22 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012Economia<strong>Leiria</strong> Concurso<strong>de</strong> montras <strong>de</strong> Natalanima comércioBombarral Sanguinhalcom vários vinhospremiadosJantar Antigoscolaboradores daDatamex em convívioDistinção EstrelaMichelin pararestaurante BelcantoEmpreen<strong>de</strong>dorismoEncontro <strong>de</strong> jovens emFigueiró dos VinhosA Acilis promove entre 10 e 17 <strong>de</strong>Dezembro mais uma edição doconcurso <strong>de</strong> montras <strong>de</strong> Natal em<strong>Leiria</strong>, Batalha e Porto <strong>de</strong> Mós, como objectivo <strong>de</strong> promover edinamizar o comércio local. Po<strong>de</strong>mconcorrer estabelecimentosassociados e não associados. Serãopremiadas as três melhoresmontras, sendo que o primeiroprémio é uma noite para duaspessoas no Hotel Cooking andNature, em Porto <strong>de</strong> Mós.A Companhia Agrícola doSanguinhal, do Bombarral, recebeurecentemente uma medalha <strong>de</strong>ouro para o seu vinho brancoSôttal, <strong>de</strong> 2011. O prémio foi obtidodurante o Festival Nacional doVinho Leve. Já o Quinta dasCerejeiras Reserva, um branco <strong>de</strong>2010, recebeu ouro no concurso <strong>de</strong>vinhos da Região <strong>de</strong> Lisboa,organizado pela comissãovitivinícola e pela Confraria dosEnófilos da Estremadura.“Estava na altura <strong>de</strong> realizar umencontro <strong>de</strong> antigos funcionáriosda Datamex, empresa on<strong>de</strong>muitos <strong>de</strong> nós crescemos”, explicaJorge Galhispo, que organiza oevento Datamex Generation 2012.Trata-se <strong>de</strong> um jantar convívioque se realiza no sábado, naQuinta do Paul, Ortigosa, <strong>Leiria</strong>,com o objectivo <strong>de</strong> “reunir asdiversas gerações” <strong>de</strong> profissionaisque passaram por aquelaempresa <strong>de</strong> informática <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.O restaurante Belcanto, <strong>de</strong> JoséAvillez, acaba <strong>de</strong> receber umaestrela Michelin. “Esta distinçãoencheu-nos a todos <strong>de</strong> orgulho”,diz o chef, lembrando que gran<strong>de</strong>parte da sua equipa o acompanhahá vários anos e estava no Tavaresquando recebeu a primeira estrelaMichelin. O Belcanto existe <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1958 no Chiado, mas José Avillezassumiu as ré<strong>de</strong>as no início <strong>de</strong>steano, após uma profundaremo<strong>de</strong>lação.No âmbito do projectoEmpreen<strong>de</strong>dorismo <strong>de</strong> Base Localrealiza-se na próxima segunda--feira, em Figueiró dos Vinhos,uma acção <strong>de</strong> capacitação parapotenciais empreen<strong>de</strong>dores, comi<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> negócios e vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>implementar projectos. “Preten<strong>de</strong>--se <strong>de</strong>scobrir competênciasempreen<strong>de</strong>doras e capacitar osempreen<strong>de</strong>dores no início do seupercurso”, explica a organização(Comunida<strong>de</strong> do Pinhal Interior).Marinha Gran<strong>de</strong>Cencal ensina atrabalhar vidroAl<strong>de</strong>ia da Roupa Branca recupera tradiçãoDRSeminário Trabalho éfonte <strong>de</strong> realização etambém <strong>de</strong> dorO Centro <strong>de</strong> FormaçãoProfissional para a Cerâmica(Cencal) vai realizar em 2013 cerca<strong>de</strong> 200 acções para mais <strong>de</strong> trêsmil formandos, em Caldas daRainha, Alcobaça e MarinhaGran<strong>de</strong>. Nesta cida<strong>de</strong> as acçõesinci<strong>de</strong>m sobre as áreas <strong>de</strong> apoio àprodução do vidro artístico eindustrial. Estes cursos na área dovidro po<strong>de</strong>rão ser frequentadostambém por pessoas <strong>de</strong> outrossectores. Ambiente, qualida<strong>de</strong> eorganização da produção emanutenção industrial sãoalgumas das áreas em <strong>de</strong>staque. OCencal vai