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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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áreas abertas e perturbadas do Morro São João Batista (Figura 1), um fato importante, pois até o momentonão atingiram o interior da floresta.Em comparação com as herbáceas invasoras registradas para Ilha do Abrigo (Farias et al. 2009),em área <strong>de</strong> Floresta Ombrófila Densa, nenhuma das espécies listadas conferem com a lista para o MorroSão João Batista. As espécies herbáceas exóticas para Ilha do Abrigo são apenas duas Manihot sp. e Musasp. ambas relacionadas a agricultura (Farias et al. 2009).Apesar das espécies ocorrentes no Morro São João Batista serem comuns e <strong>de</strong> ampla distribuição(Carneiro & Irgang 2005) e consi<strong>de</strong>rando a Lista Oficial <strong>de</strong> Espécies Invasoras para o ESTADO DOPARANÁ (2009), apenas uma única espécie, Ipatiens wallerina, está presente nas duas listagens.A baixa sobreposição <strong>de</strong> espécies invasoras entre o Morro São João Batista com as duas áreas <strong>de</strong>Mata Atlântica, relativamente próximas, evi<strong>de</strong>ncia a necessida<strong>de</strong> dos inventários <strong>de</strong> flora verificar aorigem da proximida<strong>de</strong> das espécies catalogadas ou até mesmo incluir nos levantamentos florísticos asespécies invasoras, pois casa local po<strong>de</strong> ter diferentes espécies invasoras. Pois, somente com o aumentoda informação po<strong>de</strong>rmos subsidiar listagens oficiais e o planejamento das estratégias <strong>de</strong> controle.A fim <strong>de</strong> comparar a lista das espécies exóticas invasoras com as citadas como invasoras em áreasagrícolas, constatamos que todas as espécies tiveram seu status confirmado em obras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utilizaçãopara i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> invasoras em agricultura. A lista resultante <strong>de</strong>monstra que as três espéciesi<strong>de</strong>ntificadas como exóticas invasoras do Morro São João Batista também foram consi<strong>de</strong>radas invasoraspela literatura agrícola, no entanto, outras espécies nativas também foram consi<strong>de</strong>radas como invasoraspara agricultura (Tabela 1). Portanto, a utilização em áreas naturais <strong>de</strong> guias e manuais <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaçãorelacionados à agricultura torna-se perigoso, po<strong>de</strong>ndo levar a uma caracterização errônea. Além disso,boa parte da literatura agrícola, tal como Lorenzi (2004), já trazem métodos <strong>de</strong> controle químico, po<strong>de</strong>ndoacarretar graves consequências ao meio e para as nativas quando mal utilizado.A partir <strong>de</strong>sse trabalho recomenda-se também a realização <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> dinâmica <strong>de</strong> população,pois espécies nativas po<strong>de</strong>m ser i<strong>de</strong>ntificadas utilizadas como indicadores ambientais para o Morro São42

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