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Terça-feira, 14 de Itovembro de t922 deve dar o ... - UC Digitalis

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l!!l!l!S!ll!líll!l!!ll!!lllllllllll!lí G A Z E T A O E C O I M B R A , D E l^fe D E N O V E M B R O 3 3 E 1 3 2 2b> um pavoroso tremor <strong>de</strong> terra,seguido <strong>de</strong> uma maré viva, queimprimiu um movimento impetuosíssimoás aguas do rio, lenornenoque nunca se tinha manifestadoaii com tanta violência,200 casas foram <strong>de</strong>struídas emGoquimbo, e numerosas famílias<strong>de</strong>sapareceram, já ioram encontrados20 cadaveres. Em consequênciado abalo scismico, inúmerosincêndios se produziram,causando enormíssimos prejuízosmateriais, fazendo vitimas pessoaise ocasionando graves aci<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> varia or<strong>de</strong>m. Um radio dopaquete «Fiora», recebido emNew-York informa que, em virtu<strong>de</strong>da maré, foram <strong>de</strong>struídasas docas <strong>de</strong> Cal<strong>de</strong>ra (província<strong>de</strong> Atscama). De S. Tiago doChili telegrafam tambem, dizendoque o tremor <strong>de</strong> terra causou aliconsi<strong>de</strong>ráveis estragos, especialmenteno norte do piis. EmAntofagasta, particularmente, asvagas, numa agitação medonha,lançaram á costa numerosos barcos.As terras do Moral ficaraminundadas; na cida<strong>de</strong> era impossíveltransitar; ruas, praças e aspróprias casas, ficaram alagadas.Receia-se que haja um avultadíssimonumero <strong>de</strong> vitimas. Os cabossubmarinos e muitos fios telegráficosterrestres, ao norte <strong>de</strong>Valparaiso, <strong>de</strong>vido ao tremor <strong>de</strong>terra, ficaram quebrados.Apoz uma doença prolongadae dolorosa, faleceu nesta cida<strong>de</strong>o sr. Joaquim Inácio daSilva, funcionário aposentado doscorreios e telegrafos.Era pai estremoso dos nossosamigos, srs. Domingos Silva eRaul Mário Silva.A morte do respeitável anciãofoi geralmente sentida, pois o saudosoextinto gosava <strong>de</strong> muitassimpatias pelas boas qualida<strong>de</strong>sdo seu caracter.Como funcionário foi digno,zeloso e competente.O seu funeral foi uma gran<strong>de</strong>manifestação <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong> e pesar.A' familia enlutada apresentamosas nossas sentidas condolências."f 11Francisco Rodrigues DinizMISSAEmília Carolina Pereira RodriguesDiniz, José Cipriano RodriguesDiniz e sua mulher, ErnestoRodrigues Nunes e suamulher, participam a todas aspessoas das suas relações que naquinta-<strong>feira</strong>, 16, pelas <strong>de</strong>z e meiahoras, na Igreja da Sé Catedral,se ha-<strong>de</strong> resar a missa do 7." dia,sufragando a alma cio seu choradoMarido, Pai e Irmão.Asihmat&cos»Quem pedíre o Pó <strong>de</strong>Abyssinia ou o Remedio <strong>de</strong>Abyssinia o quel allivia sem<strong>de</strong>mora não <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> exigiiO home Exibard.Paraevitar as contrafacções.O maior stok <strong>de</strong> tubos e aces-Borios do paiz.Cousultem os nossos preçospara:Tubos <strong>de</strong> ferro galvanísados epretos.Tubos <strong>de</strong> aço luminado, semcostura, para cal<strong>de</strong>ira.Torneiras valvudas a artigos<strong>de</strong> metal etc,Acessorios para todas as aplicações.16, 18 ít. F. Borges Rua 24 <strong>de</strong> Julho, 102Telegramas CanosPORTOTelegramas NeffLISBOAmorrem em poucas horascom O MATA FORMIGASMio fiibs. Oasipaseiis-ssFarmacia Nazarethiatatu Çfura — C®!wt»r«EIIEEEE3Fabrica <strong>de</strong> <strong>de</strong>scasque <strong>de</strong> arroz( J L W B O m i O I J JJOGO Qieipa 8$ FilhosCOIMBRffV E N d e mMilhos e FarinhasLegumes e SemeasCarvão aos SacosPalha Prensada : eSal emquantida<strong>de</strong>sFre?ençãoAntonio Men<strong>de</strong>s Galvão, proprietáriodo «Café Galvão», ao Arcod'Almediná, cotneço da RuaFernan<strong>de</strong>s Tornaz (antiga rua dasFangas), tendo conhecimento <strong>de</strong>que se move uma campanha <strong>de</strong><strong>de</strong>scredito contra o seu referidoestabelecimento, aludindo-se a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nse a palavras mal soantes,vem prevenir o publico <strong>de</strong> que setrata duma difamação com propositose fins especiais.Da difamação aludida resultouuma vigilancia policial ao seu Café,por se preten<strong>de</strong>r que uma seena<strong>de</strong> tiros ocorrida nas proximida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>le, na rua se tivesse passado<strong>de</strong>ntro do mesmo^ café!Fica feita a prevenção. E quea própria policia testemunhe daor<strong>de</strong>m no estabelecimento e daqualida<strong>de</strong> das pessoas que o frequentam.Coimbra, <strong>14</strong> <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong>1922.Antonio Men<strong>de</strong>s Galvão.Ros eleitores dafreguesia <strong>de</strong>Santa CruzA Direcção do Centro do PartidoRepublicano Liberal <strong>de</strong> Coimbraconvida por este meio todosos seus socios que se encontremrecenseados pela referida freguesiae bem assim todos os cidadãosque concor<strong>de</strong>m com a mesmaorientação politica, a reunirna sé<strong>de</strong> do Centro, no Pateo doCastilho, no dia 18 is 21 horas,afim <strong>de</strong> ser organisada a lista dafreguesia que será apresentadaao sufrágio eleitoral no proximodia 2õ.A todos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já agra<strong>de</strong>cemosa sua comparência.jj Modista <strong>de</strong> chapéusTrabalhos pelosm últimos figurinosA — -JJJ Rua it> Queira•Cestas, 45-2.f ! ! ! S 1! 2 I li t ! I ! ! ! tí» •As noites já estão I! frias I " 4) A saída duj teatros e VEX.-SJ» cinemas, espreitem • vos £as traiçoeiras oWHtf/ilt^SM; ff/pM, feron- »f90/fa* e <strong>de</strong>mais doenças das vias respiratórias 0Como détentier vos «e^rra !s>% ^eflgos ? . Ussnao ®® o» peitoraU, rntiarpííe«», » { «yrorf*»» ®kUiênmxt» RRHVÇA OOH At HA O HOSOS,


E»Qulnta-<strong>feira</strong>, 16 <strong>de</strong> Nove 1922ANO Xii — 1378Assinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 10$00, semestre, 5$00;trimestre, 2$50; Estrangeiro, ano, 16$00. Para as colonlas, ano.12$00. Peto correio mais $10 por trimestreNumero avulso, 10 centavos *Redacção, administração e tipografia:Preço <strong>de</strong> publicações: Anúncios, por cada linha, $30?; Reclamese comunicados, por cada linha, na primeira página, $60. (Para oaars. assinantes 20 % <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto).PÁTIO DA INQIHSIÇIO, 6 (telef. 35l) - COIMBRADirector e proprietário, JOÃO RIBEIRO ARROBAS Editor, DIAMANTINO RIBEIRO ARROBASPublica-se ás terças, quintas e sabadosip. ffionuel Dios do Siloa|,v Muito se tem dito e escritotrca do dr. Manuel Dias daira, que foi presi<strong>de</strong>nte da CapraMunicipal dc Coimbra embas gereocias; mas ha aa suaia pubiica muitos Netos <strong>de</strong>scohecidosque neste momento éom recor<strong>dar</strong> para o apontar aosídãos que se seguirem na administraçãodo nosso município10 um gran<strong>de</strong> ekemplo <strong>de</strong>ibilho, <strong>de</strong> competencia e ho-Stida<strong>de</strong>.Tratamos hoje <strong>de</strong>ste assuntoara que meditem na sua obra, jálie <strong>de</strong>pois da sua morta ainda> nosso município não encontrounem lhe seguisse o caminho e oDitasse, <strong>de</strong> longe sequer, no zêinexcedivelcom que êle souexerceresse cargo.O dr. Dias da Silva, já comoífessor da Universida<strong>de</strong> e comovedor da Misericórdia tinhajonstrado qualida<strong>de</strong>s que muiro recomendavam ao respeitoilmiração publica.>EntraèdO oa Misericórdia, nãoJou que em pouco tempo sezesse ao facto <strong>de</strong> toda a engresmdos serviços da secretaria,cobrindo um <strong>de</strong>sfalque imporlòtequetrouxe como consequena<strong>de</strong>missão <strong>de</strong> um ou dois anfuncionarios,embora con*que a Misericórdia cosea importancia total ouse toda do <strong>de</strong>sfalque.i Eleito presi<strong>de</strong>nte da Camaraseguida a gerenciss que[iam <strong>de</strong>ixado chegar as receidomunicípio a ta) «tido <strong>de</strong>suría que mal chegavam paragar as <strong>de</strong>spêsas, o dr. Dias d%Uva, sem querer saber <strong>de</strong> amigoscorreligionários, principiou porkvar os impostos municipais inectosaon<strong>de</strong> eles <strong>de</strong>viam terbegado ha muito. Com o auentodoutras receitas conseguiuitar Coimbra com obras impor»ates, que ele proprio vigiava <strong>de</strong>e <strong>de</strong> noite.Abriu novas ruas no bairroSanta Cruz e a do Dr. Abílio]ue, organisou serviços, muni»lisou & fabrica <strong>de</strong> gaz e a resctivailuminação, melhorou oiterial <strong>de</strong> Incêndios e das aguas,JpBdo as canalisações <strong>de</strong>smandoureparar estradas e[ itiriTsuiesFaiem anos,hoje:D. Izabeí da Conceição Teles'Dr. Luiz dos Santos ViegasD, Antonio Antunes, Bispo AuxiliarJoão Pinho da SilvaÍ 'manhã:. Clara Dias CarvalhoD. Maria da Conceição TeixeiraLuiz <strong>de</strong> Castro[tnseu <strong>de</strong> Arte SacraFoi já recebida or<strong>de</strong>m supelèíorpara ser entregue a antigapeja <strong>de</strong> S. João d'Almedina állrecção do Museu Machado <strong>de</strong>lastro para ser para ali mudadotMuseu <strong>de</strong> Arte Sacra.Aguarda-se agora que o sr.jtatonio Augusto Oonçalves es-Mha o dia para essa entrega, olie parece será ámanhS.Até que cmfím se consegueir a <strong>de</strong>vida aplicação a essa«ja!Congratulamo-nos por ter sido\ Qazeta <strong>de</strong> Coimbra que o conliu,nq apelo feito a,s. ex." oernador civil, a quem afirmaonosso agra<strong>de</strong>cimento.RouboNum dos últimos dias foi as-Jttda a resi<strong>de</strong>ncla do sr. AlberdosSantos Coelho, na ruajuim Antonio d'Aguiar, don<strong>de</strong>roubaram roupas co vaior"w a 1,000 escudou,fontes, concertar calçadas e melhoraras casas das escolas, fez-seo aterrsmento do Rocio <strong>de</strong> SantaCiara, iniciou a abertura <strong>dar</strong>ua da Madalena, adquiriu materialpara os serviços <strong>de</strong> higiene,etc. etc.Foi uma obra colossal, quemereceu os mais rasgados elogiospor todo o país.O Dr. Dias da Silva nuncaassinou <strong>de</strong> cruz. Se <strong>de</strong>sconheciaos assuntos, estudava-os primeiroe <strong>de</strong>pois resolvia-os; porisso êie se fez engenheiro, para osalinhamentos e construções, eumavez que ele viu que se tinha dadoum alinhamento errado, nãose importou em acusar a pessoaque disso tinha a responsabilida<strong>de</strong>,aceitando o seu pedido <strong>de</strong><strong>de</strong>missão, embora fosse funcionáriosolicito, que ele consi<strong>de</strong>rava.O Dr. Dias dl Silva vigiava asobras e muitas vezes foi visto acensurar os calceteiros por causado seu pouco zêlo pelo trabalho.v A tíoeaça já se troha apossadoda sua existencia e era precisoafasta-lo <strong>de</strong> Coimbra para tranquilida<strong>de</strong>do seu espirito e <strong>de</strong>scançodo corpo. A muito custoo medico conseguiu que ele seausentasse <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, mas doismezes <strong>de</strong>pois, sem obter melhoras,porque a doença era mortal,regressava a Coimbra no comboioda meia noite, e o seu primeirocuidado foi ir ver o estadoem que se achava o calcetamento-duma rua do bairro <strong>de</strong> SantaCruz.O Dr. Marnôco foi um bomadministrador do município <strong>de</strong>Coimbra, mas a obra do Dr. Diasda Silva vai muito alem, porquerecaíam nêle todas as condições<strong>de</strong> um