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Rejeitos radioativos - Nipe

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II Workshop InternacionalENUMAS 2010Oportunidades em Atividades Nucleares no Brasil:Medicina, Agricultura e IndústriaMinicurso:Há solução para o problemados rejeitos <strong>radioativos</strong>?Roberto VicenteInstituto de Pesquisas Energéticas e NuclearesUnicamp – Campinas – SP 20/08/2010


AtençãoMuitas das imagens exibidas nesta apresentação foram copiadas, e algumas foramadaptadas, de sítios da internet, mas estão protegidas por leis de direitos autorais. Quandodisponíveis, os créditos foram dados ao lado das imagens. Esta apresentação destinou-sesomente a ilustrar a palestra sobre rejeitos <strong>radioativos</strong> proferida pelo autor no ENUMAS, nãopodendo ser utilizada para outras finalidades, inclusive comerciais.


Há solução para o problema dos rejeitos <strong>radioativos</strong>?


Uma parcela da população, em particular certasOrganizações Não Governamentais, têm umavisão muito negativa e estereotipada do assunto.A energia nuclear é vista como insegura, suja e cara e,Atualmente, a questão dos rejeitos <strong>radioativos</strong> é central.


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALMINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEINSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOSNATURAIS RENOVÁVEIS IBAMALICENÇA PRÉVIA Nº 279/2008CONDICIONANTES DA LICENÇA PRÉVIA (ANGRA 3). . . . .2.17. Dar início ao processo de licenciamento ambiental dorepositório nuclear da CNAAA, dentro do âmbito do convênio daELETRONUCLEAR e CNEN, antes do início da operação daUnidade 3;2.18. Apresentar proposta e iniciar a execução do projeto aprovadopelo órgão ambiental para disposição final dos rejeitos <strong>radioativos</strong>de alta atividade antes do inicio da operação da Unidade 3.http://www.ibama.gov.br/wp-content/files/LP279-2008-Angra 3.pdf


O QUE SÃO REJEITOS RADIOATIVOS?Segundo a definição da Comissão Nacional deEnergia Nuclear (CNEN), são necessárias trêscondições para um material ser consideradorejeito radioativo: "O material ...1. deve ser resultante de atividades humanas;2. deve conter radioisótopos em concentraçãosuperior aos limites de isenção da normaCNEN-NE-6.02;3. para o qual a utilização é imprópria ou nãoprevista".Independentemente da origem, nuclear ou não.


<strong>Rejeitos</strong> <strong>radioativos</strong> são gerados em váriasatividades humanas:instalações do ciclo do combustível nuclear,medicina, indústria, pesquisa, agricultura,mineraçõesdescarte de alguns produtos de consumoÉ justificada essa preocupação com os rejeitos?A maioria desses rejeitos pode representarameaça à saúde humana e ao meio ambiente,por longos períodos de tempo, se não foremtratados adequadamente.


Objetivo Fundamental daGestão de <strong>Rejeitos</strong> RadioativosProteger o Homem e o meio ambiente(outras espécies e recursos naturais)de efeitos prejudiciais dos rejeitosgerados em práticas passadas e paraque as aplicações das substânciasradioativas possam continuar a serusufruídas pela Humanidade.


O que proteger?•Homem•Meio ambiente•Recursos naturaisGases eaerossóisIrradiaçãodiretaIndivíduodo públicoInstalaçãonuclear ouradioativatrabalhadorEfluenteslíquidosResíduossólidos9


Para se fazer a adequadaGESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOSsão necessários:PRINCÍPIOS ÉTICOSLEIS E REGULAMENTOSPADRÕES DE SEGURANÇACIÊNCIA E TECNOLOGIA


Um problema transdisciplinarPROTEÇÃORADIOLÓGICADireitoFilosofiaSociologiaFísicaQuímicaGestão derejeitos<strong>radioativos</strong>EngenhariasEcologiaMatemáticaMeteorologiaBiologiaFisiologiaGeociênciasGeografiaáreas ainda nãoidentificadas


PRINCÍPIOSOs Nove PrincípiosFundamentais para aGestão dos <strong>Rejeitos</strong>Radioativos, estabelecidospela Agência Internacionalde Energia Atômica, em1995, estão detalhados nodocumento ao lado.São declarações sobreaspectos éticos que devemfundamentar os objetivosda Gestão dos <strong>Rejeitos</strong>.http://www-pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/Pub989e_scr.pdf


1o. Princípio - Proteção à saúde humanaOs rejeitos <strong>radioativos</strong> devem ser gerenciados de forma a seassegurar um nível adequado de proteção à saúde humana.2o. Princípio - Proteção ao meio ambienteOs rejeitos <strong>radioativos</strong> devem ser gerenciados de forma a seassegurar um nível adequado de proteção ao ambiente natural.3o. Princípio - Proteção além fronteirasDeve-se assegurar um nível adequado de proteção à saúde daspessoas e ao meio ambiente além das fronteiras do país4o. Princípio - Proteção às futuras geraçõesDeve-se assegurar às futuras gerações que os impactos previstossejam no máximo iguais aos que são considerados aceitáveis hoje.5o. Princípio - Sem encargos às futuras geraçõesOs rejeitos <strong>radioativos</strong> devem ser gerenciados de forma a não sedeixar encargos indevidos de proteção às futuras gerações.


