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20 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012EconomiaMobiliário em <strong>de</strong>staque na Exposalão“O saldo da balança comercial na indústria domobiliário é favorável a Portugal em mais <strong>de</strong> 338milhões <strong>de</strong> euros, o que <strong>de</strong>monstra bem a [sua]importância”, aponta a Exposalão, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>corrematé domingo três certames <strong>de</strong>dicados ao sector.Greve nos portos prolonga-se até meados <strong>de</strong> DezembroClientes cancelam encomendase substituem fruta portuguesaRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.ptMi casa, Su casaOpiniãoMariaMiguelFerreiraFigueira da Foz é um dos portos afectados❚ “Falta <strong>de</strong> consciência cívica”. É<strong>de</strong>sta forma que Torres Paulo, presi<strong>de</strong>nteda Associação Nacional <strong>de</strong>Produtores <strong>de</strong> Pera Rocha vê a paralisaçãonos portos, que se arrasta<strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> Agosto e <strong>de</strong>veráprolongar-se até 17 <strong>de</strong> Dezembro,<strong>de</strong> acordo com o pré-aviso<strong>de</strong> greve emitido no início da semanapelo Sindicato dos Estivadores.A paralisação, que prevê excepçõesem alguns dos turnos, <strong>de</strong>veráafectar os portos <strong>de</strong> Lisboa, Setúbal,Figueira da Foz e Aveiro,on<strong>de</strong> os trabalhadores têm estadoem greves consecutivas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 14<strong>de</strong> Agosto, contra a revisão da lei dotrabalho portuário, que <strong>de</strong>verá serdiscutida e votada hoje no Parlamento.O sector frutícola tem sido umdos mais prejudicados. Torres Paulorecorda que no período alto daexportação <strong>de</strong> pêra (Setembro/Outubro),os produtores <strong>de</strong>ixaram<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r por semana cerca<strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> euros <strong>de</strong>vidoà greve. Para substituir o envio <strong>de</strong>mercadoria através do porto <strong>de</strong>Lisboa, o sector está a recorrer a Valênciae Algeciras. Recorre ainda aoporto <strong>de</strong> Leixões, o que implicamaiores gastos. “O custo <strong>de</strong> transporteaté ao porto é mais elevado”,diz o dirigente.Devido a esta situação, “a fruta<strong>de</strong>mora mais tempo e chega maiscara aos <strong>de</strong>stinos [Brasil, Canadá,Apropósito <strong>de</strong> uma lei aprovada este mês quepermite a quem <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> pagar o seu crédito àhabitação a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renegociar oempréstimo em condições mais favoráveis(mas só até 2015), vi-me envolvida numa discussãosobre a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> comprar ou não comprar casa.Em Portugal, continuamos a consi<strong>de</strong>rar a compra <strong>de</strong>casa própria um objectivo principal. O arrendamentocaiu para mínimos históricos - mesmo com a Troika aincentivá-lo e com os bancos a apertar a concessão <strong>de</strong>crédito.Não é assim em todo o lado. Na Suíça, por exemplo, 7em 10 famílias são arrendatárias. Mas cá, nas últimastrês décadas, o investimento no sector <strong>de</strong> habitaçãoesteve concentrado na construção <strong>de</strong> imóveis. Jurosbaixos, a política fiscal, o congelamento das rendas e amassificação do crédito praticamente empurraram 2,4milhares <strong>de</strong> portugueses para empréstimos à habitaçãoque os obrigam, em muitos casos, para o resto das suasvidas. Almas mais cínicas - como George Bernard Shaw,que disse que “a proprieda<strong>de</strong> é roubo organizado” -questionar-se-ão se são os indivíduos que possuem ascasas ou se são as casas que são donas <strong>de</strong> quemtrabalha uma vida para as pagar.Mas é um bom investimento?No actual estado das coisas – sendo “as coisas” aanémica economia nacional, a elevada taxa <strong>de</strong><strong>de</strong>semprego e sabermos que foi a obsessão pela compra<strong>de</strong> casa e a falta <strong>de</strong> rigor <strong>de</strong> quem finaciou essaobsessão que esteve, em gran<strong>de</strong> parte, na origem daRICARDO GRAÇAInglaterra e Irlanda, entre outros]”,diz Torres Paulo, acrescentandoque já há clientes a substituir a frutaportuguesa por fruta <strong>de</strong> outrospaíses. “É terrível”, lamenta.Este é um aspecto mencionadoigualmente por Hélio Ferreira. “Anossa vida tem sido complicada”,crise global – vale a pena perguntarmo-nos se é umbom investimento. Há duas décadas, uma casa erasempre um bom investimento. Era como comprarterra, sobre a qual outro famoso escritor disse um dia:“comprem terra, já não se vai fabricar mais”. Agora? Nacompra duma casa, todos os ovos vão para o mesmocesto. Ao contrário duma carteira <strong>de</strong> acções, on<strong>de</strong> sepo<strong>de</strong> combinar risco e ganhos elevados, com apostasmais seguras e