NOVOS AÇOS INOXIDÁVEIS PARA REFINO DE PETRÓLEO
NOVOS AÇOS INOXIDÁVEIS PARA REFINO DE PETRÓLEO
NOVOS AÇOS INOXIDÁVEIS PARA REFINO DE PETRÓLEO
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Óleo e Gás17 de novembro 2010<strong>NOVOS</strong> <strong>AÇOS</strong> <strong>INOXIDÁVEIS</strong> <strong>PARA</strong> <strong>REFINO</strong> <strong>DE</strong> <strong>PETRÓLEO</strong> José Antônio Nunes de Carvalho - PPDRodney Santandréa - PPDRicardo Augusto Faria - PPD
Óleo e Gás17 de novembro 2010AISI 310S – ACEP310A• Apresenta cerca de 25 % Cr, 0,6%Si e 20% Ni.• A liga apresenta resistência à corrosão em alta temperatura, até1100°C em atmosferas oxidantes.• A adição de carbono é otimizada a fim de melhorar sua resistênciaà fluência.• Aplicado em partes de forno: suporte de refratários, queimadores,correias transportadoras, forrações, ventiladores, etc.
Óleo e Gás17 de novembro 2010AISI 317L – ACEP317A• Apresenta 18%Cr, 11%Ni, 3%-4%Mo e pela ação do Mogarante o aumento da resistência à corrosão, quandocomparado aos aços do tipo AISI 304.• Oferece ainda melhores características de fluência eresistência mecânica elevadas.• A combinação de Mo e N 2 aumenta a resistência à corrosãopor pites e por frestas (meios ácidos contendo Cl – ecompostos de S a elevadas temperaturas).
Óleo e Gás17 de novembro 2010AISI 347 / 347H – P347A• Apresenta 17%Cr, 9% Ni, 0,44% Nb com estabilização Nb/C >10, para excelente resistência à corrosão intergranular,especialmente entre 450 a 850°C, onde ocorreria a precipitaçãode Cr 23 C 6 .• É recomendado em ambientes corrosivos e sujeitos àstemperaturas elevadas.• Tem aplicações aeronáuticas, juntas de expansão e emprocessos químicos de alta temperatura.• Utilizado na indústria petrolífera, especialmente durante o refino,em forma de tubos, conexões ou chapas planas (CGs).
Óleo e Gás17 de novembro 2010
Óleo e Gás17 de novembro 2010• O 317L é muito usado na indústria de papel e celulose, e naindústria do petróleo, onde meios muito agressivos sãoencontrados.• A utilização para resistência à corrosão pelo ácido naftênico écomum nas refinarias de petróleo. Embora o efeito do Mo não sejaclaro, todas as teorias o consideram estabilizante do filme passivo,contra a ação destes ácidos orgânicos (naftênicos, acético efórmico).
Óleo e Gás17 de novembro 2010P 347A• Com Nb/C > 10, apresenta excelente resistência à corrosãointergranular, especialmente entre 450° a 850°C (risco de Cr 23 C 6 ),sendo recomendado em ambientes corrosivos e simultaneamente emaltas temperaturas.• Em T altas apresenta prop. mecânicas, resistência à fluência e limitede ruptura maiores que o 304 e, particularmente o 304L, esteespecificado para evitar risco de sensitização e corrosão intergranular.• Estes resultados permitem aplicação em Evaporadores e Vasos dePressão - ASME. O P347A tem a temperatura máxima pelo código em850°C, mesma do 304, enquanto que para o 304L o limite é 425°C.
Óleo e Gás17 de novembro 2010OUTRAS EXPERIÊNCIAS NO SEGMENTO:• Construção de tetos flutuantes de tanques dearmazenamento na REPAR.REPAR• Testes de corrosão comparativos entre 444 e 316 naREGAP – 2004 na linha de transferência dadestilação a vácuo (ácidos naftênicos).
ConclusãoÓleo e Gás17 de novembro 2010• Os produtos até agora produzidos tem apresentadoexcelentes qualidades internas, superficiais e deresistência à corrosão, atendendo, plenamente, atodos os requisitos de normas internacionais. Paraestes aços a produção até o momento é da ordem de2.200 t.• Especificamente para o 317L e 347 / 347H os n°ssão:• 317L – 1050 t• 347 / 347H – 370 t
Óleo e Gás17 de novembro 2010Grato pela atenção de todos.