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<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012 21EconomiaPUBLICIDADEAssembleia no dia 18Credores analisamplano <strong>de</strong> recuperaçãoproposto pela MaterlisRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Os credores da Materlis vão serchamados a analisar o plano <strong>de</strong> recuperaçãoproposto pela insolventeno dia 18 <strong>de</strong> Dezembro, noTribunal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. A assembleia foiagendada na sequência <strong>de</strong> um requerimentoda empresa nesse sentido.Isto <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> a Autorida<strong>de</strong>Tributária (AT) ter manifestado,nos autos, posição “<strong>de</strong>sfavorável”relativamente àquele plano.De acordo com o processo, a ATenten<strong>de</strong> que o plano <strong>de</strong> recuperaçãoapresentado pela Materlis nãoapresenta “garantias idóneas e suficientes”.É referido no documentoque a insolvente “tem dívidasque se constituíram após a<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> insolvência e que terão<strong>de</strong> ser pagas antes da Assembleia<strong>de</strong> Credores <strong>de</strong> apreciação doplano”.O sentido <strong>de</strong> voto “<strong>de</strong>sfavorável”da Autorida<strong>de</strong> Tributária “só po<strong>de</strong>ráser alterado” se o plano <strong>de</strong> insolvênciacontemplar o pagamentodas dívidas, a “constituição <strong>de</strong>garantias idóneas”, “a <strong>de</strong>monstraçãodo pagamento integral <strong>de</strong>todas as obrigações fiscais da empresa”após a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> insolvênciae a “substituição dos dirigentesresponsáveis pela não entregados impostos em causa oupedido fundamentado <strong>de</strong> dispensa<strong>de</strong>sta obrigação”.Em resposta à posição da AT, aMaterlis enten<strong>de</strong> que aquela entida<strong>de</strong>faz “tábua rasa” dos normativosque lhe permitem propor oque propôs e garante que vai “envidartodos os esforços” no sentido<strong>de</strong> cumprir aquelas exigências.Acrescenta ainda que fará “oportunaalteração” ao plano que apresentou,no âmbito da qual “requereráigualmente, <strong>de</strong> forma fundamentada,a dispensa <strong>de</strong> obrigação<strong>de</strong> substituir os administradoresresponsáveis pela não entrega <strong>de</strong>impostos”.Já antes da AT o Ministério Públicose tinha manifestado contraaquele plano <strong>de</strong> recuperação, porconsi<strong>de</strong>rar que o mesmo não se encontraem conformida<strong>de</strong> com asnormas legais aplicáveis. Entre outrosaspectos, o documento propõeo pagamento da totalida<strong>de</strong> das dívidasao Estado, que ultrapassamos dois milhões <strong>de</strong> euros, em 150prestações mensais iguais e sucessivas.Não pe<strong>de</strong> redução <strong>de</strong> coimasnem <strong>de</strong> custas a este credor.À segurança Social e à Sonae (sóa esta <strong>de</strong>ve quase seis milhões <strong>de</strong>euros) propõe igualmente o pagamentoda totalida<strong>de</strong> dos créditos.A empresa reconhece dívidas totaisno valor <strong>de</strong> 20,9 milhões <strong>de</strong> euros.O pagamento aos credores “éfeito por recurso a capitais própriosobtidos por rendimentos geradospela manutenção em activida<strong>de</strong>da empresa, reestruturado o seupassivo e prevenidas as rupturas <strong>de</strong>tesouraria”, aponta o documento.Assembleia-geral tomou posiçãoTurismo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátimacontesta separação❚ Reunida a semana passada, a Assembleia-geralda Entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Turismo<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátima afirma que aextinção <strong>de</strong>sta estrutura e a separaçãodo seu território, preconizada noprojecto da nova Lei Quadro aprovadoem Conselho <strong>de</strong> Ministros,“prejudica gran<strong>de</strong>mente o trabalho<strong>de</strong>senvolvido na promoção da região,com graves consequências económicaspara o sector empresarial”.Em comunicado, a ERT <strong>Leiria</strong>-Fátimalamenta a <strong>de</strong>cisão tomada emanifesta “o seu profundo <strong>de</strong>sagradopor terem sido ignorados” todos osapelos para que a entida<strong>de</strong> não fosseextinta e não fosse separada. Refere asua “profunda preocupação por umareorganização que não tem em consi<strong>de</strong>raçãoas especificida<strong>de</strong>s turísticas<strong>de</strong> uma região com mais <strong>de</strong> cinco décadas<strong>de</strong> afirmada promoção internacional”e mostra “preocupação e<strong>de</strong>sapontamento pela perda <strong>de</strong> umai<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural e promocional,potenciada por uma marca turísticainternacional”.Enten<strong>de</strong> ainda “prioritário e essencialque se mantenham unidos osactuais concelhos integrados no Turismo<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátima”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>que as áreas metropolitanas <strong>de</strong> Lisboae Porto sejam separadas dasnovas entida<strong>de</strong>s regionais e que apromoção externa seja competência<strong>de</strong>stas.

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