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18 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012LeitoresA direcção do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> recebe com agradopara publicação a correspondência dos leitores quetratem <strong>de</strong> questões do interesse público. Reserva-seo direito <strong>de</strong> seleccionar os trechos maisimportantes das Cartas ao Director, <strong>de</strong>vidamentei<strong>de</strong>ntificadas, publicadas nesta secção.direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.pt“Inverda<strong>de</strong>s” <strong>de</strong>Cecília MeirelesRefere o <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, baseado,seguramente, na nota <strong>de</strong> imprensado Conselho <strong>de</strong> Ministros <strong>de</strong> 15 docorrente e/ou na conferência <strong>de</strong>imprensa da senhora secretária <strong>de</strong>Estado do Turismo que haveráenorme poupança com a reduçãodos dirigentes.Porque tem a referida secretária<strong>de</strong> Estado continuamente mentido aesse propósito, com uma claraintenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>negrir, à falta <strong>de</strong>melhor argumento, para justificar aextinção dos pólos, é meu <strong>de</strong>veresclarecer que é mentira (ouinverda<strong>de</strong>, como se preferir) o quefoi referido sobre aquela “enormepoupança” já que actualmenteexistem: cinco áreas regionais (osgran<strong>de</strong>s territórios dos gran<strong>de</strong>s“senhores”), 5x3 dirigentes = 15 (+alguns chefes <strong>de</strong> gabinete,convenhamos), 6 pólos, a saber:Douro – zero dirigente, <strong>Leiria</strong>-Fátima– zero dirigente (são autarcas), Oeste– 1 e ½ (equivalente a meio tempo),Serra da Estrela – 2 e ½, Alqueva – 1,Litoral Alentejano – 1. Logo, não são45 mas 21!No futuro (hipótese e regiões):cinco áreas regionais – 10 Dirigentes,5x6 Directores <strong>de</strong> Departamento =30 (consignados na proposta). Ouseja, se se passa <strong>de</strong> 21(eventualmente mais algunsdirectores <strong>de</strong> Departamento noNorte, Algarve ou Centro, porexemplo), on<strong>de</strong> está a poupança?Exige-se, pois, a Cecília Meirelesque nesta, e noutras matérias, sejaintelectualmente séria (por exemploque <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> mentir cada vez quediz que o projecto <strong>de</strong> lei foi sempredo nosso conhecimento, o que éfalso!) e <strong>de</strong>monstre, com verda<strong>de</strong>,como chegou à poupança <strong>de</strong> 1milhão. Espero que o faça quandoregressar da Índia on<strong>de</strong> foi captarturistas o que é, felizmentenotável…António Carneiro, presi<strong>de</strong>ntedo Turismo do OesteAs crianças(algumas) e euVêm-se suce<strong>de</strong>ndo algumassituações interessantes que sãobastante recorrentes. E não são maisporque a minha vida me permitesair pouco. Mas tenho algumashistórias engraçadas para contarcom crianças com as quais nãotrabalho, uma vez que as suas ida<strong>de</strong>snão ultrapassam os quatro anos.Talvez não conte todas, talvez melimite a uma só que, por si, já resumetodas as outras.Entrei um dia numa loja <strong>de</strong>restauração multinacional e cruzeimena casa <strong>de</strong> banho, com umasenhora que entrava acompanhada<strong>de</strong> uma criança cuja ida<strong>de</strong> nãoultrapassaria os três anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.Mas havia algo <strong>de</strong> diferente nela.Uma diferença que <strong>de</strong>stacava dasDireito <strong>de</strong> respostaDespesas <strong>de</strong> representaçãoPublicou o JORNAL DE LEIRIA, na sua últimaedição, uma notícia intitulada “Oposição atacaMangas por <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação”, a qualcarece <strong>de</strong> algumas retificações e esclarecimentosque passo a prestar:1 – Relativamente à alegação <strong>de</strong> que “As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação que os presi<strong>de</strong>ntes dos institutospolitécnicos estavam a receber po<strong>de</strong>m ser ilegais”, oseu pagamento resulta <strong>de</strong> uma sentença do TribunalAdministrativo <strong>de</strong> Círculo <strong>de</strong> Coimbra, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> abril<strong>de</strong> 2001, ficando, em consequência da mesma, oInstituto Politécnico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (IPL) obrigadoexpressamente a proce<strong>de</strong>r ao seu pagamento;2 – Não havendo dúvida sobre a legitimida<strong>de</strong> <strong>de</strong> umprocedimento sufragado por uma sentença judicialtransitada em julgado, continuou a proce<strong>de</strong>r-se aopagamento do mesmo abono não havendo, salvomelhor opinião, qualquer razão para proce<strong>de</strong>r à suasuspensão;3 – Relativamente à afirmação <strong>de</strong> que perante oConselho Geral do IPL eu nunca tivesse procedido aum esclarecimento “convincente, <strong>de</strong>sviando oassunto e respon<strong>de</strong>ndo que os serviços jurídicos lhetinham dito que era tudo legal”, só po<strong>de</strong> ser umequívoco na medida em que prestei todos osesclarecimentos que eram <strong>de</strong>vidos e que estãoplasmados na referida sentença judicial (e que, pelasua extensão, aqui não se reproduzem);4 – Consequentemente, parece-me absurda aexpressão “<strong>de</strong>safia o presi<strong>de</strong>nte do IPL” a “exigirjudicialmente, ao anterior presi<strong>de</strong>nte uma quantia<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 70 mil euros, sob pena <strong>de</strong> a mesma vir aprescrever a breve prazo (2014)”, já que estacontraria a sentença judicial que está na origem dopagamento do referido abono. Ao anterior, ao atual,e até <strong>de</strong>cisão com o mesmo peso judicial em sentidocontrário, ao futuro presi<strong>de</strong>nte do IPL;5 – Apesar do exposto, tendo tomado conhecimentoda sentença do Tribunal Central Administrativo doNorte, <strong>de</strong> sentido diferente, embora sem implicaçãorestantes da sua ida<strong>de</strong>. A suapostura, inteligência, a maturida<strong>de</strong> eo olhar profundo e perspicaz - capaz<strong>de</strong> <strong>de</strong>sarmar qualquer adulto -ultrapassavam, em muito, o queestamos acostumados a encontrar ea consi<strong>de</strong>rar normal em crianças<strong>de</strong>stas ida<strong>de</strong>s. Cruzámo-nos quandome dirigia aos lavabos para lavar asmãos. Sempre me senti atraída porestas crianças e, inexplicavelmente,o contrário também suce<strong>de</strong>. Assimque pousou os olhos em mim, a suaatenção <strong>de</strong>sviou-se para a minhapessoa, revelando um interesse quenão possuo. Não <strong>de</strong>ixei <strong>de</strong> sorrir,simpaticamente, à doce e <strong>de</strong>cididacriaturinha que se interessara tantopor mim. Dirigiu-se-me como se jáme conhecesse <strong>de</strong> há muito, comuma prontidão e um discurso queme impressionaram. A sua conversadireta no caso do Instituto Politécnico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, eainda não transitada em julgado, entendi solicitar aoConselho <strong>de</strong> Gestão do IPL (à altura ConselhoAdministrativo e órgão sobre o qual recaiu asentença <strong>de</strong> pagamento do abono) a suspensão dopagamento do suplemento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação até que seja aclarado o sentido ealcance do entendimento anterior;6 – Todos estes factos são do conhecimento doProfessor Pedro Assunção, autor das <strong>de</strong>claraçõesreproduzidas pelo <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, as quais são<strong>de</strong>sprovidas <strong>de</strong> qualquer fundamento; e não posso<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> lamentar que a notícia publicadaexpresse “acusações” sem que me tenha sido dadaa oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as rebater no concreto,quebrando o princípio do contraditório, comprejuízo evi<strong>de</strong>nte dos direitos que me assistem,particularmente se tivermos em conta o períodoeleitoral que se vive no Instituto e que a pessoaque as produziu é um candidato àpresidência do mesmo;7 – É um mau presságio o tom eleitoral que o meuopositor à presidência do IPL preten<strong>de</strong> imprimirpara as eleições do seu Conselho Geral e, mais tar<strong>de</strong>,para presi<strong>de</strong>nte do IPL, tom no qual não me revejo,não preten<strong>de</strong>ndo nunca vir