conservadoras, numa casa não hádiversificação <strong>de</strong> risco. Juntando isso à dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong>converter rapidamente o activo em dinheiro, háconsultores financeiros que dirão que isso faz da casaum péssimo investimento - mesmo com as vantagensfiscais e os juros do momento.Vantagens sociaisComprar casa obe<strong>de</strong>ce hoje bem mais a outras lógicas,que não a financeira. Para além do sentimento <strong>de</strong>orgulho e da estabilida<strong>de</strong> inerente à proprieda<strong>de</strong> dumimóvel, os principais argumentos a favor são os dointeresse comum e carácter social. Ser dono <strong>de</strong> umacasa promove o compromisso cívico <strong>de</strong> longo prazocom a comunida<strong>de</strong> em que o proprietário está inserido.Além disso, o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> os proprietários <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rem ovalor da sua casa no mercado faz com que seempenhem mais na qualida<strong>de</strong> das zonas comuns e naatracção <strong>de</strong> investimento público em escolas e outrasinfra-estruturas sociais.mariamiguel.ferreira@TooSmallToFailPR.comaponta o gerente da Granfer, obrigadaa gastos suplementares, jáque tem <strong>de</strong> enviar a sua mercadoriapelos portos <strong>de</strong> Sines e Leixões.Mesmo assim, “a fruta não cheganos prazos previstos, o que está acausar problemas graves. Os clientesreclamam e têm cancelado encomendas”.O empresário diz que em médiao sector enviava 50 contentores <strong>de</strong>fruta para os mercados externos porsemana e que, agora, cada contentorimplica um custo acrescido <strong>de</strong>500 euros para ser expedido. Logo,o empresário estima em pelo menos250 mil euros os custos acrescidosque o sector tem <strong>de</strong> suportar.Também a Leirimetal tem <strong>de</strong> recorrera Leixões para enviar contentores<strong>de</strong> mercadoria para a China,“mas com aumento dos custos”,diz José António Silva.A semana passada já tinha sidoemitido pré-aviso <strong>de</strong> greve para operíodo entre 5 e 9 <strong>de</strong> Dezembropara aqueles mesmos portos. Sinese Leixões, que segundo o DiárioEconómico já representam 70% dasmercadorias movimentadas pelosportos nacionais, não têm sido afectados,<strong>de</strong>vido aos acordos entresindicatos, operadores portuários eadministração.Vejaanúncios<strong>de</strong>imobiliáriona página24Para sabercomoanunciar nasecção <strong>de</strong>classificadosdo <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> ligue244 800400<strong>Leiria</strong> OE para 2013analisado em váriasperspectivasOrçamento do Estado para 2013 –como sair <strong>de</strong>sta crise? é o tema dosegundo jantar-conferênciaorganizado por Telma CuradoSocieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais<strong>de</strong> Contas. Realiza-se na próximasegunda-feira, dia 3, na Quintadas Palmeiras, nos Pousos,<strong>Leiria</strong>, com as intervenções <strong>de</strong>José Gomes Ferreira, TiagoCaiado Guerreiro, João César dasNeves e Luís Marques Men<strong>de</strong>s.Estes profissionais irão abordar oOE na perspectiva dos média,fiscal, macro-económica epolítica, respectivamente. Omo<strong>de</strong>rador e comentador seráCamilo Lourenço. Porcadainscrição, será doado um euro àRe<strong>de</strong> Europeia Anti Pobreza.Marinha Gran<strong>de</strong>Ampliação da Saicacriar 20 empregosO Grupo Saica, que <strong>de</strong>tém umafábrica em Pêro Neto, na MarinhaGran<strong>de</strong>, preten<strong>de</strong> ampliar aunida<strong>de</strong> industrial “com umanova nave <strong>de</strong> fabricação <strong>de</strong>cartão”. Assim, além da fábrica<strong>de</strong> cartonagem “evitar custos”que tem habitualmente naaquisição <strong>de</strong> material, também“vai criar entre 15 a 20 postos <strong>de</strong>emprego directos”, adiantou opresi<strong>de</strong>nte da Câmara daMarinha Gran<strong>de</strong>, que votoufavoravelmente o pedido <strong>de</strong>parecer prévio solicitado pelaempresa. Fundado há cerca <strong>de</strong> 70anos, o Grupo Saica empregaaproximadamente nove milpessoas em vários países daEuropa, distribuídas por trêssectores: produção <strong>de</strong> papel,reciclagem e embalagem.Glamour Novo espaçocombina cabeleireiro,estética e SPAChama-se Glamour o novoespaço <strong>de</strong>dicado aos serviços <strong>de</strong>cabeleireiro, estética e SPA, parahomem e mulher, que abriurecentemente em <strong>Leiria</strong>, junto àIgreja <strong>de</strong> Santo Agostinho. “Comuma <strong>de</strong>coração intimista e quevai ao encontro do mais puroconceito zen, Glamour ofereceuma enorme diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong>tratamentos e serviços: corpo,rosto, maquilhagemprofissional, unhas <strong>de</strong> gel,implante <strong>de</strong> pestanas e muitosmais”, nomeadamentemassagens, aponta umcomunicado dos promotores. Oinvestimento rondou os 150 mileuros.

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