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<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012 19EconomiaMol<strong>de</strong>gama e JLM na Re<strong>de</strong> CotecA Mol<strong>de</strong>gama, <strong>de</strong> Alcobaça, e a JLM, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, sãoduas das 21 empresas que este ano entraram naRe<strong>de</strong> PME Inovação Cotec, que passa agora a contarcom um total <strong>de</strong> 192 pequenas e médias empresasinovadoras, divulgou a associação a semanapassada.Rendas baixaram ao ritmodo encerramento <strong>de</strong> negóciosDescida As dificulda<strong>de</strong>s no comércio e o fecho <strong>de</strong> lojas têm permitido a renegociação dos contratos,levando a <strong>de</strong>scidas nas rendas que, em muitos casos, atingem os 50%Raquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Há alguns anos, a renda <strong>de</strong> um espaçocomercial da Avenida Marquês<strong>de</strong> Pombal, em <strong>Leiria</strong>, podia facilmenteatingir os 2500 euros, valor“impensável” nos dias que correm.O aumento do número <strong>de</strong> espaçosdisponíveis e as dificulda<strong>de</strong>s queafectam o comércio têm provocado<strong>de</strong>scidas nas rendas, que os profissionaisdo sector admitem atingir os50% em alguns casos.Um espaço que há meia dúzia <strong>de</strong>anos se arrendava por 1600 euros nãovai hoje além dos 800 euros, admiteJorge Lima, frisando que nos últimosanos tem havido um ajustamentogradual dos valores das rendas. Poroutro lado, em contratos mais recentes,os inquilinos “não aceitamtentativas <strong>de</strong> actualização sem reclamar”,reconhece o responsávelda Lima Litoral.Um lojista <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> afirma que seconseguem <strong>de</strong>scidas <strong>de</strong> 35% nas rendas“com alguma facilida<strong>de</strong>”, porqueos senhorios querem manter os inquilinos,sobretudo se o imóvel foicomprado com recurso a crédito bancário.Para novos contratos, as reduçõespo<strong>de</strong>m ser ainda maiores. “Estoua negociar um espaço com um preço50% inferior ao que estava a ser praticado”,diz.Rui Car<strong>de</strong>ira lembra que há um mêsestavam 18 lojas <strong>de</strong>volutas na avenidaprincipal da Marinha Gran<strong>de</strong>. “Hátrês anos não havia espaços vazios eas rendas eram muito caras”, frisa ogerente da Century 21 Car<strong>de</strong>ira &Costa, para quem as <strong>de</strong>scidas nasrendas andarão pelos 20%. “A maioriados senhorios ace<strong>de</strong> a baixar as rendas,principalmente quando o ren<strong>de</strong>iroé bom pagador. Mas também háquem prefira ter as lojas fechadas doque reduzir a renda”, aponta.“Estou a arrendar lojas a meta<strong>de</strong> dopreço”, admite igualmente Nuno Serrano,que acredita que a tendência vaimanter-se. O responsável da PredialLeiriense diz que também na habitaçãoas rendas têm vindo a cair, apesardo aumento da oferta: muitos dos quetinham imóveis para ven<strong>de</strong>r e nãoconseguiram aliená-los acabaram porcolocá-los no mercado <strong>de</strong> arrendamento.Se os que têm casa arrendada tentamque a renda <strong>de</strong>sça, ou pelo menosnão suba, os novos potenciais inquilinosnão aceitam os valores propostossem regatear. “As pessoas negoceiamsempre”, diz Teresa Mesquita,Maior número <strong>de</strong> lojas vazias tem permitido renegociar rendasadiantando que a procura <strong>de</strong> casaspara arrendar continua a ser maiordo que a oferta. Por isso, há pessoasque “às vezes começam porprocurar arrendamento e acabampor comprar”, diz a responsável daRemax Inn.A mediadora revela que tem havido“muita” aquisição feita numaperspectiva <strong>de</strong> investimento, sobretudopor parte <strong>de</strong> emigrantes. “Acompra é um óptimo investimentonesta altura”. Mas também continuaa haver procura <strong>de</strong> imóveis parahabitação permanente, embora osbancos estejam “menos flexíveis”no que toca a empréstimos. Neste cenário,os imóveis que têm em carteira(porque os proprietários não conseguirampagar a prestação), acabampor ser muitas vezes a opção <strong>de</strong>quem quer mesmo comprar.Geralmente mais baratos, e com financiamentogarantido na totalida<strong>de</strong>,são a única hipótese para muitosclientes. Por isso, as imobiliárias têmsevirado também para este segmentoque, no caso da Remax Inn,tem um peso <strong>de</strong> 22% na facturação.E embora seja vista como parceira, abanca é muitas vezes encarada igualmentecomo rival.“Os bancos são os maiores proprietáriose maiores inimigos do sector[imobiliário]. Andam a <strong>de</strong>rreter omercado. Ven<strong>de</strong>m directamente e<strong>de</strong> uma forma que não é correcta”, lamentaNuno Serrano. “Se lhes aparecerum cliente que queira comprarum apartamento não o financiam,mas financiam imóveis <strong>de</strong>les”. O profissionaldiz ainda que esta é uma boaaltura para quem tem dinheiro comprar,porque consegue “esmagar ospreços”.Jorge Lima diz que para comprar“só aparece” quem tem capacida<strong>de</strong>financeira, seja para investir oupara habitação própria. Procuramboas oportunida<strong>de</strong>s (preços entre 50mil e 80 mil euros) e na maior partedas vezes pagam a pronto. Além<strong>de</strong>stes, segundo Rui Car<strong>de</strong>ira, compramaqueles que encontram respostaàs suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> habitaçãopermanente nos imóveisda banca, porque <strong>de</strong> outra formanão conseguiriam financiamento.Empresa apoia comunida<strong>de</strong>Remax Inn com equipa em crescimentoTem 18 consultores, que estão a“facturar bem e a <strong>de</strong>senvolverum excelente serviço”, e quercontinuar a crescer. A Remax Inntem como objectivo chegar auma equipa <strong>de</strong> 30 consultoresaté Março, revela TeresaMesquita. O quase ano e meio <strong>de</strong>activida<strong>de</strong> da Remax Inn salda--se por um balanço “muitopositivo”, reconhece TeresaMesquita, <strong>de</strong>stacando os seteanos <strong>de</strong> experiência dosdirigentes da empresa, em váriascida<strong>de</strong>s. A Remax Inn temapostado no apoio àcomunida<strong>de</strong>, nomeadamenteoferecendo um carrinho <strong>de</strong>compras por mês a uma famílianecessitada. A responsáveladmite que a empresa possamesmo vir a oferecer umcarrinho <strong>de</strong> 15 em 15 dias, dado oagravamento das dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>muitas pessoas. A semanaRICARDO GRAÇApassada foi lançada novainiciativa, que consiste naentrega <strong>de</strong> um vale <strong>de</strong> 250 eurosa quem comprar casa na RemaxInn, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a mulher estejagrávida. O vale po<strong>de</strong> ser usadono comércio local, que aimobiliária quer <strong>de</strong>sta formapromover. Estará em vigor atéJunho <strong>de</strong> 2013.

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