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Geni Alberini Roters - Programa de Pós-Graduação em Educação ...

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10consi<strong>de</strong>ravam mais importante nesta prática e se seguiam <strong>em</strong> sua prática cotidiana oque estabelec<strong>em</strong> as Diretrizes Estaduais <strong>de</strong> <strong>Educação</strong>.Consi<strong>de</strong>rou que a busca por respostas <strong>de</strong> como a prática <strong>de</strong> leitura literária seprocessava era importante, pois, conforme Freire (2003, p. 22), “a reflexão crítica sobrea prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática s<strong>em</strong> a qual a teoria po<strong>de</strong> irvirando blábláblá e a prática, ativismo”.Para melhor <strong>de</strong>senvolver o presente trabalho, elegeu Mikhail Bakhtin comointerlocutor, <strong>de</strong>vido ao enfoque social que dá à linguag<strong>em</strong>, compreendida como umaprodução humana que se constrói no processo histórico das interações sociais.O trabalho está organizado <strong>em</strong> cinco capítulos. Seguindo a parte introdutória, osegundo capítulo tratou da trajetória metodológica e <strong>de</strong> situar o leitor neste universo tãocheio <strong>de</strong> contrastes como é um Centro <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> Básica <strong>de</strong> Jovens, Adultos eIdosos (CEEBJA).No terceiro, procurou-se elaborar um perfil do aluno da EJA e verificar asrepresentações dos alunos sobre a leitura literária, os tipos <strong>de</strong> leitura que faziam e arelação <strong>de</strong> suas leituras com a escola. Esta busca serviu como contraponto à práticadocente. Nesse capítulo, ampliou-se o assunto leitura literária como produção históricae social do ser humano e buscou-se averiguar como esse t<strong>em</strong>a t<strong>em</strong> se refletido naescola. Essa discussão promoveu o diálogo com autores que apontam as dificulda<strong>de</strong>sque a escola enfrenta no ensino da leitura, principalmente a literária, entre eles ÂngelaKleiman, Ezequiel Theodoro Silva, José Paulo Paes, Magda Soares, Marisa Lajolo eRegina Zilberman.O quarto capítulo foi reservado à investigação das práticas <strong>de</strong> leitura literária noambiente escolar, observando sobretudo o “não dito” e o “não documentado” <strong>de</strong> quefalam Rockwell e Ezpeleta (1989), pois é “através do que não é oficial que a escolatoma forma material, ganha vida”. Com apoio <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> observação,entrevistas, questionários e análise documentária, procurou-se chegar ao que diz<strong>em</strong> e oque efetivamente faz<strong>em</strong> os sujeitos da pesquisa nas práticas <strong>de</strong> leitura literária. Integraesse capítulo a forma como os professores administram suas práticas cotidianas noensino <strong>de</strong> leitura literária, analisada à luz das concepções teóricas a esse respeito.

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