8As equações alométricas podem ser específicas para umadeterminada espécie, ou gerais para uma determinada formação vegetal. Asequações alométricas mais comumente utilizadas para a estimativa dabiomassa de florestas tropicais primárias, são as propostas por Brown et al.(1989), em função do DAP, a altura total do indivíduo e a densidade demadeira, as quais são apresentadas na Tabela 2.1. Como pode ser observado,a equação que utiliza apenas o DAP apresenta um coeficiente de correlação(r 2 ) menor do que aquelas que utilizam adicionalmente a altura.TABELA 2.1 - EQUAÇÕES ALOMÉTRICAS PARA A ESTIMATIVA DABIOMASSA DE FLORESTAS TROPICAIS PRIMÁRIASEquação Alométrica r 2Y = 38,4908 - 11.7883 (DAP) + 1,1926 (DAP) 2 0,78Y = 0,044 * (DAP 2 * ALTURA) 0,9719 0,97Y = 0,0899 * (DAP 2 * ALTURA * DENSIDADE DE MADEIRA) 0,9522 0,99No caso de florestas secundárias, Uhl et al. (1988)estabeleceram seis equações, cinco delas específicas para as espéciesBanana guianensis, Solanum rugosum, Solanum crinitum, Vismea guianensise Cecropia spp. respectivamente, e uma geral para todas as espécies (Tabela2.2). Estas equações calculam a biomassa em função do DAP e da altura total.TABELA 2.2 - EQUAÇÕES ALOMÉTRICAS PARA A ESTIMATIVA DABIOMASSA DE FLORESTAS SECUNDÁRIASEquação Alométrica r 2 Espécieln Y = -1,90 + 1,11 ln (DAP) 2 +0,55 ln ALTURA 0,99 Banana guianensisln Y = -3,06 + 0,89 ln (DAP) 2 +0,11 ln ALTURA 0,96 Solanum rugosumln Y = -2,95 + 1,02 ln (DAP) 2 +0,83 ln ALTURA 1,00 Solanum crinitumln Y = -3,54 + 1,13 ln (DAP) 2 +0,77 ln ALTURA 1,00 Vismea guianensisln Y = -3,78 + 0,95 ln (DAP) 2 +1,00 ln ALTURA 0,98 Cecropia sppln Y = -2,17 + 1,02 ln (DAP) 2 + 0,39 ln ALTURA 0,96 Geral2.1.2. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA VEGETAÇÃOO estudo dos diferentes alvos presentes na superfície terrestre,através da aplicação das técnicas de sensoriamento remoto, exige umconhecimento de como se comportam espectralmente cada um destes alvos.
9Para o estudo da vegetação, é preciso conhecer ocomportamento espectral das folhas. A Figura 2.1 apresenta a curva dereflectância típica da vegetação, assim como os fatores determinantes dareflectância da folha nas regiões visível, infravermelho próximo e infravermelhomédio do espectro eletromagnético.Fig. 2.1 - Curva de reflectância típica da vegetação.FONTE: Modificada de Swain e Davis (1978), p. 232.2.1.2.1. REGIÃO DO VISÍVEL (0,4 - 0,7 µm).Para Guyot et al. (1989), a porção do visível caracteriza-se poruma reduzida reflectância (menor que 10%). A maior parte da radiação queincide na folha é absorvida por pigmentos da folha, como clorofila, xantofila,carotenóides e antocianinas e uma pequena parte é transmitida através dafolha. A proporção de cada um destes pigmentos presentes nas folhas varia deespécie para espécie (Kumar, 1972).O principal responsável pela absorção da energiaeletromagnética pela folha é a clorofila, a qual apresenta duas bandas deabsorção bem marcadas, centradas em 0,45 µm e 0,65 µm, correspondendo àsregiões do azul e do vermelho respectivamente (Guyot et al., 1989). De acordocom Swain e Davis (1978), esta relativa ausência de absorção noscomprimentos de onda entre as duas bandas anteriormente mencionadas,permite que ocorra um pico de reflectância, aproximadamente em 0,54 µm, quecorresponde à região verde do espectro. Esta alta reflectância, é a responsávelpela coloração verde das folhas sadias.
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