bom administrador, sendoêle que ensinou o caminho ás ge»rencits futuras.Ha muito mais que dizer doDr. Dias da Silva, mas ficamoshoje por squi.E' esse homem, cuia memoria<strong>de</strong>ve ser tia saudosa para osconimbricenses, que apontamospara exemplo dos futuros vereadoresdo nosso município, já queos actuais sô <strong>de</strong>sfizeram muitodo que êle tinha feito com tantoamor á nossa terra.NA SÉ VELHAComo temos notíciádo é noproximo domingo, pelas 13 horas,que no Claustro da Sé Velha,se j^aiisa a sessão <strong>de</strong> homenagemaos srs. Antonio AugustoOonçalves e D. Manuel Correia<strong>de</strong> Bastos Pina pela sua acção narestauração daquele vetusto templo.A Junta <strong>de</strong> Freguesia da SéVelha, que leva a efeito este merecidopreito <strong>de</strong> gratidão, estáempenhada em que êle seja revestido<strong>de</strong> toda a solenida<strong>de</strong>, tendojá obtido o concurso das maisaltas individualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Coimbraque a esta festa gostosamente seassociam,Assim, sabemos já, que umerudito Professor da Universida<strong>de</strong>e distinto arqueologo fará nareferida sessão uma conferenciasobre »s evoluções porque tempassado a Sé Velha, <strong>de</strong>vendo usartambém da palavra um dos mai3notáveis poetas da península eoutras individualida<strong>de</strong>s do nossomeio sitistico.Esta sessão será presidida peloilustre governador civil dodistricto, ou seurepresentante,?ssisticdo a eia professores daUniversida<strong>de</strong>, àca<strong>de</strong>aticos, Camara,Cabido, S. D. e Propígapda,Cooselho arqueologico, Direé$iodas Obras Publicas, Escote Livre,Imçtm*, «te- eis.junçãoItispmMicaxi.fi;Publicamos em seguida as votações que obtiveram noconcelho cie Coimbra as 3 listas para os corpos administrativos.O triunfo da Conjunção foi retumbante, pois além dasminorias, conseguiu tevar á Camara mais dois dos seuscandidatos pela maioria, e isto sem o auxílio dos <strong>de</strong>mocráticose catoSicos, cuja votação salvou a iista do P. R. L.Segundo as nossas informações os candidados eleitosda Conjunção, são os srs. tD *. José Í?odrfgues OlivJr» ;-Hntonlo Coppcla Santos;Dr. ^ibe^to rorr.es Ciareis |Nicolau da fen^ca;Filipe? Gouveia,.-Coalho.Dr. Carlos 3u&ut£o da Cosia Mola; eJoão Rodrigues <strong>de</strong> Moups- Marques.Lista^O CONCELHOiJheraU Cã to UcaEfECTIVOSDr. Fernando Bisraia Barreto Resa 2.270Adriano da Curha Lucss , 2.240Dr. Sanches <strong>de</strong> Morais 2.233Dr. Mário <strong>de</strong> Almeida 2.230José Dias Ferreira 2.158Albano Dias Ferreira 2.158Francisco Vilaça ds Fonseca 2.059Virgilio Paiva Santos 1.946Dr. Francisco Maria Amaral (lista Liberal e da Conjunção) 1 835Piacido Vicente 1 823José Alves Prates 1.782João Avelino Cortezão 1.692Manuel Matos Cabo 1.691Dr. Herculano <strong>de</strong> Carvalho 1.462Dr. Rodrigo <strong>de</strong> Sousa Araujo 1.447Lista da Conjunção RepublicanaDr. José Rodrigues <strong>de</strong> Oliveira 1 931Antonio Correia dos Saotes 1-768Nicobu da Fonseca 1.644Dr. Alberto Torrei Oarcia 1.636Filipe Gouveia Coelho 1.620Dr. Carlos Augusto da Cosi» Mota 1.620João Rodrigues Moura Marques 1.607Nicolíu Rijo Micalef Pace 1 602Floro Henriques 1.593Dr. Correia Monteiro 1.576Augusto Ferreira Rodrigues <strong>de</strong> Figueiredo 1.572José Pinto Alves Guimarães i.563Dr. Antonio Candido <strong>de</strong> Almeida Leitão 1.547Antonio Marques 1.460Lista doJosé Mateus dos Santos JúniorDr. Luís Maria RoseteJoão Camara PestanaJulio Antonio <strong>de</strong> CarvsíhoManuel Antunes da Silva PeriEMPartido Republicano PortuguêsCOIMBRAUm ÍIÍ o o u in e rstoaos Morfcosda OuerraJá temos em nosso po<strong>de</strong>r oprojecto para a construção dtÈiteMonumento e que, como já relatámos,nos foi amavelmente ofertadopelo nosso amigo é ha$lartista escultor <strong>de</strong>sta -cida<strong>de</strong>,Francisco Antonio dós Santos(Filho). -Em breves diss, logo que estejaconcluída ?< sua reproduçãofotografica, que mandamos efectuarpara o mesmo projecto po<strong>de</strong>rser publicado em fotogravuraaeste jornal, psra apreciaçãodos conimbricenses ausentes dasua terra natal, será o mesmo expostoao publico nz vitrine dacasa A Vigorosa, na rua <strong>de</strong> FerreiraBorges, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, poramável <strong>de</strong>ferencia do seu proprietário,a quem muito agra<strong>de</strong>cemos.Transporte 3.2294440r CarJoa Dws, Consu! doBrazil, em Coimbr*-.


Sabado, 18 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1922ANO XII-N.° 1379Assinaturas (pagamento adtaniado): Ano, 10$00; semestre, 5$00;trimestre, 2$50; Estrangeiro, ano, 16$00. Para as colosias, uno,12800. Peto correio mais flO por trimestre-Numero avulso, 10 centavosRsdícção, administração e tlpojrrafia:Preço <strong>de</strong> publicações: Anúncios, por c»da Hcb«, $30?; Red—»e comunicados, por cada linha, na primeira página, $60. {Pmsrs. assinante» 20 % dc <strong>de</strong>sconto).PÁTIO DA IXQUSIÇiO, 6 (telef. llfi — COIMBRADirector e proprietário, JOÃO RIBEIRO ARROBAS - : - Editor, DIAMANTINO RIBEIRO ARROBASPublica-se Ás terças, quintas e sabadosS A NOSSA HO^ENAGEtt.srfcdo nascimento do gran<strong>de</strong> jornalistaJoaquim Martins <strong>de</strong> Carvalho\O dia 19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1822 nasceu em CoimbraJoaquim Martins <strong>de</strong> Carvalho, que, á custaD'do seu trabalho e da sua inteligência, veio a ocupar um logar<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque na imprensa portuguesa. Passa portanto ámanhão Centenario do seu nascimento.Não é sem anossa mo<strong>de</strong>stahomenagem queesta data passaráatravez do tempo,que umas vezesé justo naconsagração aoshomens que maisse <strong>de</strong>stinguirampor seus merecimentose serviçose outras vezesfaz envolvera sua memoriano esquecimentoe na ingratidãodos vivos.A Gazeta <strong>de</strong>Coimbra temmotivos para re-CÍ r Jar com maisintensa sauda<strong>de</strong>o aniversario que passa ámanhã.Pren<strong>de</strong>-nos á memoria <strong>de</strong>Joaquim Martins <strong>de</strong> Carvalho a grata lembrança do muito quelhe ficámos <strong>de</strong>vendo.Foi ele que nos dirigiu os primeiros passos na carreira«ia vida pratica; foi ele que nos <strong>de</strong>u ensinamentos para o trabalho; que nos <strong>de</strong>u exemplos que myito nos tem servido para0 mo<strong>de</strong>sto logar que ocupamos entre a gran<strong>de</strong> familia da imprensaportuguêsa.Homem sincero e liai, ninguém lhe aponta uma vilania,um acto menos digno do seu belo caracter. Tinha o gran<strong>de</strong>amor pelo trabalho e nunca <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> abrir a sua bolsa parasocorrer os que precisavam. A sua pena esteve sempre aodispor das classes <strong>de</strong>sprotegidas e dos oprimidos, tendo sidoum elemento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor para o movimento associativo,Humil<strong>de</strong> no seu nascimento, a si só <strong>de</strong>via o logar que- ocupou na imprensa com tanto brilho e com tanta honra parao prestigio <strong>de</strong>ssa instituição.Nunca <strong>de</strong>vem esquecer os serviços que ele prestou^como filho e gran<strong>de</strong> amigo <strong>de</strong> Coimbra; a sua patriótica acçãocomo português <strong>de</strong> lei; o papel que <strong>de</strong>sempenhou pela causaliberal e a campanha que ele fez no seu jornal para limpar aprovíncia da Beira da quadrilha <strong>de</strong> malfeitores que a infestavam,tantas vezes com o risco da própria vida,Tendo fundado primeiro o Observador, criou <strong>de</strong>pois,pela sua extinção, O Conimbricense, que é o melhor monumentoque po<strong>de</strong> ser oferecido aos vindouros em homenagem'á sua memoria.Joaquim Martins <strong>de</strong> Carvalho era consi<strong>de</strong>rado umagran<strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> em historia contemporânea e como talconsultado pelos mais ilustres e distintos escritores e jornalistas.Coimbra per<strong>de</strong>u muito com a sua morte porque oprestigio e consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> que gosava davam-lhe fóros <strong>de</strong>autorida<strong>de</strong> nas suas apreciações, reclamações e conselhos.O seu nome era por todos invocado com aquele respeitoque merecem todos aqueles que exce<strong>de</strong>m, em valor emerecimentos, a craveira da vulgarida<strong>de</strong>.Se êie fosse vivo e pu<strong>de</strong>sse ainda <strong>dar</strong> á sua pena aquêlebrilho com que ilustrou e enobreceu o seu «Conimbricense*,muito faria em favor da terra querida que lhe foi berço e queêle tanto amou. Agora é que mais faz falta o seu conselhopru<strong>de</strong>nte e acertado para a <strong>de</strong>fêsa dos mais justos interesses <strong>de</strong>Coimbra.Com tantas e tão valiosas qualida<strong>de</strong>s que exaltavamesse morto ilustre, não podia nem <strong>de</strong>via a Gazeta <strong>de</strong> Coimbra<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> recor<strong>dar</strong> com tema sauda<strong>de</strong> a sua memoria no centenáriodo seu nascimento.yAí fica a nossa homenagens (E' pobre mas tem o valor da sincerida<strong>de</strong> e da justiça€C.rn Qus foram traçadas estas linhas,Versão integral disponível em digitalis.uc.pt\im& Ferato .Faz amanhã 100 anos quemorreu em Lisboa o gno<strong>de</strong> patriotaManuel Fernan<strong>de</strong>s Tomás,que foi um dos mais valiosos elementosd a revolução dc 24 d'Agosto<strong>de</strong> 1820, com José FerreiraBorges, José da Silva Carvalho eoutros.Morreu na maior pobrêsa. Umséu amigo afirmou que na suadoeaça não havia em sua casadinheiro para comprar uma galinha.As cortes <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1823conce<strong>de</strong>ram á viuva a pensão<strong>de</strong> 1 conto <strong>de</strong> reis por ano e aseus dois filhos 500&000 reis porano a cada um, pensões que foramreduzidas a 600í>000 reis.A casa on<strong>de</strong> ele nasceu na Figueira,foi já <strong>de</strong>melida.Sêlos <strong>de</strong> impostoHa uma gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>em adquirir seles <strong>de</strong> imposto emCoimbra. No biirro alto apenasse ven<strong>de</strong>m na livraria Neves e nobairro baixo na Tesouraria <strong>de</strong> Finanças,on<strong>de</strong> muitas vezes* hagran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> os obterpor causa da muita gente que aliaflue.O sr. tesoureiro ha muito quesolicitou da Camíra mais umguichet na sua repartição para avenda <strong>de</strong> sêlos <strong>de</strong> imposto, masa Camara não tem passado <strong>de</strong>promessas. O publico é a eternavítima, pois luta com gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>spsra obter esses seios,o que se não <strong>dar</strong>ia se houvessena tesouraria um guichet <strong>de</strong>stinadosómente para esse serviço.Mais um favor para agra<strong>de</strong>cerá ilustre Camara.Eles já são tantos que hamuito se lhes per<strong>de</strong>u a conta!I.WHII.MWW . 