13.07.2015 Views

análise qualitativa da percepção da qualidade de vida em ... - UFSC

análise qualitativa da percepção da qualidade de vida em ... - UFSC

análise qualitativa da percepção da qualidade de vida em ... - UFSC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

14Estas respostas <strong>de</strong>notam o sentimento <strong>de</strong> realização pessoal quando a educação e<strong>de</strong>senvolvimento dos filhos estão <strong>de</strong> acordo com suas expectativas. Em última <strong>análise</strong>pareceram ser <strong>de</strong>veras significativo para os pacientes o conforto e saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus filhos no quediz respeito à saú<strong>de</strong> psicológica.4.5 – Domínio Relações PessoaisNenhuma pessoa vive totalmente isola<strong>da</strong> e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais, o fato <strong>de</strong> convivermoscom outras pessoas gera vínculos <strong>de</strong> variados tipos. O ser humano é um ser social e precisarelacionar-se com os outros para obter aquilo que necessita enquanto indivíduo.Neste âmbito procurou-se i<strong>de</strong>ntificar o grau <strong>de</strong> satisfação do paciente com sua relaçãofamiliar, sendo que já fora i<strong>de</strong>ntificado a importância <strong>de</strong>ste aspecto para todos osentrevistados:“Tudo b<strong>em</strong>, 36 anos casado, b<strong>em</strong> com a esposa, b<strong>em</strong> mesmo. Tudo b<strong>em</strong> com osfilhos, às vezes alguma briguinha mas é normal.” (Paciente 4)“Sim, tá tudo certo com os filhos, tenho 15 netos e 2 bisnetos já. Tudo b<strong>em</strong>, sim. Eutenho uma netinha <strong>de</strong> 8 anos, outro dia <strong>de</strong>i um computador pra ela...ficou to<strong>da</strong> feliz.Eu gosto muito dos netos.” (Paciente 1)Quatro dos cinco pacientes afirmaram procurar o cônjuge para conversar quando se sentiampreocupados ou aflitos com alguma situação, o que <strong>de</strong>notou confiança, segurança e aimportância <strong>de</strong> se ter um relacionamento estável, segundo suas respostas. Uma pacienterelatou que falava com uma cunha<strong>da</strong> quando estava preocupa<strong>da</strong> com algo.“...Ele (marido) s<strong>em</strong>pre me ajudou. Eu tinha medo <strong>da</strong> velhice. Eu dizia pro meumarido: não quero ficar velha. Ele respondia assim: “Ah! Eu quero ficar b<strong>em</strong>velhinho pra ter um monte <strong>de</strong> coisas pra contar pros meus netos.” Isso me ajudou aenten<strong>de</strong>r melhor que podia ser bom.” (Paciente 2)Em relação à discriminação pela i<strong>da</strong><strong>de</strong> apenas um paciente referiu sentir-se <strong>de</strong>scontente, os<strong>de</strong>mais negaram ter passado por algum episódio on<strong>de</strong> tivess<strong>em</strong> se sentido discriminados porser<strong>em</strong> idosos:“Só no banco, quando a gente pega a fila <strong>da</strong> caixa <strong>de</strong> sessenta, eu já fiquei 30minutos.” (Paciente 5)Mais uma vez os domínios se interpõ<strong>em</strong> e a família aparece como it<strong>em</strong> fun<strong>da</strong>mental quando<strong>da</strong> <strong>percepção</strong> <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do paciente idoso.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!