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CRÓNICA - UC Digitalis - Universidade de Coimbra

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leFazem, anos,hoje:D. Aurora Correia Ferrão.Dr. Antonio Maria <strong>de</strong> Sousa Bastos.Daniel Pedroso Baptista.Carlos Mesquita.A'manhã.D. Izabel da Conceição Teles.Dr. Luis dos Santos Viegas.D. Antonio AntunesJoão Pinho da Silva.Nasegunda-feira.D Clara Dias <strong>de</strong> Carvalho.D. Maria da Conceição Teixeira.D. Florinda Nunes Henriques.Luís <strong>de</strong> Castro.tartliaa « chegada»Partiu para Lisboa a sr. 1 D. EmiliaBessa Tavares.SP. Osflil íi fiEste nosso amigo e distintoclinico nesta cida<strong>de</strong>, inteligentee culto professor do ginasticasueca do importante club UniãoFoot-ball <strong>Coimbra</strong> Club,' tendoestudado os mais mo<strong>de</strong>rnos processos<strong>de</strong> cultura física na Escola<strong>de</strong> Joinville-Le-Pont, em França,acaba <strong>de</strong> ser con<strong>de</strong>corado com ograu <strong>de</strong> Oficial da Or<strong>de</strong>m doChristo, prestando assim o nossogoverno, ás suas altas qualida<strong>de</strong>s,uma homenagem quesensibilison todos os seus admiradorese amigos.Resta-nos abraçar S. E\." comtodo o entusiasmo e felicita-lopela honrosa e merecida con<strong>de</strong>coração.SecoaoINSTRUÇÃOoficialPor <strong>de</strong>spacho ministerial <strong>de</strong>6 do corrente, foi <strong>de</strong>terminadoque o sr. Cesar Diniz <strong>de</strong> Carvalho,amanuense da extincta secretariada Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicinada Cniversitia<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,prestando serviço na qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> adido na Biblioteca Ceraida mesma <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, sejamantida na mesma situação, eLuiz <strong>de</strong> Oliveira Cardoso, serventeda mesma secretaria, quocontinue em igual situação, nabiblioteca da mesma Faculda<strong>de</strong>,on<strong>de</strong> vem prestando serviço <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1919.«autoctonísmo que nos enca<strong>de</strong>iam,<strong>de</strong>verão ser completamente abandonadas.Até lá, ó superiormentebelo, que Antonio Sardinha consiga<strong>de</strong>spir-se dos seus ímpetos<strong>de</strong> orgulho nacionalista na «Capilla<strong>de</strong> Reys Nuevos», <strong>de</strong> Toledo,on<strong>de</strong> está a armadura do heroicoporta-ban<strong>de</strong>ira Duarte <strong>de</strong>Alnieida, um dos vencidos <strong>de</strong>Toro. A maior parte, ferozmenteegoísta, conseguiria dificilmenteque não borbulhassem os olhoscom as lágrimas <strong>de</strong> tristeza e <strong>de</strong>brio ferido. E' superior, irresistivelmentebelo, que Sanchez Moguel,tenha respondido a um seuamigo, admirado <strong>de</strong> que aquele,sendo espanhol, quisesse visitara ^Batalha», o seguinte: «Si, àBatalla po<strong>de</strong>mos y <strong>de</strong>bemos írigualmente portugueses y espafloles;porque si alli <strong>de</strong>scansaD. Juan I que ganó la batalla <strong>de</strong>Aljubarrota, yace también DonAlfonso Y, su nieto, que perdióla <strong>de</strong> Toro*. O que é verda<strong>de</strong>(e a verda<strong>de</strong> estava na admiraçãodo outro espanhol), é que é raroo espanhol que vá à «Batalha»paia meditar sôbre as bataI nas <strong>de</strong>Aljubarrota e <strong>de</strong> Toro. Também,para o comum dos portugueses, omonumento da Batalha ha-<strong>de</strong> sersempre o monumento da vitóriae <strong>de</strong> forma alguma o monumentoda <strong>de</strong>rrota. Nem eu creio possívela sobrevivência do sentimento<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> península:diante daquele milagre <strong>de</strong> pedraem oração <strong>de</strong> graças.E <strong>de</strong>ixo assim expostos aigunscomentários medíocres, grosseiros,traçados em palavras que senão trescalam a