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Geni Alberini Roters - Programa de Pós-Graduação em Educação ...

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22estudantes pesquisados afirmaram ler jornais, ao perguntar qual jornal liam,informaram que era um <strong>de</strong> distribuição gratuita “Jornal do Ônibus”;d) segundo as respostas, os pais <strong>de</strong> onze eram ou foram analfabetos, <strong>de</strong> seisestudaram até a quarta série, <strong>de</strong> seis tinham Fundamental completo e <strong>de</strong> doisconcluíram o Ensino Médio;e) com relação ao estudo dos filhos, observou-se uma regularida<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>-série.Um aposentado respon<strong>de</strong>u que t<strong>em</strong> duas filhas universitárias;f) <strong>em</strong> resposta à pergunta doze, seis alunos <strong>de</strong>clararam nunca ter ido àbiblioteca, onze foram para assistir filmes (são exibidos s<strong>em</strong>analmente pelabibliotecária), dois foram <strong>em</strong>prestar livros, seis para navegar na Internet (fazerpesquisas escolares).A aplicação do projeto piloto nesta fase inicial foi importante, pois além <strong>de</strong>nortear a escolha <strong>de</strong> pessoas a ser<strong>em</strong> entrevistadas, possibilitou uma revisão doquestionário que posteriormente foi utilizado.2.4 O DESENVOLVIMENTO DA COLETA DE DADOSUma vez escolhidos o local e os sujeitos da pesquisa e, acompanhando-se oraciocínio <strong>de</strong> Charlot (2000), o qual argumenta que o pesquisador, ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong>que dá a palavra àqueles que se encontram envolvidos nas situações e práticas que seestá estudando, <strong>de</strong>verá estar ciente <strong>de</strong> que ninguém é transparente para si mesmo e“dizer a sua prática” é s<strong>em</strong>pre colocá-la primeiramente <strong>em</strong> palavras para <strong>de</strong>pois“interpretá-la e teorizá-la”. E que, principalmente, para se obter resultados é precisointerrogar-se sobre o modo como os pesquisados (e até mesmo o próprio pesquisador)organizam e categorizam o mundo. “Descrever e escutar, mas também conceitualizar eteorizar. A construção do objeto <strong>de</strong> pesquisa proce<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste duplo movimento <strong>de</strong> imersãono objeto e distanciamento teórico”, avisa o autor, pois “s<strong>em</strong> o primeiro, a teoria não sabedo que está falando. S<strong>em</strong> o segundo, o pesquisador ignora qual a linguag<strong>em</strong> estáutilizando” (2000 p.15).

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