8 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012Socieda<strong>de</strong>82,2% das chamadaspara o 112 são falsasPerigo Risos, histórias <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e silêncio são o conteúdo <strong>de</strong> algumas daschamadas falsas recebidas pela central 112 da PSP. A maioria dos casos são<strong>de</strong>tectados mas, na dúvida, são enviados meios que po<strong>de</strong>m fazer falta noutrolocal para um socorro em que a vida <strong>de</strong> alguém está em jogoElisabete Cruzelisabete.cruz@jornal<strong>de</strong>leiria.ptAté Outubro a PSP registou 125.233 telefonemas em <strong>Leiria</strong>ContradiçõesNa dúvida, INEMenvia socorroOs operadores do INEM têm jáalguns mecanismos para<strong>de</strong>tectar a falsida<strong>de</strong> dos pedidos<strong>de</strong> socorro. “Tentamosconfrontá-los e apanharcontradições. Quando assituações não são reais, aspessoas, por norma,contradizem-se”, conta umoperador, referindo quecostumam pedir para repetir onúmero <strong>de</strong> telefone. “Quando aschamadas são falsas, as pessoasnão conseguem dar o mesmonúmero.”Mas, quando as chamadasentram na linha do CODU,dificilmente se <strong>de</strong>tecta que sãofalsas. “Há históriasconvincentes e na dúvidaenviamos os meios para o local”,acrescenta o operador.❚“.............” Silêncio, risos ou até históriasum tanto ou quanto convincentessão o conteúdo <strong>de</strong> algumaschamadas falsas para a linha <strong>de</strong> emergência112. No intervalo das aulas,Ana, 11 anos, lembrou-se <strong>de</strong> pegar notelemóvel e digitar 112. Não falou.Após meia dúzia <strong>de</strong> segundos <strong>de</strong>sligouno meio <strong>de</strong> risinhos com as colegas.Porquê? Porque lhe apeteceu.Esta é uma situação mais comumdo que se possa pensar. No distrito <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, até Outubro, 82,2% das chamadaspara o 112 foram falsas. Já noano 2011, a linha tinha registado umapercentagem <strong>de</strong> 80%.Se, felizmente, a mobilização <strong>de</strong>meios nem sempre traz consequênciasgraves, o risco <strong>de</strong> 'matar' alguémé elevado. Isto porque os meios são limitadose se estiverem todos accionadosem simultâneo, o próximo socorropo<strong>de</strong> ficar comprometido.Maciel Rocha, subcomissário daPSP <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, esclarece que o principalproblema pren<strong>de</strong>-se exactamentecom a “ocupação da linha”. “Namaioria dos casos consegue-se perceberque se tratam <strong>de</strong> chamadasfalsas”, acrescenta o agente.A PSP procura sensibilizar a populaçãoe as crianças através das suas acçõesda Escola Segura e nas activida<strong>de</strong>sque assinalam o dia europeu do112. “É importante perceber que aoocupar a linha com uma brinca<strong>de</strong>ira,po<strong>de</strong>remos estar a impedir o acesso aum verda<strong>de</strong>iro socorro”, sublinha.Desengane-se quem pensa que asbrinca<strong>de</strong>iras são apenas da autoria <strong>de</strong>adolescentes. João Lázaro consi<strong>de</strong>raque as chamadas falsas por parte <strong>de</strong>adultos acontecem quando existeuma “perturbação mo<strong>de</strong>rada”. Ouseja, tratam-se <strong>de</strong> pessoas que “nãosão capazes <strong>de</strong> diferenciar o princípiodo prazer do princípio da realida<strong>de</strong>”.Para o psicólogo, a “pouca a<strong>de</strong>sãoà realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes indivíduos, impe<strong>de</strong>-os<strong>de</strong> avaliar correctamente asconsequências das suas acções”. Porisso, “face à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> satisfazeruma pulsão - a excitação <strong>de</strong> se sentirempo<strong>de</strong>rosos porquanto algures alguémobe<strong>de</strong>ce às suas 'or<strong>de</strong>ns' - nãohesitam em passar ao acto e exerceremesse seu fantasiado po<strong>de</strong>r”.João Lázaro acrescenta que estasperturbações fazem os seus portadoressentirem “uma gran<strong>de</strong> gratificaçãopor verem meios e sujeitos, que hipoteticamenteinvejam pelo seu <strong>de</strong>sempenhoe/ou saber, a serem 'comandados'por si”.21 mil chamadas falsaspara o INEMDiariamente, <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> ambulâncias<strong>de</strong> socorro do Instituto Nacional<strong>de</strong> Emergência Médica (INEM),dos Bombeiros e da Cruz VermelhaPortuguesa são enviadas para situações<strong>de</strong> emergência médica que…não existem. Segundo dados doINEM, os Centros <strong>de</strong> Orientação <strong>de</strong>Doentes Urgentes (CODU) receberam,em 2011, mais <strong>de</strong> 21 mil chamadasfalsas, o que obrigou à saída “<strong>de</strong>snecessária”<strong>de</strong> 7.634 ambulâncias.