vtdgar, ó porqusnao o consente a nobreza do assunto.São comentários que traduzem efeitos fie sentimento doqaem nSo é <strong>de</strong> forma alguma filósofo.A filosofia do povo é,quando muito, uma, filosofia <strong>de</strong>instinto, e o instinto dêste nâo c,nas condições pós'-históricas daPeninsu ia, muito favorável ao íbejei-nnshistórico, real , pregado porSarrohea Moguel <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1894.G A Z E T A D B C O I M B R A . O K 1 B D ® N O V E M B R O O K 1 8 2 4"eles'*O mais Chiee completo sortidoencontrasena ca-saÊRSTROK/lRífl: 7 ]coimBRn48-8. Fornira Sories-SlTelefoneT02falta t Min m Colm&ralima iniciativa louvávelA proposito do apelo feito na-Vida Operaria^, <strong>de</strong> sabado passado,recebemos ontem o seguinteoficio, que gostosamente publicamos:Sr. Director da -Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>»— Vimos pedir a V. que faça publicopelo conceituaio jornal que dirigeque os abaixo assinados, comanditarias<strong>de</strong> um generoso anónimo, se encontram<strong>de</strong> posse <strong>de</strong> quinze quilos <strong>de</strong> arroz equinze litros <strong>de</strong> feijão, <strong>de</strong>stinados adistribuirem-se por trinta operários semtrabalho.O doador <strong>de</strong>sta referida importanciareconhecendo a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitos<strong>de</strong>sempregados, procura assim suavisara situação <strong>de</strong> alguns dos mais necessitados,e apela para todos os bem feitorese para o comercio em especial, porqueé comerciante, afim <strong>de</strong> seguirem esseseu exemplo <strong>de</strong> carida<strong>de</strong> para com osprecisados nesta quadra difícil do anoe da vida.Contra nossa vonta<strong>de</strong>, temos <strong>de</strong> ocultaro nome do doador, mas não <strong>de</strong>ixamos<strong>de</strong>, por intermedio do seu jornal,lhe patentear o nosso reconhecimentopor gesto tão altruísta.Pedimos também a V. a fineza <strong>de</strong>indicar 15 operários <strong>de</strong>sempregados enecessitados afim <strong>de</strong> serem contemplados.Po<strong>de</strong>m ser procurados os sinatariosna Couraça dos Apostolos, n.° 00, paraa entrega <strong>de</strong> mais donativos em dinheiroou generos, com este fim, o que se tornaráconhecido para que o publico saibareconhecer 09 autores <strong>de</strong> actos dignos,isto em virtu<strong>de</strong> da Impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>organização duma bemfeitona ou casinhaeconomica, como noutras terras ha.De V„ etc.~ Falcão Machado, estudante<strong>de</strong> Direito-, Rodolfo Braga, empregado publico-, Antonio Joaquim MarquesFerreia, empregado publico; PranciscoAntonio <strong>de</strong> Almeida, empregadopublico.Gostosamente publicamos estacarta, registando o digno gesto,certo <strong>de</strong> que será seguido pormais pessoas caridosas e generosas,tanto mais que, com a criseactual <strong>de</strong> trabalho, o operariadose vê em séria s angustiosa situa -ção, numa época em que nem avida nem o tempo lhe são favoráveis.Consta-nos que a comissãotenciona oficiar ao sr. governadorcivil solicitando o seu apoio eauxilio a tão bemquista cruzada,E«te donativo será dado <strong>de</strong>preferencia a operados sem trabalhoe em especial doentes e eomfamilia.Os 15 operários indicados pelonosso jornal receberão o donativoem troca <strong>de</strong> uma senha fornecidana nossa redacção,Chegaram já aa titias paraplantar no parque, no Campodos Beni os, e irão chegando novasremessas <strong>de</strong> arvores e plantaspara ali plantar.Ha já ali uns tres ou quatrofocos <strong>de</strong> luz electrica. mas istonão dispensa o policiamento para que se não estrague o que abse tem feito e tem custado mititodinheiro,Ouvimos dizer que esse policíamentâserá feito pela policia; até á i hora, e dali em diantej pela guarda republicana.itimpã©Só se espera que a Camarásolicite esse polHamentoiRecebemos do sr. A. GonçalvesDias, da Direção da Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Defesa e Propaganda<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, outra cartadizendo que esta socieda<strong>de</strong>teve intervenção nos casosmais recentes da Escola NormalSuperior e do Liceu.Não fez comidos por nãoestar isso na sua índole; nãofoi comissão a Lisboa porisso ser dispendioso, rnas dizter feito representações porser mais economico, preferindoenten<strong>de</strong>r-se directamentecom diversas entida<strong>de</strong>s paraserem resolvidos êsses assunto.