Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
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Resumo GeralO Primeiro sistema <strong>de</strong> classificação fitogeográfico para o Brasil data <strong>de</strong> 1824, propostopor Martius baseado em caracteres florísticos. O sistema utilizado atualmente foiproposto por Veloso e colaboradores em 1991 visando a<strong>de</strong>quar a classificaçãofitogeográfica brasileira a um sistema universal, adotado oficialmente pelo IBGE nomesmo ano. A Mata Atlântica, a segunda maior floresta pluvial tropical do continenteamericano, é formada por um mosaico vegetacional. Aspecto presente na sua legislaçãoespecífica. Consi<strong>de</strong>rada um hotspot, é uma das áreas prioritárias para conservaçãomundial. Mesmo marcado pelo intenso uso da terra, boa parte dos remanescentes <strong>de</strong>Mata Atlântica está situada no Estado <strong>de</strong> São Paulo, sendo o Vale do Ribeira a regiãocom a maior concentração <strong>de</strong> fragmentos remanescentes. O projeto “Flora do Vale doRibeira” i<strong>de</strong>ntificou a<strong>de</strong>nsamentos e vazios <strong>de</strong> estudos botânicos. O Parque Estadual daIlha do Cardoso, pertencente ao Município <strong>de</strong> Cananéia, é um dos locais com mais bemestudos do Vale do Ribeira, no entanto, a Ilha <strong>de</strong> Cananéia apresenta apenas um únicoestudo. Dentre os principais pontos turísticos da Ilha <strong>de</strong> Cananéia está o Morro São JoãoBatista, sendo sua maior elevação, com 137 metros. A prefeitura <strong>de</strong> Cananéia almejacriar uma Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação municipal nessa área. Para tanto, entre outrasprovidências, necessita <strong>de</strong> informações sobre vegetação. Desta forma, o presente estudotem como objetivo realizar o levantamento florístico do sub-bosque do Morro São JoãoBatista no município <strong>de</strong> Cananéia, SP. Durante 24 meses, entre março <strong>de</strong> 2009 afevereiro <strong>de</strong> 2011, foram realizadas coletas <strong>de</strong> material botânico fértil <strong>de</strong> espécimesfanerófitos e arborescentes do sub-bosque, por meio <strong>de</strong> caminhadas a partir <strong>de</strong> trilhas jáexistentes e herbáceas quando abundantes. Foram instalados diagramas <strong>de</strong> perfil paracaracterizar e <strong>de</strong>finir o sub-bosque. Durante 24 meses foram realizadas 27 excursões àárea <strong>de</strong> estudo, cada uma com três dias <strong>de</strong> duração. A resultante foi <strong>de</strong> 250 acessoscoletados, pertencentes 13 famílias, das quais 12 <strong>de</strong> Angiopermas e 1 <strong>de</strong> Samambaia,totalizando 67 espécies. As famílias reportadas foram: Arecaceae, Asteraceae,Celastraceae, Clusiaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Malpiguiaceae, Melastomataceae,Myrtaceae, Piperaceae, Rubiaceae, Sapotaceae e Cyatheaceae. As principais famíliasforam: Melastomataceae, Rubiaceae e Asteraceae. Os resultados preliminares tambémpermitem concluir que as famílias predominantes do sub-bosque do Morro São JoãoBatista diferem das famílias predominantes citadas para a Mata Atlântica; que hádiferença entre as áreas preferênciais <strong>de</strong> ocorrência entre as Melastomataceae e