6o. Princípio - Base legal apropriadaOs rejeitos devem ser gerenciados sob base legal apropriada, queindique as responsabilidades e a função reguladora independente.7o. Princípio - Limitação da geração de rejeitosA geração de rejeitos <strong>radioativos</strong> deve ser mantida no nível maisbaixo que seja praticável, em volume e em atividade.8o. Princípio - Interdependência da geração e gestãoA interdependência entre todas as etapas de geração de gestão dosrejeitos <strong>radioativos</strong> deve ser considerada adequadamente.9o. Princípio - Segurança das instalaçõesA segurança das instalações para a gestão dos rejeitos <strong>radioativos</strong>deve ser assegurada apropriadamente durante toda sua vida útil


O apêndice 5 – Princípiosdo documento ao lado,estabelece os Princípios deDesenvolvimento Sustentávele descreve como eles devemser aplicados para odesenvolvimento das políticaspúblicas da gestão dosrejeitos <strong>radioativos</strong> noReino Unido.


‘Princípios’ da DEFRA – Grã-Bretanha1o. Princípio – Desenvolvimento sustentável2o. Princípio – O ser humano no centro das atenções3o. Princípio – Respeito aos limites do ambiente4o. Princípio – Transparência, informação, participação5o. Princípio – Ação com precaução6o. Princípio – Ação com base na melhor ciência7o. Princípio – Princípio do poluidor pagador8o. Princípio – Visão de longo prazo9o. Princípio – Balanço entre custos e benefícios10o. Princípio – Sistema transparente e solidário


Organization for the Economic Co-operation and DevelopementO documento discute umaestratégia para a deposiçãofinal de rejeitos <strong>radioativos</strong> demeia-vida longa, desde umaperspectiva ambiental e ética,incluindo considerações sobreeqüidade e justiça à presentee às futuras gerações.


O documento apresenta osrequisitos para a gestãodos rejeitos <strong>radioativos</strong>, deacordo com a visão de umaorganização anti-nuclear, naforma de‘princípios ambientais’.


Amplitude da questão dos rejeitos <strong>radioativos</strong>DireitoFilosofiaSociologiaFísicaEngenhariasQuímicaMatemáticaBiologiaGeociênciasGestão derejeitos<strong>radioativos</strong>Exemplos de problemas:•Análises probabilísticas de Eventos eProcessos que possam levar à ruptura doisolamento dos rejeitos em longo prazo•Modelagem do Transporte e Difusão dosradionuclídeos em meios porosos Fisiologia efraturados do ambiente dos repositórios.GeografiaEcologiaMeteorologia


Amplitude da questão dos rejeitos <strong>radioativos</strong>DireitoFilosofiaSociologiaFísicaQuímicaMatemáticaBiologiaEngenhariasA base legal do país precisa ser desenvolvidade acordo com a magnitude e abrangência doproblema Gestão de cada de país.rejeitosEcologiaAlgumas referências do Brasil:<strong>radioativos</strong>• Artigos 21 e 22 da Constituição• Lei Federal No. 10308 de 20/11/01• Regulamentos CNEN, p.exemplo: Gerência Meteorologia de rejeitos<strong>radioativos</strong> em instalações radiativas• Decreto nº 5935 de 19 de novembro de 2006 Promulga aConvenção Conjunta para o Gerenciamento Fisiologia Seguro doCombustível Nuclear Usado e dos <strong>Rejeitos</strong> Radioativos.Geociências• Ninon Guerra Machado Geografia Faria, Aspectos jurídicos einstitucionais dos rejeitos <strong>radioativos</strong>. Tese de doutorado


Amplitude da questão dos rejeitos <strong>radioativos</strong>DireitoFilosofiaSociologiaAlguns aspectos dessa área:EngenhariasFísica• aceitação pública da tecnologia nuclear;• aceitação das instalações Gestão de rejeitos de <strong>radioativos</strong>;EcologiaQuímicarejeitos• comunicação com o público<strong>radioativos</strong>e meios de participaçãoda sociedade nas decisões;Matemática • identificação dos valores, crenças, aspirações,Meteorologiapreferências e opiniões do público;• comunicação intergeracional.BiologiaFisiologiaGeociênciasGeografia


ESTRATÉGIA GERAL DA GESTÃO DOSREJEITOS RADIOATIVOS1. Minimizar a geração dos rejeitos <strong>radioativos</strong>;2. Manter controle sobre os rejeitos em todas asetapas da gestão;3. Minimizar as doses de radiação e, ao mesmo tempo,Minimizar os custos da gestão, aplicando o princípioALARA (As Low As Reasonably Achievable);4. Diluir e Dispersar (D&D) os rejeitos5. Reter e Retardar (R&R) a liberação6. Concentrar e Confinar (C&C)