1 «flMn II —Patriótico alvitreA SUBSCRIÇÃOpara o primeiro azeitedo Lompaiario âa 5'Divisão a colocar naBatalha, janto dosHeróis Desconhecid osEra <strong>de</strong> prever!0 alvitre lançado em boa horaneste jornal para qne o primeiroazeite que iluminasse, naBatalha, a jazida dos Soldados-Desconhecidos tosse ofertado porCoimbra, teve o mais carinhosoacolhimento.Uma i<strong>de</strong>ia que tão rapidamente,e tão entusiasticamente, éabraçada, não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> serboa.Boas vonta<strong>de</strong>s vieram, espontaneamente,com as suas ofertase com as suas palavras <strong>de</strong> incitamento,aplaudir as nassas palavras.O coração generoso e bomdos conimbricenses embriagou-se<strong>de</strong> ternura e veiu aplaudir comentusiasmo essas pobres palavrasque a nossa sensibilida<strong>de</strong> e onosso amor escreveu.E se, <strong>de</strong> enternecer eram essasmostras <strong>de</strong> afeição, menos o 'nãoé a noticia que nos constou: umgrupo <strong>de</strong> senhoras <strong>de</strong> Coimbra,entusiasmado com a i<strong>de</strong>ia, resolveuprestar todo o seu esforçopara o bom caminho do alvitre.E' am duplo motivo <strong>de</strong> satisfaçãoeste: ás palavras —e nãosó palavras mas estorço material—• vem juntar-se a gentileza <strong>de</strong>damas que sentem o quanto <strong>de</strong>elevado e <strong>de</strong> nobre representa ahome&rgem a prestar pela 5, aDivi&o do Exercito-1 Bem hajam / — X.• • •Além das quantias já citádas,recebemos mais as seguintes:Transporte........ 10100Tefiente Cámpo-R go 5*00PiTfpnnéo Gorrria Umbelino.. 1#00j .««jnift? Rateiro Footea 2#I0TolslrçeTflixHosOTEATRO cm Portugal, repl.ío talv-.zda dosorgenisíção c*a nossavidi soctsl, v:ra a?r vessando t ma crisegravf, dia a dia intens ficada. A Arte £Óraramente é entrt vista, ce<strong>de</strong>ndo lugar aomercantilismo que na época p esente tudodomina Vaida<strong>de</strong>s e interes.es iãoos e'xos da vida <strong>de</strong> scena e á luz artificialcom qu; são f;cadas certas estrêlas,cuja gran<strong>de</strong>za não se conseguiu medirindi, v i se <strong>de</strong>smoronando lenta mas•í juramente a tradição respeitável donosso Teatro.H jt no ttatro — tirarte rainsimasrxc.ções just ficadcras da regra geral —tudo se resume a negecio. E como negociesf âi ntgocios a Arte Senhora quea traicr parte dos comerciantes teatraise caixeiros <strong>de</strong> scena nem sequer <strong>de</strong> vistaconhece — que espere. Um dia chegaiáa sua vez.O Teatro foi tomado <strong>de</strong> trespasse comoum balcão. Os que <strong>de</strong>li vivera organisaram-secc rm operários. Oi proletários.do teatro levantam a ban<strong>de</strong>iranegra das suas redamsçôes centra a burguesiadas eiftprez^s feitas <strong>de</strong> muita ignorânciaprepra e <strong>de</strong> capitais alheios. Amira princip:! não é educar o publico;é 'isongeir-lhc o gosto <strong>de</strong>pravado e a estupióez classica e ctploiá-lo irapirg n-d> lhe petnse e brtços <strong>de</strong> mulheres entrequ.:t o rodas d? fogo <strong>de</strong> vistas <strong>de</strong> ?rr.sialcom lampadas <strong>de</strong> côres diversas,versos chõ.hcs estiopiados por VCZTSesganiçsJas, per nte o q'ie ele slvarmenteae embasbaca e baba dc goso.No meio, puíén, do <strong>de</strong>sçd


•illllliill I O A í Z E r r ^ ~>1PLD I S 1 8 D E r^TOVElVreF!O D E 1 9 2 2Lavan<strong>dar</strong>iaem Cos m br a um* granqueé preciso^ ateu<strong>de</strong>rpronto remedio.Não temos sí uma lavan<strong>dar</strong>iaor isso as lava<strong>de</strong>iras vão abudoda paciência dos freguêses,.ando <strong>de</strong>mais, embora o custoFsablo vá sempre subindo.Alem disto a roupa estraga-selmedte com o cloreto que lheam para ficar mais ciara.Criaruma lavan<strong>dar</strong>ia em Coirnrseria um importante melhoento,com todas as vantagens,aoQmesmo tempo um negociolucros certos para a emprêsa.Mas Coimbra é retrogada; patermedo <strong>de</strong> investir com ogresso em todas as suas matacões.Ha por aí tsnto dinheiro eOto quem não saiba em que oe empregar, quaudo a finalainda m-gocíos <strong>de</strong> interessesrtos por explorar,!Não haverá por aí quem seta nesta emprêsa?Já se filou nisto ha tempo;s o assunto ficou esquecido,ao tantos outros.pnRTFOOT-BALLEm beneficio do sanatorio anstruir para os sargentos tuculosos,realisa-se amanhã nompo <strong>de</strong> Santa Cruz um itaporotematch <strong>de</strong> football entre a' categoria da Associação Acamicae um grupo constituídosr fortes jogadores militares.0 jogo realisa-se ás <strong>14</strong> horas.— Consti-se que a Associaçãoe Football <strong>de</strong> Coimbra, organinoproximo domingo, ou imeitoum match <strong>de</strong> football entretn team <strong>de</strong> Lisboa e o grupo resentativoda Associação.'mi Hirta SacraFoi ontem entregue ao sr. Anlo Augusto Gonçalves a antiigreja<strong>de</strong> S. João d'Almedinaa ser para ali transferido o Mu<strong>de</strong> arte sacra ou tesouro da sé.Até que emfim se resolveu csissunto, que con&titue uma asaçãoda cida<strong>de</strong> e já <strong>de</strong> ha muianos.A preciosa coleção <strong>de</strong> obje'religiosos que ali se enconmvai ter uma magnifica insçSo.0 sr. Antonio Augusto Gonves,<strong>de</strong> quem só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> a no-Instalação do musêu, ver assimHsfeitos os seus <strong>de</strong>sejos e <strong>de</strong>certonão <strong>de</strong>morará a transferenciado musêu para po<strong>de</strong>r ser vi»do por tantas pessoas que nãom conseguido vê-lo,Ao sr. Gonçalves fica Coimbravendo mais este melhoramen-, que não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser importe,Bailesft?aíisa»se hoje na simpaticalectivida<strong>de</strong>, o Grémio Opera-5, o baile da inauguração da)ca, pafa o qual reina muitagria e int-resse,Agra<strong>de</strong>cemos reconhecidissiosa gentileza do convite queos enviaram.CAIXAS ARROMBADASUm menor arrombou e rouuas caixas das oblatas para oIto <strong>de</strong> N. S. da Conceição, naja <strong>de</strong> Santa Cruz.rores sem folhas, braços ntissuplicas, cadavéricos e tristes,ostalgicos daquele calor cani-'ar que lhes revigorava a ro-"tez hercúlea pela po<strong>de</strong>rosa innciada seiva nova subindo e<strong>de</strong>senvolvendo-se em renôvosverdura tenra dir-se-iam nus<strong>de</strong> presagio triste na coloradassuas azas suflando comoma aza imensa.O povoléo pára, embasbacano,como um provinciano saloio,frente daquela comunida<strong>de</strong>ternal on<strong>de</strong> ha risos, alegrias,ovimento, aacieda<strong>de</strong> e vida.As azas dSo-se sem revoltas,O sublevações, sem levantaentospor irregularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ministração e <strong>de</strong> politica, sem'os, sem ambições, sem egoiso«que formam a ossatura dasieda<strong>de</strong>s neótericas.Que expleadidi, <strong>de</strong>slumbranteíantasiica eonírateruisaçio evaniiceon<strong>de</strong> as bis petrificando apria individualida<strong>de</strong> humanaWê* aspirações mais ar<strong>de</strong>stesTRIQODflISMlvTOl** IV tí> I lKPIH < * iN51 MlMlMlW I \> IRELAÇÃOSESSÃO DE 15 Xl-922APELAÇÕES CÍVEISTon<strong>de</strong>la — Ern-sto Correia <strong>de</strong> MouraCoutinho, contra D. Glória <strong>de</strong> Jesus Lopes.— Relautor, Barata; esc., Quental.— Méda. — Luísa Cindida Henriquese outros, contra Luciano Rebelo o mulher—Relac.tor,Guimarães; escrivão, í)âMesquita.APELAÇÃO COMERCIALPenacova. — Bento Pereira e mulher,contra Manuel Fernan<strong>de</strong>s — Relactor, .1,Cipriouo; escrivão, Dá Mosquita.ACORDÃOSEscrivão, Dá Mesquita:APELAÇÕES CRIMESCastelo Branco—O M. P, contra FranciscoFernan<strong>de</strong>s.—Confirmada em p..rte.Penacova.—José Hecriques, contra oM. P — Revogada.Con<strong>de</strong>ixa-a-Nova. — Manuel GasparNovo, contra o M. P.—Confirmada.Santa Comina Dão—O M P., contraAugusto Gomes Morgado. — Revogada.Escrivão, Pimentel:AGRAVO CÍVELAgueda — Joaquim Mirque.s Cunha,contra José Joaquim d Oiiveira.—Negado.Escrivão, Dá Mesquita:APELAÇÃO CÍVELCoimbra.— Maiia do Carrilo, contraJoaquim Magalhães Mexia e esposa. —Continuada.CÍVEL E COMERCIALAUDIÊNCIA DE 1G-XI-1922Ao 1."oficio, Almeida! ampos: Acçãodo letra, requerida por Augusto PaisMartins doa Santos, <strong>de</strong> Celas, contra odr. Antonio do Almeida Roque <strong>de</strong> Figueiredoe esposa, <strong>de</strong> Santo Anti aio dosOlivais. — Advogado, dr. Ricardo Lopes.Ao 3." o<strong>de</strong>io, Calisto: I<strong>de</strong>m.Ao 4 ° oficio, interino Perdigão: Divorciopor mutuo consentimento, requeridopor D Aua Men<strong>de</strong>s da S:lva Botinase marido João da Silvas Bolinas.—Advogado,dr. Ambrósio Neto.— Acção ordinária, requerida porFrancisco" Cardoso dos Santos, <strong>de</strong> Ceru'Cbe,contra Joaquim Fernan<strong>de</strong>s Geraldo Júnior e outros, também <strong>de</strong> Cernache.—Advogado, dr. Fernando Lopes.Escola Livre te Artes do Ir edoConvidam-se todos os associados <strong>de</strong>sta Escola, a assistirem,no proximo domingo, dia 19 pelas13 horas, no Claustro da Sé Velha,â homenagem a prestar ao gran<strong>de</strong>artista do Coimbra Antonio AugustoGonçalves e ao falecidoBi-po D' Manuel Corrêa d.i 1 e uma fabrica já funcionandopara a <strong>de</strong>senvolver muito, exigemS8 documentos comprovativosda sua competencia.Cartas a Heitor Bento Matias,correio <strong>de</strong> Coimbra, Vila Nova <strong>de</strong>Poiares)Éditos <strong>de</strong> 30 dias1/ PUBLICAÇÃONo Juizo <strong>de</strong> direito da comarca<strong>de</strong> í oimbra, cartório do escrivãodo 2." oficio Faria, e no inventarioorfanologico. por obito dogeneral reformado Francisco MirandaMartins do Carvalho, viuvo,morador, que foi, nesta cida<strong>de</strong>,correm éditos do trinta dias, acontar da segunda o ultima publicação<strong>de</strong>sie anuncio, citando ointeressado Carlos Alberto <strong>de</strong>Miranda Martins <strong>de</strong> Carvalho emulher Dona Sara Celeste PintoMartins <strong>de</strong> Carvalho, ausente emparte incerta no Brazil, filho enora do inventariado, para assisaremaos termos do mesmo inventarioeste final sob pena <strong>de</strong>revelia, e sem prejuízo do seuandamento.O escrivão do 2.° ofi io,Joaquim Alves dc Faria]Verifiquei a exactidão,O juiz <strong>de</strong> Direito do Civel,Alexandre d'Aragão.t e n ç ã oQuereis vestir com economia<strong>de</strong> 25% em relação a outras casas?Visitae o estabelecimento doLargo <strong>de</strong> S. João, 18, on<strong>de</strong> encontrareisum esplendido sortido dtamostras <strong>de</strong> lanifícios para senhorase cavalheiros, po<strong>de</strong>ndo sor pedidaspor um postai ao domicilio.Este mesmo estabelecimento comprae ven<strong>de</strong> livros usados.Curso <strong>de</strong> habilitação para oInstituto Industrial.Ató ao dia 30 do corrente, «Secretaria da lisccla Industrial <strong>de</strong>Brotero, está aberta a matriculano curso que constitue habiiitaçàominima para entrada no InstitutoIndustrial.Coimbra, <strong>14</strong> <strong>de</strong> Novembro dt1922.CASAFrecisa-se com 4 a 5 divisões,preferiniio-se que tenhaqulntat. Resposta a esta JornaliM. A. 2Alvaro úe MattosPruf. út GynecoiítgtaCLINICA DE MULHERESPsrt&ces, 21. i't 2 fesras.Dr. Marques dos SantosRetomou a sua clinica <strong>de</strong> doençasda garganta, nariz e ouvidos.Consultas das 11 ás <strong>14</strong>. — TravessaSá da Ban<strong>de</strong>ira, 2. Tslef 852.Modista <strong>de</strong> chapéusTrabalhos pelosúltimos figurinos.Ros io Quebra • Costas, 45-2°PUguelMarccIinoClinica geral Doenças venere as, SífilisRetomou a sua clinica.Rua Ferreira Borges, 54-1."\ S ! ? í ís? -ííívSa j? . Ja. .. . f«f*líá. « 'kà S 3 *»uí* :. pífias > iijsnaéou f^ííeí-áW; ^líií^ct o « n y C' 1 ® 0 'i.® Eno <strong>de</strong>sij ceBS dando boas referencias« fiadiir ( ferece-so paraserviço comer ciai cai <strong>de</strong> escritório.Carta a esta redacção com asinicisos. 0. R.XQ >ro j c r m c.ipitsl psraOv /v, íi) 0 ueg 0C j 0 jg moveis eindustria do mesmo artigo pôlanão sor pn ficicnal. Carta a estajornal ás iuiciaes. J, C.R^ln^ sing-m-se na Praça 8kiaicio M^jo no prédio quefaz esquina ccm a Sofia, n°. 4a t.*an<strong>dar</strong>.Trespassa-seda Sofia, muito ampla e com bastantefuadí 1 , prestando se para armazm, estabelecimento ou oficina<strong>de</strong> qualquer in-iustri \ Ven<strong>de</strong>m sejiintaoiente estantes balcões (umcom p


