Descarregar PDF - Jornal de Leiria
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10 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2012Socieda<strong>de</strong>OASIS promove jantar solidárioA OASIS, instituição <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> que apoia pessoascom <strong>de</strong>ficiência, promove, amanhã, um jantar <strong>de</strong>beneficência. O evento <strong>de</strong>correrá no RestauranteAl<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Santo Antão, Batalha, a partir das 19:30horas. As inscrições po<strong>de</strong>m ser feitas por telefone(244 814 173) ou email (oasisleiria@sapo.pt).Assembleia Municipal insiste na rejeição da leiOurém recusa fusões <strong>de</strong> freguesiaspropostas por juntas e populaçãoMaria Anabela Silvaanabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Na ressaca da proposta da Unida<strong>de</strong>Técnica para a ReorganizaçãoAdministrativa do Território(UTRAT), que propunha a extinção<strong>de</strong> cinco freguesias no concelho, aAssembleia Municipal <strong>de</strong> Ourémreuniu extraordinariamente na segunda-feira.Desta vez, apareceramduas propostas que preconizavamagregações alternativas às daUTRAT, mas voltou a valer a posiçãoanterior daquele órgão, com aaprovação <strong>de</strong> um documento <strong>de</strong> rejeiçãoda aplicação da lei, entreguepor Sérgio Ribeiro (CDU), que acaboupor ser subscrita também pelabancada do PS.Depois <strong>de</strong> uma posição inicial <strong>de</strong>rejeição <strong>de</strong> qualquer agregação,os presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Junta <strong>de</strong> Gon<strong>de</strong>maria,Cercal e Casal dos Bernardosapresentaram agora uma propostasustentada em pareceres aprovadospelas assembleias <strong>de</strong> freguesia,abaixo-assinados da população econsultas aos moradores.No documento, aqueles autarcasrecusaram as propostas <strong>de</strong> fusão daUTRAT e, como alternativa, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rama agregação <strong>de</strong> Cercal eGon<strong>de</strong>maria, Casal dos Bernardose Caxarias e Espite com Matas.Uma solução <strong>de</strong> reorganização que,no enten<strong>de</strong>r dos subscritores, “melhorava”a proposta da UTRAT,que “<strong>de</strong>cidiu sem, o mínimo conhecimentodas realida<strong>de</strong>s locais edas dinâmicas naturais entre freguesias”.O problema é que o 'casamento'preconizado por aquelestrês autarcas contemplava umquarto parceiro, a freguesia <strong>de</strong> Matas,que, segundo o parecer daUTRAT terá <strong>de</strong> ser extinta, masque recusou subscrever a propostaque a juntava a Espite, porquequer “continuar a lutar pela <strong>de</strong>fesada freguesia”.À mesa da Assembleia chegouainda uma outra proposta <strong>de</strong> fusões,apresentada pelo presi<strong>de</strong>nteda Junta <strong>de</strong> Ribeira do Fárrio, que<strong>de</strong>fendia a junção <strong>de</strong> Formigais eFreixianda, Cercal e Gon<strong>de</strong>maria,Ribeira do Fárrio e Casal dos Bernardos,Matas e Espite e Alburitele Seiça.No <strong>de</strong>correr da discussão, foi avoz <strong>de</strong> Jorge Silva, presi<strong>de</strong>nte daJunta <strong>de</strong> Gon<strong>de</strong>maria que mais sefez ouvir. Apesar <strong>de</strong> se manifestarcontra a legislação, o autarca eleitopelo PSD <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que, se a leifor para a frente, é preferível encontrarsoluções que possam seraceites pelas populações. “Dareiconta do escrutínio da Assembleia<strong>Leiria</strong>Assembleia reúnesegunda-feiraA Assembleia Municipal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> vai reunirextraordinariamente, nasegunda-feira, para analisar aproposta da Unida<strong>de</strong> Técnicapara a ReorganizaçãoAdministrativa do Território(UTRAT). A sessão realiza-se noTeatro José Lúcio da Silva, apartir das 21 horas, sendo abertaao público. Entretanto, aconcelhia <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do PSDreagiu, em comunicado, àproposta da UTRAT. “Há umacontradição bem vincada nestearranjo proposto, quanto àevolução dos <strong>de</strong>sejos daspopulações”, refere a estruturali<strong>de</strong>rada por Álvaro Madureira,manifestando a sua “profundadiscordância com a novaconfiguração <strong>de</strong> freguesias”, que“parece ter sido feita à pressa,sem um critério bem <strong>de</strong>finido”.A concelhia consi<strong>de</strong>ra ainda“<strong>de</strong>spropositado” o momentoescolhido para avançar com areorganização, sobretudo “porse aproximarem as eleiçõesautárquicas”.à população da Gon<strong>de</strong>maria”, afirmou.A votação acabou por ser feitapor escrutínio secreto, tendo sidoaprovada a proposta da CDU e doPS, por 18 votos, contra os 15 conseguidospela proposta subscritapelos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Junta <strong>de</strong> Cercal,Casal dos Bernardos e Gon<strong>de</strong>maria.Também em Porto <strong>de</strong> Mós, aAssembleia Municipal rejeitouuma proposta <strong>de</strong> agregações alternativaà da UTRAT, que prevê aredução <strong>de</strong> 13 para <strong>de</strong>z freguesiasno concelho. Manuel Amado,presi<strong>de</strong>nte da Junta do Arrimalapresentou uma proposta para ajunção <strong>de</strong> Alcaria a São João Batista,a São Pedro ou a Alqueidãoda Serra, e <strong>de</strong> Alvados a Mira <strong>de</strong>Aire. De fora, ficaria Arrimal que aUTRAT quer juntar a Mendiga. Aproposta seria chumbada comquatro votos a favor, 11 contra e 17abstenções.