*,citando entre elas, os srs.ministro da Instrução e presi<strong>de</strong>ntedo Govêrno.Seja assim, mas continuamosa ter a convicção <strong>de</strong> quenestes dois assuntos, comotambém no da queima dasfitas, as forças vivas <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>se <strong>de</strong>ixaram adormecer, jáque lhes custa passarem pormortas.Agra<strong>de</strong>cemos as amaveispalavras com que termina essacarta, lembrando que a Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Defesa tem merecidoa nossa consi<strong>de</strong>ração, fazendonós justiça aos seus bons serviços,o que é mais uma razãopara estranharmos agora aalitu<strong>de</strong> das forças vivas.Segue o oficio:<strong>Coimbra</strong>, 13 <strong>de</strong> Novembro do1924. -..! Sr. Director da GA-ZETA OK COIMBRA. — Permita meV. que volte ao assunto dos casospara que foi chamada à discussão,nos dois últimos númerosdo sou conceituado jornal, aacção das forças vivas da cida<strong>de</strong>e <strong>de</strong>signadamente da intervençãoquo teve a Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesao Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, nobcasos mais recentes: questão doLiceu e Escola Normal Superior.Nâo se fez comício, conformepregunta a " Gazeta,porque oscomícios não estão na índole<strong>de</strong>sta colectivida<strong>de</strong>. A colectivida<strong>de</strong>Defesa, basta que faça asreclamações ou protestos emnome dos seus numerosos associadose são eles uma fôrça bastantepara lhes darem o necessárioapoio na reivindicação a fazerem prol da cida<strong>de</strong>.Não foi também nenhuma comissãoa Lisboa porque isso eradispendioso e todos sabem que aSocieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa vive, exclusivamente,da sUa receita, que,muito bem aproveitada, dâ, quandomuito, para viver mo<strong>de</strong>stamente.Lançamos mâo das representações,ainda <strong>de</strong>ntro do critérioda " Gazeta por ser o mais economico,e, assim, foi a própriadirecção enten<strong>de</strong>r-se com o curector da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciências,no caso do Liceu; com o dr. JulioHenriques, com o dr, Dias Pereirae por último com o ministroda Instrução; no cago da EscolaNormal Superior, foi a mesmadirecção da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesaenten<strong>de</strong>r-se com o dr. Men<strong>de</strong>sdos Remédios, por mais umavez, e por último com o ministroda Instrução e presi<strong>de</strong>nte doGovêrno, perante quem ficou <strong>de</strong>monstradoo interesse que tevepara que a Escola Normal Superior<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> não fôsse extinta.Por liltimo, sr. director, resta-modizer-lhe, que a Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Defesa e Propaganda <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>não voH.una ao assunto, senão fôsse a muita consi<strong>de</strong>raçãoque tem pui' V. e peio públicoque lê o seu jornal. Para aumentaro prestígio do seu nome,sabe V. que nâo, porque êssenome está feito e continuará aser mantido com o carinho própriodos séres que nascem comboas intenções e com boas intençõesquerem morrer.Pedindo lhe <strong>de</strong>sculpa do tempoque lhe tomamos nestas pe^quena3 excentricida<strong>de</strong>s, creia-nos¥., etc»—Pela Direcção, A. tíunçahesDios.40 contoshipoteca»ífctrad*

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