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Patogenia cio ed<strong>em</strong>a brightico 123Desde muito t<strong>em</strong>po se tinha notado, no decursodas nefrites, que os cloretos podiam ser retidos; todavianào se tinha ainda na retensão surpreendido acausa provocadora dos ed<strong>em</strong>as.E' longa e fastidiosa a lista.dos trabalhos publicados110 sentido de esclarecer tal questão e pode dizer-seque ainda hoje se não <strong>em</strong>contra definitivamente resolvida.A patogenia do ed<strong>em</strong>a nefritico fôra alvo das maioresduvidas e controvérsias, e ainda hoje, Achard (parasó falar d'um dos autores que mais se t<strong>em</strong> salientadono decurso d'este debate) se levanta a protestar contraa opinião que quere s<strong>em</strong>pre ligar as nefrites hidropigenasá retensão cloretada.Embora conhecedor de experiencias d<strong>em</strong>onstrativasde que certas alterações do rim pod<strong>em</strong> diminuira sua permeabilidade para a agua e para o cloreto desodio, s<strong>em</strong> que desse facto resulte qualquer perturbaçãona eliminação das outras substancias, Achard duvidade que uma perturbação renal seja a causa habitualda retensão cloretada nos diversos estados morbidos,ou que nas nefrites hidropigenas esta retensào sejadevida principalmente ao obstáculo oposto pelo rim ácloreturia.Todavia as experiencias consideradas classicas deWidal, L<strong>em</strong>ierre e Javal, feitas desde 1903, deram aprova de que pela ingestão de Na Cl, fóra de qualqueroutra causa e fóra de qualquer outra substancia, se<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


Síndroma cloretémicopodia á vontade e por assim dizer experimentalmentefazer reaparecer os ed<strong>em</strong>as <strong>em</strong> certos brighticos.Eles fizeram variar alternativamente, no mesmo individuo,a alimentação cloretada e descloretada e verificaramque aos períodos de cloretaçào correspondiaum aumento de peso e uma aparição d'ed<strong>em</strong>as; aosperíodos de descloretação uma baixa de peso e desaparecimentoou atenuação dos ed<strong>em</strong>as.Mostraram al<strong>em</strong> disso, que só o Na Cl — dentreas substancias normalmente excretadas — figurava naformação dos ed<strong>em</strong>as; n<strong>em</strong> a ureia n<strong>em</strong> nenhumaoutra substancia retida no organismo é capaz de osdeterminar (1).(1) Vidal e L<strong>em</strong>ierre, Pathogénie de ccrtains, oedémcs brightiques.Aclion du chlorure de sodium ingere. Soe. M. Hosp.Paris, XX. 1903, pag. 678.Widal e Javal, La cure dedécliloriiration. Son. actionsur ioedème,sur 1'hydratation et sur 1'albuminurie à certains périodesde la nephrite épitheliale. Soe. Med. Hosp. Paris, XX, 1903,pag. 733.— La dissociation de la permeabilité rènale pour le chlorurede sodium et iurée dans le mal de Bright, C. R. Soe. Biol., 1903,pag. 4639.—Widal e Javal, Les varlations de la permeabilité du rein pourle chtorure de sodium au cours du mal de Bright, C. R. Soe. Biol1903, pag. 1532.— Étude de pliysiologie pathologtque sur 1'hydratation et ialbuminurieau cours du mal de Bright J. de phys. e pat. general,V, 1903, pag. 1123.— Variations de la chloruration et de ihydratation de l'organismesain. C. R. Soe. Biol. 1904. I, pag. 436.— L'indice de la rétention dans le mal de Briglit. C. R. Soe.Biolog. 1904 II, pag. 394 e S<strong>em</strong>. Med.. XXIV, 1001, pag. 737.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


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Provas d'eíiminaçâo provocadaEsboço geral dos resultados obtidos para o azui de^ietilena, iodetode potássio, salici'ato de sodio, rosalinina e fenolsulfonaftaleina.—Todasestas substancias se eliminam segundo o mesmotipo que a ureia. — Prova da cloreturia experimental e a suaapreciação segundo o ritmo de retensão. — As nossas observaçõesconfirmam o ritmo por degraus da retensão cloretadaque é de todas as provas de exploração da função cloretosecretoriaa que parece merecer maior confiança.Azul de metilena. A substancia melhor e primeiramenteexperimentada nas nefrites hidropigenasfoi o azul de metilena.Achard reconheceu que o azul, nas diferentes formasde nefrite, não se elimina do mesmo modo. Noindividuo sào, a eliminação nas 24 horas é de 30 cgr.;no nefritico hidropigeno (nefrite parenquimatosa daantiga classificação anatomo-patologica), é de 38 cgr.;no nefritico azot<strong>em</strong>ico (antiga nefrite intersticial) é de16 cgr. Notava-se pois.uma hiper-p<strong>em</strong>eabilidade n'unscasos; hipopermeabilidade n'outros.Esta observação notada por Bard e Bonnet (1) <strong>em</strong>(1) Bard c Bonnet. Ardi. Gener. de Med. Fevereiro, 1898.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