lGr.Aã5T£TA. TDK5 C O I M B H * , D E 1 B D E N O V E M B P O J D E 1 9 ^ 2•IEFabrica <strong>de</strong> <strong>de</strong>scasque <strong>de</strong> arroz( â H B O U I H I )João OieiPQ % filhosCOIMBRAV e n d e mMilhos e FarinhasLegumes e SemeasCarvão aos SacosPalha Prensada : eSal emquantida<strong>de</strong>scapitai lsimnsnluado reittu $JS.ií7$ISSú» jsrMti», <strong>de</strong>positado& riDCHOÍVOC *s* £*ii* ÔerjJ d»nm&mToui iiz.ôiíáííoa'sJsciEttftfOss, por jrsjnlío», pejas•té 31 di <strong>de</strong>iembro <strong>de</strong> 1911Esta Compaihia, a mais aatígae mais po<strong>de</strong>rosa da Portugal,toma seguros contra o risco <strong>de</strong>fogo, sobre prédios, mobílias, estabelecimentose riscos marítimos.ÁiJTVM40A «M Wl(f *m W.bo» ^A.tompoefeate'«s fctowJi> Ru do Corpo C« Dou, 38' COIMBRA^6ompaohlQ <strong>de</strong> êeguposCipItiE; Pi nllMo i iililiifii mil mim8tgnfO» Marítimos t tcrresSrea i tagjggtosgrévss s cristais i agrícolas i roabo e antoeaovslsCorr«sport£i»nt68 «m CslmbraiC RDOSO&(Casa Havanesa)f f13Mri"fiftvM. Alçada & C- aVendas directas ao consumidorL a x i i J i c i o s - G O V Z X i H ÃNâo tem esta casa qualquer especialida<strong>de</strong>,\?isto o seu mostruário ser omais completo possível. O nosso íimé simplesmente satisfazer os nossosclientes proporcionando-lhes artigosbaratos, bons e bonitos. (Jm postal-— basta, pedindo amostras -—U^JmAI1*1 iaisicrlo éa rCg. ic» 1 tu raOipéçao Gefol dos SepoíçosFlopestois e flquieolas2. a CircunscriçãoA N U N C I OFaz-se publico que pelas 12 horas do dia <strong>14</strong> do proximomês <strong>de</strong> Dezembro, na Secretaria da 2. a Circunscriçãodos Serviços Florestais, na Rua 12 <strong>de</strong> Outubro porta 6 emCoimbra, se proce<strong>de</strong>rá á venda em haste publica, <strong>de</strong> toda alaranja existente nos pomareã da mata do Choupa! em Coimbra.As condições para esta arrematação acham-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> japatentes todos os dias úteis <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as 11 ás 17 horas na Secretariada referida Circunscrição, na se<strong>de</strong> da 4. a Regencia noBussaco e na casa do guarda da referida mata do Choupal.Direcção GerM dos Serviços Florestais e Aquiiicolas,em 13 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1922.Pelo Director Geral, Julio Mário Vianna.(PEDR/ÍSUSALGADAS)Recomendam-se pela sua eficacia no tratamentodas doenSas <strong>de</strong> ESLOMAGO e INTESTINOS.rei^N/iNDifS TOI*l?SZ & MIRftNDftRua Direita, 10-1.° — COIMBRAQuando V. Ex. a quizer ama instalaçãoelectrica feita com segurança, bonita e barata,procure a casa6leetP0téeniea <strong>de</strong> Soimfapa, Lt.da%ia Feppeipa Qopges, 42*l.°ç o i m g r ç aGran<strong>de</strong> stock <strong>de</strong> material electrico, dinamose motores.Esta casa encarregasse tambem damontagem <strong>de</strong> turbinas e reparação <strong>de</strong> dínamose motores electricos, para o que tempessoal habilitado no estrangeiro.CarvãoCardiff; HÊulíforja especial e AntraciteAos melhores preços do mercado, ven<strong>de</strong>m :FERN3MDES TOreflZ & MIS^NDftRua Direita, 10-1.° - COIMBRAGUERRÀAOFOSFOROComprem o Acen<strong>de</strong>dor PiróforoAcen<strong>de</strong>dor legal e cujopreço estai ao alcance <strong>de</strong>todas as bolças, estandosempre apto a produzirluz, epitando-se assim a<strong>de</strong>speza constante dosfósforos. 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*<strong>Terça</strong> feiíá, li MMvemijtó âé 1SS2ANO XII —N.° 1380i; Manuel Dias da SilvaDr. José Ferreira faneco e SousaOs mortos, que engran<strong>de</strong>cem a sua Raça e oseu Nome, só querem Justiça e Verda<strong>de</strong>; e pararesplan<strong>de</strong>cerem e triunfarem nâo precisam <strong>de</strong>atenuar as glórias dos outros.(a proposito do artigo editorial, n.° 1378, da GA-ZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Novembro corrente.)iomenagem solene em Dezembro <strong>de</strong> 1916íos Paços Municipais <strong>de</strong> Coimbra (excerpto)899, 1900, 1901, 1902, 1903,1); pertence ao Doutor Marcoe Sousa o sèxénio seguinte(1905, 1906, 1907, 1908, 1909,1910, até 5 <strong>de</strong> Outubro).O primeiro salvou as finançasBUnicipais talvez <strong>de</strong> uma falenl,as suas normas administrativa!constituem o eterno exemplodo futuro, a municipalisação doat é um dos seus padrões maisíoriosos.O segundo, Doutor MarnocoSousa, consolidou brilhanteeatea obra magnificente doantecessor, imprimiu a todosactos administrativos a maisBgular e original orientação,sabemos que admirar mais;a sua comovente carida<strong>de</strong>,bnegaçáo, carinho e altruísmorante todos os complexos, draiiticos,e torturantes problemas|eassistência social; se a sua al-*ez, coragem e <strong>de</strong>nodo ao <strong>de</strong>-Dutar-se com os obstáculos eigos, que o acaso ou a mal-è* v§r. ^anuel §ias âa Silva§l £osé $erreira Marnoco e SousaFaleceu o primeiro na tar<strong>de</strong> da<strong>de</strong> costumam atravessar no caminho.t5 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1910 (aosnos).O maior dos seus triunfos, eo mais formidável, patente está) segundo bem cedo o arreamorte ( I91Ô. Março. 17. eiectrica — que ele iniciou, pre-aos olhos <strong>de</strong> todós — a tracçãoi horas), pois aiada não com? parou e municipalisou.iletara 47 anos. Na administraiodo Município <strong>de</strong> Coimbra ram uma erudição verda<strong>de</strong>ira-Ambos os Presi<strong>de</strong>ntes possuí-dquiriram um tal renome, foram mente bela, in<strong>de</strong>scriptivelmentc|o extraordinários <strong>de</strong> talento e complexa, mo<strong>de</strong>rna e profunda,bonda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> audacia, I<strong>de</strong> sae<strong>de</strong> bom senso, revolucio-do que uma vertigem e uma ob-O trabalho para eles era maisnam tão profundamente a vida sessão, era a mais po<strong>de</strong>rosa e ingentetempesta<strong>de</strong> <strong>de</strong> energias euaicipal, que será imperecível[&ua recordação, será eterna a <strong>de</strong> forças.atidão da nossa Cida<strong>de</strong> e do O seu caracter possui» a firmezae o estoicismo, o fulgor ese País.A gerencia do Doutor D'as a poesia, que todas as religiões eSilva abrange um sèxénio todos os filosofos i<strong>de</strong>alisaram,que raros atingem, e que serãosempre, mesmo nas perseguiçõese no martírio, o uaico, e mais invej»velpatrimonio do homem.160SDÂSOCIEDADEinutuFluram anosiNo domingo, a menina Marta <strong>de</strong>ir<strong>de</strong>s, fltha do sr. Anastasio dositos. .,Ontem, a menina Maria Helena PlitelVi<strong>de</strong>ira e Melo, filha do sr. dr.irlque Vi<strong>de</strong>ira e Meto, e o meninoicisco, filho do sr. Manuel Rodtl-_ Narciso.Peiem anos, hoje:Dr. Luciano Antonio Pereira da\tva.Francisco Caetano.A'manha:Dr. Ricardo José Freitas Ribeiro,hm» it ma&tniePará o sr, Edmundo da Silva Maiapedida em casamento a sr.' D. MaiaPieda<strong>de</strong> Campos Areosa.LoiiUtEncontra-se ha dias bastante doenteo ir. Francisco Antonio do Vale.• • • -~Jd se encontra melhor a sr." D.Leopoldina Augusta da Silva Lima.EXPLOSÃOEm virtu<strong>de</strong> duma explosãoMl oficinas da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> industriasReunidas, ao lagote, veiotratar-se ao hospital, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>sQueimaduras nas mãos e so fos*), Uuriano Simões, <strong>de</strong> 12 anos,|l freguesia <strong>de</strong> Eiras*Assinaturas (pagamento a<strong>de</strong>cntado): Ano, 10$00; semestre, 5$00;trimestre, 2$50; Estrangeiro, ano, 16$00. Para as «tontos, mo.12$00. Pelo correio mais HO por trtmesth.Numero avulso, 10 centavo»Redacção, administração e tipografia: PÁTIODirector e proprietário, JOÃO RIBEIRO ARROBAS - :Preço <strong>de</strong> publicações: Anúncios, por c«l« ltnha, $30f; Rtcíame»e comunicados, por cada tinha, na primeira pá«ina, tòO. (ma O«- srs. assinantes 20 % d« <strong>de</strong>sconto).-W"I®, 6 (tefef. 39IK — COIRBIUítòr, DIAMANTINO RIBBtRO ARROBASPublica-se ás terças, quintas e sabadosi "i 1 ' ti/ 1 ", hl i - %\mrw*Morreram cedo. Fundo foi ogolpe para a nossa Cida<strong>de</strong>. E rrecente ainda a catastrofe, <strong>de</strong>lesesperavamos amparo, conselho, eauxilio, para eles olhavamos anciososem todos os problemas ecomplicações, Confiavamos quevoltariam ainda a superinten<strong>de</strong>rem novos governos do Município.A Providsncia nâo qaiz.Resta-nos apenas o <strong>de</strong>ver cívicoc amigo <strong>de</strong> nâo os olvi<strong>dar</strong>mos,e em Verda<strong>de</strong> tentamoscumpri-lo <strong>de</strong>dicadamente.Existem as avenidas DoutorDias da Silva e Doutor Marnoeoe Sousa.Os bustos <strong>de</strong> mármore eutregámo-losao escultor João Machado,inspirado e já muito notávelartista <strong>de</strong> Coimbra, sua terranatal.!RA G U f tConsta que a analise da aguados tres reservatórios <strong>de</strong> Coimbraacusa que ela é, em todos eles,imprópria para beber.Diz*se também que a Camaratem conhecimento <strong>de</strong>ste factoha quatro díás, sem que aindaavisasse os munícipes.Oran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> tema Camara se este boato tem fundamento.CONTINGENTES PARAA ARMADANo distrito <strong>de</strong> recrutamenton.° 23 proce<strong>de</strong>u-se á distribuiçãodo contingente <strong>de</strong> 1922 para aArmada, segundo o sorteio dasfreguesias, pertencendo ás freguesias<strong>de</strong> Cernache e Tavdro, respectivamente,um mancebo paraa marinha.A incorporação <strong>de</strong>stes mancebos,bem como os que pertencemao contingente <strong>de</strong> 1921 eque asada não forâtr» mandadosapresenta, <strong>de</strong>ve ter lugar <strong>de</strong> 12i lã <strong>de</strong> Janeiro ptÓxltso,Versão integral disponível em digitalis.uc.ptEdu ardo dos SantosPartiu ontem, no rápido datar<strong>de</strong>, para Lisboa, este nossoilustre conterrâneo, ultimamentepromovido a Juiz do SupremoTribunal <strong>de</strong> Justiça, como já noticiámos.O Dr. Eduardo dos Santos,que fez no Uitram&r uma carreirabrilhínte, afirmatido *s suasraras qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caracter e aSU Í inteligência, viv?u quatro anosentre nós, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> JuEho <strong>de</strong> 1918,data em que lhe foi confiada amissão <strong>de</strong>, na qualãdaie <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte,que até agora exerceu,fazer a instalação do Tribunal daRelação <strong>de</strong> Coimbra, naquela datacreado.A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra fica-lhe<strong>de</strong>vendo um alto serviço, por quea sua <strong>de</strong>dicação e perseverançavenceram dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> toda aerdsm, que se opijzeram á realisaçâodo seu <strong>de</strong>si<strong>de</strong>ratum, queele conseguiu tornar efectivo, eque consistiu em instalar o TribU'uai da Relação <strong>de</strong> Oimbra, porforma que ele marcou o seu Iogarentre os tribunais da sua categoria.Realisou o seu objectivo e essefacto <strong>de</strong>ve enche-lo <strong>de</strong> legitimoorgulho.A sua inquebrantável honra<strong>de</strong>z,a sua primorosa eitucação