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Acordo de Associação entre a Comunidade Europeia e os seus ...

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transformações inferiores a esse mínimo não po<strong>de</strong> conferir a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> originário. Poroutras palavras, se uma regra estabelecer que, num certo nível <strong>de</strong> fabricação, se po<strong>de</strong>utilizar matéria não originária, a sua utilização é permitida num estádio anterior dafabricação mas não num estádio p<strong>os</strong>terior.3.3. Sem prejuízo da nota 3.2, quando uma regra utiliza a expressão «Fabricado a partir <strong>de</strong>matérias <strong>de</strong> qualquer p<strong>os</strong>ição», po<strong>de</strong>m ser utilizadas matérias <strong>de</strong> qualquer p<strong>os</strong>ição (incluindoas matérias com a mesma <strong>de</strong>signação e na mesma p<strong>os</strong>ição do produto), sob reserva, porém,<strong>de</strong> quaisquer limitações específicas que a regra p<strong>os</strong>sa conter.Todavia, as expressões «Fabricado a partir <strong>de</strong> matérias <strong>de</strong> qualquer p<strong>os</strong>ição, incluindo outrasmatérias da p<strong>os</strong>ição ...» ou «Fabricado a partir <strong>de</strong> matérias <strong>de</strong> qualquer p<strong>os</strong>ição, incluindooutras matérias da mesma p<strong>os</strong>ição da do produto» significam que po<strong>de</strong>m ser utilizadasmatérias <strong>de</strong> qualquer p<strong>os</strong>ição, excepto as com a mesma <strong>de</strong>signação do produto, tal comoconsta da coluna 2 da lista.3.4. Quando uma regra constante da lista especifica que um produto po<strong>de</strong> ser fabricado apartir <strong>de</strong> mais do que uma matéria, tal significa que po<strong>de</strong>m ser utilizadas uma ou várias<strong>de</strong>ssas matérias. A regra não exige a utilização <strong>de</strong> todas as matérias.Exemplo:A regra aplicável a<strong>os</strong> tecid<strong>os</strong> das p<strong>os</strong>ições 5208 a 5212 prevê que po<strong>de</strong>m ser utilizadas fibrasnaturais e que, <strong>entre</strong> outr<strong>os</strong>, po<strong>de</strong>m igualmente ser utilizadas matérias químicas. Esta regranão implica que as fibras e as matérias químicas tenham <strong>de</strong> ser utilizadas simultaneamente.É p<strong>os</strong>sível utilizar apenas uma <strong>de</strong>ssas matérias ou ambas ao mesmo tempo.3.5. Quando uma regra da lista especifica que um produto tem que ser fabricado a partir <strong>de</strong>uma <strong>de</strong>terminada matéria, esta condição não impe<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>ntemente a utilização <strong>de</strong> outrasmatérias que, pela sua própria natureza, não po<strong>de</strong>m satisfazer a regra (Ver igualmente anota 6.2 em relação a<strong>os</strong> têxteis).Exemplo:A regra relativa a preparações alimentícias da p<strong>os</strong>ição 1904, que exclui especificamente autilização <strong>de</strong> cereais e d<strong>os</strong> <strong>seus</strong> <strong>de</strong>rivad<strong>os</strong>, não impe<strong>de</strong> a utilização <strong>de</strong> sais minerais,produt<strong>os</strong> químic<strong>os</strong> e outr<strong>os</strong> aditiv<strong>os</strong> que não sejam obtid<strong>os</strong> <strong>de</strong> cereais.Contudo, esta regra não se aplica a produt<strong>os</strong> que, se bem que não p<strong>os</strong>sam ser fabricad<strong>os</strong> apartir das matérias específicas referidas na lista, po<strong>de</strong>m sê-lo a partir <strong>de</strong> matérias da mesmanatureza num estádio anterior <strong>de</strong> fabricação.Exemplo:Se, no caso <strong>de</strong> um artigo <strong>de</strong> vestuário do ex capítulo 62 feito <strong>de</strong> fals<strong>os</strong> tecid<strong>os</strong>, estiverestabelecido que este artigo só po<strong>de</strong> ser obtido a partir <strong>de</strong> fio não originário, não é p<strong>os</strong>sívelutilizar fals<strong>os</strong> tecid<strong>os</strong>, embora estes não p<strong>os</strong>sam normalmente ser feit<strong>os</strong> a partir <strong>de</strong> fi<strong>os</strong>.Nestes cas<strong>os</strong>, é conveniente utilizar a matéria que se encontra num estádio <strong>de</strong>transformação anterior ao fio, ou seja, no estádio <strong>de</strong> fibra.3.6. Se numa regra da lista forem indicadas duas percentagens para o valor máximo <strong>de</strong>matérias não originárias que po<strong>de</strong>m ser utilizadas, estas percentagens não po<strong>de</strong>m seradicionadas. Por outras palavras, o valor máximo <strong>de</strong> todas as matérias não origináriasutilizadas nunca po<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>r a mais alta das percentagens indicadas. Além disso, aspercentagens específicas não po<strong>de</strong>m ser excedidas em relação às matérias específicas a quese aplicam.Nota 4:4.1. A expressão «fibras naturais» é utilizada na lista para <strong>de</strong>signar as fibras que não sãoartificiais nem sintéticas e é reservada a<strong>os</strong> estádi<strong>os</strong> anteriores à fiação, incluindo <strong>os</strong><strong>de</strong>sperdíci<strong>os</strong> e, salvo indicação em contrário, abrange as fibras que foram cardadas,penteadas ou preparadas <strong>de</strong> outro modo, mas não fiadas.

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