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UNIVERSIDADE FEEVALE

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71Steve Jobs, tornou-se o maior acionista da Disney. O site Omelete publicou anotícia e especulou sobre o futuro da fusão:A transação encerra anos de desentendimentos entre as duasempresas, causados principalmente pela gestão de Michael Eisner.Quando o chefão deixou o cargo no ano passado, no entanto, aprioridade máxima do novo presidente, Bob Iger, foi retomar asconversas e elevar o departamento de animação da Disney aopatamar de qualidade do passado, quando a empresa era sinônimode excelentes filmes (...)Torçamos então por uma retomada dostempos dourados do estúdio. (BORGO, 2006)Capodagli e Jackson (2010, p.12) relatam o que o presidente da Pixar,Ed Catmull falou sobre a fusão das duas empresas na época:Desde 2006 quando a Walt Disney comprou a Pixar do entãoproprietário Steve Jobs por 7,4 bilhões de dólares em ações, Ed eJohn (Lasseter) estiveram energizando a Disney com seus gêniosinovadores. Na época, Ed disse: “A Disney teve dois grandesmomentos de glória (referindo-se à década de 1930, quando WaltDisney foi pioneiro no desenho animado em forma de artecinematográfica, e nos anos 1980, quando o renascimento daanimação foi possível graças a uma nova equipe de liderança) e nósvamos fazer surgir um terceiro”. E embora eles estejam realizandoesse sonho, John Lasseter acredita que “o sucesso não gera sósucesso – gera autonomia, que, por sua vez, alimenta a criatividade”.Uma das primeiras decisões de John Lasseter após assumir seu cargocomo novo chefe de animação dos estúdios Disney/Pixar foi reativar odepartamento da empresa. Praticamente 20 anos depois de ter sido demitidoda Disney o animador voltou como chefe dos estúdios. Ele mesmo relata sobreseus primeiros dias no trabalho, em entrevista a Fábio Barreto, do site SOSHollywood 30 :Estava muito nervoso, pois nunca havia participado de algo tãograndioso assim. Na Pixar, fui o primeiro animador a trabalhar comcomputadores. Digamos que fui o primeiro sujeito treinado nessesistema no mundo todo e, de repente, aquela aventura setransformou numa companhia inteira. Chegar num lugar cheio dehistória e responsabilidade como a Disney foi muito marcante. Depoisque tomei contato com os artistas da casa, implementei uma filosofiasimples: devolver o estúdio para essas mentes criativas. Há umadiferença fundamental entre um estúdio guiado por executivos e outrocomandado por cineastas. A Pixar sempre foi uma casa de cineastas,desde o princípio, e nunca perdeu seu rumo. Quando se pensaassim, o resultado são filmes capazes de agradar a todos, ter seu30 Disponível em http://www.soshollywood.com.br/entrevista-john-lasseter/. Acesso em 28 de setembro de2010.

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