70Percentagem deindivíduos80706050403020100< 4,9 5,0 - 9,9 10,0 - 14,9 15, 0 - 19,9 20,0 - 24,9 25,0 - 29,9Classes de AlturaCapoeira 12 anos Capoeira 20 anos Capoeira 35 anosFig. 5.12 - Distribuição percentual dos indivíduos das parcelas de Capoeira de12, 20 e 35 anos, em classes de altura.Os indivíduos da capoeira de 35 anos estão mais dispersosnas diferentes classes de altura, sendo que a maior percentagem (72,73 %)nas classes 10,0 a 14,9, 15,0 a 19,9 e 20,0 a 24,9 metros.No que se refere à estimativa da biomassa para as capoeirasnos diferentes estágios de desenvolvimento, a Tabela 5.6 apresenta osresultados obtidos ao aplicar a equação alométrica geral de Uhl et al. (1988).TABELA 5.6 - ESTIMATIVA DE BIOMASSA AÉREA PARA AS PARCELAS DECAPOEIRASEstágiodaCapoeira# Parcela DAPmínimoBiomassa12 anos 10 3 1,42 ton/200m 2 70,97 ton/ha20 anos 2 5 1,09 ton/200m 2 54,38 ton/ha3 5 0,97 ton/200m 2 48,48 ton/ha12 6 1,61 ton/200m 2 80,60 ton/ha35 anos 15 10 3,21 ton/400m 2 80,34 ton/ha27 6 3,30 ton/200m 2 164,99 ton/haA fim de estabelecer comparações entre as diferentes parcelasde capoeiras, considerando que só uma delas teve uma extensão de 400 m 2 ,fez-se tal relação a partir da extrapolação dos valores obtidos para
71toneladas/hectare, sendo que não existiam indivíduos outlaiers que pudessemsuperestimar os cálculos.Assim, os valores obtidos da estimativa de biomassa aérea dascapoeiras variam de 48,48 a 164,99 ton/ha, sendo que a biomassa da capoeirade 12 anos foi de 70,97 ton/ha, e a média das estimativas das parcelas de 20 ede 35 anos, foi de 60,82 e 122,66 ton/ha respectivamente.O elevado valor obtido para a capoeira de 12 anos, deve-se emgrande parte, à estrutura da vegetação, à associação inter-espécie e àvelocidade de regeneração das capoeiras mais recentes, sendo que acontribuição dos indivíduos com DAP entre 3 e 5 cm nesta parcela de 12 anosfoi de 12,44 %. É importante mencionar que históricamente não foramconstatadas brocas nas áreas de capoeiras dentro da área de estudo.A velocidade de regeneração da vegetação secundáriadepende em grande parte, do tipo e da intensidade de uso do solo dadoanteriormente àquela área. Uhl et al. (1988) compararam a biomassa obtidanas parcelas de capoeira depois de 8 anos de abandonadas com intensidadede uso diferente, observando que as áreas com uso mais intenso tinham umabiomassa de 4,7 ton/ha e aquelas de uso moderado, tinham uma regeneraçãomuito lenta e biomassa de 32,8 ton/ha. Finalmente, as duas parcelas decapoeiras com uso pouco intenso se regeneraram rapidamente e tinham umabiomassa de 81,1 e 88,9 ton/ha respectivamente, o qual corresponde a 25 %da biomassa de florestas primárias, estimadas no mesmo estudo.Salomão (1994) reportou estimativas de biomassa paracapoeiras de 10 e 20 anos, no Município de Peixe-Boi (Pará), de 44 e 81 ton/harespectivamente.Dependendo da idade e das suas características fisionômicoestruturais,é possível discriminar espectralmente as áreas de capoeira com orestante da vegetação. Em geral, a vegetação secundária apresenta uma altaresposta espectral em detrimento da estrutura mais aberta e por conseguintemenor percentual de sombreamento e menor biomassa com grandecapacidade de armazenamento de água.5.6.2. FOTOINTERPRETAÇÃO AMOSTRALRealizou-se uma missão de aerolevantamento da áreacorrespondente à Estação Científica Ferreira Penna, na qual se obtiveram 168fotografias coloridas, em escala 1:20.000.Foram selecionadas 28 destas cenas para realizar afotointerpretação daquelas áreas que se apresentavam mais complexas nainterpretação da imagem TM. Assim, a partir desta fotointerpretação amostral
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