manter emfuncionamento durante doismeses um forno <strong>de</strong> fusão, parapermitir a frequência dos cursos<strong>de</strong> vidro artístico a estudantes <strong>de</strong>licenciatura em artes e <strong>de</strong>sign etambém a <strong>de</strong>sempregados. EmAlcobaça os cursos inci<strong>de</strong>msobretudo nas áreas comercial,gestão, línguas estrangeiras eturismo. Já em Caldas da Rainhaas acções <strong>de</strong> formação inci<strong>de</strong>m naárea da cerâmica, marcenaria,multimédia, gestão, trabalhosocial, línguas e informática,entre outras.Recuperar os produtos e os aromas da tradição dasantigas lava<strong>de</strong>iras é o conceito por trás da marcaAl<strong>de</strong>ia da Roupa Branca, cujos produtos estarão àvenda em lojas <strong>de</strong> artigos para a casa. O projecto é daempresa 100 ml, que já trabalha a marca AntigaBarbearia <strong>de</strong> Bairro. Luís Pereira, gerente daempresa, revela que a i<strong>de</strong>ia para a Al<strong>de</strong>ia da RoupaBranca lhe surgiu em Castanheira <strong>de</strong> Pera, localida<strong>de</strong>à qual tem ligações familiares. Ao programa The NextBig I<strong>de</strong>ia, da Sic Notícias, explicou que a linha <strong>de</strong>produtos <strong>de</strong> lavandaria vai ter como um dos seusprodutos emblemáticos uma água perfumada paraferro <strong>de</strong> engomar, “<strong>de</strong>senvolvida em Portugal comparceiros e empresas portuguesas”. Ervas aromáticasplantadas em Portugal, uma gama <strong>de</strong> acessórios empano cru, inspirada na letra da canção do filmeAl<strong>de</strong>ia da Roupa Branca, e um sabão para lavar roupasão outros dos produtos da marca. O sabão,disponível em dois tamanhos, vai “recriar aromasantigos, mas com uma proposta contemporânea e <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong>”. Luís Pereira diz que a empresa está ainovar, reinventando. “A forma como o estamos afazer é cruzando inovação com a história das antigaslava<strong>de</strong>iras”, consi<strong>de</strong>ra.Tudo gira à sua volta, mesmoestando <strong>de</strong>sempregado. O trabalho“é simultaneamente fonte <strong>de</strong> dor e<strong>de</strong> realização”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> MassanoCardoso, que participou a semanapassada num seminário sobreriscos psicossociais, organizado em<strong>Leiria</strong> pelo Polidiagnóstico Empresas.Se o trabalho “dá saú<strong>de</strong>”,aqueles a quem falta po<strong>de</strong>m sofrerdas mais diversas patologias, disseo médico especialista em medicinado trabalho, que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que asempresas que precisam <strong>de</strong> fazerreestruturações <strong>de</strong>vem criarmecanismos para apoiar oscolaboradores. O médico NunoMa<strong>de</strong>ira lembrou que existe atendência <strong>de</strong> associar imediamentestress a doença, mas nem sempre éassim. As pessoas com algum nível<strong>de</strong> stress normalmente antecipammais facilmente soluções para osproblemas das organizações,embora “sejam as primeiras a darsinais <strong>de</strong> fadiga” quando eles searrastam. Na EU/15, os custosassociados aos problemas <strong>de</strong> stresslaboral rondam os 20 mil milhões<strong>de</strong> euros, números que “justificama actuação” <strong>de</strong> empresas eentida<strong>de</strong>s.Leiturasdasemana (https://www.facebook.com/livraria.arquivo)Os 7 Hábitos das PessoasAltamente EficazesMário Ceitil, Maria João PantaleãoEditora: Edições SílaboConversas sobre a CrisePortugal, a Europa e o MundoLuís Amado com Teresa <strong>de</strong> SousaEditora: D. QuixoteTendo como base Os 7 Hábitos das PessoasAltamente Eficazes <strong>de</strong> Stephen R. Covey, este livrotraça-nos alguns caminhos práticos e pragmáticospara que, com sentido <strong>de</strong> realismo, espírito <strong>de</strong>aposta e mentalida<strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dora, se possamtransformar as fraquezas em forças e as ameaçasem