Arte Moderna Italiana, Fascismo e o Colecionismo Privado ... - CBHA
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XXXII Colóquio <strong>CBHA</strong> 2012 - Direções e Sentidos da História da <strong>Arte</strong>política italiana. Além disso, as obras do artista queilustram a monografia, não só corroboram para demonstraros valores plásticos que Georges (e Margherita Sarfatti)vê na sua pintura, como também se vinculam diretamenteao sistema de arte italiano promovido pelo regime fascistanaquele momento. Destaco aqui a presença da “Naturezamortacom pão e uvas” das coleções Matarazzo,apresentada na I Quadrienal de Roma em 1931, e que podeser vista como um par de outra natureza-morta publicadana monografia de Tosi, naquele momento pertencenteà coleção da Galleria Milano, de Vittorio Barbaroux. Asobras de Tosi pertencentes à coleção de Sarfatti tambémaparecem como ilustração, e são bastante reveladoras deescolhas que são feitas para as coleções Matarazzo. Apaisagem e a natureza-morta da coleção de Sarfatti, assimcomo nossa “Ponte de Zoagli” e nossa “Natureza-mortacom pão e uvas”, parecem sintetizar os aspectos maisvalorizados pela crítica e seu entorno naquele momentona obra de Tosi: construção, síntese e universalidade (aquilida como latinidade) tão apreciados por ela e por Georges.Além disso, as aquisições Matarazzo procuram dar contada evolução da pintura do artista e documentar seudeslocamento pelo território italiano, apresentando obrasrealizadas também no Val Seriana. Deste último, nossa“Paisagem de Val Seriana” também aparece como pranchade ilustração da monografia de Waldemar Georges, e maistarde passaria às mãos de Matarazzo via coleção CarloCardazzo – assim como, de resto, nossa “Natureza-mortacom pão e uvas”.1554