“A assembleia cumpriu o seu papel.O assunto segue agora os seustrâmites”, diz Mário Pragosa, presi<strong>de</strong>nteda Assembleia Municipalque, em <strong>de</strong>clarações ao JORNAL DELEIRIA, expressa o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> que,“com ou sem a aplicação da lei,Porto <strong>de</strong> Mós continue a ser umconcelho coeso”.Vítimas <strong>de</strong> violênciaAdiado sonhoda nova CasaAbrigo<strong>de</strong> Pombal❚ A nova Casa Abrigo <strong>de</strong> Pombal vaicontinuar no papel por mais algumtempo. O terreno existe, o projecto <strong>de</strong>arquitectura está concluído, mas semverbas garantidas para a conclusão daobra Teresa Silva, directora da Associação<strong>de</strong> Pais e Educadores para a Infância(Apepi), não quer arriscar o inícioda construção da casa. “Nãoqueremos iniciar a obra e <strong>de</strong>ixá-la ameio por falta <strong>de</strong> dinheiro. Não é umsonho que vai morrer. Esperamos queno próximo ano possamos começara abrir as fundações, mas vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rda conjuntura”, afirma a responsável.Teresa Silva sublinha que a obraé “bastante necessária”, tendo emconta o número <strong>de</strong> mulheres que járecorreu ao apoio da Casa Abrigo. “Temosapoiado muitas mulheres a todosos níveis e é necessário dar-lhesas melhores condições. Pagamosuma renda <strong>de</strong> 700 euros por mês doespaço on<strong>de</strong> estamos e precisamosmesmo <strong>de</strong> construir uma casa <strong>de</strong>raiz”, reforça. Com uma lotação para12 mulheres e respectivos filhos, o actualespaço tem sempre lotação esgotada,tendo, inclusive, por vezes,um número exce<strong>de</strong>nte “garantindosempre as condições necessárias”. TeresaSilva informa que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001, jápassaram 626 utentes pela Casa Abrigo.No fim-<strong>de</strong>-semana, a Apepi espalhoupela cida<strong>de</strong> cartazes com rostos<strong>de</strong> mulheres anónimas, que contamhistórias <strong>de</strong> vidas verda<strong>de</strong>iras. ECPUBLICIDADEPrograma prevê apoios da Câmara da BatalhaCrianças com rastreiosauditivos e visuais gratuitosSegurançaLucas volta areclamar isenção<strong>de</strong> portagens❚ VOA – Ver e Ouvir para Apren<strong>de</strong>r éo nome do projecto que vai ser implementadopela Câmara da Batalha,em parceria com várias entida<strong>de</strong>s ligadasà saú<strong>de</strong>, e que prevê que todosos alunos do 1º ciclo do concelhosejam submetidos a rastreios auditivose visuais gratuitos.Nos casos em que sejam <strong>de</strong>tectadosproblemas, as crianças serãoencaminhadas para consultas da especialida<strong>de</strong>,que po<strong>de</strong>rão ser comparticipadaspela câmara até 75%.Segundo o presi<strong>de</strong>nte da autarquia,António Lucas, o municípioirá estabelecer parcerias com empresasda área para que os preçosdas consultas, das próteses auditivasou dos óculos sejam “abaixodos valores <strong>de</strong> mercado”. Os agregadosfamiliares com menos rendimentoscontarão com apoio dacâmara para a aquisição <strong>de</strong>ssesaparelhos.António Lucas explica que o projectopreten<strong>de</strong> “corrigir uma lacunado Serviço Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> aonível da resposta a situações <strong>de</strong>fraca visão e audição, que afectambastante a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagemdos alunos”.O programa <strong>de</strong> rastreios é umadas novida<strong>de</strong>s do orçamento daCâmara da Batalha para 2013, aprovadona semana passada, e que, naárea social, tem também previstauma verba para apoiar idosos quenecessitem <strong>de</strong> fisioterapia, atravésdo transporte e até do pagamentodos tratamentos nos casos em queos utentes não tenham capacida<strong>de</strong>financeira. Este projecto será <strong>de</strong>senvolvidopela câmara, em parceriacom os bombeiros e a unida<strong>de</strong><strong>de</strong> cuidados continuados da misericórdia.“Não são programasque exijam gran<strong>de</strong>s verbas, maspo<strong>de</strong>m melhorar significativamentea qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida daspessoas”, nota António Lucas.MAS❚ Após dois aci<strong>de</strong>ntes graves ocorridosno IC2 junto ao mosteiro, registadosna semana passada e dosquais resultaram uma vítima mortale um ferido grave, o presi<strong>de</strong>nteda Câmara da Batalha voltou areclamar a eliminação <strong>de</strong> portagensna A19 para veículos pesados.António Lucas adianta que enviouuma exposição ao presi<strong>de</strong>nteda Estradas <strong>de</strong> Portugal e ao secretário<strong>de</strong> Estado dos Transportesa <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r que, com “custos mínimospara o País”, essa medidapo<strong>de</strong>ria ter impactos “muito gran<strong>de</strong>sna segurança <strong>de</strong> quem circulano IC2”. O autarca alega que,aten<strong>de</strong>ndo ao “irrisório” número<strong>de</strong> camiões que utilizam a A19, seria“preferível prescindir <strong>de</strong> algunsmilhares <strong>de</strong> euros por ano”arrecadados com as portagens e,<strong>de</strong>ssa forma, melhorar a segurançano IC2”.