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Geni Alberini Roters - Programa de Pós-Graduação em Educação ...

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87E: Então vamos corrigir o trabalho que <strong>de</strong>ixei para vocês com os textos,vamos ver se são literários ou não-literários.Vamos fazer um círculoentão.E: Isso, agora cada um vai ler o texto.Marcos: Ah! Eu não gosto <strong>de</strong> ler.E: Como não! São textos curtos. Fiqu<strong>em</strong> atentos á introdução, ao<strong>de</strong>senvolvimento e a conclusão, leia <strong>de</strong> forma b<strong>em</strong> pausada. Você vailer para os outros.(Notas do DC <strong>de</strong> 14/05/08)O aluno começa a ler com dificulda<strong>de</strong> e s<strong>em</strong> ênfase, os outros alunosdispersam a atenção. Eugênia, após ele ter terminado, diz:E: Vocês viram se está <strong>em</strong> prosa ou verso? Viram se está <strong>em</strong>linguag<strong>em</strong> literária ou não literária?(Notas do DC <strong>de</strong> 14/05/08)Alunos perturbam-se não consegu<strong>em</strong> achar a resposta, ao que ela afirma:E: Viu! Viu como t<strong>em</strong> textos que confun<strong>de</strong>m? É a questão daverossimilhança, exist<strong>em</strong> casos reais assim com pessoas reais?(Notas do DC <strong>de</strong> 14/05/08)No primeiro e no segundo caso observa-se a intenção <strong>de</strong> que os alunosbusqu<strong>em</strong> muitas informações <strong>em</strong> um mero fragmento, e, <strong>em</strong> ambos os casos, asdocentes tiveram que auxiliá-los para encontrar<strong>em</strong> as respostas, já que uma gran<strong>de</strong>parte dos educandos não conseguiu encontrar o que lhes foi pedido. Quandoperguntada do porquê da utilização <strong>de</strong> fragmentos <strong>de</strong> textos literários ao invés <strong>de</strong> livrosliterários nas ativida<strong>de</strong>s, a professora Marcela, afirmou não ter pensado nestapossibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>monstrando estar o fragmento tão naturalizado nas aulas que passa ater o mesmo status do livro nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas.Torna-se importante ressaltar que a fragmentação e a <strong>de</strong>scontextualização dostextos utilizados pelas professoras po<strong>de</strong>m limitar a prática pedagógica da leitura

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