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Texto na Íntegra 0,3MB - Unimar

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19Mongullhott et al. (1991) realizaram uma pesquisa que objetivouestudar a prevalência de oclusão tipo I, II e III de Angle, em crianças de 5 a 11anos, portadoras de hábito de sucção. Para selecio<strong>na</strong>r a amostra, foramenviados questionários aos pais de 944 crianças, onde se coletavam os dadossobre a existência ou não do hábito, o seu tipo e as idades de inicio e términodo mesmo. Conseguiu-se assim, uma amostra de 334 crianças, tendo em vistaque, das 994 crianças, 110 nunca havia tido o hábito, 454 succio<strong>na</strong>ram ate os 3anos e 6 meses, 31 não puderam ser exami<strong>na</strong>das e 15 já tinham 12 anos <strong>na</strong>época do exame. Os exames foram realizados sob luz <strong>na</strong>tural com o auxilio deuma espátula de madeira. A amostra ficou então composta de 344 crianças,sendo 141 do gênero masculino e 193 do gênero feminino, as quaisapresentavam hábito de sucção no momento do exame. Pode-se constatar que73 (21,6%) das crianças não puderam ser a<strong>na</strong>lisadas visto que ainda nãopossuíam os primeiros molares em chave de oclusão. Das 261 crianças emcondições de serem classificadas, 170 (50,9%) apresentavam classe I, 60(17,96%) classe II e 31 (9,28%) classe III. Não houve, portanto, <strong>na</strong> maioriadestas crianças, uma diferença de oclusão pelo falto de serem portadoras dohábito no que diz respeito à relação ântero-posterior dos maxilares (classe I, IIe III). No entanto, outros autores como Silva Filho concorda que aquelascrianças com relacio<strong>na</strong>mento dos maxilares em classe II, e que possuemhabito de sucção, principalmente digital, poderão ter esta má oclusãoagravada. Entretanto, isto não significa que o habito induza a mesialização dosdentes posteriores, causando uma relação molar de classe II.Biscaro et al. (1994) apresentaram um trabalho que tinha comoobjetivo avaliar as principais más oclusões <strong>na</strong> cidade de Piracicaba-SP. Aamostra consistiu de 891 crianças de 7 a 12 anos de idade, de ambos osgêneros matriculados em 8 escolas públicas. O exame visual foi realizado nopátio das escolas, utilizando luz <strong>na</strong>tural e espelho bucal para afastamento dasbochechas. Não foram utilizados instrumentos de medição. A<strong>na</strong>lisaram asseguintes características: relação incisiva, relação dos caninos, relação molar,mordida cruzada, chave de oclusão de Angle e presença de diastema medial.Após a coleta dos dados concluíram que a porcentagem de desvios de oclusãofoi de 97,7%; sendo que 68,8% das crianças exami<strong>na</strong>das apresentaram Classe

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