Texto na Ãntegra 0,3MB - Unimar
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28objetivo de planos para ações em saúde publica e atividades do tipo segurosaúdebucal. As crianças foram examinadas com o auxilio de afastadores debochechas conjugados, acomodadas em cadeiras comuns, expostas a luznatural, tendo sido trazidas aos pares, retornando depois deste, as respectivassalas de aula. Os resultados salientaram que a prevalência de má oclusão,nesta amostra, foi significante atingindo 75,55% do total de crianças, sendo que51,54% delas, são portadoras de má oclusão, Classe I. Não se constataramdiferenças estatisticamente significante entre a prevalência de má oclusão vistano gênero masculino e a observada no gênero feminino. Constataram que aausência de água de abastecimento público fluoretada, bem como ainexistência de Serviço Odontopediátrico tem concorrido para a elevação dafreqüência de más oclusões.Almeida et al. (2002) apresentaram um estudo que se propôs aprevalência de más oclusões e hábitos bucais deletérios (sucção digital, sucçãode chupeta e onicofagia), bem como estabelecer possíveis associações. Foramexaminadas 261 escolares na faixa etária de 6 a 12 anos matriculados em 12escolas municipais da cidade de Uiraúna – PB. Os dados foram obtidos atravésda técnica da observação direta intensiva por meio do exame clinico, sendoutilizada ficha previamente elaborada com o registro dos dados pessoais eclínicos. O exame ocorreu no pátio das escolas, sendo utilizadas cadeiras emesas para acomodação do escolar. Sob iluminação natural, utilizandoespátula de madeira e espelho bucal, foi averiguada a presença ou ausênciade má oclusão, não sendo avaliado o tipo. Em seguida, era verificadoclinicamente e indagado ao responsável e ao próprio escolar sobre a presençade hábitos bucais deletérios. Concluiu-se que a presença de má oclusão e dehábitos bucais deletérios foram altas, não sendo possível, porém, determinarestatisticamente a relação causa/efeito entre maus hábitos e má oclusão.Silva Filho et al. (2002) apresentaram uma pesquisa que objetivoudeterminar a relação dente-osso na dentadura normal. Foram avaliadas 539crianças com oclusão normal (294 do gênero masculino e 245 do gênerofeminino) do município de Bauru-SP no estágio de dentadura decíduacompleta, compreendendo a faixa etária de 3-6 anos, sendo os critérios de
29exclusão a presença de qualquer dente permanente parcial ou totalmenteirrompido e qualquer tipo de tratamento ortodôntico prévio. Os critériosutilizados para definir oclusão normal na dentadura decídua foram: 1.compatibilidade transversal entre os arcos dentários; 2. Relação sagital decaninos de classe I e III. Relação de incisivos com trespasse vertical ehorizontal positivos, aceitando-se como normal ate uma relação de topo-a-topo.O exame clinico foi realizado em cadeiras comuns existentes nas escolas, sobiluminação natural e utilizando apenas espátulas de madeira. Na amostraestudada prevaleceu o arco dentário diastemado, seguido pelo arco comausência de diastemas e, finalmente, pelo arco com apinhamento.Apresentaram apinhamento no estágio da dentadura decídua 6, 98 % dascrianças com oclusão normal. A prevalência de apinhamento foi de 0,18% parao arco dentário superior, 5.94% para o arco dentário inferior e 0,56% paraambos os arcos dentários.Freitas (2002) desenvolveu um estudo com o intuito de estudar aprevalência das principais más oclusões e irregularidades dento - alveolares,na população procurava tratamento ortodôntico na Faculdade de Odontologiade Bauru-USP. Foram examinados os modelos de estudo de 520 pacientes nofinal da dentadura mista e inicio da dentadura permanente. Um únicoexaminador calibrado avaliou os modelos, entre 10 e 15 anos de idade inscritospara tratamento ortodôntico corretivo. O registro interoclusal, baseado no qualse realizada o recorte da região posterior dos modelos era obtido em máximaintercuspidação habitual (MIH). Não se incluiu modelos com relação ânteroposterior duvidosa. Na amostra estudada, prevaleceu a classe II div. 1 (50%para ambos os gêneros), seguida de classe I ( 44% para o gênero masculino e40% para o gênero feminino), classe II div.2 ( 4% para o gênero masculino e8% para o gênero feminino)e, finalmente, classe III (2% para ambos osgêneros). Houve a presença de apinhamento primário em ambos os arcos,principalmente nos jovens do gênero masculino (73% contra 65% no gênerofeminino). Observou-se uma prevalência de 18 e 27%, respectivamente, dasmordidas cruzadas anterior e posterior, sendo que o gênero masculinorepresentou 41% e o feminino 59% das mordidas cruzadas posteriores, e paraas mordidas cruzadas anteriores, o masculino representou 56% e o feminino
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29exclusão a presença de qualquer dente permanente parcial ou totalmenteirrompido e qualquer tipo de tratamento ortodôntico prévio. Os critériosutilizados para definir oclusão normal <strong>na</strong> dentadura decídua foram: 1.compatibilidade transversal entre os arcos dentários; 2. Relação sagital decaninos de classe I e III. Relação de incisivos com trespasse vertical ehorizontal positivos, aceitando-se como normal ate uma relação de topo-a-topo.O exame clinico foi realizado em cadeiras comuns existentes <strong>na</strong>s escolas, sobilumi<strong>na</strong>ção <strong>na</strong>tural e utilizando ape<strong>na</strong>s espátulas de madeira. Na amostraestudada prevaleceu o arco dentário diastemado, seguido pelo arco comausência de diastemas e, fi<strong>na</strong>lmente, pelo arco com apinhamento.Apresentaram apinhamento no estágio da dentadura decídua 6, 98 % dascrianças com oclusão normal. A prevalência de apinhamento foi de 0,18% parao arco dentário superior, 5.94% para o arco dentário inferior e 0,56% paraambos os arcos dentários.Freitas (2002) desenvolveu um estudo com o intuito de estudar aprevalência das principais más oclusões e irregularidades dento - alveolares,<strong>na</strong> população procurava tratamento ortodôntico <strong>na</strong> Faculdade de Odontologiade Bauru-USP. Foram exami<strong>na</strong>dos os modelos de estudo de 520 pacientes nofi<strong>na</strong>l da dentadura mista e inicio da dentadura permanente. Um únicoexami<strong>na</strong>dor calibrado avaliou os modelos, entre 10 e 15 anos de idade inscritospara tratamento ortodôntico corretivo. O registro interoclusal, baseado no qualse realizada o recorte da região posterior dos modelos era obtido em máximaintercuspidação habitual (MIH). Não se incluiu modelos com relação ânteroposterior duvidosa. Na amostra estudada, prevaleceu a classe II div. 1 (50%para ambos os gêneros), seguida de classe I ( 44% para o gênero masculino e40% para o gênero feminino), classe II div.2 ( 4% para o gênero masculino e8% para o gênero feminino)e, fi<strong>na</strong>lmente, classe III (2% para ambos osgêneros). Houve a presença de apinhamento primário em ambos os arcos,principalmente nos jovens do gênero masculino (73% contra 65% no gênerofeminino). Observou-se uma prevalência de 18 e 27%, respectivamente, dasmordidas cruzadas anterior e posterior, sendo que o gênero masculinorepresentou 41% e o feminino 59% das mordidas cruzadas posteriores, e paraas mordidas cruzadas anteriores, o masculino representou 56% e o feminino