a fazer uma campanhaassente em acusações não fundamentadas com oobjetivo único <strong>de</strong> <strong>de</strong>negrir a imagem pessoal <strong>de</strong>candidatos e que nada trazem <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias inovadoraspara conduzir os <strong>de</strong>stinos da instituição. Talvezmesmo por falta <strong>de</strong>las;8 – Quanto ao <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, espero que mantenhao espírito elevado da informação a que habituou osseus leitores ao longo dos anos, mantendo o rigor, aequidistância e o distanciamento das partes, nãodando eco a acusações infundadas eintelectualmente <strong>de</strong>sonestas.Nuno Mangas, presi<strong>de</strong>nte do Instituto Politécnico<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>RICARDO GRAÇAdivergia das crianças da sua ida<strong>de</strong>,manifestando um interesse por mimque se esten<strong>de</strong>u ao mais ínfimopormenor. Tinha sido radiografada.Estivemos a conversar. Umaverda<strong>de</strong>ira conversa e não aquelaque habitualmente estabelecemoscom as crianças <strong>de</strong>sta ida<strong>de</strong>. Estaentendia. Parecia que nosconhecíamos <strong>de</strong> há muito e que aconvivência havia sido saudável eamigável. Custou-me abandonaraquela criança e aquele lugar on<strong>de</strong>me senti, por momentos, em casa.Sim, houve ali reconhecimento ou,pelo menos, eu assim o entendi. Eela também. Afastámo-nos comuma sauda<strong>de</strong> antecipada mas comuma alegria resultante daquele(re)encontro que se alojaria, parasempre, nos nossos corações e,quem sabe, mas profundamenteainda, nas nossas almas. Malconsigo esperar por uma situaçãocomo esta, embora saiba que sãopouco frequentes. Talvez por issomesmo sejam tão importantes.Fátima Nascimento, professoraMfatimanascimentodia@sapo.ptConvivercom a dor: o lutoà luz da féO Serviço da Pastoral da Saú<strong>de</strong> (SPS)da diocese <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátimapreparou uma ação <strong>de</strong> formaçãoespecialmente dirigida a agentespastorais que contactam com astemáticas da morte e do luto.Propõe-se a sua realização a nívelvicarial, <strong>de</strong>vendo as respetivas datasserem agendadas com o serviçodiocesano.O SPS está a propor às vigarariasuma ação local <strong>de</strong> formação com otítulo “Conviver com a dor: o luto àluz da fé”. Esta é uma proposta <strong>de</strong>reflexão em duas tar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sábado,das 14h30 às 18h30, cujas datasserão agendada, caso a caso, comeste serviço diocesano. Para já, estãoindicadas como disponíveis os fins<strong>de</strong> semana <strong>de</strong> 13 e 20 <strong>de</strong> Abril, 18 e 25<strong>de</strong> Maio, 22 e 29 <strong>de</strong> Junho.Segundo o padre José AugustoRodrigues, diretor do SPS daDiocese, esta é uma iniciativa“<strong>de</strong>licada e gran<strong>de</strong>”, já que este é umassunto “difícil <strong>de</strong> viver <strong>de</strong> formaequilibrada, principalmente quandoas circunstâncias da morte são maistraumáticas e a situação da pessoaenlutada se reveste <strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> vária or<strong>de</strong>m”. Com a consciênciaque <strong>de</strong> “ver partir alguém que seama é uma dura prova, também paraquem acredita”, este responsávelreconhece que “mesmo quemanteriormente se sentia seguro dasua fé” po<strong>de</strong> nesta circunstância“questionar a existência e a bonda<strong>de</strong>do Deus em quem sempre acreditoucomo Todo-Po<strong>de</strong>roso e protetor dosque n’Ele confiam”.Será tarefa dos formadoresapresentar a leitura da morte e doluto a partir da visão cristã da vida,segundo o Evangelho <strong>de</strong> JesusCristo, fornecendo algumas pistaspráticas para o trabalho pastoral compessoas que enfrentam situaçõesdolorosas <strong>de</strong>ste género. Assim, osprincipais <strong>de</strong>stinatários serãomembros dos grupossociocaritativos, ministrosextraordinários da comunhão,visitadores <strong>de</strong> doentes, etc.Luís Miguel Ferraz, Gabinete <strong>de</strong>Informação e Comunicação daDiocese <strong>Leiria</strong>-Fátima

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