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Geni Alberini Roters - Programa de Pós-Graduação em Educação ...

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78disciplinas não se cobra que o aluno venha <strong>de</strong>senvolver “gosto” ou “prazer” na matériaque ensina, mas “o professor <strong>de</strong> literatura, ao contrário, t<strong>em</strong> que ser um camaradacapaz <strong>de</strong> instilar o amor à leitura”.Ao ser<strong>em</strong> indagados sobre o que consi<strong>de</strong>ram importante para o ensino <strong>de</strong>literatura, os entrevistados reforçam as idéias anteriores: a maioria associa o ensino <strong>de</strong>Literatura com o ensino da História do Brasil:Com relação ao ensino da Literatura Brasileira “as situações criadas” eos textos escolhidos para leitura, <strong>em</strong> articulação com outras matérias,<strong>de</strong>v<strong>em</strong> conduzir a uma compreensão e apreciação da nossa História,da nossa Literatura, da Civilização que vimos construindo e dos valoresmais típicos. Assim como a nossa História é parte da História Universal,a literatura Brasileira não po<strong>de</strong> ser estudada com abstração <strong>de</strong> suasraízes portuguesas e s<strong>em</strong> inserir-se no complexo cultural europeu <strong>de</strong>que se origina. (Março)A pergunta <strong>de</strong> número 19 procurava investigar quais estratégias oprofessor privilegia no trabalho com o texto <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula. Para tanto, buscou-sedistribuir as alternativas <strong>de</strong> forma que o professor as numerasse conforme as práticas<strong>de</strong>senvolvidas por ele. Verificou-se uma uniformida<strong>de</strong> no trabalho com a leitura, ou seja,primeiro o professor lê o texto <strong>em</strong> voz alta, <strong>de</strong>pois i<strong>de</strong>ntifica as palavras novas oujulgadas estranhas ao vocabulário dos alunos, explica o texto a seguir para melhorentendimento dos alunos.Após a leitura, pe<strong>de</strong> para ser<strong>em</strong> <strong>de</strong>senvolvidos exercícios ou solicita redaçõescom o t<strong>em</strong>a central. Um professor achou importante acrescentar que introduz o texto aoseu contexto histórico, à época <strong>em</strong> que foi escrito, <strong>de</strong>staca o estilo e comenta sobre oautor. Outra solicita resumo sobre o texto lido.Tais observações r<strong>em</strong>et<strong>em</strong> ao sustentado por Silva (2005, p.11) quandoafirma que os professores utilizam um movimento sincronizado para o ensino <strong>de</strong> leitura,tal qual os pelotões da guarda real inglesa e por alguns outros exércitos. Essa analogiaserve para mostrar a obediência pelo professor <strong>de</strong> um ritual mecanizado, utilizado <strong>de</strong>ano para ano só para constar o trabalho com a leitura. Assim agindo, nega o

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