13.07.2015 Views

Guia Aves - Museu da Vida - Fiocruz

Guia Aves - Museu da Vida - Fiocruz

Guia Aves - Museu da Vida - Fiocruz

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

VOO PELA FIOCRUZ<strong>Guia</strong> de avesDavi Castro Tavares e Salvatore Siciliano<strong>Museu</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>/Casa de Oswaldo Cruz/<strong>Fiocruz</strong>1ª ediçãoRio de Janeiro, 2011


VOO PELA FIOCRUZ<strong>Guia</strong> de avesPresidente <strong>da</strong> <strong>Fiocruz</strong>Paulo GadelhaDiretora <strong>da</strong> Casa de Oswaldo CruzNara AzevedoChefe do <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>Luisa MassaraniCoordenação do projetoLuisa Massarani e Rosicler NevesTextos introdutóriosRosicler Neves e Luisa MassaraniEdição de textoCatarina Chagas e Carla Almei<strong>da</strong>Revisão científicaSalvatore SicilianoRevisão de textoCatarina ChagasProdução editorialCatarina ChagasProjeto gráficoBarbara MelloM414vCatalogação na fonte: Biblioteca do <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>Massarani, Luisa (coord.).Voo pela <strong>Fiocruz</strong>: guia de aves do campus. / Coordenação:Luisa Massarani e Rosicler Neves; Davi Castro eSalvatore Siciliano. Rio de Janeiro: <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>/ Casa deOswaldo Cruz / FIOCRUZ, 2011.76p.; il.; fot.ISBN 978-85-85239-68-81. <strong>Aves</strong>-Identificação. 2. <strong>Aves</strong>-Comportamento. 3. <strong>Aves</strong>--Rio de Janeiro. I. <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>. II. Fun<strong>da</strong>ção OswaldoCruz. III. Massarani, Luisa (coord.). IV. Título.CDD - 598.098153DiagramaçãoBarbara Mello e Rita AlcantaraFotografiaDavi Castro Tavares, Bruno Rennó, Rafael Bessa e Guilherme SerpaApoioConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq)ColaboraçãoMiguel de Oliveira e Monique RamosEste guia faz parte de projeto que visa estimular o interesse <strong>da</strong> populaçãopela biodiversi<strong>da</strong>de brasileira, realizado pelo <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> com apoiodo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq), sob coordenação de Luisa Massarani e Rosicler Neves.


SumárioApresentaçãoAve, para que te quero?Diagrama com as partes <strong>da</strong>s avesDe olho nas avesComo utilizar este guiaMapa do campusEspécies de aves encontra<strong>da</strong>s na <strong>Fiocruz</strong>Espaço para anotaçõesLista <strong>da</strong>s aves do campusReferências bibliográficas5678101113596876<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>3


ApresentaçãoQuem passa na Aveni<strong>da</strong> Brasil no Rio de Janeiro –com suas dezenas de quilômetros e conheci<strong>da</strong> peloengarrafamento e pela poluição sonora, visual eatmosférica – muitas vezes não se dá conta de que há,ali, um oásis: o campus <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Oswaldo Cruz(<strong>Fiocruz</strong>) em Manguinhos.Localizado na Zona Norte <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, e com uma áreade cerca de 800 mil metros quadrados de extensão, ocampus possui grande importância ambiental por seruma <strong>da</strong>s únicas áreas floresta<strong>da</strong>s ao longo <strong>da</strong> Aveni<strong>da</strong>Brasil. Ele apresenta uma grande diversi<strong>da</strong>de biológica,com dezenas de espécies de plantas e de animais, entremamíferos, anfíbios, répteis, insetos e aves.Para que você conheça nossa rica diversi<strong>da</strong>de biológica,iniciamos uma série de guias que aju<strong>da</strong>rão a exploraresse universo ain<strong>da</strong> pouco divulgado. Esses guias se destinama crianças, jovens, professores, pessoas <strong>da</strong> melhori<strong>da</strong>de e curiosos em geral – principalmente as pessoasque gostam de explorar a beleza biológica dos lugarespor onde passam.Este é o primeiro volume <strong>da</strong> série. Elaborado por profissionais<strong>da</strong> Escola Nacional de Saúde Pública e do <strong>Museu</strong><strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>, este guia faz parte, também, de um projetofinanciado pelo Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq) que teve por objetivoprincipal estimular o interesse de crianças e jovens pelabiodiversi<strong>da</strong>de brasileira, privilegiando o aspecto lúdico,a experimentação e a criativi<strong>da</strong>de.Neste guia, dedicamo-nos às aves, moradores e visitantesfrequentes do campus. Um primeiro levantamento,feito por meio de observações não sistemáticas de 2002a 2010, mostrou que há mais de 70 espécies dessesanimais circulando pela <strong>Fiocruz</strong> (veja a lista completana página 64). Escolhemos 43 delas para você conhecermelhor. Damos, ain<strong>da</strong>, dicas de como se tornar um observadordesses animais.Esperamos que o guia Voo pela <strong>Fiocruz</strong> incentive a populaçãoa conhecer a riqueza biológica do campus e a seaventurar na descoberta do fascinante mundo <strong>da</strong>s aves.Esperamos, ain<strong>da</strong>, sensibilizar a população para a importância<strong>da</strong> preservação dos ambientes naturais.Boa leitura!Rosicler Nevescoordenadora do Serviço de Visitação e Atendimento aoPúblico do <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>Luisa Massaranichefe do <strong>Museu</strong> <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong><strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>5


Ave, para que te quero?As aves são um grupo muito diversificado que apresenta umasérie de a<strong>da</strong>ptações para todos os ambientes e uma varie<strong>da</strong>dede estilos de vi<strong>da</strong>. Elas podem voar, an<strong>da</strong>r, correr, na<strong>da</strong>r, mergulhare ocupar o ar, os oceanos, os corpos de água doce, aspraias, as florestas, os desertos e as regiões polares.Em todo o mundo, há cerca de 10 mil espécies de aves, <strong>da</strong>squais cerca de 1,8 mil são encontra<strong>da</strong>s no Brasil. Essas espéciespossuem uma diversi<strong>da</strong>de de formas, cantos, cores e padrõesextraordinários.<strong>Aves</strong> são animais vertebrados de sangue quente que têm penas:é isso que as distingue de todos os outros seres vivos. Elas tambémpossuem outras características fáceis de observar, comoan<strong>da</strong>r em suas duas patas e não possuir dentes.Algumas espécies de aves são vegetarianas e comem plantas,raízes, ervas, sementes, frutas, pólen, néctar, seiva e algas. Outrasespécies comem pequenos animais invertebrados e vertebrados,como insetos e rãs. Algumas comem de quase tudo, atécarcaças de animais.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>6De qualquer forma, as aves são muito importantes para a manutençãodo equilibro ecológico. Possuem papel fun<strong>da</strong>mental nomeio ambiente rural e também no urbano. Algumas espécies sãofontes de alimento para inúmeros animais, outras agem comopre<strong>da</strong>doras e aju<strong>da</strong>m no controle biológico de invertebrados epequenos vertebrados. Algumas aves polinizam flores e espalhamsementes, o que auxilia a reprodução <strong>da</strong>s plantas. Outropapel muito importante <strong>da</strong>s aves é indicar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água,do solo e do ar <strong>da</strong> região onde são encontra<strong>da</strong>s.