FLUXOGRAMA GERAL DA GESTÃO DE REJEITOS RADIOATIVOSAUTORIZAÇÃO DA PRÁTICAjustificação, otimizaçãolimitação de doseLICENCIAMENTOexclusão ou isençãodas fontes de radiaçãoCARACTERIZAÇÃOfísica, química eradiológicaGERAÇÃO DE REJEITOSminimização e segregaçãoradioativoDESCARTEliberaçãonãoTRATAMENTOcondicionamento/reduçãode volumeARMAZENAMENTOINTERMEDIÁRIOguarda, registro,rastreabilidadesimMEIO AMBIENTEcenários, avaliação dedose, autorizaçãonão radioativonão tóxicoDEPOSIÇÃO FINALcritérios aceitação, estudo de local,avaliação de segurança


O que são rejeitos <strong>radioativos</strong>?a) como são,b) de onde vêm,c) como são tratados,d) qual o destino final,e) qual o perigo


Como são os rejeitos <strong>radioativos</strong>?


MATERIAL DE LABORATÓRIOFrascos, vidraria, luvas, papel, algodão


SÓLIDOS COMPACTÁVEISRecolhidos em tambores metálicos esacos plásticos3H14C32P35S99Mo131I


MATERIAL DE FILTRAGEMFiltros de arResina de troca iônica90Sr 99 Tc 129 I 137 Cs


LÍQUIDOS E SÓLIDOS ÚMIDOSSoluções aquosas ou orgânicas, lamas e tortas90Sr137Cs226Ra228Ra239Pu241Am


FONTES SELADAS60Co90Sr137Cs226Ra238Pu241Am


ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS QUEIMADOS90Sr99Tc129I137Cs239Pu241Am+ ~500outrosradioisótopos


RESÍDUOS DA MINERAÇÃO210Pb222Rn226Ra228Ra230Th232Th238U


REJEITOS DO DESCOMISSIONAMENTO60Co90Sr99Tc129I137Cs239Pu241Am


Como são os rejeitos <strong>radioativos</strong>?Critérios de classificação• Estado físico (sólido, líquido e gasoso)• Atividade (alta ou baixa)• Meia-vida (curta, média ou longa)• Tipo de emissores (beta/gama ou alfa)• Origem (ciclo do combustível, aplicaçõesna medicina, indústria etc., minerações,desmontagem de instalações)• Tipo de tratamento (compactável,incinerável, descontaminável etc.)


Classes de meia-vida e atividade


Escala de confinamento


De onde vêmos rejeitos?


1. Aplicações da tecnologia nuclear na medicina:• Radioterapia com fonte seladateleterapia, braquiterapia ( 60 Co, 137 Cs, 192 Ir,...)• Medicina nuclearradioterapia com radioisótopo ( 131 I, 153 Sm, ...)radiodiagnóstico por cintilografia ( 99m Tc, 131 I, ...)radiodiagnóstico por PET e SPECT ( 18 F, 133 Xe, ...)• Diagnóstico in vitro – radioimunoensaio ( 3 H, 14 C,...)• Outras aplicaçõesdensitometria óssea ( 137 Cs, 241 Am,...)irradiação de sangue e tecidos ( 60 Co, 137 Cs,...)marcapasso nuclear ( 238 Pu)BNCT (reator nuclear)


Teleterapia – modalidade ‘bisturi gama’, com fontes de 60 Co,aplicada em malformações arteriovenosas, metástases cerebrais,meningeomas, tumores de hipófise e patologias funcionais comoepilepsia e Mal de Parkinson.rejeitos <strong>radioativos</strong>: as próprias fontes, após fim da vida útil, erejeitos contaminados, gerados nos processos de fabricação.


Braquiterapia: modalidade aplicação manual: irradiaçãocom fontes seladas – agulhas, placas, fios e sementes,em contacto direto com o tecido a tratar.Fontes utilizadas: 226 Ra, 198 Au, 192 Ir, 125 Irejeitos <strong>radioativos</strong>: as próprias fontes, após fim da vida útil, erejeitos contaminados, gerados nos processos de fabricação.


Radioterapia com radioisótopos: administração, aopaciente, de radiofármaco que tem afinidade com oórgão ou tecido a ser irradiado.32P, 89 Sr, 131 I, 153 Sm, 169 Er, 191 AuExemplo: 131 I-metaiodobezilguanidina, injetado no paciente, concentra-seem tecidos e órgãos específicos. O ponto de concentração intensa (seta àdireita) indica um feocromocitoma da glândula adrenal esquerda. Os outrossítios de ‘uptake’ visíveis são glândulas salivares, fígado e trato urinário.<strong>Rejeitos</strong>: gases, líquidos e sólidos contaminados durante afabricação, materiais de uso médico e excreta do paciente.