eas suas qualida<strong>de</strong>s do coraçãoconquistaram a estima das colegase a simpatia e o respeito dos funcionáriosdo Tribunal.Fe»i <strong>de</strong>ssa eloquente prova amanifestação <strong>de</strong> apreço, que lhefizeram no Tribunal, quando aliíoi .apresentar as suas <strong>de</strong>spedidase a concorrência <strong>de</strong>lmagistrados,advogados, solicitadores, notáriose muitas outras pessoas, que oniemforam á estação do caminho<strong>de</strong> ferro apresentarão Dr. Eduardodos Santos os seus cumprimentos,manifestar-ihe a sua sauda<strong>de</strong>e o alto apreço, em que tema sua individualida<strong>de</strong>.VOTO DE SENTIMENTOA assembleia gerai do MontepioConimbricense Martins <strong>de</strong>Carvalho exarou na acta da suasessão <strong>de</strong> ante-ontem, um voto<strong>de</strong> sentimento pela morte do seusaudoso consocio, sr. Ricardo Diniz<strong>de</strong> Orvalho. Em sinal <strong>de</strong>sentimento a assembleia manteve-seem religioso silencio durante1 minuto.EMCOIMBRAUm granis melhoramentoSupomos ter já dado entradana Camara, para aprovação, oprojecto do novo bairro que aSocieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mercearias vai fazernos terrenos compreendidosentre as ruas da Sofia, do Amado,do Oizometro e antiga igreja<strong>de</strong> S. Domingos.Já al! estão marcadas duasruas, uma que parte da Sofia emfrente da antiga igreja dos Borras,até á rua do Arnado, e outraque parte da rua do Oazometroe entronca naquela.Mas haverá mais ruas longitudinaise transversais, que transformarãoali o bairro baixo, dandoIogar á construção <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>numero <strong>de</strong> prédios para bons estabelecimentos.As ruas serão largas e espaçosas.A rua da Sofia também viráa ganhar com o novo bairro,porque certamente ali se construirãonovos prédios, havendojá 3 em construção á esquina <strong>dar</strong>ua do Oazometro.O antigo palacio Ameal, on<strong>de</strong>está estabelecida a importantíssimafábrica <strong>de</strong> moveis e estofosda firma A. Amado & C.\ ficarácom frente para 4 ruas.Como se vê, trate-se <strong>de</strong> umdos maiores melhoramentos comque esta cida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser dotada,em vista da gran<strong>de</strong> falta <strong>de</strong> casaspara habitação e negocio,JUSTAHOMENAGEMASéOelhae o nosso patrimónioGPtbtíCOA i<strong>de</strong>ia fel ; z e altamente patrióticaque 8 Jucts <strong>de</strong> Freguesiada Sé Velha vem <strong>de</strong> promoverem honra dos restauradores daquelevenerando monumento, ossrs. D. Manuel Correia <strong>de</strong> BastosPina e Antonio Augusto O mçalves,constituiu não ió uma eloquentee significativa manikstaçSo<strong>de</strong> apreço e reconhecimentopublico a estes <strong>de</strong>votados artistase amigos <strong>de</strong> Coimbra, mas afirmouclaramente a gratidão dosconimbricenses pelos relevantesserviços que ambos êles prestarama esta terra com a restauração<strong>de</strong> tão precioso como vetustomonumento.Essa festa <strong>de</strong> homenagem, aque prestaram o seu concurso as, mais altas individualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>• Coimbra, regisiámo-Ia nós como louvor pelo alto significado<strong>de</strong> que foi revestida.• • -fA ^são <strong>de</strong> homenagem, queteve lugar no Claustro da Sé Velha,foi iniáada pouco <strong>de</strong>pois das13 horas.O sr. Joaquim Rasteiro Fontes,em nome dt Junta <strong>de</strong> Freguesiada Sé Velha, agra<strong>de</strong>cendoà assistência a sua comparênciaa este acto, e á Imprensa local astia coopera ção nesta homenagem,justifica a razão <strong>de</strong>sta consagraçãoa obra do falecido Bispo-Con<strong>de</strong>e Antonio Augusto Gonçalves,a cujos esforços e activida<strong>de</strong> se<strong>de</strong>ve a conscienciosa restauraçãoda Sé Velha, o mais notável monumento<strong>de</strong> arte romanica doposso país.Terminadas que foram as suaspalavras, o nosso estimado amigosr, Rasteiro Fontes convida paraassti&iir a presidência <strong>de</strong>sta sessãoo sa, dr. Antonio da CostaRodri^jues* Inteligente secretariogeral <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>trito e ali reprssen*tante do sr. governador civil.Assumindo a presidência, osr. dr. Cesta Recues convidaentão para secretaries os srs. Generalda Divisão, Ce«tf,


TUNA ACADÉMICAForam eleitas os novos corgosgerente* da Tuca Aca<strong>de</strong>mi*(I os quais ficaram assim CUDI-4 * t m v / ^ m ae P reí f e0Ciícem au<strong>dar</strong>junto,em sitio ceatral preten<strong>de</strong> se.Carta a esta redacção a «Arma-Dlrtc(8#*T PreifeJciite, LuísCarlos da ÇóócefçSo; secretários,Jacob Pinta - Correia; e WtliamClodt; Tesoureiro, Francisco CostaHenriques.Assembleia geral:—Presi<strong>de</strong>nte.Fernan<strong>de</strong>s Martins; secretários,Antonio Cardoso e Rui Ramos.Os novos corpos dirigentes da zém».1 uút Académica, entre m qUiístigurtm eU mentos <strong>de</strong> Incautoslàvflvalor, ç&tâõ na disposiçãodt <strong>dar</strong> o mator íàcremeoto á glorio»Tuna da Universida<strong>de</strong>, mantendoassim as suas tradições,que tanto honram a Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong>Coimbra.ObituárioFaleceu nesta cida<strong>de</strong>, o sr.Eduardo da Cunha Frias, tabeliãoe resi<strong>de</strong>nte em Gois.-Finou-se nesta cida<strong>de</strong> omenino Alonso Henriques, filhoextremoso do sr. Mário Henriquese neto do nosso presado camaradado Despertar, sr. João Henriques.A pobre creança ha já bastantessemanas se vinha <strong>de</strong>batendocom uma grave enfermida<strong>de</strong>,que ontem a prostrou.Os nossos pesames.TrçiQODfllSRELAÇÃOSESSÃO DE 18-XI-922APELAÇÃO CRIMECoimbra — 0 M. P. contra ManuelAlves Garcia e outros. Relator, PereiraZagalo; escrivão, Pimentel.AGRAVO CÍVELCoimbra 7- D. Maria Albertina doMenezes Vasconcelos Leite o outros, contraa Santa Casa da Misericórdia <strong>de</strong> Coimbra.Relator, J. Soares; escrivão, DàMesquita.ACORDÃOSEscrivão, Quental:APELAÇÃO CRIMELeiria — Joaquim Coelho da Silva,contra o M. P.Confirmada em paite.AGRAVOS CÍVEISCoimbra — Amalia da Conceição, cou -Antonio Duarte Craveiro Júnior.Negado.Coimbra — D. Adosinda SarmenteCor<strong>de</strong>ira, contra Olímpia da ConceiçãoTorres Veiga.Negado.Escrivão, Pimentel:AGRAVO CÍVELSatam — João <strong>de</strong> Oliveira Cardoso,e Figueiredo, contra o M. P.Provido.Escrivão, Dá Mesquita:APELAÇÃO CÍVELMéda—Antonio Joaquim Amado, contraAfonso Antonio <strong>de</strong> Seixas.Não tomou conhecimento.APELAÇÕES CRIMESOliveira do Hospital — Alberto Brandão,e outros, contra o M. P.Revogada.Montemór-o-Velho — Manuel da SilvaSapateiro, contra o M. P.Confirmada.Figueira da FOÍ — 0 M. P. contra loséMaria Cardoso.Confirmada em parte.Castelo Branco — O M. P. contra MariaLuisa <strong>de</strong> Pina.Confirmada em parte.Castelo Branco — O iM. P, contra ManoelMarques.Confirmada em parte,AGRAVO CÍVELCantanhe<strong>de</strong>Maria da Costa e outros.Provido.CÍVEL E COMERCIALAUDIÊNCIA DE 2I-XI-I922Ao 1." oficio, Almeida Campos: —Acção ordinaria que Augusto Pais Martinsdos Santos, <strong>de</strong> Coimora, requereucontra José d'Aimeida Hoque Figueiredo,<strong>de</strong> Santo Antonio dos Olivais.Advogado, dr. Ricardo Lopes.Ao 4.» oficio, interino Perdigão: —Recurso <strong>de</strong> conservador r«querido porAlberto Carlos da Fonseca, e esposa, <strong>de</strong>Coimbra, contra o Conservador do RegistoPredial <strong>de</strong> Coimbra.Advogado, dr. Fernando Lopes.C U I D A D OAs noita» Jã «stlo friíili ui


^V^iÍL *Assinaturas (pagamento a<strong>de</strong>anladc): Ano, 10$00; semestre. 5$0o;trimestre, 2$50; Estrangeiro, ano, 16$0(í. Para as cctontas, uno,12$00. Pelo correio mais t> 10 por trimestre-Numero avulso, IO centavosRtáacçao, administração e tipografia:Preço <strong>de</strong> publicações: Anúncios, por cada linha, $3í|; Reclamese comunicados, por caria linha, na primeira página, $n (Par» i»srs. assinantes 20 fl /,, <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto).FATIO DA 1^1'ISlÇlO, 6 (ielef. 351) — COIMBRADirector e proprietário, JOÃO RIBEIRO ARROBAS - : - Editor, DIAMANTINO RIBEIRO ARROBASPublica-se ás terças, quintas e sabadosOK..... tsy,*. « . ' . . . - • > . . » • > . . U ' I I Ili| ASSANDO ha dias o aniversarioda prcclam.-ção da Republica r.o:il, aproveite u se o magnifico erssfjor« se celebrar urn3 das ditas mais fesdagran<strong>de</strong> Republica <strong>de</strong> Alén-Atlan-I, significando íhe ao mesmo tempograto havia sido aos nossos senti»itos as receções entusiásticas feitasnossos htroicos aviadores e se Preteda Rípublica quando da sua vipelacelebração do 1.° centenário da!*pen<strong>de</strong>:'cu do Brasil.O entusiasmo que revestiu todos osKtos oficieis e a caloros» a<strong>de</strong>são do poio,pondo u-na nota vibrsntr <strong>de</strong> sirceri-:e no csiinho com que saudava i> Ns-Irmfi, <strong>de</strong>monstram evi<strong>de</strong>ntemente queAquém e <strong>de</strong> Alê.n Atlântico ss comtendtu3er chegado o momento eroie da Amisa<strong>de</strong> imensa que nos liga haretirar a maior soma <strong>de</strong> benefícios quebem-estar, ao progvísio, á própria;çâo politica das duas naçOes perante»politica mundial, que a ambas aproçonceitoiapidsr do sr. Dr. Juliot? — o lugar <strong>de</strong> Portugal é, maisí itafta, «o lado do Brasil, her<strong>de</strong>idasua gloria; o lugar do Brasil é caveimais, ao lado <strong>de</strong> Portugal, <strong>de</strong>poiriodo patrimonio espiritual da raçi.Mas para que Portugal possa sem <strong>de</strong>sitcoiccar-se lado a lado do Brasilnecesaari que, como ele, olhe a sér!o•a o sen progresso moral e material,Is, qu , presentemente, a <strong>de</strong>tenção <strong>de</strong>lilit rites títulos <strong>de</strong> colonisador, <strong>de</strong>!»l : sador e <strong>de</strong>scobridor <strong>de</strong> remotag ps-;ens, se por um lado nos im õe ÍOiprito d ;s <strong>de</strong>mais nações, nâo é só <strong>de</strong>si suficiente para que nos concedamlugar a que tê nos direito.E' preciso afirmar que, hoje comoem, EÔHOS o mesmo pevo plero <strong>de</strong>irgiaa, que, <strong>de</strong>scobrindo a navegaçãoea transoceanica, real ; sou ao mesmolimpo a obra Ingente dj seu ressurgimento.Fortalecidos com esses novos títulos,''Portugal e Brasil caminhando juntos terioainda a cumprir grandiosos Destinos.• • *| A REVISTA De Teatro que se edita'Il em Lisbôi, iniciou entre nós alicsçâe <strong>de</strong> peças completas, havendopublicado nos dois números saldos «OSalon <strong>de</strong> M; me Xavier» <strong>de</strong> Vitoriano B aga e A Vislnha do Lado <strong>de</strong> André Brun.E' uma inovação — <strong>de</strong>ntro do nessomeio — que <strong>de</strong>ve interessar todos os que' tpreciam o que á arte sceníea se relacio_!flaeque estavam privados <strong>de</strong> conheceri produção teatral que nSo era editadacm livro.Ha muitos anos que a revista france-Ulllustratlon publica em separata aspeças representadas em Paris. A revistaDe Teatro com a sua esclarecida orien;-. taçlo preenche a consagrada e tradicionallacuna.Ou não fòiss o nosso pais um país- <strong>de</strong> lacunas...• • •REFERINDO-SE ao mòmentôsoassunto da União Sul Africana eis suas pretensões sobre Moçambique,diz um dos mais importantes diários datfpital:« A força <strong>de</strong> Portugal resi<strong>de</strong>, nesteCuo, cão no numero <strong>de</strong> cachões quepossa mobilisa-, mas no numero e qualida<strong>de</strong>dos argumentos que os seus diplomatasponham em jogo.; Porém os argumentos mais soli<strong>de</strong>s e•M direitos mais comprovados só são indiscutíveisquando tenham a apoia-lostfm numero respeitável <strong>de</strong> bõcas <strong>de</strong> fôjo.Apesar das lições sabias <strong>de</strong> Rui Barbosaa Força do Direito ainda rio prepvalece ao Direito da Força.