Partes de uma avepíleofronteuropígeopescoçodorsonucaloromaxilar superiormandíbulamentogargantacau<strong>da</strong>crissoasaflancopeitoencontrocoberteiras <strong>da</strong> asabarrigatarsounhadedo<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>7


De olho nas avesObservar aves é uma ativi<strong>da</strong>de muito diverti<strong>da</strong> e que pode ser realiza<strong>da</strong> em diferenteslocais. As aves podem ser encontra<strong>da</strong>s em todos os lugares, desde áreas rurais até osgrandes centros urbanos, desde uma ilha isola<strong>da</strong> até o quintal ou arredores <strong>da</strong> sua casa.Destacamos aqui algumas dicas importantes para que você possa iniciar essa deliciosaativi<strong>da</strong>de, sozinho ou junto com seus amigos e parentes!Voo pela <strong>Fiocruz</strong>Por onde começarSe possível, obtenha uma lista dos pássaros já identificadosna região que você pretende explorar. Você podecomeçar por procurá-los no seu quintal, no jardim oumesmo na rua. À medi<strong>da</strong> que for se tornando mais experiente,explore outras áreas e planeje passeios a parques,bosques e matas – mas não se esqueça de conferirse é necessário estar acompanhado para esses passeios,pois pode ser perigoso se embrenhar sozinho pela mata.Quando ficar de olhoO melhor horário para observar as aves é nas primeirashoras do dia, do nascer do sol até cerca de 10h, ou no final<strong>da</strong> tarde, até o pôr do sol. Nesses períodos as aves estãoem maior ativi<strong>da</strong>de, o que irá facilitar a observação. Useroupas e sapatos confortáveis. Dependendo do local de observação,o uso de repelente também é muito importante.Tente ficar “invisível”Espreite as aves com cui<strong>da</strong>do, para que elas não percebamque você está por perto. Seja paciente e evitemovimentos bruscos. Evite falar ou mesmo sussurrarquando estiver próximo <strong>da</strong>s aves. Use roupas de coresdiscretas e evite materiais que façam barulho quandovocê se mexe.Obtenha e estude um bom guia de campoEstude e se familiarize com diferentes espécies de aves<strong>da</strong> sua região. Um guia de campo pode aju<strong>da</strong>r bastante,pois tem informações e fotografias ou ilustrações sobrediferentes espécies de aves de uma determina<strong>da</strong> área(neste guia, por exemplo, 43 espécies do campus <strong>da</strong><strong>Fiocruz</strong> em Manguinhos estão identifica<strong>da</strong>s com fotose descrições). Muitas informações também podem serencontra<strong>da</strong>s gratuitamente na internet, em sites de universi<strong>da</strong>dese de observadores profissionais de aves.8


Anote suas observações e descobertasTenha sempre à mão um bloco e lápis para registrar suasobservações. Depois de conhecer os nomes <strong>da</strong>s diferentespartes <strong>da</strong> ave (veja a página 7), tome nota de váriascaracterísticas, como tamanho e cores. De preferência,faça também um desenho rápido <strong>da</strong> ave – mas não sepreocupe, você não precisa ser um grande artista. Registretambém o local e o horário de quando viu a ave,quantas eram, qual era o seu comportamento e quaiseram as condições meteorológicas.Equipamentos que aju<strong>da</strong>mPara iniciar a observação de aves não é necessário adquirirequipamentos caros e sofisticados. Suas primeirasobservações podem ser feitas a olho nu. Porém, paraidentificar determina<strong>da</strong>s espécies ou detalhes muito específicos<strong>da</strong>s aves, muitas vezes é necessário o auxílio deum binóculo. Existem diversos modelos, dos mais simplesao mais sofisticados. Alguns bem leves, como os modelos8x25 ou 10x25, podem ser bons para começar.Não tire os olhos <strong>da</strong> ave. Quando você viruma, mantenha seus olhos no animal e leve obinóculo até os seus olhos e não o contrário. Umsegundinho de distração pode ser decisivo!Ouça e apren<strong>da</strong> o canto e outros sons <strong>da</strong>s avesMuitas vezes, ao sair a campo para observar as aves, émais frequente ouvi-las do que vê-las. Muitas espéciespareci<strong>da</strong>s entre si só são identifica<strong>da</strong>s corretamente peloseu canto. Outros sons, como o bater de asas e de bicos,também podem aju<strong>da</strong>r. Existem alguns sites na internetque disponibilizam gravações dos sons <strong>da</strong>s aves, como oWikiaves (www.wikiaves.com.br/). Você pode utilizar umcelular para armazenar os sons baixados e ouvi-los.Apren<strong>da</strong> com os mais experientesObservadores experientes podem aju<strong>da</strong>r os iniciantes.Procure por grupos de observadores em sua região.Aproveite para trocar experiências e informações.Pratique, pratique e pratiqueSuas habili<strong>da</strong>des como observador de pássarosvão melhorar com o tempo e a experiência. Aproveitepasseios e viagens a outras regiões para observar espéciesde aves que você nunca viu antes. Não se esqueçade registrar, em um caderno de notas, to<strong>da</strong>s as suasnovas descobertas.<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>9


Como utilizar este guiaMeu nomecientíficoMeu nomepopularCientista que medescreveu e anoMeu nome em inglêsMinha fotoFamília a quepertençoRegiões do Brasilonde posso serencontradoCaracterísticasespeciais quepodem aju<strong>da</strong>r naminha identificaçãoConjunto decircunstâncias físicas egeográficas que oferececondições favoráveis àminha espécieÁreas <strong>da</strong> <strong>Fiocruz</strong>onde é mais provávelme encontrar. Maslembre-se de quefico voando por aí:pode ser que vocême veja em outroslugares também!Minha dietapreferi<strong>da</strong>Voo pela <strong>Fiocruz</strong>10Espaço para suasanotações sobre mimPara você tomarnota de quandovocê me observou


Mapa do campus01. Centro de Recepção02. Castelo Mourisco/Passado e Presente03. Cavalariça/Biodescoberta04. Ciência em Cena05. Parque <strong>da</strong> Ciência<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>11


Voo pela <strong>Fiocruz</strong>12


Espécies de aves encontra<strong>da</strong>s na <strong>Fiocruz</strong><strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>13


Voo pela <strong>Fiocruz</strong>14


iguáNeotropic CormorantPhalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789)Minha família: Phalacrocoraci<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 75 centímetros. Meu corpo énegro e meu bico é amarelo com uma marca branca emforma de V na ponta.Meu habitat: Corpos de água doce ou salga<strong>da</strong>.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: É fácil me encontrarna<strong>da</strong>ndo nas águas do rio Jacaré ou pousado nasbor<strong>da</strong>s do rio.Davi TavaresO que como: Peixes.Curiosi<strong>da</strong>deQuando nado, deixo só a cabeça e o pescoço defora. Quando voo em bando, formo com os outrospássaros a letra V no ar.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>15


tesourãoFregata magnificens (Mathews, 1914)Magnificent FrigatebirdDavi TavaresMinha família: Fregati<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 98 centímetros, mas, <strong>da</strong>ponta de uma asa à outra, posso ter até 2m. Tenhobico alongado, com a ponta em forma de gancho.Minhas penas são negras. Os machos <strong>da</strong> minha espéciepossuem, no pescoço, uma bolsa inflável vermelha paraatrair as fêmeas; as fêmeas têm peito branco e os jovenstêm a cabeça branca. Quando voo, meu rabo pareceuma tesoura.Meu habitat: Praias, baías e ilhas.Onde vivo: Em to<strong>da</strong> a costa brasileira, mas, como nãogosto de frio, é raro me encontrar no Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Perto do rio JacaréO que como: Peixes capturados em superfície.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>16Curiosi<strong>da</strong>deTenho o hábito de roubar peixes de outras aves. Àsvezes, chego a fazê-las colocar a comi<strong>da</strong> pra forapara então pegá-la pra mim. Ops!Vi esta ave no(s) dia(s)


