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análise qualitativa da percepção da qualidade de vida em ... - UFSC

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12“Antes eu me consi<strong>de</strong>rava saudável, mas agora não. Mas eu vou vivendo assim,como Deus quiser.” (Paciente 3)O segundo questionamento procurou explorar o quanto o paciente se sentia limitadofisicamente ou satisfeito <strong>de</strong> acordo com a sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para realizar ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do dia-a-diab<strong>em</strong> como ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s laborais e apenas um paciente relatou sentir dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> para executartais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.O fato <strong>de</strong> um paciente consi<strong>de</strong>rar sua saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiente, porém negar dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s paraexecutar as tarefas diárias, reflete algumas <strong>análise</strong>s: algumas doenças quando b<strong>em</strong> controla<strong>da</strong>snão interfer<strong>em</strong> no dia-a-dia do paciente fazendo com que sua <strong>percepção</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>seja positiva, e alguns pacientes não associam saú<strong>de</strong> somente ao fato <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> capazes <strong>de</strong>executar suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> maneira normal.4.3 – Domínio Nível <strong>de</strong> In<strong>de</strong>pendênciaQuando abor<strong>da</strong>mos nível <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência estamos nos referindo a fatores <strong>de</strong> diferentes tipos,tais como: uso <strong>de</strong> medicações, auxílio médico, <strong>de</strong>pendência física e financeira. Estas, <strong>em</strong> uma<strong>análise</strong> mais elabora<strong>da</strong>, nos r<strong>em</strong>et<strong>em</strong> aos efeitos que geram nos pacientes e como issointerfere na sua <strong>percepção</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.Dos cinco pacientes, três faziam uso <strong>de</strong> medicação contínua, para controle <strong>de</strong> HipertensãoArterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus. Os <strong>de</strong>mais negaram usar qualquer tipo <strong>de</strong> r<strong>em</strong>édio.Pelas <strong>de</strong>clarações percebeu-se que o fato <strong>de</strong> usar medicações não trazia algum tipo <strong>de</strong><strong>de</strong>sconforto ou alterava para pior a concepção que tinham sobre quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> queeste uso afastasse a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sintomatologia, o que realmente afligia os pacientes:“...Os r<strong>em</strong>édios eu sou obrigado a tomar, mas está tudo controlado. Sou um caramuito feliz.” (Paciente 1)Todos os cincos pacientes <strong>de</strong>clararam sentir-se <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> assistência médica e algunsressaltaram a importância <strong>da</strong> existência do Centro <strong>de</strong> Promoção <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>em</strong> questão nasproximi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> suas casas.“...todo mundo precisa ter médico perto, porque se acontece alguma coisa po<strong>de</strong> viraqui no “Posto”...” (Paciente 4)“Sim, to<strong>da</strong> pessoa é bom ter um médico perto. E se t<strong>em</strong> alguma coisa já vai lá.”(Paciente 5)

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