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Geni Alberini Roters - Programa de Pós-Graduação em Educação ...

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51Embora não se pretenda o aprofundamento da relação entre leitura ecompreensão, acredita-se ser importante mencionar três mo<strong>de</strong>los b<strong>em</strong> distintosutilizados para explicar o ato da leitura: o primeiro <strong>de</strong>les <strong>de</strong>nominado mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte (top down) no qual o leitor não <strong>de</strong>codifica letra por letra, mas usa umconhecimento prévio e seus recursos cognitivos para obter antecipações sobre oconteúdo do texto, fixando-se neste para verificá-las. O segundo mo<strong>de</strong>lo é <strong>de</strong>nominadoascen<strong>de</strong>nte (buttom up), pelo qual se acredita que o leitor no ato <strong>de</strong> ler processa osel<strong>em</strong>entos componentes do texto partindo das letras e continuando com as palavras eas frases, consi<strong>de</strong>rando que este conjunto leva à compreensão do texto (SOLÉ, 1998,p. 23)Por outro lado, há o terceiro mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado interativo, <strong>de</strong>fendido porautores que procuram <strong>de</strong>monstrar que o processo <strong>de</strong> leitura não se centra n<strong>em</strong>exclusivamente no texto n<strong>em</strong> no leitor, mas na interação entre o método ascen<strong>de</strong>nte e o<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte.Para os que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m esta teoria, o olho não apreen<strong>de</strong> os signos um após ooutro, mas por “pacotes”, sendo que o movimento do olhar não é linear e uniforme, masfeito <strong>de</strong> saltos bruscos e <strong>de</strong>scontínuos, entre os quais as pausas mais ou menos longaspermit<strong>em</strong> a percepção, utilizando <strong>de</strong>ssa forma simultaneamente o conhecimento <strong>de</strong>mundo do leitor e o seu conhecimento do texto para construir sua interpretação.(JOUVE, 2002, p.18).A leitura com todos estes atributos per<strong>de</strong> <strong>de</strong> longe para a televisão como meio<strong>de</strong> entretenimento, pois conforme uma pesquisa recém divulgada nos Estados Unidos eveiculada pela Folha <strong>de</strong> São Paulo 8 o público com ida<strong>de</strong> entre 14 a 25 anos assiste àtelevisão 10,5 horas por s<strong>em</strong>ana, <strong>em</strong> média. Já os que estão na faixa etária entre 26 a42 anos <strong>de</strong>dicam 15,1 horas s<strong>em</strong>anais, este número subindo para 19,2 horas <strong>em</strong> setratando <strong>de</strong> indivíduos na faixa <strong>de</strong> 43 a 61 anos e chegando a 21,5 horas/s<strong>em</strong>ana paraaqueles que estão na faixa entre 62 a 75 anos.8 Publicada <strong>em</strong> 10/01/2009. Levantamento intitulado “O Estado da D<strong>em</strong>ocracia Midiática”, conduzido pela <strong>em</strong>presaamericana <strong>de</strong> consultoria Deloitte.

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