Diagnóstico por cintilografia: administração, ao paciente, deradiofármaco que tem afinidade com o órgão ou tecido a servisualisado.Câmara gama ‘vê’ a radiação emitida pelo isótopo.51Cr, 57 Co, 59 Fe, 67 Ga, 75 Se, 81m Kr, 99m Tc, 125 I, 133 Xe, 169 Er, 198 Au, 201 TlA gama-câmera faz um mapa da concentração do radioisótopo nocorpo do paciente, evidenciando os sítios alvo. A imagem do centromostra metástase óssea num homem e a da direita um câncer detireóide e as metástases no pulmão de um cão.<strong>Rejeitos</strong>: gases, líquidos e sólidos contaminados durante afabricação, materiais de uso médico e excreta do paciente.


Radiodiagnóstico por PET*: Cortes tomográficos a partir da detecção deradiação gama de aniquilamento de pósitrons.11C, 15 O, 18 F, 68 Ga*PET = positron emmission tomography


Radiodiagnóstico SPECT*: É a tomografia computadorizadapor emissão de fóton único, que permite a obtenção deimagens tomográficas. 99m Tc, 111 In, 123 I, 133 XeO tomógrafo SPECT permite obter, por exemplo, imagens tomográficasdo músculo cardíaco (centro) e do cérebro durante um ataque (direita).SPECT = Single Photon Emmission Computed Tomography


IRRADIAÇÃO DE PRODUTOS DE SANGUE PARA TRANSFUSÃO: sangue,hemácias, plaquetas e granulócitos são irradiados com radiação gama paraevitar que os linfócitos do doador ataquem órgãos do receptor (TA-GVHD*).Cs137*Transfusion Associated GraftVersus Host Disease


IRRADIAÇÃO DE TECIDOS PARA TRANSPLANTE: pele, osso, cartilagem,âmnion são irradiados para esterilização antes de serem armazenados embancos de tecidos, que ficam a disposição para enxerto ou transplante.60Corejeitos <strong>radioativos</strong>: as fontes radioativas utilizadas parairradiar, após fim da vida útil, e rejeitos contaminados,gerados nos processos de fabricação das fontes.


BATERIA NUCLEAR PARA MARCA-PASSO: baterias de longa duraçãoforam fabricadas no passado usando radioisótopos como fonte de energia,para alimentar marca-passos cardíacos que dispensavam troca freqüente.


BNCT: Boron Neutron Capture Therapy : pacientes de vários tipos de câncerno cérebro (p.ex.: glioblastoma ou melanoma) recebem uma dose desubstância contendo boro na sua molécula (p.ex.: Borofenilalanina) a qual éabsorvida preferencialmente pelas células tumorais. A irradiação do pacientecom nêutrons provoca a fissão do isótopo 10 do boro.rejeitos <strong>radioativos</strong>: as fontes de nêutrons, após fim da vida útil, ourejeitos da operação dos reatores nucleares utilizados.


2. Aplicações da tecnologia nuclear na indústria:• Radiografia industrialgamagrafia, neutrongrafia• Medidores nuclearesmedidores de nível, densidade, espessura, fluxo• Esterilizaçãoalimentos, produtos farmacêuticos, turfa, esgoto• Processos de fabricação por irradiaçãomembrana hidrogel, silício, polímeros, gemas• Instrumentos analíticosfluorescência de raios-X, captura eletrônica, perfilagem gama• Geradores termoelétricos radioisotópicosbaterias nucleares• Traçadores radioisotópicos


Medidores nucleares: A transmissão/atenuação de radiações pelos materiais éutilizada em diversos transdutores de uso industrial no controle de processos,controle de qualidade e segurança.22Na, 55 Fe, 60 Co, 85 Kr, 90 Sr, 109 Cd, 134 Cs, 137 Cs, 147 Pm, 241 Am–Be, 238 Pu, 252 CfMedidores de Nível


Esterilização: A radiação gama de fontes de 60 Co é utilizada para eliminarmicroorganismos em diversos produtos..Madeira para exportação, cosméticos, alimentos e produtos de usomédico e farmacêutico


Processos de fabricação com radiação: A radiação gama de fontes de 60 Co ounêutrons de reatores nucleares são utilizadas para induzir reações químicadurante a produção de diversos artigos.Alteração de cor em gemas, fabricação de membranas hidrogel, polimerizaçãosem solventes, dopagem de tarugos de silício para fabricação de semicondutores.


Instrumentos analíticos:Detetor de fluorescência de raios-X e Detetor de captura eletrônica55Fe, 109 Cd, 241 Am63NiAnálise de halogênios, nitrila,compostos organometálicos e nitrocompostos em concentrações departe por trilhão.


Equipamentos de segurança


Aplicações da tecnologia nuclear na agricultura• Desinfestação de alimentosfrutas, temperos• Esterilização de turfa• Controle de pragasTécnica do inseto estéril• Traçadores radioisotópicos• Irradiação para aumento da variabilidade genética• Controle de umidade


Desinfestação de alimentos: A irradiação de frutas, temperos e produtosfitoterápicos, com radiação gama, é necessária para eliminação de ovose larvas de insetos, protozoários, fungos e bactérias. A irradiação desementes (alimento para pássaros) é necessária para evitar brotamento.rejeitos <strong>radioativos</strong>: as próprias fontes, após fim da vida útil, erejeitos contaminados, gerados nos processos de fabricação.