savacuBlack-crowned Night-HeronNycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758)Davi TavaresMinha família: Ardei<strong>da</strong>eComo sou: Meço por volta de 60 centímetros. Tenhoo bico cinza, os olhos vermelhos e, na cabeça, umapenugem que parece um capacete preto. Minhas penassão escuras na parte de cima do corpo, mas brancas naparte de baixo.Meu habitat: Manguezais, restinga e mata ciliar.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: No entorno do rio Jacaré.O que como: Artrópodes, peixes e pequenos répteis.Curiosi<strong>da</strong>deMinhas horas preferi<strong>da</strong>s do dia são o crepúsculo e anoite: é quando fico mais anima<strong>da</strong>!Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>17


garça-branca-pequenaSnowy EgretEgretta thula (Molina, 1782)Minha família: Ardei<strong>da</strong>eComo sou: Sou menor do que a garça-branca-grande(Ardea alba) – meço apenas 54 centímetros. Tenho ocorpo branco, os pés amarelos e as pernas escuras.Meu bico é preto.Meu habitat: Brejos e margens de lagos, estuários,rios e praias.Davi TavaresOnde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: No rio Jacaré,com água na altura dos pés.O que como: Peixes e anfíbios.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>18Vi esta ave no(s) dia(s)


urubu-de-cabeça-amarelaLesser Yellow-headed VultureCathartes burrovianus (Cassin, 1845)Minha família: Catharti<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 60 centímetros. Tenhocorpo escuro e asas brancas. Diferente <strong>da</strong> cabeça dourubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura), a minha épraticamente to<strong>da</strong> amarela.Davi TavaresMeu habitat: Parques, áreas abertas, alagados emargens de rios.Onde vivo: Em todo o Brasil, principalmente nas regiõesSudeste e Nordeste e no Pantanal.Onde me encontrar no campus: Nos setores B e C (vejao mapa na página 11) e sobrevoando o rio Jacaré.O que como: Pequenos vertebrados e carniça.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>19


urubu-de-cabeça-pretaBlack VultureCoragyps atratus (Bechstein, 1793)Minha família: Catharti<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 62 centímetros. Minha cabeçaé pela<strong>da</strong> e cinza escura. Tenho o corpo negro, tirandoseis penas primárias brancas – elas ficam nas pontas <strong>da</strong>sminhas asas e aparecem quando eu voo.Meu habitat: Gosto de vários tipos de ambientes, masnão curto florestas.Onde vivo: Em quase todo o Brasil. Não gosto muito defrio, por isso é difícil me encontrar no Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Gosto de voar pelossetores B, C e E (veja o mapa na página 11), mas meulugar preferido é o rio Jacaré.Davi TavaresO que como: Carcaças de animais mortos, lixo orgânicoe animais sem capaci<strong>da</strong>de de defesa.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>20Curiosi<strong>da</strong>deLocalizo minhas presas pela visão. Na natureza,desempenho o papel importante de aju<strong>da</strong>r o processode decomposição de animais mortos.Vi esta ave no(s) dia(s)


gavião-carijóRupornis magnirostris (Gmelin, 1788)Roadside HawkGuilherme SerpaMinha família: Accipitri<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 75 centímetros. Meu corpoé quase todo marrom, com barras brancas horizontaisna barriga e verticais no peito. Tenho bochecha, peito epescoço acinzentados e barriga verde-limão. Quando voo,mostro uma marca cor de ferrugem em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>sminhas asas.Meu habitat: Campos, capoeira, áreas urbanas, bor<strong>da</strong>sde rios e alagados.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Voo por to<strong>da</strong> parte,mas gosto principalmente <strong>da</strong>s palmeiras ao redor doCastelo Mourisco (veja o mapa na página 11), ondecostumo procurar comi<strong>da</strong> na época de frutificação.O que como: Artrópodes, pequenos vertebrados eoutras aves.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>21


gavião-de-cau<strong>da</strong>-curtaButeo brachyurus (Vieillot, 1816)Short-tailed HawkDavi TavaresMinha família: Accipitri<strong>da</strong>eComo sou: Meu corpo tem cerca de 40 centímetros, épreto por cima e branco por baixo – mas posso ser todoescuro também. Minha cau<strong>da</strong> é curta e barra<strong>da</strong> (brancacom listras pretas). Quando voo, mostro uma manchapreta de formato retangular em ca<strong>da</strong> asa.Meu habitat: Áreas urbanas, campos arborizados,parques e matas secundárias.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Nos setores A e D (vejao mapa na página 11).O que como: Invertebrados, anfíbios, répteis, aves epequenos mamíferos.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>22Curiosi<strong>da</strong>deÉ comum me encontrar fazendo voo planado, ou seja,sem bater as asas.Vi esta ave no(s) dia(s)


caracaráSouthern CaracaraCaracara plancus (Miller, 1777)Minha família: Falconi<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 130 centímetros. Tenho bicoalaranjado, com a ponta cinza. Meu corpo é quase todomarrom, sendo brancas minhas bochechas, nuca egarganta. Tenho uma barra branca na ponta de ca<strong>da</strong> asa– você consegue ver isso quando estou voando.Meu habitat: Campos, pastagens, alagados, áreasurbanas e restinga.Onde vivo: Sudeste, Nordeste, Brasil central e Pantanal.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, C eD, principalmente nas palmeiras ao redor do CasteloMourisco (veja o mapa na página 11), onde costumoprocurar comi<strong>da</strong> na época de frutificação.Davi TavaresO que como: Como de tudo, desde grãos até pequenosvertebrados, além de carcaças de animais, mesmo emestágio avançado de decomposição.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>23


carrapateiroYellow-headed CaracaraMilvago chimachima (Vieillot, 1816)Minha família: Falconi<strong>da</strong>eDavi TavaresComo sou: Meço cerca de 40 centímetros. Tenho dorso,asas e cau<strong>da</strong> marrons e coloração creme nas partesinferiores. Minha cabeça também é creme e tem umalistra preta próxima aos olhos. Tenho também uma listrabranca em ca<strong>da</strong> asa que fica visível quando eu voo.Meu habitat: Áreas abertas, pastagens, bor<strong>da</strong>s dealagados e praias.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Nos setores C e E (vejao mapa na página 11) e, principalmente, ao redordo rio Jacaré.O que como: Parasitas externos de bovinos e equinos,invertebrados, carniça e frutos.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>24Curiosi<strong>da</strong>deChamo bastante atenção com o meu canto: pinhééé.Vi esta ave no(s) dia(s)


quiriquiriFalco sparverius (Linnaeus, 1758)American KestrelDavi TavaresMinha família: Falconi<strong>da</strong>eComo sou: Tenho apenas 25 centímetros – sou pequenoem relação aos outros gaviões. Tenho duas listras verticaisnas bochechas, asas acinzenta<strong>da</strong>s e, por baixo, soubranco com pintas negras.Meu habitat: Campos arborizados, áreas desmata<strong>da</strong>s,restinga e áreas urbanas.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Nos setores B e E (vejao mapa na página 11) e próximo ao rio Jacaré.O que como: Artrópodes e pequenos vertebrados,desde lagartos até aves.Curiosi<strong>da</strong>deMeu canto é curioso: gli-gli-gli i i i...Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>25


periquitão-maracanãWhite-eyed ParakeetAratinga leucophthalma (Statius Muller, 1776)Minha família: Psittaci<strong>da</strong>eComo sou: Meço por volta de 30 centímetros. Minhapenugem é predominantemente verde, mas minhasasas são amarelas na parte de baixo e tenho umalinha avermelha<strong>da</strong> na axila. Uma <strong>da</strong>s minhas principaiscaracterísticas é um conjunto de pintas vermelhas naregião <strong>da</strong> cabeça e lado do pescoço.Guilherme SerpaMeu habitat: Bor<strong>da</strong>s de florestas.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Nos setores B, C e E(veja o mapa na página 11).O que como: Principalmente frutos e sementes.Curiosi<strong>da</strong>deGosto de estar sempre em bando, rodeado de amigos!Voo pela <strong>Fiocruz</strong>26Vi esta ave no(s) dia(s)


