Texto na Ãntegra 0,3MB - Unimar
Texto na Ãntegra 0,3MB - Unimar Texto na Ãntegra 0,3MB - Unimar
62Entre as crianças de 7 anos, constatou-se 23,6% de Casse I ourelação normal de caninos, 6,7% de Classe II ou relação distal de caninos,1,4% de Classe III ou relação mesial de caninos e em 1,2% das crianças foiobservada a ausência de caninos decíduos. As crianças de 8 anosapresentaram 27,4% de Classe I, 8,7% de Classe II, 2,4% de Classe III e 0,8%delas apresentaram ausência de caninos decíduos. Entre as crianças de 9anos, foi observado a presença de relação canina normal ou Classe I em18,8%, Classe II em 5,3%, Classe III em 2,4% e 1,3% das crianças apresentouausência de caninos decíduos.Tabela 18 – Relação de caninos decíduos por idadeIdade Classe I Classe II Classe III Ausente7 anos 23,6% 6,7% 1,4% 1,2%8 anos 27,4% 8,7% 2,4% 0,8%9 anos 18,8% 5,3% 2,4% 1,3%Total 69,8% 20,7% 6,2% 3,3%Figura 18- Relação de caninos decíduos por idadeRelação de caninos por idade3027,42523,6%201510518,88,76,75,31,41,2 1,91,3 2,31,4Classe IClasse IIClasse IIIausente07 anos 8 anos 9 anos
636. DISCUSSÃODiante de uma Odontologia que se mostra cada vez maispreventiva, é de fundamental importância que os cirurgiões dentistas tenhaminformações detalhadas a respeito dos principais males que acometem seuspacientes. Não diferente disso, a Ortodontia contemporânea tambémacompanha esta tendência mundial e tem buscado prevenir, ao invés deinterceptar e intervir.Para que isso possa se tornar uma realidade, além de aprimorartécnicas e capacitar os profissionais, a informação também se fazextremamente necessária. Essas informações podem ser adquiridasprincipalmente por meio de levantamentos epidemiológicos de prevalência demás oclusões e de normalidade nas dentaduras humanas. Embora essesestudos sejam ainda raros na população brasileira, as pesquisas já têmdemonstrado que os mesmos são de grande valia, pois, de posse dessasinformações é possível a criação de programas de prevenção de más oclusõespor parte dos governos, federal, estadual ou municipal, afim de que as mesmasatinjam a menor severidade possível, ou que sejam, até evitadas se possível,dentro daquela população estudada.Para a realização da discussão dos resultados desse trabalho,foram utilizados, principalmente, os trabalhos de Silva Filho; Freitas; Cavassan;(1989); Biscaro et al. (1994); Pires; Rocha; Cangussu (2001), e por se trataremde pesquisas que usaram uma metodologia muito semelhante a nossa.Entretanto, muitos outros também serão citados com o objetivo de enriquecer ecomparar os resultados.A prevalência de más oclusões observada na amostra foi alta,chegando ao valor de 96,8%, número que se assemelha muito aos achados deReis; Capelozza Filho; Mandetta (2002), que encontraram 93% de portadoresde más oclusões, em uma pesquisa com jovens israelenses observou o valorde 95,9%, Biscaro, Pereira, Magnani (1994) que observaram o valor de 97,7%,Silva Filho; Freitas; Cavassan (1990) que encontraram 88,1%, cujo estudo em
- Page 13 and 14: 1. INTRODUÇÃOAs anormalidades de
- Page 15 and 16: 13arcos dentários apresentavam uma
- Page 17 and 18: 152. REVISÃO DE LITERATURAPara a s
- Page 19 and 20: 17Araújo e Silva (1986) realizaram
- Page 21 and 22: 19Mongullhott et al. (1991) realiza
- Page 23 and 24: 21características anátomo-funcion
- Page 25 and 26: 23dados por um anotador numa ficha.