• • •HA criaturas hoje colocadas em situaçõeselevadas qua eor>sesuem pelasua afabilida<strong>de</strong> fazer esquecer a condiçãohumil<strong>de</strong> don<strong>de</strong> vieram; são, emnumero restrito, as criaturas inteligentesN«. maior parte, «e a apresentiçãoHlu<strong>de</strong>, a convivência hz sentir a tacanhez, <strong>de</strong> espirito e a pervers da<strong>de</strong> insta traijs»' psreÊcndò, sób as sê ias e as ensacas,lá di* o dilído! — o que o berço(f&ljá aqui e por mais <strong>de</strong> umavez, aludimos a necessida<strong>de</strong>que ha em Coimbra <strong>de</strong> se fun<strong>dar</strong>uma Biblioteca Municipal,ou antes, casas <strong>de</strong> leitura on<strong>de</strong>o operário se instrua e se distraia.Essa biblioteca serviria aomesmo tempo para que osnossos professores, escritorese jornalistas ali fizessem palestrasou lições praticas, quemuito convenientes seriam ápopulação duma cida<strong>de</strong> comoesia.E' conveniente lembrar-seque outras cida<strong>de</strong>s, com bemmenos recursos e população,teem interessantes bibliotecas,municipais.Braga, Vizeu, Évora, entreoutras, possuem esse preciosoelemento educativo.E' urgente, pois, que- seconsiga esse melhoramento,como <strong>de</strong>retío, está ha muito noprograma das nossas vereações.A ocasião é talvez boa parase tratar do caso, tanto maisque está para breve o leilãodas magnificas livrarias quepertenceram aos bem conhecidospsofessores Dr. AugustoRocha e Padre Ricardo Simõesdos Reis.Nesse leilão serão arrematadasexcelentes colecções <strong>de</strong>bons livros portugueses e erajusto que nem tudo fosse paraLisboa e para particulares avaros.Seguidamente serão leiloadasas preciosas colecções quepertenceram ao faiecido generalMartins <strong>de</strong> Carvalho, esperandonós que o Município sèinteresse igualmente por conseguirvaliosos exemplares quenaquela livraria existem e*que<strong>de</strong> Coimbra uão <strong>de</strong>verão sair.Aqui fica a lembrança ecom ela o oferecimento dascolunas <strong>de</strong>ste jornal para quemqueira advogar tão justa causa.PpeoençooA firma THOMAS KEA-TING <strong>de</strong> Londres, informa osseus clientes que, tendo recebidovarias reclamações sobrea inifíc&cía actual do seu antigoe famoso pó insecticida,averiguou que tais reclamaçõesse releriam a outro produtoque se acha á venda, nbqual foi imitado o seu empacotamento.Previne pois o publicoque se acautele, comprandosómente as caixinhason<strong>de</strong> se vê distintamente aassinatura TOMAS KEATING,na etiqueta das mesmas,Agosto <strong>de</strong> 1922.Juntas <strong>de</strong> Freguesia(Nota oficiosa)A Coniuncção Republicana,não sendo um partido politico,ãem tendo à prètenção <strong>de</strong> ó Ser etendo aparecido tão somente comosíntese da apreciavel corrente <strong>de</strong>Opinião que era e é <strong>de</strong> oposiçãoá actual camara e àquela que,enfermando do mesmo mal sistomatico,o Partido Liberal intentavafazer suce<strong>de</strong>r-lhe, enten<strong>de</strong> eresolve <strong>de</strong>sinteressar-se das juntasdg freguesia,Coimbra, 22 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong>£2 t —Q Comité Executivo,PROBLEMAS .THUNICIPAIS*-' » - '6MCOIMBRADe todos os serviços municipalisados, o da viação electricaé, incontestavelmente, o <strong>de</strong> mais prospero futuro, e oque mais po<strong>de</strong>rosa e <strong>de</strong>cisivamente influirá na expansão e progressogeral da cida<strong>de</strong>- <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as respectivas linhas sejam<strong>de</strong>vidamente prolongadas, o que já hoje é uma gran<strong>de</strong> e urgentenecessida<strong>de</strong> do nosso importante meio urbano.A progressão sempre crescente do movimento <strong>de</strong> passageiros,que começou por ser, em 1911, <strong>de</strong> 592.308 bilhetes efoi, em 1921, <strong>de</strong> 1.958.349, <strong>de</strong>monstra bem á evi<strong>de</strong>ncia que o serviço<strong>de</strong> traçào electrica correspon<strong>de</strong> a uma gran<strong>de</strong> e irreprimívelaspiração da população <strong>de</strong> Coimbra.No ano coFrente, o movimento <strong>de</strong> passageiros já secalcula que seja^superior a 2 milhões, com urna receita que não<strong>de</strong>ve afastar se muito <strong>de</strong> 350 contos, tendo começado por ser,em 1911, <strong>de</strong> 23.6151781 .Com sete quilometros <strong>de</strong> linhas e setç carros, este serviço,,em nenhuma parte do rrtundOj -acusaria mais rapidoc H-songeiro <strong>de</strong>senvolvimento.A sua ampliação torna-se ab:o!uia e imperiosamentenecessaria, pois com tão acanhada extensão <strong>de</strong> linhas e tão reduzidomaterial circulante, a sua <strong>de</strong>ficiencia é cada vez maior,perante as sempre crescentes exigencias do publico.A certas horas do dia e da noite, para se conseguir nos.carros lugar, é um verda<strong>de</strong>iro castigo, não sendo poucas aspessoas que <strong>de</strong>sistem <strong>de</strong> os u ! iiisar, para evitarem nâo pequenosincomodos e <strong>de</strong>moras, <strong>de</strong>vendo tambem noíar-se que, em geral,os carros circulam com um gran<strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> lotação, o quemuito concorre para a sua rapida <strong>de</strong>terioração,Conciuidos os trabalhos <strong>de</strong> instalação da rê<strong>de</strong> <strong>de</strong> iluminaçãoelectrica e os <strong>de</strong> electrificação do serviço das aguas,uns e outros já bastante adiantados, e solucionado o importantíssimoproblema do fornecimento da energia hidro-electrica,quer seja pelo cumprimento do contrato <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong>1920, quer seja pela abertura dum novo concurso, como jáprevê, no Relatorio ha dias publicado, a Comissão Administrativados Serviços Municipalisados, o assunto que, em nossaopinião, a nova Camara mais urgica necessida<strong>de</strong> terá <strong>de</strong> atacar<strong>de</strong> frente e resolutamente —• seiá o do prolongamento <strong>dar</strong>ê<strong>de</strong> <strong>de</strong> viação electrica.O facto do Município, continuar a não dispôr, comoaté aqui, <strong>de</strong> recursos proprios, ou <strong>de</strong> credito, que lhe permitamlançar hombros a tão necessário empreendimento, só po<strong>de</strong>servir para justificar a intervenção duma po<strong>de</strong>rosa empreza privada,com o fim <strong>de</strong> realisar esta gran<strong>de</strong> aspiração da cida<strong>de</strong>,que, no futuro, será um dos mai3 po<strong>de</strong>rosos factores do seuprogresso e engran<strong>de</strong>cimento.Em alguns paizes, principalmente na Inglaterra, bastantesMunicípios ha que, apezar <strong>de</strong> serem proprietários <strong>de</strong> algumaslinhas urbanas, em geral, as mais rendosas, não hesitaramem facilitar e auxiliar valiosamente as emprezas privadas quese propuzeram estabelecer outras linhas, as quais são, por assimdizer, a continuação das suas,E porque é que assim proce<strong>de</strong>ram, esses Municípios ?E' o que veremos no proximo artigo, que este já vailongo,Ler a ultima paginaAainsisíietFez oniem anos, o sr. Augusto <strong>de</strong>Campos Santarino.Fezem anos, hoje:D. Emília Correia OalvâoD. Natalia Correia ReisD Julia RibeiroAlvaro fulio da Costa Pimpão.A'manhã:D. Maria Amélia Correia CamposD. Maria José da Silva EusébioD. Ma-ia Rodrigues Ton<strong>de</strong>laAugusto HenriquesJosé <strong>de</strong> Castro ReliFiindês s inauguraçãoda Lspi<strong>de</strong> nu Sé VelhaEsqueceu-nos dizer que a Ca*mara Municipal se não fez representarno domingo na sessão solénepara inauguração da lápi<strong>de</strong>ao claustro da Sé Velha, on<strong>de</strong>compareceram as autorida<strong>de</strong>! eparu o que recebeu eooyíte.Gran<strong>de</strong> Hotel da EstrelaiJá se encontra em Coirabn oante-prcjecto do distinto arquitectosr. Raul Lino para o gran<strong>de</strong>hotel da Estrela.Pessoa muito competente queo viu, afirma que o autor foimuito feliz nesse trabalho, queconstitue mais um titulo <strong>de</strong> glóriapara ele.Na Eítreia proseguem os trabalhos<strong>de</strong> <strong>de</strong>sobstrução do terrenopara <strong>de</strong>pois ser terreplanido,sendo já ddi tiradas multas carradas<strong>de</strong> entulho.HzeiteOs lagares estão já em laboração.Âo contrario do que se esperava,a azeitona tera muita gafa<strong>de</strong>,não sendo o azeite <strong>de</strong> tãoboa guaUdi<strong>de</strong> como le supunha.Innugura-se, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucosdias, a nova temporada,com o gran<strong>de</strong> pianista MauriceRosenthal.As pessoas que se inscreveramou <strong>de</strong>sejam inscrever-se,<strong>de</strong>vem requesitar quanto antesos seus bilhete no Banco NacionalUltramarino.Transcrevemos, traduzindo,uma apreciação <strong>de</strong> um dosmaiores críticos, sobre o colossalartista:£' o primeiro pianista do mundo;o colosso do piano. Não temigual nem na técnica, nem na interpretaçãogenial.Em Londres, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> seisanos <strong>de</strong> ausência, por causa daguerra, os seus concertos perantemilhares <strong>de</strong> pessoas, valeram-lheovações <strong>de</strong>lirantes, como não hamemoria.Arnold Rosé, o ilustre vio-Hnisfa, dwectOF do quarteto quetem o seu nome, dizía-nos oseguinte:Consi<strong>de</strong>ro Rosenthal o maiorpianista do mundo. E' o únicoque se parece com Rubinsteiu; oúnico que po<strong>de</strong> dia mar-se seu her<strong>de</strong>iro,como Emile Sauer por seulado her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Liszt. .Liszt foi um chartneur, ummago do piano. Áuton Rubinsteinfoi tudo isso; porém foi além disso,o leão do piano. Tudo issoé Morits Rosenthal.Isaac Albénis, o maior compositorespanhol, já falecido,<strong>de</strong>dica-lhe uma das suas obrasda seguinte iórma:Ao maior dos maiores pianis'tas Moritz Rosenthal*Rosenthal nasceu em Lemberg(Polonia) em 1862. Foidiscípulo <strong>de</strong> Mikuly, Joseph eLiszt.E f uma honra para Coimbraa visita <strong>de</strong> um tal artista.^•Ois-sfôisia^m^siassisíííisieisif1 PÁGINAS SOLTAS].AFONSO BE BRAGANÇAr^SSE Afonso <strong>de</strong> B'agança que morlreu, rr.oc'dc<strong>de</strong> que se <strong>de</strong>sfolha apar do bailar das folhas mortas I foium curioso perfil <strong>de</strong> blagueur e Cartistal A sua vtda, — manhã breve <strong>de</strong> sole <strong>de</strong> & uma! foi uma ehvoção constanteatravfz da beleza e da verda<strong>de</strong> a caminhodj arte no seu sentido mais amplo<strong>de</strong> suma perfe ção e infinito!Pena foi que os seus pulmâes di entes,se nâo tivessem tocado da divltaihitna pu ificadora <strong>de</strong>ssa sua arte, <strong>de</strong>forma a pcupal-o duma morte tão rapida,para que o seu talento pu<strong>de</strong>sseproduzir t que ',a obra sólida que os seussimples 25 cnos <strong>de</strong>ixavam prever!Afonso <strong>de</strong> Bragança, <strong>de</strong>ixou-se enovelarno encanto exponho da sua vida<strong>de</strong> errar cia, tsqtucendo a sua saú<strong>de</strong>, eassim viveu rindo amargamente sob aperseguição da sua tera <strong>de</strong> génio e ironia.Como Antonio Níbre, tomo foséDmo, e, como Cai los Cachofel, a morteceifando-c cedo, levou-o até Deus, finalida<strong>de</strong>imensa di toda a ancld supertòrdé Bonda<strong>de</strong> t Perfeição!