periquito-reiPeach-fronted ParakeetAratinga aurea (Gmelin, 1788)Minha família: Psittaci<strong>da</strong>eDavi TavaresComo sou: Meço cerca de 25 centímetros. Tenho bicoescuro, coroa e anel ocular amarelos e testa laranja.Minha bochecha, meu peito e meu pescoço sãoacinzentados e minha barriga é verde-limão.Meu habitat: Cerrado, capoeira, manguezaise plantações.Onde vivo: Principalmente no Brasil central, nas regiõesCentro-Oeste e Sudeste e na Bahia.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, B, D e E,mas principalmente nas palmeiras em volta do CasteloMourisco (veja o mapa na página 11), onde costumo mealimentar durante a época de frutificação.O que como: Frutos e sementes.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>27


periquito-de-encontro-amareloYellow-chevroned ParakeetBrotogeris chiriri (Vieillot, 1818)Minha família: Psittaci<strong>da</strong>eComo sou: Meço pouco mais de 20 centímetros. Meubico é vermelho claro e minhas penas são verde-grama,com tons azulados nas penas principais <strong>da</strong>s minhasasas, tendo uma manchinha amarela em ca<strong>da</strong> lado.O contorno dos meus olhos é branco. Sou facilmenteconfundido com o periquito-rico (Brotogeris tirica), masele não tem as manchas amarelas nas asas e nem ocontorno branco nos olhos.Meu habitat: Cerrado, mata ciliar, campos comvegetação baixa e parques arborizados.Onde vivo: No Brasil ocidental, do Mato Grosso aoParaná, na região Sudeste e nas áreas de cerrado doBrasil central.Onde me encontrar no campus: Nas copas <strong>da</strong>s árvoresdos setores A, D e E (veja o mapa na página 11).Voo pela <strong>Fiocruz</strong>O que como: Frutos, sementes e flores.Davi TavaresVi esta ave no(s) dia(s)28


anu-pretoSmooth-billed AniCrotophaga ani (Linnaeus, 1758)Minha família: CrotophaginaeComo sou: Meço cerca de 36 centímetros. Tenho o bicogrosso, com a parte de cima bem maior do que a debaixo. Tenho o corpo todo negro.Meu habitat: Área aberta, bosques, bor<strong>da</strong>s de floresta,restinga, áreas úmi<strong>da</strong>s e ambientes degra<strong>da</strong>dos.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: No setor E (veja o mapana página 11) e nas bor<strong>da</strong>s do rio Jacaré.O que como: Frutos, sementes, invertebrados,serpentes, anuros e pequenos mamíferos.Vi esta ave no(s) dia(s)Davi Tavares<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>29


eija-flor-tesouraSwallow-tailed HummingbirdEupetomena macroura (Gmelin, 1788)Minha família: Trochili<strong>da</strong>eDavi TavaresComo sou: Meço quase 20 centímetros. Tenho bico reto,ligeiramente curvado na ponta. Meu dorso e minhabarriga são verde brilhante, enquanto meu peito, minhacabeça e minha cau<strong>da</strong> são azuis. Aliás, falando na minhacau<strong>da</strong>, ela também é compri<strong>da</strong> e tem forma de tesoura.Meu habitat: Capoeiras, jardins, bosques, campos eáreas úmi<strong>da</strong>s.Onde vivo: Em todo o Brasil, menos em alguns estados<strong>da</strong> região Norte – como Acre, Rondônia, Amazonas eRoraima – e no Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Em to<strong>da</strong> parte, menosno rio Jacaré.O que como: Néctar <strong>da</strong>s flores e pequenos insetos.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>30Curiosi<strong>da</strong>deBeija-flores <strong>da</strong> minha espécie batem as asas dezenas devezes por minuto. Além disso, estamos entre os maioresbeija-flores que existem!Vi esta ave no(s) dia(s)


eija-flor-pretoBlack JacobinFlorisuga fusca (Vieillot, 1817)Minha família: Trochili<strong>da</strong>eComo sou: Pequenino e inconfundível, meço apenas12,5 centímetros e sou branco na cau<strong>da</strong> e em uma listrana barriga. Todo o resto do meu corpo é preto.Guilherme SerpaMeu habitat: Bor<strong>da</strong>s de mata, jardins, parques e ruasarboriza<strong>da</strong>s.Onde vivo: Brasil oriental, <strong>da</strong> Paraíba ao Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Em to<strong>da</strong> parte, menosno rio Jacaré.O que como: Néctar, pequenas aranhas e insetos.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>31


eija-flor-de-fronte-violetaThalurania glaucopis (Gmelin, 1788)Minha família: Trochili<strong>da</strong>eComo sou: Tenho apenas 11 centímetros e sou predominantementeverde. Os machos de minha espécie têmtonali<strong>da</strong>de violeta na testa; já as fêmeas podem serreconheci<strong>da</strong>s por seu ventre esbranquiçado.Violet-capped WoodnymphDavi TavaresMeu habitat: Floresta, capoeira e jardins.Onde vivo: No Brasil oriental, <strong>da</strong> Bahia até o Rio Grandedo Sul, me estendendo pelo oeste até o Mato Grosso.Onde me encontrar no campus: Estou por to<strong>da</strong> parte, masgosto especialmente <strong>da</strong>s flores do lago do setor C (veja omapa na página 11).O que como: Néctar.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>32Vi esta ave no(s) dia(s)


choca-listra<strong>da</strong>Thamnophilus palliatus (Lichtenstein, 1823)Minha família: Thamnophili<strong>da</strong>eComo sou: Sou ruivo por cima e listrado de preto e brancopor baixo. As fêmeas <strong>da</strong> minha espécie têm topeteruivo combinando com as asas, enquanto os machospossuem as mechas negras.Meu habitat: Bor<strong>da</strong>s de floresta, capoeiras e áreas comcopas de árvores densas, mesmo em ci<strong>da</strong>des.Onde vivo: No Brasil oriental, <strong>da</strong> Paraíba ao Rio deJaneiro; na Amazônia, do sul do Rio Amazonas ao Pará,Maranhão e Piauí.Onde me encontrar no campus: Nas matas mais sombrea<strong>da</strong>sdos setores A, B e D (veja o mapa na página 11).O que como: Insetos.Chestnut-backed AntshrikeBruno RennóVi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>33


arapaçu-de-cerradoLepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818)Minha família: Dendrocolapti<strong>da</strong>eComo sou: Tenho cerca de 20 centímetros. Minhas característicasmais marcantes são o contraste entre minhabarriga esbranquiça<strong>da</strong> e meu dorso marrom-acanelado eminha sobrancelha branca em minha cabeça escura.Meu habitat: Campos com árvores, bosques, cerrado,caatinga, capoeiras e parques arborizados.Onde vivo: Em todo o Brasil, exceto na Amazônia legal,sobretudo nos estados do Amapá, Pará e Mato Grosso.Onde me encontrar no campus: No setor C (veja o mapana página 11).Narrow-billed WoodcreeperDavi TavaresO que como: Aracnídeos, insetos e pequenos anfíbiose répteis.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>34Curiosi<strong>da</strong>deProcuro alimento vasculhando troncos, galhos e broméliascom meu bico. Meu canto parece uma risa<strong>da</strong>: drüiüwhi-whi-whi-whi-whíii...Vi esta ave no(s) dia(s)


joão-de-barroRufous HorneroFurnarius rufus (Gmelin, 1788)Minha família: Furnarii<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 19 centímetros. Meu corpoé todo marrom-ferrugem, tirando meu queixo e minhagarganta, que são esbranquiçados. Caminho muito no solo.Meu habitat: Campos e ci<strong>da</strong>des.Onde vivo: Em quase todo o país, desde o Tocantins,Mato Grosso e Bahia até o Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte, excetono rio Jacaré.O que como:Minhocas e artrópodes.Curiosi<strong>da</strong>deDemoro cerca de 15 dias para construir meu ninho,composto principalmente por barro úmido e esculpidoem forma de forno.Vi esta ave no(s) dia(s)Davi Tavares<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>35