128 SintJroma cloretémico1898, t<strong>em</strong> sido confirmada por todos os a<strong>uc</strong>tores quecom cuidado têm estudado, a questão.lodeto de potássio. — Não t<strong>em</strong> sido objecto deestudos tão cuidados; todavia Bard e Bonnet, tendosido dos primeiros a<strong>uc</strong>tores que nas provas provocadasquizeram ver uma razão para a divisão das nefrites,reconheceram que nas nefrites intersticiaes a eliminaçãoera peor que no individuo são e que nasnefrites epiteliaes era idêntica á que se observava noindividuo com integridade dos seus rins.E' possível que se estudass<strong>em</strong> a eliminação de IKcom tanta perfeição como se t<strong>em</strong> feito para o azul,reconhecess<strong>em</strong> por vezes a eliminação do IK melhornas nefrites hidropigenas que nos indivíduos normaes.Salicilato de sodio.— Para o salicilato de sodio epara a rosalinina foram as mesmas as conclusões aque chegaram Pugnat e Revilliod (1).Fenolsulfonaftaleina. — Sobre a fenolsulfonaftaleinat<strong>em</strong>-se dito o mesmo. As divergências mais importantes,suscitadas no principio do método sobreo seu valor, resulta da excreção mais fácil <strong>em</strong> casosde nefrites com ed<strong>em</strong>as.E' po<strong>uc</strong>o mais ou menos este o tipo segundo oqual a ureia se elimina. A excreção da ureia não só(1) Revilliod, A:ch. Gen. de Med. 1912, pag. 19.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


Provas d'eliminação provocada 129não é perturbada nas nefrites hidropigenas puras comoaté por vezes melhora. Em 1913 André Weill, na suatése, publicava uma observação mostrando que depoisd'um regimen cloretádo Ur e K baixaram. Este factodespertou uma certa atenção e <strong>em</strong> 1914 na Soe. deBiologia, Radot apresentava algumas observações confirmandoa de Weill; algumas s<strong>em</strong>anas depois o mesmoautor <strong>em</strong> duas m<strong>em</strong>orias, de colaboração com Widale Weill indicavam o erro que se poderia cometer naapreciação de Ur sob um regimen cloretádo.Cloreto de sodio (cloretúria experimental). —Sm 1913 Widal e Weissenbach publicaram a observaçãod'um doente oferecendo um tipo de cloretaçàoe descIoretaçâ,o raramente observado, procedendo pordegraus e reproduzindo-se segundo o mesmo ritmodurante os diversos períodos d'observaçào.Foi o estimulo propulsor d'uma grande série detrabalhos efectuados po<strong>uc</strong>o depois <strong>em</strong> indivíduos normaese doentes, por Widal de colaboração com Weille Radot. Deve dizer-se que estes e muitos outros autoresque te<strong>em</strong> <strong>em</strong>preendido os mesmos estudos sãoconcordes <strong>em</strong> afirmar, baseando-se nas suas experiencias,que o ritmo por degraus é a lei da retensão cloretadae que a diferença existente entre os váriosestados normaes e patologicos reside apenas na formados degraus que são tanto mais prolongados quantomaior é a perturbação de permeabilidade para os cloretos.Como a retenção cloretada se aprecia peladosag<strong>em</strong> do N r a Cl nas urinas, é essa a razão porque<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


