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Geni Alberini Roters - Programa de Pós-Graduação em Educação ...

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80Dos doze respon<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>z consi<strong>de</strong>raram-se leitores, alguns associando o fato<strong>de</strong> ser leitor a freqüência que lê e outros porque interag<strong>em</strong> com a leitura que faz<strong>em</strong>.Uma afirmou que se o professor for somente ledor, estará na profissão errada.Outra<strong>de</strong>clarou não ter entendido a pergunta.4.4 LEITURA LITERÁRIA: IMBRICAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA DE VIDA E APRÁTICA DOS PROFESSORESAs entrevistas comentadas a seguir foram realizadas com quatro docentes.Duas <strong>de</strong>las realizadas com as professoras cujas aulas foram observadas, tomando-se ocuidado <strong>de</strong> formulá-las após a pesquisa <strong>de</strong> campo. Esse cuidado <strong>de</strong>veu-se ao fato <strong>de</strong>ser<strong>em</strong> prestados esclarecimentos “a posteriori” sobre algumas práticas observadas <strong>em</strong>suas aulas. As outras duas professoras respon<strong>de</strong>ntes das entrevistas foramselecionadas através <strong>de</strong> suas respostas aos questionários distribuídos anteriormente.Mantendo-se a investigadora fiel ao princípio <strong>de</strong> preservação da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> dosrespon<strong>de</strong>ntes das entrevistas, doravante i<strong>de</strong>ntificar-se-ão as quatro professoras porpersonagens da obra Machadiana, a saber: Capitu, Helena, Lucíola e Virgília.Antes <strong>de</strong> passar-se à fala dos sujeitos da pesquisa é necessária uma reflexãoaos mol<strong>de</strong>s bakhtinianos (1992, p. 313) quando este observa ser a palavra expressiva,mas no momento <strong>em</strong> que é proferida, esta expressivida<strong>de</strong> não pertence à própriapalavra proferida, mas sim nasce do ponto <strong>de</strong> contato entre a palavra e a realida<strong>de</strong>efetiva e expressa o juízo <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> um hom<strong>em</strong> individual inserido <strong>em</strong> sua época, noseu meio social, no micromundo da família e daqueles que o ro<strong>de</strong>iam, das leituras evivências que teve, dando forma à experiência verbal individual.Iniciaram-se as perguntas pelas práticas <strong>de</strong> leitura oral da família dasprofessoras entrevistadas por acreditar-se que a história do leitor literário t<strong>em</strong> raízes nainfância, quando há um processo <strong>de</strong> transmissão da literatura oral, através <strong>de</strong> textoscontados ou lidos para as crianças <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a mais tenra ida<strong>de</strong>. Com relação a estequestionamento todas as professoras afirmaram ter l<strong>em</strong>brança da família participarativamente <strong>em</strong> seu processo <strong>de</strong> letramento, quer contando histórias ou causos ou

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