curutiéYellow-chinned SpinetailCerthiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788)Davi TavaresMinha família: Furnarii<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 14 centímetros. Sou ruivo nodorso e branco na barriga. Minha testa é acinzenta<strong>da</strong>,meu supercílio, branco e meu queixo, amarelo-enxofre.Meu habitat: Alagados, brejos, rios, mangues e vegetaçãoaberta perto <strong>da</strong> água.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Às margensdo rio Jacaré.O que como: Moluscos e artrópodes.Curiosi<strong>da</strong>dePosso ser facilmente identificado por meu canto:t-t-trrrrr, em dueto.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>36Vi esta ave no(s) dia(s)


ferreirinho-relógioTodirostrum cinereum (Linnaeus, 1766)Minha família: Rynchocycli<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 9 centímetros. Sou escuropor cima e amarelo vivo por baixo. Tenho a nuca e acoroa cinzas. O amarelo discreto entre os meus olhose o bico me diferencia do teque-teque (Todirostrumpoliocephalum), que apresenta um amarelo mais fortena mesma região.Meu habitat: Matas abertas, jardins, campos, copas ebor<strong>da</strong>s de mata e capoeira.Onde vivo: Em to<strong>da</strong>s as regiões do Brasil, do Paráao Paraná.Common Tody-FlycatcherGuilherme SerpaOnde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte, excetono rio Jacaré.O que como: Artrópodes.Vi esta ave no(s) dia(s)Curiosi<strong>da</strong>deSou chamado ferreirinho-relógio por causa do meu canto,que lembra o som produzido quando se dá cor<strong>da</strong>num relógio de mesa.<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>37


guaracava-de-barriga-amarelaYellow-bellied ElaeniaElaenia flavogaster (Thunberg, 1822)Minha família: Tyranni<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 16 centímetros. Meu bicoé escuro com a base rosa<strong>da</strong>; meu dorso, verde; minhabarriga, amarela<strong>da</strong>. Tenho a cabeça acinzenta<strong>da</strong> e anelbranco ao redor dos olhos. Chama atenção o meu topeteserrilhado com partes brancas.Davi TavaresMeu habitat: Matas abertas, jardins, campos, copas ebor<strong>da</strong>s de mata e capoeira.Onde vivo: Em to<strong>da</strong>s as regiões do Brasil.Onde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte. É sóficar de olho!O que como: Frutos e insetos.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>38Curiosi<strong>da</strong>deMeu canto barulhento chama a atenção: breeeeyr...wreek-kreeeyuup...Vi esta ave no(s) dia(s)


lavadeira-mascara<strong>da</strong>Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766)Masked Water-TyrantDavi TavaresMinha família: Tyranni<strong>da</strong>eComo sou: Tenho cerca de 15 centímetros. A maiorparte do meu corpo é branca, mas tenho asas, cau<strong>da</strong> euma espécie de máscara de cor preta. A parte de cima<strong>da</strong>s minhas costas é acinzenta<strong>da</strong>.Meu habitat: Áreas abertas, parques, jardins, ci<strong>da</strong>des,campos, beira de lagoas, rios e alagados.Onde vivo: No Brasil oriental, do Maranhão atéSanta Catarina.Onde me encontrar no campus: Nos setores B e C (vejao mapa na página 11).O que como: Artrópodes.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>39


em-te-vi Great KiskadeeDavi TavaresPitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766)Minha família: Tyranni<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 22 centímetros. Tenho bicoforte, dorso marrom, barriga amarela e garganta branca.Meu supercílio branco se destaca em meio às partespretas <strong>da</strong> minha cabeça.Meu habitat: Diversos ambientes, como ci<strong>da</strong>des, jardins,bor<strong>da</strong>s de mata, campos secos ou úmidos, entre outros.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, B, C e D(veja o mapa na página 11) e próximo ao rio Jacaré.O que como: Minha dieta é bem diversifica<strong>da</strong>; comofrutos, minhocas, artrópodes, peixes, pequenasserpentes e ovos de outras aves.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>40Curiosi<strong>da</strong>deSou muito popular, principalmente pelo meu canto –bem-te-vi... – que deu origem ao meu nome.Vi esta ave no(s) dia(s)


suiririTropical KingbirdTyrannus melancholicus (Vieillot, 1819)Davi TavaresMinha família: Tyranni<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 21 centímetros. Minha cabeçaé cinza. Tenho o dorso pardo, o ventre amarelo claro e agarganta um pouco mais clara. É comum eu sair de umponto, capturar um inseto em voo e depois voltar aomesmo ponto.Meu habitat: Áreas abertas, ci<strong>da</strong>des, parques, campos,jardins, bor<strong>da</strong>s de mata, próximo à água... Nunca nointerior <strong>da</strong> mata!Onde vivo: Em quase todo o país, desde o Tocantins,Mato Grosso e Bahia até o Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, B, C e D(veja o mapa na página 11).O que como: Frutos e insetos.Vi esta ave no(s) dia(s)Curiosi<strong>da</strong>deMeu canto – a onomatopeia si-ri-ri – é escutado comfrequência no início do dia e no fim <strong>da</strong> tarde.<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>41


andorinha-pequena-de-casaPygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817)Blue-and-white SwallowMeu habitat: Áreas abertas em geral, inclusive ci<strong>da</strong>des.Minha família: Hirundini<strong>da</strong>eOnde vivo: Em todo o Brasil.Como sou: Como o nome diz, sou pequenina, comapenas 12 centímetros. Meu corpo é azul escuro porcima e branco por baixo. Minha cau<strong>da</strong> é ligeiramenteforca<strong>da</strong>, ou seja, possui um espaço em forma de V entresuas penas. Às vezes, me confundem com a andorinhade-sobre-branco(Tachycineta leucorrhoa), que possuitesta e penas embaixo <strong>da</strong> cau<strong>da</strong> brancas.Onde me encontrar no campus: Nos setores B e C (vejao mapa na página 11) e perto do rio Jacaré.O que como: Insetos que capturo durante o voo.Davi TavaresVoo pela <strong>Fiocruz</strong>42Vi esta ave no(s) dia(s)


andorinha-doméstica-grandeGrey-breasted MartinProgne chalybea (Gmelin, 1789)Minha família: Hirundini<strong>da</strong>eDavi TavaresComo sou: Meço cerca de 19 centímetros. Por cima, souto<strong>da</strong> azul escura, e, por baixo, sou branca acinzenta<strong>da</strong>.Meu peito e garganta variam do cinza ao azul escuro.Meu habitat: Áreas abertas.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Nos setores B e C (vejao mapa na página 11) e perto do rio Jacaré.O que como: Insetos.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>43


corruíraSouthern House-WrenTroglodytes musculus (Naumann, 1823)Minha família: Troglodyti<strong>da</strong>eComo sou: Meço por volta de 12 centímetros e tenhocoloração predominantemente par<strong>da</strong> acanela<strong>da</strong>, combarras mais escuras nas asas. Meu bico é alongado.Meu habitat: Bor<strong>da</strong>s de mata e ambientes urbanoscomo jardins, parques e ruas arboriza<strong>da</strong>s.Onde vivo: Em todo o Brasil.Davi TavaresOnde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte. É sóficar de olho!O que como: Pequenos artrópodes.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>44Curiosi<strong>da</strong>deMeu canto é difícil de descrever, mas chama bastanteatenção e pode ser ouvido em diversos ambientes, atémesmo em jardins.Vi esta ave no(s) dia(s)


