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Economia<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012 23Presi<strong>de</strong>nte da Ivity Brand fala em AlcobaçaCarlos Coelho, presi<strong>de</strong>nte da Ivity Brand, é o oradorconvidado para a conferência <strong>de</strong> encerramento daprimeira edição do projeto Re<strong>de</strong> PME Região <strong>de</strong> Cister.O evento realiza-se no dia 8 <strong>de</strong> Dezembro, a partir das18 horas, no Hotel Miramar Sul, na Nazaré.Director da Autoeuropa falou em <strong>Leiria</strong> sobre <strong>de</strong>safios do sector automóvelEnvelhecimento da população é“gran<strong>de</strong> problema” para a indústria<strong>Leiria</strong>Desempregoabre caminho anegócios na IDDRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ As alterações <strong>de</strong>mográficas e oenvelhecimento da população activa,em Portugal e na Europa, sãoduas das ameaças apontadas porAntónio <strong>de</strong> Melo Pires, director--geral da Volkswagen Autoeuropa,que anteontem participou numaconferência em <strong>Leiria</strong>. “Daqui a 20anos não vamos ter gente paratrabalhar, porque não estão a nascerpessoas. Isto é um gran<strong>de</strong> problema,mas ninguém pensa nisso”,referiu nas instalações da Nerlei.A sobrecapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produçãoda indústria automóvel europeia,os custos laborais e a ausência<strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>,nomeadamente em Portugal,foram outras das ameaças mencionadas.Para o director-geral daAE, a Europa tem seguido umapolítica “<strong>de</strong>sastrosa” nas suas relaçõescomerciais, na medida emque muito dificilmente consegueexportar veículos para outras zonasdo mundo, mas “<strong>de</strong>ixa entrartudo” no seu espaço. “Não é possívelhoje exportar um carro queseja para a Coreia do Sul”, exemplificou.Para a China consegue-se ven<strong>de</strong>r,mas só cumprindo uma série<strong>de</strong> normas. “Sempre que queremosexportar, tem <strong>de</strong> vir à nossafábrica um representante <strong>de</strong> umorganismo <strong>de</strong> certificação oficialda China para confirmar que opo<strong>de</strong>mos fazer. Isto obriga-nos agastar dinheiro e atrasa a entradano mercado”, referiu.António <strong>de</strong> Melo Pires frisouRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ O Grupo Lena vai construir 20mil apartamentos <strong>de</strong> habitaçãosocial e diversos equipamentospúblicos na Argélia num período<strong>de</strong> cinco anos. O acordo, assinadoesta semana com uma empresaestatal do Grupo INDJAB, prevêainda a construção <strong>de</strong> duas fábricas,uma <strong>de</strong> pré-fabricação <strong>de</strong> betãoe outra <strong>de</strong> estruturas metálicas,para dar cumprimento ao projecto<strong>de</strong> habitação social.António Pires (à esq.) no laboratório <strong>de</strong> engenharia automóvel da ESTGParceria escola/empresasDoutorados <strong>de</strong>vem ir para a indústriaProfessores <strong>de</strong> férias sabáticas atrabalhar nas empresas edoutorados virados para aindústria são dois aspectosconsi<strong>de</strong>rados fundamentais pelodirector-geral da Autoeuropa, que<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> uma parceria mais estreitaentre universida<strong>de</strong>s e empresas.Apontando o exemplo daAlemanha, lembra que há cada vezmais doutorados a seremcontratados pelas empresas e que éisto que faz evoluir a indústria.Pelo contrário, em Portugal osdoutorados estão “completamente<strong>de</strong>sfasados” da realida<strong>de</strong>empresarial. Defen<strong>de</strong>u ainda quehá que construir um “sistemalógico <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong>profissionais para a indústria” eque o sistema dual <strong>de</strong>veria ser maisusado. Frisando que Portugal nãotem capacida<strong>de</strong> para absorvertodos os licenciados, disse não vercom maus olhos a emigraçãoqualificada, consi<strong>de</strong>rando quepo<strong>de</strong> ser uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>criar um “choque” evolutivo seconseguirmos beneficiar do seuregresso.CEO diz que construtora tem das maiores carteiras <strong>de</strong> obras entre as empresas portuguesasGrupo Lena vai construir na Argélia20 mil apartamentos e duas fábricasO acordo prevê a criação <strong>de</strong> umaempresa mista entre o Grupo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>e o estado argelino, no âmbito daqual está contemplada ainda transferênciatecnológica e um programa<strong>de</strong> formação <strong>de</strong> quadros argelinosno sector da construção, informa aLena em comunicado. “De realçarque o Grupo Lena apresenta umatécnica <strong>de</strong> construção avançada eespecializada no tipo <strong>de</strong> construçãoque o governo da Argélia procura,beneficiando <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> experiêncianeste segmento”.Esta experiência <strong>de</strong>corre do contratoRAQUEL DE SOUSA SILVAque conseguiu na Venezuela, on<strong>de</strong>já está a construir 12.500 apartamentose duas fábricas <strong>de</strong> painéispré-fabricados. No total, o negócioimplica a construção <strong>de</strong> 50 mil casas,disse recentemente ao JOR-NAL DE LEIRIA João Paulo Conceição.O presi<strong>de</strong>nte do ConselhoExecutivo lembrou que a presençado grupo na Venezuela foi “alavanca”para a internacionalização<strong>de</strong> “mais <strong>de</strong> 60 empresas da regiãoCentro”, que agora também estãoa <strong>de</strong>senvolver obras naquele paíssul-americano.as capacida<strong>de</strong>s e competênciasdos portugueses, lembrando quesão consi<strong>de</strong>rados dos “melhoresferramenteiros” do mundo. Revelouainda que a Autoeuropaestá a colaborar com a Cefamolpara i<strong>de</strong>ntificar e colocar numabase <strong>de</strong> dados os produtores <strong>de</strong>mol<strong>de</strong>s e componentes, no contexto<strong>de</strong> uma estratégia que visacriar em Portugal um centro mundial<strong>de</strong> competências <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s eplásticos.O ano passado a AE captou 18novos fornecedores nacionais parao Grupo VW. Em <strong>Leiria</strong> há umare<strong>de</strong> “relativamente gran<strong>de</strong>” <strong>de</strong>fornecedores e a região “tem potencialida<strong>de</strong>spara continuar a <strong>de</strong>senvolvê-la”.O director da Autoeuropa<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que as empresasportuguesas têm “possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> entrar com a VW nomercado mundial”, assim sejamcapazes <strong>de</strong> ser disciplinadas, rigorosase cumpridoras.António Pires esteve tambémno laboratório <strong>de</strong> Engenharia Automóvelda ESTG, visita consi<strong>de</strong>radacomo <strong>de</strong> “extrema importância”para a escola, já que “reconhecee atesta a gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>do trabalho <strong>de</strong>senvolvido epo<strong>de</strong>rá potenciar parcerias futuras”,aponta Nuno Mangas, presi<strong>de</strong>ntedo Instituto Politécnico <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. Já existe colaboração entreas duas entida<strong>de</strong>s: a AE tem cedidoveículos para o laboratório epara investigação, alguns dos seustécnicos têm recebido formaçãodos docentes da escola e há diplomadosda ESTG nos quadros daempresa.Até agora, na Argélia, o grupo <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> tem trabalhado sobretudona construção <strong>de</strong> hospitais. No Brasiltambém já está na área da habitaçãosocial, com o projecto Minhacasa minha vida.A carteira <strong>de</strong> obras do Grupo Lenaé superior a quatro mil milhões <strong>de</strong>euros, mais <strong>de</strong> 80% dos quais provenientesdo estrangeiro, sobretudoda Venezuela, Argélia e Angola.É, segundo o presi<strong>de</strong>nte, uma dasmaiores, senão mesmo a maior carteira<strong>de</strong> obras <strong>de</strong> uma empresa portuguesaneste momento.❚ A actual conjuntura <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregotem favorecido o investimentoem i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> negócio que, <strong>de</strong> outraforma, não se revelariam. Esta é umadas i<strong>de</strong>ias a retirar da visita do PS <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> e da Concelhia <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da JSà Incubadora D. Dinis (IDD), que serealizou segunda-feira no âmbito daJornada Fe<strong>de</strong>rativa pelo Emprego, eque <strong>de</strong>stacou exemplos <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismonum contexto“preocupante” <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego jovem.De acordo com Isabel Marto, directora-executivada IDD, têm vindoa aumentar os contactos <strong>de</strong> gente que,uma vez <strong>de</strong>sempregada, pe<strong>de</strong> ajudaà incubadora para concretizar umprojecto no qual nunca teve oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> se lançar. Entre contactosque avançam e outros que não chegamà concretização, a IDD já terá recebidocerca <strong>de</strong> 400 pedidos <strong>de</strong> ajuda.E se meta<strong>de</strong> dos projectos incubadosacaba por morrer, 80% dos empreen<strong>de</strong>dorescontinuam a sê-lo,mesmo que com outras i<strong>de</strong>ias. A IDDtem uma taxa <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> 85%,ou seja, 25 negócios em incubação,envolvendo 60 pessoas. Se os pedidos<strong>de</strong> apoio se mantiverem a este ritmo,a incubadora estará ocupada a 100%já em 2013, consi<strong>de</strong>ra a directora.PombalConferênciadiscute futuro doemprego jovem❚ Emprego jovem, que futuro? é otema que estará em discussão nosábado, dia 1, no mini-auditório doteatro-cine <strong>de</strong> Pombal. Por voltadas 15 horas o <strong>de</strong>putado do PS RuiDuarte falará sobre o emprego jovemna União Europeia, seguindoseuma intervenção <strong>de</strong> AmílcarCoelho, da UGT-<strong>Leiria</strong>, sobre o empregojovem no distrito. Haveráum painel sobre crise, <strong>de</strong>sempregoe precarieda<strong>de</strong> laboral em Portugal,cujos oradores são João Proença(secretário-geral da UGT) e Carvalhoda Silva, ex-li<strong>de</strong>r da CGTP. O sociólogoElísio Estanque falará sobreos jovens e o acesso ao emprego ea <strong>de</strong>putada do PS Helena André sobreas políticas <strong>de</strong> promoção doemprego jovem. As conferênciasinserem-se na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Outono2012, promovida pela Fe<strong>de</strong>raçãoDistrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da Juventu<strong>de</strong>Socialista, iniciativa que visa“proporcionar intensos momentos<strong>de</strong> aprendizagem, reflexão e <strong>de</strong>bateem torno <strong>de</strong> temas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>relevância da política distrital, nacionale internacional”.

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