78Lá, ele vai aprender a duras penas que ser o melhor, nem sempre significaganhar todas.Nas bilheterias, apesar de conseguir uma boa arrecadação nosEstados Unidos (mais de 244 milhões de dólares) e ser o terceiro filme maisassistido de 2006, “Carros” tem uma das piores arrecadações da Pixarmundialmente, somando pouco mais de 461 milhões de dólares e sendo o 6ºfilme mais visto do ano (BOX OFFICE MOJO, 2010).“Carros” é considerado pela crítica como um bom filme, mas nem delonge um dos melhores da empresa. No site Rotten Tomattoes, a aprovação dofilme é de 74%, declarando: “Se a história não atinge os altos padrões de „ToyStory‟ e „Os Incríveis‟, espectadores de todas as idades ficarão maravilhadoscom a brilhante técnica de animação e sairão satisfeitos” (ROTTENTOMATTOES, 2010).3.2.1.8 Ratatouille (ANEXO 38)“Ratatouille” é o oitavo longa-metragem da Pixar, o segundo dirigidopor Brad Bird. Ele mostra a história do rato Remi, que tem como maior sonhotornar-se um cozinheiro. Amparado pela premissa de um famoso chef francêsque diz que “qualquer um pode cozinhar”, Remi irá até Paris e junto com umgaroto atrapalhado, revolucionará a cozinha francesa.Ao contrário de “Carros”, “Ratatouille” tem o pior desempenho daprodutora nas bilheterias dos Estados Unidos. Com 206 milhões de dólaresarrecadados, foi apenas o 11º filme mais visto do ano, enquanto mundialmentealcançou um 6º lugar, com mais de 623 milhões de dólares nas bilheterias(BOX OFFICE, 2010).No entanto, o filme teve as melhores resenhas do ano pela crítica,recebeu o Oscar de melhor animação e concorreu em mais 4 categorias. Ocrítico de cinema Marcelo Forlani compara o filme a uma receita culinária:O diretor Brad Bird leva a Pixar mais uma vez para fora do seumundo de monstros de sonhos, brinquedos que falam, carrosirresponsáveis e peixes que se perdem, como já tinha feito ao visitaro mundo dos humanos. Como um bom chef de cuisine, ele cria naaudiência uma vontade louca de voltar e experimentar mais. Mesmodepois de já ter visto o filme uma vez (na ótima versão dublada emportuguês), voltarei ao cinema para repetir o prato (desta vez na
79versão legendada) e ainda pedirei para embrulhar um DVD para levarpara casa (FORLANI, 2007).3.2.1.9 Wall-E (ANEXO 39)O nono filme da Pixar, “Wall-E”, trouxe o animador Andrew Stanton,diretor de “Monstros S.A.” de volta aos cinemas. A história acompanha opequeno robô “Wall-E”, que está na sozinho na Terra há mais de 700 anos,limpando o planeta para que um dia a humanidade possa voltar ao planeta queum dia tanto poluiu. Quando uma sonda enviada pela nave sobreviventedetecta vida nascendo novamente na Terra, “Wall-E” é enviado a um novomundo onde a humanidade regrediu a um estado quase vegetativo desedentarismo. Resta agora a ele e “EVE”, a sonda pela qual se apaixonou,devolver aos humanos sua vontade de viver.Novamente, as bilheterias não foram tão boas para a Pixar. Nomercado doméstico (Estados Unidos), o filme arrecadou mais de 223 milhõesnas bilheterias e o 5º lugar nos filmes mais assistidos do ano e mundialmente,pouco mais de 521 milhões de dólares, sendo o 9º filme mais assistido do ano(BOX OFFICE MOJO, 2010).Em compensação, a crítica de todo o mundo elogiou o filme, queconquistou o recorde de 6 indicações ao Oscar, recebendo o prêmio de melhoranimação e nomeado “Los Angeles Film Critics Association” como Melhor filmedo ano (PIXAR, 2010). O site “Rotten Tomattoes” define “Wall-E” como“Charmoso, audacioso e atemporal” (ROTTEN TOMATTOES, 2010) 35 . O críticoÉrico Borgo relata momentos do filme que já o colocaram na história docinema:A Pixar não esqueceu a ação e a coreografia digital de seus pixels édas mais empolgantes. O balé espacial de “Wall-E” e “Eve” é praentrar para a história das animações ao lado do spaghetti comalmôndegas de “A Dama e o Vagabundo”. E se o final soa um tantoóbvio e previsível, já estamos suficientemente cativados por essepersonagem e seu universo pra chegar à feliz conclusão de que àsvezes o óbvio bem realizado é exatamente o que queremos. E se issonão bastar, logo depois há aquela belíssima seqüência de créditosfinais, verdadeira aula de história da arte, começando nas pinturasrupestres e seguindo até os gráficos digitais no estilo “Atari”. Gênios(BORGO, 2008).35 Traduzido livremente pelo autor, do trecho: “Charming, audacious, and timely,”
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