130 Função cloreto-secretoriaa esta prova lhe chamamos de cloreturia alimentarexperimental, aliaz muito diferente da cloreturia alimentarexperimental de Clande e Mauté já de hamuito fora duso.A técnica seguida por Widal, Javal e Radot é aseguinte:1.°) Submete-se o individuo a um regimen fixo,exactamente pesado, iso-hidrico e descloretado. Oregimen é:a) 500 gr. de pào:b) 460 gr. de batata;c) 200 gr. de carne s<strong>em</strong> sal;d) 800 gr. de manteiga;e) 1 litro de limonada; •f) 1 litro de cerveja./Este regimen cont<strong>em</strong> aproximadamente 1,5 deNa Cl.Nos primeiros dias verifica-se uma eliminação decloretos <strong>em</strong> quantidade superior á ingerida e o pesobaixa por efeito da eliminação da água que a descloretaçâodetermina.2.") Atingida a fixidez do peso e logo que a quantidadede cloretos quotidianamente 'eliminada correspondeá quantidade ingerida, junta-se á alimentaçãocom que o doente v<strong>em</strong>, 10 gr. de Na CLassim 11,5 gr. de Na Cl por dia.Perfaz-seA maneira porque vae comportar-se a retensão doscloretos, quanto á intensidade e quanto ao ritmo, retensãoatestada pela sua dosag<strong>em</strong> nas urinas, é quevae dar a medida do estado da funcçào cloretosecretoria.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


Provas d'eliniinação provocada 131Nos brighticos. observatn-se quatro tipos:1.°) Um tipo normal, de degraus rápidos cuja formaçãoé de 3 a 4 dias, e a quantidade retida no organismoquando a eliminação se torna equivalente áingestão quotidiana é de 12 a ló gr.2.°) Um tipo de degraus prolongados. O equilíbriocloretádo é atingido apoz o 4.° dia, indo muitas vezesa 10 e a 12 dias. Os degraus, sendo mais prolongadosque no normal, nào são tão rapidamente progressivos.A retensão total durante o estado dos degraus é-superiora ló gr.; o peso aumenta de vários kgr. e os ed<strong>em</strong>asaparec<strong>em</strong>.Pode haver retensão cloretada superior á normal,por degraus prolongados e s<strong>em</strong>" ed<strong>em</strong>as. Sào os raroscasos de retensão cloretada sêca encontrados porAmbard e Beaujard. E' por isso que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre acurva dos cloretos é patalela á curva do peso.3.°) Tipo de eliminação com esboço de degraus.Aqui ha degraus mais prolongados e portanto comascensão mais suave. Mas o que o distingue dos anterioresé que a eliminação na sua curva ascendentepara a linha de plató, encontra-se bloqueada antes deatingir o mais elevado degrau. A linha de plató realfica portanto abaixo da linha de plató que corresponderiaá ingestão quotidiana. Como consequência resultaque os ed<strong>em</strong>as e o peso^ aumentam s<strong>uc</strong>essivamente,exce<strong>pt</strong>uados os casos <strong>em</strong> que a retensão cloretadase nào faz segundo um tipo não hidropigeno.4.") Tipo de eliminação s<strong>em</strong> degraus. E' o caso <strong>em</strong>que a retensão é quasi absoluta. Só se observam estescasos nos últimos períodos da vida.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


132 Função cloreto-secretoriaDev<strong>em</strong>os dizer que, com o regimen lácteo absoluto,observada a quantidade de leite e doseados os seuscloretos antes de ser ingerido, fiz<strong>em</strong>os a prova <strong>em</strong> algunsdoentes atingidos de nefrites liidropigenas e<strong>em</strong> alguns s<strong>em</strong> sintomas clínicos de brightismo Seguindoa técnica d'aqueles autores quanto á administraçãodo Na Cl, s<strong>em</strong>pre obtiv<strong>em</strong>os resultados concordantescom os d'eles e também, o que é melhor, com o estadoclinico que os doentes apresentavam. Reputamos,esta a melhor prova para medir a função cloreto secretória.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


Coeficiente cloreto-secretorioLigeiras noções sobre o limiar do cloro. — A formula geral daexcreção d'uma substancia com limiar e o critério que se seguiupara a sua construção. — Critica dos resultados obtidospor Chabanier. — Algumas razões que impossibilitam a formulade dar resultados aproveitáveis.Quanto ao coeficiente cloreto-secretorio, parece áprimeira vista que nos poderia fornecer el<strong>em</strong>entos devalor. Parece, na realidade que deveria ser a provamais directamente indicada, porquanto, se na cloret.uriaexperimental — que é bastante analoga ao indice deretensão azotada de Widal e Javal — se comparam asentradas pela boca com as saidas pelas urinas, sujeitasaos erros provenientes da eliminação do Na Cl poroutras vias como sejam o aparelho digestivo, glandulassalivares etc., a K cloreto-secretoria, mediria as relaçõesentre o Na Cl do sangue com o da urina e portantoalheias àqueles inconvenientes.Muitas razões, todavia, se opõ<strong>em</strong> ao seu <strong>em</strong>pregocomo vae ver-se.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