“As chamadas falsas são um gestoirreflectido e que po<strong>de</strong>rá causar gravesprejuízos na assistência a quemrealmente necessita. É que, para cadasituação <strong>de</strong> emergência médica, osCODU do INEM procuram accionar osmeios que estejam mais perto do localda ocorrência”, alerta o INEM.Jacinta Gonçalves, psicóloga doINEM, refere que a maioria das chamadasfalsas ficam retidas na PSP, masRICARDO GRAÇA/ARQUIVOquando as histórias são credíveis, oalegado pedido <strong>de</strong> socorro é transferidopara o CODU. “Por vezes, dizemque se trata <strong>de</strong> um aci<strong>de</strong>nte grave, comvários feridos e pessoas encarceradas.São enviadas para o local ambulâncias,a viatura <strong>de</strong> emergência médica e ocarro <strong>de</strong> <strong>de</strong>sencarceramento dos bombeirospara nada”, afirma.Em <strong>Leiria</strong>, por exemplo, “existemapenas dois veículos <strong>de</strong> emergênciamédica, se estiverem ocupados comfalsos socorros não po<strong>de</strong>rão ser enviados<strong>de</strong> imediato para uma ocorrênciaverda<strong>de</strong>ira, on<strong>de</strong> alguém po<strong>de</strong>correr risco <strong>de</strong> vida”, alerta ainda.Poucas são as chamadas que lhechegam, mas a psicóloga recordauma ameaça <strong>de</strong> suicídio. “A voz era <strong>de</strong>uma adolescente que dizia que se iamatar. Fiz-lhe várias perguntas, masela não respondia correctamente oufazia-o <strong>de</strong> forma baralhada. Ouviauns risos <strong>de</strong> fundo e o telefone pareciaestar em alta voz. Nunca <strong>de</strong>u elementosprecisos.” Apesar <strong>de</strong> ter percebidoque se trataria <strong>de</strong> uma brinca<strong>de</strong>ira,“há sempre uma dúvida quefica”, por isso, “se tivesse a morada tinhapedido à PSP para passar no locale confirmar”.Marinha Gran<strong>de</strong>Ruptura dare<strong>de</strong> <strong>de</strong> águadita regressoao garrafãoDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ A água esteve imprópria para consumopara muitos moradores daMarinha Gran<strong>de</strong> que, na segundafeira,se <strong>de</strong>pararam com água castanhaa sair das torneiras. Or<strong>de</strong>m, Casaldo Malta, Avenidas Vitor Gallo eJosé Gregório foram alguns locaisafectados pela ruptura <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>dimensão na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição,que obrigou os resi<strong>de</strong>ntes a usarágua engarrafada.“Não consegui lavar a cara, <strong>de</strong> tãoescura que estava a água”, contouuma moradora da Avenida José Gregório.“Tive <strong>de</strong> comprar água engarrafadapara cozinhar”, relatava adona <strong>de</strong> uma churrasqueira na mesmaavenida. Hugo Vieira, resi<strong>de</strong>ntena Or<strong>de</strong>m, um dos locais on<strong>de</strong> oproblema é recorrente, explica que“há cerca <strong>de</strong> 20 anos, a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuiçãoera feita <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> fibrocimento.Devido aos efeitos nocivosdo amianto, estes foram substituídospor outros <strong>de</strong> PVC rígido que, aofim <strong>de</strong> alguns anos, entram facilmenteem ruptura”. Basta que chovamuito para que os terrenos se movimenteme se dêem os rompimentos,prossegue o morador.“As re<strong>de</strong>s são reparadas, mas sãonão limpas. Quando a água volta, saipreta, o que entope os esquentadores”,enten<strong>de</strong> Hugo Vieira. Contudo,frisa, “este ainda é um dos concelhoson<strong>de</strong> a água é melhor, mais neutra,nem sabe a ferro nem a calcário”.A autarquia informa que a rupturaocorrida <strong>de</strong> madrugada provocouum ligeiro escurecimento da água, oque obrigou à interrupção do fornecimento,restabelecido cerca das 10horas. No seguimento da reparação,os serviços proce<strong>de</strong>ram a <strong>de</strong>scargasem vários pontos da re<strong>de</strong>, com vistaà limpeza da mesma. “O abastecimentoa<strong>de</strong>quado ficou normalizado”,<strong>de</strong>vendo ser contactados osserviços, caso o aspecto da águapersista turvo, nota a autarquia.