Irradiação de turfa com 60 Co para a fabricação de inoculantes, principalmente paraplantio da soja, objetiva apresentar uma contaminação microbiana baixa. Omicroorganismo produtor de nitrogênio, Bradyrhizobium japônica, a ser inoculado,tem resistência baixa e, se tiver que competir com uma grande população microbiana,não se desenvolverá adequadamente.Rhizobium-legume symbiosis model


Controle de pragas: A Técnica do Inseto Estéril (SIT*) consiste na irradiação dosinsetos, em alguma etapa do seu desenvolvimento (ovo, larva, pupa, adulto), comradiação gama do 60 Co, para provocar a esterilidade reprodutiva em machos daespécie, os quais competem com machos selvagens pelas fêmeas e reduzemsua população no ambiente infestado.SIT = sterile insect techniquemosca da fruta pupas antes da irradiação machos sendo liberadoshttp://www.moscamed.org.br/


Aplicações da tecnologia nuclear napesquisa e controle ambiental• Traçadores <strong>radioativos</strong>• Melhoramento genético de espécies• Detecção de contaminação ambiental• Análise isotópica


Análise dos elementos indicados emvermelho em concentrações de até ppbHHeLi Be B C N O F NeNa Mg Al Si P S Cl ArK Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br KrRb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I XeCs Ba La Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At RnFr Ra AcCe Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb LuTh Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lw60


Taxa de recarga de aqüíferosMapeamento de fluxo em canaisCaracterização de estações detratamento de esgotosMapeamento de contaminaçãoambiental por pesticidas


Aplicações na pesquisa• Análises químicas elementaresem materiais• Estudos de rastreamento desubstâncias em processosindustriais• Uso de feixes de nêutrons eraios gama em pesquisahttp://www.ipen.br/crpq/lan.htmhttp://www.ipen.br/ctr/index.html


Traçadores radioisotópicos: Radioisótopos de elementos essenciais a plantas são usadospara determinar a química do sistema solo/planta; radioisótopos diluídos em águas desuperfície indicam a direção e a taxa de infiltração no solo; radioisótopos diluídos emaçudes indicam taxa de escape para o subsolo; ração contendo radioisótopos indicam aquímica de elementos essenciais na relação parasita/hospedeiro no gado.3H, 32 P, 45 Ca, 55 Fe, 65 Zn, 86 Rb.microorganismosrejeitos <strong>radioativos</strong>: materiais contaminados gerados nosprocessos de fabricação dos radioisótopos.


fotossíntese


Indução de variabilidade genética: A irradiação de sementespara induzir variabilidade genética tem sido utilizada hádécadas para melhoramento genético de plantas.


Aplicações da tecnologia nuclear na produção deEnergia• Usinas nucleo-elétricas• Usinas de dessalinização de água• Usinas de aquecimento de água• Reatores nucleares de propulsão• Baterias nucleares


Aplicações da tecnologia nuclear na produção deEnergiaAngra I e II2.000 MWeAngra III1.350 MWProdução (2006)13 TW·hMédia annual12 TW·h


usafrançaREATORES DE POTÊNCIA NO MUNDOeslovêniahungrialituâniasuíçaarmêniacoréiajapãorússiaeslováquiafinlândiaholandaargentinabélgicasuéciarep.checabulgáriabrasilalemanhainglaterracanadáucrâniataiwanitáliaméxicoromêniairãchinaáfrica do sul cazaquistãoíndiaespanhapaquistãoem operação em construção desligado


Energia nuclear para produção de água potávelKazaquistão: reator de Aktau produz 135 MWe de eletricidade,aquecimento e 80,000 m³/dia de água potável, há 27 anos.Japão: dez reatores produzem entre1000 e 3000 m³/dia cada uma de águapotável, com 100 reatores-ano deexperiência acumulada.Índia: unidade experimental produz170 MWe, 1800 m³/dia de águaindustrial e 4500 m³/dia de águapotável, desde 2002.Usina de Aktau, àsmargens do mar Cáspio


Aplicações da tecnologia nuclear na produção decalor para aquecimento (District Heating)Alguns exemplos:• Ågesta Nuclear Power Plant, na Suécia• Beznau Nuclear Power Plant, na Suíça, para 20.000 pessoas• Rússia, várias usinas de co-geração (eletricidade e calor)produziram 11,4 PJ de água quente em 2005 e novosprojetos vão triplicar a capacidade em uma década.


Aplicações da tecnologia nuclear na produção deenergia para propulsãoSubmarinos, navios quebra-gelo, porta-aviões+ 4 navios mercantes: EUA, Alemanha, Japão, Russia** Севморпуть (Северныйморской путь) o único emoperação.


