Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
68principalmente no caso de ausência de molares permanentes para se ter umareferência da relação antero-posterior entre a maxila e a mandíbula.Com relação ao trespasse vertical, foi considerado normal em56,1% das crianças observadas. 30,8% apresentaram sobremordida e 13,1%apresentaram mordida aberta anterior. Esta má oclusão foi encontrada commaior freqüência em crianças com 7 anos (6,2%), e em menor freqüência emcrianças de 9 anos (2%), fato este que pode ser explicado pela remoção dealgum hábito parafuncio<strong>na</strong>l diretamente relacio<strong>na</strong>do a etiologia desta máoclusão. O trespasse vertical acentuado não apresentou diferençasestatisticamente significantes em relação a idade. Já o trespasse verticalnormal foi encontrado em maior numero <strong>na</strong>s crianças de 8 anos.A mordida aberta anterior esteve presente em 13,1% da amostrapesquisada. Índice muito semelhante aos encontrados de: Freitas (2002) (9%),Biscaro, Pereira, Mag<strong>na</strong>ni (1994); (9,7%), Silva Filho, Freitas, Cavassan (1989),18,5% Queluz, Gimenez (2000) (18,5%), Araújo; Silva (1986), 18,5%, Pires;Rocha; Cangussu (2001), 18%, e Takeutti (2001), 19,6%. Resultado, porém,muito abaixo ao encontrado por Paulin et al. (2003) (28,4%) e Clemens eSanchez (1979) (38,1%), e por Alves (1999), que encontrou 38,1%, contudo,ele considerou também crianças portadoras de hábitos como sucção de dedoou chupeta. Em relação a isso, Almeida; Nogueira Filho; Jardim (2002),pesquisou a relação entre prevalência de más oclusões e hábitos bucaisdeletérios e concluiu que não foi possível determi<strong>na</strong>r estatisticamente a relaçãocausa/efeito entre maus hábitos e má oclusão.Esta má oclusão foi estudada também <strong>na</strong> dentadura decídua porClemens e Sanchez (1982), encontraram a prevalência de 38,1%, 38,8%, porFerreira (2001), <strong>na</strong> cidade de Bento Gonçalves, onde foi relatada a prevalênciade 72% das crianças com mordia aberta anterior e por Sadakyo (2004), queencontrou 40% dessa má oclusão.A sobremordida, segundo Queluz e Gimenez (2000), pode estarpresente em quaisquer das más oclusões de Angle, sendo definida como um