134No ponto de vista <strong>em</strong>uncional o rim não se comportapara com o cloreto de sodio como se comportapara com a ureia.A ureia, por mais pequena que seja a quantidadeexistente 110 soro, elimina-se atravez dos rins enquantoque o Na Cl, para 5er excretado, precisa de atingir nosôro um certo valor. Esta característica diferencial naexcreção de todas as substancias existentes no sôrosanguíneo, comportando-se umas como a ureia, outrascomo o Na Cl, permitiu a introdução da noção de limiarna fisiologia renal, talvez pela primeira vez, porCl. Bernard a proposito da eliminação da glicose.Este a<strong>uc</strong>tor reconhecera que a glicose não se eliminavasob qualquer taxa que possuísse 110 sôro sanguíneoe calculou 3 °/ 00 para essa taxa.Mais tarde Magnus (1) reconhecia o mesmo para oNa Cl. Injetando Na 2 SOi nas veias d'um cão verificouqne n'um dado injmento a excreção do Na Cldesaparecia <strong>em</strong>bora pudesse encontrar-se ainda 110sòro sanguíneo. A quantidade de NaCi 110 sangueestava aquém da taxa critica. Reconheceu que aquantidade d'este sal decrescia com as injecções deNa : SO „ d<strong>em</strong>onstrando assim com um facto experimentalo erro das concepções de Cl. Bernard, Richet,Langlois, Archer, Michaud e outros que afirmavamser immutavel a proporção de Na Cl 110 sôro sanguíneoa despeito de todas as variações da sua composição.(1) Magnus, Heber Diurese. Arch. f. exp Pat. und Pliarm.,2900. T. XI IV.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


135Assim como Cl. Bernard introduziu a noção delimiar para a glicose, Magnus fê-lo para o Na Cl, eessa noção fisiologica nào teern sido esquecida porqueatravez dos estudos que até hoje se te<strong>em</strong> feito quantoás relações entre a cloret<strong>em</strong>ia e a cloreturia, a noçãode limiar t<strong>em</strong> constituído o maior obstáculo á harmoniados resultados.Ao lado do estudo de limiar, alguns a<strong>uc</strong>tores estudarama concentração dos cloretos e porventura osdébitos; mas nunca até 1911 tinham estudado segundocrêmos, as concentrações a que os débitos se realisavatn;d'aqui a impossibilidade de se estabelecer,como para a ureia, uma regra para a excreção doscloretos, facto que só foi n'aquele ano tentado sob osmanejos de Ambard e André Weill.Quando o limiar d'uma substancia pôde ser anulado,como acontece com a glicose sob a,influencia dafloridzina, o estudo do debito faz-se como para a ureiadepois de se anular o limiar.O cloreto de sodio, por<strong>em</strong>, nào está n'estes casos;por isso o seu debito apresenta dificuldades reaes, dificuldadesque recrudesc<strong>em</strong> quando nos certificamosde que o limiar do Cl nào é de tão exiguo valor quepossa considerar-se desprezível como acontece para aglicerina.E' por estas razões que das tres substancias comlimiar, existentes no sôro sanguíneo: glicose, glicerinae cloreto de sedio, é esta a que mais duvidas sustentou.A teobromina baixa o limiar do Cl mas de 10 a20 % do seu valor quando muito. Enfim o limiar do<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>


FunçãocloretoseCretoriacloro é movei, pelo menos, n'um grande numero deindividuos sob factores vários e ainda mal conhecidos;factos que se juntam aos expostos para colocar delado a ideia de qualquer regra reguladora das variaçõesde excreção do cloro.Ambard, Weill e Chabanier, todavia, reputam pequenasas variações do limiar; e nos casos <strong>em</strong> quepermanece constante ou aproximadamente constanteadmit<strong>em</strong> que o débito de Cl se deve comparar, nàocom a taxa <strong>em</strong> absoluto existente no sôro sanguíneo— como se fez para as substancias s<strong>em</strong> limiar — mascom a diferença entre esta taxa e o limiar de excreção,o que equivale a dizer, com o excesso sobre o limiar.A formula geral de excreção d'uma substancia comlimiar é pois:Ktaxa %ó no sangre — limiarrS<strong>em</strong> nos preocuparmos com a dosag<strong>em</strong> dos cloretosno sangue e na urina, n<strong>em</strong> com os seus detalhesde técnica, vejamos como é que Chabanier (1) — cujo(1) Chabanier, Les lois générales de la sécrétion rcnale.Areh. de Necker, Tom. II, Fase. I. — 1910.<strong>Versão</strong> <strong>integral</strong> <strong>disponível</strong> <strong>em</strong> <strong>digitalis</strong>.<strong>uc</strong>.<strong>pt</strong>

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