Baterias radioisotópicas: Radioisotope thermoelectric Generator (RTG) usa o calorliberado pelo decaimento radioativo para gerar eletricidade em sondas espaciais e emestações meteorológicas em locais remotos. 90 Sr, 238 Pu, 241 AmRTG da sonda Cassini sendoinspecionado ( 238 Pu).RTG’s da antigaURSS, usados noÁrtico, sucateados( 238 Pu)90Sr


Como sãotratados osrejeitos<strong>radioativos</strong>?http://www.worth1000.com/search/radioactive%20ooze


Compactação no tambor - Processo mecânico em que seutilizam prensas hidráulicas (dezenas de toneladas) paradiminuir o volume dos rejeitos, reduzindo os espaçosvazios existentes.


Compactação do tambor - Processo mecânico em quese utiliza prensas hidráulicas (centenas de toneladas)para diminuir o volume de tambores contendo rejeitos.


INCINERAÇÃOCombustão dos resíduos em fornos que operam a temperaturas elevadas.AlimentaçãoTratamento dos gases(filtros e lavadores de gases)QueimaRecolhimento das cinzas


Kernforschungzentrum Karlsruhe - Alemanha


Corte e fragmentação


Kernforschungzentrum Karlsruhe - Alemanha


Kernforschungzentrum Karlsruhe - Alemanha


Kernforschungzentrum Karlsruhe - Alemanha


Encapsulamento/imobilizaçãoÉ a incorporação do rejeito em uma matriz sólida,geralmente, cimento ou concreto. Utilizada para rejeitossólidos secos não compactáveis.


<strong>Rejeitos</strong> líquidos e lamas são imobilizados emmatriz sólida, freqüentemente, cimento Portland.


TRATAMENTO DE REJEITOS GASOSOSO tratamento é, quase todo, in situ.85


TRATAMENTO DE REJEITOS GASOSOSO tratamento consiste na descontaminaçãode efluentes <strong>radioativos</strong> gasosos por filtração86


TRATAMENTO DAS FONTESRADIOATIVAS SELADAS87


TRATAMENTO DE FONTES RADIOATIVAS SELADASO tratamento proposto pelo GRR é a colocação dasfontes em cápsulas de chumbo e armazenamentocom blindagem adicionalTNA578788


Visão Panorâmica do Sistema de Deposição


Sistema de deposição no Repositório


DETALHES DO MÉTODO DE DEPÓSIÇÃO DAS FONTES


Para onde vão os rejeitos?


Conceito Geral de DeposiçãoConfinar os rejeitos durante otempo necessário ao decaimento,prevenindo a migração deradionuclídeos para a biosfera eminimizando o risco de intrusãono repositório antes que osrejeitos tenham se tornadoinócuos.


Destinação dos rejeitos• Armazenamento Intermediário• Deposição Final


Armazenamento Intermediário• Decair até atingir o nível permitido para descarte,• Esfriar e aguardar deposição final,• Aguardar deposição final


Deposição FinalA percepção negativasobre a deposição fazcom que apareça asíndrome de NIMBY emqualquer comunidadecandidata a hospedarum depósito final.NIMBY = not in my backyardTNA578798


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOSREJEITOS RADIOATIVOSVÁRIAS ALTERNATIVAS FORAMSUGERIDAS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS PARAA DEPOSIÇÃO DOS REJEITOSRADIOATIVOS, SEJAM IDÉIASEXTRAVAGANTES OU PROPOSTASSÉRIAS.TNA578799


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS1. SOB O MANTO DE GELO DAS CALOTAS POLARESTNA5787Alternativa já investigada pelos EUAObjeções: Custo elevado devido à distância e às condições ambientais;incerteza sobre segurança de longo prazo por causa do risco de degelo;rejeitada por países comprometidos com soluções dentro de suas própriasfronteiras; Tratado da Antártica proibe. http://www.ats.aq/index_e.htm100


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS2. LANÇAR NO ESPAÇO, ENVIAR AO SOLAlternativa já investigada pelos EUA.Objeções: Custos proibitivos; riscos de acidente inaceitáveis durantelançamento. Não obstante, vários quilogramas de Pu-238 foram lançados abordo de sondas espaciais, dentro das baterias nucleares.101


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS3. LEVAR PARA PAÍSES COM MAIS TECNOLOGIA OU MAIS ‘ESPAÇO’TNA5787Alternativa já praticada por vários países, no passado.Objeções: Resistência das populações nos países adiantados em recebê-los;proibido pela Convenção de Basiléia sobre Exportação de Resíduos.102http://www.basel.int/


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS4. DEIXAR COMO ESTÁ PARA QUE AS FUTURAS GERAÇÕES, DEPOSSE DE TECNOLOGIAS MAIS AVANÇADAS, RESOLVAMTNA5787Alternativa ainda proposta, frequentemente, por ONG’s anti-nucleares.Objeções: Não há quaisquer garantias de que as futuras populações serãoaptas a gerenciá-los adequadamente; a sociedade que usufruiu os benefíciosda prática que gerou os rejeitos tem a obrigação moral de resolver o problema.103


