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Sem título-4 - Visão Judaica

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VISÃO JUDAICA • outubro de 2007 • Chesvan / Kislev • 5768Principais distorções e mentiras do livrode Carter, ’Palestina: Paz, Não Apartheid’“Tudo no livro é completamente preciso”.Jimmy Carter, durante entrevista ao programade Larry King, em 27 de novembro de 2006.livro ’Palestina: Paz, NãoApartheid’, do ex-presidenteJimmy Carter é repletode distorções e mentirasa respeito do OrienteMédio. O Centro Simon Wiesenthal,nos Estados Unidos, fez um levantamentodos principais pontos distorcidos,fabricados e inverídicos a respeitodo conflito entre israelenses epalestinos e está divulgando isso emtodo o mundo. A seguir, as afirmaçõese as contestações.1. O ex-presidente Carter afirmaque a Resolução 242 da ONU pedeque Israel devolva todos os territóriosocupados durante a Guerra dosSeis Dias de junho de 1967 e volteàs suas fronteiras de antes da guerra(página 125 do livro).A Resolução 242 da ONU não exigeque Israel retorne às suas fronteiraspré–Guerra dos Seis Dias. Na realidade,foi o embaixador britânicona ONU, Lord Caradon que introduziua resolução e que subseqüentementeexplicou: “teria sido erradoexigir o retorno de Israel às suasposições de 4 de junho de 1967”.2. O ex-presidente Carter declaraque haveria paz somente se Israelvoltasse às suas fronteiras pre-1967.(página 242 do livro).O Movimento de Libertação daPalestina foi formado vários anos antesda Guerra dos Seis Dias, quandonão havia nenhum território conquistado.A intenção óbvia do movimentoera “libertar” todo Israel. Atualmente,o partido governante da legislaturapalestina, o Hamas, tem reiteradosua política de nenhum acordocom o Estado judeu e a determinaçãorecuperar o que eles julgam sera “Palestina histórica”, incluindo oEstado de Israel. Esta também é a visãodo Hezbolá, com apoio iraniano.3. O ex-presidente Carter descreveYasser Arafat como um homem depaz, citando-o como tendo dito: “AOLP (Organização para a Liberação daPalestina) nunca defendeu a aniquilaçãode Israel.” (página 62 do livro).Carter aparentemente se esqueceuda Carta da OLP que clama pela destruiçãodo Estado judeu: “A libertaçãoda Palestina destruirá a presençasionista imperialista... Os árabespalestinos rejeitam todas as soluçõesque substituem a total libertação daPalestina... a Declaração Balfour... etudo o que se baseia nisso é nulo esem valor... reivindicações históricasou religiosas que ligam os judeus coma Palestina são incompatíveis comos fatos da história”.4. A política norte-americanasempre foi a das fronteiras de Israelde antes da Guerra 1967. (página207 do livro).O ex-presidente Carter escolheuesquecer da declaração do ex-presidenteJohnson de 19 de junho de1967, de que “as nações da região sótinham linhas de trégua frágeis e violadasdurante 20 anos, e o que elasprecisam agora é de fronteiras reconhecidas...isso lhes dará segurança contraterror, destruição e guerra”. Cartertambém ignorou os comentários do expresidenteNixon a Henry Kissinger, em1973 que, diziam: “Você e eu, ambossabemos que eles (os israelenses) nãopodem voltar para as outras fronteiras”.Em 1982, o ex-presidente Reagan declarou:“Nas fronteiras pré-1967, Israeltinha escassamente apenas a dezmilhas de distância no seu ponto maisestreito. A maior parte da populaçãode Israel vivia dentro do alcance daartilharia de exércitos hostis. Não estoua ponto de perguntar a Israel sequer viver daquele modo novamente”.Finalmente, o secretário de Estadodo ex-presidente Clinton, WarrenChristopher, disse: “eu gostaria de reiterarnossa posição de que Israel temdireito a fronteiras seguras e defensáveisque serão negociadas diretamentee acertadas com seus vizinhos”. Asobservações do ex-presidente Carternão estão, então, em sincronia comas opiniões de pelo menos quatro Presidentesdos Estados Unidos.5. O ex-presidente Carter afirmouque Israel deu pouca autonomia aospalestinos nos territórios disputados.