- Page 27 and 28: 25verificar: o percentual de crian
- Page 29 and 30: 27prevalência de más oclusões fo
- Page 31 and 32: 29exclusão a presença de qualquer
- Page 33 and 34: 31Constatou-se que 556 crianças (5
- Page 35 and 36: 33entrevista com as atendentes de c
- Page 37 and 38: 35maxilar (20,7%). Essa predominân
- Page 39 and 40: 374. MATERIAL E MÉTODO4.1 MATERIAL
- Page 41 and 42: 394.2.1 Más OclusõesTrespasse Hor
- Page 43 and 44: 41A presença de apinhamento anteri
- Page 45 and 46: 43- Classe II - a cúspide mésiove
- Page 47 and 48: 455. RESULTADOSPara o presente estu
- Page 49 and 50: 47Os resultados do presente estudo
- Page 51 and 52: 49Em relação ao apinhamento dent
- Page 53 and 54: 51Em se tratando da mordida cruzada
- Page 55 and 56: 53O trespasse vertical mostrou-se n
- Page 57 and 58: 55O trespasse horizontal apresentou
- Page 59 and 60: 57De acordo com a classificação d
- Page 61 and 62: 59Houve presença de diastemas em 5
- Page 63: 61A Classe I foi mais freqüente ta
- Page 67 and 68: 65A classificação de Angle até h
- Page 69 and 70: 67Viana (2004) já havia encontrado
- Page 71 and 72: 69excessivo trespasse dos incisivos
- Page 73 and 74: 717 CONCLUSÃODiante dos resultados
- Page 75 and 76: 73FRAZÃO, P. Má oclusão severa
- Page 77 and 78: 75SILVA FILHO, O. G. Epidemiologia
- Page 79: 77Endereço:_______________________
636. DISCUSSÃODiante de uma Odontologia que se mostra cada vez maispreventiva, é de fundamental importância que os cirurgiões dentistas tenhaminformações detalhadas a respeito dos principais males que acometem seuspacientes. Não diferente disso, a Ortodontia contemporânea tambémacompanha esta tendência mundial e tem buscado prevenir, ao invés deinterceptar e intervir.Para que isso possa se tor<strong>na</strong>r uma realidade, além de aprimorartécnicas e capacitar os profissio<strong>na</strong>is, a informação também se fazextremamente necessária. Essas informações podem ser adquiridasprincipalmente por meio de levantamentos epidemiológicos de prevalência demás oclusões e de normalidade <strong>na</strong>s dentaduras huma<strong>na</strong>s. Embora essesestudos sejam ainda raros <strong>na</strong> população brasileira, as pesquisas já têmdemonstrado que os mesmos são de grande valia, pois, de posse dessasinformações é possível a criação de programas de prevenção de más oclusõespor parte dos governos, federal, estadual ou municipal, afim de que as mesmasatinjam a menor severidade possível, ou que sejam, até evitadas se possível,dentro daquela população estudada.Para a realização da discussão dos resultados desse trabalho,foram utilizados, principalmente, os trabalhos de Silva Filho; Freitas; Cavassan;(1989); Biscaro et al. (1994); Pires; Rocha; Cangussu (2001), e por se trataremde pesquisas que usaram uma metodologia muito semelhante a nossa.Entretanto, muitos outros também serão citados com o objetivo de enriquecer ecomparar os resultados.A prevalência de más oclusões observada <strong>na</strong> amostra foi alta,chegando ao valor de 96,8%, número que se assemelha muito aos achados deReis; Capelozza Filho; Mandetta (2002), que encontraram 93% de portadoresde más oclusões, em uma pesquisa com jovens israelenses observou o valorde 95,9%, Biscaro, Pereira, Mag<strong>na</strong>ni (1994) que observaram o valor de 97,7%,Silva Filho; Freitas; Cavassan (1990) que encontraram 88,1%, cujo estudo em