sabiá-laranjeiraTurdus rufiventris (Vieillot, 1818)Rufous-bellied ThrushDavi TavaresMinha família: Turdi<strong>da</strong>eComo sou: Inconfundível! Meço cerca de 25 centímetros,tenho a parte dorsal par<strong>da</strong>, a barriga alaranja<strong>da</strong>, o peitomarrom claro e a garganta branca com riscos marrons.Meu bico possui coloração amarela<strong>da</strong>.Meu habitat: Bor<strong>da</strong>s de mata, parques e áreas urbanasarboriza<strong>da</strong>s.Onde vivo: Nas porções central e oriental do Brasil, doMaranhão até o Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte, excetono rio Jacaré.O que como: Pequenos invertebrados, como insetos eminhocas, e frutos.Curiosi<strong>da</strong>deFui escolhido a ave símbolo do Brasil em 2002, já quesou bastante comum e popular. Meu canto pode serfacilmente detectável e reconhecido em jardins e parques,principalmente durante a primavera.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>45


sabiá-barrancoTurdus leucomelas (Vieillot, 1818)Pale-breasted ThrushDavi TavaresMinha família: Turdi<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 22 centímetros e tenho o bicoanegrado. Apresento uma tonali<strong>da</strong>de acinzenta<strong>da</strong> nacabeça e minha plumagem possui coloração ferrugempar<strong>da</strong>centa. Já meu ventre tem tonali<strong>da</strong>des mais claras ea minha garganta é branca com estrias.Meu habitat: Floresta, capoeira, mata ciliar, jardins eáreas urbanas arboriza<strong>da</strong>s.Onde vivo: No Brasil oriental e central, do Maranhão ao RioGrande do Sul, e nos estados ao redor <strong>da</strong> Amazônia Legal.Onde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte, excetono rio Jacaré.O que como: Pequenos frutos, minhocas e artrópodes.Curiosi<strong>da</strong>deÉ bem fácil identificar meu canto:tcha, tcha, tcha...Voo pela <strong>Fiocruz</strong>46Vi esta ave no(s) dia(s)


cambacicaBananaquitCoereba flaveola (Linnaeus, 1758)Bruno RennóMinha família: Coerebi<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 11 centímetros. Pareço umaminiatura de bem-te-vi, tirando a minha postura horizontal.Costumo me pendurar de cabeça pra baixo nahaste de plantas para sugar o néctar <strong>da</strong>s flores.Meu habitat: Áreas abertas, como parques, jardins,ci<strong>da</strong>des, capoeira, bor<strong>da</strong>s de mata, restingas e camposcom árvores.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, C, D e E(veja o mapa na página 11) e próximo ao rio Jacaré.O que como: Frutos, néctar e artrópodes.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>47


sanhaçu-do-coqueiroThraupis palmarum (Wied, 1823)Palm tanagerMinha família: Thraupi<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 18 centímetros. A maior partedo meu corpo é verde, sendo a barra <strong>da</strong> minha asa umpouco mais clara do que o resto e minha barriga, ligeiramenteacinzenta<strong>da</strong>.Meu habitat: Vegetação aberta, áreas urbanas, campos,capoeiras e plantações.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte. É sóficar de olho!O que como: Frutos, flores, brotos e artrópodes.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>Guilherme Serpa48Vi esta ave no(s) dia(s)


saíra-amarelaTangara cayana (Linnaeus, 1766)Burnished-buff TanagerDavi TavaresMinha família: Thraupi<strong>da</strong>eComo sou: Meço aproxima<strong>da</strong>mente 14 centímetros esou bastante fácil de reconhecer. Sou amarela com umamáscara preta – nos machos, essa máscara se estendepela garganta e pelo peito. Minhas asas se destacamcom a coloração azul esverdeado brilhante, principalmentesob a luz do sol.Meu habitat: Áreas semi-abertas, jardins e matas ciliares.Onde vivo: Em quase todo o Brasil, principalmente nosudeste.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, C e D(veja o mapa na página 11).O que como: Frutos e artrópodes.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>49


figuinha-de-rabo-castanhoChestnut-vented ConebillConirostrum speciosum (Temminck, 1824)Minha família:Thraupi<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 10 centímetros. Sou azulacizenta<strong>da</strong>,mais clara na barriga e mais escura no dorso.As fêmeas <strong>da</strong> minha espécie possuem asas, cau<strong>da</strong> edorso esverdeados.Meu habitat: Matas, capoeira, jardim, matas alagáveis eáreas urbaniza<strong>da</strong>s alaga<strong>da</strong>s.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, C e D(veja o mapa na página 11).O que como: Insetos.Davi TavaresVoo pela <strong>Fiocruz</strong>50Vi esta ave no(s) dia(s)


tico-ticoRufous-collared SparrowZonotrichia capensis (Statius Muller, 1776)Davi TavaresMinha família: Emberizi<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 15 centímetros. Minha cabeçaé cinza com duas tiras pretas, uma na altura do bicoe outra na altura dos olhos. Tenho as partes de baixoacinzenta<strong>da</strong>s e as de cima, amarronza<strong>da</strong>s. Meu pescoçoé avermelhado.Meu habitat: Áreas abertas, jardins, áreas urbaniza<strong>da</strong>spróximas a matas, bor<strong>da</strong>s de mata e restinga.Onde vivo: Em todo o Brasil, tirando áreas floresta<strong>da</strong>s <strong>da</strong>Amazônia Legal.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, B, C e D(veja o mapa na página 11).Vi esta ave no(s) dia(s)O que como: Sementes, frutos, brotos e insetos.<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>51


tiziuBlue-black GrassquitVolatinia jacarina (Linnaeus, 1766)Davi TavaresMinha família: Emberizi<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 11,5 centímetros e sou todopreto-azulado. Meu bico é pontudo. Meu corpo apresentatonali<strong>da</strong>de azul brilhante durante o período reprodutivo;em outras épocas, tem manchas brancacentas.Meu habitat: Ambientes abertos e semiabertos.Onde vivo: Em todo o Brasil.Onde me encontrar no campus: No setor B (veja o mapana página 11) e ao longo do rio Jacaré.O que como: Grãos e insetos.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>52Curiosi<strong>da</strong>deAdoro me exibir em voos verticais para atrair as fêmeas.Durante essas manobras, emito um som parecido commeu nome: tziuu...Vi esta ave no(s) dia(s)


coleirinhoDouble-collared SeedeaterSporophila caerulescens (Vieillot, 1823)Minha família: Emberizi<strong>da</strong>eComo sou: Tenho cerca de 11 centímetros, sou preto porcima e branco por baixo. Minha principal diferença emrelação a outras espécies do meu gênero é que eu tenhocolar e queixo com coloração anegra<strong>da</strong>.Meu habitat: Áreas semiabertas, plantações evegetação arbustiva.Bruno RennóOnde vivo: De Goiás ao Rio Grande do Sul. Durante o inverno,migro no sentido norte para os estados do Brasilcentral e ocidental.Onde me encontrar no campus: No setor C (veja o mapana página 11).O que como: Grãos.Vi esta ave no(s) dia(s)Curiosi<strong>da</strong>dePor causa do meu canto bonito e melodioso, sou capturadopor muita gente que quer me manter numa gaiola!<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>53


mariquitaParula pitiayumi (Vieillot, 1817)Tropical ParulaGuilherme SerpaMinha família: Paruli<strong>da</strong>eComo sou: Tenho cerca de 10 centímetros. Sou azul porcima e amarela por baixo, com duas faixas brancas transversaisnas asas. Posso ser observa<strong>da</strong> com frequênciaem copas de árvores.Meu habitat: Bor<strong>da</strong>s de mata, bosque e mata ciliar.Onde vivo: No Pantanal, Brasil central e oriental, doCeará ao Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Nos setores A, C e D(veja o mapa na página 11).O que como: Pequenos invertebrados, como lagartas,aranhas e insetos.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>54Vi esta ave no(s) dia(s)


