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A concepção freudiana de melancolia - Faculdades FIO

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Introdução ao estudo freudiano da <strong>melancolia</strong>“Depressão, dor e angústia referem-se a estados mentaisque nos são tão familiares a ponto <strong>de</strong> interrogar o leigosobre a legitimida<strong>de</strong> em fazê-los pertencer às classes quecompõem os quadros clínicos da psicopatologia.”(DELOUYA, 2001, p.13)Tristeza, apatia, <strong>de</strong>sânimo. Sentir-se a pior e a última das pessoas do mundo. Sentirseum fracasso na vida. Imergir-se em auto-críticas e auto-acusações. Desinteressar-se pelomundo, pela vida. Esvair-se a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> viver, <strong>de</strong> lutar para viver. Sentir que viver é<strong>de</strong>masiadamente penoso. Solidão, isolamento, até apatia. Entregar-se a estes sentimentos,ver-se sem saída... flertar com a morte...O que estaria acontecendo? Apenas um momento difícil da vida? Uma fase ruim? Ouapenas um mau momento passageiro durante o dia? Seria o reflexo <strong>de</strong> uma frustração?Aquele projeto que tem contado com tanto investimento não <strong>de</strong>u certo? Talvez muitas coisasnão têm dado certo! Uma idéia que não conseguiu realizar? Ou seriam reações frente àsinevitáveis dificulda<strong>de</strong>s da vida? Falta <strong>de</strong> dinheiro? O trabalho vai mal? Per<strong>de</strong>u o emprego?Po<strong>de</strong> ser isto, talvez uma gran<strong>de</strong> perda! Po<strong>de</strong> estar vivendo o fim <strong>de</strong> um relacionamento, ou aperda <strong>de</strong> um ente querido! Ou está se aposentando? Mas será que há realmente um motivo?Dizem que há casos em que não encontramos nenhum motivo! Alguns dizem que é manha,outros que é doença! A tristeza é normal, mas <strong>de</strong>sse jeito não é <strong>de</strong>mais? É... seria talvez...uma <strong>melancolia</strong> ou um momento melancólico? Seria <strong>de</strong>pressão?Sentimentos, sensações, pensamentos e questionamentos corriqueiros em nossocotidiano, que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o senso-comum até os círculos científicos. Decorrência dos estadosmelancólicos da mente, que chegam até nós <strong>de</strong> diversas formas. As informais – em um batepapocom amigos, família, vizinhos, ou as formais – em nosso trabalho, em nossas pesquisasou nas comunicações <strong>de</strong> colegas em congressos. Em nosso trabalho como psicólogos – naclínica, na escola, na instituição ou na empresa – eles se fazem especialmente presentes.15

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