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ANTROPOFAGIA LITERÁRIA: DOR E SEDUÇÃO

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Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41281<strong>ANTROPOFAGIA</strong> <strong>LITERÁRIA</strong>: <strong>DOR</strong> E <strong>SEDUÇÃO</strong>Antonio José dos Santos Costa (UNEAL) * *Este trabalho que está focado numa visão da Literatura Comparada e outras artes ediscursos; pretende refletir sobre a definição da palavra antropofagia, fazendo um liameentre a dor e sedução do ato de aprender com o outro, ou outras culturas a partir doentrecruzamento da literatura brasileira, sob a égide do Pré-Modernismo a luz do ManifestoAntropófago (ou Manifesto Antropofágico). Isto, posto de acordo com AntonioCandido, o objetivo de Oswald de Andrade era a de:“uma atitude brasileira de devoração ritual dos valores europeus, afim de superar a civilização patriarcal e capitalista, com suas normasrígidas no plano social e os seus recalques impostos, no planopsicológico”.O movimento do qual nos debruçamos para disseminar provocações, foi umManifesto Literário escrito por Oswald de Andrade, principal agitador cultural doinício do Modernismo brasileiro, o qual fundamentou a Antropofagia. É nestavertente, que compreendo que todas as escolas literárias brasileiras foram deglutidaspor nós num misto de sedução e dor. Sedução pelo diferente e dor pelasconseqüências de assumirmos uma nova influência literária. Baseado no ManifestoAntropófago escrito por Oswald de Andrade, o movimento antropofágico brasileirotinha por objetivo a deglutição (daí o caráter metafórico da palavra "antropofágico")da cultura do outro externo, como a norte americana e a européia e do outro interno,a cultura dos ameríndios, dos afrodescendentes, dos eurodescendentes, dosdescendentes de orientais, ou seja, não se deve negar a cultura estrangeira.* Licenciado em Letras (UEFS), Mestre e Doutor em Ciências Sociais. Doutor em Linguística. Professor do curso de Letras daUniversidade Estadual de Alagoas (UNEAL). E Professor colaborador da UNEB – Campus XI – Universidade do Estado daBahia.


Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41282Em 11 de janeiro de 1928, a pintora Tarsila do Amaral oferece a Oswald deAndrade (1890 - 1954), como presente de aniversário, uma de suas recentes pinturas,sem saber que ela viria a ser a propulsora de uma das mais originais formulaçõesteóricas sobre a natureza específica daarte moderna brasileira. Enquantocontemplava aquele estranho homem pintado por Tarsila, de pés enormes fincadosna terra, cuja pequena cabeça parece apoiar-se melancolicamente em uma das mãos,cercado por um ambiente seco e quente, tendo como testemunha apenas o céu azul, osol e um misterioso cacto verde, Oswald de Andrade foi indagado por seu amigo eescritor Raul Bopp (1898 - 1984), que o acompanhava na observação: "Vamos fazerum movimento em torno desse quadro?". Abaporu, 1928, que em tupi-guaranisignifica "antropófago", foi o nome escolhido para aquela figura selvagem e solitária.Figura 1: O AbaporuFoi certamente um dos marcos do modernismo brasileiro. E tem como aprincipal obra, a pintura "O Abaporu" de Tarsila do Amaral. O movimentoantropofágico foi uma manifestação artística brasileira da década de 1920. Lido em1928 para seus amigos na casa de Mário de Andrade, foi publicado na Revista deAntropofagia, a qual Oswald ajudou a fundar com Raul Bopp e Antônio deAlcântara Machado. Redigido em prosa poética à moda de Uma Estação no Infernode Rimbaud, o Manifesto Antropófago possui um teor mais político que o anteriormanifesto de Oswald, o da Poesia Pau-Brasil, que pregava a criação de uma poesia


Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41283brasileira de exportação. Esteticamente, o segundo manifesto de Oswald,basicamente, reafirma os valores daquele, apregoando o uso de uma "língua literária""não-catequizada". Segundo Oswald ideologicamente, se alinha ainda com aquele,porém busca uma maior explicitação da aproximação de suas idéias com as deBreton (e, portanto, Marx, Freud e Rosseau). Apregoando ainda o primitivismo dageração do Modernismo Brasileiro de 1922, aprofundando a consciência daqueleprimeiro modernismo, Oswald afirma no seu manifesto que "só a antropofagia nosune", propondo "deglutir" o legado cultural europeu e "digeri-lo" sob a forma de umaarte tipicamente brasileira.Na idade madura, Oswald buscou fundamentação filosófica para as teoriasexpostas no manifesto da Antropofagia, ligando-a a Nietzsche, Engels, Bachofen,Briffault e a outros autores, tendo escrito mesmo teses a respeito do assunto, comoem Decadência da Filosofia Messiânica, incluído em A Utopia Antropofágica e outrasutopias, lançado, como toda sua obra, pela Editora Globo a partir dos anos de 1980. Àparte, talvez, o Concretismo dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, que,segundo João Cabral de Mello Neto prestou um serviço sem par à poesia brasileira, aAntropofagia foi o mais consequente movimento dentro do modernismo brasileiro,fundando uma identidade cultural que teve reflexos na música brasileira, porexemplo, sendo a Bossa Nova e o Tropicalismo dois casos típicos de concretizaçãodos ideais de "deglutição" ou "devoração crítica" propostos por Oswald de Andrade.DEFINIÇÃOAntropofagia é o ato de consumir uma parte, ou várias partes da totalidadede um ser humano. O sentido etimológico original da palavra "antropófago" (dogrego anthropos, "homem" e phagein, "comer") foi sendo substituído pelo uso comum,que designa o caso particular de canibalismo na espécie humana. Por sua realizaçãoem contexto mágico cerimonial ou patológico não deve ser classificada ou


Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41284compreendida como um hábito alimentar, o que não se aplica ao canibalismo, namaioria das vezes associado ao comportamento predatório. Observa-se também quemuitos autores utilizam esses termos indistintamente.A prática, conforme afirmam antropólogos e arqueólogos eram encontradasem algumas comunidades ao redor do mundo. Foram encontradas evidências naÁfrica, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e nas Caraíbas (ouAntilhas). Na maioria dos casos, consiste num tipo de ritual religioso/mágico comouma forma de prestar seu respeito e desejo de adquirir as suas características.UM POUCO DE HISTÓRIAFunda-se em seguida o, Clube de Antropofagia, juntamente com a Revista deAntropofagia, em que é publicado o Manifesto Antropófago escrito por Oswald deAndrade como o cerne teórico do movimento nascente, que se dissolve com aseparação entre ele e Tarsila, em 1929. Com frases de impacto, o texto reelabora oconceito eurocêntrico e negativo de antropofagia como metáfora de um processocrítico de formação da cultura brasileira. Se para o europeu civilizado o homemamericano era selvagem, ou seja, inferior, porque praticava o canibalismo, na visãopositiva e inovadora de Andrade, exatamente nossa índole canibal permitira, naesfera da cultura, a assimilação crítica das idéias e modelos europeus. Bradou o autorem 1928:“como antropófagos somos capazes de deglutir as formas importadaspara produzir algo genuinamente nacional, sem cair na antiga relaçãomodelo/cópia, que dominou uma parcela da arte do período coloniale a arte brasileira acadêmica do século XIX e XX.” ( OSWALD DEANDRADE Em Piratininga Ano 374 da Deglutição do BispoSardinha.") [Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928.]E num misto de êxtase e dor defendia a ideia de que:


Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41285"Só interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei doantropófago".(OSWALD DE ANDRADE Em Piratininga Ano 374 daDeglutição do Bispo Sardinha.") [Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1,maio de 1928.]Em linhas gerais, o Modernismo da Semana de 22 caracteriza-se por umadupla vocação: atualizar o ambiente artístico brasileiro, colocando-o em contato comas diversas linguagens das vanguardas européias e ao mesmo tempo voltar-se paraapreensão do Brasil, em um projeto consciente de criação de uma arte brasileiraautônoma. Uma proposta de equação entre as duas inclinações (internacionalista enacionalista) já se encontra no centro do Manifesto Pau-Brasil, 1924, de Oswald deAndrade, no qual o autor resolve o problema da tensão entre a cultura civilizada eintelectual do colonizador e a nativa e primitiva do colonizado mediante um "acordoharmonioso que se produziria na realidade, graças a um processo de assimilaçãoespontânea entre a floresta e a escola'“, como notou Benedito Nunes.Se em 1928 o escritor não abandona por completo esse ideal utópico desíntese entre o modelo europeu e a experiência do primitivo, acrescenta-lhe, noentanto, o primitivismo como arma crítica seletiva, na imagem do selvagem quedevora e assimila apenas o que interessa, destruindo todo o resto. Pois se é inevitávela assimilação das conquistas da civilização moderna, é preciso que o brasileiro seeleve à cultura "desde que conserve as qualidades bárbaras das origens bugre eafricana", como observou Mário Pedrosa. Nota-se que Oswald de Andrade exerceesse mesmo procedimento antropofágico ao transformar o estigma de canibal emqualidade, afirmando-o positivamente como constituinte da essência desrecalcadabrasileira. Naturalmente não é o primeiro a utilizar a imagem do antropófago. Esta écorrente na literatura européia dos anos 1920, valorizada sobre o pano de fundo daredescoberta das culturas primitivas da África, América e Oceania pelas vanguardasartísticas. A temática do canibalismo comparece em autores tão diversos quanto o


Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41286poeta futurista Filippo Marinetti, o pintor surrealista Francis Picabia, que edita suarevista Cannibale em 1920, o poeta Blaise Cendrars, entre outros. Certamente o autordialoga com o movimento europeu, mas confere a imagem originalidade quando atransforma em metáfora de um procedimento criativo, ativo e crítico, gerador deuma arte brasileira moderna e autônoma.No caso de Tarsila do Amaral, oprocedimento poético de sua pintura, dita antropofágica (1928 a ca.1929) - que alémdo Abaporu, compreende também O Ovo [Urutu], 1928,Figura 1: O Ovo UrutuEntre outras, e da qual A Negra, 1923;Figura 2: A Negra, 1923É considerada precursora - caracteriza-se pela "desarticulação da formaconstrutiva", mediante a submersão na "materialidade cultural" brasileira. Sem


Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41287esquecer o aprendizado moderno de redução formal e planificação do espaçopictórico, a artista cria, com o uso estilizado de formas arredondadas e coresemblemáticas (principalmente tons fortes de amarelo, verde, azul, laranja e roxo), umalegre universo "selvagem", que se liga a um mundo onírico, mágico (das lendasindígenas e africanas), primitivo, profundamente enraizado na cultura popularbrasileira. Entretanto, vale lembrar, seguindo a argumentação de Sônia Salzstein, quea fase "antropofágica" de Tarsila não deve ser considerada como simples ilustraçãode uma teoria. Seu próprio desenvolvimento artístico a teria levado a esse momentode relação crítica com o aprendizado francês, de certa forma antevendoplasticamente a plataforma antropofágica oswaldiana.A ideia de antropofagia como procedimento estético só é conscientementeretomada, em meados dos anos 1960, com a montagem da peça O Rei da Vela, peloTeatro Oficina, e o movimento tropicalista de 1967-1968. A institucionalização desseconceito dá-se em 1998 quando a 24ª Bienal Internacional de São Paulo, de maneiradiscutível, é organizada segundo o tema "Antropofagia e Histórias de Canibalismo",propondo a construção de uma outra história mundial da arte, ou seja, uma históriaque adotasse um ponto de vista não-eurocêntrico. Propõe-se então a atualização e,curiosamente, a internacionalização da antropofagia.CONSIDERAÇÕES PROVISÓRIASÉ nessa perspectiva que defendemos a ideia de que somos antropófagosnatos – haja vista, que deglutimos toda uma cultura alheia que permeia até hoje emnosso cotidiano. Daí advém às dores desse instinto “que atropelava a verdade. Oimpermeável entre o mundo interior e o mundo exterior”. O Manifesto de Oswaldcorrobora com a nossa defesa de que sem esse sentimento de deixar-se seduzir-sepela cultura da qual ainda não possuíamos, estaríamos fadados a uma Colônia pósconquistadae de olhos atados, engavetados na Caverna. Todos são convidados a sair


Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41288da caverna, somos provocados a conhecer a verdade, mas cabe a cada um buscar ounão a verdade. E, nossos autores brasileiros das escolas literárias, buscavam se não averdade oculta. Trata-se, portanto, da exemplificação de como podemos nos libertarda condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. O mundoluminoso da realidade se consegue se libertando das correntes que é tudo o quepensamos ser verdade (aparência). Se formos influenciados aqui no Brasil por todasas Escolas Literárias advindas da Europa – logo somos deglutinadores das ideologiassubjacentes aqui implantadas pelos precursores da nossa literatura brasileira. Entãoabracemo-nos em comunhão uns com os outros e assumamos nossa posturaantropofágica.“Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente.Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todosos individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões.De todos os tratados de paz...” ".(OSWALD DE ANDRADE EmPiratininga Ano 374 da Deglutição do Bispo Sardinha.") [Revista deAntropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928.]REFERÊNCIASA<strong>DOR</strong>NO, T. W. “Crítica cultural e sociedade” in Prismas. Crítica Cultural eSociedade. São Paulo: Ática, 1998.ARENDT, Hannah. “O conceito de História – Antigo e Moderno” in: Entre o passadoe o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1992.____. A vida do espírito. O pensar, o querer, o julgar. 2a ed. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 1993.____. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.AUERBACH, E. “A cicatriz de Ulisses” in Mimesis. A representação da realidade naliteratura ocidental. São Paulo: EDUSP/Perspectiva, 1971.BARTHES, Roland. “Qu’est-ce que la critique?” in Essais critiques. Paris: Éditions duSeuil, 1964.


Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e CulturaSão Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41289BENJAMIN, Walter. “Questões introdutórias de crítica do conhecimento” in Origemdo drama barroco alemão. São Paulo: Brasiliense, 1984.____. “Teses sobre a filosofia da história” in Sobre arte, técnica, linguagem epolítica, trad. Manuel Alberto et al., pref. T.W. Adorno. Lisboa: Antropos, 1992.BENSAÏD, D. Marx, o intempestivo: grandezas e misérias de uma aventura crítica(séculos XIX e XX). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.____ . O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.COSTA LIMA, L. “A narrativa na escrita da história e da ficção” in O Aguarás doTempo: estudos sobre a narrativa. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.____. “Sujeito, representação: fortuna, reversão” in Mimesis: desafio ao pensamento.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.GADAMER, H.G. “Historicidade” in História e historicidade, trad. Ana IsabelBuescu. Lisboa: Gradiva, 1988.FRANÇA, José-Augusto. O Romantismo em Portugal. Estudo de fatossocioculturais, 3a ed. Lisboa: Livros Horizonte, 1999.GADINER, P. Teorias da história. 4a ed. Lisboa: Fund. Caloustre Gulbenkian, 1995.GIDE, André. “O pensamento vivo de Montaigne”, in Biblioteca do PensamentoVivo, vol. 1, trad. Sérgio Milliet. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1951.GINZBURG, C. “Sinais: Raízes de um paradigma indiciário” in Mitos, emblemas esinais. Morfologia e história, trad. Frederico Carotti, São Paulo: Cia das Letras, 1989.GOMBRICH, E. A História da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil, 26a ed. São Paulo: Cia das Letras,1995.KANT, Immanuel. “Resposta à pergunta: Que é ‘Esclarecimento’?” in Textos Seletos.Petrópolis (Rio de Janeiro): Vozes, 1974.____. “Estética Transcendental” in Crítica da Razão Pura, 4a ed. Lisboa: FundaçãoCalouste Gulbenkian, 1997.KIERKEGAARD, S. A. “O abstrato nos primeiros diálogos de Platão se arredonda naironia” in O conceito de Ironia constantemente referido a Sócrates. Petrópolis (Riode Janeiro): Vozes, 1991.PLATÃO. A República: livro VII, apres. e comentários Bernard Piettre, pref. PierreAubenque, trad. Elza Marcelina. Brasília: Editora Universidade de Brasilia, 1985.RODRIGUES, J. Honório. Teoria da história do Brasil. Introdução Metodológica. 5aed. São Paulo: Ed. Nacional, 1978.


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