Formulário de Referência: <strong>Eletropaulo</strong> Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A.Finalizando, destaca-se que a evolução do tempo médio de atendimento às ocorrências do sistema elétrico daCompanhia desde 1998 diminuiu em 35,2%.Segundo o ranking realizado pela Associação Brasileira de Distribuição de Energia Elétrica (ABRADEE) entre as 28distribuidoras com mais de 500 mil consumidores, a Companhia ficou na primeira posição em 2007 e 2008 no quesitoFEC. No caso do DEC, a Companhia ficou em terceiro e quinto, respectivamente. Para o ano de 2009, a ABRADEEainda não divulgou o resultado de sua pesquisa.A ANEEL, por intermédio da Resolução Normativa nº 177 de 28 de novembro de 2005, alterou os critérios de cálculodo DEC e do FEC. Desde janeiro de 2006 são consideradas <strong>para</strong> o cálculo dos indicadores interrupções acima de 3minutos (anteriormente 1 minuto) e expurgados os dias com volume atípico de ocorrências.Os gráficos abaixo indicam a freqüência e duração de <strong>para</strong>lisação do fornecimento de energia pela Companhia emcom<strong>para</strong>ção com a média das ocorrências no Brasil e na meta da ANEEL:19,88FEC (ocorrências)17,5915,2914,5614,8413,1212,1212,6211,71 11,72 11,8310,29 10,2610,2210,199,529,209,929,428,688,67 8,68 8,66 8,61 8,49 8,417,877,516,916,416,835,52 5,645,206,171998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009FEC Brasil Padrão ANEEL FEC <strong>Eletropaulo</strong>24,05DEC (horas)19,8518,2115,9417 ,4416,5718,0716,6615,8116,8316,3316,08 16,3016,0115,7 615,4011,4414,7 78,9913,6211,0912,93 12,7 912,388,94 9,088,2111,817 ,8711,348,9010,929,2011,8610,091998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009DEC Brasil Padrão ANEEL DEC <strong>Eletropaulo</strong>Fonte: ANEEL – os dados de 2009 <strong>para</strong> Brasil ainda não estão disponíveis e por este motivo não constam dos gráficos acima.* A partir de 2004, a ANEEL passou a avaliar se<strong>para</strong>damente cada conjunto do sistema da Companhia. Isto significa que os 58conjuntos passaram a ter seu próprio Padrão ANEEL máximo de DEC e FEC. Sendo assim, não existe mais um padrão <strong>para</strong> osindicadores de qualidade como um todo monitorado <strong>pelo</strong> regulador, porém este valor consolidado de todos os conjuntos é utilizadocomo referência <strong>para</strong> análise da performance geral da Companhia.52
Formulário de Referência: <strong>Eletropaulo</strong> Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A.TarifasAs tarifas que a Companhia cobra por vendas de energia a clientes finais são determinadas de acordo com o contratode concessão da Companhia e com a regulamentação estabelecida pela ANEEL. O contrato de concessão daCompanhia e a regulamentação estabelecem um teto <strong>para</strong> as tarifas e prevê ajustes anuais, periódicos eextraordinários.Para determinar as tarifas aplicáveis, cada cliente é colocado em um grupo específico de tarifa, definido por lei.Clientes do Grupo A são aqueles que recebem energia com tensão de alimentação a partir de 2,3 kV ou mais, eclientes do Grupo B são aqueles que recebem energia com tensão de alimentação inferior a 2,3 kV (220 V e 127 V). Oquadro abaixo mostra informações sobre tarifas médias do Grupo A e Grupo B nos períodos indicados, sem considerara RTE, o ECE e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).Tarifas Médias – R$/MWhNível de Tensão 2009 2008 2007A2 – consumidores industriais de alta voltagem 226,6 249,1 207,3A3a – consumidores comerciais e industriais de alta voltagem 222,9 216,2 206,0A4 – consumidores comerciais, industriais e residenciais dealta voltagem 258,8 249,0 255,5AS – consumidor servido pela rede subterrânea 351,6 312,5 291,2B1 – consumidores residenciais de baixa voltagem 294,1 270,5 284,4B2 – consumidores rurais de baixa voltagem 109,7 157,6 164,5B3 – consumidores comerciais e industriais de baixa voltagem 298,9 281,5 284,3B4 – consumidores públicos de baixa voltagem 152,6 141,8 147,2Média Total 278,9 261,7 269,3As tarifas <strong>para</strong> clientes do Grupo A baseiam-se na tensão de atendimento, período do ano que ocorre o fornecimento ena hora do dia da utilização da energia. As tarifas deste grupo apresentam duas componentes: uma “tarifa dedemanda” e uma “tarifa de energia”. A tarifa de demanda, refere-se à capacidade do sistema alocada a cada cliente,expressa em Reais por kW, sendo faturada <strong>pelo</strong> maior valor entre (1) demanda firme contratada ou (2) demandaefetivamente registrada. A tarifa de energia, expressa em Reais por MWh, se baseia no volume de energiaefetivamente consumido durante um período de fornecimento, que geralmente é de 30 dias. Clientes do Grupo A sãoaqueles que na sua maior parte se qualificam como consumidores livres nos termos da Lei do Novo Modelo do SetorElétrico.No Grupo B, as tarifas são cobradas com base em apenas um componente: a energia efetivamente consumidaexpressa em Reais por MWh. O Grupo B é subdividido em: clientes residenciais, residenciais baixa renda, rurais, deiluminação pública e outras classes (comerciais, industriais, etc.) tendo cada um dos subgrupos uma tarifa específica.A tabela abaixo mostra informações sobre tarifas médias de energia relativas às vendas de energia da Companhiadurante os períodos indicados.Tarifas Médias de Vendas de Energia (1)(2)Ano 2009 2008 2007294,12 270,57 284,37Tarifas residenciais (R$/MWh)Tarifas industriais (R$/MWh)Tarifas comerciais (R$/MWh)Outras tarifas (R$/MWh)Tarifa média (R$/MWh)Total de receitas de vendas de energia elétrica a clientescativos (em milhões de Reais)263,11 247,41 247,02279,12 267,34 274,63226,30 216,87 224,11278,81 261,02 269,269.601,3 8.838,2 8.750,0(1) As tarifas de vendas de energia elétrica foram calculadas dividindo-se as vendas faturadas sem o ICMS por MWh de energiaelétrica vendida.(2) As tarifas incluem um reajuste extraordinário de 2,9% <strong>para</strong> clientes residenciais e rurais (excluindo clientes de baixa renda) eum reajuste extraordinário de 7,9% <strong>para</strong> todas as demais classes de clientes, a partir de 07 de dezembro de 2001.Clientes residenciais de baixa renda são considerados um subgrupo de clientes residenciais e não estão sujeitos apagamento de taxas emergenciais e de capacidade emergencial ou qualquer tarifa extraordinária imposta pela ANEEL.De acordo com as regras atuais, um cliente residencial de baixa renda é qualquer cliente monofásico que (1) consomemenos de 80 kWh por mês, (2) não teve um consumo de energia superior a 120 kWh por mês mais de duas vezesdurante qualquer período de doze meses ou (3) consumiu entre 80 kWh e 220 kWh mensalmente nos doze mesesanteriores e apresentou requerimento <strong>para</strong> receber benefícios comprovando ser beneficiário de qualquer dosprogramas sociais do governo.53