um dos problemasgerais <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> social, é o chamado problema <strong>da</strong>autori<strong>da</strong><strong>de</strong> e que nosso saudoso amigo Huvelin otransformou, precisamente, em um problema sobre aCoesão Social.O curso <strong>de</strong> Huvelin sobre esta questão,infelizmente, não foi publicado. Ele teria sidofun<strong>da</strong>mental, especialmente, no tratamento <strong>da</strong> questão doEstado. Eu não conheço o conteúdo <strong>de</strong>le neste ponto. Euprecisei pensar, então, sozinho sobre este tópico. Eu mesatisfaço em renunciar <strong>de</strong>finitivamente - embora tenha146

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