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS5. DEPOSITAR EM MINAS ABANDONADASTNA5787Alternativa utilizada por vários países, no passado. Ex.: Espanha, Alemanha,República Tcheca.Objeções: a segurança dos repositórios, em longo prazo, é fundamentada noconceito de múltiplas barreiras naturais e artificiais; esses locais, dificilmenteatenderiam aos modernos requisitos de segurança.104


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS6. DEPOSITAR NAS PLACAS TECTÔNICAS EM SUBDUCÇÃOTNA5787Alternativa investigada pelos EUAObjeções: indisponibilidade de locais na maioria dos países; risco deacidentes; rejeitada por acordo internacional.105


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS7. LANÇAR NO MARTNA5787Alternativa já utilizada no passado por Bélgica, França, Alemanha, Itália,Japão, Holanda, Rússia, República da Coréia, Suíça, Reino Unido e EUA.Objeções: Proibido pela Convenção de Londres. www.londonconvention.org106


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS8. DEPOSITAR SOB O LEITO OCEÂNICOTNA5787Alternativa investigada pela Suécia e pelo Reino Unido.Objeções: Custos; risco de acidentes; tecnologia ainda não comprovada;rejeitado por acordo internacional .107


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS9. RECICLAR/REAPROVEITARTNA5787Alternativa já implementada por vários países. Ex.: França, Reino Unido,Japão, EUA, Rússia, Alemanha, Índia, China, para elemento combustível.Objeções: Aplicabilidade para apenas uma parte dos rejeitos; oposição departe da sociedade (partidos verdes, ONG’s) por causa da percepção deligação da reciclagem com a proliferação nuclear.108


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS10. ARMAZENAMENTO DE LONGO PRAZO NA SUPERFÍCIETNA5787Alternativa já investigada por França, Reino Unido, Suíça, EUA e HolandaObjeções: Impossibilidade de garantir monitoramento em longo prazo;dúvidas sobre a estabilidade e capacidade das futuras gerações em mantercontrole; incertezas sobre se as informações passadas às futuras geraçõesserão compreendidas adequadamente.109


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS11. POÇOS TUBULARES PROFUNDOSTNA5787Alternativa já investigada por Reino Unido, Suíça, EUA, Suécia, Rússia,Itália, Dinamarca e outros.Objeções: O custo é elevado para grandes volumes de rejeitos.110


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS12. FUSÃO DE ROCHA EM POÇOS TUBULARES PROFUNDOSTNA5787Alternativa já investigada por Reino Unido, EUA e Rússia.Objeções: Aplicabilidade somente para poucos rejeitos; tecnologia nãocomprovada.111


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS13. BARREIRAS ARTIFICIAIS NA SUPERFÍCIETNA5787Alternativa já implantada por França, Reino Unido, EUA Espanha, Japão,Brasil, Canadá e outros.Objeções: Não aplicável para rejeitos de atividade alta e parte das fontesradioativas seladas.112


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS14. ESTRUTURAS ARTIFICIAIS NA SUB-SUPERFÍCIETNA5787Alternativa já implantada por Suécia e FinlândiaObjeções: Não aplicável para rejeitos de atividade alta.113


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS15. GALERIAS EM GRANDE PROFUNDIDADETNA5787Alternativa já implantada por EUA e investigada por Bélgica, Reino Unido,Espanha, Suécia, Holanda, Suíça, Reino Unido, Finlândia, Japão e outrosObjeções: Custo elevado; ainda é rejeitada por ONG’s anti-nucleares epartidos verdes.114


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOS16. INJEÇÃO DIRETAAlternativa utilizada no passado por EUA eRússia para rejeitos da indústria nuclear.Atualmente utilizada para os rejeitos <strong>radioativos</strong>da extração de petróleo e gás em vários países.Objeções: somente para rejeitos líquidos ou quepossam ser convertidos em lamas; dúvidasquanto à segurança em longo prazo (migração).TNA5787115


ALTERNATIVAS DE DEPOSIÇÃO DOS REJEITOS RADIOATIVOSPRÁTICAS DO PASSADODEPOSIÇÃO DIRETAMENTE NO SOLOTNA5787OAK RIDGE, TENNESSEE, DÉCADAS DE 50 A 70116


DEPOSIÇÃO NO SOLO, COM ALGUM CONFINAMENTOEUAOAK RIDGE, TENNESSEE, E HANFORD, WASHINGTONTNA5787117


DESPEJO EM LAGOAS DE SEDIMENTAÇÃOEUATNA5787OAK RIDGE, TENNESSEE, DÉCADAS DE 50 A 70118


DESPEJO DIRETO EM RIOS E LAGOASDÉCADAS DE 50 A 70EUA (OAK RIDGE)RÚSSIA (CHELYABINSK)TNA5787119


HANFORD, WASHINGTON– DEPOSIÇÃO DIRETAMENTE NO SOLOEUATNA5787120


Parque de tanques de Hanford durante a construção na década de 40


LANÇAMENTO NO MAR – ATÉ 1972TNA5787Bélgica, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda,Rússia, República da Coréia, Suíça, Reino Unido,Suécia, Nova Zelândia e EUA122