•' E lá foi á enle-fat am dia triste <strong>de</strong>outono, cb<strong>de</strong>cenic, aquele <strong>de</strong>stino mcedbro,que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Soarei <strong>de</strong> Passos teml vario á sepultura parte dos nossos artistasfulmJr.ad s por uma agonia pro~coce e impiedosa.Choraram, na Lisboa romanttea dosluares medievos, por sl, os seus amigos<strong>de</strong> tfobaiho e <strong>de</strong> amargura. A sua memoria,fugindo d sorte qunsi comumdos que morrem cheios <strong>de</strong> talento e mocida<strong>de</strong>.Teve a justa consagração dsquast todos os jornais da capital.E, como José Duro pouco sobreviveuao seu livro querido ha pouco soiiodos prèlos, como se uma roseira frágilagonizasse ao dasabrochar da sua primeirarosa plena <strong>de</strong> bel-za e frescura.Pela L sboa galante, das tar<strong>de</strong>s <strong>de</strong>tom e <strong>de</strong> vida, não mais passará a suafigura sêca d'artista, irradiando ironia,e fixando os tipos no <strong>de</strong>ambular damultidão,Potém o seu nome perdurará, comoum dos moços <strong>de</strong> mais graça e talentoque teem vindo a este Portugal <strong>de</strong>sorien«tado, nesta quadra inquietante <strong>de</strong> <strong>de</strong>salinhoe <strong>de</strong>sperdício!Vastiiittíes .Vifuí/rt;Coimbra progri<strong>de</strong> e mo<strong>de</strong>rnisa-seAlguns melhoramentos que,presentemente, estão em via <strong>de</strong>realisação, são do mais altovalor para o futuro progressomo<strong>de</strong>rnisação da cida<strong>de</strong>,quer a tomemos como meiocomercial <strong>de</strong> bem evi<strong>de</strong>nte ereconhecida importancia, quercomo centro cada vez maisanimado e distinto <strong>de</strong> turismo.Os trabalhos <strong>de</strong> construçãodos novos e gran<strong>de</strong>s armazénse cais <strong>de</strong> mercadoriasdo Caminho <strong>de</strong> Ferro, proseguemcom apreciavel activida<strong>de</strong>,numa linha <strong>de</strong> frente <strong>de</strong>cêrca <strong>de</strong> 200 metros, e quandoconcluídos, o que se esperasuceda <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um ano, começarãoos da nova estação,que será um edifício espaçoso,elegante e confortável.Os projectados melhoramentosinteriores da Mata doVale <strong>de</strong> Canas <strong>de</strong>vem começarantes do fim do ano corrente,estando orçados em 16 contos.Projecto e orçamento já foramaprovados superiormente.Os melhoramentos exteriores,cujo projecto <strong>de</strong>ve ser brevementeestudado, calcula-seque não po<strong>de</strong>rão ser orçadosem menos <strong>de</strong> 100 contos.Esta Mata será o futuroBussaco <strong>de</strong> Coimbra,As obras do Palace-Hotei-Estrela <strong>de</strong>vem começar no principiodo proximo ano. ficandoeste estabelecimento contituíndoum preciosíssimo factor <strong>de</strong>atracção <strong>de</strong> forasteiros ricos e<strong>de</strong>cisivamente contribuirá parao <strong>de</strong>senvolvimento do turismonesta região,O Gran<strong>de</strong> Café-RestauranteSanta Cruz, cuja inauguraçãose fará no dia 1 <strong>de</strong> janeiroproximo, e a PastelariaCentral, em obras, ficarão doisestabelecimentos <strong>de</strong> luxo, que,no genero, poucos rivais terãono país.Se a estes melhoramentos,em via <strong>de</strong> realisação, po<strong>de</strong>rmos,<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> breve praso,juntar uma boa iluminação electricada cida<strong>de</strong>, o tão necessárioprolongamento da re<strong>de</strong><strong>de</strong> viação electrica, e o novomercado, o que tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ráda iniciativa, energia €eficacia da nova Camara eleita,Coimbra tornar»se-ha <strong>de</strong>pressa,excetuando Lisboa, a maismo<strong>de</strong>rna e atraente cida<strong>de</strong> dopaís.Oxalá, pois, que a novaCamara não siga as pisadas dasua antecessora, porque issoseria um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sastre Sjuntar a outro <strong>de</strong>sastre» $,Versão integral disponível em digitalis.uc.pt


HÉRNIAEVENTRAÇÃO - RELAXAÇÃO - CICATRIZESO B E S I D A D ERIM DESLOCADOEMBARAÇODILATAÇÃO DO ESTOMAGO- DESCIDA DO ÚTEROT A B I Z EMUTILADOS — CURVADOS - DEFORMADOSPARALÍTICOS E IMPOSSIBILITADOSÊXITOEXTRAORDINÁRIOOBTIDO E« HHIIIPH U6DADDEESPECIALISTA FfiHSEZA assombrosa popularida<strong>de</strong> alcançada em Espanhapelos estabelecimentos <strong>de</strong> A. CLAVER1E <strong>de</strong> PA-RIS, os mais importantes do mundo inteiro no seu género,é unicamente <strong>de</strong>vida á incomparável eficacia <strong>de</strong>suas especialida<strong>de</strong>s, á minuciosa escrupulosida<strong>de</strong> comque são preparadas intimamente <strong>de</strong> acordo com as necessida<strong>de</strong>súe cada qual á serieda<strong>de</strong> honra<strong>de</strong>z e competênciacom que são aconselhados e á modicida<strong>de</strong>relativa dos seus preços.Consultai com toda a confiança, A. CLAVERIE <strong>de</strong>PARIS com a certeza <strong>de</strong> ser<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vidamente aconselhadose <strong>de</strong>senganados em legitima <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> vossosinteresses. Por correspondência pecam folhetos e explicaçõesgrátis á Agencia Cebrian, Lauria, 26, Barcelona,ou melhor <strong>de</strong> palavra, visitando o nosso especialistano:PORTO, terça-<strong>feira</strong> 21 e quarta-felra 22 <strong>de</strong> Novembro,Gran<strong>de</strong> Hotel do Porto, (Rua <strong>de</strong> Santa Catarina,197).BRAGA, sexta-<strong>feira</strong> 24 e sabado 25 <strong>de</strong> Novembro,Oran<strong>de</strong> Hotel, (Avenida Central, 27 e 37).COIMBRA, segunda-<strong>feira</strong> 27 e terça-<strong>feira</strong> 28 <strong>de</strong>Novembro, Hotel Avenida.LISBOA, quinta-<strong>feira</strong> 30 <strong>de</strong> Novembro, sexta-<strong>feira</strong>1, sabado 2, domingo 3 e segunda-<strong>feira</strong> 4 <strong>de</strong> Dezembro,na Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Beleza, (Avenida da Liberda<strong>de</strong>23), Telefone 3641 Central.Serralharia Mecânica e CivilREPARAÇÕESMaquinas, Cal<strong>de</strong>iras,Motores e outros / ^ n /Plaquialsmos.Encarrega-se damontagem <strong>de</strong>fábricas emaquinismosGAZETA DE COIMBRA, DE â3 DE NOVEMBRO DE 192Rufo Industrial, L!Comprem-o Acen<strong>de</strong>dor PiróforíCAPITAL 600 MIL ESCUDOS "Acen<strong>de</strong>dor legal e cujoSEDEpreço está ao alcance <strong>de</strong>A v e n i d a N a v a r r oM H :todas as bolças, estando(ANTIGA EMPREZA AUTOMOBILISTA PORTUGUESA) sempre apto.a produzirisiwÉPgramasluz, e\?itando~se assim aTUI ií iAUTOMOVEIS j m \ m \<strong>de</strong>speza constante dosT/»!


HDÍSO• ' Como no dia 10 <strong>de</strong> Dezembroano corrente, á leilão <strong>de</strong> todospenhores que não estiveremyidamente regularisados, por: ficam avisados todos os muiosa virem pagar os seusos até 20 <strong>de</strong> Novembro.Coimbra, 19 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong>João Augusto S Favas.ADVOGADOPINTO LOUREIROacoitas das 10 ás 16 horasRua Ferreira Borges, 42-2.°.frente do Arco <strong>de</strong> Almedina)(Relojoaria)J. 1. DiSILVAGOIMAHÃES18: Arco á'AMii&: 22COIMBRATelef. 689 Teteg. GUIMMfóS-OilRIVES. •——Artigos ds ouro e prata propriospara brin<strong>de</strong>s : Objectoscom pedras finas : Relogios<strong>de</strong> bolço e pêndulas dos: melhores fabricantes :Oficinas <strong>de</strong>OrivesariaJoalheria eRelojoaria.(Todas RI mesma preíloj)Execução rapida e perfeita <strong>de</strong>qualquer concerto, tanto emartigos <strong>de</strong> curo ou prata, comoem relogiosmm —CONFRONTEMOSNOSSOS PREÇOS EVEREIS O MELHOR RECLAMEKClH0SV!RH0SEllC6ft;SDEM Martins fifes & {," LCANTANHEDEGran<strong>de</strong> Loíeriado NatalEM 28 DE DEZEMBRO1." PREMIO1,2.° PREMIO41Bilhetes e fracçõesPEDIDOS AJulio ta Ma Pinto & FilhoLargo das AmeiasCASAPreetea-se com 4 a 5 divisões,preferindo-se que tenhaquintat. Resposta a esta JornalBM. A.Maquina alemã <strong>de</strong> escrita visível" Sioever Reoorâ „A mais solida, mais perfeitae mais barataPreço Esc. 1.650$. Entrega ImediataRepresentantes:uno. LIOS HIHO. ULRua Ferreira Borges, 122-t. 0Chamadas pelo telefone n.° 265(Danuel fpotaMedico-Especialista em doenças<strong>de</strong> boca e <strong>de</strong>ntes.Mttdon o seu consultorio paraè Rua Ferreira Borges ÍCel»fãáao. 9 8 COIMBRAC5-A2m7TA r>3E C O I M B R A , DE 23 DE N O V E M B R O "DE3 1 9 2 2õranõe leilão em CoimbraiMo proximo dia 26 do corrente,domingo, pelas 12 horas,e domingos seguintes, terá lugarnoedlficlodaantiga ADEGAREGIONAL, proximo á estaçãodo Caminho <strong>de</strong> Ferro, a vendaem leilão <strong>de</strong>:Ccrca dc 500 cascos, quartolas e barris, paravinhos c azeites;Uma cal<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> distilacão;Maquinismos para fabrico dc vinhos espumosos;Torneiras, garrafas, giicirina e enxofre;Um camion PflCK^RD dc 5 toneladas;Um dínamo, completamente novo, da marcaSYRUS, <strong>de</strong> 10 Kv>, 220 volts c corrente contínua.E bem assim outros artigospertencentes á EMPREZA CO-MERCIAL DE COIMBRA, LIMI-TADA, em liquidação, como licores,vinhos engarrafados, papel<strong>de</strong> escrever, estantes, sêmea,sacaria, etc., etc.fDaeoscmUltima maravilhasciencia alemãdaM<strong>UC</strong>OSAN•rxxiiixrtiniiutintirrsiijiTiirrxiPo<strong>de</strong>roso anti-blenorragicoÚNICO remedio que em 3 diasCURA sa mais antigasP U R G A Ç Õ E SN<strong>UC</strong>OSAMIndispensável na higieneintima das senhorasÚNICO remsdio qus em 6 diasCURA ss mais antigasfiOt es mieistiitrrmstfltiíttítccttnPegam em ledas as farrnssissDeposito Geral emCOIWBRftI, Sac.134, Rd» Ferreira Borges, 136Telefone ( 261Alvaro <strong>de</strong> MattosProf. tíe OynecologlaCLÍNICA DE MULHERESPortsfeffi, 27.k'i 2 bares.'Kegional,Vinho branco dg mesaPedidos aJ. Kntn Dios i c,' i.'CANTANHEDEP. LencastreFOTOGRAFOfèeatro AvenidaArtísticosRetratos <strong>de</strong>ARTE. Amplíações.OsÇOIMBRÂ srs. Quintanistasteemdireito a uma aropliaçáo-brin<strong>de</strong>. Neste atetíer,que é <strong>de</strong> 1/ or<strong>de</strong>m, encontra-se uma secçãoespecial para os trabalhos <strong>de</strong> amadores.6 ARTÍSTICOS RETRATOS - ESBOÇOI S S O O I ! !Casa em CoimbraA mais linda casa cio Penedoda Sauda<strong>de</strong>, construção recente,do melhor acabamento, com to»das as comodida<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas,instalação electrica ro<strong>de</strong>ada <strong>de</strong>jardins, êtc.Resi<strong>de</strong>ncia do luxo.Para informações, Dr. AntonioGarrido, Advogado. Coimbra.Cfarirâo Cardiff, HullForja e&pccfal e AntraciteAos melhores preços do mercado, ven<strong>de</strong>m:EE&NBNDES TOMflZ & MIR3ND/IRua Direita, 10-1.° - COIMBRAA p r o r o i t ^ m !os preços dc HOBILIftS CI1ICS|caixilhxrie, urnas « caixões, Mrt-DEiRftpars escovas, já competeo.temente prepa atía» a* CONSíkU-<strong>de</strong>P referenclaA rmayprrtxxi uf a/icui com an<strong>dar</strong> junto,em sitio centrzl preteD<strong>de</strong>-s*.Carta a esta redacção a 'Armazem».XArrenda-sedos Olivais uma casa nova c m 13divisões e jardim, e outra com 8divisões tendo taa>bem jardim.Trata se ccm Antonio Miia, nomesmo Ioga-.iArrenda-seÉSrua Ferreira Borees. Para tratar,rua da Sifia 78, 3 o .UULaillclLl Una do Corvo,n 0 1 i."Baiard Clement,,18-22 11. P. armado em landaulet,ven<strong>de</strong>-se—largo da Sota n.° 6.LdStttU entrega a quem provarpertencer lhe.XPCJQÇÍ dois esplendidos an<strong>dar</strong>esVaSd


