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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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São poucos os estudos relacionados ao sub-bosque para o Domínio da Mata Atlântica, sobretudopara a Floresta Ombrófila Densa, classe <strong>de</strong> formação com menor número trabalhos publicados para subbosque(Gomes et al. 2009). Ao analisar os estudos da flora no domínio da Mata Atlântica nota-se que emsua maioria o espectro <strong>de</strong> coleta está concentrado nos estratos relacionados ao dossel, o mesmo é validopara o Vale do Ribeira (Coffani-Nunes & Weissenberg 2010).Assim o presente estudo teve como objetivo realizar o levantamento florístico do sub-bosque doMorro São João Batista, Cananéia, SP, e elaborar uma chave <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação para espécies.Material e MétodosO estudo foi <strong>de</strong>senvolvido no Morro São João Batista, 204940.000000N e 722947.000000W(UTM), localizado na Ilha <strong>de</strong> Cananéia (Figura 1), município <strong>de</strong> Cananéia (Cananet 2008).O Morro São João Batista caracterizada por ser a maior elevação da ilha com 137 metros <strong>de</strong> altura,origem da formação da Ilha <strong>de</strong> Cananéia e única área oriunda <strong>de</strong> rochas cristalinas (Riccomini 1995), logoúnica localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Floresta Ombófila Densa.O espectro <strong>de</strong> coleta limitou-se aos espécimes férteis <strong>de</strong> fanerófitos e arborescentes presentes nosub-bosque. As coletas foram realizadas mensalmente, pelo período <strong>de</strong> 24 meses, entre março <strong>de</strong> 2009 afevereiro <strong>de</strong> 2011, por meio <strong>de</strong> caminhadas em trilhas e picadas já existentes na área e percorrendoquando possível o interior da mata a partir das trilhas. Foram instalados três transectos <strong>de</strong> 5 x 30m,adotados para realizar os diagramas <strong>de</strong> perfil com o intuito <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir os estratos pertencentes ao subbosque.Coletaram-se ramos férteis, com a utilização <strong>de</strong> tesoura <strong>de</strong> poda e tesoura <strong>de</strong> alta poda (podão).Os materiais coletados foram herborizados e acondicionados segundo as técnicas usuais apresentadas porFidalgo & Bononi (1989), e incorporados ao Herbário “Hermógenes Leitão Filho” (SPVR) do Curso <strong>de</strong>Agronomia do Campus Experimental <strong>de</strong> Registro – <strong>Unesp</strong> e ao Herbário da “Irina FelanovaGentchjnicov” (BOTU) do <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Biociências da <strong>Unesp</strong> <strong>de</strong> Botucatu – <strong>Unesp</strong>.O material foi i<strong>de</strong>ntificado ao nível <strong>de</strong> família, gênero e espécie com auxílio <strong>de</strong> chaves analíticas,literatura específica por família, consulta à coleção do herbário do <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Botânica do Estado <strong>de</strong> SãoPaulo (SP), e consultas por meio da re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> computadores às coleções informatizadas dosherbários do Museu Botânico <strong>de</strong> Curitiba (MBM) e do Jardim Botânico do Rio <strong>de</strong> Janeiro (RB), NewYork Botanical Gar<strong>de</strong>n, USA (NYBG), Missouri Botanical Gar<strong>de</strong>n, USA (MO) e Kew Gar<strong>de</strong>n, Ingl. (K).Seguiu-se a classificação utilizada por Souza e Lorenzi (2008) para as angiospermas. Adotou-se o termosamambaias, pois segundo especialistas as <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> sistema classificação apresentam um serie <strong>de</strong>incertezas.19

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