fim-fimPurple-throated EuphoniaEuphonia chlorotica (Linnaeus, 1766)Davi TavaresMinha família: Fringili<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 10 centímetros. Tenhoo dorso e a cabeça azuis escuros, tirando a minhatesta, que é amarela, <strong>da</strong> mesma cor <strong>da</strong> minha barriga.As fêmeas <strong>da</strong> minha espécie são verdes de cabeçaamarela<strong>da</strong>.Meu habitat: Floresta baixa, caatinga, cerrado e matascom palmeiras.Onde vivo: Principalmente no Brasil ocidental, entre oCeará e o Rio Grande do Sul. Minha presença é menoscomum na Amazônia Legal, tirando Roraima, Rondônia eMato Grosso.Onde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte, excetono rio Jacaré.O que como: Frutos.Curiosi<strong>da</strong>deTenho um canto característico que pode ser ouvidoprincipalmente nos meses de julho, agosto e setembro:fim-fim...Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>55


ico-de-lacreCommon WaxbillEstril<strong>da</strong> astrild (Linnaeus, 1758)Minha família: Estrildi<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 10 centímetros. Meu corpo équase todo cinza, tirando a garganta e as bochechas, quesão brancas. Meu bico e minha máscara são vermelhos.Meu habitat: Áreas urbaniza<strong>da</strong>s e campos.Onde vivo: Principalmente no sudeste e sul do Brasil.Localmente no Pará, Amazonas, Ceará, Bahia, MatoGrosso, Distrito Federal e Goiás.Onde me encontrar no campus: Por to<strong>da</strong> parte. É sóficar de olho!O que como: Sementes.Curiosi<strong>da</strong>deMinha espécie é nativa <strong>da</strong> África Tropical e foi introduzi<strong>da</strong>no Brasil por volta de 1870.Rafael BessaVoo pela <strong>Fiocruz</strong>56Vi esta ave no(s) dia(s)


par<strong>da</strong>lHouse SparrowPasser domesticus (Linnaeus,1758)Davi TavaresMinha família: Passeri<strong>da</strong>eComo sou: Meço cerca de 15 centímetros. Sou marrompor cima e branco por baixo. Os machos <strong>da</strong> minhaespécie possuem um “babador” preto; já as fêmeas sãode cor marrom clara e têm a sobrancelha branca.Meu habitat: Ci<strong>da</strong>des, praças e campos.Onde vivo: Principalmente no Brasil ocidental, entre oPará e o Rio Grande do Sul.Onde me encontrar no campus: Nos setores B, C e E(veja o mapa na página 11).O que como: Sementes e artrópodes.Curiosi<strong>da</strong>de: Minha espécie foi introduzi<strong>da</strong> no Brasil poreuropeus, por volta de 1906.Vi esta ave no(s) dia(s)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>57


Voo pela <strong>Fiocruz</strong>58


Minhas observações e descobertas<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>59


Voo pela <strong>Fiocruz</strong>60


<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>61


Voo pela <strong>Fiocruz</strong>62


<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>63


Voo pela <strong>Fiocruz</strong>64


<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>65


Voo pela <strong>Fiocruz</strong>66


<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>67


<strong>Aves</strong> do campus <strong>da</strong> <strong>Fiocruz</strong>Família e nome científico Nome popular Nome em inglêsAnseriformes (Linnaeus, 1758)Podicipediformes (Fürbringer, 1888)Phalacrocoraci<strong>da</strong>e (Reichenbach, 1849)Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789)biguáNeotropic CormorantFregati<strong>da</strong>e (Degland & Gerbe, 1867)Fregata magnificens (Mathews, 1914)tesourãoMagnificent FrigatebirdCiconiiformes (Bonaparte, 1854)Ardei<strong>da</strong>e (Leach, 1820)Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758)savacuBlack-crowned Night-HeronArdea cocoi (Linnaeus, 1766)garça-mouraCocoi HeronArdea alba (Linnaeus, 1758)garça-branca-grandeGreat EgretEgretta thula (Molina, 1782)garça-branca-pequenaSnowy EgretEgretta caerulea (Linnaeus, 1758)garça-azulLittle Blue HeronCathartiformes (Seebohm, 1890)Catharti<strong>da</strong>e (Lafresnaye, 1839)Cathartes aura (Linnaeus, 1758)urubu-de-cabeça-vermelhaTurkey VultureCathartes burrovianus (Cassin, 1845)urubu-de-cabeça-amarelaLesser Yellow-headed VultureCoragyps atratus (Bechstein, 1793)urubu-de-cabeça-pretaBlack VultureFalconiformes (Bonaparte, 1831)Voo pela <strong>Fiocruz</strong>Accipitri<strong>da</strong>e (Vigors, 1824)Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788)Buteo brachyurus (Vieillot, 1816)gavião-carijógavião-de-cau<strong>da</strong>-curtaRoadside HawkShort-tailed Hawk68


Família e nome científico Nome popular Nome em inglêsFalconi<strong>da</strong>e (Leach, 1820)Caracara plancus (Miller, 1777)Milvago chimachima (Vieillot, 1816)Falco sparverius (Linnaeus, 1758)Gruiformes (Bonaparte, 1854)Charadriiformes (Huxley, 1867)Lari (Sharpe, 1891)Lari<strong>da</strong>e (Rafinesque, 1815)Larus dominicanus (Lichtenstein, 1823)Columbiformes (Latham, 1790)Columbi<strong>da</strong>e (Leach, 1820)Columbina talpacoti (Temminck, 1811)Columba livia (Gmelin, 1789)Patagioenas picazuro (Temminck, 1813)Psittaciformes (Wagler, 1830)Psittaci<strong>da</strong>e (Rafinesque, 1815)Aratinga leucophthalma (Statius Muller, 1776)*Aratinga aurea (Gmelin, 1788)*Brotogeris tirica (Gmelin, 1788)*Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818)*Pionus maximiliani (Kuhl, 1820)Amazona aestiva (Linnaeus, 1758)Cuculiformes (Wagler, 1830)caracarácarrapateiroquiriquirigaivotãorolinha-roxapombo-domésticopombãoperiquitão-maracanãperiquito-reiperiquito-ricoperiquito-de-encontro-amarelomaitaca-verdepapagaio-ver<strong>da</strong>deiroSouthern CaracaraYellow-headed CaracaraAmerican KestrelKelp GullRuddy Ground-DoveRock DovePicazuro PigeonWhite-eyed ParakeetPeach-fronted ParakeetPlain ParakeetYellow-chevroned ParakeetScaly-headed ParrotBlue-fronted ParrotCuculi<strong>da</strong>e (Leach, 1820)<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>69


Família e nome científico Nome popular Nome em inglêsCrotophaginae (Swainson, 1837)Crotophaga ani (Linnaeus, 1758)anu-pretoSmooth-billed AniGuira guira (Gmelin, 1788)anu-brancoGuira CuckooStrigiformes (Wagler, 1830)Tytoni<strong>da</strong>e (Mathews, 1912)Tyto alba (Scopoli, 1769)coruja-<strong>da</strong>-igrejaBarn OwlStrigi<strong>da</strong>e (Leach, 1820)Megascops choliba (Vieillot, 1817)corujinha-do-matoTropical Screech-OwlCaprimulgiformes (Ridgway, 1881)Caprimulgi<strong>da</strong>e (Vigors, 1825)Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789)bacurauPauraqueApodiformes (Peters, 1940)Apodi<strong>da</strong>e (Olphe-Galliard, 1887)Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796)taperuçu-de-coleira-brancaWhite-collared SwiftTrochilinae (Vigors, 1825)Eupetomena macroura (Gmelin, 1788)*beija-flor-tesouraSwallow-tailed HummingbirdFlorisuga fusca (Vieillot, 1817)beija-flor-pretoBlack JacobinThalurania glaucopis (Gmelin, 1788)beija-flor-de-fronte-violetaViolet-capped WoodnymphAmazilia fimbriata (Gmelin, 1788)beija-flor-de-garganta-verdeGlittering-throated EmeraldPiciformes (Meyer & Wolf, 1810)Pici<strong>da</strong>e (Leach, 1820)Picumnus cirratus (Temminck, 1825)*pica-pau-anão-barradoWhite-barred PiculetVoo pela <strong>Fiocruz</strong>Celeus flavescens (Gmelin, 1788)Passeriformes (Linnaeus, 1758)Tyranni (Wetmore & Miller, 1926)pica-pau-de-cabeça-amarelaBlond-crested Woodpecker70