Socieda<strong>de</strong><strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012 9Ruas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Marinha Gran<strong>de</strong>, Ourém, Alvaiázere e Pombal sem luzesIluminações <strong>de</strong> Natal sofrem apagão na regiãoMaria Anabela Silvaanabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.ptfluenciar pela “tradição cultural” emanteve as iluminações natalíciasna se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e em Mira <strong>de</strong>Aire, adjudicadas por 14.200 euros(menos 5% do que no último ano).Depois da redução registada noano passado, em que <strong>de</strong>coração <strong>de</strong>Natal ficou reduzida a uma árvorecolocadajunto à Fonte Luminosa, aCâmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>cidiu que este anonão haverá iluminações, <strong>de</strong>vido aos“constrangimentos económicos e financeiros”da autarquia, “agravados”pela Lei dos Compromissos.Para tentar colmatar essa falta <strong>de</strong> investimento,o município <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>convidou algumas associações a promoverema <strong>de</strong>coração das árvores dacida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>safiou os alunos dos 2.º e3.º ciclos a criarem esculturas alusivasao Natal, feitas com materiaisreciclados, a expor nas ruas da cida<strong>de</strong>.Entretanto, a Acilis (AssociaçãoComercial, Industrial e <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong>Leira, Batalha e Porto <strong>de</strong> Mós), propôsaos seus associados <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> quecoloquem uma árvore <strong>de</strong> Natal jun-Programa <strong>de</strong> animaçãoComerciantes dão mais brilho à BatalhaNa Batalha, on<strong>de</strong> ainvestimento da câmara emiluminação será <strong>de</strong> dois mileuros (semelhante ao <strong>de</strong> 2011),cerca <strong>de</strong> 80 comerciantesjuntaram-se para pôr em práticaum programa <strong>de</strong> dinamizaçãocomercial, a <strong>de</strong>correr a partir <strong>de</strong>sábado e até 6 <strong>de</strong> Janeiro, nasprincipais ruas da vila Além dastradicionais iluminações, haveráanimação <strong>de</strong> rua, música,activida<strong>de</strong>s para crianças,passeios <strong>de</strong> charrete, exposições<strong>de</strong> artes plásticas, presépios eárvores <strong>de</strong> Natal. Assumindocomo slogan O natal tem maisbrilho na Batalha, grupodinamizador da iniciativapreten<strong>de</strong> que esta “união <strong>de</strong>esforços se traduza em maismovimento no centro históricoda vila”, com as váriasiniciativas a funcionarem como“um factor <strong>de</strong> atracção e <strong>de</strong>chamamento <strong>de</strong> potenciaiscompradores para a vila”. Oprograma contempla tambémuma vertente social, com arealização <strong>de</strong> um almoçosolidário, uma oferta da empresaQuinta dos Lagos a ter lugar nodia 9.❚Nunca o Natal foi tão escuro nas ruasdas cida<strong>de</strong>s e vilas da região. Algunsmunicípios já andavam a cortar noscustos com as iluminações natalíciasmas, <strong>de</strong>sta vez, pelo menos Ansião,<strong>Leiria</strong>, Marinha Gran<strong>de</strong>, Ourém, Alvaiázeree Pombal não terão luzes nasruas. As câmaras que ainda mantéma tradição vão reduzir os gastos, umacontenção que só não é maior porqueessas autarquias enten<strong>de</strong>m que estaé uma forma <strong>de</strong> apoiar o comércio tradicional.Esse é, aliás, um dos argumentosapresentados pela Câmara <strong>de</strong> Caldasda Rainha para o investimento <strong>de</strong>60 mil euros previsto para este ano, oque representa menos 5% face a 2011.