(página 51-52 do livro).O Acordo de Oslo, estabelecidoem 1993, criou a Autoridade Palestinae colocou os palestinos na responsabilidadepor sua própria segurança,setor educacional e as instituiçõescívicas na Margem Ocidentale Gaza. Os palestinos também receberama responsabilidade de suaspróprias mídias. Israel deu mais dedois quintos da Margem Ocidental ea Faixa de Gaza inteira para a AutoridadePalestina. Menos de 5% dapopulação palestina vive agora emterritórios sob o controle israelense.Além disso, a único vez que ossoldados israelenses entram nos territóriosé quando os palestinos lançamataques contra Israel, e a AutoridadePalestina está pouco dispostaou é incapaz de detê-los.6. “Desde agosto de 2004, oHamas não cometeu nem um únicoato de terrorismo que tenha custadouma vida israelita, nenhum”.(Entrevista ia 28 de novembro de2006 ao PBS Newshour).Em 31/8/2004, foram mortas 16pessoas e 100 ficaram feridas em doisatentados com sucidas-bomba emônibus na cidade de Beersheba. Ummês depois (em 29/9/2004), duascrianças de uma escola maternal perderamsuas vidas num ataque de foguete.No dia 14 de julho de 2005,uma mulher israelense perdeu a vidaem outro ataque de foguete. Em todosos três casos, o Hamas assumiua responsabilidade.7. Uma proposta feita por palestinosencarcerados em prisões israelenses,chamada “Proposta dos Prisioneiros”pede uma unificação dogoverno palestino, a libertação detodos os prisioneiros políticos e aaceitação do direito de Israel existir.(página 214 do livro).O “Documento dos Prisioneiros”não faz nenhuma menção sobre aceitaro direito de Israel existir. Na verdade,Abdul Rahman Zidan, ministroda Autoridade Palestina, contou aosrepórteres: “Vocês não vão encontrarnenhuma palavra no documentoque claramente declare o reconhecimentode Israel como um Estado”.8. “De 1.696 pontos de votaçãofora de Jerusalém (durante as eleiçõespalestinas), houve problemas emapenas dois. Três palestinos foram...mortos pó policiais israelenses numposto de fiscalização em Jenin...”.(página 145 do livro).O ex-presidente Carter ignorou aparte mais importante da história, ouseja, a que a mídia mundial, inclusivea Associated Press e o The New YorkTimes informaram que os palestinosforam os primeiros a abrir fogo contraas forças de segurança israelenses.9. “Deixem-me recorrer agora àcontroversa palavra [apartheid] novamente...Nelson Mandela visitou osterritórios e usou a mesma descrição...”.(Ex-presidente Carter falandona Brandeis University, 23 de janeirode 2007).Esta é uma completa falsificação.Não existe nenhum registro sobre assupostas observações de Mandela.10. O ex-presidente Carter alegaque os ataques contra ele são ad hominem(pessoais) e que isso poucotem a ver com os fatos como os apresentadono seu livro. (entrevista aoBoston Globe).Kenneth Stein, historiador doOriente Médio ao entregar sua renúnciaao Carter Center explicou que onovo livro do ex-presidente estava“repleto de erros factuais... superficialidades,notáveis omissões e partessimplesmente inventadas.” Outrosque renunciaram ao Conselho Consultivodo Centro Carter acrescentaram:“Nós já não podemos endossar suaposição estridente e inflexível. Estamosprofundamente preocupados comos comentários do ex-presidente e osseus escritos... Estes não são o CarterCenter ou o Jimmy Carter que nóschegamos a respeitar e apoiar”.(Fatos compilados e apresentadospelo Departamento Campus Outreachdo Centro Simon Wiesenthal.Para maiores informações e pedircópias no original em inglês, contato:Rabino Aron Hier, Diretor do CampusOutreach, e-mail: campusoutreach@wiesenthal.net).23Jimmy Carter

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