oportunida<strong>de</strong>s. Estas estratégias, centradas nosnossos círculos <strong>de</strong> influência, constituem a via parapo<strong>de</strong>rmos progredir em tempos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>incerteza e turbulência como os que vivemos hoje.A crise na Europa é, como Luís Amado explica, muito maisdo que uma crise do euro ou uma crise económica. É umacrise que resulta dos reequilíbrios <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r internos àprópria União Europeia e dos reequilíbrios <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aonível global. É também a crise on<strong>de</strong> se inscreve a nossa, queexplodiu no final do segundo Governo socialista <strong>de</strong> JoséSócrates e que colocou o país sob controlo dos credoresinternacionais. Luís Amado não <strong>de</strong>svaloriza a sua enormegravida<strong>de</strong> nem sequer o esforço colectivo que o país tem <strong>de</strong>fazer para restaurar a sua in<strong>de</strong>pendência.
Economia<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012 23Presi<strong>de</strong>nte da Ivity Brand fala em AlcobaçaCarlos Coelho, presi<strong>de</strong>nte da Ivity Brand, é o oradorconvidado para a conferência <strong>de</strong> encerramento daprimeira edição do projeto Re<strong>de</strong> PME Região <strong>de</strong> Cister.O evento realiza-se no dia 8 <strong>de</strong> Dezembro, a partir das18 horas, no Hotel Miramar Sul, na Nazaré.Director da Autoeuropa falou em <strong>Leiria</strong> sobre <strong>de</strong>safios do sector automóvelEnvelhecimento da população é“gran<strong>de</strong> problema” para a indústria<strong>Leiria</strong>Desempregoabre caminho anegócios na IDDRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ As alterações <strong>de</strong>mográficas e oenvelhecimento da população activa,em Portugal e na Europa, sãoduas das ameaças apontadas porAntónio <strong>de</strong> Melo Pires, director--geral da Volkswagen Autoeuropa,que anteontem participou numaconferência em <strong>Leiria</strong>. “Daqui a 20anos não vamos ter gente paratrabalhar, porque não estão a nascerpessoas. Isto é um gran<strong>de</strong> problema,mas ninguém pensa nisso”,referiu nas instalações da Nerlei.A sobrecapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produçãoda indústria automóvel europeia,os custos laborais e a ausência<strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>,nomeadamente em Portugal,foram outras das ameaças mencionadas.Para o director-geral daAE, a Europa tem seguido umapolítica “<strong>de</strong>sastrosa” nas suas relaçõescomerciais, na medida emque muito dificilmente consegueexportar veículos para outras zonasdo mundo, mas “<strong>de</strong>ixa entrartudo” no seu espaço. “Não é possívelhoje exportar um carro queseja para a Coreia do Sul”, exemplificou.Para a China consegue-se ven<strong>de</strong>r,mas só cumprindo uma série<strong>de</strong> normas. “Sempre que queremosexportar, tem <strong>de</strong> vir à nossafábrica um representante <strong>de</strong> umorganismo <strong>de</strong> certificação oficialda China para confirmar que opo<strong>de</strong>mos fazer. Isto obriga-nos agastar dinheiro e atrasa a entradano mercado”, referiu.António <strong>de</strong> Melo Pires frisouRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ O Grupo Lena vai construir 20mil apartamentos <strong>de</strong> habitaçãosocial e diversos equipamentospúblicos na Argélia num período<strong>de</strong> cinco anos. O acordo, assinadoesta semana com uma empresaestatal do Grupo INDJAB, prevêainda a construção <strong>de</strong> duas fábricas,uma <strong>de</strong> pré-fabricação <strong>de</strong> betãoe outra <strong>de</strong> estruturas metálicas,para dar cumprimento ao projecto<strong>de</strong> habitação social.António Pires (à esq.) no laboratório <strong>de</strong> engenharia automóvel da ESTGParceria escola/empresasDoutorados <strong>de</strong>vem ir para a indústriaProfessores <strong>de</strong> férias