“O município enten<strong>de</strong> as iluminaçõescomo uma forma <strong>de</strong> animação, atracçãoturística e apoio ao comércio tradicional”,refere a autarquia.Apesar da conjuntura, a Câmara <strong>de</strong>Porto <strong>de</strong> Mós <strong>de</strong>ixou-se também intoàs lojas, como forma <strong>de</strong> contribuírempara a <strong>de</strong>coração da cida<strong>de</strong>.Em Ourém, on<strong>de</strong> em anos anterioresa câmara chegou a gastar 90 mileuros, esta quadra será assinaladacom a colocação <strong>de</strong> três pinheiros,“cortados num terreno municipal”, epresépios na se<strong>de</strong> do concelho e emFátima.Óbidos vai manter a iluminação damuralha virada para a A8, da Rua Direitae do troço entre a Porta da vila ea câmara, mas com recurso a luzesproprieda<strong>de</strong> do município e <strong>de</strong> baixoconsumo.Tal como em Pombal, a Câmara <strong>de</strong>Alvaiázere vai apenas iluminar osPaços do Concelho. “Antecipando ocenário <strong>de</strong> crise, nos últimos trêsanos reduziu-se em cerca <strong>de</strong> 80% ovalor a pagar pelo serviço <strong>de</strong> iluminação”,diz Agostinho Gomes, vereadorda Câmara <strong>de</strong> Alvaiázere, consi<strong>de</strong>randoque, “numa altura em quese pe<strong>de</strong>m tantos esforços à população,é bom que se perceba que o exemplovem <strong>de</strong> cima”.Junta <strong>de</strong> Marrazes nega e diz não ter dinheiroLar Emanuel acusa Junta<strong>de</strong> discriminação religiosaRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ “Sinto que estamos a ser ostracizadosem função das nossas raízesnão católicas. Isto <strong>de</strong>ixa-me armargurado”.O <strong>de</strong>sabafo é <strong>de</strong> DavidMartins, presi<strong>de</strong>nte da AssembleiaGeral do Lar Emanuel, que entreJulho e Novembro enviou três cartasà Junta <strong>de</strong> Freguesia dos Marrazes(JFM) pedindo o apoio <strong>de</strong>staentida<strong>de</strong> e para as quais “não recebeua mais pequena resposta”.Na primeira missiva o Lar Emanuellembra o esforço que fez na construçãodo novo edifício, um investimentosuperior a três milhões<strong>de</strong> euros, que lhe traz encargosmensais <strong>de</strong> 20 mil euros durante ospróximos 20 anos. “Este nossocompromisso tira-nos margem <strong>de</strong>manobra para a activida<strong>de</strong> social”,explica David Martins ao JORNALDE LEIRIA.Por isso, na carta, pe<strong>de</strong> à Juntaque estabeleça com o lar um protocolo<strong>de</strong> colaboração que “vise aatribuição <strong>de</strong> um subsídio <strong>de</strong> apoiofinanceiro à instituição (por exemplo30% do investimento, ou seja90 mil euros) e que em contrapartidagaranta um certo número <strong>de</strong>lugares (20) no Lar Emanuel a cidadãosda freguesia”. Até porque“é do domínio público que a JFMtem vindo a apoiar financeiramenteoutros projectos <strong>de</strong> outrasinstituições”. Alguns <strong>de</strong>sses apoios,segundo a carta, têm mesmo “sustentabilida<strong>de</strong>legal pouco fundamentada”.Sem resposta a esta missiva, umanova carta é enviada pelo lar àJFM, em Outubro. Nesta, a direcçãodo lar lamenta que a Junta ignoreas suas propostas e aventa como hipótesepara tal o facto <strong>de</strong> se tratar<strong>de</strong> uma “instituição protestante”.David Martins diz que o lar “semprefoi uma instituição ecuménica,aberta e hoje é, sobretudo, laica”.“A Junta não respon<strong>de</strong>u às cartas<strong>de</strong>vido ao completo absurdo dasmesmas”, contrapõe a presi<strong>de</strong>nteda Junta <strong>de</strong> Freguesia. Isabel Afonsodiz-se “altamente magoada”com o teor das missivas e garanteque nunca antes os responsáveisdo lar tinham pedido qualquerapoio ou solicitado reuniões para<strong>de</strong>bater estas questões.“Nunca o lar pediu qualquer apoio,nunca esse assunto chegou à Juntapor escrito quando esta tinha dinheiropara ajudar”, afirma. IsabelAfonso nega ainda que haja qualquertipo <strong>de</strong> discriminação pelofacto <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> uma instituição<strong>de</strong> origens protestantes e lembraque este executivo “herdouuma obra [projecto do lar da Amitei]à qual teve <strong>de</strong> dar continuida<strong>de</strong>,pelo que não tem disponibilida<strong>de</strong>financeira para outros projectos.Veja maisanúncios<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>na página32Para sabercomoanunciar nasecção <strong>de</strong>classificadosdo <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> ligue244 800400PUBLICIDADE