Família e nome científico Nome popular Nome em inglêsFurnarii<strong>da</strong> (Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988)Thamnophiloidea (Swainson, 1824)Thamnophili<strong>da</strong>e (Swainson, 1824)Thamnophilus palliatus (Lichtenstein, 1823)*choca-listra<strong>da</strong>Chestnut-backed AntshrikeThamnophilus ambiguus (Swainson, 1825)choca-de-sooretamaSooretama Slaty-AntshrikeFurnarioidea (Gray, 1840)Dendrocolapti<strong>da</strong>e (Gray, 1840)Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818)arapaçu-de-cerradoNarrow-billed WoodcreeperFurnarii<strong>da</strong>e (Gray, 1840)Furnarius figulus (Lichtenstein, 1823)casaca-de-couro-<strong>da</strong>-lamaWing-banded HorneroFurnarius rufus (Gmelin, 1788)*joão-de-barrojoão-de-barroCerthiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788)curutiéYellow-chinned SpinetailTyranni<strong>da</strong> (Wetmore & Miller, 1926)Tyranni<strong>da</strong>e (Vigors, 1825)Pipromorphinae (Bonaparte, 1853)Myiornis auricularis (Vieillot, 1818)Todirostrum poliocephalum (Wied, 1831)Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766)miudinhoteque-tequeferreirinho-relógioEared Pygmy-TyrantYellow-lored Tody-FlycatcherCommon Tody-FlycatcherElaeniinae C(abanis & Heine, 1856)Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822)*Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824)*Tolmomyias flaviventris (Wied, 1831)*guaracava-de-barriga-amarelarisadinhabico-chato-amareloYellow-bellied ElaeniaSouthern Beardless-TyrannuletYellow-breasted FlycatcherFluvicolinae (Swainson, 1832)Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788)Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766)*Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764)Machetornis rixosa (Vieillot, 1819)gibão-de-courolavadeira-mascara<strong>da</strong>freirinhasuiriri-cavaleiroCliff FlycatcherMasked Water-TyrantWhite-headed Marsh-TyrantCattle Tyrant<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>71


Família e nome científico Nome popular Nome em inglêsTyranninae (Vigors, 1825)Myiozetetes similis (Spix, 1825)bentevi-de-penacho-vermelhoSocial FlycatcherPitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766)*bem-te-viGreat KiskadeeMegarynchus pitangua (Linnaeus, 1766)*neineiBoat-billed FlycatcherTyrannus melancholicus (Vieillot, 1819)*suiririTropical KingbirdMyiarchus ferox (Gmelin, 1789)maria-cavaleiraShort-crested FlycatcherPasseri (Linnaeus, 1758 )Corvi<strong>da</strong> (Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988)Vireoni<strong>da</strong>e (Swainson, 1837)Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766)juruviaraRed-eyed VireoPasseri<strong>da</strong> (Linnaeus, 1758)Hirundini<strong>da</strong>e (Rafinesque, 1815)Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817)*andorinha-pequena-de-casaBlue-and-white SwallowStelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817)andorinha-serradoraSouthern Rough-winged SwallowProgne chalybea (Gmelin, 1789)andorinha-doméstica-grandeGrey-breasted MartinTachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817)andorinha-de-sobre-brancoWhite-rumped SwallowTroglodyti<strong>da</strong>e (Swainson, 1831)Troglodytes musculus (Naumann, 1823)*corruíraSouthern House-WrenTurdi<strong>da</strong>e (Rafinesque, 1815)Turdus rufiventris (Vieillot, 1818)*sabiá-laranjeiraRufous-bellied ThrushTurdus leucomelas (Vieillot, 1818)*sabiá-barrancoPale-breasted ThrushTurdus amaurochalinus (Cabanis, 1850)sabiá-pocaCreamy-bellied ThrushVoo pela <strong>Fiocruz</strong>Coerebi<strong>da</strong>e (d’Orbigny & Lafresnaye, 1838)Coereba flaveola (Linnaeus, 1758)*cambacicaBananaquit72


Família e nome científico Nome popular Nome em inglêsThraupi<strong>da</strong>e (Cabanis, 1847)Thraupis sayaca (Linnaeus, 1766)*Thraupis palmarum (Wied, 1823)*Tangara cayana (Linnaeus, 1766)Conirostrum speciosum (Temminck, 1824)Conirostrum bicolor (Vieillot, 1809)Emberizi<strong>da</strong>e (Vigors, 1825)Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776)Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766)Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823)Paruli<strong>da</strong>e (Wetmore, 1947)Parula pitiayumi (Vieillot, 1817)Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830)Fringilli<strong>da</strong>e (Leach, 1820)Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766)Euphonia violacea (Linnaeus, 1758)Estrildi<strong>da</strong>e (Bonaparte, 1850)Estril<strong>da</strong> astrild (Linnaeus, 1758)Passeri<strong>da</strong>e (Rafinesque, 1815)Passer domesticus (Linnaeus, 1758)*sanhaçu-cinzentosanhaçu-do-coqueirosaíra-amarelafiguinha-de-rabo-castanhofiguinha-do-manguetico-ticotiziucoleirinhomariquitapula-pulafim-fimgaturamo-ver<strong>da</strong>deirobico-de-lacrepar<strong>da</strong>lSayaca TanagerPalm TanagerBurnished-buff TanagerChestnut-vented ConebillBicolored ConebillRufous-collared SparrowBlue-black GrassquitDouble-collared SeedeaterTropical ParulaGolden-crowned WarblerPurple-throated EuphoniaViolaceous EuphoniaCommon WaxbillHouse Sparrow<strong>Guia</strong> de <strong>Aves</strong>73


Referências biliográficasCOMITÊ BRASILEIRO DE REGISTROS ORNITOLÓGICOS. Listas<strong>da</strong>s aves do Brasil. Versão 9/8/2009. Disponível em . Acesso em: 16 set. 2010.ERIZE, F.; MATA, J.R.R.; RUMBOLL, M. Birds Of South America:non-passerines – Rheas to Woodpeckers. Princeton: PrincetonUniversity Press, 2006.PEREIRA, J.F.M. <strong>Aves</strong> e Pássaros Comuns do Rio de Janeiro.Rio de Janeiro: Technical Books Editora, 2008.PERLO, B.V. A Field Guide to the Birds of Brazil. New York:Oxford University Press, 2009.SANTOS, E. Da Ema ao Beija-Flor. Belo Horizonte: Itatiaia,1979.SICK, H. Ornitologia Brasileira. Edição revista e amplia<strong>da</strong> porJosé Fernando Pacheco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.SOUZA, D. To<strong>da</strong>s as <strong>Aves</strong> do Brasil: guia de campo paraidentificação. 2 ed. Feira do Santana – Bahia: Editora Dall, 2004.WIKI AVES - A Enciclopédia <strong>da</strong>s <strong>Aves</strong> do Brasil. Disponível em: Acesso em: 10 set. 2010.RIDGELY, R.S.; TUDOR, G. Field Guide to the Songbirds ofSouth America: the passerines. Austin: University of TexasPress, 2009.Voo pela <strong>Fiocruz</strong>74

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!