sabáticas atrabalhar nas empresas edoutorados virados para aindústria são dois aspectosconsi<strong>de</strong>rados fundamentais pelodirector-geral da Autoeuropa, que<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> uma parceria mais estreitaentre universida<strong>de</strong>s e empresas.Apontando o exemplo daAlemanha, lembra que há cada vezmais doutorados a seremcontratados pelas empresas e que éisto que faz evoluir a indústria.Pelo contrário, em Portugal osdoutorados estão “completamente<strong>de</strong>sfasados” da realida<strong>de</strong>empresarial. Defen<strong>de</strong>u ainda quehá que construir um “sistemalógico <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong>profissionais para a indústria” eque o sistema dual <strong>de</strong>veria ser maisusado. Frisando que Portugal nãotem capacida<strong>de</strong> para absorvertodos os licenciados, disse não vercom maus olhos a emigraçãoqualificada, consi<strong>de</strong>rando quepo<strong>de</strong> ser uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>criar um “choque” evolutivo seconseguirmos beneficiar do seuregresso.CEO diz que construtora tem das maiores carteiras <strong>de</strong> obras entre as empresas portuguesasGrupo Lena vai construir na Argélia20 mil apartamentos e duas fábricasO acordo prevê a criação <strong>de</strong> umaempresa mista entre o Grupo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>e o estado argelino, no âmbito daqual está contemplada ainda transferênciatecnológica e um programa<strong>de</strong> formação <strong>de</strong> quadros argelinosno sector da construção, informa aLena em comunicado. “De realçarque o Grupo Lena apresenta umatécnica <strong>de</strong> construção avançada eespecializada no tipo <strong>de</strong> construçãoque o governo da Argélia procura,beneficiando <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> experiêncianeste segmento”.Esta experiência <strong>de</strong>corre do contratoRAQUEL DE SOUSA SILVAque conseguiu na Venezuela, on<strong>de</strong>já está a construir 12.500 apartamentose duas fábricas <strong>de</strong> painéispré-fabricados. No total, o negócioimplica a construção <strong>de</strong> 50 mil casas,disse recentemente ao JOR-NAL DE LEIRIA João Paulo Conceição.O presi<strong>de</strong>nte do ConselhoExecutivo lembrou que a presençado grupo na Venezuela foi “alavanca”para a internacionalização<strong>de</strong> “mais <strong>de</strong> 60 empresas da regiãoCentro”, que agora também estãoa <strong>de</strong>senvolver obras naquele paíssul-americano.as capacida<strong>de</strong>s e competênciasdos portugueses, lembrando quesão consi<strong>de</strong>rados dos “melhoresferramenteiros” do mundo. Revelouainda que a Autoeuropaestá a colaborar com a Cefamolpara i<strong>de</strong>ntificar e colocar numabase <strong>de</strong> dados os produtores <strong>de</strong>mol<strong>de</strong>s e componentes, no contexto<strong>de</strong> uma estratégia que visacriar em Portugal um centro mundial<strong>de</strong> competências <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s eplásticos.O ano passado a AE captou 18novos fornecedores nacionais parao Grupo VW. Em <strong>Leiria</strong> há umare<strong>de</strong> “relativamente gran<strong>de</strong>” <strong>de</strong>fornecedores e a região “tem potencialida<strong>de</strong>spara continuar a <strong>de</strong>senvolvê-la”.O director da Autoeuropa<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que as empresasportuguesas têm “possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> entrar com a VW nomercado mundial”, assim sejamcapazes <strong>de</strong> ser disciplinadas, rigorosase cumpridoras.António Pires esteve tambémno laboratório <strong>de</strong> Engenharia Automóvelda ESTG, visita consi<strong>de</strong>radacomo <strong>de</strong> “extrema importância”para a escola, já que “reconhecee atesta a gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>do trabalho <strong>de</strong>senvolvido