EMCOIMBRAUm monumentoaos Mortosda GuerraSe a coadjuvação moral e material<strong>de</strong> todos os filhos e amigosda nobre cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra,não faltar na patriótica Cruzadaque nos propuzemos conseguir<strong>de</strong> se sal<strong>dar</strong> a merecida divida <strong>de</strong>gratidão aos seus naturais Mortosna Guerra, albergamos no intimoa crença <strong>de</strong> que talvez sejapossível, numa data relativamenteproxinia, finalisar-se a primeiraétape do caminho a trilhar proce<strong>de</strong>ndo-seá cerimçnh do lançamentoda primeira pedra do Monumentoem sua honra.E falámos assim por que nostem animado o espirito a crença<strong>de</strong> que o patriotico intento porque labutamos, vai tendo emfim,a corporisá~lo, a <strong>dar</strong>-lhe promessa<strong>de</strong> realida<strong>de</strong>, a boa vonta<strong>de</strong>do publico conimbricense quecomeça a dispensar-lhe o quinhãodo seu auxilio e o favor da suaprotecção.A seu tempo <strong>dar</strong>emos conta<strong>de</strong> significativas e prometedorasa<strong>de</strong>sões que nos teem sido ofertadas,visto que o exiguo espaço<strong>de</strong> que dispomos não permite agora,a este respeito, alargar-nos emmais extensas consi<strong>de</strong>rações.0 que é essencial frisar é quefelizmente, a generosida<strong>de</strong>, o patriotismoe a simpatia do povo<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> vão <strong>de</strong>spontando.Ainda <strong>de</strong>beis, ainda frágeis as suasmanifestações, mas emfim yãobrotando.E oxalá que não esmoreçam.E' preciso que <strong>de</strong> uma vez,com <strong>de</strong>cisão, nos convençâmostodos <strong>de</strong> que a obrigação <strong>de</strong> prestarauxilio a esta patriótica causa,é, alem <strong>de</strong> um forçoso e urgente<strong>de</strong>ver, também uma inadiavel necessida<strong>de</strong>.Bem hajam, portanto, aquelesque nos ajudam e alentam. A todos,todos sem excepção, nósevi<strong>de</strong>nciaremos o nosso maissincero reconhecimento por secun<strong>dar</strong>emcom o seu auxilio eficazas nossas pobres mas sinceraspalavras em <strong>de</strong>feza <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>ver.Ainda que isto pareça ir conten<strong>de</strong>rcom certos e <strong>de</strong>terminados<strong>de</strong>speitados que já, aqui ealem, começam a <strong>de</strong>sabrocharna gleba por nós arroteada comsacrifício, como daninhos escalrachos,olhando-nos ironicamenteatravez do seu olímpico <strong>de</strong>s<strong>de</strong>m,por verem que nós, apezardas fundas abstenções e dos con<strong>de</strong>náveisegoísmos votados á iniciativa,vamos sempre, confiantese <strong>de</strong>cididos, peticionando justiçae proteção para tão digno e generosointuito.Em que pese, repetimos.Já o dissemos algumas vezes,mas i necessário repeti-lo, que sedos aventurámos sósinhos a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ra i<strong>de</strong>ia, isso resultou <strong>de</strong>termos constatado a con<strong>de</strong>nável<strong>de</strong>serção e o injusto abandono aque nos votaram os competentes,os que teem envergadura e autorida<strong>de</strong>para se apresentarem aoconsenso do publico <strong>de</strong>sta terra.1 Já apareceu alguém a significaro seu <strong>de</strong>sagrado, ou a inoportunida<strong>de</strong> das nossas razões ? Ninguémque nos conste.Quem tiver <strong>de</strong> aparecer precisaprimeiro <strong>de</strong> revestir-se <strong>de</strong>autorida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> razão bastantesque justifiquem o seu procedimento,pára, assim, po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>monstrara invalida<strong>de</strong> ou o impróprio daação evi<strong>de</strong>nciada por nós na <strong>de</strong>feza<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>ver.E como só com palavras senão consegue nada eis a razãoporque nôs, só nós, talvez mal,acreditamo-lo, temos vindo á liça.E só nós porque ninguém maissurgiu.èTeremos encaminhado mal aquestão? Talvez. Nós, não fomosnunca jornalista profissionalnem tampouco, pelo que temosescrito, disso estamos capacitados.O que temos é firmeza <strong>de</strong>animo e perseverança semprecrescente. E tem sido elas quemtem animado a nossa humil<strong>de</strong>vonta<strong>de</strong>, pela necessida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>vera cumprir, a afirmar, comonos tem sido possível, <strong>de</strong>ntro dosnossos fracos recursos literários,toda a justiça, toda a razão, todoo <strong>de</strong>ver indispensável <strong>de</strong> <strong>dar</strong> cumprimentoa uma obrigação cívicaque não po<strong>de</strong> nem <strong>de</strong>ve esquecer-sepor que é humana, por queé justa e por que é merecida.Teem sido sempre essas qus-Uda<strong>de</strong>s, atrávez da nossa ex;stec»eis, o nosso mot-â'vrdre. T»utoàévth3 50W0 noa sacrifíciosG A Z E T A 3 D E C O I M B R A , D J E 3 3 J D E N O V E M B R O D E 1 9 2 2sejam eles em tempo <strong>de</strong> paz ou<strong>de</strong> guerra.E nunca abdicámos, nem abdicaremosjámais, <strong>de</strong>ssa orientação.Tanto msis agora que o fimque <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos é tudo quantoha <strong>de</strong> mais sacrosanto e <strong>de</strong> maisquerido para nós.Não <strong>de</strong>sanimaremos pois emquantoos bons patriotas e os queacharem justo o nosso i<strong>de</strong>ai noscoadjuvarem com o favor do seuauxilio e a benevolencia da suaprotecção.Não serão os <strong>de</strong>speitados quenos farão arrepiar caminho, fiquemdisso certos.Baquearemos sim quando nosfaltar a razão e o auScilio. Masnunca pelos <strong>de</strong>s<strong>de</strong>ns dos <strong>de</strong>speitados,sejam eles quem forem.CAMPOS REGO.• • •Acusamos a recepção dosseguintes donativos, que muitoagra<strong>de</strong>cemos:Transporte 3 234 £44Donativos enviados pela casaPessoa & Silva:Anonimo 2450Amonino Pessoa 2#50Francisco d'Abreu 1$00João Pessoa <strong>de</strong> Alniei.lajS50I<strong>de</strong>m pela Ceramlca Limitadaa saber:Ccramica Limitada50SOOFrancisco Ferreira 10$00Filpe Coelho 10$00Antonio Maia10^00I<strong>de</strong>m pela Corporação <strong>de</strong>Sargentos da Sucursal daManutenção Militar:Mário das Nev .a—l. 9 sarg. 1 $50Antonio Rodrigues—2.° sai g. 1100I<strong>de</strong>m pela "Braztleira„A «Brazikira L míUdu» 5100joaquim Antonio Moural


li«~> < o %<strong>Terça</strong>-<strong>feira</strong>; 2a d® Noveirrbro <strong>de</strong>_<strong>t922</strong>—• jT*MO XII— 1383"-3 'Preço <strong>de</strong> publlccçõés: Anúncios, por cada linha, $3(|; Reclame»e comurucados, por cada linha, na primeira página, $60. (Pira o»srs. assinantes 20 % ^ <strong>de</strong>sconto).Assinaturas (pagamento a<strong>de</strong>antado): Ano, 10$C0; semestre, 5$00;trimestre, 2$50; Estrangeiro, ano, 16$00. Para as colonlas, ano.12$oa Pelo correio mais HO por trimeáreNumero avulso, IO centavosRtdaeçSo, aíraleistraçao e tipografia:PAT10 01 IRQlilSIÇiO, 6 (teleL 351) - COIMBRADirector c proprietário, JOÃO RIBEIRO ARROBAS - : - Editor, O^UMfmiQ RIBEIRO é^ROM»Publica-se ás terças, quintas e sábado®SiSS:8i3:3ie:3!9!0!3:3iSf3í8f3fS:ãiS!Spia <strong>de</strong> p«d« on<strong>de</strong> o efniel do ar-_i dãíJtf em letras <strong>de</strong> ouro cs noi<strong>de</strong>s que, relembrando entre o fumoi batalhas, a al<strong>de</strong>ia risonha on<strong>de</strong> nasmorúeramo pó, volvendo parajkO ultimo pensamento.na sua comovente simplicida<strong>de</strong>i ternura evuca essa pedra lavradata pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uns, a sauda<strong>de</strong> intensajitroB, e o patriotismo <strong>de</strong> todos, puerguerno largo mais amplo da«tão para que—os v lhos evocandoimulhtres chorando e as crianças<strong>de</strong>ndo—fique bem viva na memoriaJgerações que essa pequenina terraambem—lá longe—a ma guerra emt a gente portuguesa tambem <strong>de</strong>uf/alar, cs seus fi bes, os sens heróis5 Coimbra, a ci Ja<strong>de</strong> <strong>de</strong> tão nobilitantelição, Centro <strong>de</strong> Cultura terra prolivaque dia a dia afirma a sua vita<strong>de</strong>,cida<strong>de</strong> que pelo seu passado,seu presente e para honra do s atinha <strong>de</strong> realizar por um pensantointeligeute e uma acção diligenteícomemo tção dos seus Mortos nana, as tem mostrado quase quei ao cumprimento <strong>de</strong>sse sscratisaii<strong>de</strong>ver.absm-n pessòis dc fé inquefintavelem vencer essa onda <strong>de</strong> indintismoque subverte sentimentos erastejar inteligências, sacudindo door em que mergulham as gentes cias.Para honra <strong>de</strong> Coimbra é imprescinelque em br.ve se erga na cida<strong>de</strong> o«somente aos Mortos na Otan<strong>de</strong> Quer-E' a honra da cida<strong>de</strong> que está á M V P. contra KgoUolífáo tomou conheci-Luiz Afríííonior.mento.. Escrivão, l)á Mesquita ;AGR\VO CRIMEGouveia — J^sé Lop,.s <strong>de</strong> Almeida,conrra o M. P, N gad^.CAUSA MAMCADA PARA JULGAMENTOSessão <strong>de</strong> 6 XII-1922APELAÇÃO COMERCIALPenacova — JuiSo Nogueira e mulher, contra Manuel Catlano da FonsecaEleiçõesCom gran<strong>de</strong> concorrência <strong>de</strong>eleitores tiveram logar no ultimodomingo as eleições das juntas<strong>de</strong> freguesia.Na assembleia da Sé Nova aeleição tem <strong>de</strong> repetir-se, pois <strong>de</strong>rtm-seali tumultos, tendo sidoroubados os ca<strong>de</strong>rnos eleitorais.Ao contrario do que informaramalguns jornais, não se <strong>de</strong>ramagressões, nem houve prisões.A eleição ali era disputadapelos monárquicos.Nas restantes assembleias oacto eleitoral <strong>de</strong>correu sem inci<strong>de</strong>ntes,Em Santa Crus venceu a lista<strong>de</strong>mocratica, em Almedina e S,Bartolomeu a liberal.Para Santa Cruz foram eleitos sJoão Augusto Machado, Antonio<strong>de</strong> Oliveira, Joaquim Luís Oiaio tAníbal <strong>de</strong> Jesus Cardoso, José Augustoda Silva.Almedina:Tomaz Antonio <strong>de</strong> Sousa, CarlosRibeiro, Antonio HonoratoPerdigão, Alvaro Ferreira, FranciscoAmaral.S. Bartolomeu;Abiiio Henriques Fernan<strong>de</strong>s,Joaquim da Silva Santos, BasílioAugusto Dinis, José Augusto doaReis e Afonso Ribeiro.BibliotecaAanieipalInforma um nosso eclega quea Camara Municipal resolveucriar a sua biblioteca privativapara a franquear ao publico.A Camara atual nlo podiacriar o que já estava criado pelacomissão administrativa que seseguiu ao advento da Republica.Um dos membros <strong>de</strong>ssa comissãofoi a Lisboa, por sinal que ásua custa, pedir ao sr. dr. AntonioJosé d'Almeida, então ministrodo interior, que or<strong>de</strong>nasse aremessa <strong>de</strong> livros da Aca<strong>de</strong>miadas Sciencias e das imprensasNacional e da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Coimbra, para a biblioteca municipal<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, o que foi prontamenteatendido.Com estes livros e com csque possuia anteriormente a Camara,entre os quais constammuitos volumes legados pelo con*êelheiro dr. Antonio <strong>de</strong> SousaHenriques Seco, se v«l eonstituira biblioteca municipal <strong>de</strong> Coim*bra.Sempre é boas â!*e? p «fniJMVersão integral disponível em digitalis.uc.pt

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