Lançamento no mar??TNA5787IAEA. Inventory of radioactive waste disposals at sea. IAEA, VIENNA, 1999.(IAEA-TECDOC-1105)123


Repositórios de superfícieem operação1.- Câmaras de concreto -TNA5787124


DEPÓSITOS NA, OU PRÓXIMA DA, SUPERFÍCIEPARA REJEITOS DE ATIVIDADE BAIXA. TEMPODE ISOLAMENTO NECESSÁRIO: POUCOSSÉCULOS


FrançaCentro de l’AubeTNA5787126


EspanhaCentro de El Cabril (mesma tecnologia de l’Aube)TNA5787127


Depósito de Goiânia - BrasilTNA5787128


JapãoDepósito de RokkashoTNA5787129


InglaterraDepósito de Drigg - SellafieldTNA5787130


EUADepósito de IdahoTNA5787131


República TchecaDukovanyTNA5787132


Exemplos de repositóriosde superfície em operação2.-Trincheiras -TNA5787133


EUARichland,WashingtonBeaty,NevadaTNA5787134


África do SulVaalputs


Exemplo de depósito final derejeitos da mineração3.- terraço elevado -TNA5787136


EspanhaDepósito da ex-mina de urânio de Andujar,1959 - 1981TNA5787137


Exemplos de repositórios desub-superfície em operação4.- Minas abandonadas -TNA5787138


AlemanhaRepositórios de Konrad e MorslebenTNA5787139


República TchecaRichard (Litomerice) e Bratrstvi (Jachymov)TNA5787140


Exemplos de repositórios desub-superfície em operação5.- Câmara de concreto -TNA5787141


FinlândiaDepósito de OlkiluotoTNA5787142


SuéciaDepósitos de ForsmarkTNA5787143


República da Coréia•Wolsong LILW Disposal Center - Site: Gyeongju - 2,096,491 m 2•Capacity: 100,000 drums (Phase I), 800,000 drums (Final)• Disposal Type: Silo - Project Duration: 2006 ~ 2010•License Construction & Operation by MEST on July 2008•Construction: Started on August 2008Surface facilitiesVertical shaftC/TO/TEntrance portal of C/O tunnels6 Silos for phase 1144


Conceito de deposiçãoKHNP-NETEChttp://article.nuclear.or.kr/jknsfile/v41/JK0410477.pdf145


Exemplos de repositóriosprofundos em operação6.- Galerias em lentes de sal -TNA5787146


Carlsbad, Novo MéxicoTNA5787147


EUARepositório WIPP,Carlsbad, Novo MéxicoTNA5787148


Exemplo de repositórioprofundo para rejeitos deatividade alta em construção7.- galeria de mina -TNA5787149


Japão:Rejeito de alta atividade (HLW) e<strong>Rejeitos</strong> transurânicos (TRU)150


Bélgica – Argila de BoomUSA – Yucca Mountain


SuíçaConceito de repositório profundo do NAGRATNA57871. Túnel de acesso2. Túneis de deposição3. Laboratório4. Unidade piloto5. Túneis de deposição6. Elevador152


USAYucca Mountain, Nevada153


Estamos fazendo uma gestão segura dos rejeitos?TNA5787


TNA5787Muita gente acha que não!


Uma coisa é certa! Um dia, osrejeitos escaparão para o ambiente.


A interação dosrejeitos e suasembalagens comos elementosnaturais, asfraturas no solo eas infiltrações deágua resultarão nadegradação dosmateriais ao longodo tempo.


É só uma questão detempo, para que todosos materiais dorepositório sejamalterados.


Para dar garantias razoáveis que nada escape antes do tempo,1. adotamos o conceito de Múltiplas Barreiras,матрёшка


Um exemplo do conceito de múltiplas barreirasTNA5787


2. Fazemos modelagens da migração dosradionuclídeos nos meios porosos efraturados do entorno do depósito;3. Fazemos ensaios acelerados emlaboratório da durabilidade dos materiaisem condições semelhantes às do depósito;4. Analisamos análogos naturais e artificiais;5. Utilizamos fatores de segurança


Em Cigar Lake, Canada, apesar do alto teor de urâniona formação a 430 metros de profundidade, não háqualquer sinal de sua presença na superfície. Ominério foi preservado desde sua formação.UM ANÁLOGO NATURAL


A durabilidade de metais e cimentos pode seravaliada a partir de peças e obras antigas


Taxa de dose em um repositório para rejeitos nucleares(Iodo-129 e C-14 são os dominantes)164


Em alguns milênios, a radioatividade total dos rejeitosnucleares terá decaído para um valor inferior à radioatividadenatural presente no minério original do urânio. A radiotoxicidadetotal terá passado a linha original antes disso.165


FimObrigado pelaatenção.TNA5787

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