epo<strong>de</strong>rá potenciar parcerias futuras”,aponta Nuno Mangas, presi<strong>de</strong>ntedo Instituto Politécnico <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. Já existe colaboração entreas duas entida<strong>de</strong>s: a AE tem cedidoveículos para o laboratório epara investigação, alguns dos seustécnicos têm recebido formaçãodos docentes da escola e há diplomadosda ESTG nos quadros daempresa.Até agora, na Argélia, o grupo <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> tem trabalhado sobretudona construção <strong>de</strong> hospitais. No Brasiltambém já está na área da habitaçãosocial, com o projecto Minhacasa minha vida.A carteira <strong>de</strong> obras do Grupo Lenaé superior a quatro mil milhões <strong>de</strong>euros, mais <strong>de</strong> 80% dos quais provenientesdo estrangeiro, sobretudoda Venezuela, Argélia e Angola.É, segundo o presi<strong>de</strong>nte, uma dasmaiores, senão mesmo a maior carteira<strong>de</strong> obras <strong>de</strong> uma empresa portuguesaneste momento.❚ A actual conjuntura <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregotem favorecido o investimentoem i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> negócio que, <strong>de</strong> outraforma, não se revelariam. Esta é umadas i<strong>de</strong>ias a retirar da visita do PS <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> e da Concelhia <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da JSà Incubadora D. Dinis (IDD), que serealizou segunda-feira no âmbito daJornada Fe<strong>de</strong>rativa pelo Emprego, eque <strong>de</strong>stacou exemplos <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismonum contexto“preocupante” <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego jovem.De acordo com Isabel Marto, directora-executivada IDD, têm vindoa aumentar os contactos <strong>de</strong> gente que,uma vez <strong>de</strong>sempregada, pe<strong>de</strong> ajudaà incubadora para concretizar umprojecto no qual nunca teve oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> se lançar. Entre contactosque avançam e outros que não chegamà concretização, a IDD já terá recebidocerca <strong>de</strong> 400 pedidos <strong>de</strong> ajuda.E se meta<strong>de</strong> dos projectos incubadosacaba por morrer, 80% dos empreen<strong>de</strong>dorescontinuam a sê-lo,mesmo que com outras i<strong>de</strong>ias. A IDDtem uma taxa <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> 85%,ou seja, 25 negócios em incubação,envolvendo 60 pessoas. Se os pedidos<strong>de</strong> apoio se mantiverem a este ritmo,a incubadora estará ocupada a 100%já em 2013, consi<strong>de</strong>ra a directora.PombalConferênciadiscute futuro doemprego jovem❚ Emprego jovem, que futuro? é otema que estará em discussão nosábado, dia 1, no mini-auditório doteatro-cine <strong>de</strong> Pombal. Por voltadas 15 horas o <strong>de</strong>putado do PS RuiDuarte falará sobre o emprego jovemna União Europeia, seguindoseuma intervenção <strong>de</strong> AmílcarCoelho, da UGT-<strong>Leiria</strong>, sobre o empregojovem no distrito. Haveráum painel sobre crise, <strong>de</strong>sempregoe precarieda<strong>de</strong> laboral em Portugal,cujos oradores são João Proença(secretário-geral da UGT) e Carvalhoda Silva, ex-li<strong>de</strong>r da CGTP. O sociólogoElísio Estanque falará sobreos jovens e o acesso ao emprego ea <strong>de</strong>putada do PS Helena André sobreas políticas <strong>de</strong> promoção doemprego jovem. As conferênciasinserem-se na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Outono2012, promovida pela Fe<strong>de</strong>raçãoDistrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da Juventu<strong>de</strong>Socialista, iniciativa que visa“proporcionar intensos momentos<strong>de</strong> aprendizagem, reflexão e <strong>de</strong>bateem torno <strong>de</strong> temas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>relevância da política distrital, nacionale internacional”.