13.07.2015 Views

Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Rubiaceae e Asteraceae é próxima entre Morro São João Batista e o estudo <strong>de</strong> Urbanetz et al. (2010),diferindo da síntese para o Vale do Ribeira realizada por Coffani-Nunes & Weissenberg (2010) (Tabela 1e Figura 4).A diferença na listagem do presente estudo e Urbanetz et al. (2010), possivelmente ocorre <strong>de</strong>vidoa amostragem <strong>de</strong> estratos relaciona ao dossel realizada por Urbanetz et al. (2010).A riqueza <strong>de</strong> Myrtaceae, Fabaceae, Melastomataceae e Rubiaceae são próximas no estudo <strong>de</strong>Urbanetz et al. (2010), se comparado com a síntese <strong>de</strong> Tabarelli e Matovani (1999) para FlorestaAtlântica <strong>de</strong> Encosta e para o Vale do Ribeira (Coffani-Nunes e Weissenberg 2010). Nesses estudosMelastomataceae e Rubiaceae apresentam um número <strong>de</strong> espécies bem inferior a Myrtaceae e Fabaceae,haja vista que para o Vale do Ribeira Melastomataceae está entre as famílias <strong>de</strong> menor riqueza (Tabela 2).Zipparro et al. (2005), em área igualmente <strong>de</strong> Floresta Ombrófila Densa sub-montana no ParqueEstadual <strong>de</strong> Intervales, situado no interior do Vale do Ribeira (município <strong>de</strong> Sete Barras), tambémapresenta uma listagem <strong>de</strong>stoante do estudo <strong>de</strong> Coffani-Nunes &Weissenberg (2010). Apesar <strong>de</strong>Myrtaceae <strong>de</strong>stacar-se com riqueza bem superior as das <strong>de</strong>mais famílias, Fabaceae e Melastomataceaetem riquezas próximas, <strong>de</strong>stacando-se Rubiaceae como segunda em número <strong>de</strong> espécies (Tabela 1 eFigura 4). O estudo <strong>de</strong> Zipparro et al. (2005) é um dos poucos levantamentos florísticos na região e incluino espectro <strong>de</strong> coleta todas as formas <strong>de</strong> vida e estratos, portanto, com amostragens do sub-bosque. Nessecaso, Rubiaceae aparece com uma riqueza maior que Melastomataceae, diferindo do Morro São JoãoBatista e <strong>de</strong> Urbanetz et al. (2010) (Tabela 1 Figura 3), isso se dá possivelmente por ter sido realizada emlocalida<strong>de</strong> com menor pressão antrópica e em áreas com maior cobertura vegetal, pois se observou noMorro São João Batista que as melastomatáceas se encontravam nas áreas mais abertas ou próximas asbordas.Ivanaukas et al. (2001), em levantamento florístico geral em área Mata Atlântica <strong>de</strong> Encosta noParque Estadual da Campina do Encantado, Município <strong>de</strong> Pariquera-Açu, local mais próximo a Cananéia,a família Rubiaceae apesar <strong>de</strong> ser a terceira em riqueza e precedida por Myrtaceae e Fabaceae, é seguidapor Melastomataceae com apenas com uma espécie a menos (Tabela 1). O Estudo <strong>de</strong> Ivanuskas et al.(2001) diferente do presente estudo e <strong>de</strong> Urbanetz et al. (2010), foi realizado em área <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>Conservação <strong>de</strong> Proteção Integral, portanto, presumisse que a pressão antrópica seja muito menor, mesmoassim a riqueza é similar entre Rubiaceae e Melastomataceae. Nesse caso, a riqueza <strong>de</strong> Rubiaceae eMelastomataceae po<strong>de</strong>m ser explicadas por outros fatores como fisionomia ou mesmo peculiarida<strong>de</strong>s daárea <strong>de</strong> estudo.Comparando a riqueza das famílias nas sínteses para Floresta Ombófila Densa <strong>de</strong> Encosta(Tabarelli & Mantovani 1999) e para o Vale do Ribeira (Coffani-Nunes et al. 2010), além dos estudos em22

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!